Espíritas! Amai-vos. Espíritas! Instrui-vos. Espírito da verdade Allan Kardec.
EDITORIAL
Este periódico visa acima de tudo divulgar essa Doutrina de valor inestimável, diretamente da sua fonte, pois que vem responder as grandes questões propostas pelos mais eminentes pensadores de todos os tempos, de vez que nunca na História da Humanidade se recebeu algo tão sublime da vida imortal, esquematizado num bloco granítico único: religião, filosofia e Ciência, esclarecendo os ensinamentos de Jesus, conforme Ele mesmo prometera “E eu rogarei ao Pai, e Ele vos dará outro consolador para que fique eternamente convosco..... Mas o Consolador, a quem o meu Pai enviará em meu nome, vos ensinará todas as coisas e, vos fará lembrar de tudo o que vos tenho dito” (João, XIV: 15 a 17: 26).
É proposta que conterá os grandes temas da Doutrina Espírita, que mais de perto responda as indagações do coração humano, tais como: beneficência, caridade, evangelho no lar, evangelização infantil, divórcio, vícios, desobsessão, desencarnação, encarnação, educação, Esperanto, filhos, lei da causa e efeito, médiuns, mediunidade, mensagens particulares de entes queridos, morte, penas eternas, obsessão, oração, pais, passe, princípios da Doutrina, perdão, provação, expiação, reparação, suicídio, trabalho assistencial, vícios, curiosidades, e muitos outros.
As matérias além dos colaboradores, em grande parte serão compiladas dos autores mais destacados do cenário nacional e internacional. Neste mensário serão abordados os temas fundamentais da Terceira Revelação, pois que o homem que desperta para a grande realidade sempre há de procurar uma resposta. Sempre haverá um por quê? Por exemplo: Será que um Pai tão bom somente por erros de uma vida transitória, condenará os seus filhos pela eternidade? As religiões dizem que Deus é justo? Mas como se processa a justiça dessa maneira? Que até o homem mais perverso protege seus filhos, até mesmo os animais irracionais, por que Deus, segundo o Evangelista João: “Deus é amor” há de condenar a seus filhos, sem remissão por erros de alguns minutos? O que é pior é que para sempre. Seria contrário a todos os princípios que tem vigência na evolução da Humanidade, que, por exemplo, uma mãe estivesse no paraíso e visse seu filho no inferno e ficasse indiferente? Seria uma negação de todo sentimento, do amor mais verdadeiro que se conhece no mundo - de mãe para filho.. Seria esse o Deus dos cristãos?
Por que aquele ente querido que se transferiu para a vida espiritual através da morte, não pode comunicar-se com aquele que ficou no campo físico? Jesus, o exemplo maior, manteve diálogo com os seus discípulos, depois de sua morte na cruz, e não ressuscitado como querem alguns, mas em corpo espiritual conforme atesta o Evangelho de João, como também entreteve conversa com Elias e Moisés no Monte Tabor. Por que querem alguns negar essa possibilidade? Dizem alguns que só o demônio se comunica, se porventura faz o mal, é o demônio, se faz o bem também é o demônio, só que desta feita está enganando.. Se tudo fora criado por Deus, o dito demônio também o foi, ou seja, seria uma criação de Deus, como, agora a obra poderá competir com o Criador e levar vantagens ainda? Agora se pergunta, por que Deus, de onde todo Poder emana não poderia também apresentar aos entes queridos que ficaram ainda no campo transitório aqueles que estão já domiciliados na vida espiritual e dizer que a vida continua? Esta é a grande mensagem prometida por Jesus, como o Consolador. O principio mais consolador do Cristianismo é exatamente a continuação da vida em outras dimensões da existência, por que como Jesus não podem aqueles que partiram em demanda a vida espiritual voltar, como Jesus voltou? Que realidade mais consoladora! Que aquela criatura que se amou e se ama retorna da outra margem da vida a dizer que aquele amor continua inalterável.
Segundo ensinam alguns todo o homem que nasce é pecador? . Será que o supremo Pai poderia criar filhos com defeitos de fabricação? Porém é racional que os criasse simples, suscetível de se aperfeiçoar pelo esforço próprio, sendo cada um o artífice de sua felicidade. Só falta um pouco de racionalidade! Por que uns nascem na miséria e outros na opulência? Por que um homem bom sofre ao lado de um mau que prospera? Por que nascem pessoas deformadas ao lado de pessoas sadias, mas afinal o que fizeram para merecer esse tratamento tão desigual ao nascer? Agora em se admitindo que essas criaturas viveram outras existências e nelas perpetraram o mal, é natural que recolham da sementeira que semearam. Não como castigo, mas como o remédio amargo que cura, e corrige os seus roteiros, esse sim é o Deus de amor, que corrige, mas ama muito mais. Que não criaria ninguém para o sofrimento eterno.
Qual será o destino de crianças que morrem ao nascer, sem ter feito nem o bem e nem o mal? Poderão ter felicidade na vida espiritual, sem ter feito por onde? São mil interrogações que diariamente são colocadas para apreciação dos estudiosos e merecem respostas lógicas, pertinentes e racionais. Essa resposta que o homem do século XXI deseja, e com certeza a encontrará na Doutrina Espírita que não comporta alegorias, uma vez que a lógica e a racionalidade são da sua própria essência.
PRINCIPÍOS DA DOUTRINA ESPÍRITA
1. A EXISTÊNCIA DE DEUS.
Sabe-se que todo efeito tem uma causa. Imerso como está, no grande oceano cósmico, pode-se divisar, através da ciência, a perfeição do universo e suas leis.
Esta perfeição - efeito - só pode ter sido originada de uma causa perfeita, algo que transcende toda e qualquer especulação humana. Esta força que extrapola o acaso, porque é causal, que se chama Deus.
2. A EVOLUÇÃO .
O progresso incessante impulsiona o universo a cada instante. Nada regride, tudo se aprimora, dos minerais aos espíritos angélicos. Pelas experiências contínuas, ainda que exista uma aparente passividade, acréscimos são feitos, uma vez que tudo pode ser aperfeiçoado.
3. A REENCARNAÇÃO.
Dentro das experiências necessárias à evolução do espírito se encontra a reencarnação, que é a sua ligação, por intermédio da concepção, a um corpo material, através do qual irá conquistar experiências dentro da linha biológica da existência. Naturalmente que uma vida pouca valia teria para o espírito, uma vez que faltariam oportunidades para a transformação dos erros da jornada em experiências significativas. Dai as vidas sucessivas como meio de se adquirir equilíbrio e progresso.
4. A SOBREVIVÊNCIA DO ESPÍRITO.
Só é transitório o corpo físico, e que é uma indumentária para que o espírito mergulhe na arena terrestre. Nada se destrói, tudo passa por modificações, e a sepultura é a grande câmara de transformação, retendo a matéria e libertando o espírito imortal, e que continuará em plena atividade, conservando suas características de personalidade, seus defeitos e suas qualidades, passando a habitar as esferas espirituais, onde segue seu aprendizado evolutivo.
5. A COMUNICABILIDADE ENTRE AS DUAS ESFERAS.
Sobrevivendo à desagregação celular pela desencarnação, prossegue o espírito dotado de sua individualidade. Conservando afetos e desafetos pelos que ainda permanecem no vaso físico.
Através da mediunidade que estas esferas se completam, uma sendo seqüência da outra, numa verdadeira interação entre os dois mundos.
DOUTRINA ESPÍRITA
Toda crença é respeitável.
No entanto, se buscaste a Doutrina Espírita, não lhe negues fidelidade.
Toda religião é sublime.
No entanto, só a Doutrina Espírita consegue explicar-te os fenômenos mediúnicos em que toda religião se baseia.
Toda religião é santa nas intenções.
No entanto, só a Doutrina Espírita pode guiar -te na solução dos problemas do destino e da dor.
Toda religião auxilia.
No entanto, só a Doutrina Espírita é capaz de exonerar-te do pavor ilusório do inferno, que apenas subsiste na consciência culpada.
Toda religião é conforto na morte.
No entanto, só a Doutrina Espírita é suscetível de descerrar a continuidade da vida, além do sepulcro.
Toda religião apregoa o bem como preço do paraíso aos seus profitentes.
No entanto, só a Doutrina Espírita estabelece a caridade incondicional como simples dever.
Toda religião exorciza os Espíritos infelizes.
No entanto, só a Doutrina Espírita se dispõe a abraçá-los, como doentes, neles reconhecendo as próprias criaturas humanas desencarnadas, em outras faixas de evolução.
Toda religião educa sempre.
No entanto, só a Doutrina Espírita é aquela em que se permite o livre exame, com o sentimento livre de compressões dogmáticas, para que a fé contemple a razão, face a face.
Toda religião fala de penas e recompensas.
No entanto, só a Doutrina Espírita elucida que todos colheremos conforme a plantação que tenhamos lançado à vida, sem qualquer privilégio na Justiça Divina.
Toda religião erguida em princípios nobres, mesmo as que vigem nos outros continentes, embora nos pareçam estranhas, guardam a essência cristã.
No entanto, só a Doutrina Espírita nos oferece a chave precisa para a verdadeira interpretação do Evangelho.
Porque a Doutrina Espírita é em si a liberalidade e o entendimento, há quem julgue seja ela obrigada a misturar-se com todas as aventuras marginais e com todos os exotismos, sob pena de fugir aos impositivos da fraternidade que veicula.
Dignifica, assim, a Doutrina que te consola e liberta, vigiando-lhe a pureza e a simplicidade, para que não colabores, sem perceber, nos vícios da ignorância e nos crimes do pensamento.
"Espírita" deve ser o teu caráter, ainda mesmo te sintas em reajuste, depois da queda.
"Espírita" deve ser a tua conduta, ainda mesmo que estejas em duras experiências.
"Espírita” deve ser o nome de teu nome, ainda mesmo respires em aflitivos combates contigo mesmo.
"Espírita" deve ser o claro objetivo de tua instituição, ainda mesmo que, por isso, te faltem as passageiras subvenções e honrarias terrestres.
Doutrina Espírita quer dizer Doutrina do Cristo.
E a Doutrina do Cristo é a doutrina do aperfeiçoamento moral em todos os mundos.
Guarda-a, pois, na existência, como sendo a tua responsabilidade mais alta, porque dia virá em que será naturalmente convidada a prestar-lhes contas.
Mensagem extraída do livro "Religião dos Espíritos" Emmanuel - Francisco C. Xavier
DIVÓRCIO - SUICÍDIO – ABORTO
1. Compreendendo-se que muitos casamentos resultam em uniões infelizes e, às vezes, até profundamente antipáticas, induzindo os cônjuges ao divórcio, como interpretar a fase de atração recíproca, repleta de alegria e esperança, que caracterizou o namoro e o noivado?
Qualquer pessoa que aspire a um titulo elevado passa pela fase de encantamento. Esfalfa-se o professor pela ascensão à cátedra. Conseguido o certificado de competência, é imperioso entregar-se ao estudo incessante para atender às exigências do magistério.
Esforça-se o acadêmico pela conquista do diploma que lhe autorize o exercício da profissão liberal. Laureado pela distinção, sente-se compelido a trabalho infatigável, de modo a sustentar-se na respeitabilidade em que anela viver.
Assim também o matrimônio.
2. Como interpretar as contrariedades e desgostos domésticos?
O homem e a mulher aguardam o casamento, embalados ria melodia do sonho, entretanto, atingida a convivência no lar, surgem as obrigações, decorrentes do pretérito, através do programa de serviço traçado para cada um de nós pela reencarnação, que nos compele a retomar, na intimidade, todos os nossos erros e desacertos.
Fácil, dessa forma, reconhecer que todas as dificuldades domésticas são empeços, trazidos por nós próprios, das existências passadas.
3. De modo geral, quem é, nas leis do destino, o marido faltoso?
Marido faltoso é aquele mesmo homem que, um dia, inclinamos à crueldade e à mentira.
4. E a esposa desequilibrada?
Esposa desequilibrada é aquela mulher que, certa feita, relegamos à necessidade e à viciação.
5. Quem são os filhos-problema?
Filhos-problema são aqueles mesmos espíritos que prejudicamos, desfigurando-lhes o caráter e envenenando-lhes os sentimentos.
6. Qual a função do lar e da família?
No cadinho familiar, purificam-se impulsos e renovam-se decisões. Nele encontramos os estímulos ao trabalho e as tentações que nos comprovam as qualidades adquiridas, as alegrias que nos alentam e as dores que nos corrigem.
7. Como é encarado o divórcio nos planos superiores do espírito?
O divórcio conquanto às vezes necessário, não é caminho salvador quanto lutas se agravem. Ninguém colhe flores do plantio de pedras.
Só o tempo consegue dissipar as sombras que amontoamos com o tempo. Só o perdão incondicional apaga as ofensas, apenas o bem extingue o mal.
8. Existem casos francamente insolvíveis nos casamentos desventurados; não será o divórcio o mal menor para evitar maiores males?
Muitos dizem que o divórcio é válvula de escape para evitar o crime e não ousamos contestar. Casos surgem nos quais ele funciona, por medida lamentável, afastando males maiores, qual amputação que evita a morte, mas será sempre quitação adiada, à maneira de reforma do débito contraído.
9. Por mais ríspidas se façam às lutas, no casamento, é melhor permanecer dentro delas?
Pagar é libertar-se, aprender é assimilar a lição.
10. Quais são as piores conseqüências das ligações carnais desditosas, além daquelas que se apresentam nos sofrimentos das frustrações ou lesões emotivas?
É forçoso observar que da afeição sexual descontrolada surgem muitas calamidades para a vida do espírito, dentre as quais destacaremos, a parida fascinação ou do ódio, nos problemas da obsessão, o suicídio e o aborto, como sendo as mais lastimáveis.
I
1. Como é interpretado o aborto nos planos superiores da Vida Espiritual?
O aborto provocado, mesmo diante dos regulamentos humanos que o permitem, é um crime perante as leis de Deus.
2. Quais os resultados imediatos do aborto para as mães e pais que o praticam?
Praticando o aborto, mães e pais cruéis ou irresponsáveis afastam de si mesmos os recursos de reabilitação e felicidade que lhes iluminariam, mais tarde, os caminhos, seja impedindo a reencarnação de espíritos amigos que lhes garantiriam a segurança e o reconforto ou impedindo o renascimento de antigos desafetos, com os quais poderiam adquirir a própria tranqüilidade pela solução de velhas contas.
3. O aborto oferece conseqüências dolorosas especiais para as mães?
O aborto oferece funestas intercorrências para as mulheres que a ele se submetem, impelindo-as à desencarnação prematura, seja pelo câncer ou por outras moléstias de formação obscura, quando não se anulam em aflitivos processos de obsessão.
4. E para os pais?
Os pais que cooperam nos delitos do aborto, tanto quanto os ginecologistas que o favorecem, vem a sofrer os resultados da crueldade que praticam, atraindo sobre as próprias cabeças os sofrimentos e os desesperos das próprias vítimas, relegadas por eles aos percalços e sombras da vida espiritual de esferas inferiores.
1. As criaturas que se suicidam, em razão das desilusões encontradas nas ligações afetivas agravam os sofrimentos de outrem, além dos sofrimentos que elas próprias encontram?
Muitos espíritos fracos, que por razões de infelicidade na afeição sexual atiram-se ao suicídio, encontram padecimentos gigantescos, como que salta no escuro sobre precipícios de brasas, criando derivações de angústia para os causadores de semelhantes tragédias.
2. Os casos de suicídio nas uniões carnais infelizes agravam provas em casamentos futuros?
Quantos violam a passagem da morte, crendo erroneamente alcançar o repouso, nada mais encontram senão suplício e desespero, a gerarem, no âmago de si mesmos, os pavorosos conflitos, que apenas as reencarnações regenerativas conseguem remediar,
Saibamos tolerar com paciência as provações que o mundo nos ofereça, criando o bem sobre todos os males que nos cheguem das existências que já vivemos, na convicção de que fugir ao dever, - por mais doloroso seja o dever que nos caiba, - será sempre abraçar o pior. Em quaisquer atribulações ou dificuldades, a nossa obrigação individual é fazer o melhor ao nosso alcance para que o bem triunfe.
3. Que fazer para extinguir os males evidentes das ligações afetivas, inconsideradas e desditosas?
Em todos os departamentos da luta humana, os compromissos do passado reaparecem.
Indispensável revestir-se a alma humana de forças para vencer, em si mesma, os pontos vulneráveis que, em outro tempo, a fizeram cair,
4. Qual a direção pessoal que devemos adotar para vencer os dissabores do lar infeliz?
Evitemos o divórcio, tanto quanto possível e combatamos o aborto e o suicídio com todos os recursos de raciocínio e esclarecimento de que possamos dispor.
O divórcio adia o resgate.
O aborto complica o destino.
O suicídio agrava todos os sofrimentos,
Mensagem extraída do l ivro "Leis de Amor" Emmanuel - Francisco C. Xavier
O TRABALHO DA SOPA
Para uns, um prato de sopa não resolverá a fome do mundo; alimentar os famintos é uma obrigação do poder público; não se deve simplesmente matar a fome dos carentes e sim lhes dar condições de trabalho.
Para outros, esses necessitados estão na condição que merecem; são provações que eles procuraram com suas próprias mãos.
Para nós, entretanto, os estropiados que procuram esta sopa são irmãos nossos, matriculados na escola da vida, carregando, como nós, defeitos e virtudes em busca da evolução.
Enquanto não podemos realizar o IDEAL, realizamos o possível dentro das nossas forças; entendendo o nosso trabalho como sendo um oásis no caminho áspero que os nossos irmãos estão trilhando. Por certo, não acabaremos com a fome do mundo, mas temos certeza que contribuímos para amenizá-la.
Violência, repreensão e desprezo, pelos menos afortunados, são métodos que não tem contribuído para diminuir a criminalidade no mundo. Vamos usar a técnica do amor, prescrita pelo Mestre Jesus.
Antônio Carlos do Valle-(Quando encarnado foi um incansável trabalhador da Seara de Jesus)
A LITERATURA ESPÍRITA INFANTIL
“Oh! Bendito o que semeia livros... livros à mão cheia...”.
“E manda o povo pensar!” (Castro Alves. O Livro e a América).
Felizes as palavras daquele que foi um dos maiores poetas brasileiros, imortalizado por seus versos que denunciam a escravidão como uma das piores práticas humanas. Talvez mais felizes em nosso tempo que no dele. Nosso tempo de velocidade e imagens prontas...
Não podemos ignorar os benefícios que os meios de comunicação de massa trouxeram para nossa sociedade, principalmente a televisão e, mais recentemente, a Internet. Todavia, não podemos nos furtar também a uma reflexão de que nem tudo é gloria quando instrumentos que deveriam ser usados como facilitadores do processo de interação social passam a ter sua função desvirtuada.
Cada vez mais os programas ditos infantis são cenário de uma precoce sensualização, através de músicas, produtos de comportamentos que são difundidos, contra os quais a criança não pode ainda se defender. Podemos ainda indicar que estes programas, com estruturas definidas, não deixam muito espaço para a possibilidade de intervenção, ou seja, neles as crianças recebem um conteúdo cm o qual não podem interagir, e não lhes estimula a criatividade. Há também ouros problemas como, por exemplo, os desenhos violentos.
Se falarmos da Internet, a situação mostra-se mais grave: o fácil acesso a sites com conteúdo impróprio para crianças. Problema que com certeza todos nós já conhecemos e com o qual talvez já tenhamos nos deparado.
Não se trata de uma condenação do uso dos meios de comunicação de massa ou da Internet, mas sim de um alerta para que pais, educadores e todos os que estejam de algum forma envolvidos com a educação de crianças e jovens, estejam atentos ao conteúdo da mensagem, ao tratamento que ela recebeu para ser transmitida, aos valores e ideologias ela dissemina, mesmo que de forma dissimulada, pois, todo comportamento de comunicação tem um objetivo, uma meta, visa produzir uma reação no receptor, ou seja, alguém quando está informado também está se divertindo também se informando. Dessa forma, não existe uma mensagem que só entretenha, só informe ou só persuada. Estes aspectos se fundem, camuflados, de acordo com os interesses e os objetivos de quem produziu a mensagem.
Outro importante instrumento de comunicação é a literatura, campo no qual a Doutrina Espírita apresenta-se riquíssima, com obras de qualidade, versando sobre os mais diversos campos do conhecimento humano. E um de seus segmentos é a literatura espírita infantil que, apesar de contar com alguns títulos e dos recentes esforços por parte de alguns editores em produzir material para este público especifico, ainda carece de materiais que seja de fácil acesso, que possibilitem a interatividade, informando, persuadindo e entretendo, visando a formação de uma consciência crítica e reflexiva em nossas crianças.
É de suma importância para o desenvolvimento cognitivo e espiritual da criança a sua familiarização com hábitos com hábitos de leituras de bom conteúdo, principalmente as doutrinárias, que serão fundamentais ao longo de suas vidas.
A Evangelização Espírita Infantil também pode se beneficiar de modo profundo com o estímulo da leitura das obras espíritas pelas crianças, pois nelas, as crianças encontrarão exemplos para reflexões morais, histórias envolvendo reencarnação, perdão, e virtudes que almejamos ensinar-lhes, ressaltando sempre que tudo isso com uma linguagem e forma de apresentação adequadas ao desenvolvimento de cada faixa etária.
E, parafraseando aqui o lema da Campanha Permanente de Evangelização Espírita Infantil da Federação Espírita Brasileira que diz “Criança evangelizada, Humanidade transformada”, podemos afirmar que as crianças instruídas e entretidas com a literatura espírita infantil, quando se tornem adultas, também darão grandiosos passos para a transformação da Humanidade.
Por Vagner da Silva – Campinas - SP
MENSAGENS PARTICULARES
Minha querida Mamãe Geisa, meu querido Papai Valdomiro, minha querida e sempre Esposa Daniele.(1)
Um grupo de pessoas amigas e junto delas o meu bisavô Valdomiro (2) vêm pedir a benção de Deus em nosso apoio, rogando por todos nós, principalmente aqueles que nos são queridos pelos laços do coração.
Mamãe querida, não foi possível segurar a minha moto naquela angustiada trajetória, onde me envolvi no acidente em que me vitimou, tornando nossos dias e nossas noites insuportáveis para o coração.(3)
Quero pedir a todos vocês que me escutem com atenção, livrando dos pensamentos todo processo de culpa, que se instalou na família, por trás daquele fatídico acontecimento, em que sofremos tanto.
Sou apenas o que restou daquela batida violenta e hoje que posso utilizar este lápis, peço ao meu querido Papai Valdomiro e para a Mãezinha querida que não chorem mais, uma vez que estamos atravessando as mesmas dificuldades, que se estendem enquanto prosseguimos vivendo...Assim aconteceu e não teremos paz até que nossos corações não tenham pelo menos tentado perdoar aquela pessoa anônima que nos ligou à dor e ao sofrimento, dando a sua versão do acontecimento, que hoje mostra que toda quarta-feira é fria e triste, principalmente quando recordamos o triste fim do filho, que se ausentou da casa para continuar vivendo em outro mundo, diferente, mas próximo do nosso, enquanto afirmo que estou Vivo!
Vivo para todos os nossos, para a Kaká (4) e para o Léo (5), recordando que é preciso atender o Netinho (6) em suas necessidades básicas de carinho, onde na presença da nossa sempre amada Dani, (7) possa crescer saudável e feliz, recordando que o Papai, estará sempre presente, rogando-lhe nas orações que sempre fizeram parte de nossas vidas.
Coloco o coração de Filho para pedir perdão por todos aqueles que se envolveram no trânsito, causando ou não um acidente, onde involuntariamente levariam o transtorno e a dor para famílias inteiras que se debruçam no ataúde para gritar o infortúnio que somente aqueles que enfrentam tais sofrimentos podem avaliar a transformação, onde lares felizes são sacrificados pela saudade e pelo desolamento, onde aparecem a dor e o sofrimento, aniquilando muitas vezes a esperança de um dia feliz,
Papai, Mamãe, somente o perdão pode destruir a tristeza que está nos consumindo lentamente e as lágrimas que brotam em nossos olhos podem se transformar em luta e harmonia quando buscamos aprender que na Força Divina, a nossa esperança por dias melhores se transformam em pão e agasalhos para aqueles irmãos que tem fome e frio, estando à margem do nosso sofrimento, mas que podem se beneficiar pela nossa força adquirida na luta persistente de se encontrar a felicidade pelo caminho das ações, da caridade, que vem suavizar o nosso jugo diante do sofrimento a que estamos todos juntos, nestes momentos que são nossos infortúnios, mas que pelas Mãos de Deus podem modificar os nossos dias, trazendo para este dia 07 de Julho (8) a alegria que ainda pode ser nossa, pois que não quero estar morto para vocês e tão pouco ausente. Penso que a minha casa ainda possa ser um abrigo feliz e todos vocês podem se abastecer com o perfume da minha presença, incentivando todos a buscarem nos céus a espera realizada nos dias de trabalho que podem efetuar em minha memória.
Estou ainda em tratamento sob tutela de grandes benfeitores que me permitiram este encontro para abraçar a todos, com votos de grandes alegrias, lembrando que a festa continua em nossos corações através da esperança, que se renovará a cada dia, destruindo o mito da morte para expressar a divina presença para todos.
Minha Mãezinha, minha querida Dani, não me bastaram o tratamento em que me encontro para melhor atendê-las nesta nova situação. Mas peço que não chorem mais, esticando o meu pedido para o Papai, lembrando-lhe que é preciso reagir, enquanto nesta reação, resta-me o consolo que logo estará mais conformado, já que o filho que muito amam está presente em casa e nas orações, pedindo calma e serenidade frente às provações que atravessamos. Com Deus a nossa luz sempre brilhará e, em nossa casa o Papai tem que fazer o papel de esteio, modificando seus pensamentos e buscando no coração o caminho que se abrirá permanentemente, possibilitando a todos os nossos se recuperarem da trajetória infeliz que nos separou, mas agora, entrelaça nos corações amigos a oportunidade de renovação, buscando em Deus a resposta para este acidente, que penso, um acontecimento necessário nas Leis Divinas.
Só posso pedir para que não se esqueçam de mim, lembrando que o tempo ainda é nosso e que este jovem ainda está Vivo e presente na vida de cada um, acenando para o futuro, que será breve e feliz!
Ainda me resta algum tempo e posso imaginar a reação dos céticos que me encontrarão nas palavras, lembrando que a vida é um caminho que se abre em matas fechadas, lembrando a luta daqueles que facilitaram a nossa luta onde quer que esteja a nossa jornada de trabalho, considerando que o progresso é um novo tempo em que os homens apostam a sua sorte, lançando a sua pedra fundamental, enquanto prossegue nas aventuras que lhe trarão a felicidade tão desejada.
Com o coração sempre dividido entre o amor da Mãe e da Esposa, deixo o meu abraço a todos, lembrando que é preciso vencer esta dificuldade organizando o coração para sempre e sempre.
Com carinho
Do filho
Valdomiro
Valdomiro M. de Almeida Junior
Mensagem recebida pelo médium João de Deus, em reunião do Evangelho no Lar no dia 07/07/2005,
Campo Grande – MS.
Informações adicionais:
- Dia 19/05/2005, quarta-feira, às 20:30horas, descarna o jovem, com apenas 20 anos de idade, numa colisão de sua moto e um veículo de passeio, na Avenida Ceará, nesta Capital, socorrido, porém não resiste aos ferimentos.
01-Geisa – Geisa C Santini Motti de Almeida - MÃE
Valdomiro – Valdomiro Motti de Almeida - PAI . Daniele – Daniele Ramires Sandim - ESPOSA
02-Bisavô Valdomiro – Valdomiro Motti – Bisavô paterno desencarnado em 01/07/2002.
03-Desde o acidente a Mãe perguntava incessantemente em pensamento, por que ele não desviou a sua moto, já que pilotava tão bem.
04-Kaká – Karyn C de Almeida - IRMÃ
05-Leo – Leonardo Motti de Almeida - IRMÃO
06- Netinho – Valdomiro Motti de Almeida Neto - FILHO
07-Dani – Como chamava sua esposa Daniele
08-07/07 – Data de Nascimento do Juninho
End. Eletrônico: Geisa C.S. Motti de Almeida(mãe)– www.juninhovivoalemdavida.Zip.net
O SAGRADO PATRIMÔNIO DA VIDA
"Os que desencarnam no período infantil são espíritos mais evoluídos, isentos de luta e provação na Terra?”.
A essa pergunta assim respondeu o benfeitor espiritual:
"Alguns abandonam muito cedo o invólucro material, às vezes pelo motivo de serem obrigados somente a um pequeno resgate diante das leis que nos regem... Em sua generalidade, porém, esses acontecimentos estão enfeixados no quadro das provações precisas”.
Os suicidas, por exemplo, depois de se evadirem da oportunidade que lhes foi oferecida para o resgate do seu passado, estão muitas vezes sujeitos a essas penas. Querem viver na Terra novamente, tragar corajosamente o conteúdo amargo do cálice das expiações dos seus erros, porém as experiências costumam fracassar, a fim de compreenderem eles o quanto é sagrado o patrimônio da vida que nos foi concedido por Deus.
Humberto de CampoMensagem do l ivro "Palavras ao Infinito" de Francisco
C. Xavier
Faze por dia ou por semana, um horário de serviço gratuito, em auxílio aos companheiros da humanidade.
Emmanul Mensagem extraída do livro "Paz e Renovação" de Francisco C.Xavier
OS PRIVILÉGIOS DE CHICO
Certa feita, estando na cidade de São Paulo, um comerciante tivera o prazer de receber a visita do evangelizado médium de Uberaba. Desconhecendo a vida real de Chico, afirmou ser ele um privilegiado.
O humilde seareiro da Doutrina Espírita, sem trair sua condição de equilíbrio, respondeu de pronto:
- Meu amigo, eu não sei quais são os meus privilégios perante os céus, porque fiquei órfão de mãe com cinco anos de idade, fui entregue à proteção de uma senhora que durante quase dois anos, graças a Deus, me favoreceu com três surras de vara de marmelo por dia, empreguei-me numa fábrica de tecidos aos oito anos de idade e nela trabalhei quatro anos seguidos, à noite, estudando na escola primária durante o dia. Não podendo continuar na fábrica, empreguei-me como auxiliar de cozinha, balcão e porta de um pequeno empório, durante mais quatro anos. Em seguida, empreguei-me numa repartição do Ministério da Agricultura, na qual trabalhei trinta e dois anos, começando da limpeza da repartição, até chegar a escriturário, quando me aposentei. Em criança, sofri moléstia da pele, fui operado no calcanhar, onde me cresceu um grande tumor, sofri dos doze aos quinze anos de Coréia ou “Mal de São Guido”, fui operado em 1951 de uma hérnia estrangulada, acompanhei a desencarnação de irmão que me eram particularmente queridos em família. Sofri um processo público, em 1944, de muitos lances difíceis e amargos, por causa das mensagens do grande escritor Humberto de Campos. Em 1958, passei por escandalosa perseguição, com muitos noticiários infelizes da imprensa, perseguição de tal modo intensa, que me obrigou a sair do campo reconfortante da vida familiar em Pedro Leopoldo, onde nasci, transferindo-me para Uberaba, em 1959, para que houvesse tranqüilidade para meus familiares, que não tinham culpa de eu haver nascido médium. Em 1968, fui internado no Hospital Santa Helena, aqui em São Paulo, para ser operado numa cirurgia de muita gravidade e, agora, no princípio deste ano, ano do cinqüentenário de minhas pobres faculdades mediúnicas, agravou-se em mim um processo de angina, que começou em novembro do ano passado. Angina essa com a qual estou lutando muito!...
E terminou:
- Se tenho privilégios como o senhor imagina, devo os ter sem saber!
Mensagem extraída da Revista “O Espírita” , fev/março/88
HISTÓRIA LIGEIRA
O candidato ao ministério cristão penetrou o templo do serviço e proclamou-se transformado.
Na primeira semana, afirmou-se favorecido pela divina Luz e, depois de solene profissão de fé, assinalou fronteira entre ele e o pecado, entre a sua perfeição e o mundo envilecido.
Na segunda semana, discursou, ardentemente, conclamando o povo à salvação com o Cristo.
Na terceira, traçou programas e promessas, na esfera da beneficência, mostrando-se inclinado a socorrer infelizes, curar doentes e asilar criancinhas abandonadas.
Na quarta, declarou-se vítima de incompreensão e da discórdia, entre pesadas nuvens de tristeza e insubmissão.
Na quinta, apareceu cansado e desiludido, indicando os males do mundo e os defeitos dos irmãos.
Na sexta, rogou ao Senhor licença para descansar.
Na sétima, deitou-se e dormiu por duzentos anos.
Nesse candidato às bênçãos do Evangelho, temos a história de milhões.
"Muitos chamados, poucos escolhidos”.
Oportunidades para todos e serviço de raros.
Em verdade, o Divino Amigo continua curando, levantando, consolando, reanimando e convidando almas para o banquete do Reino de Deus, mas os seguidores e discípulos começam a tarefa mais alta... Pronunciam votos comovedores, gesticulam e ensinam; entretanto, em poucos dias, antes, mesmo de marcharem dez passos, na senda da salvação, reclamam férias espirituais para o repouso de vários séculos.
Mensagem extraída do livro "Educandário de Luz" de André Luiz - Francisco C. Xavier
AO LEVANTAR-SE
Agradeça a Deus a bênção da vida, pela manhã.
Se você não tem o hábito de orar, formule pensamentos de serenidade e otimismo, por alguns momentos, antes de retomar às próprias atividades.
Levante-se com calma.
Se deve acordar alguém, use bondade e gentileza, reconhecendo que gritaria ou brincadeiras de mau gosto não auxiliam em tempo algum.
Guarde para com tudo e para com todos a disposição de cooperar para o bem.
Antes de sair para a execução de suas tarefas, lembre-se de que é preciso abençoar a vida para que a vida nos abençoe
Mensagem extraída do Livro “Sinal Verde” de André Luiz - Francisco Cândido Xavier
ESPIRITISMO PRATICADO – EVANGELHO NO LAR
Um Mestre é orientador máximo dos destinos da Humanidade – Jesus;
Um Consolador – O Espírito de Verdade;
Um professor – Allan Kardec.
Os aprendizes do Evangelho Redivivo precisam responder a determinados questionários para fixar as lições ministradas, com base naquele sábio preceito: Espíritas! Instrui-vos, bem como aplicar de maneira correta no seu dia a dia.
Assim se porventura não lembrar de todas as respostas, pode consultar o texto com todas as informações na última página, assim que tornará “doutor” nessa questão tão importante.
EVANGELHO NO LAR
As Principais finalidades:
Preencha ou responda as seguintes questões:
1. Estudar o Evangelho à luz da Doutrina Espírita, cujo possibilita compreendê-lo em..............................................
............................... facilitando, assim, pautar...........................................................................................................................
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2. Criar em todos os lares, o hábito salutar das reuniões de caráter educativo para que os membros desse núcleo familiar despertem e acentuem ..................................................................................................................................................
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3. Pelo momento de Paz e de compreensão que ele oferece, unir mais as ............................................................ proporcionando-lhes ................................................................................................................................................................
4. Tornar o Evangelho melhor compreendido, ..........................................................................................................
5. Higienizar o lar pelos nossos pensamentos e ......................................................................., permitindo, assim, mais fácil.................................................................................................................................................................................
6. Ampliar o conhecimento literal e ......................................................................para oferecê-lo com maior segurança ..............................................................................................................................................................................
7. Facilitar no lar e fora dele o amparo necessário para enfrentar ............................................................................
mantendo operantes o princípios da ............................. e ......................................................................................................
8. Elevar o padrão vibratório dos .................................................................., a fim de que ajudem com mais ...............................................................................................................................................................................................
Roteiro para Realizaçao de "O Evangelho no Lar"”.
1. Qual deve ser o dia escolhido para realização do Evangelho no Lar?
R................................................................................................................................................................................
2. Por que é importante observar rigorosamente o dia e a hora da reunião?
R..............................................................................................................................................................................
3. Iniciar a reunião com uma................................. simples e ......................................... em que, mais que as palavras tenham valor .............................................................................................................................................................................
4. Em que ordem deve ser procedida a leitura do Evangelho segundo o Espiritismo?
R.............................................................................................................................................................................
5. O comentário do Evangelho deve ser .................. buscando sempre......................................................................
para aplicação na vida ............................................................................................................................................................
6. Quem deve dirigir a reunião ..................................................................................................................................
que deve incentivar a ...................................................................................................., colocando as lições ..........................
................................................................................................................................................................................................
7. Manter uma vibração equilibrada e ................................ no Evangelho no lar.
8.. Pelo menos uma hora antes da realização a reunião, evitar ligar aparelho ......................................., discutir, aborrecer-se ou ler obras não ...................................................................................................................................................
9. Colocar copos com ............................em número igual aos.................................................................................
10. Se houver participação de crianças na reunião, os comentários deverão se feitos.................................................
.................................................................................................................................................................................................
11. A reunião do Evangelho no lar deve ter a duração de pelos menos,................ minutos.
12. Deve ser evitadas manifestações de .................................... e comentários que ..................................................
................................................................................................................................................................................................
13.O Evangelho no Lar só não poderá ser realizado...................................................................................................
14. Após a leitura do Evangelho que outras obras podem ser lidas? Quais aconselham os estudiosos.........................
................................................................................................................................................................................................
15. Vibrar pelo lar onde o Evangelho está sendo estudado e por quem mais .............................................................
.................................................................................................................................................................................................
16.Relembrar sempre que é dever de todos que procurem viver o Evangelho, concorrer, sem esmorecimento para:
a)..............................................................................................................................................................................
b)..............................................................................................................................................................................
c).............................................................................................................................................................................
d)..............................................................................................................................................................................
17. Ao final da reunião..............................................................................................................................................
POR CINCO DIAS
Mais de seis lustros passaram.
Francisco Teodoro, o industrial suicida, experimentara pavorosos suplícios nas trevas...
Defrontado por crise financeira esmagadora, havia aniquilado a existência.
Tivera vida próspera. A custa de ingente esforço construíra uma fábrica. Importando fios, conseguira tecer casimiras notáveis. E o trabalho se lhe desdobrava, promissor. Operários e máquinas eficientes, armazéns e lucros firmes.
Surgira, porém, a retração dos negócios.
Humilhavam-no cobranças e advertências, a lhe invadirem a casa. Frases vexatórias espancavam-lhe os ouvidos.
- Coronel Francisco, trago-lhe as promissórias vencidas.
- Sr. Francisco, nossa firma não pode esperar.
O capitão do serviço pedia mais tempo; apresentava desculpas; falava de novas esperanças e comentava as dificuldades de todos.
Meses passaram pesadamente.
Cartas vinagrosas chegavam-lhe à caixa postal.
Devia a credores diversos o montante de oitocentos contos de réis. A produção, abundante, descansava no depósito, sem compradores.
Procurava consolo na fé religiosa.
Por toda parte, lia e ouvia referências à Divina Bondade. Deus não desampara as criaturas - pensava. Ainda assim, tentava a oração, sem abandonar a tensão.
E porque alguém o ameaçava de escândalos na imprensa, com protestos públicos, em que seria indicado por negociante desonesto, escreveu pequena carta, anunciando-se insolvável, e disparou um tiro no crânio.
Com imenso pesar, descobriu que a vida continuava, carregando, em zonas sombrias de purgação, a cabeça em frangalhos...
Palavra alguma na Terra conseguiria descrever-lhe o martírio. Sentia-se um louco encarcerado na gaiola do sofrimento. Depois de trinta anos, pode recuperar-se, internando-se em casa de reajuste, reavendo afeições e reconhecendo amigos...
E agora que retornava à cidade que lhe fora ribalta ao desespero, notava, surpreendido, o progresso enorme da fábrica que lhe saíra das mãos.
Embora invisível aos olhos físicos dos velhos companheiros de luta, abraçou, chorando de alegria, os filhos e os netos reunidos no trabalho vitorioso.
E após reconhecer o seu próprio retrato, reverenciado pelos descendentes no grande escritório, veio saber que acontecimento importante sucedera cinco dias depois dos funerais em que a família lhe pranteara o gesto terrível.
À face da alteração na balança comercial do País, ante a grande guerra de 1914, o estoque de casimiras, que acumulara zelosamente, produziu importância que superou de muito a quatro mil contos de réis.
Mostrando melancólico sorriso, o visitante espiritual compreendeu, então, que a Bondade de Deus não falhara.
Ele apenas não soubera esperar.
Mensagem extraída do livro “A Vida Escreve” de Hilário Silva - Francisco C. Xavier
ESSAS OUTRAS CRIANÇAS
Quando abraças seu filho, no conforto doméstico, fita essas outras crianças que jornadeiam sem lar.
Dispões de alimento abundante para que teu filho se mantenha em linha de robustez.
Essas outras crianças, porém, caminham desnorteadas, aguardando os restos da mesa que lhes atira, com displicência, findo o repasto.
Escolhes a roupa nobre e limpa de que teu filho se vestirá, conforme a estação.
Todavia, essas outras crianças tremem de frio, recobertas de andrajos.
Defendes teu filho contra a intempérie, sob o teto acolhedor, sustentando-o à feição de jóia no escrínio.
Contudo, essas outras crianças cochilam estremunhadas na via pública quando não se distendem no espaço asfixiante do esgoto.
Abres ao olhar deslumbrado de teu filho, os tesouros da escola.
E essas outras crianças suspiram debalde pela luz do alfabeto, acabando, muita vez, encerradas no cubículo das prisões, à face da ignorância que lhes cega a existência.
Conduzes teu filho a exame de pediatras distintos sempre que entremostre leve dor de cabeça.
Entretanto, essas outras crianças minadas por moléstias atrozes, agonizam em leitos de pedra, sem que mão amiga as socorra.
Ofereces aos sentidos de teu filho a festa permanente das sugestões felizes, através da educação incessante.
No entanto, essas outras crianças guardam olhos e ouvidos quase sintonizados no lodo abismal das trevas.
Afaga, assim, teu filho no trono familiar, mas desce ao pátio da provação onde essas outras crianças se agitam em sombra ou desespero e ajuda-as quanto possa!
Quem serve ao amor de Cristo sabe que a boa palavra e o gesto de carinho, o pedaço de pão e a peça de vestuário, o frasco de remédio e a xícara de leite operam maravilhas.
Proclamas a cada passo que esperas confiante o esplendor do futuro mas, enquanto essas outras crianças chorarem desamparadas, clamaremos em vão pelo mundo melhor.
Emmanuel
Mensagem recebida pelo médium Francisco Cândido Xavier
EVANGELHO NO LAR – Texto para consulta.
(Faça Florescer a paz no seu lar)
O Evangelho no Lar – pelo menos uma vez por semana –ser-vos-á uma fonte de alegrias e bênçãos.
Renovemos o contato com os ensinamentos de Jesus, tanto quanto nos seja possível, e não somente o lar que nos acolhe se transformará em celeiro de compreensão e solidariedade, mas também a própria vida se nos fará luminoso caminho de ascensão à felicidade real. (Batuíra – Francisco C. Xavier)
Principais finalidades de “O Evangelho no Lar"
1 - Estudar o Evangelho à Luz da Doutrina Espírita, a qual possibilita compreendê-lo em "espírito e verdade", facilitando, assim, pautar nossas vidas seguindo a vontade do Mestre.
2 - Criar em todos os lares, o hábito salutar de reuniões evangélicas, para que os mesmos despertem e acentuem o sentimento de fraternidade que deve existir em cada criatura.
3 - Pelo momento de Paz e de compreensão que ele oferece, unir mais as criaturas, proporcionado-lhes uma vivência mais tranqüila.
4 - Tornar o Evangelho mais bem compreendido, sentido e exemplificado.
5 – Higienizar o lar pelos nossos pensamentos e sentimentos elevados, permitindo assim, mais fácil influência dos Mensageiros do Bem.
6 - Ampliar o conhecimento literal e espiritual do Evangelho, para oferecê-lo, com maior segurança a outras criaturas.
7 - Facilitar no lar e fora dele, o amparo necessário para enfrentar as dificuldades materiais e espirituais, mantendo, operantes, os princípios da oração e da vigilância.
8 - Elevar o padrão vibratório dos componentes do lar, a fim de que ajudem, com mais eficiencia o Plano Espiritual na obtenção de um mundo melhor.
Roteiro para a Realizaçao do Evangelho no Lar
Dia da Semana: ______________
Horário: ____________________
1-.Escolher um dia e uma hora da semana em que seja possível a presença de todos da família ou da maior parte deles. Observar, rigorosamente, esse dia e essa hora de reunião, para facilitar a assistência espiritual;
2-.Procurar manter uma vibração equilibrada antes e depois do Evangelho no Lar. Pelo menos uma hora antes da realização da reunião, evitar ligar aparelho de rádio ou televisão, discutir, aborrecer-se e ler obras sem caráter edificante;
3-Colocar copos com água no estado natural em número igual ao de participantes;
4-.Iniciar a reunião com uma prece, simples e espontânea, em que, mais que as palavras, tenha valor os sentimentos, não devendo, portanto, ser decorada;
5-.Fazer leitura, metódica e seqüente, de “O Evangelho Segundo o Espiritismo”. Fazer comentários breves sobre o trecho lido, buscando sempre a essência dos ensinamentos de Jesus, para a sua aplicação na vida diária. A reunião poderá ser dirigida pelo chefe da casa, ou pela pessoa que tiver maiores conhecimentos doutrinários, a qual deverá incentivar a participação de todos os presentes, colocando as lições ao alcance dos de menor compreensão;
6-.Se houver participação de crianças na reunião, os comentários deverão ser feitos ao nível do entendimento delas;
7-Fazer radiações pelo lar onde o Evangelho está sendo estudado, para os presentes, seus parentes e amigos;
8.Fazer prece de encerramento;
9-.Após o Evangelho, cada integrante deve tomar a água que foi devidamente magnetizada pelo grupo espiritual, consistindo, assim, de bálsamo revigorante para os integrantes do lar;
10-O Evangelho no Lar deve ter duração de, pelos menos, 30 (trinta) minutos à uma hora;
11-Devem ser evitados manifestações mediúnicas e comentários que desmereçam pessoas ou religiões;
12-O Evangelho no Lar só poderá deixar de ser realizado no caso de situações incontornáveis, quando todos os participantes não possam estar presentes.
Sugestão: Podem ser lidas e comentadas mensagens de obras subsidiárias, além (não em substituição) do Evangelho, como Pão Nosso, Vinha de Luz, Jesus no Lar, Luz no Lar e outras de autores idôneos.
Conclusão: Prática do Evangelho no lar será sempre uma fonte de benção. Transforme o seu lar num santuário, vivendo, ensinando e praticando os ensinamentos do Mestre e Senhor, que tudo fez e tudo faz para o bem e a felicidade de seus tutelados tão amados, por isso é necessário essa decisão firme e disciplinada da parte de cada um.
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