"Luzes do Amanhecer"

Fundado em 16/07/1996 publicado 02/02/2006
JORNAL DE DIVULGAÇÃO ESPÍRITA - ANO IX - N. 104 * Campo Grande/MS *Setembro de 2014.
EDIÇÃO DO CENTRO ESPÍRITA “VALE DA ESPERANÇA”
Rua Colorado n o 488, Bairro Jardim Canadá, CEP 79112-480, Campo Grande-MS.


Em qualquer circunstância não se esqueça nunca de orar a Deus, pedindo inspiração para a sua jornada. Áulus/ Otacir Amaral Nunes.


 

FALANDO FRANCAMENTE

 

Havia um homem que desencarnara há muito tempo, mas seu espírito vagava sem rumo, todavia, em sua mente estava muito claro que deveria ser recebido pelos anjos de Deus, porque pagara o dízimo para adentrar um mundo melhor, portanto, por direito era merecido, porque se julgava quando encarnado que fora uma pessoa integra, especialmente porque ouvira tantas vezes dos seus contemporâneos que destacavam sua idoneidade moral; cuidara de sua família, de maneira que nunca lhe faltasse nada no que se referisse às necessidades básicas de sobrevivência; com isso se julgava quite com as leis de Deus e com direito às vantagens que um cristão merece depois desta vida.

  Sempre fora à igreja, aliás, fazia absoluta questão de estar entre os religiosos.  O anjo guardião que o acompanhara nessa última existência, diversas vezes tentara fazê-lo compreender que a vida não se pode restringir somente ao dever trivial de encarnado, sustentar a sua prole, cumprir as suas obrigações religiosas de culto exterior, nada mais. 

Depois daqueles dias difíceis de retorno à vida espiritual, certa vez encontrou-se com o benfeitor, mas aquele Espírito estava irreconhecível, reclamando direitos, questionando porque até agora não fora recebido pelos anjos, que ele fora uma pessoa muito honesta, que pagara o dízimo, que cuidara da família. Foram tantos as reclamações e cobranças que o amigo Espiritual muito respeitoso, falou-lhe francamente: 

– “Preste atenção, meu filho, já fez muitas alegações sobre seus supostos direitos depois dos dias vividos como encarnado, mas é importante que saiba algumas coisas que não estão de acordo com o que propôs o Divino Mensageiro de Deus. Alega que foi bom pai, bom esposo, pagou as suas contas do mundo material, foi à igreja, naturalmente pedir alguma coisa e garantir uma vida mais feliz nesta outra margem do caminho.”

– “Mas não vejo nisso nenhum mérito especial, pois sempre teve todas as regalias de uma pessoa abastada que cuidou sempre de si, sem a menor preocupação com o próximo, pois que sempre o colocava o mais longe possível de suas possibilidades. Pois bem, é bom lembrar que os animais também cuidam sua prole, lutam com unhas e dentes para manter sua integridade física e muitas vezes por ela dão a própria vida, porém, não se soube até agora que alguns desses animais fossem cobrar do Criador algumas vantagens extras por haverem cumprido o seu estrito dever. Além do mais, quando dava a sua esmola não estava visando a dar a sua contribuição por amor a uma grande causa, mas com a intenção de comprar um lugar no paraíso.” 

Aquele Espírito que há poucos instantes estava completamente convicto de seus direitos, diante das palavras claras e precisas do benfeitor, sentiu-se como fulminado por um raio, vendo-se completamente desnudo, e veio-lhe à lembrança tantas atitudes mesquinhas do passado; sem palavras, retirou-se cabisbaixo naquele belo entardecer de primavera.

Na verdade fora uma pessoa honesta diante do mundo, mas para garantir um lugar mais venturoso depois desta vida, é imprescindível haver amado muito, porque são palavras do próprio Jesus: “se amardes os que vos amam, que recompensa tereis? Também os pecadores amam os que os amam (Lucas, 6.32), que fizera nisso de especial? porém, para ter parte com Ele deve fazer alguma coisa mais que os escribas e fariseus, porque eles também retribuem com bem aos que lhes fazem o bem, emprestam na expectativa de também receber; mas o Espírita cristão, pelo grau de certeza que detém, a sua responsabilidade é muito maior, inclusive deve fazer horas extras em favor do próximo em qualquer parte e não somente entre os comensais de seu reduto particular. 

Áulus
Otacir Amaral Nunes
Campo Grande/MS.

A FÉ SEM OBRAS É MORTA

               Assim também a fé, por si só, se não for acompanhada de obras, está morta. 

             Mas alguém dirá: "Você tem fé; eu tenho obras". Mostre-me a sua fé sem obras, e eu lhe mostrarei a minha fé pelas obras.

             Você crê que existe um só Deus? Muito bem! Até mesmo os demônios creem — e tremem! Insensato! Quer certificar-se de que a fé sem obras é inútil? 

             Não foi Abraão, nosso antepassado, justificado por obras, quando ofereceu seu filho Isaac sobre o altar?  (Tiago 2.17-21)

 

             Vive-se neste mundo por concessão Divina, mas é preciso agir para transformá-lo no paraíso possível, porém, sem a ação poderosa do trabalho que é convertido em obras, talvez esse sonho nunca se realize.

As obras, conforme menciona o apóstolo Tiago, representam a confirmação da fé, como também não se pode afirmar que se tem fé, todavia sem obras que lhe dê suporte, não passaria de mera afirmação verbal. 

Como poderá o cristão trazer a sua contribuição ao mundo sem o trabalho com vista a um futuro melhor para todos? Se não socorre o aflito, se não tem piedade dos que têm fome e frio, se não assiste os que sofrem? Se não visita os doentes, se não veste os desnudos? Será que o supremo Senhor precisaria de criaturas que tivessem somente fé, sem respaldo na solidez das boas obras? Para que elas serviriam, afinal? Afirma o apóstolo: também a fé, por si só, se não for acompanhada de obras, está morta. 

Tudo que existe não fora obra do acaso, mas uma poderosa vontade que o criou.

            Assim, que o exemplo maior para Humanidade – Jesus Cristo –, não se conformou em ser um instrumento passivo da Bondade Divina, mas sempre agiu no bem e pelo bem do próximo, com todo o dinamismo de sua alma enobrecida. Deixou exemplos extraordinários de amor e caridade. Que seria de seus ensinamentos se os apresentasse sem os frutos das boas obras? Somente mediante uma fé inoperante e contemplativa? Esperando dos céus o que o próprio interessado pode e deve fazer por si mesmo?  Infelizmente isso ocorreu com algumas pessoas. Porém, como pode afirmar que tem fé em Jesus, mas que não se dispõe a estender a mão àquele que sofre? Pois que “amar ao próximo” é um dos pilares de sua Doutrina.

            Especialmente o Espírita não pode só esperar de Deus, pois que o próprio Jesus afirma: – “Batei e abrir-se-vos-á”, mostrando que é necessário o esforço de cada um em abrir o seu caminho e somente assim poderá provar também a sua fé e seu valor. 

Se, por exemplo, uma grande empresa do Cristianismo de repente tivesse dois operários em suas fileiras. O primeiro só louvasse o Senhor, seu maior empenho era exaltá-lo, mas trabalhar ou se compadecer dos que sofrem e padecem, nunca. O outro, mais comedido, ainda tendo o maior respeito ao Senhor, mas trabalhasse pelo grandioso empreendimento com vista a um futuro melhor a todos os filhos amados do Pai, que agisse como se tudo dependesse de Deus, mas precisasse do seu auxilio para ajudar mais os outros tutelados Dele que sofrem, qual seria o mais útil à grande causa? 

Porque Deus se vale do homem para auxiliar o próprio homem. Socorrendo os que sofrem. Como Jesus agiu? Socorreu a todos os aflitos do caminho.

Na verdade é que alguns inventam desculpas, dizendo: “não se deve dar o peixe, mas ensinar a pescar”. Porém, se realmente deseja seguir a Jesus, e o tem, por exemplo, para a sua vida, lembre-se que Ele não somente deu o peixe, mas multiplicou-o para dar mais.

É preciso compreender que somente com rogativas não se pode mudar o mundo, especialmente se não se dá exemplo de nada.

            Jesus foi e será o exemplo maior que se valeu das boas obras, curando os enfermos, ensinando o bem, e especialmente exemplificando, dando o seu testemunho de amor, perdoando aqueles infelizes que o crucificaram, especialmente quando escolheu esta Humanidade para ser dela, seu guia e Mestre, portanto, se realmente deseja seguir após Jesus, abra o seu coração e trabalhe muito em favor do próximo, enquanto há tempo, porque dia virá que não terá mais essa possibilidade, e somente agindo no bem pode ser um coadjuvante de Deus com vista a um mundo melhor. 

            Acredite sim, mas com a racionalidade da Doutrina libertadora que a fé é capaz de remover montanhas, mas sem o esforço do homem será uma ideia vã, porque o propósito do Senhor de regenerar do mundo exige homens e mulheres decididos a trabalhar pelo bem daqueles que sofrem mais.  Deus proporcionou essa oportunidade para que também os ajudassem a socorrer esses outros seus filhos, assim, que todos são chamados a cooperar nas obras do bem. Mesmo porque é o impulso mais grandioso que o mundo já conheceu em que cada um poderá, pelo esforço próprio, abrir uma clareira luminosa para os seus pés.

Por isso mesmo, quanto possível ampare aquele que passa por provações difíceis de suportar, porque amanhã pode ser a sua vez de pedir, e fazendo o bem, pode ter o direito de pedir e ser atendido, porque tudo no mundo é solidário. As leis de Deus são tão magnânimas que favorecem sempre aquele que faz o bem, como também nunca ficará órfão de amparo.

            Seja um trabalhador do bem. Dê uma nova dinâmica ao seu mundo; aja, escolha uma obra que promova o bem, como também ampare as boas obras. Dê o seu quinhão de amor ao trabalho renovador, valorize os seus dons aqui neste mundo, considere que se por misericórdia do alto muito tem recebido, isso indica claramente que deve partilhar com aquele que nada tem. 

Talvez soubesse mais para ajudar aqueles que sabem menos, porque tudo é sábio nas obras de Deus. Considere que a oportunidade é única. E a vida passa tão depressa, aliás, não se sabe a hora que tal oportunidade passará, então poderá, mais tarde na outra margem da vida, muito lamentar o tempo perdido. 

Não se deixe contaminar pela indiferença, mas procure ajudar aqueles que nada têm e a ver os que sofrem ali no outro lado da rua. São filhos de Deus aqueles que necessitam de apoio para continuar os seus pobres dias de provações sobre a Terra e pode mesmo ser esse anjo que os socorra, e mais tarde, com certeza, naqueles momentos de íntima reflexão pedirão a Deus por você e certamente receberá essa benção através da paz de sua consciência. Lembre-se que talvez em breve também necessite do amparo de alguém. E, por isso, abra os seus olhos enquanto há tempo.

Áulus
Otacir Amaral Nunes
Campo Grande/MS.

 

PALAVRAS AOS ENFERMOS

           Toda enfermidade do corpo é processo educativo para a alma.

           Receber, porém, a visitação benéfica entre manifestações de revolta é o mesmo que recusar as vantagens da lição, rasgando o livro que no-la transmite.

           A dor física, pacientemente suportada, é golpe de buril divino realizando o aperfeiçoamento espiritual.

           Tenho encontrado companheiros a irradiarem sublime luz do peito, como se guardassem lâmpadas acesas dentro do tórax.

           Em maior parte, são irmãos que aceitaram, com serenidade, as dores longas que a Providência lhes destinou, a benefício deles mesmos.

           Em compensação, tenho sido defrontado por grande numero de ex-tuberculosos e ex-leprosos, em lamentável posição de desequilíbrio, afundados muitos deles em charcos de treva, porque a moléstia lhes constituiu tão somente motivo à insubmissão.

           O doente desesperado é sempre digno de piedade, porque não existe sofrimento sem finalidade de purificação e elevação.

           A enfermidade ligeira é aviso.

           A queda violenta das forças é advertência.

           A doença prolongada é sempre renovação de caminho para o bem.

           A moléstia incurável no corpo é reajustamento da alma eterna.

           Todos os padecimentos da carne se convertem, com o tempo, em claridades interiores, quando o enfermo sabe manter a paciência, aceitando o trabalho regenerativo por bênção da Infinita Bondade.

           Quem sustenta a calma e a fé nos dias de aflição, encontrará a paz com brevidade e segurança, porque a dor, em todas as ocasiões, é a serva bendita de Deus que nos procura, em nome d´Ele, a fim de levar a efeito, dentro de nós, o serviço da perfeição que ainda não sabemos realizar.

Neio Lúcio
Do livro “Através do Tempo”, de Francisco Cândido Xavier.



DOIS LADRÕES .

 

O fato aconteceu em Pedro Leopoldo. Chico costumava acompanhar até às pensões ou hotéis as visitas que viçavam no Centro até o término das reuniões, que se dava por volta da duas horas da manhã. Certo dia, já por de volta, foi abordado por dois desconhecidos, que ele sabia não serem da cidade, e um deles foi logo dizendo:

•  Passe para cá todo o dinheiro que tiver em seu bolso.

Chico remexeu seus bolsos e, só encontrando cinco cruzeiros.

•  Olha, eu só tenho cinco cruzeiros, mas, por favor, não me façam mal. Tenho minhas crianças para cuidar.

Um dos assaltantes, que parecia ter alguma bondade nos olhos perguntou:

•  Você é casado?

•  Não, respondeu o Chico.

•  Então, que história é essa de crianças?

•  São as crianças que eu cuido, umas são parentes, outras necessitadas, mas olho-as todas.

Nisso o outro assaltante intervém, dizendo:

•  Não falei que não valia a pena assalta-lo? Veja as roupas remendadas. O sapato, então, parece uma boca aberta de um jacaré. Vamos embora que esse aí está pior que nós.

O outro assaltante então perguntou:

•  Você ainda tem aqueles duzentos cruzeiros com você?

•  Você não vai fazer o que eu estou pensando, vai?

•  Vamos, passe o dinheiro depressa.

De posse do dinheiro, entregou-o ao Chico e disse:

•  Tome, compre leite para as suas crianças. E, chamando o outro ladrão, foram embora.

Chico, aliviado, escorou-se num poste e disse:

•  Muito obrigado, irmãos. Que Jesus os abençoe e acompanhe.

O ladrão que lhe havia dado o dinheiro lhe respondeu:

•  Você acha que Jesus vai nos abençoar e acompanhar? Nós somos ladrões.

•  Como não, meu irmão? Disse-lhe o Chico. Ele escolheu dois para sair da Terra com ele.

 

Mensagem do livro: “ Kardec Prossegue”, de Adelino da Silveira –Ed.CEU

 

HISTÓRIA DE UMA VIDA

O Trabalhador Fracassado

Na paisagem de luz, antes da imersão nos fluídos terrestres, Efraim recebia as últimas recomendações do Guia venerável:

-Vai, meu filho. Seja a próxima experiência na Terra uma estação nova de trabalho construtivo. Recorda que és portador de nobre mensagem. A tarefa a que te propões é das mais edificantes. Distribuirás o pão do conforto espiritual, no esforço de amor em que te inspiras. Não olvides que energias diversas se conjugarão no mundo, para distrair-te a atenção dos objetivos traçados. É_ indispensável que te fortaleças na confiança em Deus, em todos os momentos da vida humana. Cada homem permanece no Planeta com a lembrança viva dos compromissos assumidos, revelando singularidades que a ciência das criaturas considera vocações espontâneas.

A luta começa na infância, porque raros pais, na Terra, estão aptos a orientar conscientemente os filhos confiados à sua guarda. Resiste, porém, e aprende a conservar tuas energias nos altiplanos da fé. Lembra a tarefa santificante, cometida ao teu esforço, e não escutes vozes tentadoras, sem desfaleças ante os tropeços naturais, que se amontoam nos caminhos da redenção. Há operários que, embora possuídos de belas intenções, estacionam inadvertidamente, por darem ouvidos aos enigmas que o mundo inferior lhes propõe em cada dia. Segue na estrada luminosa do bem, de olhar fixo no trabalho conferido às tuas mãos. Não olvides que Deus ajuda sempre; mas, nem por isso, poderás prescindir do próprio esforço em auxílio de ti mesmo.

O candidato à nobre missão, reconhecido e feliz, osculou as mãos do benfeitor e partiu. A esperança lhe acariciava os sentimentos mais puros. Não cabia em si de contentamento, pois recebera a formosa tarefa de repartir esclarecimentos e consolação entre os sofredores da Terra. Com que enlevo e satisfação lhes falaria das verdades sublimes de Deus! Mostraria a função aperfeiçoadora do sofrimento, enaltecendo o serviço construtivo da dor. Enquanto fornecesse testemunhos de fé na redenção própria, exemplificando no esforço dos homens de bem, reuniria materiais divinos para melhor atender ao imperativo do trabalho conferido à sua responsabilidade individual.

Todavia, consoante as observações ministradas pelo mentor compassivo e sábio, o trabalhador encontrou as primeiras dificuldades no próprio lar a que foi conduzido pelas teias de carinhosa atração. Ao passo que os amigos da esfera invisível buscavam multiplicar-lhe as noções de ordem superior na recapitulação do período infantil, os genitores inutilizavam diariamente o serviço espiritual, com a ternura viciosa e imprudente. Na libertação parcial do sono, Efraim era advertido pelos amigos do caminho eterno a respeito da preparação necessária, mas logo que regressava à vigília, no corpinho tenro, a mamãe o tratava como bebê destinado às guirlandas de uma festa inútil; e o pai, voltando da repartição, preocupava-se em aumentar entretenimentos e frioleiras. Assim, a criança aprendia os nomes e gestos da gíria, acostumava-se a repetir as expressões menos dignas, a atacar com as mãozinhas cerradas, a insultar por brinquedo.

Quase reduzido à condição de papagaio interessante e voluntarioso, foi instado pelos amigos da esfera invisível a reconsiderar as obrigações assumidas. Entretanto, quando falava dos sonhos que o visitavam durante a noite, a mãezinha ralhava descontente: "É pura imaginação, meu filho! Vives impressionado com as histórias da carochinha". O pai ajuntava de pronto: "Esquece os sonhos, Efraim, lembra que o mundo sempre pediu homens práticos".

O rapazinho daí por diante começou a dispensar menos atenção ao plano intuitivo. No fundo, porém, não conseguia trair as tendências próprias. Dedicava inexcedível carinho aos livros de sabor espiritual, onde a elevação de sentimentos constituísse tema vitorioso. Exaltava-se facilmente no exame dos problemas da Religião, como se quisesse, resistindo às incompreensões domésticas, desferir os primeiros vôos. No íntimo, adivinhava a realidade das obrigações que lhe competiam, mas a ternura excessiva dos pais contribuía a favor da preguiça e da agressividade. Onde Deus atirava sementes divinas, os responsáveis humanos cultivavam heras sufocantes.

No colégio, Efraim não era mau companheiro; os genitores, porém, desenvolviam tamanho esforço por destacar-lhe a condição, que, em breve, a vaidade sobressaia com estranha excrescência na sua personalidade.

E a experiência humana continuou, marcando o conflito entre a vocação do trabalhador e o obstáculo incessante do mundo. O plano invisível buscava insistentemente conduzi-lo ao clima espiritual adequando às realizações em perspectiva.

Enquanto na Igreja Católica Romana, o rapaz não encontrava senão motivos para acusações e xingamentos; transportado ao ambiente do culto protestante, apenas fixava expressões humanas, esquecido das substâncias divinas. Intimamente, Efraim experimentava aquela necessidade de instruir e consolar as almas. Às vezes, não conseguia sopitar os impulsos e desabafava em longas conversações com os amigos. Guardando, porém, os títulos acadêmicos em vez de usá-los como forças ascensionais para um conhecimento superior, convertia-os em entulhos lastimáveis, mantendo futilidades pouco dignas. Embalde a esfera espiritual o convidava à luta enobrecedora, em profundos apelos do pensamento.

Agora, casado e fundamente modificado pelas circunstâncias, Efraim parecia impermeável aos conselhos diretos e indiretos.

Enfim, depois de costear o continente infinito da Revelação divina em diversas modalidades, foi dar às praias ricas do Espiritismo cristão. Estava deslumbrado. A fé lhe revelava perfumes ignotos ao coração, semelhando-se à olorosa flor de mata virgem. Experimentou imediatamente a certeza de haver encontrado o lugar próprio. Ali, certamente, desenvolveria o plano construtivo de que lhe falava a intuição nos recessos do espírito. Esqueceu, no entanto, que o trabalho é fruto do esforço e que todo operário precisa improvisar ou manejar ferramentas. Com dois anos de observação, ele, que se habituara à ociosidade, recolhia-se ao desalento. Queixava-se de tudo e de todos. Tinha a convicção de que necessitava edificar alguma coisa em beneficio dos semelhantes, mas não se conformava com os obstáculos.

Quando um dos velhos amigos vinha convidá-lo ao serviço espiritual, replicava enfaticamente:

-Ora, "seu" Cunha, quem poderá destrinçar essa meada de médiuns charlatães e exploradores sem consciência?! Francamente, sinto­ me cansado...

Depois que o visitante encarecia as excelências da cooperação e a necessidade do testemunho, Efraim exclamava desanimado:

-Não posso ocupar-se com ficções nem partilhar dessa batalha invencível. Os amigos da vida real são, contudo, infatigáveis na esperança e no otimismo; para que o trabalhador encontrasse concurso fraterno, formou-se repentinamente um grupo mais Intimo, na vizinhança de sua residência, onde reduzido número de companheiros se- propunham estudar os problemas de auto-aperfeiçoamento, colimando elevados serviços no futuro. Efraim prometia cooperar na tarefa, mas em vão o chamavam ao esforço diariamente. Estava sempre solicito na indicação dos tropeços, mas nunca resoluto na execução da própria tarefa. Cada dia, apresentava uma desculpa aparentemente mais justa, a fim de justificar a ausência no trabalho. Para ele a chuva estava sempre gelada e o calor sufocante: os resfriados chamavam-se amigdalites, bronquites, febres, dispnéias; os desarranjos do estômago classificam-se como hepatites, estreitamento e gastralgias. A mente viciada exagerava todos os sintomas. Quando assim não era, aludia às contrariedades com o chefe de serviço no Instituto em que lecionava, referia-se às enxaquecas da esposa, dizia das enfermidades naturais dos filhinhos em desenvolvimento. A hora, a situação ocasional, o estado físico, a com condição atmosférica, eram fatores a que recorria invariavelmente por fugir à contribuição fraternal.

Por fim, embora experimentasse o desejo sagrado de realizar a tarefa, chegou ao insulamento quase completo, num misto de tristeza e ociosidade.

Foi nessa estação de amargura que a morte do corpo o requisitou para experiências novas.

. Durante anos dolorosos, Efraim errou sem destino, qual ave desesperada da sombra, até que um dia, esgotado o cálice dos remorsos mais acerbos, conseguiu ouvir o antigo mentor, após angustiosas súplicas:

_Meu filho, não te queixes senão de ti mesmo. O Dono da Vinha jamais esqueceu os trabalhadores. Materiais, ferramentas, possibilidades, talentos, oportunidades, tudo foi.colocado pela bondade do Senhor, em teus caminhos. Preferiste, porém, fixar os obstáculos, desatendendo a tarefa. Reparaste o mau tempo, a circunstância adversa, o tropeço material, a perturbação física e, assim, nunca prestaste maior atenção ao serviço real que te levara ao Planeta. Esqueceste que o trabalho da realização divina oferece compensações e tônicos que lhe são peculiares, independentemente dos convencionalismos do mundo exterior. O Senhor não precisa de operários que passem o tempo a relacionar óbices, pedras, espinhos, dificuldades e confusões, e sim daqueles que cooperem fielmente na edificação eterna, sem interpelações descabidas, desde as atividades mais simples às mais complexas. Enquanto olhavas o chão duro, a enxada enferrujou-­se e o dia passou. Choras? O arrependimento é bendito, mas não remedeia a dilação. Continua retificando os desvios da atividade mental e aguarda o futuro infinito. Deus não faltará, jamais, à boa vontade sincera!

- E quando poderei voltar a Terra, a fim de renovar meus esforços? ­perguntou Efraim soluçando.

O benfeitor demorou a responder, esclarecendo finalmente:

- Por agora, meu filho, não posso precisar a ocasião exata. Todo trabalho edificante, em suas expressões diferentes, tem órgãos orientadores, executivos e cooperativos. Ninguém pode iludir a ordem na obra de Deus. Ante os novos caminhos tens largo tempo para amadurecer os arrependimentos sinceros, porque, somente aqui, nesta zona de serviço a que te subordinas presentemente, temos duzentos mil e quinhentos e vinte e sete candidatos ao trabalho de consolação e esclarecimento, no qual fracassaste no mundo. Como vês, não podes regressar a Terra antes deles.

Humberto de Campos
Livro Reportagens de Além-Túmulo, Francisco C. Xavier

 

 

 

 

O CRISTO ESTÁ NO LEME

 

Meus amigos, que o amparo de Nossa Mãe Santíssima nos agasalhe e ilumine os corações.

Cristo, no centro da edificação espírita, é o tema básico para quantos esposaram em nossa Doutrina o ideal de uma vida mais pura e mais ampla.

Confrange a quantos já descerraram os olhos para a verdade eterna, além da morte, o culto da irresponsabilidade a que muitos de nossos companheiros se devotam, seja na dúvida sistemática ou na acomodação com os processos inferiores da experiência humana, quando o Espiritismo traduz retorno ao Cristianismo puro e atuante, presidindo à renovação da Terra.

Com todo o nosso respeito à pesquisa enobrecedora, cremos seja agora obsoleta qualquer indagação acerca da sobrevivência da alma por parte daqueles que já receberam o conhecimento doutrinário, porque semelhante conhecimento é precisamente o seio sagrado de nossos compromissos diante do Senhor.

Há mais de dez milênios, nos templos do Alto Egito e da antiga Etiópia, os fenômenos mediúnicos eram simples e correntios; entre assírios e caldeus de épocas remotíssimas, praticava-se a desobsessão com alicerces no esclarecimento dos Espíritos infelizes; precedendo a antigüidade clássica, Zoroastro, na Pérsia, recebia a visitação de mensageiros celestiais e, também antes da era cristã, na velha China, a mediunidade era desenvolvida com a colaboração da música e da prece.

Mas, o intercâmbio com os desencarnados, excetuando-se os elevados ensinamentos nos santuários iniciáticos, guardava a função oracular do magismo, entremeando-se nos problemas corriqueiros da vida material, fosse entre guerreiros e filósofos, mulheres e comerciantes, senhores e escravos, nobres e plebeus.

É que a mente do povo em Tebas e Babilônia, Persépolis e Nanquim, não contava com o esplendor da Estrela Magna — Nosso Senhor Jesus-Cristo —, cujo reino de amor vem sendo levantado entre os homens.

Na atualidade, porém, o Evangelho brilha na cultura mundial, ao alcance de todas as consciências, cabendo-nos simplesmente o dever de anexá-lo à própria vida.

Espíritas! Com Allan Kardec, retomastes o facho resplendente da Boa-Nova, que jazia eclipsado nas sombras da Idade Média!

Compreendamos nossa missão de obreiros da luz, cooperando com o Senhor na construção do mundo novo!...

Não ignorais que a civilização de hoje é um grande barco sob a tempestade... Mas, enquanto mastros tombam oscilantes e estalam vigas mestras, aos gritos da equipagem desarvorada, ante a metralha que incendeia a noite moral do mundo, Cristo está no leme!

Servindo-o, pois, infatigavelmente, repitamos, confortados e felizes:

Cristo ontem, Cristo hoje, Cristo amanhã!...

Louvado seja o Cristo de Deus!

Bittencourt Sampaio
Do livro “Instruções Psicofônicas”, do médium Francisco Cândido Xavier.


AUXILIA ALGUÉM

 

Sempre que puderes, auxilia alguém, distribuindo o melhor que possa doar, aliviando a dor e o sofrimento da criatura que te roga o auxilio da caridade...

Em nenhum momento, estarás diante da necessidade de alguém, alegando indisponibilidades de recursos. Deus te confiou a sabedoria para que possa compreender o quanto é importante auxiliar, sem medir o esforço de uma ação, que tempestivamente se transforma em bênçãos, organizando-te o calendário, facilitando-te na aquisição de matéria prima do amor a te sustentar nos momentos de dificuldade, orientando-te a estender as mãos para continuar trabalhando, mesmo que não sobre de tempo para as suas lidas domésticas.

Com Deus, criam-se oportunidades para o bem, e multiplicam-se as nossas aquisições se as chances de crescimento espiritual.

Nenhuma criatura está desamparada do amor de Deus, garante-nos hoje e sempre o nosso sustento, quando, endividado, procure estabelecer uma meta, construindo caminhos para aqueles que dependem de nossas mãos para sobreviver.

Todo aquele que distribui o pão é bem-aventurado e recebendo de Deus, passa a ter um aliado divino na sua obra de caridade...

A disciplina

Ezequiel

Mensagem recebida pelo médium João de Deus, em reunião pública, Campo Grande/MS.

 

ENRIQUECE-TE SEMPRE


A vida não foi criada para a mendicância.

Em toda a parte, a Natureza é uma lição viva de magnificência divina.

O rio é o tesouro das fontes acumuladas.

A colheita é o feixe de bênçãos da fartura.

O Sol é a riqueza da luz.

Mas a fonte cresce para servir sem distinção, a espiga incorpora os grãos valiosos para sustento da mesa e a claridade solar é foco de vida e esplendor para nutrir todas as formas de existência.

Foge da usura, mas não temas a prosperidade.

Sabemos que é preciso amealhar recursos que se coloquem a serviço de nosso aperfeiçoamento.

Enriquece-te de sabedoria, estudando e aprendendo; enriquece-te de amor, praticando a boa vontade para com os que te cercam; enriquece-te de paciência, tolerando, com calma, as pedras e os espinhos da estrada, e enriquece-te de qualidades preciosas, aceitando o trabalho de cada dia, que o mundo te impõe.

Dinheiro que domina é sombra congelante das nossas melhores oportunidades de aprimoramento, mas dinheiro dirigido pelo serviço e pela caridade é veículo de progresso a ascensão.

Imita, pois, a árvore que se enriquece de flores e frutos, para distribuir abastança e alegria, e, cumprindo os nossos deveres de cada hora, não nos esqueçamos de que Jesus exemplificou a fraternidade e a cooperação, dando sempre de si mesmo, sem mendigar.

 

Emmanuel

Do livro “Correio Fraterno”, médium Francisco Cândido Xavier - Espíritos Diversos.

 

A DOR, NOSSA MESTRA

 

Se há uma coisa que podemos afirmar sem chance de errarmos, é que todas as criaturas normais (desconsiderando os masoquistas, pois esses não são criaturas normais), não gostam da dor, não a desejam, e se realmente são normais, também não a provocam.

Falando da dor física temos mais facilidade para entendê-la, por notarmos sem esforço, que ela vem para nos proteger dos excessos que nos ferem. Imaginem o contato com material em brasa; não fosse a dor, perderíamos a parte afetada sem sequer notarmos.

Já a dor moral, a dor do arrependimento, a dor da tristeza, a dor da angústia, a dor do fracasso, a dor da perda de entes queridos, a dor da desonra, a dor da humilhação e outras tantas dores pungentes, temos muita dificuldade para seu entendimento e aceitação.

Mas, como tudo que Deus faz é sábio e útil, precisamos buscar o entendimento da existência e utilidade dessas dores que nos chegam a qualquer momento e por variados motivos.

Certamente a dor é um grande instrumento, quiçá o maior, que o Criador usa para a nossa regeneração, operando como sábia mestra na nossa conscientização interior e que nos leva a ver, pelos nossos próprios desares, pelas nossas próprias tribulações, o sofrimento e o infortúnio alheio impulsionando-nos à comiseração e à beneficência.

Além de mestra, na função educadora, ela repara nossos erros e por isso devemos-lhe respeito e resignação. Essa dor que nos fere, que nos maltrata e até nos esmaga é oriunda, é consequência das torpes, das vis paixões a que nos entregamos outrora ou recentemente e nos chega com a missão de implantar em nós a humildade, a fé, a tolerância, a prudência, o desinteresse, a noção do dever e da abnegação.

E já dizia dona Yvonne do Amaral Pereira, grande médium e exímia divulgadora da salutar Doutrina Espírita, que a dor “é o Sol da alma”, sendo para o Espírito humano o que o Sol é para as trevas da noite tempestuosa. Incita-nos ainda dona Yvonne, a nós sofredores, que enxuguemos nosso pranto e calemos nosso desespero, amando nossa dor e fazendo dela o trono de nossa imortalidade, pois no final de nossa trajetória de lágrimas, imposta pelas sucessivas existências obrigatórias por lei, receberemos como prêmio a glorificação eterna.

Encerra ainda dona Yvonne, brindando a dor, por bendita que é e dando graças ao Espiritismo que nos demonstrou a redenção das almas através da dor.

“Salve, ó dor bendita, nobre e fiel educadora do coração humano!”.

Crispim.
Referência bibliográfica:
* Pelos Caminhos da Mediunidade Serena. Entrevistas e Textos. Pedro Camilo/Yvonne A. Pereira.

 

O GRANDE AMIGO TEMPO

  

O Tempo o amigo que tudo cura também ajudou a curar-me.

Vem à memória um dia infeliz, jovem, vestido pela revolta, pelo egoísmo e orgulho desafiou o próprio pai. Juiz, homem reto, rígido, disciplinador me apresentou aquela sentença. “O agressivo às vezes necessita de ambiente semelhante para filtrar a agressividade asfixiante.”

Assim disse meu pai. Na verdade havia entre nós uma antipatia muito forte e tudo fazia para desafiá-lo, até que naquela manhã a sentença terrível, abrindo aquela porta forte apontou a saída, era o meu exílio.

Com olhar de superioridade e desafio lhe disse com ironia: é então a sentença meritíssimo?

No mesmo diapasão veio à resposta, olhar firme, duro, voz baixa e poderosa afirmou: você escolheu a sentença.

Uma força filha do ódio tomou conta de mim e arrastado soleira abaixo rolei pelas vielas da cidade; o orgulho minha capa o egoísmo meu cajado e assim algo forte gritava dentro de mim:

Foge, foge, mas, para bem longe!

Como se quisesse castigar aquela autoridade da lei tornando-me um fora da lei. Para feri-lo?

Aprendi na dor e como ele dizia, “ambiente agressivo também serve de correção.” A lei foi aplicada. Envelheci nas ruas de diferentes cidades, acho que enlouqueci. Aquelas vozes sempre ordenando: foge, foge para muito longe.

Mas Deus, Pai amoroso sempre abrindo caminhos e neles colocando amigos para tentar me retirar daquele sofrimento voluntário filho da revolta e da ingratidão.

Pena cruel,  sentença que muito me machucou, vítima da própria ignorância e maldade. Joguei tudo para o alto porque norma rígida naquele lar não conseguia seguir, ou melhor, não queria cumprir.

Esta revolta que me imanta e hipnotiza o ser, muita luz foi lançada sobre mim, mas, queria a sombra. Muitas mãos generosas estendidas, mas, preferia as mãos duras da ingratidão e da crueldade.

Hoje, mais amadurecido pela assistência de amigos sinceros e amorosos, filhos da Lei de Amor,

A consciência este juiz interno me admoesta: ”Ser bom eis o teu dever. Volta para a casa paterna, peça perdão e seja obediente, único caminho para a  definitiva reabilitação.”

Como voltar? Lógico que voltarei e ajudado serei. Mas perdoar? Perdoar sim este coração rebelde, ingrato que vilipendiou tudo o que Deus dera com infinito amor.

A doença amoleceu meu cérebro e coração, mas, exercícios têm feito, aprendendo a me perdoar, exercitando as boas maneiras para aprender respeitar e ser fiel.

Mesmo não amando de vez, eis o meu dever, tratar bem, ser gentil e educado via certa para acertar no caminho da caridade.

Sofrimento voluntário filho da insensatez, perdi tempo e afetos, preferindo a solidão.

Orem irmãos amigos pelos irmãos do caminho que perambulam sem norte pelos becos tristes e infectados, loucos, dementados descumprindo a Lei.

 

 CESFA
Campo Grande/MS

 

 

O RETORNO A VIDA ESPIRITUAL DA SENHORA ENCARNAÇÃO MORENO GIRALDELLI

   

Regressou a Vida Espiritual no dia 21/julho/2014 aos 89 anos de idade a nossa irmã Encarnação Moreno Giraldelli, cumpriu aqui na terra a sua nobre missão com muita luta, trabalho, criou e formou Família. Espírita atuante e dedicada adquiriu muitos amigos, praticou e exemplificou o caminho do bem ensinado por Jesus... São exemplos para todos nós.

A vida prossegue, por toda a eternidade. Encontra-se ela agora noutro plano, entre outras amizades, juntos com o convívio de familiares, companheiros e trabalhadores espirituais, na preparação para a sua readaptação de um novo ambiente da sua caminhada.

Lembrando para os que aqui ficaram, familiares, amigos e conhecidos que os laços de amor, os afetos de ternura, não se destroem com a morte física. Continua além da sepultura, onde quer que estejam podem amparar-nos em nossos momentos de dificuldades, e também vir até nós, sem que tenhamos consciência da sua presença ao nosso lado, para socorrer-nos nas dores, nos sofrimentos das experiências terrenas aparentemente sem soluções.

Felizmente, o Espiritismo... Traz-nos um abençoado consolo e muitos esclarecimentos nestas horas.

Porém ninguém está livre de enfrentar, ou mesmo passar por estes momentos que irão acontecer com todos nós.

Desejamos aqui a nossa irmã, que partiu muitas vibrações de paz.

A diretoria, e os trabalhadores do Grupo Espírita Francisco Cândido Xavier, transmitem aqui, a prezada família Ghiraldelli, o profundo pesar pelas passam de nossa irmã.

Fraternalmente

Hudson leite de Almeida
Grupo Espírita “Francisco Cândido Xavier”
Rua São Carlos n. 515 – Vila Santa Luzia, Campo Grande/MS

 

 

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ANO IX - Nº 104– Campo Grande/MS -Setembro de 2014..
EDIÇÃO DO CENTRO ESPÍRITA “VALE DA ESPERANÇA”
Rua Colorado n o 488, Bairro Jardim Canadá, CEP 79112-480, Campo Grande-MS.