"Luzes do Amanhecer"

Fundado em 16/07/1996 publicado 02/02/2006
JORNAL DE DIVULGAÇÃO ESPÍRITA - ANO IX - N. 107 * Campo Grande/MS * Dezembro de 2014.
EDIÇÃO DO CENTRO ESPÍRITA “VALE DA ESPERANÇA”
Rua Colorado n o 488, Bairro Jardim Canadá, CEP 79112-480, Campo Grande-MS.


 

A vantagem de ser bom e caridoso, é que gozará da felicidade que espalha no caminho alheio . Áulus/Otacir Amaral Nunes



 

NATAL DE JESUS

Eis que o Natal chega! A vida se transforma em toda a parte, porque as esperanças se renovam baseado nesta certeza de que algo muito especial ocorrerá na vida de tantas pessoas de todas as condições.

Os dias que antecede ao Natal á uma vibração única, porque nesse mês a Humanidade relembra o nascimento de Jesus, que se fez simples, nascendo numa manjedoura, filho de um carpinteiro. Aos dozes anos de idade ensinou no templo, depois a história não registra onde vivera, mas se formula as mais diversas hipóteses.

Porém, aos trinta anos de idade eis que Ele retorna a Palestina para imprimir em caracteres indeléveis a semente da mais extraordinária Doutrina que se conhece, especialmente porque vivida e praticada pelo próprio Mestre, ensinou-a e vivenciou-a em sua plenitude.

Bastando lembrar que devolveu a vida aos quase mortos e diante de sua autoridade moral se recompunham os tecidos daqueles corpos tomados pela lepra, paralíticos andaram diante dos olhos atônitos da multidão, cegos voltaram a ver, porém perseguido, odiado, sem uma causa justa, porque sempre testemunhou uma profunda crença no Pai, amou a todos com imenso amor, sem acepção de pessoas.

Especialmente aqueles mais necessitados de compreensão, mas um dia os maus tramaram contra a sua vida levaram-no ao suplicio, mas nem isso fora o bastante para que desistisse de amar até aqueles infelizes que o crucificaram, porque neles reconhecia crianças inexperientes que literalmente não sabiam o que estavam fazendo, porque conhecia o rigor da lei, em que cada um se pune e se remunera a si mesmo, numa equidade perfeita.

Nunca alguém exerceu tamanha influência no mundo como Jesus, o Cristo, pois que a presença de um Espírito de evolução moral de tal grandeza será sempre um acontecimento da máxima importância em qualquer departamento da vida planetária.

Literalmente um anjo que desceu dos céus para iluminar os recessos mais obscuros do coração humano, demonstrando a necessidade imperiosa de amar. E partir dele o amor ganhou a supremacia sobre os demais sentimentos, o amor no sentindo mais grandioso e profundo.

Amor que prega a psicologia que ensina, corrige e compreende; o amor que infunde paz ao coração do infeliz.

O amor que socorre os que sofrem e auxilia, porém vendo na dor a terapia que sana os males mais profundo da alma.

O amor que dá esperança com vista a um futuro melhor e a coragem para suportar com paciência e resignação as lutas pela vida.

O amor que reconhece naquele que fere alguém infeliz; e colherá amargos sofrimentos por sua obstinação no mal.O amor que perdoa as ofensas e serve sem esperar recompensas.

O amor que cura os males do corpo e do espírito e compreende aquele que faz o mal como mais necessitado de afeto e atenção.

O amor que dá a fé e a força para transportar montanhas de problemas e ilumina o caminho daquele que ama.

O amor que reconhece em cada ser humano os mesmos direitos e as mesmas regalias que todos têm, sem preferências.

O amor que dá coragem aquele que luta para não se afogar nos mares da revolta e da negação, porque o amor é o maior sentimento e a suprema revelação de Deus aos seus filhos amados.

Áulus 
Otacir Amaral Nunes 
Campo Grande/MS

 

 

NÃO OS DEIXAREI ÓRFÃOS

Naqueles dias angustiosos após a crucificação do Divino Mensageiro, uma família que o conhecera de perto, ansiava por alguma noticia. Souberam que ele havia se manifestada a alguns dos seus discípulos, mas isso permanecia em segredo para a maioria, pois que todos temiam que os judeus quisessem aplicar aos seus seguidores os mesmos castigos.

Os sacerdotes estavam em grande evidência, pois que eles consideravam uma vitória o castigo que lhes haviam infligido, assim que todo o cuidado naquele momento era de extrema prudência, pois que se transcorriam aqueles momentos de apreensão. Esta família se reunira na noite anterior, rogando um sinal do Mestre muito amado. Por intuição a jovem Joana ouviu de alguém que Ele de alguma forma se manifestaria para estimular aqueles seus seguidores mais fiéis.

Passaram-se dois dias. Muito cedo alguém bate a porta.

A jovem estranhou! Mas quem estará batendo a esta hora? Depois pensou... deve ser um desses andarilhos que vivem pedindo de casa em casa alguma coisa para comer. Em instante depois, estava abrindo porta para ver quem batia.

Não reconheceu de pronto, mas parece lembrar-lhe alguém conhecido. Busca em sua memória. Não se lembra de ninguém, pois que conhece tanta gente. Quem sabe tenha alguns traços de alguém conhecido?

Pelo ângulo que saiu de casa pode observar bem o visitante. Um homem que beirava aos cinquenta anos de idade, com o físico já maltratado pelo mundo. Os cabelos grisalhos e mal cuidados, roupa muito surrada pelo tempo, mas com certo aprumo, dando a impressão que fora um cavalheiro em outras épocas. Olhava em outra direção, parecia que procurava alguém no vazio da rua estreita, o que permitiu observar mais alguns segundo, sem que ele se virasse para dirigir-lhe a palavra.

Virou-se calmamente e perguntou: Sra. Joana!

- Como sabe meu nome?

Um homem que encontrei numa rua do centro da cidade acompanhou-me e disse-me para bater nessa casa. Uma história simples como outras. Estava num banco da praça, sem saber o que fazer da vida, pois que esta já me batera pela vida afora durante tantos anos, pois que há três dias que não me alimento.

Mas o centro da cidade é tão longe!

Não posso lhe dizer. Só sei dizer que vimos numa conversa animada. Não sei precisar exatamente quanto tempo demorei em chegar aqui.

Lembrou-me de coisas formidáveis que me encantaram, mas no momento sequer lembro-me o nome dele.

A verdade que estava na esquina até a pouco conversando com ele e pedi-lhe um conselho sobre o que faria da vida?

Depois saberá, disse em tom grave: Primeiro que batesse nessa casa depois veria o que poderia fazer em meu beneficio.

Ainda repetiu e disse-me: procure naquela casa simples perto da esquina que alguém o atenderá. Indicou a casa da senhora, dizendo que me daria um prato de comida. Parecia que é conhecido aqui. Falou de muitas coisas maravilhosas, de um reino grandioso que teria mais tarde lugar entre os homens, onde o mais afortunado seria aquela que mais amor tivesse no coração, e muitas coisas maravilhosas que no momento não estou lembrando, mas parece que as guardei no coração.

Quando virei para bater a sua porta, porém ele sumiu, inclusive é o homem me acompanhou até aqui, mas de maneira muito estranha desapareceu. Estava até agora querendo saber onde ele fora, mas não consegui entender direito, parece que sumiu em algum lugar nessa rua, pensei que ele morasse aqui.

Falou para procurar por Aliakim, Joana, ou Natanael.

- De fato vivem aqui nesta casa, meu pai, eu e meu irmão. Mas somos também muito pobres, mas alguma coisa haveremos de arranjar para o senhor, mas enquanto isso chegue até a sombra da árvore ao lado casa que será servida água fresca. Depois haverá de encontrar o que comer. Meu irmão Natanael o atenderá.

- Ficaria muito agradecida minha filha. Responde o recém-chegado.

Joana entrou na casa e veio o irmão Natanael conversar com o transeunte que acabava de chegar. Conversaram animadamente sobre os sucessos do dia e a notícia que estava em todas as conversações naquele momento, pois que ainda não se apagara a lembrança do crucificado. Um homem bom e reto aos olhos de Deus, mas os interesses dos sacerdotes do templo aliados a alguns políticos o fizeram crucificar por conta de novas ideias que consideravam uma heresia.

Dali a instante chegou também Eliakim.

Continuou o recém-chegado. Minha vida não vale quase nada. Há muitos anos procuro alguém que seria o profeta prometido para libertação de todos os povos. Tenho as anotações nesses pergaminhos das passagens em que destaca que é certo que virá, pois que venho da cidade de Tiro em busca dessas revelações.

Ouvi na praça publica alguém dizendo que esse profeta já veio e ninguém o reconheceu, o Messias prometido por nossos maiores, talvez tenha alguma noticia. Tenho procurado a vida inteira por conta de uma revelação que tivera quando criança da boca de minha mãe que dissera que eu veria essa realidade, antes de morrer de uma epidemia, afirmou-me isso, e a palavra de minha mãe é sagrada. E por isso ando por campos e cidades para saber se alguém tem noticia desse emissário de Deus, se porventura ele já chegou.

Mas fui acompanhado a até essa casa por um estranho personagem, que de repente desapareceu. Enquanto me dirigia até aqui até desde a praça do mercado falou coisas maravilhosas, mas não consegui reter muita coisa, mas meu coração pulsava de alegria, em ouvir as suas explanações, mas sequer soube direito como vim chegar até aqui, pois que em verdade ele que me guiara, pois que não conheço esta cidade. Não sei exatamente porque estou aqui.

Tentei lembrar-lhe o nome porque me disse antes de chegar a sua casa, mas não consigo lembrar direito, talvez mais tarde quando descansar um pouco.

Depois que Eliakim veio juntar-se ao desconhecido recém-chegado e ao filho, a conversa continuou mais animada. Quando Natanael começou a explicar aquele desconhecido o que acontecera recentemente em Jerusalém, pois que era animador como se comportava o visitando.

Chegou Joana avisando que conseguira improvisar um pouco de alimento, que desculpasse pela simplicidade.

Não há porque se preocupar, nesse caso, a boa vontade é que conta. Muito obrigado que o Senhor abençoe esta família e este lar.

A conversação continuou com real proveito para todos. As histórias do desconhecido eram muito interessante, de suas buscas, de suas decepções, mas apesar de tudo continuava no encalço da promessa de sua mãe, com alegria para todos, embora ninguém se identificasse, a conversação continuava produtiva e animada.

A tarde já ia a meio o visitante disse que continuaria a sua caminhada porque tinha o endereço de alguém que procuraria antes de anoitecer, apanhou mais indicações com aquela família.

Assim que se dispôs a sair, agradeceu a acolhida, e que foi convidado quando passasse por aquela cidade que os visitassem, pois que em verdade fora uma conversa de grande proveito para todos.

Mas uma vez agradeceu, já quando transportava a soleira do portão de saída, voltou-se rapidamente e disse-lhes: Finalmente, lembrei-me do nome dele.

Ele disse-me: chamar-se Jesus de Nazaré! E voltou-se novamente e continuou a sua caminhada. No entanto, foi para aquela família uma alegria indizível. Lembraram-me daquelas palavras que mais tarde João registraria. No Capítulo 14. Versículo 17. “Não vos deixarei órgãos”. Alegraram-se na certeza de que Ele continuava presente, embora aquela família mantivesse a discrição devido ao grande tumulto que se formou com a crucificação do Divino Messias. O contentamento naquela noite foi enorme. Era o sinal que Ele estava presente.

Áulus 
Otacir Amaral Nunes 
Campo Grande/MS

 

OPORTUNIDADES VALIOSAS

Para cada um de nós, Deus reservou oportunidades valiosas, para que encontrássemos a paz, dentro dos limites de trabalho, endereçando para o nosso coração, sempre outro coração, comprometido com o bem...

Se porventura alegas cansaço, disciplina-te na oração, e dá o melhor de ti, valorizando cada momento, em que te encontras a serviço da caridade.

Contigo, criaturas queridas dividem os minutos, fazendo-te companhia nas horas de solidão, melhorando a tua capacidade de servir.

Seja o trabalhador bem-aventurado e coloca-te sem reclamações, nas frentes de trabalho que te recomendem, orientando-te no Evangelho de Jesus.

Quem sabe encontrarás a tua disposição, outros mecanismos úteis, que te aproximarão da verdade, ensinando-te que a prudência é uma aliada indispensável, enquanto dure a tua permanência nas frentes, que hoje, dificilmente desaparecerá de teu alcance, mostrando-te o quanto é indispensável à presença de Deus.

Confia e trabalhe!

No outro lado da vida perceberás que o tempo não tem limites e que somente na presença do amor, suportarás com dedicação cada etapa de seu compromisso com o bem.

Age em nome do Criador e estarás forte e organizado frente às determinações da vida, compreendendo que cedo ou tarde estarás a serviço dos mais necessitados, compreendendo que a melhor fórmula para o crescimento espiritual ainda é e continua sendo a caridade .

Ezequiel
Mensagem recebida pelo médium João de Deus, em reunião pública, no Grupo Espírita de Prece, na cidade de Campo Grande/MS.

A felicidade conquistada hoje representa em sua extensão, o resumo de todas as lágrimas que enxugou ontem, tem a mesma consistência da edificação do homem sábio que construiu sobre a rocha, porque essa felicidade é fruto do trabalho paciente e continuado de uma vida inteira e não de uma simples concessão. Áulus/Otacir Amaral Nunes

 

DIMENSOES ESPIRITUAIS DO CENTRO ESPIRITA - Continua. 

A Sala e Exposição Doutrinária

                  Toda Casa Espírita tem o seu espaço destinado à realização de reuniões públicas, de portas abertas, onde os expositores abordam estudos e palestras doutrinárias, especialmente das obras que constituem a Codificação Kardequiana. 

                  Este recinto recebe da Espiritualidade o cuidado compatível com a importância das tarefas ali desenvolvidas. Espíritos especializados magnetizam o ambiente e o preservam e renovam constantemente, propiciando uma psicosfera salutar, consoante informa Manoel Philomeno de Miranda. 

                  São instaladas defesas magnéticas que impedem a entrada de entidades desencarnadas hostis e malfeitoras, assim, só entram aqueles que obtêm permissão.

                  Tais cuidados são imprescindíveis em razão da natureza do trabalho que os Centros realizam. Sendo um local para onde convergem pessoas portadoras de mediunidade em fase inicial ou em desequilíbrio ou, ainda, obsidiados de todos os matizes, é fácil concluir que se não houvesse tais cautelas do Plano Espiritual, principalmente, graves problemas poderiam surgir decorrentes do ambiente espiritual e da presença de sensitivos não equilibrados.

                  Imaginemos, por um instante, a ambiência desta sala, relativamente aos encarnados presentes. A grande maioria dos que comparecem ao Centro o faz impelida pelos problemas e sofrimentos que os aguilhoam. Quando chegam estão aflitos, cansados, desesperados e, não raro, com idéias de suicídio ou outros tipos de pensamentos extremamente negativos. Recorrem ao Espiritismo na condição de náufragos de tormentas morais que se agarrassem a uma tábua salvadora. Trazem o pensamento enrodilhado no drama em que vivem e que é como um clichê estampado na própria aura. Vibrando em enarmonia a quase totalidade dessas criaturas estão imantadas a desafetos do passado ou a entidades outras, igualmente em desequilíbrio, que por sua vez, as envolvem em fluidos perniciosos. Várias são portadoras de monodeísmo, isto é, trazem o pensamento fixo em determinada idéia negativa, como por exemplo, no suicídio, no remorso de ato cometido, etc. Diversas estão magoadas, sofridas, ulceradas interiormente e com as forças deperecidas. Outras estão perdidas em si mesmas, sem saber qual o sentido da vida e que rumo tomar. Muitas esperam milagres que as libertem de imediato de seus problemas e umas poucas chegam por curiosidade ou desejosas de conhecer melhor o que é o Espiritismo. Mas todas essas pessoas têm um denominador comum: a esperança.

                  Esse conjunto de vibrações desarmônicas e a malta de desencarnados que gravitam ao seu redor – todos interessados em obstar tudo aquilo que pode significar libertação para suas vítimas, no caso a palavra esclarecedora da Doutrina – por certo afetariam os médiuns presentes ainda não equilibrados, não fossem os cuidados e vigilância dos Benfeitores Espirituais. 

                  Há ainda outro ponto a considerar: é que sendo um local de tratamento das almas enfermas, que somos quase todos nós, é imprescindível que os recursos do “laboratório do mundo invisível” sejam mobilizados e acionados para o atendimento espiritual. Os Espíritos especializados fazem, portanto, a triagem dos desencarnados que irão entrar, sempre visando os que estão em condições de ser beneficiados, mas outros são momentaneamente afastados de suas vítimas enquanto estas permanecem no Centro. Em decorrência, grande é o número de entidades que ficam postadas do lado de fora da Casa, como que aguardando permissão para entrar ou interessados em achar alguma brecha nas defesas magnéticas com o intuito de causarem perturbações. Mesmo estes não ficam sem a ajuda do Alto, pois aparelhagem especial transmite a palavra dos expositores amplificando-lhes a voz. 

                  No transcurso da exposição doutrinária grande amparo é prestado ao público. Equipes especializadas atendem aos que apresentarem condições espirituais-mentais favoráveis, receptivas, medicando-os e, até mesmo, realizando cirurgias espirituais.

                  Por outro lado, a aproximação de entidades benfeitoras junto aos encarnados torna-se mais fácil pela natureza do ambiente e por estarem estes com o pensamento voltado para os ensinos clarificadores da Doutrina, o que lhes modifica, temporariamente, os panoramas mentais, favorecendo o otimismo e a renovação interior. Concomitantemente, os “espíritos arquitetos”, muitas vezes, utilizam dos recursos dos painéis fluídicos que “dão vida” aos comentários do expositor, favorecendo o entendimento dos desencarnados presentes. Isto, aliás, acontece em palestras sempre que o ambiente favoreça.

                  Toda essa programação, todavia, só se realizará se o Centro Espírita tiver o seu ambiente preservado de quaisquer frivolidades e mercantilismo; de intrigas e personalismo; se ali se cultivar a conversação sadia e edificante; se naquele local se praticar a verdadeira caridade e o estudo sério, e onde as principais metas sejam esclarecer, aliviar e consolar as almas que por ali aportarem, colocando-se assim à altura da proteção dos Espíritos Superiores.

O ambiente espiritual da reunião mediúnica

Os cuidados dos Espíritos que se dedicam à preservação do ambiente espiritual da sala onde são realizados os trabalhos mediúnicos são constantes e intensos, pois nada pode ser negligenciado, sob pena de comprometer-se o êxito da reunião.

O local destinado à sessão mediúnica tem, por assim dizer, uma fiscalização permanente, pois, principalmente no caso do recinto consagrado às sessões de desobsessão, muitos Espíritos necessitados e sofredores ficam aí alojados, em regime de tratamento para seu refazimento e reequilíbrio.

No dia da reunião o recinto passa por rigorosa assepsia a fim de livrá-lo e preservá-lo de larvas psíquicas (que são criadas por mentes viciosas de encarnados ou desencarnados); de ideoplastias perniciosas (formas-pensamento, clichês mentais); de vibrações deprimentes, constituindo tudo isso os “invasores microbicidas das regiões inferiores”, conforme esclarece João Cleofas.

Importante ressaltar que tais “invasores microbicidas” contaminam o homem invigilante que apresente, por sua vez, pensamentos doentios, descontrolados, que são verdadeiras brechas ao assédio inferior, resultando daí a parasitose mental, ou vampirismo.

João Cleofas elucida que a sala mediúnica é o “ambiente cirúrgico para realizações de longo curso no cerne do perispírito dos encarnados como dos desencarnados”, como também local onde “se anulam fixações mentais que produzem danos profundos nas tecelagens sensíveis do espírito.” Além disso, há necessidade de se isolar e defender o recinto das investidas de Espíritos inferiores, o que leva os Benfeitores Espirituais a cercá-lo por meio de faixas fluídicas visando impedir a entrada de tais entidades. Assim, só entrarão no ambiente aqueles que tiverem permissão dos dirigentes espirituais.

A sala mediúnica, conquanto seja limitada no seu espaço físico, no outro plano apresenta-se adimensional, já que se amplia de acordo com a necessidade, permitindo abrigar um número muito grande de desencarnados que são trazidos para tratamento, para esclarecimento, para aprendizagem, etc. Tem ainda mobiliário próprio e aparelhagens instaladas pela equipe espiritual. Esta equipe conta com elementos especializados nesses trabalhos, inclusive aqueles denominados por Efigênio Vítor de “arquitetos espirituais”4, que têm a seu encargo a tarefa complexa de criar os quadros fluídicos indispensáveis ao tratamento ou esclarecimento das entidades comunicantes. Esses quadros fluídicos não são criados ao sabor do acaso, mas obedecem a uma programação e à pesquisa sobre o passado dos que precisem desse recurso. Tais painéis fluídicos são tão perfeitos que possuem “vida” momentânea, com movimentos, cor, como se fossem uma tela cinematográfica na qual as personagens são pessoas ligadas ao manifestante, ou ele mesmo se vê vivendo cenas importantes em sua existência de Espírito imortal.

Tudo isso nos dá uma pálida idéia do grandioso trabalho do mundo espiritual; é “o laboratório do mundo invisível”, citado por Kardec, que esclarece: “(...) Os objetos que o Espírito forma, têm existência temporária, subordinada à sua vontade, ou a uma necessidade que ele experimenta. Pode fazê-los e desfazê-los livremente.” 5

E dizer que com a nossa invigilância podemos prejudicar num relance toda essa estrutura! Isto acontece quando comparecemos despreparados para a reunião, trazendo vibrações negativas, desequilibrantes; quando trazemos o pensamento viciado e contaminamos o recinto cuidadosamente preparado. Nesta hora, os tarefeiros da Espiritualidade usam recursos de emergência, isolando o faltoso, para que a maioria não seja prejudicada. Em caso mais grave, porém, poderá ocorrer um desequilíbrio nos circuitos vibratórios que defendem a sessão, o que possibilitará a entrada de Espíritos perturbadores e conseqüente prejuízo para os trabalhos e os participantes.

Como vemos, integrar uma equipe mediúnica é um encargo de grande responsabilidade. Importa considerar que somente as reuniões mediúnicas sérias merecerão dos Benfeitores Espirituais todo esse cuidadoso preparo mencionado.

Se os encarnados corresponderem, o grupo mediúnico crescerá em produtividade sob a chancela de Espíritos bondosos. Em caso oposto, a reunião nada produzirá de positivo, tornando-se presa fácil paras Espíritos inferiores.

A opção é nossa, dos encarnados. Os Amigos Espirituais estão sempre dispostos a secundar os nossos melhores esforços. São eles que traçam as diretrizes dos trabalhos mediúnicos; que na realidade dirigem as atividades, mas ficam na dependência de nossa cooperação, pois uma sessão para a prática da mediunidade somente existe com o concurso dos dois planos da vida. Se estivermos receptivos às orientações e apresentarmos por nosso lado um esforço de iniciativas identificadas com os seus propósitos, as duas equipes – a espiritual e a dos encarnados – tornar-se-ão homogêneas e o grupo vibrando no mesmo diapasão de Amor atenderá com sucesso aos irmãos que ainda jazem na ignorância e no mal.

Suely Caldas Schubert
Fonte: revista Reformador, da FEB, de fevereiro e março de 2004

 

PREVENÇÃO À TOXICOMANIA

De longe, em primeiríssimo lugar, compete aos pais  prevenir, proporcionando aos filhos: 

- exemplos dignificantes no lar;

- educação moral, à luz do Evangelho, enaltecendo os valores do Espírito;

- transparência total no lar: pais tratando o problema de frente, mostrando ao filho todas as injunções sociais, morais, físicas e espirituais; do contrário, o jovem se apropriará de verdades distorcidas, nas ruas, juntamente com o sentimento de que os pais tentaram enganá-lo...;

- atendimento ao filho apenas nos desejos compatíveis com a condição social da família, sem descuidar da responsabilidade decorrente;

- acompanhamento das mudanças de atitude (ao final, relacionamos algumas);

- acompanhamento carinhoso, mas vigilante, da vida escolar e social do filho;

- realização do momento de preces no lar, com leitura e comentários do Evangelho (reunião semanal, no mínimo, em dia e hora predeterminados).

Libertação do vício.

Só ocorrerá pelo próprio dependente: através da Vontade! 

E não estamos radicalizando: sem o impulso libertador, "de dentro para fora", poderá ocorrer impedimento à droga (por reclusão, internação compulsória em clínica, etc.), mas não repulsão a ela, que é o desejável, porque definitivo. 

A vontade é bênção divina, inerente a todos os seres. No caso do viciado, não há alternativa: somente sua vontade poderá libertá-lo; assim sendo, compete à família, aos amigos, à pessoa que o ama, despertar-lhe essa sublime força - que ele tem -, mas que está momentaneamente eclipsada. Uma forma será orar por ele. Outra será convidá-lo à reforma moral, mas de forma branda e sincera: engajando-o em atividades assistenciais, e, em paralelo, convidando-o a freqüentar o Centro Espírita, para assistir a palestras evangélicas, receber passes, etc. 

Recordando o Apóstolo Pedro, em sua 1ª Epístola (4:8): "Acima de tudo, porém, tende amor intenso uns para com os outros, porque o amor cobre uma multidão de pecados." 

Ajuda externa: é indispensável. Quem ajudar ao viciado terá que ser alguém que forme com ele um quadro de fraternidade incondicional. Ele é um doente. Precisa de cura. 

Aqui, vale lembrar Jesus: "Os sãos não precisam de médico" (Lucas, 5:31). 

- Se o vício já irrompeu no lar, a família deve tratar o problema com compreensão e muito diálogo, mais muito mesmo! Castigos, de qualquer espécie, só afastarão mais e mais o filho, que se sentindo desprezado pelos seus, irá buscar reconforto em companhias outras. Geralmente, outros viciados... 

- Ainda nessa hipótese (do filho já estar viciado), se possível, afastá-lo do convívio social a que se prendeu, até mesmo levando-o a tratamento médico. Mais do que nunca, aplicar-lhe o melhor de todos os antídotos contra qualquer vício ou desvio comportamental: 

A Evangelhoterapia! 

Alguns sintomas de pessoas viciadas: 

Mudança de humor; inapetência (falta de apetite);  rir perdidamente de coisas sem graça; desleixo pessoal;  falta de interesse sexual; olhar vago; reações lentas;  ler livros referentes a tóxicos; dilatação de pupilas e olheiras; vermelhidão no branco dos olhos (uso constante de óculos escuros);  sinais de Picadas (escondê-las, usando camisa de manga comprida);  manchas e feridas que não param de coçar; irritação sem motivo;  depressão - angústia sem motivo;  queda do rendimento escolar (pior: desistência dos estudos);  isolamento - ouvir músicas em altíssimo volume;  presença de seringas, comprimidos e cigarros estranhos no quarto;  companhias suspeitas;  desaparecimento de valores do lar; etc.. 

Deve considerar-se que a presença dos sintomas acima não significa, necessariamente, que a pessoa é toxicômana. Algumas das condições da vida moderna podem fazer com que um ou alguns desses sintomas estejam presentes em não-viciados. 

Via de regra, o que caracteriza a toxicomania é o surgimento de sintomas múltiplos, sem causa aparente que o justifique. 

       (1) Em "Estudando a Mediunidade" (cap. XVIII, Ed. FEB), Martins Peralva comenta sobre os cinco tipos de casamentos (acidentais, provacionais, sacrificiais, afins, transcendentes). Vale a pena conhecer tais comentários, que são desdobramento das informações prestadas pelo Espírito André Luiz, no cap. 14 de Nos Domínios da Mediunidade, psicografado pelo médium Francisco Cândido Xavier (Ed. FEB).  (2) Suicídio moral, segundo a questão 952 de O Livro dos Espíritos.

Fonte: revista Reformador, da FEB, de junho de 2001

 

ENTRE IRMÃOS

Um tipo de beneficência indispensável ao êxito nas tarefas de grupo: O Entendimento entre os Companheiros.

Não nos referimos ao entendimento de superfície, mas à compreensão de base, através da paciência recíproca, que se apresente, na esfera do trabalho, para a superação de todos os empecilhos.

Acostumamo-nos a subestimar as exigências pequeninas, como sejam a supressão de um equívoco, a reformulação de um pedido, uma frase calmante em hora difícil, o afastamento de uma queixa...

E a tisna de sombra passa a enovelar-se em outras tisnas de sombra; a breve espaço, ei-las transformadas em bola de trevas, intoxicando o ânimo da equipe com a obra ameaçada de colapso ou desequilíbrio.

Não ignoramos que um parafuso desarranjado numa roda em movimento compromete a segurança do carro; que o curto-circuito em recanto esquecido é suscetível de incendiar e destruir edifícios inteiros...

Mesmo assim, não sanamos, comumente, o mal entendido, capaz de converter-se em agente de perturbação ou desordem, arrasando largas somas de serviço, no qual se garante a paz da comunidade.

o descontrole no mecanismo de nossas relações uns com os outros, pausemos um minuto de meditação e prece, para observar com serenidade o desajuste em causa ou o hiato havido.

Em seguida, aceitemos a mais elevada função da palavra: a da construção do bem e saibamos esclarecer-nos, mutuamente, esculpindo o verbo em tolerância e fraternidade, a fim de que a marcha eficiente do grupo não se interrompa.

Certifiquemo-nos de que muitos corações do caminho esperam unicamente um toque de gentileza para se descerrar à alegria e ao trabalho, ao apaziguamento e à renovação, lembrando certas portas de nobre e sólida estrutura que aguentam golpes e murros de violência, sem se alterarem, mas que se abrem, de imediato, sob a doce pressão de uma chave.

Emmanuel.
Do livro”Mãos Unidas”, de Francisco Cândido Xavier.

 

A VIDA CONTINUA

(Depoimentos Espirituais)

 

Conceição Interlando Neto , desencarnada em conseqüência de insuficiência cardíaca.

“Estou recordando. Era Domingo e conversávamos, quando uma dor aguda seguida de asfixia invencível roubou-me todas as energias. Quis falar, conversando ainda... Entretanto, a força que me subjugava era vigorosa demais, e não pude senão silenciar. Num retrospecto que não sei descrever, vi toda a nossa vida em comum, como se um caleidoscópio me fizesse contemplar as nossas experiências... Por fim me via criança e dormi sob a imposição de um sono que não consegui dominar. Creia que Deus e você eram as idéias que tentava reter comigo; no entanto, tive que me render àquela indução, ao aniquilamento que me invadia de assalto.”

“Quanto tempo gastei nessa luta comigo própria, tentando raciocinar sem qualquer possibilidade de autocontrole, por enquanto não sei dizer... Acordei num quarto de hospital, arejado e reconfortante, ainda na suposição de que me achava em algum recanto de recuperação e repouso a esperá-lo.”

“Entretanto a querida mãe Joanina, com a mãezinha Vicentina me apareceram quando as indagações me escaldavam a cabeça, e foi com muita dificuldade e muita lágrima que veio atomada de consciência do ocorrido. Em breve tempo o nosso irmão Iracy se reunia a nós e, conquanto reconfortada por tanto amor com que me requisitavam para a readaptação à vida, chorei muito ao me certificar de que a porta de nossa casa para mim, do ponto de vista físico, se fechava sem que me fosse facultado o regresso a tudo que mais amávamos...

“Tenho procurado melhorar o meu padrão de reajuste, mas ainda as suas saudades encharcadas de pranto oculto me buscam para reflexões difíceis e amargas e, por isso, querido Moacir, a você, que me cercou de felicidade, agora peço serenidade e força perante as leis de Deus. Pensei! Temos ainda os nossos filhos João Bosco e Sueli, que precisam de você, de seu carinho, além dos netos que ainda virão e que serão nossos filhos pequeninos. Guarde paciência ante os tropeços da vida e creia que me sentirei sustentada em suas próprias forças”. Ore e peça a Deus que nos fortaleça. A mãe Vicentina está comigo e pede o seu carinho e bênção para nós duas. E não acredite na provação sem remédio. Você está moço e forte, com amplas possibilidades para refazer o caminho... “Você sabe que não é fácil renunciar” .

... Entretanto, se a criatura amada está em perigo, aquela outra criatura que ama se dispõe a qualquer atitude que lhe resulte em reajustamento e renovação para a alegria. Querido Moacir, lembre-se de que estamos sempre juntos. A morte do corpo não separa ninguém, e o amor, quando verdadeiro, ultrapassa todas as condições a fim de evidenciar-se e permanecer. Não desejo interferir em livre arbítrio, mas prefiro ver você novamente sorrindo para a vida e para o mundo. Você desejava receber notícias minhas. Aí as tem com o meu coração reconhecido. Se voltei apressadamente, isso era esquema de desígnios imperiosos, muito além da minha vontade.

Mensagem do livro “ Gratidão e Paz ” do médium Francisco C. Xavier - IDE

 

O PERDÃO DAS OFENSAS

Quando Allan Kardec perguntou aos benfeitores da humanidade como Jesus entendia verdadeiramente a palavra caridade, recebeu a resposta curta e profunda em três ações: benevolência para com todos, indulgência para as imperfeições dos outros e perdão das ofensas.

Ainda perguntou se podíamos pedir perdão a Deus pelas nossas faltas, e os luminares disseram-lhe que Deus sabe distinguir o bem do mal e que só conseguimos o perdão se mudarmos nossos procedimentos, pois as boas ações são as melhores preces e os atos valem muito mais que as palavras.

Os apóstolos, apesar de serem espíritos determinados no bem, eram também homens comuns e assim tinham dúvidas como qualquer um de nós, e certo dia, Pedro depois de ouvir grande ensinamento de Jesus sobre as Leis de Deus, pergunta-lhe quantas vezes teríamos que perdoar – seria até sete vezes? e ficou surpreso com a resposta: não até sete vezes, mas setenta vezes sete vezes, o que provavelmente ajudou Pedro a entender que o “amor cobre uma multidão de pecados.”

Fosse coisa fácil de se fazer, Jesus não teria deixado como o último e mais marcante ensinamento, quando pregado no madeiro infame, dirigiu-se ao Pai e pediu que perdoasse aqueles que estavam lhe tirando a vida, porque não sabiam o que estavam fazendo... e em outra hora aconselhando que nos conciliemos com os adversários enquanto estivermos a caminho com ele.

Para a doutrina Espírita o perdão não significa apagar a falta, limpar a alma do pecado, eximir de responsabilidade como apregoam as religiões não reencarnacionistas, sendo mais difícil, porém mais sensato e lógico, pois assevera que Deus não perdoa incondicionalmente, porque exige o arrependimento sincero, a expiação, que é o sofrimento moral subsequente ao arrependimento e principalmente a reparação do mal praticado, requerendo boa vontade com ações contrárias, ou seja, com ações no bem.

O benfeitor Emmanuel, poeticamente diz que o perdão é filho do amor e como tal não exige reconhecimento de qualquer natureza e que o ódio é o germe do amor que foi sufocado e desvirtuado por um coração sem Evangelho. Lembra-nos que o perdão é a possibilidade de trabalhar no resgate de nossas próprias faltas e é a luz do arrependimento que clareia a estrada, pois onde há fraternidade, há compreensão e entendimento e perdão com esquecimento da ofensa.

Afirma que a concessão de Deus quanto a reencarnação para a sagrada oportunidade de uma nova experiência, já significa, em si, o perdão ou a magnanimidade da Lei, que só e' concedido quando o espírito deseja regenerar-se e renovar seus valores íntimos.

Joanna de Ângelis trabalhadora da primeira ordem do nosso Senhor Jesus ensina que devemos perdoar sem imposição de condições, com esquecimento das ofensas e repudiando o mal, pois não sabemos as tramas que levaram nossos agressores a voltar-se contra nós e que nós todos cometemos erros grandes e pequenos e alguns deles ficam registrados no inconsciente e mais tarde aparecem causando inquietação, mal-estar, insatisfação, facilitando o transtorno de conduta.

Volta Emmanuel a nos dizer que lembrar o bem é viver feliz, e esquecer o erro, é exterminar o mal e nos adverte com o severo ensinamento do Cristo: Seremos julgados com a mesma medida com que julgarmos.

         Crispim.
Referência bibliográfica:
* O Livro dos Espíritos. Allan Kardec.
* O Consolador. Chico Xavier/Emmanuel.
* Escrínio de Luz. Chico Xavier/Emmanuel
* Celeiro de Bênçãos. Divaldo P. Franco/Joanna de Ângelis.
* Alerta. Divaldo P. Franco/Joanna de Ângelis.

 

MÃE SANTISSIMA

Mãe de Jesus, nossa gratidão eterna!

Que Espírito Magnânimo! Foste escolhida para trazer ao Mundo o Salvador.

Mãe Santíssima, sabemos que tudo o que pedimos a Senhora intercede por nós.

Então, hoje queremos mais uma vez recorrer a ti rogando que usemos nossos olhos para transmitir a energia que cura. Usar nossos lábios para proferir palavras que estimulam, gerando união, concórdia e paz. Que usemos nossas mãos para auxiliar o enfermo da alma e do corpo.

Usar nossos corações para emitir amor a todos ao nosso derredor.

Auxilia-nos Mãe, para sermos a ponte que liga favorecendo a fraternidade.

Que oremos mais uns pelos outros porque somos todos irmãos e isto agrada a Deus.

Queremos ainda pedir pelas mães doentes, aflitas, chorosas.

Rogar pelos jovens perturbados, viciados, dementados, revoltados.

Rogar pela humanidade desarvorada.

Rogar Mãe, amor para este posto de luz e por todos que se esforçam para melhorar e servir em nome do teu filho muito amado.

Auxilia-nos, que a luz se faça bem mais forte em nós e em torno de nós.

Abençoe-nos Mãe amada, concedendo coragem para prosseguirmos distribuindo alegria e otimismo para vivermos apoiados por ti.

Gratidão! Gratidão eterna Mãe Santíssima.

CESFA
Campo Grande/MS.

 

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ANO IX - Nº 107– Campo Grande/MS -Dezembro de 2014..
EDIÇÃO DO CENTRO ESPÍRITA “VALE DA ESPERANÇA”
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