"Luzes do Amanhecer"

Fundado em 16/07/1996 publicado 02/02/2006
JORNAL DE DIVULGAÇÃO ESPÍRITA - ANO X - N. 110 * Campo Grande/MS *março de 2015.
EDIÇÃO DO CENTRO ESPÍRITA “VALE DA ESPERANÇA”
Rua Colorado n o 488, Bairro Jardim Canadá, CEP 79112-480, Campo Grande-MS.


O amor é uma porta aberta a sua felicidade, por isso o cultive como a mais preciosa flor de seu jardim. Áulus/Otacir Amaral Nunes

 

 

ABORTO – GRAVE COMPROMISSO

 

A questão do aborto é um dos mais graves assuntos do ponto de vista moral, que mais diretamente grava o destino daqueles que lhes deram causa, gerando conseqüências de difícil solução.

Pois os que interditam o retorno de um espírito à vida física, na maioria absoluta das vezes, cortando o destino àquele a quem prometeram abrigo, porque é comum que sempre renasçam no mesmo grupo familiar, porém num ato de rebeldia à lei natural o expulsam, negando-lhes arrimo e amparo.

Pode acontecer que esse ser que foi rejeitado, possa ser alguém a quem muito devam e que concordaram em recebê-lo, quando ainda estavam no plano espiritual e desse ponto de vista o compromisso deve ser considerado, com vista um futuro melhor para todos.

- Pois bem! Aqui chegando, talvez seduzido pelos atrativos do mundo, resolveram que não o receberia mais, quebrando acordo adrede preparado para que avancem com vista a um futuro mais venturoso, podendo ser este alguém muito querido aos seus corações e por isso prometeram-se associar no convívio familiar outra vez, ou mesmo inimigo de outros tempos, que retorna para que aquela inimizade que perdura às vezes há muitos séculos, possa encurtar as distâncias para uma reconciliação possível, porém na hora do acerto, uma das partes recusa-se.

Vale lembrar que o projeto realizado pela espiritualidade já havia sido minuciosamente elaborado, a fim de que diante das circunstâncias já previstas o processo tivesse pleno êxito.

No entanto, por um ato insano daquele ou daqueles que já estavam neste plano resolveram não recebê-lo mais, por um motivo ou outro, com isso gerando um problema muito grave, depois naturalmente de o processo estar em franco andamento, gerando um problema de grande gravidade para aqueles envolvidos neste caso.

Por quê?

Aquele que foi rejeitado na maioria das vezes não se conforma por haver sido de certa forma traído, e torna-se inimigo pertinaz daqueles que lhe cortaram a oportunidade de renascer, recusando-lhes um lar, além de causar-lhes sérios problemas de ordem física e psicológica.

De outro lado aquele ato de violência às vezes cria sérios problemas de ordem orgânica e mental a aquele ou aqueles que recusaram a cumprir o compromisso, pois aquele gesto ficou arquivado na tessitura mais profunda do seu psiquismo, como contas a pagar.

Embora a lei aja sempre em favor de todos.

Um dia passando por esta vida e voltando ao grande lar, enseja naturalmente voltar ao plano de provas e expiações, depois de haver por longo tempo enfrentado o Tribunal da consciência.

Porém em conseqüências de seus atos extremados do passado, pode desta feita enfrentar a situação inversa, doutra feita prometeram, mas depois recusaram asilo ao seu companheiro de jornada. Com isso, por uma lei justa talvez o protagonista preterido de outras épocas, sinta que deva proceder com a mesma medida aplicada a ele. Aquele que no passado fora rejeitado, desta feita não queira recebê-los, sendo-lhes frustrado o retorno o que representa a terapia mais eficaz com vista a resolver problemas de longo curso que permanece pendente de solução, com graves prejuízos para todos.

Assim que por mais difícil que seja a sua vida e por mais precárias que seja os seus recursos não abortem, pois que mais tarde passadas as tempestades, perceberão com muita clareza que cumpriram com o mais sagrado dever de respeito e acolhimento ao próximo mais próximo ao seu coração.

Áulus
Otacir Amaral Nunes
Campo Grande/MS

 

UMA MULHER DE FIBRA

Tornara-se mãe ainda muito jovem, Maria Helena, primeiro amor, casou-se em poucos meses, depois o primeiro filho, a inexperiência, o aprendizado apressado de ser mãe, depois em sequência veio mais quatro filhos. Sequer teve tempo para raciocinar direito, porém as dificuldades eram enormes, embora muito jovem tornou-se uma mãe exemplar, mesmo porque devia dar conta de três meninas e dois meninos, quando não estava às voltas com os filhos. trabalhava duro para ajudar no sustento do lar.

O marido vivia fora da realidade do mundo, não parava em emprego, sempre exigia da jovem esposa mais do que podia, continuava a luta diária, começa as aulas de seu filho mais velho aos sete anos de idade, os demais ainda ficam ainda presos a saia da mãe, mas a luta continua intensa, o marido cada dia mais irresponsável, mas a esposa não tinha tempo para respirar sequer, dorme muito tarde e levanta de madrugada para dar conta dos serviços de casa, a outra parte do dia em casa dos vizinhos ajudando numa atividade ou noutra para garantir o pão de cada dia.

Os problemas surgem de toda a parte, um dia uma criança com febre, outra cai e se machuca, outras vezes tem que ajudarna tarefa da escola, brigam, apazigua, mas quando resolve um problema surge outro, faz o que pode nessa luta pela sobrevivência, mais um acontecimento que a magoou muito, soube que seu marido além de não trabalhar, ainda arranjou uma namorada, a primeira briga ocorre, mas ele nega tudo. Outros boatos surgem, mas ele torna a negar, mas um dia, numa discussão acalorada, confessa que tem outra sim, e qual era o problema? Ele não iria ficar em casa cuidando de filhos. Isso nunca...

Mas ela não quer tomar uma decisão precipitada, mas sabe que não pode contar com ele para nada. Aliás, não tem muito tempo para ficar triste, porque as necessidades de seus filhos pequeninos não lhe dão tempo algum. Somente altas horas da noite é que pensa em sua vida, quando passa os olhos nos leitos toscos de seus filhos, observa um a um, sabe que o grande compromisso é com eles, não pode recuar.

Os filhos maiores nessa altura até ajudam um pouco em casa, mas a luta sempre continua intensa pela sobrevivência, nãopode responder pelas atitudes do marido. Mas continua ele agora acintosamente com a outra, inclusive quando trabalha conta que passa para a outra o dinheiro que ganha, inclusive menciona os presentes que dá a ela, até que um dia ela pediu que ele fosse embora, que não o queria mais vê-lo. O esposo sentiu-se muito ofendido em ser convidado a sair da própria casa. Mas que ele iria, e nunca mais a queria vê-la...

Naquela noite chorou muito pela maneira que ele reagiu, considerando-se ainda cheio de razão, apesar de sempre estar ausente, mas já de madrugada estava de pé, afinal à vida continuava com seu cortejo de dores e trabalhos incessantes, fazia mil planos como ajudar os filhos pequeninos ainda, vendo-se como única responsável por eles, não tinha o direito de pedir aos seus pais que também quase nada tinham para sobreviver.

Era moça ainda e surgiram alguns pretendentes, mas ela se recusou, afinal tinha três filhas e não iria colocar um homem em sua casa e prosseguia na luta por educá-los. Embora Eleutério fizesse bater o seu coração, conhecia-o desde a juventude,mas não podia agir dessa maneira, porque o compromisso maior era com os filhos.

Dias difíceis passaram e duas de suas filhas mais velhas casaram-se adolescentes ainda e o filho primogênito, porque seria um compromisso a menos para ela. Ficou com os dois mais jovens.

Em seguida vieram os netos, que novamente encheram a sua casa, nesses momentos teve os seus momentos de alegria também, por breves espaços, porque sempre se via com um problema ou outro. Especialmente o ex-esposo que não cansava de espezinhá-la. Mas ela se resguardava no trabalho, não lhe dando importância. Até que se aborrecia e a deixava em paz.

Mas um dia algo inesperado aconteceu. O ex-esposo teve convulsão cerebral e ficou muito enfraquecido, mal conseguia manter-se em pé. A esposa com quem convivia naquele momento resolveu abandoná-lo, segundo palavras dela “não iria cuidar de um inválido, era muito jovem ainda”.Maria Helena soube e se compadeceu e o trouxe para casa para cuidar dele.

Afinal ele era o pai de seus filhos e não tinha mais ninguém no mundo. Seis meses de luta quando os filhos a ajudavam nas despesas e no tratamento do pai, mas apesar dos esforços a enfermidade não cedia. As crises eram freqüentes de falta de ar e uma fraqueza extrema, até que um dia numa crise mais grave, acabou morrendo em seus braços, depois dos ofícios fúnebres muito simples, Maria Helena voltou para casa exausta.

Queria dormir, esquecer todos aqueles anos de lutas, tristezas, ressentimentos, parecia que fora uma armadilha do destino, um encantamento repentino com aquele homem que sequer conhecia direito, mas parecia que se sentia atraída, aliás, arrastada para ele, como se nada mais importasse.

Depois de rápidos momentos, como se entrasse num redemoinho sem volta, parecia que não era a pessoa que conhecera, mas não havia como voltar atrás. Os fatos foram acontecendo numa sucessão sem qualquer previsão, depois dias de grandes dificuldades em que muitas vezes não tinha o que comer com os filhos, ou dividir migalhas entre eles, para continuar a luta, depois aquele episódio triste de haver arranjado outra pessoa a feriu profundamente, mas agora nada mais importava.

Naquela noite queria mesmo esquecer tudo, mas ela ficou longas horas pensando em sua vida, apesar de sentir um cansaço enorme, porém somente pela madrugada conseguiu adormecer, um sonho tumultuado, quando se viu noutra situação e noutro cenário, mas ela que dava as cartas, muito bela e prendada reconheceu o esposo com outra roupagem, mas com posses e devido a sua influência e beleza, explorou-o até os últimos centavos, depois o despediu, sem a menor compaixão, parece que ainda o reviveu descendo por aquela ladeira numa final de tarde, desapareceu e nunca mais o viu.

Muito mais tarde descobriu que ele morreu na miséria, acusando-a que fora a causa de sua ruína. Compreendeu que não existe sofrimento sem causa. Acordou já tarde, mas estava plenamente refeita, como se houvesse cumprido até o fim um sagrado dever, parece que começara a viver de novo. Sentia uma alegria intima sem uma causa conhecida. A impressão quetinha é que retirara um enorme peso de suas costas, agora se sentia livre.

Meses depois... Um dia passa Eleutério por sua casa, aquele antigo sentimento reacende e como ele nunca havia casado resolveram construir um novo lar. Finalmente Maria Helena sorriu, depois de muito tempo...

Áulus
Otacir Amaral Nunes
Campo Grande/MS

 

ANJO SILENCIOSO

No cimo da cruz, reconhecia o Senhor que, em verdade, no mundo, não havia lugar para Ele...

Sem asilo para nascer, fora constrangido a valer-se do ninho dos animais e, sem pouso para morrer, içavam-no ao lenho dos malfeitores.

Agora, porém, que se isolara mentalmente da gritaria em tomo, espraiava-­se-lhe a visão.

Fitava, em espírito, os grandes palácios da Terra, ocupados pelos poderosos que se vestiam de púrpura e ouro, cercados de mulheres escravas e servos infelizes, e notou que dominavam os quatro cantos do Globo, prestigiando os verdugos do sangue humano e os falsos profetas que lhes entorpeciam as consciências.

Mas, entre os altos muros que os apartavam, viu também o Senhor os que viviam desajustados quanto Ele mesmo...

Assinalou os mártires da justiça, encarcerados nas prisões: as vítimas da calúnia, açoitadas em praça públicas; os heróis da fraternidade, em postes de martírio; os lidadores do bem, cedidos em pastos às feras; os amigos da educação popular, sob o cutelo de carrascos inconscientes; os perseguidos, condenados a ferros em regiões inóspitas; as mães desamparadas, cujo pranto caía como orvalho de fel sobre a terra seca; os velhos sem esperança; os caravaneiros da nudez e da fome; os doentes sem leito e as crianças sem lar...

Entre os homens igualmente não havia lugar para eles.

Como outrora, à frente de Lázaro morto, Jesus chorou...

Chorou e suplicou a Deus a vida de alguém que o representasse ao pé dos aflitos... Alguém que lenisse chagas sem recompensa, que enxugasse lágrimas sem queixa e servisse sem perguntar...

E o Pai Misericordioso enviou-lhe toda uma coorte de anjos que o louvavam, felizes, transformando o madeiro numa apoteose de luz, com exceção de um deles que, ao invés de adorá-lo, procurou-lhe respeitoso, os lábios trementes, como quem lhe buscava as derradeiras ordenações.

Não percebeu a multidão desvairada o que se passou entre Cristo agonizante e o mensageiro sublime; no entanto, de imediato, o nume celeste, sereno e compassivo, desceu do monte para os vales humanos, nos quais, desde então, até hoje, converte o ódio em amor, a expiação em ensinamento, a dor em alegria, o desespero em consolo e o gemido em oração...

Esse anjo silencioso é o anjo da Caridade.

Por isso, toda vez que lhe ouvis a inspiração divina, abraçando os sofredores ou amparando os necessitados, ainda mesmo através da mais leve migalha de pão ou de entendimento, é a Jesus que o fazeis.

Eurípides Barsanulfo
Mensagem recebida pelo médium Francisco C. Xavier

TERCEIRA REVELAÇÃO

“O simples fato de poder o homem comunicar-se com os seres do Mundo Espiritual traz conseqüências incalculáveis da mais alta gravidade; é todo um mundo novo que se revela e que tem tanto mais importância, quanto a ele hão de voltar todos os homens, sem exceção. O conhecimento de tal fato não pode deixar de acarretar, generalizando-se, profunda modificação nos costumes, caráter, hábitos, assim como nas crenças, que tão grande influência exercem sobre as relações sociais. É uma revolução completa a operar-se nas idéias, revolução tanto maior, tanto mais poderosa, quanto não se circunscreve a um povo nem a uma casta, visto que atinge, simultaneamente, pelo coração, todas as classes, todas as nacionalidades, todos os cultos. Razão há, pois, para que o Espiritismo seja considerado a terceira das grandes revelações”.

Extraído do livro “ A Gênese ” Item 20, de Allan Kardec .

 

 

CÓDIGO PENAL DA VIDA FUTURA – CONTINUAÇÃO...

 

16. º – O arrependimento, conquanto seja o primeiro passo para a regeneração, não basta por si só: são precisas a expiação e a reparação.

Arrependimento, expiação e reparação constituem, portanto as condições necessárias para apagar os traços de uma falta e suas conseqüências. O arrependimento suaviza os travos da expiação, abrindo pela esperança o caminho de reabilitação; só a reparação, contudo pode anular o efeito destruindo-lhe a causa. Do contrário, o perdão seria uma graça, não uma anulação.

17. º. – O arrependimento pode dar-se por toda parte e em qualquer tempo; se for tarde, porém, o culpado sofre por mais tempo.

Até que os últimos vestígios da falta desapareçam, a expiação consiste no sofrimento físico e moral que lhe são conseqüentes, ou seja, na vida atual, ou seja, na vida espiritual após a morte, ou ainda em nova existência corporal.

A reparação consiste em fazer o bem àqueles a quem se havia feito o mal. Quem não repara os seus erros numa existência, por fraqueza ou má vontade, achar-se-á numa existência ulterior em contato com as mesmas pessoas que de si tiveram queixas e em condições voluntariamente escolhidas, de modo a demonstrar-lhes reconhecimento e fazer-lhes tanto bem quanto mal lhes havia feito. Nem todas as faltas acarretam prejuízos direito e efetivo; em tais casos a reparação se opera, fazendo-se o que se deveria fazer e foi descurado; cumprindo os deveres desprezados, as missões não preenchidas; praticando o bem em compensação ao mal praticado, isto é, tornando-se humilde se tem sido orgulhoso, amável se foi rude, caridoso se foi egoísta, benigno se perverso, laborioso se ocioso, útil se foi egoísta, benigno se perverso, laborioso se ocioso, útil se foi inútil, frugal se intemperante, exemplar se não o foi. Assim progride o Espírito, aproveitando-se do próprio passado.

18. º. - Os espíritos imperfeitos são excluídos dos mundos felizes, cuja harmonia perturbariam. Ficam nos mundos inferiores a expiarem as suas faltas pelas tribulações da vida e purificando-se das imperfeições até que mereçam a encarnação em mundos mais elevados, mais adiantados moral e fisicamente. Se não pode conceber um lugar circunscrito de castigo, é sem dúvida nesses mundos de expiação, em torno dos quais pululam espíritos imperfeitos, desencarnados à espera de novas existências que lhes permitem reparar o mal, auxiliando-os no progresso.

19.º – Tendo o Espírito sempre o livre arbítrio, o progresso por vezes se lhe torna lento, e muito tenaz a sua obstinação no mal. Nesse estado por persistir anos e séculos, vindo por fim um momento em que a sua contumácia se modifica pelo sofrimento, e, a despeito da sua jactância, reconhece o poder superior que o domina.

Então, desde que se manifestam os primeiros vislumbres de arrependimento, Deus lhe faz prevalecer a esperança. Nem há Espírito, incapaz de nunca progredir, votando fatalmente a eternidade inferior, o que seria a negação da lei do progresso, que providencialmente rege as criaturas.

20.º - Quaisquer que sejam a inferioridade e perversidade dos Espíritos, Deus nunca os abandona. Todos têm seu anjo de guarda (guia) que por eles vela, na persuasão de suscitar-lhes bons pensamentos, desejos de progredir e, bem assim, de espreitar-lhes os movimentos da alma, com o que se esforçam por reparar em uma nova existência o mal que praticaram. Contudo, essa interferência do guia faz-se quase sempre ocultamente e de modo que não haja pressão, pois que o Espírito deve progredir por impulso da própria vontade, nunca por qualquer sujeição.

O bem e o mal são praticados em função do livre arbítrio e conseguintemente sem que o Espírito seja fatalmente impelido para um ou outro.

Persistindo no mal, sofrerá as conseqüências por tanto tempo quanto durar a persistência, do mesmo modo que, dando um passo para o bem, sente-lhe imediatamente o efeito.

Observação – Seria erro supor que em virtude das leis de progresso, a certeza de atingir cedo ou tarde a perfeição e a felicidade pode estimular a perseverança do mal sob a condição do ulterior arrependimento: primeiro porque o Espírito inferior não se apercebe do termo da sua situação; e segundo porque, sendo ele o autor da própria infelicidade, acaba por compreender que de si depende o fazê-la cessar; que por tanto tempo quanto perseverar no mal será infeliz; finalmente que o sofrimento será intérmino se ele próprio não lhe der fim. Seria o primeiro a reconhecer. Se, pelo contrário, de conformidade com o dogma das penas irremissíveis, lhe fosse interditada qualquer esperança, ele não teria nenhum interesse na prática do bem, uma vez que ela lhe não proporcionaria proveito.

Diante dessa lei cai por terra a objeção acerca da presciência divina, pois Deus criando uma alma sabe, com efeito, se ela, em virtude do seu livre arbítrio, fará dele bom ou mau uso, como sabe que será punido pelo mal que praticar, mas sabe também que esse castigo temporário é o meio de fazê-la compreender o erro, entrando no bom caminho, cedo ou tarde. Pela doutrina das penas eternas se conclui que Deus sabe que essa alma pecará e, portanto, está previamente condenada a torturas infinitas.

21.º – A responsabilidade das faltas é inteiramente pessoal, ninguém sofre por alheios erros, salvo se a eles deu origem, quer provocando-o pelo exemplo, quer não os impedindo quanto poderia fazê-lo.

Assim o suicida é sempre punido: mas aquele que por maldade leva um individuo ao desespero e daí ao suicídio, sofrerá pena maior ainda.

22.º – Conquanto infinita a diversidade de punições, algumas há inerentes à inferioridade dos Espíritos, e cujas conseqüências, salvo pormenores, são pouco mais ou menos idênticas.

A punição mais imediata, sobretudo, entre os que se acham ligados à vida material, em detrimento do progresso espiritual, consiste na lentidão do desprendimento da alma, nas angústias que acompanham a morte e o despertar na outra vida, na conseqüente perturbação que pode prolongar-se por meses e anos.

Naqueles que ao contrário têm pura a consciência e na vida material já se acham identificados com a vida espiritual, desprendidos das coisas materiais, o trespasse é rápido, sem abalos, quase nula a turbação e o despertar tranqüilo.

23.º- Um fenômeno muito freqüente entre os Espíritos de certa inferioridade moral é o acreditarem-se ainda vivos, podendo a ilusão prolongar-se por muitos anos, durante os quais eles experimentarão as necessidades, os tormentos e a perplexidades diante da vida.

24.º - Para o criminoso, a presença incessante das vítimas e das circunstâncias o crime é um suplício cruel.

 

(Extraído do Livro “O Céu e o Inferno” – Allan Kardec)

Continua no próximo número ...

 

Responda as questões proposta no texto Código Penal da Vida Futura.

 

1.º - Qual o primeiro passo para a regeneração?................................................................

2.º - Mas para completar a regeneração quais os considerandos são essenciais?............

3.º - Quais as condições necessárias para apagar os traços de uma falta e suas conseqüências? ..............................................................., ...................................., .............................................................................................................................................

4.º - A expiação consiste

5.º - E a reparação

6.º - Nem todas as faltas acarretam prejuízo direto e efetivo; em tais casos a reparação se opera, fazendo se o que deveria fazer se foi descurado; praticando o bem em compensação ao.............................., isto é, tornando-se humilde se................................................; amável se .........................................; caridoso.....................................; benigno se ......................................; laborioso se.....................; útil se ........................................; frugal se............................................. Assim, progride o espírito aproveitando-se do seu próprio passado........................................

7.º - Por que os espíritos imperfeitos são excluídos dos mundos felizes?...Onde esses espíritos ficarão segregados?

8.º - Com que finalidade?Eles terão acesso a esses mundos algum dia?..............Quando?..........................................................

9.º - O progresso do espírito é muito demorado? ..................................................... Do que depende essa demora?.............................. O que o leva a mudar de atitude?.........................

10.º - Quando se manifestam os primeiros vislumbres de arrependimento, Deus lhe faz.........

11.º - Há espírito eternamente votado ao mal?.........Por quê?..........................................

12 º - Deus abandona os espíritos inferiores e perversos a própria sorte?...............................

Por quê?..........................................................................................................................................

13 º - Qual a função do anjo de guarda?.............................................................................

De que maneira essa interferência se dará?.................................................................................. Como se manifesta?.............................................................Por quê?.........................................

14.º - O bem e o mal são praticados em função...................................................................

15.º - Um espírito pode sofrer pelos erros alheios?..........................................Por quê? ....................

16.º - Mas quando indiretamente dera motivo para que outro agisse no mal?...........................

17.º - Qual a corrigenda (punição) mais imediata? .......................................................................

E em que consiste?...............................................................................,...............................

.............................................................................,.......................................................................................................

18.º - Naqueles que têm pura a consciência e na vida material se acham identificados com a vida espiritual

............................................................................O que de positivo se observa quando da transferência a outra margem da vida?..............................................................

....................................................................................

19 º - O que ocorre com grande freqüência aos espíritos de certa inferioridade moral?......Essa ilusão dura muito tempo?.....................

20.º - O que constitui o maior suplício ao criminoso quando desencarna também?.................

 

 

O MESTRE E O APRENDIZ

- No seu primeiro encontro com Emmanuel, ele enfatizou a disciplina. Teria falado algo mais?
Chico Xavier – Depois de haver salientado a disciplina como elemento indispensável a uma boa tarefa mediúnica, ele me disse:


- Temos algo a realizar.
Repliquei de minha parte qual seria esse algo e o Benfeitor esclareceu:
- Trinta livros para começar.
Considerei de minha parte:
-Como avaliar essa informação se somos uma família sem maiores recursos além de nosso próprio trabalho diário, e a publicação de um livro demanda muito dinheiro...
Já que meu pai lidava com bilhetes de loteria, eu acrescentei.
-Será que meu pai vai ganhar a sorte grande?
Emmanuel respondeu:
-Nada, nada disso, a maior sorte grande é o trabalho com a fé viva na Providencia Divina. Os livros chegarão através de caminhos inesperados.
Algum tempo depois, enviando as poesias do “Parnaso do Além-Túmulo” para um dos diretores da Federação Espírita Brasileira, tive a grande surpresa de ver o livro aceito e publicado em 1932.
A este livro se seguiram outros e, em 1947, atingíamos os trinta livros.
Ficamos muito contentes e perguntei ao Amigo Espiritual se a tarefa estava terminada.
Ele então considerou, sorrindo:
-Agora começaremos uma nova série de trinta volumes.
Em 1958 indaguei-lhe novamente se o trabalho finalizara. Os sessenta livros estavam publicados e eu me encontrava quase de mudança para a cidade de Uberaba, onde cheguei a 5 de janeiro de 1959.
O grande benfeitor explicou com paciência:
-Você perguntou em Pedro Leopoldo se a nossa tarefa estava completa e quero informar-lhe que os Mentores da Vida Maior, perante os quais devo também estar disciplinado, advertiram-me que nos cabe chegar ao limite de cem livros.
Fiquei muito admirado e as tarefas prosseguiram.
Quando alcançamos o numero de cem volumes publicados, voltei a consultá-lo sobre o termo de nossos compromissos.
Ele esclareceu, com bondade:
- Você não deve pensar em agir e trabalhar com tanta pressa. Agora estou na obrigação de dizer-lhe que os Mentores da Vida Superior, que nos orientam, expediram certa instrução que determina seja a sua atual reencarnação desapropriada, em benefício da divulgação dos princípios espíritas cristãos, permanecendo a sua existência, no ponto de vista físico, à disposição das Entidades Espirituais que possam colaborar na execução do programa das mensagens e livros, enquanto o seu corpo se mostre apto para as nossas atividades.
Muito desapontado, perguntei:
- Então devo trabalhar na recepção de mensagens e livros do Mundo Espiritual até o fim de minha vida atual?
Emmanuel acentuou:
- Sim, não temos alternativas.
Naturalmente, impressionado com o que ele dizia, voltei a interrogar:
-E se eu não quiser, já que a Doutrina Espírita nos ensina que somos portadores do livre-arbítrio para decidir sobre os nossos próprios caminhos?
Emmanuel fez então um sorriso de benevolência paternal e me cientificou:
-A instrução a que me refiro é semelhante a um decreto de desapropriação, quando lançado por autoridade da Terra. Se você recusar o serviço a que me reporto, segundo creio, os Orientadores dessa obra de nos dedicarmos ao Cristianismo Redivivo, de certo que eles, os Orientadores, terão autoridade bastante para retirar você do seu atual corpo físico.
Quando ouvi esta declaração dele, silenciei para pensar no assunto e continuo trabalhando sem a menor expectativa de interromper ou dificultar o que passei a chamar por “Desígnio de Cima”

Mensagem do livro “Novo Mundo”, IDEAL

 

ESPÍRITAS, INSTRUÍ-VOS.

“Mas aquele Consolador, o Santo Espírito que o Pai enviará em meu nome, esse vos ensinará todas as coisas e vos fará lembrar-se de tudo quanto vos tenho dito”. - Jesus – (João, 14.26).
“Espíritas, amai-vos! Este o primeiro ensino! Instrui-vos, este o segundo”. - O Evangelho Segundo o Espiritismo – (Cap. VI. 5). Allan Kardec.

Prevenir e recuperar são atitudes que se ampliam entre os homens, à medida que se acentua o progresso da Humanidade.
Aparecem noções de civilização e responsabilidade e levantam-se idéias de burilamento e defesa.
Quanto pudermos, porém, não nos restrinjamos ao amparo de superfície.
Imperioso tratar as águas da fonte, no entanto, cansar-nos-emos debalde, se não lhe resguardarmos a limpeza no nascedouro.
Educação e reeducação constituem a síntese de toda obra consagrada ao aprimoramento do mundo.
Gastam-se verbas fabulosas em apetrechos bélicos e raro surge alguém com bastante abnegação para despender algum dinheiro na assistência gratuita aos semelhantes, para que se lhes pacifique o raciocínio conflagrado.
Espantamo-nos, diante do desajustamento juvenil, a desbordar-se em tragédias de todos os tipos, e pouco realizamos, a fim de que a criança encontre no lar o necessário desenvolvimento com segurança de espírito.
Monumentalizamos instituições destinadas à cura dos desequilíbrios mentais e quase nada fazemos por afastar de nós mesmos os vícios do pensamento, com que nos candidatamos ao controle da obsessão.
Clamamos contra os desregramentos de muitos, afirmando que a Terra está em vias de desintegração pela ausência de valores morais e, na maioria das circunstâncias, somos dos primeiros a exigir lugar na carruagem do excesso, reclamando direitos e privilégios, com absoluto esquecimento de comezinhos deveres que a vida nos preceitua.
Combatamos, sim, o câncer e a poliomielite, a ulceração e a toxicomania, a preguiça e a intemperança que, muitas vezes, preparam a delinqüência e a enfermidade por crises agudas de ignorância.
Para isso e para que nos disponhamos à conquista da vida vitoriosa é que o Espírito de Verdade, nos primórdios da Codificação Kardequiana, nos advertiu claramente:
- Espíritas, amai-vos!
- Espíritas, instrui-vos


Emmanuel
Do livro “Livro da Esperança” de Francisco C. Xavier

Está a sua frente um tesouro em perspectiva, no entanto dependerá somente de sua maneira de agir, pode transformar a gleba num celeiro de fartura ou pode por preguiça morrer por inanição e miséria, transformar a cada dia em tesouro imperecível depende sempre de sua decisão. . Áulus/Otacir Amaral Nunes

DIA FELIZ


Que dia feliz!
Meu instrutor me ensinou “abrindo os olhos bem cedo devemos afirmar como este dia vai ser feliz”! E será.
Diz ele que o otimismo é vacina contra o desanimo, a tristeza; afirmando e crendo na afirmação conseguimos!
De fato conseguimos porque acreditamos. Ser otimista é ser feliz e assim se constrói um caminho de paz.
Quando estava na Terra, na escola não fui assim, dei trabalho e sei que errado estava e a coitada da dona Amélia às vezes chorava de tristeza porque embora tenha nome de santo, de santo não tinha nada. Ela nervosa falava, dando bronca coitada: “estes meninos com nome de santo... Deus me perdoe, mas são os piores da classe.”! Concordo com ela, mas não tive culpa se meus pais quiseram, talvez por otimismo mesmo vir o filho como santo.
Amélia me dizia: “Pedro Paulo, veja, você tem dois nomes de santo, crie juízo menino e respeite o santo! Tendo atitude de gente.
Custaram bem caro a minha falta de respeito, minhas fugas da sala de aula; pouco aprendi e confesso que muito sofri, pois adiei para outro tempo, o tempo de evoluir.
Mas aqui deste lado meu instrutor me convida: “vai Pedro Paulo para aquele canto, faça, escreva uma carta para Jesus, desta forma você vai crescer, evoluir, mas escreva só a verdade e Ele vai com certeza banir esta sombra travessa que teima habitar no teu coração.”
Fazia muito esforço confesso para redigir a carta, mas confiando no meu instrutor pedia: Jesus você é Luz, então tire esta sombra que me entristeci o coração.
Meu instrutor depois me chamava e pedia para ler a tal carta e sorrindo me dizia: “Ah menino, Jesus ama as crianças e atenderá o teu pedido.”! Jesus me atendeu. Mas quando ficava triste, inseguro, aflito, para o canto ia escrever e contar tudo para Jesus, Ele tem poder e quando há sinceridade no apelo Ele dá forças e a gente vence porque Ele é Amor.
Meu caro amigo faça o mesmo que fiz, confia e vai para um canto e escreva uma carta para Jesus, Ele vai ler e com misericórdia vai te atender e essa sombra do teu coração vai banir.
Tenha fé, seja sincero, ore muito e seja verdadeiro; o Amigo Jesus é Luz e também vai iluminar o teu coração e feliz você há de ser! Confia, estude e trabalhe só assim a vida nos fará evoluir. Afirme todos os dias: “Hoje, que dia feliz!”.

CESFA
Campo Grande/MS

HUMILDADE

Certa fez Chico perguntou ao espírito de Emmanuel onde é que estava a humildade.
Eis a resposta:
A humildade não está na pobreza, não está na indigência, na penúria, na necessidade, na nudez e nem na fome. A humildade está na pessoa que, tendo o direito de reclamar, julgar, reprovar e tomar qualquer atitude compreensível no brio pessoal, apenas abençoa e lança um véu de esperança no semelhante que carrega consigo esse ou aquele complexo de culpa, de vez que todos nós, os espíritos encarnados na Terra, sem exceção, sempre trazemos, voluntariamente ou não, a viva lembrança de faltas que se ocultam em nossos melhores sentimentos.

Extraído do livro “Kardec Prossegue” Adelino da Silveira

 

MENSAGEIROS DA VIDA


Nenhuma criatura humana, nem mesmo a mais inteligente e instruída, pode afirmar que a morte é o final para todos os sonhos de uma vida que corre para eternidade. E mesmo que ela aniquile de imediato, toda a certeza daquele ser que fica debruçado na dor da saudade, sem a esperança de que o sol da vida possa brilhar novamente, trazendo o benefício da Promessa de Jesus, para todos aqueles que são bem-aventurados.
E ainda que busque a verdade naqueles que silenciaram pela visitação da morte, continua indagando por quê...
Muitos sentenciam a própria alma, desprezando as oportunidades que vem do alto em forma de pensamento, pedindo força e coragem frente às provas do caminho. São eles infinitamente, os portadores das boas novas, indicando que há vida depois da morte.
Enquanto as lágrimas da saudade formam um rio com águas escuras e perigosas, ali estão eles, em forma de luz, para garantir a travessia daqueles que amam, mostrando que a vida continua em uma nova dimensão.
Em toda a parte são como as estrelas do firmamento, acreditando que podemos ver além da imaginação, criando fórmulas para que nossos corações promovam a revelação da vida futura que está iniciada no Evangelho de Jesus.
São eles os mensageiros da vida.
Choram e sofrem quanto estamos em sofrimento, mas se alegram quando despertamos para um novo dia, renovados pela fé, substituindo as dificuldades pela coragem de seguir em frente, mesmo quando a dor da saudade machuque nosso coração... Porque sabem que cedo ou tarde, todos nós estaremos reunidos no amor sem adeus.
Disse Jesus: “Todo aquele que vive e crê em mim nunca morrerá e na casa de meu Pai tem muitas moradas e eu vim ao mundo para dar testemunho de todas essas coisas”.

Ezequiel
Mensagem recebida pelo médium João de Deus, cidade de Campo Grande/MS.

SIMPATIAS E ANTIPATIAS TERRENAS


Conhecer pessoas é uma atividade normal na vida de relação, e nesses acontecimentos surgem situações em que sentimos, à primeira vista, grande simpatia pela pessoa que conhecemos, como se já a conhecêssemos de longa data, podendo daí granjearmos grande e duradoura amizade. Não raro, porém, sentimos certo mal-estar ou até mesmo uma repulsa instintiva, gratuita, pela pessoa que acabamos de conhecer, sem que ela tenha feito algo de ruim para nós. Por que será que isso acontece?
Allan Kardec nos trabalhos de codificação da doutrina Espírita questionou os Espíritos benfeitores da humanidade que ditaram a esplendorosa doutrina nas questões 368 e seguintes, se dois espíritos que se conheceram e se amaram em vidas passadas poderiam reconhecer-se sem nova existência.
Disseram os imortais que não se reconheceriam, mas seriam atraídos um pelo outro e que isso é a causa, frequentemente da afeição mútua, podendo também serem simpáticos desde a vida espiritual, sem terem se conhecido como homens. E como homens, sem o véu do esquecimento, seríamos ofuscados como quem passa, sem transição, da obscuridade à luz.
Não se reconheceriam porque a lembrança de existências passadas teria inconvenientes maiores do que imaginamos, mas que há entre nós, seres pensantes, ligações que desconhecemos, oriundas do magnetismo; magnetismo que o Espírito Emmanuel, alhures, afirma tratar-se de tudo no Universo e que na Terra é conhecido por amor.
Já a antipatia instintiva à primeira vista vem de espíritos antipáticos que se adivinham e se reconhecem (como espíritos) sem se falarem. Também afirmam que nem sempre a antipatia provém disso e que nem sempre tal antipatia caracteriza os espíritos como maus, podendo se originar da maneira diversa no modo de pensar.
Observam também os iluminados que com a elevação dos espíritos essas diferenças se apagam e a antipatia desaparece e esclarecem que o surgimento da antipatia pode ter origem tanto no espírito mau com no melhor, pois o espírito mau antipatiza com todos que possam julgá-lo ou desmascará-lo e no espírito bom surge por saber-se incompreendido e pelo não compartilhamento dos mesmos sentimentos, porém pela segurança de sua superioridade o espírito bom não alimenta ódio nem inveja, limitando-se a evitar e lastimar o mau espírito.
Devido ao nosso orgulho, quase sempre exacerbado, colocamo-nos na situação de superiores, creditando as possíveis antipatias instintivas como oriundas apenas do outro ser, já que somos as melhores pessoas que Deus pôs sobre a face da Terra. É, precisamos urgentemente repensar nossos conceitos e ajustá-los à moral Cristã.

Crispim.
Bibliografia: O Livro dos Espíritos. Allan Kardec.

A vida é uma roda gigante que nos mostra os degraus do alto, fazendo-nos passar, obrigatoriamente por baixo. Ezequiel/João de Deus.

 

 

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ANO X - Nº 110– Campo Grande/MS -março de 2015..
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