Fundado em 16/07/1996 publicado 02/02/2006 |
Não criem os seus filhos em estufa, porque eles não saberão viver diante do Sol das dificuldades. Áulus/Otacir Amaral Nunes |
SEMPRE VALE A PENA
Se não houver frutos;
Valeu a beleza das flores;
Se não houver flores,
Valeu a sombra das folhas;
Se não houver folhas,
Valeu a intenção da semente.
Se não houver frutos/
Porém neste planeta abençoado viver sempre vale a pena, fecunde a terra com suor do seu rosto e semeia a sagrada semente, embora considerados por alguns como um vale de lagrimas, mas com os seus esforços, sua dedicação, sem grande amor, com certeza pode transformar o deserto árido de sentimentos num oásis, porque aqui se pode conhecer a mensagem consoladora de Jesus Cristo que a peso de ingentes sacrifícios deixou pessoalmente aos filhos amados de Deus um roteiro sublime, cujo conteúdo está por inteiro no seu Evangelho e constitui o supremo testamento de Deus ao mundo.
Valeu a beleza das flores/
Mesmo que não sinta o perfumes das flores nem aprecie o seu colorido, pode retirar sempre desta experiência proporcionada pela reencarnação uma lição maravilhosa para orientar os seus dias futuros, como também em toda parte pode recolher testemunhos valiosos para enriquecer a vida, pois que em toda a parte existe essa oportunidade de estender as mãos aos aflitos e sobrecarregados com um pouco de carinho e atenção, se não houver atingido o seu objetivo, valeu pela intenção do seu gesto de amor
Se não houver flores/
Não importa se tenha sofrido, pois as dores também ensinam o caminho do perdão e da benevolência, porque o maior antídoto contra a falta de amor tem sido muitas vezes o sofrimento, porque somente quem sofreu de verdade é capaz de amar também, por isso se encontrar alguém ao longo da estrada que nunca tenha sofrido, por certo, ele terá dificuldades de encontrar o tom certo de amar, mesmo ao longo do caminho só encontre aridez e desencanto, mas sempre vale pela experiência.
Valeu a sombra das folhas/
Talvez depois de sofrer as angústias da sede de amor, necessite de sombra para dar uma trégua ao seu coração amargurado, porque da derrota mais profunda pode retirar o seu maior triunfo, não se desespere diante do dia de maior sofrimento, porque o amor também mora junto às grandes calamidades, confie que depois desses dias sem sol a vida resplandecerá outra vez, como a primavera sempre retorna cobrindo o campo de flores.
Sem não houver folhas/
Se de repente a esperança fugir de suas mãos, não se desespere porque tem alguém que o procura na multidão, talvez não o tenha encontrado ainda, mas por certo que naquele dia de sua maior solidão baterá de mansinha a sua porta e por entre as brumas espessas surgirá a sua grande oportunidade de ser feliz, porque a vida é assim, sempre cheia de surpresas, pode confiar porque quem o mandou a este mundo sabe de sua maior necessidade, como também a ninguém criou sem um grande objetivo.
Valeu a intenção da semente/
Se nada encontrar ao longo do percurso, talvez ainda reste a esperança, por certo que a vida sempre vale a pena, não importa os percalços, não importa a pedras no caminho, não importa a inveja dos maus, ninguém pode impedir o seu destino de ser feliz, porque tem sempre alguém maior que o criou e tem um destino maravilhoso para cada filho amado que caminha por este vasto campo do universo para se fazer um anjo resplandecente, mesmo das calamidades mais terríveis o Pai bondoso e justo pode suscitar um mundo de paz e alegria. Confie na intenção do Criador.
Áulus
Otacir Amaral Nunes
Campo Grande/MS.
O RICO E LÁZARO
Lucas, (16.19).
A parábola do homem rico é muito significativa, representa o homem do mundo em que nada lhe falta. Veste-se de púrpura e de linho fino e se regala esplendidamente numa mesa farta. Cioso de sua suposta importância julga-se no direito de não se importar com ninguém, mas exigir os primeiros lugares nos banquetes do mundo.
Esta é a situação é de muitos personagens em muitos lugares, pois aqueles que teoricamente são mais ricos e de nada se privam, regalam-se esplendidamente, mas recusam-se abrir mão de pequena parte de seus recursos para socorrer aqueles que nada têm, com isso negam remédio aos infelizes para minorar os seus sofrimentos.
De outro lado está o mendigo chamado Lázaro coberto de úlceras e tudo lhe falta, ali recostado numa parede cobrindo a sua nudez com andrajos e deseja somente alimentar-se das migalhas que caem da mesa do rico para saciar a sua fome, mais ainda, a sua fome de afeto, de carinho, mas ninguém lhe dá nada.
Sabe-se que esse homem das migalhas que recebi dividia com os outros mais infelizes que ele, mostrando que apesar de sua pobreza, miséria, chagas, infortúnio nunca foram impedimentos para que fosse generoso e bom.
Porém em tudo há contrapartida, néscios não sabem que dos seus supostos valores só os têm a posse transitória, mas por si mesmos nada têm. Se de repente forem destituídos desses valores que estão presentemente sob a custódia deles, perceberão que são tão pobres como os demais. Contudo, se tivesse os recursos bem aplicados, render-lhe-iam enormes lucros em valores imperecíveis nos céus.
Todavia, a maioria dessas pessoas prefere conservar imensas parcelas de valores sem proveito, não se sabe para quê. Talvez para satisfazer o seu egoísmo exacerbado. Não permitindo que nada saia de suas mãos para socorrer aqueles casos extremos de necessidade, com isso, por sua vontade estarão também interditando que chegue até as suas mãos os recursos naquele dia de sua maior crise de sofrimento, e mesmo porque estão tão preocupados em cuidar dos ditos valores que não tem tempo para se ocupar do principal.
Lá fora, no entanto, estão os necessitados de tudo ao relento e esperam que alguém que deles se compadeçam, tal como aquele personagem da parábola de nome Lázaro, mas esses afortunados estão preocupados com outros interesses.
Mas a vida passa tão depressa com o seu cortejo de dores e ilusões e nesse ponto se nivelam o rico e o mendigo, não haverá nenhuma diferença diante da morte de um e de outro, mas a avaliação será diferente. Um da vida só recolheu as facilidades sem responsabilidades e o outro as misérias, porém resignado.
Porque tudo procede de Deus a beneficio de todos. A riqueza para que dela façam bom uso, como aquela fonte benfazeja que leva reconforto por onde passa, assim que repassando uma pequena parcela aqueles que têm menos ou nada têm, mostrando-se solidário com o próximo e favorecendo outros para que possa diminuir as misérias mútuas, o rico para que se desapegue de valores que tem a posse precária, ao pobre para compreender que Deus se serve dos outros para socorrê-lo.
Assim que o rico não se entregue de corpo e alma a cuidar dos valores transitórios. E o pobre olhe o mundo sem revolta. Porque a maior vitória é doar-se com alegria e o outro receba com gratidão os recursos das mãos abençoadas que o servem.
No entanto, o rico muitas vezes não percebe onde está o seu interesse maior e vive os momentos de sua suposta glória, sem compreender direito que terá prestar contas dos talentos que recebera, logo na prestação de contas não se lhe perguntará quanto tinha em sua conta bancária, mas se lhe perguntará: o bem que fez com os valores colocados em suas mãos.
Se porventura socorreu o próximo em suas aflições, se teve compaixão dos que sofrem e padecem. Se foi bom pai, bom marido, bom filho, bom amigo, bom cristão. Quanto aos valores materiais são do mundo e lá permanecerão, aliás, passarão para outras mãos, talvez mais previdentes que façam uso para amparar aqueles que mais sofrem.
De outro lado, num canto está o mendigo que pacientemente esperou por amparo dos mais abastados, mas esses com eles não se importavam, porque os valores do mundo os absorviam de tal maneira que qualquer gesto de fraternidade se tornara impossível, no entanto ele vivera intensamente os seus momentos de angústia e desconforto, quando pode analisar com muito vagar os sucessos passados, e diante de suas dores eram tão reais e naturalmente teve bastante tempo para fazer uma avaliação mais justa de sua vida, mas como conheceu a dor, a miséria, a solidão, ainda dos seus amigos de infortúnio se compadecia e repassava parte do que conseguia em suas andanças intermináveis.
Um dia chega o fim da estrada para ambos.
O rico num dia de grande festa que comemorava uma grande conquista no campo material em que os holofotes do mundo estavam voltados para a sua pessoa, em que todos se regalavam esplendidamente, de repente é acometido por um enfarto fulminante em plena festa, desencarna. Naquele momento todos se solidarizam com aquela situação, depois cada um vai para sua casa.
O homem rico segue só o caminho que escolheu e depois de muito tempo, abre os olhos se reconhece que não pertence mais ao mundo dos encarnados, começa os seus tormentos, porque os outros já ocuparam o seu lugar no mundo, tão avidamente procurado por ele toda a sua vida, seus herdeiros já brigam nos tribunais por conta da herança.
Porém, sofre em meio aos tormentos que ele próprio criou com sua atitude equivocada de viver, criando um inferno particular que lhe servirá de terapia intensiva para drenar para os charcos abissais os seus desequilíbrios emotivos, talvez por muito tempo onde prove o gosto amargo das desilusões, do abandono, dos lamentos sem respostas, onde terá tempo de reavaliar cada ato que praticara, ferindo pessoas e interesses legítimos dos outros.
O mendigo no outro lado da cidade, devido aos sofrimentos que vivera não percebe o limite entre a vida e a morte, pois que sofrera tanto na vida e que dela só recolhera sofrimento ao longo da estrada, mas naquele instante como se libertasse dos apegos indesejáveis, trocara os seus andrajos por roupas limpas e alvas
Sim naquela noite derradeira, percebeu com grande nitidez que cada cicatriz do seu corpo cansado brilhava como se fossem troféus pelos obstáculos superados, de maneira que lecionara a si mesmo lições verdadeiras: aceitação, perdão, gratidão, mas especialmente pelo tesouro da vida que lhe proporcionou através do sofrimento os recursos, de maneira que conseguiu libertar-se dos desatinos que vivera em outras experiências mal vividas, e com isso, o sofrimento passou a ser como uma avultada ajuda para dizer adeus às ilusões do mundo transitório e com a grande vantagem de não ter tempo sequer para fazer o mal.
Agora já divisa no horizonte um novo alvorecer, como se as portas se abrissem e sente a claridade de um novo dia, e o mendigo placidamente caminha por uma estrada luminosa que o levará ao portal onde haverá paz e alegria e após prova bem suportada.
Áulus
Otacir Amaral Nunes
Campo Grande/MS.
Quando a idéia de suicídio, porventura, te assome à cabeça, reflete, antes de tudo, na infinita Bondade de Deus, que te instalou na residência planetária, solidamente estruturada, a fim de sustentar-te a segurança no Espaço Cósmico.
Em seguida, ora, pedindo socorro aos Mensageiros da Providência Divina.
Medita no amor e na necessidade daqueles corações que te usufruem a convivência. Ainda que não lhes conheças, de todo, o afeto que te consagram e embora a impossibilidade em que te reconheces para medir quanto vales para cada um deles, é razoável ponderes quantas lesões de ordem mental lhes causarias com a violência praticada contra ti mesmo.
Se a idéia perniciosa continua a torturar-te, mesmo que te sintas doente, refugia-te no trabalho possível, em que te mostres útil aos que te cercam.
Visita um hospital, onde consigas avaliar as vantagens de que dispões, em confronto com o grande número de companheiros portadores de moléstias irreversíveis.
Vai pessoalmente ao encontro de algum instituto beneficente, a que se recolhem irmãos necessitados de apoio total, para os quais alguns momentos de diálogo amigo se transformam em preciosa medicação.
Lembra-te de alguém que saibas em penúria e busca avistar-te com esse alguém, procurando aliviar-lhe a carga de aflição.
Comparece espontaneamente aos contatos com amigos reeducandos que se encontrem internados em presídios do seu conhecimento, de maneira a prestares a esse ou aquele algum pequenino favor.
Não desprezes a leitura de alguma página esclarecedora, capaz de renovar-te os pensamentos.
Entrega-te ao serviço do bem ao próximo, qualquer que ele seja e faze empenho em esquecer-te, porque a voluntária destruição de tuas possibilidades físicas, não só representa um ato de desconsideração para com as bênçãos que te enriquecem a vida, como também será o teu recolhimento compulsório à intimidade de ti mesmo, no qual, por tempo indefinível, permanecerás no envolvimento de tuas próprias perturbações.
Emmanuel
Do livro “Pronto Socorro” de Francisco C. Xavier.
AVISO OPORTUNO
Um grupo de irmãos, reunidos em estudos doutrinários, solicitou de Emmanuel um conselho sobre o melhor modo de evitar a conversação viciosa e inútil.
E o Amigo espiritual respondeu por intermédio do Chico:
Vocês observem qual é o rendimento espiritual da palestração. Quando tiverem gastado 40 a 60 minutos de palavras em assuntos que não digam respeito à nossa edificação espiritual, através de nossa melhoria pelo estudo ou de nossa regeneração pessoal com Jesus, façam silêncio, procurando algum serviço, porque, pela conversação impensada, a sombra interfere em nosso prejuízo, arrojando-nos facilmente à calúnia e à maledicência.
Ramiro Gama
Do livro “Lindos Casos de Chico Xavier
A MEDIUNIDADE DE CURA PELA IMPOSIÇÃO DAS MÃOS
No dia 12 de julho de 1865, Allan Kardec recebeu uma carta proveniente de Lyon, França, onde o remetente pediu-lhe que esclarecesse a mediunidade de cura pela imposição de mãos.
Em resposta, Allan Kardec publicou extenso artigo na Revista Espírita do mês de setembro de 1865, onde abordou didaticamente, os tópicos mais importantes sobre o assunto.
Como até hoje somos deficientes no entendimento profundo desse tipo de mediunidade (atualmente chamado passe magnético), resolvemos publicar essa matéria em forma de entrevista, para melhor compreensão do tema...
Vale lembrar que todas as respostas são transcrições, sem enxertos, das exposições do Mestre lionês, e que as perguntas foram conseqüência das próprias respostas.
O Imortal: Sr. Kardec, considerando que há indivíduos dotados de intenso magnetismo próprio, há diferença entre esses e os médiuns passistas?
Kardec : A diferença entre o magnetizador propriamente dita e o médium curador, é que o primeiro magnetiza com o seu fluído pessoal e o segundo com o fluído dos Espíritos, ao qual serve de condutor.
O Imortal : O fluído magnético tem, então, fontes distintas?
Kardec : Sim. Os espíritos encarnados e os espíritos desencarnados. O magnetismo produzido pelo fluído do homem é o magnetismo humano, o que provém do fluído dos Espíritos é o magnetismo espiritual.
O Imortal : Essa diferença de origem influi em algo?
Kardec: Essa diferença de origem produz uma grande diferença na qualidade dos fluídos e nos seus efeitos.
O fluído humano está sempre mais ou menos impregnado de impurezas físicas e morais do encarnado. O fluído dos bons espíritos é necessariamente mais puro e, por isso mesmo, tem propriedades mais ativas, que acarretam uma cura mais pronta.
O Imortal : Sendo o médium passista o intermediário dos fluídos dos Espíritos superiores, ao conduzir esses fluídos espirituais não haverá perda da pureza destes?
Kardec: O fluído dos bons Espíritos, passando através do encarnado, pode alterar-se como um pouco de água límpida passando por um vaso impuro. Daí, para todo verdadeiro médium curador, a necessidade absoluta de trabalhar a sua depuração, isto é, o seu melhoramento moral, segundo o princípio vulgar “limpai o vaso antes de dele vos servirdes, se quiserdes ter algo de bom”.
O Imortal : Isso significa que o corpo físico do médium pode alterar a qualidade do passe?
Kardec: É evidente que o fluído emanado de um corpo malsão pode inocular princípios mórbidos no magnetizado.
O Imortal : Um magnetizador pode tornar-se médium curador?
Kardec: Todo magnetizador pode tornar-se médium curador, se souber fazer-se assistir por bons espíritos. Neste caso os espíritos lhe vêm em ajuda, derramando sobre ele seu próprio fluído, que pode decuplicar, ou centuplicar, a ação do fluído puramente humano.
O Imortal : O magnetizador perde suas energias quando magnetiza alguém?
Kardec : Gastando o seu próprio fluído, o magnetizador se esgota e se fadiga, pois dá de seu próprio elemento vital. Por isso deve, de vez em quando, recuperar suas forças.
O Imortal : O mesmo se dá com as energias do médium passista?
Kardec: O fluído espiritual será tanto mais depurado e benfazejo quanto mais o espírito que o fornece foi puro e desprendido da matéria. Compreende-se que o fluído dos espíritos inferiores deva aproximar-se do fluído dos homens e possa ter propriedades maléficas se o espírito for impuro e animado de más intenções.
O Imortal : Esse raciocínio serve também para o fluído dos encarnados?
Kardec : Pela mesma razão, as qualidades do fluído humano apresentam nuanças infinitas, conforme as qualidades físicas e morais do indivíduo.
O Imortal : Por que são tão raros, em nossa Terra, a cura instantânea pela imposição de mãos?
Kardec : Os médiuns curadores, na estrita acepção da palavra, isto é, aqueles cujas personalidades se ajustam completamente ante a ação espiritual, são extremamente raros, porque essa faculdade, elevada ao mais alto grau, requer um conjunto de qualidades morais, raramente encontradas na Terra. Somente esses podem obter, pela imposição das mãos, essas curas instantâneas que nos parecem prodigiosas.
O Imortal : O que impede o ser humano de ser um bom médium de cura?
Kardec : Sendo o orgulho e o egoísmo as principais fontes das imperfeições humanas, daí resulta que aos que se gabam de possuir esse dom estão nas piores condições para o obter. Essa faculdade é o privilégio exclusivo da modéstia, da humildade do devotamento e do desinteresse.
O Imortal : Se a mediunidade de cura é tão rara, porque o espiritismo desenvolve os trabalhos de passes nos Centros Espíritas?
Kardec : Se a mediunidade curadora é privilégio das almas de escol, a possibilidade de suavizar certos sofrimentos, mesmo de os curar, ainda que não instantaneamente umas tantas moléstias, a todos é dada, sem que haja necessidade de ser magnetizador.
O Imortal : A vontade do magnetizador influi na mediunidade de cura pela imposição de mãos?
Kardec : A vontade é onipotente para imprimir ao fluído, espiritual ou humano, uma boa direção e uma energia maior. No homem mole e distraído, a corrente é mole, a emissão é fraca; o fluído espiritual pára nele, mas sem que o aproveite. No homem de vontade enérgica a corrente produz o efeito de uma ducha.
Mas a vontade não pode dar a mediunidade curadora. Os espíritos vêm aos que querem; nenhuma vontade pode constrangê-los.
O Imortal : Não seria necessário o conhecimento das técnicas de magnetismo para o bom êxito na aplicação dos passes?
Kardec : O conhecimento dos processos magnéticos é útil em casos complicados, mas não indispensável. Como a todos é dado apelar aos bons Espíritos, orar e querer bem, muitas vezes basta impor as mãos sobre a dor para a acalmar. É o que pode fazer qualquer um, se trouxer a fé, o fervor, a vontade e a confiança em Deus.
O Imortal : Poderiam os espíritos agir diretamente sobre o indivíduo, sem o concurso de um intermediário encarnado?
Kardec : O espírito pode agir diretamente, sem intermediário, sobre um indivíduo, como foi constatado em muitas ocasiões, quer para aliviar e curar, se possível, quer para produzir o sono sonambúlico.
O Imortal : A mediunidade de cura é um dom?
Kardec : A mediunidade curadora é uma aptidão, como todos os gêneros de mediunidade, inerente ao indivíduo; mas o resultado dessa aptidão independe de sua vontade. Incontestavelmente ela se desenvolve pelo exercício, sobretudo pela prática do bem e da caridade.
O imortal : O que é preciso para ser um bom médium de cura pela imposição de mãos, ou seja, um médium passista?
Kardec: As qualidades morais do magnetizador, isto é, sua pureza de intenção e de sentimento, o desejo ardente e desinteressado de aliviar o seu semelhante, aliados à saúde do corpo, dão ao fluído um poder reparador que pode, em certos indivíduos, aproximar-se das qualidades espirituais.
José Antônio Vieira de Paula
DIANTE DO PROXIMO
Cada criatura é um mundo e devemos respeitar as suas convicções..
Em qualquer situação delicada é necessário cautela, prudência, sabedoria.
No nosso mundo intimo cultivemos a fraternidade e disposição para auxiliar sem nada esperar.
Cultivar a bondade para que a paz e a harmonia nos possibilitem conviver com respeito e brandura.
Usemos a palavra para pacificar, esclarecer e agradecer com lealdade, sinceridade.
É necessário cultivar a serenidade para quando nos encontrarmos em situação vexatória apenas compreender.
Cada criatura reage movida pela ignorância ausência do saber das leis harmônicas que nos regem os passos e nos comandam.
Quando todos nós nos harmonizarmos com elas seremos mais fraternos e totalmente isentos de interesses menos dignos.
Não esperemos tratamento civilizado sejamos sim civilizados, cristãos.
Cobremos de nós a vivência do Evangelho e a tolerância será o nosso galardão.
Elevem a capacidade para compreender e com isto a serenidade os manterá firmes diante de qualquer ataque.
A sombra não teme, ela é ousada; sejamos firmes com o Cristo e a nossa paz será preservada.
Viver com verdadeira disciplina abrindo a mente e o coração para que o amor faça moradia.
Somente ele é o antídoto para reverter qualquer situação menos feliz.
Paciência, calma e elevada compreensão.
Ouvir e calar.
CESFA
Campo Grande/MS.
MELHOR DE NÓS
O melhor que podemos dar de nós para alguém que quer e não tem é a oportunidade de servir a Deus, garantindo a nossa evolução.
Somos gigantes e nosso coração é bem maior do que o oceano, garantindo paz e felicidade quando descobrimos que é preciso amar para dar ao outro aquilo que muitas vezes, ainda não temos, com o amor falando mais alto em nosso íntimo, podemos vencer qualquer dificuldade que esteja em nosso caminho, impedindo o nosso crescimento espiritual.
Com Deus nós podemos construir um espaço de luz e clarear os caminhos escuros da incredulidade, facilitando para os nossos irmãos menos favorecidos de fé, um caminho de nossa esperança em realidade, nas condições que tornam a alma generosa e forte nos momentos de doação.
Ezequiel
Mensagem recebida pelo médium João de Deus, em reunião pública no Grupo Espírita da Prece, na cidade de Campo Grande/MS.
Em pleno hospital da Espiritualidade pobre criatura estendeu-nos o olhar suplicante e rogou:
- Senhor consegue escrever para a Terra?
- Quando mo permitem – repliquei entre pesaroso e assombrado.
Quem era aquela mulher que me interpelava desse modo?
A fisionomia escaveirada exibia recordações da morte. A face inundada de pronto tinha esgares de angústia e as mãos esqueléticas e entrefechadas davam a idéia de garras em forma de conchas.
Dante não conseguiria trazer do Inferno imagem mais desolada de sofrimento e terror.
- Escreva, escreva! – repetia chorando.
- Mas escrever a quem?
- Às mulheres... – clamou a infeliz.
- Rogue-lhes não fujam da maternidade nobre e digna... Peço não façam do casamento uma estação de egoísmo e ociosidade...
Os soluços a lhe rebentarem do peito induziam-nos a doloroso constrangimento.
E a infeliz contou em lágrimas.
- Estive na Terra, durante quase meio século... Tomei corpo entre homens, após entender-me com um amigo dileto que seguiu, antes de mim, no rumo da arena carnal, onde me recebeu nos braços de esposo devotado e fiel. Com assentimento dos instrutores, cuja bondade nos obtivera o retorno à escola física, comprometemo-nos a recolher oito filhinhos, oito corações de nosso próprio passado espiritual, que por nossa culpa direta e indireta jaziam nas furnas da crueldade e da indisciplina... Cabia-nos acolhê-los carinhosamente, renovando-lhes o espírito, ao hálito de nosso amor....Suportar-lhe-íamos as falhas remanescentes, corrigindo-as pouco a pouco, ao preço de nossos exemplos de bondade e renúncia...Nós mesmos solicitáramos a prova reparadora... Saberíamos morrer gradativamente no sacrifício pessoal, para que os associados de nossos erros diante da Lei Divina recuperassem a noção da dignidade.
A triste narradora fez longa pausa que não ousamos interromper e continuou:
-Entretanto, casando-me com Cláudio, o amigo a que me reportei, fui mãe de um filhinho, cujo nascimento não pude evitar...
Paulo, o nosso primogênito, era uma pérola tenra em nossas mãos... Despertava em meu ser comoções que o verbo humano não consegue reproduzir... Ainda assim, acovardada perante a luta, por mais me advertisse o esposo abençoado, transmitindo avisos e apelos da Vida Superior, detestei a maternidade, asilando-me no prazer... Cláudio era compelido a gastar largas somas para satisfazer-me nos caprichos da moda... Mas a frivolidade social não era o meu crime... Nas reuniões mundanas mais aparentemente vazias pode a alma aprender muito quando resolve servir ao bem... Cristalizada, contudo, na preguiça, qual flor inútil a viver no luxo dourado, por doze vezes pratiquei o aborto confesso... Surda, aos ditames da consciência que me ordenava o apostolado maternal, expulsei de mim os antigos laços que em outro tempo se acumpliciavam comigo na delinqüência, assassinando as horas de trabalho que Senhor me havia facultado no campo feminino... E, após vinte anos de teimosia delituosa, ante o auxilio constante que me era conferido pelo Amparo Celestial, nossos Benfeitores permitiram, para minha edificação, fosse eu entregue aos resultados de minha própria escolha...Enlaçada magneticamente àqueles que a Divina Bondade me restituiria por filhos ao coração e aos quais recusei guarida em minha ternura, fui obrigada a tolerar-lhes o assalto invisível, de vez que, seis deles, extremamente revoltados contra minha ingratidão, converteram-se em perseguidores de minha felicidade doméstica...Fatigado de minhas exigências, meu esposo refugiou-se no vício, terminando a existência num suicídio espetacular... Meu filho, ainda jovem, sob a pressão dos perseguidores ocultos que formei para a nossa casa, caiu nas sombras da alienação mental, desencarnando em tormento indescritível num desastre da via pública, e eu... Pobre de mim, abordando a madureza, conheci a dolorosa tumoração das próprias entranhas... A veste carnal, como que horrorizada de minha presença, expulsou-me para os domínios da morte, onde me arrastei largo tempo, com todos os meus débitos terrivelmente agravados, sob a flagelação e o achincalhe daqueles a quem podia ter renovado com o bálsamo de meu leite e com a bênção de minha dor...
A desditosa enferma enxugou as lágrimas com que nos acordava para violenta emoção e terminou:
- Fale de minha experiência às nossas irmãs casadas e robustas que dispõem de saúde para o doce e santo sacrifício de mãe! Ajude-as a pensar... Que não transformem o matrimônio na estufa de flores inebriantes e improdutivas, cujo perfume envenenado lhes abreviará o passo na direção das trevas... Escreva!... Diga-lhes algo do martírio que espera, no além da morte, quantos quiseram ludibriar a vida e matar as horas.
A mísera doente, sustentada por braços amigos, foi conduzida a vasta câmara de repouso e, impressionados com tamanho infortúnio, tentamos cumprir-lhe o desejo e transmitir-lhe a palavra; contudo, apesar do respeito que consagramos à mulher de nosso tempo, cremos que o nosso êxito seria mais seguro se caminhássemos para um cemitério e assoprássemos a mensagem para dentro de cada túmulo.
Irmão X
Do livro Contos e Apólogos, de Francisco C. Xavier. Ed. FEB.
DE SOL A SOL
Dizes-te numa época de tensão, na qual os sucessos de ordem negativa surgem aos montes, compelindo-te aos mais graves testes de fortaleza moral.
Tão grande a massa de conflitos, na esfera da alma, que muitos dos nossos irmãos de jornada evolutiva se recolhem à retaguarda, buscando refazimento, quando não a cura dos nervos destrambelhados.
À vista disso, indagas, por vezes, como trabalhar eficientemente e, ao mesmo tempo, resistir com êxito ao assédio da inquietação. Realmente, isso envolve questão muito importante no mundo íntimo de cada um de nós, porquanto nem podemos parar nos domínios da ação e nem desconhecer a necessidade de equilíbrio para suportar construtivamente as provas que venham a sobrevir. A única solução a nosso ver, será focalizar a mente do Espírito do Senhor, e Ele, o Divino Mestre, dar-nos-á rendimento em serviço e descanso ao coração. Se aparecerem dificuldades imprevistas, entrega-lhe os obstáculos que te aborrecem, e prossegue no dever que te esposaste. Se tribulações te caírem na estrada, imagina-lhe as mãos vigorosas nas tuas e procura atravessá-las, de ânimo firme, aproveitando a lição bendita do sofrimento. Se problemas te desafiam, transmite-lhe as tuas apreensões e atende com paciência aos encargos que a vida te reservou. Se amigos te desertaram, mentaliza nele o companheiro infalível e continua fiel aos compromissos que te honorifiquem a existência.
Dividamos diariamente com Cristo de Deus a carga abençoada de trabalho que nos pese nos ombros. Ele é o gerente de toda a empresa de elevação e sócio provedor de todas as nossas necessidades. Deixa que o Senhor faça por ti a carga de trabalho de não consegues fazer, e segue a frente oferecendo os melhores recursos de que disponhas, no desempenho das obrigações imediatas que te compete, e observarás que quaisquer aflições se dissipam, em torno de ti, como as sombras se desfazem à luz dos Céus, a fim de que sirvas alegremente, no bem de todos, com invariável serenidade, de sol a sol.
Emmanuel
Do livro “Alma e Coração”, Médium Francisco Cândido Xavier.
Embora o alcoolismo tenha sido definido pela Organização Mundial de Saúde, como uma doença incurável, progressiva e quase sempre fatal, o dependente do álcool pode ser tratado e obter expressiva vitória nessa luta, que jamais será fácil e ligeira.
Sintetizando aqui os passos recomendados pelos especialistas na matéria e as recomendações especificas do Espiritismo a respeito da obsessão, nove são os pontos de tratamento daquele que deseja, no âmbito espírita, livrar-se dessa dependência.
Conscientização por parte do alcoólatra de que é portador de uma doença e vontade firme de tratar-se.
Mudança de hábitos, para com isso evitar os ambientes e os amigos que com ele bebiam anteriormente.
Abstinência de qualquer bebida alcoólica, convicto de que não bebendo o primeiro gole não haverá o segundo nem os demais.
Buscar apoio indefinidamente num grupo de natureza idêntica à dos Alcoólicos Anônimos, que proporcionam, segundo o Dr. George Vaillant, o melhor tratamento que se conhece.
Cultivar a oração e a vigilância contínua, como elementos de apoio à decisão diária de manter a abstinência.
Utilizar os recursos oferecidos pela fluidoterapia, a exemplo dos passes magnéticos, da água fluidificada e das radiações.
Leitura de páginas espíritas, mensagens de livros de conteúdo elevado, que possibilitem a assimilação de idéias superiores e a renovação dos pensamentos.
A ação no bem, adotando a laborterapia como recurso precioso à saúde da alma.
Realizar pelo menos uma vez na semana, na intimidade do lar, o estudo do Evangelho, prática que é conhecida pelo nome de culto do Evangelho no lar. A família que lê o Evangelho e ora em conjunto, beneficia a si e a todos os que a rodeiam.
Astolfo Olegário de Oliveira Filho.
Fonte Jornal o Imortal, outubro/99.
Muito embora a Doutrina Espírita trouxesse a chave da libertação das consciências, mas muitas casas espíritas não aceitam este tipo de tratamento, alegando este ou aquele motivo, porém Jesus o emissário maior de Deus, usou essa terapia em larga escala, que tão prodigamente o Evangelho registra. E se O temos como o emissário maior de Deus, devem seus exemplos ser seguido, a fim de que se mantenha essa coerência com os princípios adotados.
Por se tratar de um tratamento essencialmente espiritual, e que não se pode mensurar os resultados, muitas vezes alguns companheiros evitam essa prática, alguns alegam que primeiro querem curar a si mesmos, depois que completamente curados somente que irão pensar no assunto, só que muitos esquecem que o trabalho muitas vezes faz parte da cura, portanto, acabam, nem curando, nem sendo curados.
Áulus
Otacir Amaral Nunes
O PASSAMENTO DESTA PARA MELHOR
É muito comum ouvirmos o comunicado sobre o passamento de alguém com um eufemismo, ou seja, com uma forma de se atenuar o impacto da palavra morte, e então ouvimos dizer: fulano passou desta para melhor, mas será que todos nós passaremos mesmo desta para melhor?
Muitas pessoas com algum conhecimento sobre a vida futura e a sobrevivência do Espírito não temem a morte, mas temem ou preocupam-se exatamente com o momento em que ela ocorre. Sofre-se, ou não nesse momento?
Uma coisa é certa, muito certa: ninguém escapa de passar por esta situação, independentemente da posição social, cultural ou da raça. Quem poderá nos ajudar no momento crítico da separação entre a alma e o corpo?
A Doutrina Espírita vem em nosso socorro e superando a ciência e as religiões que param na fronteira do túmulo, baseada no descobrimento das leis que regem a relação entre espírito e matéria e também nas informações e declarações dos Espíritos que já passaram por isto e vêm nos instruir.
O períspirito, que é o laço entre a alma e o corpo físico, o corpo espiritual, o envoltório inseparável da alma, é a chave para esse entendimento. Esse corpo espiritual transmite as impressões da matéria ao Espírito e por outro lado transmite a vontade e o desejo do Espírito ao corpo físico, que lhe é obediente.
Com a extinção da vida orgânica ocorre a separação gradativa do laço fluídico que une o períspirito ao corpo; separação esta que só é completa quando o último átomo do corpo espiritual é desligado do corpo físico.
A sensação dolorosa da alma está ligada à dificuldade do rompimento do laço fluídico e o sofrimento depende da força que une o períspirito à matéria. Se a coesão for fraca, facilmente a alma se liberta, porém se a coesão for forte ocorre uma ruptura dolorosa para a alma.
Se após o término da vida ainda existir pontos de contato entre o períspirito e o corpo físico a alma poderá sentir os efeitos da decomposição do corpo. Por isso o benfeitor Emmanuel recomenda que cremações sejam realizadas pelo menos cinquenta horas depois da morte.
Nessa transição ocorre ainda uma perturbação, um torpor momentâneo que chega a neutralizar a sensação, como na catalepsia, de forma que a alma quase nunca percebe o último suspiro. Tal perturbação pode durar apenas algumas horas ou até mesmo alguns anos, caso em que o Espírito sai da perturbação como um homem que sai de um sono profundo, com ideias confusas que vão se firmando gradativamente.
A facilidade do desprendimento está ligada ao estado moral da alma e ao apego à matéria e aos gozos materiais. Para a alma que em vida identifica-se com a vida espiritual, quase não há apego e o desprendimento é fácil e agradável e em caso contrário, para aquele que viveu intensamente a vida material, é penoso e doloroso.
Em resumo, quanto mais lento for o desprendimento, maior é sofrimento do Espírito; já com o adiantamento moral para o Espírito desmaterializado e de consciência pura, a morte é sem agonia e o despertar é suave.
Pensando então em nosso futuro, pois todos passaremos por isso, vamos nos purificar, domando nossas paixões e reprimindo nossas más tendências que trazemos de outrora, de outras vidas, desprezando vantagens momentâneas com vistas ao futuro glorioso, valorizando a lógica, a razão, o bom senso e a fé na bondade e na justiça de Deus.
Crispim.
Referência bibliográfica:
O Céu e o Inferno. Ou a Justiça Divina Segundo o Espiritismo. Allan Kardec.
Senhor!...
Dura é a pedra, entretanto, com a tua sabedoria, têmo-la empregada em obras de segurança.
Violento é o fogo, todavia, sob a tua inspiração, foi ele posto em disciplina, em auxílio da inteligência.
Agressiva é a lâmina, no entanto, ao influxo de teu amparo, vêmo-la piedosa, na caridade da cirurgia.
Enfermiço é o pântano, contudo, sob a tua benevolência, encontramo-lo convertido em celeiro de flores.
Eu também trago comigo a dureza da pedra, a violência do fogo, a agressividade da lâmina e a enfermidade do charco, mas com a tua bênção de amor, posso desfrutar o privilégio de cooperar na construção do teu reino!... Para isso, porém, Senhor, concede-me, por acréscimo de misericórdia, a felicidade de trabalhar e ensina-me a receber o dom de servir.
“É preciso que nós, os espíritas, compreendamos que não podemos nos distanciar do povo, porque o Espiritismo veio para o povo e com ele dialogar. É com as massas, que amemos todos os companheiros, mas, sobretudo, aos mais humildes social e intelectualmente falando e deles nos aproximemos com real espírito de compreensão e fraternidade. É preciso fugir da elitização que ameaça o movimento espírita”
Indagado sobre os responsáveis por isso, afirmou:
“Não, o problema não é de direção ou administração em si, pois precisamos administrar a nós mesmos, mas a maneira como a conduzem, isto é, a falta de aproximação com os irmãos socialmente menos favorecidos, que equivale à ausência de amor, presente no excesso de rigorismo, de suposta pureza doutrinária, de formalismo por parte daqueles que são responsáveis pelas nossas instituições; é a preocupação excessiva com a parte material das instituições...”
Mensagem do livro “Chico, de Francisco” de Adelino da Silveira Ed. CEU.
ANO X - Nº 113– Campo Grande/MS -Junhol de 2015.. |