"Luzes do Amanhecer"

Fundado em 16/07/1996 publicado 02/02/2006
JORNAL DE DIVULGAÇÃO ESPÍRITA - ANO XI - N. 122 * Campo Grande/MS *Março de 2016.
EDIÇÃO DO CENTRO ESPÍRITA “VALE DA ESPERANÇA”
Rua Colorado n o 488, Bairro Jardim Canadá, CEP 79112-480, Campo Grande-MS.


O mal é sempre o mal, embora algumas pessoas queiram fantasiá-lo de justiça ou de direito. Áulus/Otacir Amaral Nunes

 

MENSAGEM A MULHER

Naturalmente o grande compromisso da mulher é com a vida, pois ela é a matriz e agasalha em seu ventre por nove meses alguém que virá ser o testemunho de seu amor no mundo e será a vida de sua vida, a sua maior preocupação e o seu sonho de felicidade.

A sua estrutura frágil e altamente sofisticada para que possa ser um instrumento dócil nas mãos da espiritualidade superior e também corresponda à expectativa de seu mundo interior.

Mas, antes de tudo é a heroína que traz almas queridas à vida, deixa tudo para se dedicar ao fruto dos seus mais caros sentimentos, porque naquele filho querido se resume o seu sonho de felicidade. Sem pensar troca a sua juventude em flor para dar a vida a alguém que falará do seu nome, aliás, pronunciará o seu nome o mais profundo respeito e gratidão - mãe – que resume a sua segurança.

Para a mulher é a sublimação de seus sentimentos, porém não exclusivista e sempre terá lugar para mais um, todos cabem no seu coração, por isso que se fala em muitos lugares a bela frase: "no coração de mãe sempre cabe mais um”.

Os homens mais eminentes do mundo tiveram uma mãe, como também aqueles mais vis e foram também muito amados e sempre guarda um gesto de carinho e gratidão a mãezinha adorada.

Hoje os tempos são outros, no entanto esse sentimento de maternidade está no coração de todas as mulheres, porque esse é o seu grande sonho, porque constitui o seu maior triunfo. Nela se exprime melhor as palavras, os bons sentimentos, porque se torna em exemplos vivo de amor e abnegação, especialmente aquelas que em muitos casos fecunda o seu exemplo com suor e lágrimas, não desiste de amar nunca.

A mulher em todas as condições e muitas vezes trabalham dia e noite pelo seu sonho de ser mãe, mas depois que seu filho nasce, começa outra etapa de sua vida, porém agora é ele que vive nela, porque nele recomeça o seu sonho de ventura.

Sua vida se transforma e começa a sonhar outra vez de ver aquele filho do seu coração num patamar melhor no mundo. Esse amor transcende a todas as expectativas, porque com ele tudo vence tudo pode, tudo supera e esse sentimento sempre cabe a mulher, que permite a continuação da vida, que guarda no seu ventre o código sublime, que dá apoio e segurança aquele filho a quem deu a luz.

Mais ainda é o amor que se doa e se transforma em luz a cada filho, por esse amor sofre calada, incompreendida, e muitas vezes espoliada de afeto. No entanto guarda não coração a grandeza das grandes almas, por mais que sofra “das teias desse amor não deseja se libertar, porque é a sua própria vida”, por ele tudo sofre.

Talvez a definição mais feliz de um do poeta seja esta bela frase: “ser mãe é sofrer no paraíso”, mais que exata essa expressão, porque a mulher preenche todas as condições para conquistar um espaço no coração de todos, porque do seu ventre sempre nasce à luz.

Por mais grandioso que seja o destino do filho sempre ela o acompanha, como também no vale mais sombrio do mundo moral ela lá também estará. A sua dedicação ao amor de sua vida é o seu calvário e o seu paraíso, disso não arreda pé, por mais áspero que sejam os caminhos e por mais árido que seja o coração de quem ama, mas ela sente-se no dever de amar sempre.

A mulher sempre caberá as mais justas homenagens, pois que ela sempre será a mãe de todos. O primeiro nome que se pronuncia, é o sagrado nome de mãe, e muitos casos o último, tal a grandeza de sua presença o mundo.

Viva a mulher em sua honra de ser mãe, esposa, filha Deus as abençoe.

Áulus
Otacir Amaral Nunes
Campo Grande//MS.

 

O SINAL

Ao longo da estrada observam-se tantas desculpas, de todas as maneiras e de todos os matizes, de acordo com os interesses e da motivação de cada um, pois que sempre há uma justificativa para se ausentaram do trabalho. Quando na realidade seria em última análise a sua maior conquista, porém apesar disso existem desculpas e desculpas, para não ter compromisso nenhum.

Chega à casa espírita aquele companheiro que está com sérios problemas de saúde, juntamente com a esposa que o ampara, como ultima alternativa porque já bateram em muitas portas sem sucesso. Porém desta feita pelas mãos dos bondosos benfeitores espirituais recebeu o acolhimento e a cura da enfermidade que o deprimia e o deixava prostrado e sem força para nada, com isso devolvendo-lhe a possibilidade de trabalhar para sustentar a sua família.

A verdade que abusara de bebidas alcoólicas por longo tempo, sofrendo essa agressão continua o corpo quase entra em colapso, mas aquela cura também seria o caso para aprender as lições mais simples.

No entanto era uma chance para que pudesse continuar a suas obrigações no lar e fora dele, por esse motivo se restabeleceu completamente. O amigo espiritual recomendou que evitasse bebidas alcoólicas porque esse fora a causa de seus sofrimentos e que precisavam frequentar aquelas casa com bastante assiduidade.

A esposa talvez sendo solidária com ele, disse que às vezes ele se esquecia. O amigo espiritual ainda querendo ajudar, disse-lhes: - Pode deixar que eu darei um sinal quando chegar ao limite. Por momento pensaram muito que sinal seria. Mas depois com a luta transitória esqueceram completamente da casa que lhe proporcionara um novo recomeço e da advertência do generoso benfeitor. E o casal foi tocando em frente. Ate os vizinhos e amigos admiraram-se como se recuperara o Severiano, pois estava com ótima aparência e muita disposição.

Começara a trabalhar e a família com alguns meses estavam melhor sob todos os pontos de vista.

Um dia encontra um amigo dos velhos tempos.

Sabe Severiano, passando por perto daquele bar ali, estava pensando naqueles bons tempos, sentia uma sede danada da branquinha, que tal chegar até aquele balcão para matar a sede?

- Olha, disse sorrindo – não posso desfazer do amigo, eu aceito, porque estou precisando desse remédio há bastante tempo. Duas horas depois, já meio embriagados saem daquele boteco. Lembra-se de imediato que tinha um compromisso, mas agora não tinha jeito de chegar lá, naquelas condições e atrasado.

Talvez para se proteger chegou a casa com a cara amarrada por ter perdido a hora por ter que enfrentar a esposa que se zangaria com ele, assim que se aproximou ela sentiu e perguntou, mas você foi beber outra vez?

- Só um traguinho com um amigo!

- Como um traguinho? Se você mal se aguenta em pé homem! Agora que está com saúde devia me ajudar. Esqueceu-se dos esses meses que ficou doente e não sabe o quanto sofri para por comida em casa. Agora que as coisas começam a melhorar, outra vez está querendo repetir os mesmos erros do passado, sem atentar que pode voltar à doença outra vez. Não percebe que está tão bem, trabalhando não sente nenhuma dor, nem cansaço.

A vida estava melhorando, tinha pão à mesa com mais facilidade e nem assim não dava valor a sua mulher, foi só um aperitivinho, nada mais. Mas homem não percebe do jeito que você está e vem dizer que é só um aperitivinho?

E a reclamação continuava por parte da esposa, que lutara bravamente durante esse tempo todo para manter as despesas de casa, porque sequer ele podia andar e ela tinha que fazer tudo, além de cuidar dos filhos. Assim passava os dias.

No entanto, a esposa trabalhava para manter todos os serviços de casa, lavar roupa e passar, cozinhar, faxina da casa, cuidar das crianças, enfim trabalhava o dia inteiro.

No entanto, o marido depois que foi curado, continuou na antiga rotina. Muitos dias se repetiram essa cena, sempre tirava o pó da garganta com um aperitivo, mas sempre inventava uma desculpa para a esposa não perceber. Ela muito ocupada não tinha tempo para pensar que ele estava bebendo quase todo o dia.

Um dia passando pela frente do bar, sentiu o aroma característica da cachaça de que aquele estabelecimento estava impregnado. Não resistiu. Entrou só para tomar um golinho, depois mais outro, e mais outro, e outro porque estava muito boa aquela branquinha ao sair do bar meio tonto não prestou atenção, tropeçou e caiu sobre a calçada provocando um profundo corte no rosto.

Chegou a casa com a roupa toda ensanguentada, o que deu um enorme susto na esposa, que pensou que algo pior. Um acidente, ou briga com alguém, depois que ela sentiu o cheiro característico da cachaça ficou é muito revoltada.

Mas você não disse que não ia beber mais? O que você prometeu lá na casa espírita que lhe curou? Ele não disse que se você fosse beber, porque podia voltar a doença? Quer ficar novamente na cama? E o deixou sozinho e foi cuidar de seus afazeres, que fosse fazer o curativo sozinho, afinal esse homem não se corrige, já começou a beber como antes.

Depois que passou aquele porre, ela leu novamente a cartilha do começo ao fim, ele ouviu calado, porque no fundo sabia que ela tinha razão. Que tivesse responsabilidade, que exemplo ia dar aos filhos, voltar para casa daquele jeito, além de estar arruinando novamente a saúde, e destruindo a sua família, além do mais, podia até ser mandado embora do emprego.

Está vendo, esse baita corte no seu rosto, talvez para se lembrar o resto da vida, quando olhar no espelho que é preciso ter vergonha diante de suas atitudes. Lembra-se daquele da casa Espírita que lhe disse que quando chegasse o limite, ele daria o sinal para que sempre se lembrasse. Agora tem no seu próprio rosto, quando olhar no espelho não vai ter desculpa. Será que não entendeu? O que não pode continuar desse jeito.

- Eu sei que você tem toda a razão, mas é como se alguém estivesse me falando, chega ali. Aquela cachaça está tão gostosa, percebe o cheiro, e verdade que eu sentia o aroma da cachaça mesmo que estivesse longe, meio sem querer, acabava chegando. E começava a beber não queria parar mais, não queria mais sair do bar. Depois ficava deprimido por havercedido a essa sugestão que no fundo sabia que não servia para mim, nem para minha saúde. Mas o mal já estava feito.

Ainda ontem passando por aquela loja lá no centro da cidade vi meu rosto na vidraça com essa enorme cicatriz, no fundo senti vergonha de mim. E pensei no que me disseram realmente naquela casa Espírita onde recebi a cura, que ia dar o sinal. Agora estou convencido que levo o sinal no rosto para nunca mais esquecer. Amanhã mesmo voltamos todos para aquela casa que me restituiu a saúde. Na realidade nunca mais voltei lá, agora vamos com todos os filhos. De fato na próxima oportunidade lá estava todos. O Severiano quando fora atendido pelo mesmo médium. Este lhe perguntou: Como está meu filho? - Eu estou muito bem e desta feita já recebi o sinal.

Áulus
Otacir Amaral Nunes
Campo Grande//MS.

DOLOROSO CRIME

“- e aborto provocado, Assistente? – inquiriu Hilário, sumamente interessado. – Diante da circunspeção com que a sua palavra reveste o assunto, é de se presumir seja ele falta grave...

- Falta grave?! Será melhor dizer doloroso crime. Arrancar uma criança ao materno seio é infanticídio confesso. A mulher que o promove ou que venha a coonestar semelhante delito é constrangida, por leis irrevogáveis, a sofrer alterações deprimentes no centro genésico de sua alma, predispondo-se geralmente a dolorosas enfermidades, quais sejam a metrite, o vaginismo, a metralgia, o enfarte uterino, a tumoração cancerosa, flagelos esses com os quais, muita vez, desencarna, demando o Além para responder, perante a Justiça Divina, pelo crime praticado. É, então, que se reconhece rediviva, mas doente e infeliz, porque, pela incessante recapitulação mental do ato abominável, através do remorso, reterá por tempo longo a degenerescência das forças genitais.- E como se recuperará dos lamentáveis acidentes dessa ordem?

O Assistente pensou por momentos rápidos e acrescentou:

- Imaginem vocês a matriz mutilada ou deformada, na mesa de cerâmica. Decerto que o oleiro não se utilizará dela para a modelagem de vaso nobre, mas aproveitar-lhe-á o concurso em experimentos de segunda e terceira classe... A mulher que corrompeu voluntariamente o seu centro genésico receberá de futuro almas que viciaram a forma que lhes é peculiar, e será mãe de criminosos e suicidas, no campo da reencarnação, regenerando as energias sutis do perispírito, através do sacrifício nobilitante com que se devotará aos filhos torturados e infelizes de sua carne, aprendendo a orar, a servir com nobreza e a mentalizar a maternidade pura e sadia que acabará reconquistando ao preço de sofrimento e trabalho justos

André Luiz
Do livro “Ação e Reação”, de Francisco Cândido Xavier.

 

NÃO REVIDES.

Não revides a agressão verbal que tenhas sofrido.

Toda semente lançada à terra germinará de acordo com a espécie.

A calúnia, após ecoar, acaba tornando ao ponto de origem.

A consciência articula contra quem trama a queda de alguém.

Somos punidos no que tencionamos punir os outros.

Silencia diante da maledicência.

Defende-te na prática sistemática do bem aos semelhantes.

Se não te fragilizares, nada te alcançará, causando-te prejuízo.

Conserva-te sobranceiro e todo ataque contra ti se perderá sem força.

Mesmo amargurado, não te defendas.

O tempo é a voz da verdade que não cala.

Irmão José
Do Livro “Vigiai e Orai”, de Carlos Baccelli.

 

O LAVRADOR E A ENXADA

 

Chico Xavier era empregado da Fazenda de Criação do Ministério da Agricultura, em Pedro Leopoldo.

Certa manhã, caminhando para o trabalho, atravessando largo de campo no rumo do escritório, meditando sobre os trabalhos mediúnicos a que se confiava.

As exigências eram sempre muitas.

Como agir para equilibrar-se na tarefa?

Surgiam doentes, pedindo socorro...

Aflitos rogavam consolação...

Curiosos reclamavam esclarecimentos...

Ateus insistiam pela obtenção de fé...

Os problemas eram tantos!

Quando curvava a cabeça, desanimado, aparece-lhe Emmanuel e aponta-lhe um quadro a pequena distância.Era um lavrador ativo, manejando uma enxada ao sol nascente.

- Reparou? – disse ele ao Médium – guiada pelo cultivador, a enxada procura servir.

Não pergunta se o terreno é seco ou pantanoso, se vai tocar no lodo ou ferir-se entre as pedras... Não indaga, se vai cooperar em sementeira de flores, batatas, milho ou feijão... Obedece ao lavrador e serve sempre...

Logo, após, fez um pausa, e considerou:

- Nós somos a enxada nas mãos de Jesus, o Divino Semeador. Aprendamos a servir sem indagar.

Chico, tocado pelo ensinamento, experimentou iluminada renovação interior, e disse:

- É verdade! O desânimo é um veneno...

- Sim, - concluiu o orientador –a enxada que foge à gloria do trabalho, cai na tragédia da ferrugem. Essa é a Lei.

O benfeitor despediu-se e o Médium abraçou e trabalho, naquele dia, de coração feliz e a alma nova.

Ramiro Gama
Do livro “Lindos Casos de Chico Xavier” , edição LAKE.

 

SUICÍDIO

“-Quais as primeiras impressões dos que desencarnam por suicídio?"

- A primeira decepção que os aguarda é a realidade da vida que se não extingue com as transições da morte do corpo físico, vida essa agravada por tormentos pavorosos, em virtude de sua decisão tocada de suprema rebeldia.

Suicidas há que continuam experimentando os padecimentos físicos da última hora terrestre, em seu corpo somático, indefinidamente. Anos a fio, sentem as impressões terríveis do tóxico que lhes aniquilou as energias, a perfuração do cérebro pelo corpo estranho partido da arma usada no gesto supremo, o peso as rodas pesadas sob as quais se atiraram na ânsia de desertar da vida, a passagem das águas silenciosas e tristes sobre os seus despojos, onde procuraram o olvido criminoso de suas tarefas no mundo e, comumente, a pior emoção do suicida é a de acompanhar, minuto a minuto, o processo de decomposição do corpo abandonado no seio da terra, verminado e apodrecido.

De todos os desvios da vida humana o suicídio é, talvez, o maior deles pela sua característica de falso heroísmo, de negação absoluta da lei do amor e de suprema rebeldia à vontade de Deus, cuja justiça nunca se fez sentir, junto dos homens, sem a luz da misericórdia.

Emmanuel
Do livro “O Consolador” de Francisco Cândido Xavier, edição FEB.

 

CARIDADE SEMPRE

Para cada um de nós, Deus reservou oportunidades valiosas pára que encontrássemos a paz, dentro dos limites do trabalho, endereçado pra o nosso coração, sempre outro coração comprometido com o bem...

Se alegas cansaço, disciplina-te na coração e dá o melhor de ti, valorizando cada momento, em que te encontras a serviço da caridade.

Contigo, criaturas queridas dividem os minutos, fazendo-te companhia nas horas de solidão, melhorando a tua capacidade de servir.

Sê o trabalhador aventurado e coloca-te sem reclamações, nas frentes de trabalho que te recomendam orientadores do Evangelho de Jesus. Quem sabe encontrarás a tua disposição, outros mecanismos úteis, que te aproximarão da verdade, ensinando-te que a prudência é uma aliada indispensável, enquanto dure a tua permanência nas frentes, que hoje, dificilmente desaparecerá do teu alcance, mostrando-te o quanto é indispensável à presença de Deus.

Confie e trabalhe!

No outro lado da vida perceberás que o tempo não tem limites e que somente na presença do amor, suportarás com dedicação cada etapa ele seu compromisso com o bem.

Age em nome do criador e estará forte e organizado frente às determinações da vida, compreendendo que cedo ou tarde, estarás a serviço dos mais necessitados, compreendendo que a melhor fórmula para o crescimento espiritual ainda é e continua sendo a caridade.

Ezequiel
Mensagem recebida pelo médium João de Deus, em reunião pública, no Grupo Espírita de Prece, na noite de 14/08/2008, na cidade de Campo Grande/MS.

 

A MESMA COISA

Olhe tio e vou até a livraria comprar um livro para o colégio e volto no máximo em duas horas.

- Está bem, mas você podia me fazer um favor.

- Pode falar tio.

- Eu já li quase todas as obras de Vitor Hugo. Se caso você encontrar algum livro dele você me avisa.

- Mais tarde volta o sobrinho.

-O tio logo pergunta.

- Encontrou algum livro de Vitor Hugo?

O sobrinho muito esperto, responde logo.

Olha tio, só encontrei um: “Os desgraçados”.

O tio ficou para lá de admirado, aliás, perplexo, nunca em toda a sua vida soube que Vitor Hugo havia escrito um livro com tal titulo, logo tio quis saber mais detalhes. Mas como é esse livro.

- Um livro grosso como outro qualquer em dois volumes.

Tio logo sacou. Não seria: “Os Miseráveis”.

É esse mesmo. Completou a sobrinho, porque “Os desgraçados” ou “Os Miseráveis” são a mesma coisa.

O tio ficou mais admirado porque o sobrinho tornava tudo mais simples.

Esse sobrinho é demais! Embora a inveja seja um pecado, gostaria de ter um sobrinho assim. Áulus.

 

A NATUREZA DO CRISTO

Várias religiões cristãs afirmam categoricamente que Jesus Cristo, o nosso Senhor, é Deus e garantem que Ele mesmo se declarou como tal ao dizer “O Pai e eu somos um”. Frase tirada do contexto, sem considerar que isso também foi dito envolvendo os Apóstolos, que por esse raciocínio também seriam Deus. Realmente não existe ninguém mais qualificado do que Ele mesmo para falar de si, mas vejamos:

Quando Jesus falava por parábolas, por alegorias, poderia haver objeções, divergências e controvérsias quanto ao sentido dos seus ensinamentos, mas quando professava seus ensinos diretamente, sem ambiguidades, sem usar os recursos citados acima e quando repetia inúmeras vezes literalmente ser filho de Deus, e chama-Lo de Pai, já não havia mais possiblidade de outra interpretação.

Vamos a algumas dessas afirmações retiradas do Seu Evangelho: “Ouvistes o que foi dito: ‘Eu me vou e volto a vós. Se me amásseis, rejubilaríeis, pois que vou para meu Pai, porque meu Pai é maior do que eu.” (S. João, 14:28.). — Ao dizer que Deus é maior, está dizendo que não é Deus. 

“Aproxima-se então um mancebo e lhe diz: Bom Mestre, que bem devo fazer para alcançar a vida eterna?” Jesus lhe respondeu: “Por que me chamas bom? “Não há senão somente Deus que é bom. Se queres entrar na vida, guarda os mandamentos.” (S. Mateus, 19:16 e 17; S. Marcos, 10:17 e 18; S. Lucas, 18:18 e 19.).

“Não tenho falado por mim mesmo; meu Pai, que me enviou, foi quem me prescreveu, por mandamento seu, o que devo dizer e como devo falar; — e sei que o seu mandamento é a vida eterna; o que, pois, eu digo é segundo o que meu Pai me ordenou que o diga.” (S. João, 12:49 e 50.).

“Jesus lhes respondeu: Minha doutrina não é minha, mas daquele que me enviou. — Aquele que quiser fazer a vontade de Deus reconhecerá se a minha doutrina é dele, ou se falo por mim mesmo. — Aquele que fala por impulso próprio procura a sua própria glória, mas o que, procura a glória daquele que o enviou é veraz, não há nele injustiça.” (S. João, 7:16 a 18.)

“Aquele que não me ama não guarda a minha palavra, e a palavra que tendes ouvido não é minha, mas de meu Pai que me enviou.” (S. João, 14:24.)

“Não credes que estou em meu Pai e que meu Pai está em mim? O que vos digo não o digo de mim mesmo; meu Pai que mora em mim, faz ele próprio as obras que eu faço.” (S. João, 14:10.)

“O céu e a terra passarão, mas as minhas palavras não passarão. — Pelo que respeita ao dia e à hora, ninguém o sabe, nem os anjos que estão no céu, nem mesmo o Filho, mas somente o Pai.” (S. Marcos, 13:32; S. Mateus, 24:35 e 36.)

“Jesus então lhes disse: Quando houverdes elevado ao alto o Filho do homem, conhecereis o que eu sou, porquanto nada faço de mim mesmo; mas, digo o que meu Pai me ensinou; e aquele que me enviou está comigo e não me deixou só, porque faço sempre o que lhe é agradável.” (S. João, 8:28 e 29.)

“Mas, de mim, tenho um testemunho maior que o de João, porquanto as obras que meu Pai me deu o poder de fazer, as obras, digo, que eu faço dão testemunho de mim, que foi meu Pai que me enviou.” (S. João, 5:36.). 

Parece ser suficiente essas afirmações de Jesus, embora ainda existam outro tanto de dizeres semelhantes nos evangelhos, para desfazer a errônea crença que seja Deus. 

Analisando essa problemática, depois de listar um enorme apanhado sobre o assunto, Allan Kardec em “Obras Póstumas” considera que: “Desde que ele nada diz de si mesmo; que a doutrina que prega não é sua, que ela lhe veio de Deus, que lhe ordenou viesse dá-la a conhecer; que não faz senão o que Deus lhe deu o poder de fazer; que a verdade que ensina ele a aprendeu de Deus, a cuja vontade se acha sujeito, é que ele não é Deus, mas, apenas, seu enviado, seu messias e seu subordinado.

Tudo então está consumado. Jesus Cristo é o Senhor de todos os Espíritos, é o Senhor do nosso Planeta e quiçá de outros, e nos dizeres do próprio Criador, numa voz que veio dos céus: “Este é o meu filho amado, em quem me comprazo.”

          Crispim.

Referências bibliográficas:
* Obras Póstumas. Allan Kardec.
* Evangelhos do nosso Senhor Jesus Cristo..

 

CONVERSAS FAMILIARES - O PAI CRÉPIN 

(Sociedade, 2 de setembro de 1859).

Recentemente os jornais anunciaram a morte de um homem que residia em Lyon, onde era conhecido pelo nome de Pai Crépin. Era muitas vezes milionário e de uma avareza pouco comum.

Nos últimos tempos de sua vida viera morar com o casal Favre, que se comprometeu a alimentá-lo mediante 30 centavos por dia, feita a dedução de 10 centavos para o seu tabaco. Possuía nove casas e antes morava em uma delas, numa espécie de nicho que mandara construir sob a escada. Na época de receber os aluguéis arrancava os cartazes das ruas e deles se servia para dar os recibos.

O decreto municipal que prescrevia a caiação das residências lhe causava um terrível desespero; fez diligências no sentido de obter uma exceção, mas tudo foi inútil. Gritava que estava arruinado. Se tivesse somente uma casa, resignar-se-ia; mas – acrescentava – tenho nove.

1. Evocação

– Eis-me aqui. Que quereis de mim? Oh! Meu ouro! Meu ouro! Que fizeram dele?

2. Tendes saudades da vida terrestre?

– Oh! Sim!

3. Por que tendes saudades?

– Não posso mais tocar no meu ouro, contá-lo e guardá-lo.

4. Em que empregais o vosso tempo?
– Ainda estou muito preso à Terra e é difícil que me arrependa.

5. Vindes algumas vezes rever os vossos queridos tesouros e vossas casas?

. – Tantas vezes quanto posso.

6. Quando vivo alguma vez considerastes que não levaríeis nada disso para o outro mundo?

– Não. Minha única preocupação estava voltada para as riquezas, de modo a acumulá-las; jamais pensei em separar-me delas.

7. Qual era o vosso objetivo ao acumular essas riquezas, que não serviam para nada, nem mesmo para vós, considerando-se que passáveis por muitas privações?

– Eu experimentava a volúpia de tocá-las.

8. De onde provinha tão sórdida avareza?

– Do prazer que experimentava meu Espírito e meu coração por ter muito dinheiro. Na Terra não tive outra paixão.

9. Compreendeis que era avareza?

– Sim, compreendo agora que eu era um miserável. Entretanto, meu coração ainda é muito terreno e continuo experimentando certo prazer em ver o meu ouro; mas não posso apalpá-lo e isso já é um começo de punição na vida em que me encontro.

10. Não experimentáveis nenhum sentimento de piedade pelos infelizes que padeciam a miséria, e jamais vos acudiu o pensamento de aliviá-los?

. – Por que eles não tinham dinheiro? Azar deles!

11. Recordais a existência que tivestes anterior a esta que acabais de deixar?

– Sim, eu era pastor, muito infeliz de corpo, mas feliz de coração.

12. Quais foram os vossos primeiros pensamentos quando vos reconhecestes no mundo dos Espíritos?

– O meu primeiro pensamento foi o de procurar as minhas riquezas, principalmente meu ouro. Quando não vi senão o espaço, senti-me muito infeliz; meu coração se despedaçou e o remorso começou a apoderar-se de mim. Creio que quanto mais continuar procurando riquezas, mas sofrerei de minha avareza terrestre.

13. Qual é agora, para vós, a conseqüência da vossa vida terrestre?

– Inútil para meus semelhantes, inútil diante da eternidade, mas infeliz para mim perante Deus.

14. Sois capaz de prever uma nova existência corporal?

– Não sei.

15. Se em breve devêsseis ter uma nova existência corporal, qual a que escolheríeis?

– Escolheria uma existência em que pudesse tornar-me útil aos meus semelhantes.
16. Quando vivo não tínheis amigos na Terra? Um avarento como vós não os pode ter. Tende-os entre os Espíritos?

– Jamais orei por alguém; meu anjo-da-guarda, ao qual muito ofendi, é o único que tem piedade de mim.

17. À vossa entrada no mundo dos Espíritos havia alguém que vos veio receber?

– Sim, minha mãe.

18. Já fostes evocado por outras pessoas?

– Uma vez, por pessoas a quem maltratei.

19. Não estivestes na África, num centro onde se ocupam com os Espíritos?

– Sim, mas toda aquela gente não tinha nenhuma piedade de mim, o que é muito triste. Aqui sois compassivos.

20. Nossa evocação vos será proveitosa?

– Muito.
21. Como adquiristes fortuna?

. – Ganhei um pouco honestamente; mas explorei muito e roubei um pouco os meus semelhantes.

22. Podemos fazer alguma coisa por vós?

– Sim, um pouco de vossa piedade para uma alma em sofrimento.

Perguntas dirigidas a São Luís, a propósito do Pai Crépin.

1. O Pai Crépin, que evocamos ultimamente, era um raro tipo de avarento. Não nos pôde dar explicações sobre a origem dessa paixão. Teríeis a bondade de no-las complementar? Ele nos disse que tinha sido pastor, muito infeliz de corpo, mas feliz de coração. Nada vemos nisso que lhe pudesse desenvolver essa avareza sórdida. Poderíeis dizer-nos o que a gerou?

– Ele era ignorante, inexperiente; pediu riqueza e ela lhe foi concedida, mas como punição pelo seu pedido. Não a
pedirámais, estejais certos.

2. O Pai Crépin oferece-nos o tipo de avareza ignóbil, mas essa paixão comporta gradações. Assim, há pessoas que não são avarentas senão para os outros. Perguntamos qual é o mais culpável: aquele que acumula pelo prazer de acumular e se priva até do necessário ou o que, de nada se privando, é sovina quando se trata do menor sacrifício para com o próximo?

– É evidente que o último é mais culpável, porquanto é profundamente egoísta. O outro é louco.

3. Nas provas que deve sofrer para alcançar a perfeição, deve o Espírito passar por todos os gêneros de tentação. Em relação ao Pai Crépin, poderíamos dizer que a ocasião da avareza chegou por intermédio das riquezas que estavam à sua disposição, e que ele sucumbiu?

– Isto não é regra geral, mas é exato em se tratando dele. Sabeis que há muitos que desde o começo tomam um caminho que os livra de muitas provas

Allan Kardec
Revista Espírita, outubro/1859.

 

No calendário do infinito uns correm para chegar e outros para voltar, talvez em face de alguém que já esteja de volta ao grande lar além desta dimensão, pense que é o fim. mas é um processo natural da vida, por isso, essa ausência não comporta tanta tristeza, porém mais compreensão, porque assim viverá melhor, embora exista sempre uma enorme saudade, por enquanto é necessário conviver com ela. Áulus.

REVERENCIANDO KARDEC

Antes de Kardec, embora não nos faltasse a crença em Jesus, vivíamos na Terra atribulados por flagelos da mente, quais os que expomos:

o combate recíproco e incessante entre os discípulos do Evangelho; 

o cárcere das interpretações literais;

o espírito de seita; 

a intransigência delituosa;

a obsessão sem remédio; 

o anátema nas áreas da filosofia e da ciência; 

o cativeiro aos rituais; 

a dependência quase absoluta dos templos de pedra para as tarefas da edificação íntima; 

a preocupação de hegemonia religiosa;  a tirania do medo, ante as sombrias perspectivas do além-túmulo;  o pavor da morte, por suposto fim da vida.

 Depois de Kardec, porém, com a fé raciocinada nos ensinamentos de Jesus, o mundo encontra no Espiritismo Evangélico benefícios incalculáveis, como sejam:

a libertação das consciências; 

a luz para o caminho espiritual; 

a dignificação do serviço ao próximo; 

o discernimento; 

o livre acesso ao estudo da lei de causa e efeito, com a reencarnação explicando as origens do sofrimento e as desigualdades sociais; 

o esclarecimento da mediunidade e a cura dos processos obsessivos; 

a certeza da vida após a morte; 

o intercâmbio com os entes queridos domiciliados no Além; 

a seara da esperança; 

o clima da verdadeira compreensão humana; 

o lar da fraternidade entre todas as criaturas; 

a escola do Conhecimento Superior, desvendando as trilhas da evolução e a multiplicidade das "moradas" nos domínios do Universo.

Jesus - o amor. 

Kardec - o raciocínio. 

Jesus - o Mestre. 

Kardec - o Apóstolo. 

Seguir o Cristo de Deus, com a luz que Allan Kardec acende em nossos corações, é a norma renovadora que nos fará alcançar a sublimação do próprio espírito, em louvor da Vida Maior.

                                                 Emmanuel 
Fonte: revista Reformador, da FEB, de março de 1969

 

VIZINHOS

 

Ampare o vizinho sem ser indiscreto.

Discrição é caridade.

Cultive a gentileza na vizinhança.

Ajude a todos aqueles que lhe partilham a estrada, para que alguém ajude você nas horas difíceis.

Respeite as ocorrências alegres ou infelizes que afetem os lares próximos.

Incêndio na casa alheia é ameaça de fogo na própria casa.

Desfaça qualquer incompreensão entre você e os irmãos do ambiente em que vive.

Todo vizinho pode ser bom, se você cultivar a bondade para com ele.

Compreenda os problemas e dificuldades de quantos caminham ao seu lado.

Os familiares são parentes do sangue, mas os vizinhos são parente do coração.

 

André Luiz
Do livro “Estude e Viva”, de Francisco Cândido Xavier e Waldo Vieira, edição FEB.

 

MANTENHA O CULTO NO EVANGELHO NO SEU LAR

Diariamente eleve seu coração ao Pai de Amor e de Misericórdia e faça uma prece. Prece simples, humilde, sincera, não só pedindo graças, mas, principalmente, luzes e forças, a fim de bem entender e cumprir a vontade do Senhor.

Depois da prece, leia ou peça a alguém que leia, para que o ouça, um pequeno trecho do Evangelho esclarecendo à luz do Espiritismo (Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec, ou Síntese do Novo Testamento, de Mínimus, ou Elucidações Evangélicas, de Sayão). Medite bem sobre que o for lido e procure seguir aqueles ensinos, que são os ensinos de Jesus. Procure afeiçoar seu coração ao Evangelho, buscando exercitar-se na prática das virtudes ensinadas e exemplificadas por Cristo.

Procure fazer de seu coração um pequenino foco de onde se irradie o sentimento vivo do amor a DEUS e ao próximo, tal como nos ensinou e exemplificou Jesus. Procure ser útil, procure ter a alegria de servir. E não se esqueça de que nós servimos, também bem ou mal, com a exemplificação, patente aos olhos de todos, da maneira pela qual aceitarmos os desígnios divinos.

Tudo faça para manter em seu coração e, em torno de si, um ambiente de paz, de harmonia, de boa vontade, de paciência, de compreensão dos problemas e das necessidades alheias, de fraternidade, de caridade, de resignação, de humildade sadia e digna e de fé esclarecida.

Tudo isso facilita a aproximação do Guia espiritual de cada um de nos, dos Mensageiros da caridade divina, daqueles que, em verdade, nos podem ajudar, em nome de Deus.

E assim, no esforço do bem, trabalhando, orando e vigiando nossos próprios pensamentos, sentimentos, palavras e ações, para que estejam, tanto quanto possível, de acordo com os ensinamentos de Jesus – único Mestre – esperemos, confiantes, a manifestação da misericórdia do Pai, sempre amorosa e benéfica.

Mas tenhamos sempre presente que ser espírito é ser cristão e que ser cristão é procurar seguir o Cristo, que não fugiu ao sacrifício da cruz par anos exemplificar a submissão incondicional aos desígnios do Senhor e não o afastamento de toda e qualquer dificuldade que se nos anteponha, por indispensável ao nosso progresso espiritual.

 

Distribuição pelo Departamento de Assistência da Federação Espírita Brasileira

 

NA LIÇÃO DE JESUS

Em matéria de oração, não olvides o ensinamento de Cristo em Seu divino intercâmbio com o Amor Ilimitado de Deus.

Na linha de todos os seus propósitos, há sempre o bem dos outros, com a bênção imediata do Céu, notando-se que o bem dele próprio estava sempre aparentemente esquecido.

Começa na Manjedoura, com extensas possibilidades de anunciar a própria vinda, através da Estrela Soberana que desperta reis e pastores para o fulgor de Sua presença, mas não consegue tocar os corações humanos que O relegam à intempérie na estrebaria.

Alcança sucesso espetacular na cura de leprosos e obsedados, cegos e paralíticos que se sentem restituídos à bênção da luz e do movimento, da esperança e do equilíbrio, contudo, não modifica o pensamento suspeitoso dos grandes sacerdotes do Seu tempo, com respeito a Si próprio.

Levanta Lázaro do túmulo de lodo para alegria do lar de Betânia, todavia, não soergue Judas do sepulcro de ilusão em que se lhe compromete o apostolado divino.

Plasma a admiração e a amizade no espírito de um Arimatéia, que O segue de longe, no entanto, n ao pode evitar a fraqueza de Simão que O acompanha de perto.

Retira dos ombros de seus contemporâneos o madeiro arrasador da loucura e da negação, da enfermidade e da morte, entretanto, não logra escapar ao martírio da cruz, em que Se confia ao sacrifício supremo.

Não te desmandes na exigência indiscriminada quanto te colocares em prece.

Apresente-te ao Criador, tal qual és, na certeza de que a Sua Infinita Sabedoria nos conhece as necessidades, ao passo que nunca sabemos em verdade, qual seja a substância real de n ossos desejos.

Atendamos ao bem dos outros e Deus proverá nosso próprio bem.

Foi talvez por isso mesmo que o Cristo, ensinando-nos a orar, em abordando o problema de nossas aspirações, declarou, resoluto, diante do Pai Altíssimo:

-Faça-se a vossa vontade, assim, na Terra como no Céu.

Emmanuel
Do livro “Relicário de Luz" de Francisco Cândido Xavier.

 

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ANO XI - Nº 122– Campo Grande/MS - Novembro de 2016..
EDIÇÃO DO CENTRO ESPÍRITA “VALE DA ESPERANÇA”
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