"Luzes do Amanhecer"

Fundado em 16/07/1996 publicado 02/02/2006
JORNAL DE DIVULGAÇÃO ESPÍRITA - ANO XI - N. 123 * Campo Grande/MS * Abril de 2016.
EDIÇÃO DO CENTRO ESPÍRITA “VALE DA ESPERANÇA”
Rua Colorado n o 488, Bairro Jardim Canadá, CEP 79112-480, Campo Grande-MS.


Hoje fará um teste de bondade, dê alguma coisa de que goste muito a alguém, sem dor no coração. Áulus/Otacir Amaral Nunes

 

 

REENCARNAÇÃO COMO PARADIGMA

 Na reencarnação se resume a lei de justiça, amor e caridade. Áulus .

            Até hoje algumas pessoas têm dificuldade em entender o sublime mecanismo da reencarnação, mas a reencarnação está por inteira na base do Cristianismo. O próprio Jesus respondendo ao doutor da lei, Nicodemos, foi enfático e claro: “Ninguém pode ver o reino de Deus senão nascer de novo.”, mais adiante como para reforçar a ideia conclui: “quem não nascer da água e do espírito, isto é, com o corpo e o espírito”.

            Ademais a vida de Jesus é o atestado mais eloquente, pois que já fora anunciado pelos profetas séculos antes do seu nascimento, porque que se Ele viria, é porque já existia. Conforme palavras do Apóstolo João, ele se fez carne e habitou entre nós e, mais ainda, depois da tragédia do Calvário, apresentou-se diversas vezes em corpo espiritual aos seus discípulos e outras pessoas, mostrando que a vida é na realidade, uma sequência; em nenhuma hipótese ficou retido no túmulo esperando o juízo final.

A reencarnação é uma ideia tão lógica, como se o corpo fosse como uma roupa que se usasse por determinado tempo e vindo a deteriorar-se não se pode refazê-la com o mesmo tecido. Aliás, Jesus também foi muito objetivo ao mencionar que: não se colocassem remendos novos em roupas velhas porque se romperiam. Ainda mais, mostrando que aquela roupa que se tornou imprópria para o uso deve ser descartada e uma nova roupa se faz necessário.

            Dessa forma esse novo corpo que há de se formar trará os avanços do espírito que progrediu, tanto na última encarnação como na vida espiritual, e já de acordo com os novos tempos que podem acrescentar os avanços na vida física e no mundo espiritual. Assim, será mais fácil entender que o homem avança com os seus próprios esforços, sendo ele mesmo quem aproveita os recursos que a vida proporciona.

            É fácil entender porque a reencarnação é uma das leis mais sublimes, mostrando que tudo que Deus faz é admirável; até aquele filho amado que se extraviou praticando o mal, não está em absoluto perdido, mas o caminho escolhido será infinitamente mais difícil, pois terá que rever cada ponto de vista e também terá que pagar até o ultimo centavo.

            Assim, que a reencarnação se torna realmente a lei de amor, justiça e caridade. De amor porque é o amor de Deus que permite ao filho amado que perdeu o rumo retorne a casa, é justiça porque cada um será responsável pelo que fez; é caridade, porque é o caminho mais fácil de chegar até o Pai, “sem a caridade não há salvação”, que em verdade é o resumo dos dez mandamentos, mostrando que o sonho de felicidade do homem deve ser conquistado pelo próprio homem.

            Pois que tudo se harmoniza diante dos olhos de um Pai que no dizer do apóstolo João “é amor”. E Ele o é na realidade, porque sempre ama aos seus filhos. De uma maneira ou de outra permite que eles avancem rumo a um mundo mais feliz.

Então, todos têm as suas oportunidades. Bem lembram as sábias palavras de Jesus: “se o filho pede peixe, o pai não lhe dará uma serpente, nem se pede pão lhe dará pedras”. O Pai sabe o que é melhor para cada filho, por isso há diversidade de destinos no mundo, caso contrário como entender o Pai, se Ele é toda justiça?

Logo, todas as criaturas deveriam nascer em absoluta igualdade de condições, por isso é sábia a lei da reencarnação. É mais condizente com a ideia de um Pai bondoso e Justo que nunca fecha a porta aos seus filhos, pois cada um renasce como se fez, cada um colhe do que planta, sem nenhum favor.

Áulus
Otacir Amaral Nunes
Campo Grande//MS.

 

 

FILOSOFIA E VIDA

Nada escapa a mente indagadora do homem, entre tantas, um dia se perguntará inevitavelmente: Mas o que será depois desta vida? O que realmente acontecerá depois destes breves dias aqui vividos, pois que pela ordem natural este corpo será entregue a natureza da qual fora formado.

Também é verdade que qualquer que seja a sua condição, sempre desejará perpetuar-se além da fronteira física. Será uma intuição que já vivera outras vidas?

Que será do seu “eu” interior tão exigente?...

Será que continuarão os afetos que fora a sua maior alegria ou estes sentimentos acabarão com a própria vida?

A verdade que gostaria de detalhes mais precisos sobre essa nova condição?

Mas o que será daquele ateu, quando perceber que após a morte, seu eu não morrera, mas continuará sendo ele mesmo, independente de suas convicções, carregando as suas virtudes ou os seus defeitos?

O que pensará essa criatura atônita que embora não tenha corpo físico, mas tendo outro que é molde do anterior. Ainda assim, continuar vivendo, com sensações análogas com as que ele já vivera? Afinal o que trouxe para este outro lado, como poderá viver com este outro corpo?

Paulo de Tarso afirma: “que há corpo material e corpo espiritual”.

O que irá realmente valer nesse novo departamento da vida. Este corpo mais sutil não necessitará de recursos materiais que guardava com tanta avidez? Neste instante de tanta perplexidade, embora enterrasse a antiga forma física, continuar vivendo com seu outro corpo.

Que poderia ter feito hoje para estar melhor amanhã. É fácil observar que no mundo material existe uma lei que tudo regula. Lá também deve existir? Senão não haverá ordem e será o caos aqui ou em qualquer parte.

Assim que procurará raciocinar com sabedoria. Se realmente não se morre, porque dar tanto valor a vida material que passa e esquecer essa outra que sobrevive a própria morte?

Depois de tantas evidências que a vida continua, será possível proceder como a vida se acabasse num jogo de força, pela falência dos órgãos materiais somente?

Mesmo porque a natureza acena com essa possibilidade mais clara e precisa. A semente morre no solo para que nasça outra sua cópia perfeita, do charco mais infecto nasce à flor mais bela e delicada. Porque da morte não pode surgir uma vida mais autêntica?

A possibilidade racional existe. Que desde os primórdios o homem tem essa intuição de que a vida continua. Serão lembranças que as vivera em outros momentos de sua trajetória evolutiva. O homem primitivo já pensava num ser supremo que dava o nome de Deus, aliás, era a maneira de julgar-se que devia obediência a alguém mais perfeito. Como também que a vida continuava.

Mas desde então rolaram milênios sem conta e o homem foi abrindo os olhos às grandes verdades do espírito. E hoje pode com consciência compreender essa maravilhosa realidade. Onde pode compreender que sempre será herdeiro de si mesmo. As ações boas ou más serão o seu patrimônio, e que dependerá dele estar melhor amanhã do que hoje, sempre numa escala ascendente de valores, perpetuando-se as possibilidades de evoluir com vista a uma vida mais feliz e mais completa.

É essa sensação que o move e o faz compreender a importância que necessita fazer alguma coisa. . Quando o homem não pode mais caminhar... Ajoelha-se e pergunta: mas quem é o autor de todas essas coisas maravilhosas diante de meus olhos? Isso demonstra que ele sabe que existe alguém que está acima de tudo.

Já será capaz de raciocinar que a vida continua em todos os seus desdobramentos e consequências, que não conseguirá fugir ao destino que ele mesmo traçou. Cada ação corresponderá a uma reação. Que a reação de ontem reflete hoje, no bem ou no mal, que não se segue adiante senão houver resolvido os problemas de ontem.

Se por livre vontade praticou determinados atos bons ou maus. Certamente que há de recolher do bem que haja espalhado, ou do mal que tenha praticado. É uma lei sublime. A cada um de acordo com suas obras é uma lição plena.

Não há maneira que uma lógica se impõe, porque o próprio interessado traz impresso em seu próprio eu os arquivos de suas vidas pregressas.

Essa outra forma imperecível é como um livro aberto que fala da sua própria vida. O gesto mais obscuro fora percebido por alguém que dele dará testemunho. Aquele ato mais secreto de sua vida que gostaria de ocultar até de si mesmo, ainda esse será revelado ao juiz chamado consciência e julgará com provas suficientes o seu caso particular. Não haverá, portanto, qualquer possibilidade que se cometa injustiça, assim que um pai bom e cheio de misericórdia vela por todos.

Cada um vai recolhendo na medida em que realmente houver plantado. E nesse considerando, muitos daqueles atos mais simples, podem tornar-se o mais significativos. Um gesto pequenino com amor pode contar muito e aquele que mais amou e empregou todos os esforços para prodigalizar o bem aos que sofrem mais e levar-lhes um pouco de conforto para que eles possam atravessar seus momentos difíceis, sem reclamar das dificuldades do caminho.

É lógico também aquele que faz o bem aos outros, logo se faça merecedor do bem que conseguiu espalhar. É a lei solidária da natureza. Sempre oferecendo recursos para que o homem possa progredir sempre.

Áulus
Otacir Amaral Nunes
Campo Grande//MS.

 

NOTAS DE COMEÇO

Orientação para o serviço da fé?

Cada dia faze um horário, mesmo curto, para estudo e meditação.

Perdoa, - mas perdoa com total esquecimento, - qualquer ofensa recebida.

Não grites; fala auxiliando para o bem.

Serve sem queixas.

Não conserves ressentimentos e malquerenças.

Aprende a tolerar as pessoas que te pareçam difíceis, para que os outros te tolerem nos instantes em que os teus sentimentos talvez se façam amargos.

Reparte com o próximo, pelo menos o mínimo do máximo de que estejas dispondo.

Age para o bem tanto quanto puderes.

Em qualquer circunstância, dá o teu recado sem aspereza.

Lembra-te: o relógio não pára e a fim de realizares o que tens a fazer, é sempre um pouco mais tarde do que pensas.

Emmanuel
Mensagem recebida pelo médium Francisco C. Xavier.

  

PALAVRAS AOS ENFERMOS

Toda enfermidade do corpo é processo educativo para a alma.

Receber, porém, a visitação benéfica entre manifestações de revolta e o mesmo que recusar as vantagens da lição, rasgando o livro que no-la transmite.

A dor física, pacientemente suportada, é golpe de buril divino, realizando aperfeiçoamento espiritual.

Tenho encontrado companheiros a irradiarem sublime luz do peito, como se guardassem lâmpadas acesas dentro do tórax. Em maior parte, são irmãos que aceitaram, com serenidade, as dores longas que a Providências lhes endereçou, a benefício deles mesmos.

Em compensação, tenho sido defrontado por grande número de ex-tuberculosos e ex-leprosos, em lamentável condição de desequilíbrio, afundados muitos deles em charcos de trevas, porque a moléstia lhes constitui tão-somente motivo à insubmissão.

O doente desesperado é sempre digno de piedade, porque não existe sofrimento sem finalidade de purificação e elevação.

A enfermidade ligeira é aviso.

A queda violenta das forças é advertência.

A doença prolongada é sempre renovação de caminho para o bem.

Moléstia incurável no corpo é reajustamento da alma eterna.

Todos os padecimentos da carne se convertem, com o tempo, em claridade interior, quando o enfermo saber manter a paciência, aceitando o trabalho regenerativo por benção da Infinita Bondade.

Quem sustenta a calma e a fé, nos dias de aflição, encontrará a paz com brevidade e segurança, porque a dor, em todas as ocasiões, e a serva bendita de Deus, que nos procura, em nome dele a fim de levar a efeito, dentro de nós, o serviço da perfeição que ainda não sabemos realizar.

Lúcio/ Francisco Cândido Xavier
Do“livro Lindos” Casos de Ramiro Gama, edição LAKE – Livraria Allan Kardec Editora

 

NA TAREFA DE AJUDAR

Auxilie a quem lhe procure a presença, mas não se esqueça de socorrer diretamente quem padece a distância.

Transfira a cooperação alheia os lares menos aquinhoados, porém, não se desobrigue de contribuir com a sua quota de ajuda pessoal.

Distribua o que lhe sobra à mesa, tanto quanto no guarda-roupa e na bolsa, contudo; siga além, doando a quem sofre os recursos positivos do seu sentimento.

Empreste, com justiça, o que lhe peçam; no entanto, não menospreze transformar os seus empréstimos em dádivas fraternais.

Colabore indiscriminadamente para o bem de todos aqueles que lhe estejam próximos; todavia, esforce-se por aprimorar os métodos da sua colaboração para ajudar melhor.

Organize a sua vida em disciplina rigorosa no dever cumprido, ainda assim, faça o tempo de persistir no trabalho de assistência aos irmãos em luta maior.

Atenda ao estômago faminto e ao corpo enfermo do companheiro em provação; entretanto, não recuse favorecê-lo com a palavra consoladora e com o livro nobre.

Seja o intermediário entre distribuidores generosos e corações menos felizes, porém, não deixe de convidar, aos que se beneficiam materialmente, a se beneficiarem, de ponto de vista moral, nas visitas de socorro evangélico e solidariedade humana.

Dê o máximo de suas possibilidades no amparo aos semelhantes, mas não se satisfaça com os resultados obtidos, buscando enriquecer os seus dotes de eficiência no plantio da caridade.

Exemplifique a beneficência, tanto quanto lhe seja possível, em todas as circunstâncias; contudo, prefira a naturalidade e a discrição para revestir as suas mínimas atitudes.

Lembre-se de que, na tarefa de ajudar, o bem maior é sempre aquele que ainda está por fazer, à espera da nossa disposição.

André Luiz
Do livro "O Espírito de Verdade”, de Francisco C. Xavier e Waldo Vieira.

 

DOUTRINAS: ALTERNATIVAS PARA A HUMANIDADE.

Tudo o que lerão neste texto proveio do pensamento de Allan Kardec, o glorioso codificador da doutrina Espírita, principalmente em “Obras Póstumas” e outras obras.

Na nossa sociedade quase todo mundo se preocupa com o dia de amanhã, mas o dia seguinte, num certo dia, será para cada um de nós, o último dia nessa sociedade. Aí então cabe a pergunta: Viveremos depois desse dia? E se vivermos, como será?

A grande maioria diz que sim, que continuaremos a viver, porém em outro plano, o que já é uma consolação, uma esperança. Uns acham que iremos para o céu ou para o inferno eterno de acordo com a maneira que vivemos aqui.

Há um pequeno número que não acredita em nada depois da morte do corpo. São os da doutrina materialista. Esse pessoal pensa que a nossa inteligência é apanágio, propriedade da matéria, com o cérebro produzindo as ideias, como o fígado produz a bílis... Sendo o homem só matéria, os gozos provindos da matéria são as únicas coisas reais e importantes.

Para eles, a afeição termina com a morte, e para as misérias da vida não há consolação, e o suicídio tem até lógica, quando não se tem a chance de amainar os sofrimentos. Vive-se cada um para si, sendo bobagem preocupar-se com a vida dos outros, pois ninguém verá o outro depois da morte e o bem e o mal são meras convenções.

São palavras de grande atualidade as de Kardec em “Obras Póstumas”: “O que causa espanto na maioria dos materialistas da escola moderna é o espírito de intolerância levado aos últimos limites, quando ao mesmo tempo reclamam incessantemente o direito à liberdade de consciência!...“.

Outros acreditam que o princípio inteligente, ou a alma, tem a matéria extraída do todo universal e individualiza-se na vida aqui na Terra e depois da morte volta ao todo universal, como a gota de água, que por meio da chuva, volta ao oceano. São os da doutrina Panteísta. Então não mais existe a consciência e a individualidade, sendo como se não existisse a própria alma, com as consequências iguais à da doutrina materialista.

Parte desse pessoal acredita que a alma evolui até a perfeição e só então, no momento em que a alma alcança o conhecimento e a perfeição supremos, perde sua individualidade, perdendo o fruto de seus labores.

Há também os que acreditam em Deus como o Criador; que nos criou, criando também suas leis para nos reger e deixando-nos sem providência alguma, apenas no influxo de suas leis, e sem se preocupar conosco, inútil seriam o agradecimento e o pedido de nossa parte, é o pessoal da doutrina Deista Independente.

Diz Kardec sobre essa doutrina: “Essa crença é resultado do orgulho; é sempre a ideia de que estamos submetidos a um poder superior que fere o amor-próprio e do qual procuram eximir-se. Enquanto uns negam absolutamente esse poder, outros consentem em reconhecer-lhe a existência, embora condenando-a à nulidade.”.

Parte dessa doutrina diz-se Deista Providencialista, admitem a criação e a providência de Deus, mas, levados pelo orgulho, não admitem o culto exterior e o dogmatismo atual.

Existem ainda os que acreditam que a alma é independente da matéria e é criada na ocasião do nascimento do ser, conservando sua identidade depois da morte, porém, já nascendo com seu destino traçado e imutável, não lhe sendo possível qualquer progresso. Os bons vão para o céu, porque já nasceram bons, e os maus vão para o inferno, por ser inútil qualquer arrependimento com Deus não lhes permitindo a reparação do mal que fizeram. São os da doutrina Dogmática.

Essa doutrina deixa sem explicação donde vem as disposições inatas, intelectuais, que fazem os homens nascerem bons ou maus, inteligentes ou idiotas; qual o destino das crianças que morrem em tenra idade sem oportunidades de fazerem o bem ou o mal?; qual a sorte dos cretinos e idiotas sem consciência dos seus atos?; a justiça das misérias e  enfermidades de nascença, já que não se originam de nenhum ato da vida presente; a sorte dos selvagens que morrem em estado de inferioridade sem chances de progredirem depois da morte; por que Deus criou almas superiores e inferiores? Por que Deus criou os anjos perfeitos sem trabalho algum, ao lado de outros Espíritos que passam por rudes provações para se aperfeiçoarem?

Felizmente, surgiu nos idos de 1857, pelo trabalho de Allan Kardec, dos bons médiuns e dos bons Espíritos, sob supervisão do Espírito de Verdade, a doutrina Espírita, lógica, precisa, consoladora, esclarecedora, baseada fundamentalmente no Evangelho de nosso Senhor Jesus Cristo.

Essa iluminada doutrina mostra-nos que o princípio inteligente, criado igualmente simples e ignorante, pré-existente ao corpo, sujeito ao progresso indefinido, sem privilégios, progredindo no estado corporal e no estado espiritual, atravessa todos os reinos, quais o material, o vegetal, o animal, chegando ao reino hominal, donde prossegue sua evolução até atingir o reino angelical, quando não mais será necessária a sua reencarnação em corpos físicos.

A evolução faz com que o Espírito, depois do aprendizado total em um planeta (leis da matéria e leis morais), desloque-se a outro mais evoluído intelectual e moralmente mais adiantado, cada vez menos materializado, para continuar seu aprendizado, sendo que a escada da evolução, nos dizeres da benfeitora Joanna de Ângelis, não tem o último degrau...

O estado de sofrimento ou o estado ditoso depende exatamente de seu adiantamento moral, e a punição que recebe é pura consequência do endurecimento no mal que praticou, mas a porta do arrependimento sempre lhe será aberta para a reparação desse mal, pois Deus é amor, justiça e misericórdia absolutos. 

As almas das crianças e dos cretinos e idiotas são da mesma origem que todos os Espíritos e passam pelas as mesmas adversidades, e a morte não as livra das provações e expiações por que tenham que passar para sua evolução.

Pela exposição das alternativas doutrinárias que se nos ofereceram, fica evidenciada a grandeza e a sublimidade da doutrina Espírita, que há de nos melhorar para que sejamos dignos de participar da grande festa no Reino de Deus.     

  Crispim.

Referências bibliográficas:
* Obras Póstumas. Allan Kardec.
* O Livro dos Espíritos. Allan Kardec.

 

OBSESSORES

Obsessor, em sinonímia correta, quer dizer “aquele que importuna”.

E “aquele que importuna” é, quase sempre, alguém que nos participou a convivência profunda, no caminho do erro, e voltar-se contra nós, quando estejamos procurando a retificação necessária.

No procedimento de semelhante criatura, a antipatia com que nos segue é semelhante ao vinho do aplauso convertido no vinagre da crítica.

Daí, a necessidade de paciência constante para que se lhe regenerem as atitudes.

Considerando, desse modo, que o presente continua o pretérito, encontramos obsessores reencarnados, na experiência mais íntima.

Muitas vezes, estão rotulados em belos nomes.

Vestem roupa carnal e chamam-se pai ou mãe, esposo ou esposa, filhos ou companheiros familiares na lareira doméstica.

Em algumas ocasiões, surgem para os outros na apresentação de santos, sendo para nós benemerentes verdugos.

Sorriem e ajudam na presença de estranhos e, a sós conosco, dilaceram e pisam, atendendo, sem perceberem, ao nosso burilamento.

E, na mesma pauta, surpreendemos desafetos desencarnados que nos partilham a faixa mental, induzindo-nos à criminalidade em que ainda persistem.

Espreitam-nos a estrada, à feição de cúmplices do mal, inconformados com o nosso anseio de reajuste, recompondo, de mil modos diferentes, as ciladas de sombra em que venhamos a cair, para reabsorver-lhes a ilusão ou a loucura.

Recebe, pois, os irmãos do desalinho moral de ontem com espírito de paz e de entendimento.

Acusá-los, seria o mesmo que alargar-lhes a ulceração com novos golpes.

Crivá-los de reprimendas, expressaria indução lamentável a que se desmereçam ainda mais.

Revidar-lhe a crueldade, significaria comprometer-nos em culpas maiores.

Condená-los, é o mesmo que amaldiçoar a nós mesmos, de vez que nos acompanham os passos, atraídos pelas nossas imperfeições.

Aceita-lhes injúria e remoque, violência e desprezo, de ânimo sereno, silenciando e servindo.

Nem brasa de censura, nem fel de reprovação.

Obsessores visíveis e invisíveis são nossas próprias obras, espinheiros plantados por nossas mãos.

Endereça-lhes, assim, a boa palavra ou o bom pensamento, sempre que preciso, mas não lhes negues paciência e trabalho, amor e sacrifício, porque só a força do exemplo nobre levanta e reedifica, ante o Sol do futuro.

Emmanuel
Do livro “Seara de Médiuns”, de Francisco Cândido Xavier.

 

 

O IMPORTANTE É TRABALHAR

Certa senhora, presidente de uma grande instituição de caridade, desencarnara e o amigo que ficou em seu lugar pediu-me perguntar ao Chico se ele estava preparado para assumir aquela tarefa. Eis a resposta:

- Nenhum de nós está preparado para realizar a Obra do Cristo. Mas isso não é motivo para fugirmos do trabalho e permanecermos na inércia, e sim trabalhar, oferecendo ao Senhor o que temos de melhor. Isto porque ainda não somos anjos e sim criaturas humanas, que precisam trabalhar na Obra de Jesus, à qual devemos oferecer o que tenhamos de melhor. Adelino da Silveira

Do livro “Kardec Prossegue”.

 

NÃO ADMITE

“Se a fé, em suas múltiplas manifestações, dá ensejo a diferentes interpretações, a caridade não admite polêmicas.

Chico Xavier

Do livro “Orações de Chico Xavier”.

 

HOMENS-PRODÍGIO

Conta-se que André, o discípulo prestimoso, tão logo observou o Senhor à procura de cooperadores para o mistério da salvação, compareceu, certo dia, à residência de Pedro, com três companheiros que se candidataram à divina companhia.

Recebeu-os Jesus, com serenidade e brandura, enquanto o apostolo apresentava os novatos com entusiasmo ingênuo.

- Este, Mestre – disse, tocando o braço do mais velho -, é Jacob, filho de Eliakim, o condutor de cabras, que tem maravilhosas visões do oculto. Já viu os próprios demônios flagelando homens imundos e,quando visitou Jerusalém , na última peregrinação ao Templo, viu flamas de fogo celeste sobre os Pães da Proposição. Enxergou também os espíritos de gloriosos antepassados entre os sacerdotes, surpreendendo sublimes revelações do invisível.

Ante a expectação do Divino Amigo, o aprendiz acentuou:

- Parece-me excelente companheiro para os nossos trabalhos.

Jesus, contudo, pousando no candidato os olhos firmes, fez interrogativo gesto para Jacob, que, docemente constrangido pela silenciosa atitude dele, informou:

- Sim... É verdade... Sou vidente do que está em secreto e pretendo receber lições da nova escola, no entanto, receio a opinião pública. Trabalho em casa de Prisco Bitínio, o chefe romano, e recebo salário compensador. Se souberem por lá que freqüento estas fileiras, provavelmente me expulsarão... Perderei meus proventos e minha família talvez sofra fome...

Fez-se grande quietude em torno. Jesus manteve-se quase impassível. Seus lábios mostravam ligeiro sorriso que não chegava a evidenciar-se, de todo.

André, todavia, interessado em colocar os amigos no quadro apostólico, indicou o segundo, judeu de meia-idade, que revelava no olhar arguciosa inteligência:

- Este, Senhor, é Menahem, filho de Adod, o ourives. Possui ouvidos diferentes dos nossos e costuma ser contemplado por sonhos milagrosos. Escuta vozes do céu, anunciando o futuro com exatidão, e no sono recebe avisos espantosos. Já descobriu, por esse meio, as jóias de Pompônia Fabrina, quando romanos ilustres visitaram Cesaréia. Incontáveis são os casos em que funcionou na qualidade de adivinho vitorioso. Passando por Jerusalém, foi procurado por sacerdotes ilustres que, com êxito, lhe puseram à prova as estranhas faculdades. Leu papiros que se achavam à distância e transmitiu recados autênticos de grandes mortos da raça.

Após ligeiro intervalo, acentuou:

- Não seria ele valioso colaborador para nós?

O Cristo fixou o olhar lúcido no apresentado e Menahem se explicou:

- Sim, realmente ouço vozes do céu e resolvo em sonhos diversos problemas, acerca dos quais sou consultado. Desejaria participar da nova fé, mas, estou preso a muitos compromissos. Não poderia vir assiduamente... Meu sogro Ifraim, o mercador de perfumes, é riquíssimos e está prestes a descansar com os nossos que já desceram ao repouso. Sou herdeiro de sua grande fortuna e sei que se escandalizará com a minha adesão à crença renovadora... Assim considerando, preciso ser cauteloso... Não posso perder o enorme legado...

Identificando a estranheza que provocava, apressou-se a reforçar:

- ainda que seu me pudesse desprender de bens tão preciosos, precisaria atender à mulher e aos filhos...

Novo silêncio pesou na paisagem doméstica.

À frente do Messias, que não se manifestava em sentido direto, o pescador diligente apresentou o terceiro amigo:

- Aqui, Mestre, temos Moab, filho de Josué, o cultivador. É um prodígio nas Escrituras. Todos os escribas o olham invejosos e despeitados, porquanto e conhecido pelo dom de escrever com incrível desenvoltura, a respeito de todos os assuntos que interessam o povo escolhido. Homens importantes de Israel formulam para ele vários enigmas, referentes à Lei e aos Profetas, e ele os resolve com triunfo absoluto... Por vezes, chega a escrever em línguas estrangeiras e há quem diga que, sobre ele, paira o espírito do próprio Jeová...

Calou-se o apóstolo e, no ambiente pesado que se abateu na sala, o escriba milagroso esclareceu:

- Efetivamente, escrevo em misteriosas circunstâncias. Uma luz semelhante a fogo desce do firmamento sobre as minhas mãos e encho rolos enormes com instruções e descrições que nem eu mesmo sei entender... Proponho-me a seguir os princípios do Reino Celeste, aqui na Galiléia. Não posso, entretanto, comprometer-me muito. Na cidade santa, estou ligado a um grande revolucionário que me prometeu alto encargo político, logo depois de assassinarmos o Procurador e eliminar alguns patrícios influentes. Quero aproveitar as minhas faculdades na restauração de nossos direitos... Conquistarei posição, ouro, fama, evidência... Por isso, não posso aceitar deveres muito extensos...

A quietude voltou mais envolvente.

André, todavia, ansioso por situar os novos elementos no colégio galileu, perguntou ao Cristo:

- Mestre, não estás procurando associados para o serviço redentor? Admitirás os nossos amigos?

Jesus, porém, com serenidade complacente, esclareceu:

- Não, André! Sigam nossos irmãos em paz. Por enquanto, o roteiro deles é diferente do nosso. O primeiro estacionou na situação lucrativa, o segundo guarda uma herança em ouro, prata e pedras e o terceiro permanece caçando a glória efêmera do poder humano!...

- Senhor – ponderou o irmão Pedro -, mas é preciso lembrar que um deles “vê”, outro “ouve” e o último “escreve”, milagrosamente...

- Sim – considerou Jesus, terminando a entrevista -, no mundo sempre existiram homens-prodígio, portadores de maravilhosos dons que estragam inadvertidamente, mas, acima deles, estou procurando quem deseje trabalhar na execução da vontade de Nosso Pai.

Irmão X
Do livro “Luz Acima”, de Francisco Cândido Xavier.

  

PRECE POR ENTENDIMENTO

Senhor Jesus!

Auxilia-nos a compreender mais, a fim de que possamos servir melhor, já que somente assim as bênçãos que nos concedes podem fluir, através de nós, em nosso apoio em favor de todos aqueles que nos compartilham a existência.

Induze-nos à pratica do entendimento que nos fará observar os valores que, porventura, conquistemos, não na condição de propriedade nossa e sim por manancial de recursos que nos compete mobilizar no amparo de quantos ainda não obtiveram as vantagens que nos felicitam a vida.

E ajuda-nos, oh! Divino Mestre, a converter as oportunidades de tempo e trabalho com que nos honraste em serviços aos semelhantes, especialmente na doação de nós mesmos, naquilo que sejamos ou naquilo que possamos dispor, de maneira a sermos hoje melhores do que ontem, permanecendo em Ti, tanto quanto permanece em nós, agora e sempre.

Assim seja.

Emmanuel
Do Livro “Paciência”, de Francisco Cândido Xavier, edição CEU.

 

EM TAREFA ESPÍRITA

Abraçando na Doutrina Espírita o clima da própria fé, lembra-te de Jesus, à frente do povo a que se propunha servir.

Não se localiza o Divino Mestre em tribuna garantida por assessores plenamente identificados com os seus princípios.

Ele é alguém que caminha diante da multidão.

Chama açoitada pela ventania das circunstâncias adversas...

Árvore sublime batida pelas varas da exigência incessante...

Ninguém o vê rodeado de colaboradores completos.

E, renteando com os doentes e aflitos que lhe solicitam apoio, todas as personalidades que lhe cruzam a senda representam atitudes diversas, reclamando-lhe paciência.

João Batista duvida.

Natanael questiona.

Nicodemos indaga.

Zaqueu observa.

Caifas conspira.

Judas deserta.

Pedro nega.

Pilatos finge.

Antipas escarnece.

Tomé desconfia.

Apesar de tudo, Ele passa, sozinho e imperturbável como sendo o amor não-amado, ensinando e ajudando sempre.

Assim também, na instituição em que transitas, encontrarás em quase todos os companheiros oportunidades de aprender ou de auxiliar.

A cada passo, encontrarás os que te pedem amparo...

Os que te rogam alívio...

Os que suplicam consolo...

Os que esperam entendimento...

Não te faltarão, contudo, igualmente, os que te desafiam a calma...

Os que te zombam dos ideais...

Os que te complicam as horas...

Os que te criam dificuldades...

Os que te ferem o coração...

Entretanto, se conheces o caminho exato, é preciso ajudes aos que se transviam; se te equilibras, é preciso socorras os que se perturbam; se te manténs firme, é preciso sustentar os que caem, e, se já entesouraste leve migalha de luz, é preciso auxilies os que se debatem nas trevas.

Desse modo, não se faças distraído quanto à orientação que nos é comum, porquanto o espírita verdadeiro, diante do mal, é invariavelmente chamado a fazer o bem.

Emmanuel
Do livro “Seara dos Médiuns”, de Francisco Cândido Xavier. Edição FEB.

 

 

Perguntaram ao Dalai Lama...

 

“O que mais te surpreende na Humanidade?”

E ele respondeu:

“Os homens”... Porque perdem a saúde para juntar dinheiro, depois perdem dinheiro para recuperar a saúde.

E por pensarem ansiosamente no futuro, esquecem do presente de tal forma que acabam por não viver nem o presente nem o futuro.

E vivem como se nunca fossem morrer... E morrem como se nunca tivessem vivido.

 

 

 

 

Existem tantas coisas que não são levadas em conta, mas são importantes, até o simples bom-dia dirigido a alguém é um gesto de otimismo e compreensão que se planta no coração das pessoas por onde passe. Áulus

 

GRATIDÃO A CHICO XAVIER

É o Mestre que nunca aceitou esse titulo. Dava tudo de si e cada dia ficava mais rico, até sua suposta pobreza mais o enriquecia de virtudes, porque pode se compreender não ser ouro que o homem necessita para ser feliz. Talvez o excesso dele seja a causa maior do sofrimento, porque aquele que aceitou o titulo de Mestre, afirmou que não tinha uma pedra para recostar a cabeça.

Porque essa Humanidade necessita de bons exemplos, tão raros, mostrando acima de tudo que a mensagem de Jesus é uma mensagem de esperança de um amanhã melhor para todos, independentemente das convicções de cada um. O que faz sempre ressaltar o amor que transcende a todas as expectativas. O amor que se transforma em caridade e socorre o aflito, ampara o caído, dá pão que elimina fome e com as mãos repletas de amor entrega aos mais necessitados carinho e atenção. Não importa se o valor seja mínimo, mas que o amor seja grande.

Assim tivemos a felicidade de ter um exemplo tão eloqüente e sua vida toda foi um exemplo vivo do Evangelho, cujas provações foram suportadas estoicamente sem fugir ao sacrifício e sem fugir à luta. Quantos com ele conviveram beneficiaram-se de sua orientação superior, o consolo à mãe desesperada, o pão que alimenta o faminto, o agasalho que cobre o desnudo.

Além disso, desses pormenores de seus exemplos vividos e praticados, ainda deixando a todos os ensinamentos distribuídos na sua imensa e fabulosa obra literária, onde trata de todos os assuntos, pertinente a alma humana e que esclarece a mensagem de Jesus.

Numa linguagem simples e correta, tão rica e tão variada em seus temas, escrita com tanta maestria e sabedoria pela Espiritualidade Superior. Vale pela pertinência e pela eloquência mesmo, que nunca se escreveu algo tão maravilhoso em Língua Portuguesa depois de Luiz Vaz de Camões e do padre Antonio Vieira.

Assim que a figura magnânima de Chico Xavier está imortalizada na sua obra monumental com mais de quatrocentos títulos, sendo o mais fecundo de todos os escritores que escreveram na língua pátria até hoje, detalhando os diversos assuntos de interesse do homem.

É de se crer que esse padrão de sabedoria e de grandeza de conceitos estampados em sua obra literária magnífica e de seus exemplos. No futuro, sejam ensinas do nos Colégios, nas Universidades, nos lares, nas cidades, nos campos e em toda a parte, pois que pela beleza de expressão, pela exatidão dos conceitos, pelo caráter profundamente cristão de sua obra.

Mais ainda tratando todos os assuntos de interesse moral e social, onde se observa o trabalho dos mestres da linguagem escrita, correta, exata, descrevendo o passado com surpreendente exatidão, e o futuro com real grandeza.

Por isso é de se apresentar esse preito de gratidão a esse homem, porque somente a obra produzida pela Espiritualidade, valendo-se suas mãos abençoadas vale pela literatura toda de nosso amado País, especialmente porque esclareceu Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo.

Todavia para que se realizasse essa obra estupenda, somente um espírito de escol fora capaz de realizar essa tarefa de proporções gigantescas e somente um espírito iluminado seria capaz de concretizá-la. Áulus.

 

SALDO E EXTRA

O homem comum em todas as latitudes da Terra, guarda, habitualmente, o mesmo padrão de atividade normal.

Alimenta-se, veste-se. Descansa. Dorme. Pensa. Fala. Grita. Procria. Indaga. Pede. Reclama. Agita-se.

Em suma, consome e, muitas vezes, usurpa a vitalidade dos reinos que se lhe revelam inferiores.

É serviço da evolução.

Para isso, concede-lhe o Senhor grande quota de tempo.

Cada semana de serviço útil, considerada em seis dias ativos, é constituída de 144 horas, das quais as criaturas mais excepcionalmente consagradas à responsabilidade gastam 48 horas em trabalho regular.

Nessa curiosa balança, a mente encarnada recebe um saldo de 96 horas, em seis dias, relativamente ao quais raríssimas pessoas guardam noção de consciência.

Por semelhante motivo, a sementeira gratuita da fraternidade e da luz, para o seguidor do Cristo se reveste de especial significação.

Enorme saldo de tempo exige avultado serviço extra.

Em razão disso, às portas da Vida Eterna, quando a alma do aprendiz, no exame de aproveitamento além da morte, alega cansaço e se reporta aos trabalhos triviais que desenvolveu no mundo, a palavra do Senhor sempre interrogará, inquebrantável e firme:

“Que fizeste de mais”?

André Luiz
Do livro “Lindos Casos de Chico Xavier”, de Ramiro Gama, Vol. 2, edição LAKE.

 

 

COMO ACERTAR

Aproveitando um dos momentos em que estava perto dele, perguntei-lhe:

- Chico, como fazer para acertar?

- Certa vez fiz essa mesma pergunta ao espírito de Emmanuel e ele me disse: Meu filho, procura cumprir com o teu dever da melhor forma possível, de maneira a guardar a paz de consciência; o resto entrega a Jesus.

 

 

ANO XI - Nº 123– Campo Grande/MS - Abril de 2016..
EDIÇÃO DO CENTRO ESPÍRITA “VALE DA ESPERANÇA”
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