"Luzes do Amanhecer"

Fundado em 16/07/1996 publicado 02/02/2006
JORNAL DE DIVULGAÇÃO ESPÍRITA - ANO XI - N. 127 * Campo Grande/MS * Agosto de 2016.
EDIÇÃO DO CENTRO ESPÍRITA “VALE DA ESPERANÇA”
Rua Colorado n o 488, Bairro Jardim Canadá, CEP 79112-480, Campo Grande-MS.


O mal é sempre o mal, embora algumas pessoas queiram fantasiá-lo de justiça ou de direito. Áulus/Otacir Amaral Nunes

 

 

OS PAIS ESPÍRITAS

Há muitos pais que movido pela suposição de dar plena liberdade aos seus filhos, deixam-lhes livres para escolher, mais tarde, a escola religiosa de sua preferência.

Porém num mundo com tantas informações e pelas novidades que surgem a todo o momento, como também pelo entusiasmo tão próprio da juventude, além dos meios eficazes de comunicação proporcionados pela tecnologia, deixar os filhos sem uma formação religiosa desde a infância se afigura algo muito grave.

Pois qual seria a função dos pais no mundo? Se porventura os filhos não necessitassem de sua orientação, quando ainda não podem discernir por si mesmos por conta da falta de maturidade?

O pior que crescem sem uma ideia formada de uma fé raciocinada que podem servir-lhes de base para as grandes decisões de sua vida, especialmente quando as questões são colocadas a sua frente para fazer a opção. Falta-lhes um suporte para fazer uma escolha lógica e sensata, porque não formaram o hábito de pensar de maneira racional diante das questões transcendentes.

Daí, muitas vezes aceitar sem discutir sequer as ideias mais bizarras daquelas criaturas que estão de plantão para iludir os incautos e desatentos que encontram ao longo do caminho. Tomam decisões sem conhecimento de causa e porque não tem uma base para decidir. Por conta disso, muitas vezes, podem fracassar as inteligências mais promissoras.

Assim os pais espíritas estão cometendo graves erros, por não haverem insistido em passar-lhes algo que lhes serviria para o resto de suas vidas, isto é, por não haver contado com uma boa formação religiosa de berço. Mesmo para que saiba agir diante das diversas situações e não aceitem qualquer ideia daquelas criaturas espertas que estão em cada esquina à espera de incautos para ludibriá-los.

De outro lado observam-se quando os pais que desde a mais tenra idade proporcionam aos filhos uma orientação religiosa segura sabem agir nas mais diversas circunstâncias. Na realidade não faltou empenho de seus genitores para lhes passaram as noções mais elementares da vida espiritual, para que mais tarde não venham sofrer sem motivo, ou por uma causa perfeitamente evitável.

Não se pode perder de vista que serão os responsáveis diretos pelos seus filhos, mesmo porque são espíritos vinculados aos destinos dos pais, de uma forma ou de outra. Seria lamentável que eles se percam por falta de orientação, penderem para o mundo do vicio ou do crime.

Daí, verem todos os dias tantas famílias arruinadas porque os pais negligenciaram a educação religiosa aos seus filhos. Depois de adultos só a procurarão quando as dificuldades os sufocarem e com não tem noções desse campo de ação, aceitarão as mais bizarras ideias por falta de opção ou discernimento.

Os pais têm esse grave compromisso com aqueles que colocaram no mundo. Logo devem passar-lhes o conhecimento espírita, ou da fé raciocinada, quando adultos poderão fazer a sua escolha como preferirem

Assim que não lhes falte coragem de ensinarem-lhes os mais formidáveis conceitos que a Doutrina Espírita dispõe, certamente que muito lhes custou fornecer-lhes os meios materiais com tanto desvelo, mas não esqueçam o essencial, passem-lhes os meios mais extraordinários fornecidos pala Doutrina Espírita.

Áulus
Otacir Amaral Nunes
Campo Grande/MS

 

O HOMEM QUE MORAVA NUM PALÁCIO

Há muitos anos morava num bairro distante do meu local de trabalho. Levantava muito cedo para tomar a condução e entre outras casas uma muito simples me chamava à atenção, de especial só havia um pequeno jardim, sempre um homem já idoso, estava muito cedo de pé à frente da casa parece que absorto em seus pensamentos.

Parecia às vezes que estava numa atitude de oração e aquilo sempre me intrigou. Um dia o encontrei na fila do mercado do bairro, quando cedeu gentilmente o lugar a uma senhora que estava atrás, assim que sorrindo perguntou-me senão se importava.

Com isso aproveitei para satisfazer a minha curiosidade. O senhor mora na rua tal, ele confirmou. Quando passo por aquela rua muito cedo percebo o senhor a frente de sua casa. Respondeu ele: - eu tenho percebido que o senhor realmente passa por lá.

A queima roupa disse-me: Talvez o senhor estranhe que esteja ali tão cedo, não é verdade? Não pude deixar de confirmar a pergunta. Continuou ele. Na realidade a primeira coisa que faça a cada dia é agradecer por viver naquele “palácio” em que vivo com minha família

Aprendi com os meus pais ser grato a tudo. Os exemplos dos pais são sagrados. Assim, a cada manhã agradeço pela vida, por viver naquele palácio que me abriga do Sol da chuva e onde se reúne a família de meu coração, por esse motivo, agradeço pelas bênçãos dos meus filhos que são uma luz em meu caminho. “Além de tudo, nada me falta”.

Ainda falou de coisas simples, do seu quotidiano, das plantas, do jardim, dos pássaros o visitava desde cedo, e acima de tudo que estava muito feliz. Como também, disse que não havia como negar que ele já vivera no passado muitos dilemas, mas agora estava integrado ao mundo. E estava plenamente feliz com tudo que a vida lhe proporcionara.

Depois daquele diálogo amistoso. Despedimo-nos. Até me convidou para visitá-lo em seu “palácio” que estava as minhas ordens. Estendeu-me a mão desejando-me um bom dia.

De minha parte, eu tinha tantos recursos, às vezes trabalhava dia e noite porque não tinha tanto quanto os colegas de trabalho. Deslocava-me de ônibus para economizar. Talvez acrescentar alguns supérfluos à vida, por isso trabalhava tanto que sequer sobrava tempo para a família.

Mesmo conviver com a esposa e os filhos, conversar sobre coisas simples do dia-a-dia, talvez rever as tarefas escolares e verificar o progresso dos filhos. Mas não tinha tempo, levantava e muito cedo e às vezes pegava horas extras aos domingos e feriados para ganhar mais.

Eu que morava numa casa confortável, mas sonhava ter uma mansão, por isso sacrificava-me tanto. Quanto a ele ganhava o estritamente para sobreviver e falar que morava num “palácio”, foi um balde de água fria as muitas pretensões de grandeza.

Naquele momento não conseguia entender as extensão de suas palavras, mas no fundo me fascinava aquele modo de ser, quando de minha parte esforçava-me para ganhar tanto dinheiro e fazia tantos planos.

Sequer tinha olhos para lançar um gesto de gratidão a tudo que recebera da vida. Quando falavam alguma coisa a meu respeito que não correspondia aos meus conceitos ficava possesso, como se alguém tivesse obrigação de pensar por minha cabeça.

Todas às vezes que passava por provações lembrava-se daquele homem tão simples, pelo espírito de aceitação, de ceder lugar a outro com alegria. Além disso, falar que “nada lhe faltava” De minha parte tantas vezes queria passar por cima de quem quer que fosse para chegar mais rápido aos meus objetivos, sem a menor consideração a ser humano que estava a minha frente e no lugar merecido.

Naturalmente fez-me pensar melhor sobre os grandes sonhos, reduzir ao essencial, ou ao que possa interessar ao homem que estendeu a mensagem de Jesus que se refere fundamentalmente à vida espiritual. Lembrei-me que certa feita o Divino Mensageiro disse que “não tinha uma pedra para recostar a cabeça”.

Não adianta ganhar o mundo inteiro e perder a oportunidade de avançar da vida espiritual. Além de tudo, já tinha uma trajetória e apenas engatinha nas raias da evolução, que está mais perto do começo do que do termo de chegada, que as eternidades estavam aí à frente.

Mais ainda, por maiores que fossem as conquistas ou ilusões aqui tudo teria que deixar, todavia por certo nunca, em hipótese nenhuma e sob qualquer pretexto devia prejudicar o próximo, porque as conseqüências seriam inevitáveis.

Agora que pelo contrário se alguém julgava que não sou o padrão de um homem de bem, procuro com todos os meios corrigir os meus defeitos. Ademais ninguém em absoluto sabe de minhas quedas, dos meus sofrimentos para ser alguém que preciso ser, todavia sigo o meu caminho sem me perturbar.

Por certo que acalento uma certeza no coração ser bom e generoso como aquele homem simples que morava num “palácio e não lhe faltava nada”, chamado retidão de caráter. Mais uma vez ainda o encontrei quando resolvi visitar um amigo, mas como era domingo, resolvia seguir a pé.

Absorto em meus pensamentos, de repente eu me deparei passando pelo frente da casa daquele homem e que conversava com familiares. Quando me viu cumprimentou-me amistosamente e convidou-me para chegar a sua pequena casa. Ofereceu-me um copo com água que aceitei, falou do tempo, mas também contou um “causo”, de que todos riram, como estivessem todos sintonizados, algo que na minha casa não acontecia, cada um perdido no seu mundo, como se os demais não existissem.

Além disso, tive a oportunidade de verificar que o tal “palácio” era um barraco em madeira, mas cada coisa estava em seu lugar, e havia como uma alegria no ar parece que um que indefinível de paz e alegria. Assim ainda que carreguem todas as imperfeições, mas reservo-me com absoluta certeza o direito de pensar sempre naquele homem que morava “num palácio e nada lhe faltava”, como um ponto de referência em minha vida.

Áulus
Otacir Amaral Nunes
Campo Grande/MS

 

GRATIDÃO

O homem por detrás do balcão olhava a rua de forma distraída.

Uma garotinha se aproximou da loja e amassou o narizinho contra o vidro da vitrine.

Os olhos da cor do céu brilhavam quando viu um determinado objeto.

Entrou na loja e pediu para ver o colar de turquesa azul.

É para minha Irma. Pode fazer um pacote bem bonito? Diz ela.

O dono da loja olhou desconfiado para a garotinha e lhe perguntou:

Quanto de dinheiro você tem?

Sem hesitar, ela tirou do bolso da saia m lenço todo amarradinho e foi desfazendo os nós.

Colocou-o sobe o balcão feliz, disse.

Isso dá.

Eram apenas algumas moedas que ela exibia orgulhosa. Sabe, quero dar este presente para minha irmã mais velha. Desde que morreu nossa mãe ela cuida da gente e não tem tempo para ela. É aniversário dela e tenho certeza que ficará feliz com o colar que é da cor de seus olhos.

O homem foi para o interior da loja, colocou o colar em um estojo, embrulhou com um vistoso papel vermelho e fez um laço caprichado com uma fita verde.

Tome! Disse para a garota. Leve com cuidado.

Ela saiu feliz saltitando pela rua abaixo.

Ainda não acabava o dia quando uma linda jovem de cabelos loiros e maravilhosos olhos azuis adentrou a loja.

Colocou sobre o balcão o já conhecido embrulho desfeito e indagou.

Este colar foi comprado aqui?

Sim senhora.

E quanto custou?

Ah!. Falou o dono da loja.

O preço de qualquer produto da minha loja é sempre um assunto confidencial entre o vendedor e o cliente.

A moça continuou.: “Mas minha Irma tinha somente algumas moedas? O colar é verdadeiro, não é? Ela não teria dinheiro para pagá-lo!”

O homem tomou o estojo, refez o embrulho com extremo carinho, colocou a fia e o devolveu à jovem.

Ela pagou o preço mais alto que qualquer pessoa pode pagar.

ELA DEU TUDO O QUE TINHA.

O silêncio encheu a pequena loja e duas lagrimas rolaram pela face emocionada da jovem enquanto suas mãos tomavam o pequeno embrulho.

Verdadeira doação, dar-se por inteiro, sem restrições.

Gratidão de quem ama não coloca limites para os gestos de ternura. Seja sempre grato, mas não espere pelo reconhecimento de ninguém.

Gratidão com amor não apenas aquece quem recebe, como reconforta quem oferece.

Autor desconhecido.

 

SUICÍDIO – SOLUÇÃO INSOLVÁVEL

“(...) O suicídio é terrível mal que aumenta na Humanidade e que deve ser combatido por todos os homens.

Essa rigidez mental que resolve pela solução trágica é doença complexa.

Conscientizar as criaturas a respeito das conseqüências do ato, no além-túmulo, das dores que maceram os familiares e do ultraje às Leis Divinas, é método salutar para diminuir a incidência dessa solução insolvável.

Dialogar com bondade e paciência com as pessoas que tem propensão par ao suicídio: sugerir-lhes dar-se um pouco mais de tempo, enquanto problema altera a sua configuração; evitar oferecer bases ilusórias para esperanças fugazes que o tempo desmancha; estimular a valorização pessoal; acender uma luz no túnel do seu desespero, entre outros recursos, constituem terapia preventiva, que se fortalecerá no exercício da oração, das leituras otimistas, espirituais, nos passos e no uso da água fluidificada.

Aquele que tanta o suicídio e não o vê consumado, é candidato natural a recidiva, que culmina tão logo se lhe apresenta o móvel desencadeador do desejo...

O suicídio é o mais grosseiro vestígio da fragilidade humana, que ata o homem ao primarismo de que se deve libertar.

O homem é, na verdade, a mais alta realização do pensamento divino, na Terra, caminhando para a gloria total, mediante as lutas e os sacrifícios do dia-a-dia.

Manoel P. de Miranda
Do livro “Temas da Vida e da Morte”m de Divaldo Pereira Franco, edição FEB.

 

MEDIUNIDADE CURADORA – 1ª. PARTE

Escrevem-nos de Lyon em 12 de julho de 1865:

 “Caro Senhor Kardec, 

“Na qualidade de espírita, venho recorrer à vossa gentileza e pedir alguns conselhos relativamente à prática da mediunidade curadora pela imposição das mãos. Um simples artigo a respeito na Revista Espírita, contendo alguns desenvolvimentos, seria acolhido, tenho certeza, com grande interesse, não só pelos que, como eu, se ocupam desta questão com ardor, mas ainda por muitos outros a quem a leitura poderia inspirar o desejo de também dela se ocuparem. Lembro-me sempre das palavras de uma sonâmbula que eu tinha formado. Eu a mandava visitar, durante o sono magnético, uma doente a distância, e à minha pergunta como poderia curá-la, disse ela: Há alguém em seu vilarejo que o poderia. É fulano. Ele é médium curador, mas nada sabe disto. 

“Não sei até que ponto essa faculdade é especial; cabe a vós apreciá-la, mais do que a qualquer outro. Mas se realmente o for, quanto seria desejável que sobre esse ponto chamásseis a atenção dos espíritas. Todos os que vos lessem, mesmo fora de nossas opiniões, não poderiam sentir qualquer repugnância em experimentar uma faculdade que só reclama fé em Deus e oração. Que de mais geral e mais universal? Não se trata mais de Espiritismo e, nesse terreno, cada um pode conservar suas convicções. Quantas irmãs de caridade, quantos bons curas do campo, quantos milhares de pessoas piedosas, ardentes pela caridade, poderiam ser médiuns curadores! É o que sonho em todas as religiões, em todas as seitas. Essa faculdade, esse presente divino da bondade do Criador, em vez de ser o apanágio de alguns, cairia, se assim me posso exprimir, no domínio público, já que é aceita em toda parte. Seria um belo dia para os que sofrem, e os há tanto! 

“Mas, para exercitar essa faculdade, independentemente de uma fé viva e da prece, há condições a reunir, procedimentos a seguir, a fim de que sua atuação seja a mais eficaz possível. Qual a parte do médium na imposição das mãos? Qual a dos Espíritos? É preciso empregar a vontade, como nas operações magnéticas, ou limitar-se a orar, deixando a influência oculta agir à vontade? Essa faculdade é, realmente, especial ou acessível a todos? O organismo aí representa um papel? e que papel? Essa faculdade é desenvolvível? e em que sentido? 

“É aqui que vossa longa experiência, vossos estudos sobre as influências fluídicas, o ensino dos Espíritos elevados que vos assistem e, enfim, os documentos que recolheis de todos os recantos do globo vos podem permitir esclarecer-nos e instruir-nos; ninguém como vós está colocado nessa posição única. Estou certo de que todos os que se ocupam desta questão desejam vossos conselhos tanto quanto eu, e creio fazer-me o intérprete de todos. Que mina fecunda é a mediunidade curadora! Aliviar-se-á ou curar-se-á o corpo e, pelo alívio ou pela cura, encontrar-se-á o caminho do coração, onde muitas vezes a lógica havia falhado. Quantos recursos possui o Espiritismo! Como é rico de meios a que está chamado a servir! Não deixemos nenhum improdutivo; que tudo concorra para o elevar e espalhar. Para tanto nada poupareis, senhor Kardec; e depois de Deus e dos Espíritos bons, o Espiritismo vos deve o que é. Já tendes uma recompensa neste mundo pela simpatia e pela afeição de milhões de corações que oram por vós, sem contar a verdadeira recompensa que vos espera num mundo melhor. 

“Tenho a honra, etc.” 

A. D. 

O que nos pede nosso honrado correspondente é nada menos que um tratado sobre a matéria. A questão foi esboçada em O Livro dos Médiuns e em muitos artigos da Revista, a propósito dos casos de curas e de obsessões; está resumida em O Evangelho segundo o Espiritismo, a propósito das preces pelos doentes e dos médiuns curadores. Se um tratado regular e completo ainda não foi feito, isto se deve a duas causas: a primeira é que, malgrado toda atividade que desenvolvemos em nossos trabalhos, é-nos impossível fazer tudo ao mesmo tempo; a segunda, que é mais grave, está na insuficiência das noções que a respeito se possuem. O conhecimento da mediunidade curadora é uma das conquistas que devemos ao Espiritismo; mas o Espiritismo, que começa, ainda não pode ter dito tudo; não pode, de um só golpe, mostrar-nos todos os fatos que abarca; diariamente os mostra novos, dos quais decorrem novos princípios, que vêm corroborar ou completar os que já conhecíamos, mas precisamos de tempo material para tudo. A mediunidade curadora deveria ter a sua vez; embora parte integrante do Espiritismo, ela é, por si só, toda uma ciência, porque se liga ao magnetismo, e não só abarca todas as doenças propriamente ditas, mas todas as variedades, tão numerosas e tão complexas, das obsessões, que, por seu turno, também influem sobre o organismo. Não é, pois, em poucas palavras que se pode desenvolver um assunto tão vasto. Nele trabalhamos, como em todas as outras partes do Espiritismo; mas como aí nada queremos introduzir por nossa própria conta e que seja hipotético, procedemos pela via da experiência e da observação. Como os limites deste artigo não nos permitem dar-lhe o desenvolvimento que comporta, resumimos alguns dos princípios fundamentais que a experiência consagrou. 

1. – Os médiuns que obtêm indicações de remédios, da parte dos Espíritos, não são aquilo que chamamos médiuns curadores, pois não curam por si mesmos; são simples médiuns escreventes, que têm uma aptidão mais especial que outros para esse gênero de comunicações e que, por esta razão, podem ser chamados médiuns consultores, como outros são médiuns poetas ou desenhistas. A mediunidade curadora é exercida pela ação direta do médium sobre o doente, com o auxílio de uma espécie de magnetização de fato ou de pensamento. 

2. – Quem diz médium diz intermediário. Há uma diferença entre o magnetizador propriamente dito e o médium curador: o primeiro magnetiza com seu fluido pessoal, e o segundo com o fluido dos Espíritos, ao qual serve de condutor. O magnetismo produzido pelo fluido do homem é o magnetismo humano; o que provém do fluido dos Espíritos é o magnetismo espiritual. 

3. – O fluido magnético tem, pois, duas fontes bem distintas: os Espíritos encarnados e os Espíritos desencarnados. Essa diferença de origem produz uma grande diferença na qualidade do fluido e nos seus efeitos. O fluido humano está sempre mais ou menos impregnado das impurezas físicas e morais do encarnado; o dos Espíritos bons é necessariamente mais puro e, por isto mesmo, tem propriedades mais ativas, que levam a uma cura mais rápida. Mas, passando através do encarnado, pode alterar-se, como acontece com a água límpida ao passar por um vaso impuro, e como sucede com todo remédio, se permanecer num vaso sujo, perdendo, em parte, suas propriedades benéficas. Daí, para todo verdadeiro médium curador, a necessidade absoluta de trabalhar a sua depuração, isto é, o seu melhoramento moral, segundo o princípio vulgar: limpai o vaso antes de vos servirdes dele, se quiserdes ter algo de bom. Só isto basta para mostrar que não é qualquer um que pode ser médium curador, na verdadeira acepção da palavra. 

4. – O fluido espiritual será tanto mais depurado e benfazejo quanto mais o Espírito que o fornece for mais puro e mais desprendido da matéria. Concebe-se que o dos Espíritos inferiores deva aproximar-se do homem e possa ter propriedades maléficas, se o Espírito for impuro e animado de más intenções. Pela mesma razão, as qualidades do fluido humano apresentam matizes infinitos, conforme as qualidades físicas e morais do indivíduo. É evidente que o fluido emanado de um corpo malsão pode inocular princípios mórbidos no magnetizado. As qualidades morais do magnetizador, isto é, a pureza de intenção e de sentimento, o desejo ardente e desinteressado de aliviar o semelhante, aliados à saúde do corpo, dão ao fluido um poder reparador que pode, em certos indivíduos, aproximar-se das qualidades do fluido espiritual. Seria, pois, um erro considerar o magnetizador como simples máquina de transmissão fluídica. Nisto, como em todas as coisas, o produto está na razão do instrumento e do agente produtor. Por estes motivos, seria imprudência submeter-se à ação magnética do primeiro desconhecido. Abstração feita dos conhecimentos práticos indispensáveis, o fluido do magnetizador é como o leite de uma nutriz: salutar ou insalubre.

Revista Espírita Allan Kardec.
Continua no próximo número...

 

 

DEPRESSÃO

O que é depressão?

- É a tristeza indevida que se transformou em desânimo, obscurecendo na criatura o valor do trabalho. Chegando ao clímax desse desencanto incompreensível diante da vida, muitas vezes a vitima de semelhante infortúnio cai no desequilíbrio das forças mentais, candidatando-se à matricula num sanatório ou mesmo descendo os degraus do abismo invisível no qual se entrega facilmente às garras da morte prematura.

Tenho para mim a impressão de que ninguém soube até hoje definir qual o tipo de depressão conjugada à preguiça, porque a depressão em si mesma é moléstia difícil de suportar.

Como evitá-la?

- Trabalhando incessantemente para o bem geral sem qualquer expectativa de compensação material e espiritual, de vez que quem auxilia a outros está particularmente auxiliando a si próprio.

Um ideal nobilitante para a existência é encontrado por todos aqueles que o procuram, identificando-se com as tarefas da vida e com os dispositivos das Leis de Deus.

Adelino da Silveira
Do livro “Kardec Prossegue”. Edição CEU.

 

O aluno que compreende a importância do estudo procura todos os meios de se instruir e aproveita a lições que o Mestre lhe ensina, porque o seu futuro está diretamente condicionado ao que houver apreendido. Assim também o cristão que compreende os reais fundamentos dos ensinamentos de Jesus, procura todos os meios de colocá-los em prática, vivenciando-os no seu dia-a-dia. Áulus/Otacir Amaral Nunes

 

DESAPEGO

Em várias ocasiões Jesus, nosso Senhor, alertou-nos contra a avareza. Lembramo-nos da passagem em que responde ao jovem rico que queria saber como entrar na vida eterna, ao que respondeu que cumprisse os mandamentos e ao que retrucou o jovem que isso ele já fazia há tempos. Ouvindo isso o Mestre lhe disse que se quisesse ser perfeito, deveria vender todos os seus bens e dá-los aos pobres, que assim teria um tesouro no céu, e depois disso, que o seguisse.

Lembramo-nos também da parábola em que diz ao homem que imaginava levar para a vida eterna seus bens adquiridos e acumulados: “Que insensato és! Esta noite mesmo tomar-te-ão a alma: para que servirá o que acumulaste?”

Apesar das advertências do Cristo insistimos em valorizar por demais a matéria, que nos ajuda, sem dúvida, a levar a vida aqui neste Planeta de provas e expiações, mas que não pode ocupar o primeiro lugar no pódio da vida. Os bons Espíritos nos dizem que a riqueza vinda de um trabalho contínuo e honestonão é motivo para reprovações, pois Deus aprova o esforço humano para a melhoria da vida.

O problema é o uso e o abuso que dela fazemos. A sabedoria do Preto Velho Pai João diz que “Somos imortais, Espíritos, filhos da vida, de Deus. As coisas passageiras não fazem parte do que é eterno, e o que é eterno não pode ficar preso àquilo que é passageiro. Em nossa viagem pelo mundo só possuímos, na verdade, aquilo que doamos, que oferecemos à vida: o amor, as virtudes, o bom caráter.” Grande ensinamento!

Já o Espírito do incansável trabalhador do Cristo, Dr. Inácio Ferreira, assevera que “A ação inexorável do tempo haverá de compelir o homem a desapegar-se das coisas acumuladas inutilmente.”

A bondosa benfeitora Joanna de Ângelis pergunta se acreditamos que dar inconscientemente objetos e moedas representa desapego? Lembra que a desencarnação de forma alguma liberta quem se purifica no capricho ou na rebeldia, na teimosia ou na paixão.

Ainda segunda a benfeitora, há quem se desapega das pessoas e abandona-as, há os que se desapegam dos pensamentos superados, os que se desapegam das coisas velhas. Também há os que se desapegam dos hábitos infelizes, dos objetos absorventes, reparando situações difíceis, provavelmente oriundas de outras vidas passadas, purificando-se através do exercício de ajudar, indo até os antipáticos para refazer os laços, cercando todos com amor fraternal como Jesus nos ama até hoje e então estaremos desapegados e realmente puros.

Crispim.

Referências bibliográficas:

•  O Evangelho Segundo o Espiritismo.
•  Lampadário Espírita. Divaldo Pereira Franco. Joanna de Ângelis.
•  Saúde Mental à Luz do Evangelho. Carlos A. Baccelli. Inácio Ferreira.
Sabedoria do Preto Velho. Robson Pinheiro. Pai João de Aruanda.

 

FAMÍLIA E REENCARNAÇÃO

Alguém perguntou ao Chico sobre dificuldades de família.

Eis o que pude anotar.

- Tenho aprendido com os Benfeitores Espirituais que um corpo... Uma família...um plano reencarnatório dá muito trabalho ... Leva muito tempo.

Não podemos ir desistindo de nossos compromissos por qualquer coisa. O complexo de culpa será muito grande. O espírito de Emmanuel diz que alguns centímetros de remorso pesam no coração muito mais que uma tonelada se sacrifícios.

Melhor tolerar quanto possível o marido grosseiro... a mulher ciumenta... a filha orgulhosa... o filho ingrato... o parente difícil. Não estaríamos ligados a eles se não houvesse motivo justo para isso. O espírito de André Luiz escreveu em um dos seus livros que não há casamento que se erga na Terra sem vínculos com o passado e Emmanuel já disse que no lar estamos pagando a prestação certas dívidas contraídas por atacado.

Melhor não tentar descartar parentes difíceis ou parentes com doenças de difícil trato mediante internações desnecessárias, porque a nossa libertação vira pelos processos da Natureza, quando houvermos quitado nossas dívidas perante a Justiça Divina. Enquanto vibrar em nós o anseio de nos vermos livres do parente difícil ou do parente com doença de difícil trato é sinal de que a dívida permanece.

Não me lembro quem, no momento, mas alguém já disse que o exercício do amor verdadeiro não pode cansar o coração.

Quando Jesus perguntou a Simão Pedro: “Simão, filho de Jonas, tu me amas?”, Simão entristeceu-se porque era a terceira vez que Jesus lhe perguntava se ele o amava e disse-lhe:

- Senhor, tu sabes todas as coisas. Tu sabes que te amo.

Jesus lhe respondeu:

-Apascenta as minhas ovelhas.

Interessante notar que Jesus não perguntou se Simão Pedro tinha dinheiro, cultura, propriedade, inteligência, se era casado ou tinha filhos.

Perguntou-lhe apenas se ele O amava como a nos indicar que se tivermos amor, todas as demais dificuldades se resolvem.

Adelino da Silveira
Do livro “Momentos com Chico Xavier”.

 

 

A ALEGRIA NO DEVER

Quando Jesus estava entre nós, recebeu certo dia a visita do apóstolo João, muito jovem ainda, que lhe disse estar incumbido, por seu pai Zebedeu, de fazer uma viagem a povoado próximo.

Era, porém, um dia de passeio ao monte e o moço achava-se muito triste.

O Divino Amigo, contudo, exortou-o a cumprir o dever.

Seu pai precisava do serviço e não seria justo prejudicá-lo.

João ouviu o conselho e não vacilou.

O serviço exigiu-lhe quatro dias, mas foi realizado com êxito.

Os interesses do lar foram beneficiados, mas Zebedeu, o honesto e operoso ancião, afligiu-se muito porque o rapaz regressara de semblante contrafeito.

O Mestre notou-lhe o semblante sombrio e, convidando-o a entendimento particular, observou.

- João, cumpriste o prometido?

- Sim – respondeu o apóstolo.

- Atendeste à vontade de Deus, auxiliando teu pai?

- Sim – tornou o jovem, visivelmente contrariado -, acredito haver efetuado todas as minhas obrigações.

Jesus, entretanto, acentuou, sorrindo calmo:

- Então, ainda falta um dever a cumprir – o dever de permaneceres alegre por haveres correspondido à confiança do Céu.

O companheiro da Boa Nova meditou sobre a lição e fez-se contente.

A tranqüilidade voltou ao coração e à fisionomia do velho Zebedeu, e João compreendeu que, no cumprimento da Vontade de Deus, não podemos e nem devemos entristecer ninguém.

Meimei
Do livro “Idéias Ilustradas”, de Francisco Cândido Xavier.

 

AÇÃO E REAÇÃO

Mesmo que estivéssemos comprometidos com a derrota e facilmente domados pela força inversa do progresso, estaria bem próxima de nós uma força restauradora, modificando a estrutura de nossos próprios pensamentos, para finalizar a queda em avanço significativo para o crescimento!

O homem é iluminado e ilumina o seu próprio caminho quando crê na esperança de que a vida continua e que viverá eternamente, respondendo aos anseios do próprio coração, voltado para a conquista de si mesmo, direcionando os seus impulsos para a construção de um bem maior, acreditando que é possível vencer toda dificuldade, cultivando a esperança e a transformação íntima, enquanto como a luz, vai clareando novos horizontes para transformar-se numa criatura generosa, acordando em cada manhã, recordando que é tempo de trabalhar e trabalhando servindo cada criatura com todo o amor que pode dar e receber, criando, dessa forma, uma perspectiva de vida mais fluente e venturosa nas atitudes que servem para alegrar e convencer cada um, na transformação que leva o ser humano às conquistas maiores, enquanto trabalha e serve, amando e construindo um caminho novo para a vida.

Na medicina nós costumamos chamar de reconstrução molecular, dando a cada criatura a oportunidade de ser forte e corajosa em todos os seus atos, buscando a cura de si mesmo enquanto se direciona para Deus.

Somos a prece e a voz de Deus em qualquer lugar e falamos a linguagem dos anjos quando auxiliamos alguém...

Cada um de nós é um instrumento eficaz para a prática do bem e cada ato nosso voluntário ou não é o que costumamos chamar de ação e reação, modificando finalmente o nosso propósito de servir em atos heróicos que lembram as estórias em quadrinhos dos mocinhos que defendem quase sempre a criatura fragilizada em sua dimensão cósmica, dentro de sua máquina registradora, que fatalmente acaba transformando o seu talento em amor e caridade que Jesus aponta como direcionamento da lei de causa e efeito.

Somos espíritos imortais, iguais aos poetas que falam a língua do amor, tramando causas impossíveis que levam os nossos pensamentos para lugares distantes, até mesmo viajar entre as estrelas para reconhecer o amor verdadeiro, que quase sempre nasce de uma única frase, mostrando a cada um de nós que é impossível errar, quando acreditamos e merecemos o amor de Deus.

Alessandro Martins
Mensagem recebida pelo médium João de Deus, em reunião pública do dia 24/03/2011, no Grupo Espírita da Prece em Campo Grande/MS.

 

 

LEMBRETE IMPORTANTE:

Para aqueles que viajam para cidades do interior do Estado, ou aqueles que se dirigem a Capital, que são espíritas ou simpatizantes, não se esqueçam de consultar antes de viajar o site: www.luzesdoamanhecer.com , onde terá endereço dos principais centros espíritas do Estado.

Na Capital, pode escolher o dia e horário de palestras, evangelização infantil e tratamento de cura. Em qualquer caso visite as casas espíritas, mesmo porque as experiências dos outros sempre enriquecem.

Caso saiba de alguma Casa Espírita que abriu recentemente e queira que conste o endereço na internet e/ou receber o Jornal o E-mail é otaciramaraln@hotmail.com .

 

JOÃO QUARTA-FEIRA

João Quarta-Feira. Nunca se soube quem e nem por que lhe dera esse apelido, a verdade é que era homem simples, mal assinava o nome, casado, pai dois filhos, aparência calma, prestativo, formação católica romana.

Desde jovem trabalhava como coveiro no cemitério daquela cidade do interior do Estado. Naquele oficio rotineiro vira muitas cenas tristes, no entanto, firme ali presenciava tudo, esperando o desfecho. E ao final daquela cerimônia fúnebre para cumprir o seu papel, ou seja, de jogar a última pá de cal sobre aquele corpo inerte.

Como ficava sempre por último começou a pensar na suposta solidão daquele que ali ficava. Lembrou-se das orações que lhe ensinara a sua velha mãe, e rezava depois que as pessoas se retiravam um Pai Nosso e Uma Ave Maria em favor desse alguém que se transferia a outra vida.

Assim, foi passando o tempo e julgava um dever de sua parte, de prestar essas últimas homenagens a quem deixava o mundo dos encarnados.

Com isso, passaram-se os anos, os cabelos ficaram grisalhos, até que um dia não pode mais trabalhar e continuou com sua família até o fim de seus dias.

Mas já com bastante idade desencarnou João Quarta-Feira, velório simples, amigos levaram o corpo até o campo santo onde trabalharam por tantos anos e ali seus familiares se despediram.

No entanto para João Quarta-Feira. Como fosse um raro sonho, despertou na outra margem da vida, muito agradável e qual foi a sua surpresa quando fora recepcionado por muitos rostos que demonstravam gratidão e simpatia, quando não sabia atinar o motivo dessa recepção tão calorosa. Como homem tão simples, jamais poderia imaginar a razão daquela manifestação amistosa.

No entanto, mais tarde fora notificado que foram as suas orações por aqueles espíritos que sequer conhecia, no entanto, para eles foram de suma importância naqueles momentos de grande perplexidade que ocorrem quando da morte do corpo físico.

É nítido o sentido cristão dessa recomendação: “retira-se para seu quarto e ora e Deus e Ele vendo o que se passa em secreto o recompensará”.

Assim que diante das leis de Deus nada fica esquecido, até a migalha que repassa ao próximo em seus momentos de aflições será levado em conta. Assim a oração anônima e sem testemunhas foi o que realmente valeu. Daí porque sempre há sábia recomendação de Jesus: “Amai ao próximo como a si mesmo”. O próximo é tanto o encarnado como desencarnado, mesmo porque a lei de Deus tem vigência em toda a parte.

Ambrósio
Otacir Amaral Nunes
Campo Grande/MS

 

AMOR DE DEUS

Se te encontras em estado de grande sofrimento, organiza-te na prece e confia-te a esperança de que outro dia ressurgirá depois da angustiante treva do anoitecer...

Em cada momento, eleva-te em pensamentos para o Pai da infinita bondade e compreenderás que por detrás da angústia e do desespero em que te encontras, novos momentos de alegria voltarão a convidar-te para que percorras sem medo o caminho da esperança e da renovação.

Em Deus, como em nossos pensamentos, voltados para a realidade que momentaneamente nos abraça, encontramos em nós mesmos, oportunidades nunca sentidas antes, melhorando nossa condição, enquanto nossa alma viaja no esplendor de nossos pensamentos, renovada pela fé e pela obediência das nossas relações, que de devotamos na crença de que os espíritos da vida maior entrelaçam-se aos nossos modificando muitas vezes, o nosso próprio sofrimento em lições proveitosas para o nosso fortalecimento moral reestruturando a nossa capacidade mental de entender as nossas provações sem entender o nosso sofrimento.

Cada um de nós se cura com o remédio das próprias aflições, buscando o repouso na calma da própria meditação, quando se encontra em paz, buscando compreender que a fúria do vento que precede a tempestade se acalma quando dispõe da modificação natural dos acontecimentos...

E passam tal como o nosso sofrimento e a nossa angústia quando compreendemos que é preciso lutar com dignidade em todos os campos de batalha que construímos para melhorar a nossa capacidade de reconhecer o amor de Deus.

Ezequiel
Mensagem recebida pelo médium João de Deus, em reunião pública no Grupo Espírita da Prece, na noite de 16/08/2007, na cidade de Campo Grande/MS.

 

 

FELICIDADE

Jerônimo, como podemos encontrar a felicidade que tanto almejamos?

Jerônimo Mendonça – A felicidade é uma troca, o amor é fusão. Ninguém pode ser feliz no egoísmo, no exclusivismo, entregue à marginalidade de uma situação, qualquer que ela seja. Felicidade é participação, é a improvisação da felicidade dos outros, pois é dando que se recebe.

 

 

 

 

ANO XI - Nº 127– Campo Grande/MS - Agosto de 2016..
EDIÇÃO DO CENTRO ESPÍRITA “VALE DA ESPERANÇA”
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