Fundado em 16/07/1996 publicado 02/02/2006 |
Não criem seus filhos em estufa, porque eles não saberão viver diante do Sol das dificuldades. Áulus/Otacir Amaral Nunes |
O POBREZINHO DE ASSIS
Pregue o Evangelho o tempo todo. Se necessário, use palavras. Francisco de Assis.
Deus através dos milênios sempre tem enviado espíritos missionários para acelerar o progresso da Humanidade, como se fosse um farol a iluminar o caminho do homem com vista a um futuro mais venturoso.
No século XII Jesus envia um dos mais destacados discípulos que participou ativamente como um dos maiores defensores da grande causa, com objetivo de dar um novo alento ao Cristianismo que claudicava e com isso retornar à base primeira de sua mensagem.
Naturalmente que todos obedecem a uma ordem ascendente de valores morais. Esse Espírito que se materializou no mundo e mais tarde recebeu o nome de Francisco de Assis, no passado fora o discípulo amado de Jesus, João Evangelista.
Como também veio restabelecer a base do Cristianismo que havia sido esquecida, isto é, restabelecer a base primitiva que era muito simples e ao mesmo tempo grandiosa.
Onde o exemplo do Mestre deixou uma aura de amor e simplicidade ao roteiro da Humanidade e por toda a parte há marcas de seu coração magnânimo, deixando indelevelmente marcada o cunho de sua grandeza: “é mais importante amar que ser amado, compreender que ser compreendido, pois é morrendo que se nasce para a vida eterna”.
Nunca alguém sintetizou de maneira tão sublime a base do Cristianismo, justamente quando as tradições cristãs se agarravam ferozmente ao mundo material e rivalizavam com os grandes impérios do mundo. Todavia o espírito do Cristianismo havia se perdido; a simplicidade dos primeiros tempos fora abandonada e substituída pelo mundo material, a brutalidade da guerra, a luta pelo poder temporal, a insensibilidade das autoridades religiosas, com essa soberba perdera o elo com a comunidade do Cristo.
Ele veio revitalizar com novas energias a Igreja já decadente, mostrando que o espírito do Cristianismo estava muito longe daquela fraternidade dos primeiros momentos, onde tudo era simplicidade, mas agora era um jogo de interesses do campo material, naturalmente não se pode generalizar, mas essa era a grande maioria.
Ele se apresentou ao mundo como um homem simples, mas iluminado pelo sentimento de Jesus. Era tão dócil que chegava a se comunicar com as aves e os peixes, tal era a sua estatura moral.
Assim, que em seus mais caros pensamentos conclama a todos levar à frente a mensagem do evangelho, “Pregue o Evangelho o tempo todo. Se necessário, use palavras”, mostrando que a ação devia preceder a pregação.
Porque o cristianismo só tem sentido quando prega pelo trabalho e pelo bom exemplo em favor dos mais necessitados. Em tudo o trabalho da caridade, o fundamento que seria mais tarde a base da Doutrina Espírita, “sem a caridade não há salvação”, pois tinha como finalidade iluminar o caminho do homem.
De fato mais tarde se materializou no mundo a Doutrina Espírita, tendo como base inamovível: “fora da caridade não há salvação”, porque a caridade é ação, isto é, amor em ação, além disso, o próprio Jesus afirmou que não veio para ser servido, mas para servir. Como se afirmar seguidor de Jesus, se não tem coragem de servir?
Passaram oitocentos anos e suas palavras ainda ressoam em toda a parte, pois em verdade, depois dos apóstolos, foi a voz mais divinamente inspirada com vista a uma compreensão mais clara e exata do Cristianismo.
Passados tantos séculos suas palavras continuam atualíssimas e vêm iluminar o caminho do homem: "É mais importante amar que ser amado, compreender que ser compreendido”, além disso, amar a Deus e ao próximo.
Áulus
Otacir Amaral Nunes
Campo Grande/MS
O GRANDE SONHO
Aquele homem persistente sonhou em trabalhar na grande causa do bem. Na realidade era a maior aspiração de sua vida, e nas suas preces ao recolher-se ao leito à noite e pela manhã ao levantar-se pedia uma oportunidade porque queria ser um instrumento útil na seara do bem e que tudo faria para praticar a caridade na mais ampla expressão.
Assim, que se passaram longos anos nessa expectativa, porém com as mãos no trabalho obscuro, quando numa noite entre imagens fugidias ouviu as palavras persuasivas: “está na hora de recomeçar a tarefa”, sentiu uma alegria indizível no coração quando realmente resolveu com conhecimento de causa praticar a caridade.
Além do mais, sabia devido aos seus estudos que a caridade era a virtude mais excelente, e que o Cristianismo sempre indicava esse caminho, até porque julgava a mais bela e democrática virtude, porque estava ao alcance de todos: do rico e do pobre, do jovem e do idoso, do bom e do mau, do santo e do pecador, do sábio e do ignorante, do religioso e do ateu, enfim era uma porta aberta a todo o homem de boa vontade.
Estava aberto esse campo de trabalho e quem quisesse viver a mais consistente virtude ensinada pelo Cristo que a viveu na sua plenitude. Agora, ele que sonhara por tanto tempo com essa grandiosa expectativa raciocinava que conseguiria levar alguma migalha ao próximo. Ainda que se sentisse tão distante da verdadeira realidade de auxiliar, de sentir a alegria de servir, sem cogitar de quaisquer recompensas, mas com o desejo sincero de auxiliar, ainda que de maneira discreta, mas como naquele sonho acalentado em seu coração há muito tempo.
Um dia sentia uma vibração de alegria em seu coração por levar uma pequena ajuda a alguém, onde instante antes tudo era tristeza e desolação, pôde com pouco esforço lá chegar e rever a alegria naqueles corações amargurados. Talvez com tão pouca coisa, pois só faltava o pão; sentia a alegria de servir, demorou-se naquele lugar por algum tempo, até que sentiu a paz no seu coração e julgou que era hora de voltar para os seus aposentos.
Na volta pensava e depois de algum instante consciente que poderia fazer muitas outras coisas, embora tivesse tão pouco. Bastava a força de vontade e o interesse, que suas forças podiam ser multiplicadas, como se alguém tivesse lhe dado uma alavanca e com ela poderia mover um peso enorme que estava representado na má vontade dos indiferentes.
Estava maravilhado, agora podia sim fazer alguma coisa em favor dos que mais sofriam naquele lugar. Sentiu que podia trabalhar, mas de outro lado percebia que era tão pequeno diante da tarefa tão desproporcional; por instante não sabia o que fazer realmente.
Porém, de outro lado reconhecia que a tarefa era muito importante, mas aquela era a opção tão difícil que pedira, já tantas vezes na sua vida atribulada. Depois de avaliar a situação, como outras vezes fizera, devia agir logo, como aquele soldado que se via nos seus sonhos, mas tão despreparado diante de gigantes, ainda com recursos primitivos entre aquelas pessoas treinadas e preparadas para o duro combate do dia-a-dia.
Todavia era aquela a tarefa que pedira por tantos anos e não podia recuar, mas supunha que estava tão só. Depois de muito pensar percebeu que devia fazer alguma coisa. Escolheu um lugar em que a vegetação era menos densa e começou aquela luta desigual, porque era preciso abrir uma pequena clareira naquela selva, pois estava convencido que devia fazer a sua parte.
No entanto, com esses pensamentos de otimismo entregou-se à tarefa, na expectativa de servir com alegria, que fosse o mínimo, mas queria fazer alguma coisa para dar início àquela tarefa. Embora reconhecesse as dificuldades, todavia diante de sua visão aquela vasta floresta se transformou ao seu olhar numa selva de concreto, aliás, uma grande metrópole e tão vivos eram os personagens, naquele grande formigueiro humano.
Mas podia ali trabalhar com o seu instrumento de trabalho, chamado simplesmente de boa vontade. Com muita fé procurou levar o seu pequeno quinhão, reconheceu que ali devia recomeçar com muito esforço e plantar uma pequena semente, nem que fosse simbólica. Na realidade os problemas eram imensos. Cobriam o próprio interessado, disso não se esquecia, mas ele abriu aquela clareira para que tivesse a oportunidade para alimentar o seu sonho, sabendo que naquela floresta devia plantar a sagrada semente.
Mas sentiu uma coisa muito estranha e ao mesmo tempo consoladora. É que agora percebia que na sua voz havia tanta certeza e no seu coração tanta esperança; parece que surgia de um ponto de apoio invisível encravado, não sabia onde, mas havia. Até se acostumou com aquele apoio seguro e não podia fugir do compromisso de servir a uma grande causa.
Mas relembrou como no passado do seu sonho que se via como o antigo malfeitor e sempre se sentia tão sem condições de lutar, como um soldado tão sem recursos, inclusive os inimigos sabiam até o que ele pensava e suas armas pareciam muito primitivas. Todavia era imperioso enfrentar a situação, nem que fosse objeto de escárnio de seus adversários, tal era a sua insignificância.
Agora, naquela tarefa que devia amar até aos inimigos, seria muito mais difícil ainda, ele que sequer tinha paz no seu coração, mas devia enfrentar a magna tarefa de amar aqueles que dele zombavam. Deixou de pensar em sua pouca valia, porque sabia que não devia desistir de lutar, conquanto percebesse a sua condição de extrema fragilidade, talvez fosse parte do seu aprendizado e libertá-lo da ignorância.
Finalmente naquela manhã gloriosa, cheia de sol, percebeu que não necessitava mais de respostas, porque as tinha inteiramente a sua frente com todas as letras e todas as condições: devia realmente servir, mesmo sendo tão pequeno como sempre fora. Eram as respostas definitivas as suas cogitações de tantos anos. Estava feliz de um lado, mas apreensivo de outro, pois que a tarefa era enorme. Mas era o sonho que acalentara por tantos anos. No fundo de sua alma gritou: Viva Jesus!
Áulus
Otacir Amaral Nunes
Campo Grande/MS
A LIÇÃO DAS CRIANÇAS
"E lhe trouxeram crianças para que as tocasse; os discípulos, porém, as repreendiam. Vendo isto, Jesus zangou-se e disse-lhes:” Deixai virem a mim as crianças, não o proibais, porque destas é o reino de Deus. “Em verdade vos digo, quem não receber o reino de Deus como uma criança, de modo algum entrará nele “. E abraçando-as, as abençoava, pondo as mãos sobre elas. (Marcos 10: 13-16)”.
Esta passagem de Jesus nos faz refletir sobre as lições que podemos apreender da infância. Mesmo reconhecendo na criança um Espírito já vivido, com experiências e uma história de vida, a infância propicia uma oportunidade valiosa para o Espírito. Kardec nos esclarece: "Pode-se assim dizer que, nos primeiros anos, o Espírito é realmente criança, pois as idéias que formam o fundo do seu caráter estão ainda adormecidas. Durante o tempo em que os instintos permanecem latentes ela é mais dócil, e por isso mesmo mais acessível às impressões que podem modificar a sua natureza e fazê-la progredir, o que facilita a tarefa dos pais. O Espírito reveste, pois, por algum tempo, a roupagem da inocência. E Jesus está com a verdade, quando, apesar da anterioridade da alma, toma a criança como símbolo da pureza e da simplicidade”. (1).
E é daí que podemos tirar a nossa lição.
Carlos Torres Pastorino, em sua obra Sabedoria do Evangelho (2), destrinchando o ensino de Jesus, nos mostra o quanto temos a aprender com as crianças. Ele nos diz:
"De uma forma ou de outra, é indispensável possuir certas qualidades, para que se alcance o reino dos céus. Sem pretender enumerar todas, poderemos citar, como próprio das crianças em tenra idade, as seguintes qualidades”:
1 - a HUMILDADE, que está sempre disposta a reconhecer sua incapacidade e a esforçar-se por aprender, sem pretender ser nem saber mais que o instrutor; e essa qualidade é básica na infância, que aceita o que se lhe ensina com humildade e fé;
2 - o AMOR, que se prontifica sempre a perdoar e esquecer as ofensas. A criança pode brigar a sopapos e pontapés, e sair apanhando, mas na primeira ocasião vai novamente brincar com quem a maltratou, esquecendo-se totalmente do que houve;
3 - a ÂNSIA DE SABER, coisa que as crianças possuem até chegar; por vezes, a ponto de exasperar os mais velhos com suas perguntas constantes, embaraçosas e indiscretas, jamais se dando por integralmente satisfeitas;
4 - a PERSEVERANÇA que, quando quer uma coisa, não desiste, mas usa de todas as artimanhas até consegui-la, com incrível persistência e teimosia, obtendo o que quer, às vezes, pelo cansaço que causa aos adultos;
5 - a INOCÊNCIA, sem qualquer malícia, diante de quaisquer cenas e situações; para as crianças tudo é "natural" e limpo, mormente se são educadas sem mistérios nem segredos, pois a maldade ainda não viciou suas almas;
6 - a SIMPLICIDADE, tudo fazendo sem calcular "o que dirão os outros", sem ter preconceitos nem procurar esconder qualquer gesto ou ato, mesmo aqueles que os adultos hipocritamente classificam como "vergonhosos";
7 - a DOCILIDADE de deixar-se guiar, confiantemente, pelos mais idosos, sem indagar sequer "aonde vão". Não podem imaginar traições nem, enganos, porque eles mesmos são incapazes de fazê-lo, e julgam os outros por si.
Se tivermos essa conduta, simples e natural, como a criança (isto é, sem forçar), estará com as qualidades necessárias para poder "receber" estado de consciência superior que traz à alma a paz que Cristo dá e a felicidade plena do Espírito.
Se deixássemos nosso coração falar mais alto! Quantas vezes nos emocionamos ao olhar para uma criança aprendendo suas primeiras letras… Quantas vezes sorrimos ao escutar perguntas tão absurdas, do ponto de vista adulto, mas tão comuns vindas das crianças. Quantas vezes sentimos nossa imensa responsabilidade ao segurarmos a mão de uma criança que prontamente nos segue, confiando plenamente em nós…
Com a nossa vaidade e orgulho de adultos, sempre pensamos estar do nosso lado a sabedoria e a possibilidade de ensinar, nunca pensamos em trocar de posição, buscando aprender e crescer a partir dessa relação com a criança. Que possamos pensar e refletir, e que cada item levantado por Pastorino seja uma possibilidade de treino e um exercício em direção ao nosso crescimento.
Marlene Fagundes Carvalho Gonçalves
Referências bibliográficas:
1. KARDEC, A; O Evangelho Segundo o Espiritismo, LAKE. Cap. VIII, itens 1-4
2. PASTORINO, C.T; Sabedoria do Evangelho, Vol. 6, RJ, Sabedoria, 1969, p.101-104.
Reencarnação desfaz o mito das penas eternas
Como já abordado acima, considerar a existência de penas eternas é contrário ao bom senso e ao nosso entendimento de Deus todo bondade, justiça e misericórdia. Os Espíritos nos orientam, à questão 617 de “O Livro dos Espíritos” [2] (leia, neste blog, a postagem “Considerações sobre a pluralidade das existências”), que um aprendizado pleno não pode ser concluído em apenas uma existência.
Em relação a esse tema, Kardec apresenta, na Revista Espírita [7], mensagem mediúnica relatando: “Estando admitido que a justiça de Deus não pode se misturar com as penas eternas, a razão deve concluir pela necessidade: 1ª de um período de tempo durante o qual o Espírito examina o seu passado, e forma as suas resoluções para o futuro; 2ª de uma existência nova em harmonia com o adiantamento desse Espírito.” Esta observação é coerente com a citação bíblica de Paulo, em sua carta aos Hebreus, capítulo 9, versículo 27: “É ordenado ao homem morrer uma vez, e após isso um julgamento”. No texto em grego, do qual surgiram as traduções para o latim e, após, para o português, o termo traduzido por julgamento era o substantivo krisis, derivado do verbo krino, sendo que este último significa “eu decido”. Da palavra krisis provêm os termos crise e crítica. Crise diz respeito a um ponto de virada, uma oportunidade de análise para melhoramento. Muitas traduções desse trecho bíblico referem krisis como julgamento. Assim podemos entender, desde que compreendamos que se trata de um ponto de decisão, de análise de suas escolhas, feita entre o Espírito, sua consciência e Deus, e não um julgamento por qualquer “juiz” externo a essa tríade. Esta passagem bíblica indica, portanto, que a personalidade que o Espírito temporariamente anima deixará de existir na Terra com a morte do corpo físico, quando então o Espírito analisará o que há de avanços ou oportunidades de melhoria para as existências corpóreas seguintes. Quando atingir-se o nível devido de evolução moral e intelectual, não mais serão necessários estágios na matéria densa, advindo aí novas e superiores etapas de nosso caminho rumo à perfeição.
O Codificador, corroborando essa ideia, na obra “O Céu e o Inferno” [1], no item 19 do Capítulo VI da sua primeira parte, afirma: “Para estar de acordo com a rigorosa justiça, chegaremos, pois, à conclusão de que as almas mais adiantadas são as atrasadas de outro tempo, com progressos posteriormente realizados. Mas, aqui atingimos a questão magna da pluralidade das existências como meio único e racional de resolver a dificuldade.”
LENDA SIMBÓLICA
Existe no folclore de várias nações do mundo antiga lenda que exprime comumente a verdade de nossa vida.
Certo homem que pervagava, infeliz, padecendo intempérie e solidão, encontrou valiosa pedra em que se refugiou, encantado.
À maneira de concha em posição vertical, o minúsculo penhasco protegia-o contras as bagas da chuva, ofertando-lhe, ao mesmo tempo, o colo rijo sobre o qual vasta porção de folhas secas lhe propiciava adequado ninho.
O atormentado viajor agarrou-se, contente, a semelhante habitação e, longe de consagrar-se ao trabalho honesto para renová-la e engrandecê-la, confiou-se a pedintaria.
Além, jornadeavam companheiros da Humanidade em provações mais aflitivas que as dele; contudo, acreditava-se o mias infortunado de todos os seres e preferia examiná-los através de inveja e da irritação.
Adiante, sorria a gleba luxuriosa, convidando-o à sementeira produtiva; no entanto, ocultava as mãos nos andrajos que lhe cobriam a pele, alongando-as simplesmente para esmolar.
Na imensidão do céu, cada manhã, surgia o Sol como glorioso ministro da Luz Divina, exortando-o ao labor digno, mas o desditoso admitia-se incapacitado e enfermo de tal sorte, que não se atrevia a deixar a pedra protetora.
Ouvia de lábios benevolentes incessantes apelos à própria renovação, a fim de exercitar-se na prática do bem, a favor de si mesmo, mas, extremamente cristalizado na ociosidade e no desalento, replicava com evasivas, definindo-se como sofredor irremediável, vomitando queixas ou disparando condenações.
Não podia trabalhar por faltarem-lhe recursos, não estudava por fugir-lhe o dinheiro, não ajudava de modo algum a ninguém por ser pobre e até à miserabilidade completa, dizia entre sucessivas lamentações.
Rogava pão, suplicava remédio, mendigava socorro de todo gênero, acusando o destino e insultando o próximo...
Por mais de meio século demorou-se na pedra muda e hospitaleira, até que a morte lhe visitou os farrapos, arrebatando-o da carne às surpresas do seu reino.
Foi então que mãos operosas removeram o enorme calhau par a que a higiene retornasse à paisagem, encontrando sob a pequena rocha granítica um imenso tesouro de moedas e jóias, suscetível de assegurar a evolução e o conforto de grande comunidade.
O devoto da inércia experimentava desolação e necessidade, por toda a existência, sobre um leito de inimaginável riqueza.
Assim somos quase todos nós, durante a reencarnação.
Almas famintas de progresso e acrisolamento, colamo-nos ao grabato físico para aquisição de conhecimento e virtude, experiência e sublimação, mas, muito longe de entender a nossa divina oportunidade, desertamos da luta e viajamos no mundo à feição de mendigos caprichos e descontentes, albergando amarguras e lágrimas, no culto disfarçado da rebeldia.
E, olvidando nossos braços que podem agir para o bem, estendemo-los não para dar e sim para recolher, pedindo, suplicando, retendo, reclamando e exigindo, até que chega o momento em que a morte nos faz conhecer o tesouro que desprezamos.
Se a lenda que repetimos pode merecer-te atenção, aproveita o aconchego do corpo a que te acolhes, entregando-te à construção do bem por amor ao bem, na certeza de que a tua passagem pela Terra vale por generosa bolsa de estudo, e de que amanhã regressarás para o ajuste de contas em tua esfera de origem.
Irmão X
Do livro “Idéias Ilustradas”, de Francisco Cândido Xavier.
SAMAMBAIA E O BAMBU
Certo dia decidi dar-me por vencido.
Renunciei ao meu trabalho, às minhas relações e à minha espiritualidade.
Resolvi desistir até da minha vida.
Dirigi-me ao bosque para ter uma última conversa com Deus.
“Deus, eu disse:
Poderias dar-me uma boa razão para que não entregar os pontos?”
Sua resposta me surpreendeu:
“Olha em redor, estás vendo a samambaia e o bambu?”
“Sim, estou vendo”, respondi.
Pois bem. Quando eu semeei as samambaias e o bambu, cuidei deles muito bem.
Não lhes deixei faltar luz e água.
A Samambaia cresceu rapidamente.
Seu verde brilhante cobria o solo. Porém, da semente do bambu, nada saía.
Apesar disso, eu não desisti do bambu.
No segundo ano, a samambaia cresceu ainda mais brilhante e viçosa.
E, novamente, da semente do bambu, nada apareceu.
Mas, eu não desisti do bambu.
No terceiro ano, no quanto, a mesma coisa...
Mas, eu não desisti.
Porém... No quinto ano, um pequeno broto saiu da terra.
Aparentemente, em comparação com a samambaia, era muito pequeno, até insignificante.
Seis meses depois, o bambu cresceu mais de 5 metros de altura.
Ele ficara cinco anos afundando as raízes.
Aquelas raízes o tornaram forte e lhe deram o necessário para sobreviver.
“A nenhuma de minhas criaturas eu faria um desafio que elas não pudessem superar”.
E olhando bem no meu íntimo, disse:
Sabes que durante todo esse tempo em que vens lutando, na verdade estavas criando raízes?
Eu jamais desistiria do bambu. Não desistiria de ti.
Não te compares com outros.
“O bambu foi criado com uma finalidade diferente da samambaia, mas ambos eram necessários fazer do bosque um lugar bonito”.
“Teu tempo vai chegar”, disse Deus.
“Crescerás muito!”
Quanto tenho de crescer? Perguntei.
“Tão alto como o bambu?” Foi a resposta.
E eu deduzi: Tão alto quanto puder!
Espero que estas palavras possam ajudar-te a entender que Deus nunca desistirá de ti.
Nunca te arrependas de um dia de tua vida.
Os bons dias te dão felicidade.
Os maus te dão experiência.
Ambos são essenciais a vida.
A felicidade te faz doce.
Os problemas te mantêm forte.
As penas te mantêm humano.
As quedas te mantêm humilde.
O bom êxito te mantém brilhante.
Mas, só Deus te mantém caminhando...
Autor desconhecido.
MARIA JÚLIA
Maria Julia, estudante do ensino médio, 17 anos de idade, um dia brigou com o namorado, julgou que não havia mais motivo para viver.
Pensou em evadir-se da vida através do suicídio, naqueles momentos que não conseguia dormir começou a relacionar as diversas hipóteses;
1ª – Enforcar-se, logo se lembrou de um filme que assistira que vira uma cena horrível, pois que o personagem se retorcia e tentava sem conseguir se desvencilhar da corda, ficar sem respiração, depois ficou naquela situação com os olhos esbulhados, logo descartou essa hipótese: - é algo terrível. Isso nunca.
2ª – pensou em jogar-se em baixo de um ônibus em movimento, mas logo avaliou como ficaria o seu corpo todo quebrado, vertendo sangue por todos os lados. Além disso, o seu cabelo que muitos julgavam tão bonito e bem cuidados, depois os familiares e amigos a virem naquela condição, descartou logo. - Deus me livre.
3ª – Depois que sabe ingerir veneno ou uma grande quantidade de comprimidos, mas lembrou de dona Lourdes que quando jovem tentou suicídio, mas não morreu, ficou com sequelas terríveis.
Contava dona Lourdes que aquele veneno foi queimando e perdendo a respiração, e querendo pedir socorro e não conseguir falar e concluía: foi coisa mais horrível de toda a sua vida. E dona Lourdes hoje fala que não quer morrer de jeito nenhum, mesmo vivendo naquela situação tão difícil. Pensa se não morrer e vou ficar igual a ela. - Isso nunca.
4ª – Cortar os pulsos com uma faca lembrou-se de uma vizinha que tentou foi uma sangueira danada, ficou pálida, mas não morreu, mas ficou aquelas marcas nos pulsos. Isso não. - Não gosto de ver sangue.
Depois se lembrou do que todo mundo fala de quem se suicida vai diretamente para o inferno, sem perdão. Nesse momento deu um salto na cama. Ficou apavorada mesmo. Depois pensou nos pais que sempre a trataram com tanto carinho, especialmente sua mãe, seus irmãos, parentes e amigos. Suicídio. Não, isso nunca.
Pensou melhor, isso é uma bobagem quem vai sofrer sou eu, foi mais longe e pediu perdão a Deus por haver pensado coisas tão sinistras. Vou dormir e seja o que Deus quiser.
Já de madrugada teve um pesadelo terrível, sonhou que estava morrendo e sendo levada por um imenso túnel onde havia uma imensa fogueira, ainda via o seu namorado com outra muito contente. De repente deu grito. Que acordou todos os familiares e alguns vizinhos.
Não quero morrer! Não quero morrer! Os seus pais e familiares acordaram e a viram de joelhos pedindo a Deus que não queria morrer.
Não outro dia. Logo que amanheceu Maria Julia estava contente, fazendo uma limpeza geral em toda a casa. E nunca mais pensou no tal do suicídio. Depois de dois anos arranjou outro namorado e casou-se. E dizem que foram felizes para sempre.
DEUS LHE PAGUE!
Na minha infância longínqua havia uma senhora que benzia na sua singela residência de apenas dois cômodos, coberta de capim. De descendência indígena, guarani kaiowa, analfabeta, muito pobre, lavava roupa a diversas pessoas para sobreviver.
Mas parece que tinha um dever sagrado de benzer as crianças tanto da vizinhança e algumas vezes vinham pessoas de muito longe, pessoas abastadas, outras muito pobres, trazendo os seus pequenos para a Nhá Patô benzer, além disso, nos domingos e feriados, frequentava a igreja católica local.
Apesar de ser muito pobre jamais aceitava qualquer presente por conta dos benzimentos que fazia, deixava as suas atividades do dia-a-dia para dar atenção a quem chegasse.
Sempre prestava muita atenção quando alguém agradecia nestes termos. Deus lhe pague! Ou Deus lhe abençoe! Ou em espanhol. Dios te bendiga! Era a sua maior alegria. Falava que era a única coisa que aceitava. A qual era sempre a recompensa maior esse gesto que parte de um coração agradecido.
Aliás, tinha uma frase peculiar quando as pessoas agradeciam. Sempre repetia. Isto está bem... Fora disso não aceitava qualquer presente por conta de orações.
Já muito idosa um dia de depois de uma grande chuva à noite, na manhã seguinte encontraram-na sem viva com o terço de sua devoção ainda em suas mãos.
Por certo que a vida foi passando e nunca me esqueci daquelas cenas tocante de minha infância e daquele quintal onde muitas pessoas a esperavam. Ela pacientemente atendia a todos e depois se retiravam para o interior de sua casa. É nítida a lembrança daquelas crianças chorando, ou impacientes, mas ela atendia a todos com real interesse, os pais e as crianças saiam dali aliviados.
Mais tarde aprendia que a palavra é uma energia em expansão que atinge os lugares mais remotos quando potencializada pela fé e pelo desejo sincero de ajudar.
Como resposta aqueles corações afortunados de entendimento que pedem pelos outros e como fosse um raio luz recebido do mais alto vem aliviar a dor e consolar os aflitos e sobrecarregados.
O que impressiona como pessoas puderam entender na realidade o que Jesus. Afinal de condições tão simples para entender certas coisas que parecem tão difíceis a tantas pessoas.
DOENÇA E SAÚDE
Para falarmos de doença, necessário é que primeiramente saibamos o que seja saúde. A esse respeito, a globalmente respeitada Organização Mundial de Saúde – OMS define saúde como “um estado de completo bem-estar físico, mental e social e não somente ausência de afecções e enfermidades”.
Esse bem-estar social predito pela OMS eleva a saúde de um bem individual para um bem coletivo, haja vista que ninguém se sentirá bem ao lado de alguém em grande sofrimento físico ou psíquico. A saúde, apesar de ser um bem coletivo, deve ser gozada individualmente.
Segundo a benfeitora Joanna de Ângelis a saúde é o estado ideal da vida e a doença é uma perturbação vibratória, ou uma alteração no comportamento molecular do indivíduo, ou ainda, uma mudança no seu psiquismo em processo de amadurecimento.
A doença, ainda segundo a benfeitora, nem sempre representa estado de calamidade na maquinaria orgânica ou nos equipamentos responsáveis pelas expressões do pensamento, da inteligência e da emoção.
A doença pode ser bem entendida com finalidades superioresde reflexão, de amadurecimento de ideias e também pode ser vista como uma terapia preventivaa piores males, advertindo que o corpo humano é uma organização de breve duração e que o ser em si mesmo, que controla essa organização, merece todo o esforço de iluminação e de preservação.
O psiquismo é de grande responsabilidade porque é a sua vibração que mantém o perfeito entrosamento entre o físico, a emoção e a mente, e qualquer alteração naqueles equipamentos abre campo propício à manifestação da doença.
O cultivo de ideias edificantes leva à educação mental e é de grande utilidade para uma existência saudável, gerando bem-estar e felicidade. Já os hábitos mentais perturbadores produzem o desconforto emocional e criam oportunidade de instalação, no corpo físico, de micróbios degenerativos e perturbações lamentáveis, que por força da Lei de Causa e Efeito transferem-se de uma existência corporal para outra.
Lembrando Jesus na narrativa de Mateus (15:11) que diz: “Não é o que entra pela boca o que contamina o homem, mas o que sai da boca, isso é o que contamina o homem” Joanna ensina que somos todos doentes, porque perseveramos no egoísmo e mantemos os germes destruidores da ira, da vaidade, da paixão e porque nos comprazemos em revidar quando somos feridos; quando angustiados, desferimos dardos de mau humor e em nossas aflições espalhamos inquietações.
Somos doentes porque cultivamos maledicência, conservamos o azedume; somos doentes porque não sabemos aproveitar o tempo e valorizar as oportunidades a nós oferecidas. Somos doentes e portamos doenças de vários tipos porque amando, impomos condições ao amor; amados, afligimos quem nos ama; servindo, desejamos servir como nos agrada; alegres, queremos que todos se alegrem conosco; tristes, gostamos que todos se entristeçam conosco.
Somos doentes em tratamento difícil, mas Jesus é o Médico Divino, e sua Doutrina é o medicamento que todos podemos usar e se orarmos com fé, Ele nos dirá novamente: “Seja o que for que peçais na prece, crede que o obtereis, e concedido vos será o que pedirdes”.
Crispim.
Referências bibliográficas:
• Vida: Desafios e Soluções. Joanna de Ângelis. Divaldo Pereira Franco.
• Lampadário Espírita. Joanna de Ângelis. Divaldo Pereira Franco.
PERDOAR E AGRADECER
Uma das mães de que Chico Xavier recebeu a mensagem de um filho é muito interessante.
Trata-se do caso de um menino, de aproximadamente quatro anos de idade, que fora deixado com a empregada e os pais foram trabalhar.
Tão própria de criança, o menino quis correr de bicicleta na frente da casa, quando vindo um motorista desavisado e o atropelou, com isso veio a desencarnar dias depois.
Fora um drama muito grande para a família, os pais desesperado diante daquela ausência tão querida, além de tudo, era filho único. Eles inconsoláveis ficaram por muitos anos nessa tristeza sem fim e revoltados com a empregada. Naturalmente que às vezes com palavras ou veladamente culpava a moça. Mas depois de muito sofrimento conseguiram perdoá-la que a julgavam a principio a única culpada.
Um dia fora a Uberaba e contaram a Chico Xavier a grande vitória de haver perdoado a infeliz criatura que os infelicitaram. Chico Xavier ficou muito contente com a decisão. Mas replicou:
Mas não julgue que seja tudo. Afinal, vocês têm uma divida de gratidão com essa moça, porque o menino devia desencarnar com essa idade mesmo. Se estivessem na responsabilidade de um de vocês, por certo que nunca se perdoariam.
A DECISÃO DO SÁBIO
Uma história muita antiga que corre mundo.
Uma vez um sábio ao passar perto de um lago viu um escorpião preste a morrer afogado naquelas águas límpidas. Revolveu salvá-lo de se afogar.
Mas toda a vez que o sábio tentava retirar o escorpião da água para que não morresse este o picava. Logo o sábio o soltava, e novamente se repetia a tentativa de salvamento. E novamente o escorpião o picava. Assim a cena se repetiu por várias vezes.
Um dos seus discípulos que o acompanhava, exclama:
- É inútil mestre! Não é melhor deixar que ele morra?
- Respondeu o Mestre:
- Não. Cada um deve cumprir o seu papel no mundo. Ele pica porque é de sua natureza, quanto a mim é de minha natureza salvá-lo. Mesmo porque se o Senhor da vida o criou é porque ele é importante na configuração que se apresenta logo cada um deve cumprir o seu dever no mundo.
Também se aplica ao homem. Por natureza deve ser bom e generoso. Se ainda pratica o mal deve se corrigir, porque não é da natureza do homem ser mau, logo ele está mau por ignorância. Como sábio que é deve dar o bom exemplo. E se possível salve o mau da ignorância. Mas se não for possível, deixa que viva também as suas experiências, elas também ensinam. Quanto alguém foge do controle do bom senso, a dor toma o seu lugar e recoloca tudo no lugar.
Ambrósio
Otacir Amaral Nunes
Campo Grande/MS
O ORGULHO
Numa cena banal do quotidiano e inflamaram-se os ânimos o encanto se quebrou e o casal resolveu separar-se. Colocaram as suas mágoas no coração e cada um seguiu o seu destino, de vez enquanto reviam as pérolas preciosas que guardavam no coração, - chamadas intolerância e ressentimento – mesmo assim a dúvida muitas vezes os visitava e ficavam abalados, mas não deviam dar o braço a torcer.
Às vezes até faziam em “mea culpa” em silêncio para que ninguém pudesse penetrar os seus arrependimentos íntimos. Mas por tão pouco? ... Pensavam... E aborrecidos e tristes voltavam a trilhar o caminho escolhido.
Os dias passavam a conta gota. Porém acima de tudo, o orgulho prevaleceu. Todavia sempre ficou uma imensa sensação de culpa entre ambos, no fundo sabiam que não deviam abandonar o barco antes de haver chegado ao porto, porém insensatamente abandonaram. Estiveram muitas vezes prestes a naufragar, mas sobreviveram, talvez para que a lição fosse mais terrível
Por fim o orgulho foi mais forte. Um dia alguém deu a noticia que ambos morreram sozinhos. Nesse caso a vida não valeu. Sofreram por orgulho e não por amor. Fala um grande sábio quando se erra por amor o pecado é menor, agora por orgulho é muito grave. No entanto, se cedessem um pouquinho só, poderiam ter vencido a batalha, mas não tiveram grandeza suficiente para se perdoarem mutuamente e tudo foi perdido, essa é a historia de muitos que vivem separados, porém com os corações despedaçados.
Áulus
Otacir Amaral Nunes
Campo Grande/MS
O TÃO DIFICIL OBOLO
Conta uma amigo da seara espírita que quando se dirigia a um bairro da cidade para entregar um serviço, durante o percurso ao parar o carro num semáforo, uma senhora de humilde condição pede-lhe por caridade R$ 1,00 (um real), naquele momento só tinha R$ 10,00 (dez reais), como ele só tinha dez, negou, afirmando que não tinha
Em seguida e colocou o carro em movimento e dirigiu-se ao seu destino, mas no trajeto a consciência começou a cobrá-lo duramente, até que em determinado momento não resistiu à pressão e voltou envergonhado. Felizmente ainda encontrou a senhora e entregou-lhe os dez reais.
Naturalmente que o apego aos valores transitórios do mundo ainda muito sério, é tão difícil superar essa questão.
O Evangelho narra o caso da viúva pobre que lançou no cofre de oferta tudo que tinha inclusive o seu sustento. O cristão do século XXI não abre mão das migalhas que caem de sua mesa farta, todavia a si nada se nega, até mesmo as mais caras e absurdas fantasias.
Contudo o Bom Pai dele não se esqueceu e coloca o próximo em seu caminho que mesmo com a sua carga de aflição vem apresentar os primeiros passos da Carta de Libertação, chamado de Evangelho de Jesus, infelizmente de maneira inconsequente o despreza.
Judiciosamente afirmam os espíritos que a riqueza é uma prova muito mais difícil do que a pobreza, e verdadeiramente o é.
Assim, talvez esse irmão da caminhada ainda não entenda que pode até estar naquela figura maltrapilha um enviado de Jesus.
E vem num último apelo para amolecer o seu duro coração que necessita fazer alguma coisa na face do mundo para se qualificar para um mundo mais venturoso depois desta vida, mesmo porque o Mestre ensinou como base de sua Doutrina: “amar ao próximo como a si mesmo”.
Áulus
Otacir Amaral Nunes
Campo Grande/MS
ANO XI - Nº 129– Campo Grande/MS - Outubro de 2016.. |