MEUS AMIGOS
Confesso que não sei por onde começar.
Primeiramente, não me considero merecedor da alegria de estar registrando meus pensamentos, com o abençoado mecanismo da mediunidade, exercido na segurança proporcionada pela Doutrina Espírita.
Se fazer presente nessa casa de Oração, que proporcionou durante tanto tempo, muitas alegrias, aspirações, reencontros, amizades fraternas e experiências, proporcionadas pela convivência, foi para mim, e continua a ser gratificante.
Continua a ser, pois, apesarde transferirmos nossa vitalidade para outra condição, não significa que alcançamos transformações significativas.
Dentro de minhas convicções o discurso, não mudou. O tempo urge, as oportunidades se apresentam.
Precisamos aproveitá-las o quanto antes. Somos os construtores de nossa própria felicidade.
O Evangelho de Jesus é a diretriz.
A caridade é o caminho.
O Amor é a realização das mais altas aspirações humanas.
O trabalho da renovação íntima é o degrau alcançado passo a passo, com o esforço cotidiano de superação.
Precisamos buscar com afinco a superação de nossas limitações.
A grandeza se conquista no labor das imperfeições. Vivamos com sabedoria. Olhar o tempo e compreender a sua preciosidade podesim, fazer a diferença.
Seu desperdício, é algo que lamentamos muito, quando o mesmo, já não se encontra disponível.
Ame mais, se reconcilie o quanto antes. Respire espiritualidade em seu dia.
Se conecte com as esferas superiores.Muitos estão sempre a postos para inspirá-los a realizar sempre o melhor ao seu alcance.
Seja grato, pelo que tem, pela saúdeque proporciona a jornada.
Expresse candura e otimismo em tuas ações e gestos.
Abrace mais, elogie um tanto mais.
Acolha e compadeça da necessidade alheia.
A vida é um esplendor de oportunidades redentoras.
Decerto,que meu tempo se esgotou, e devo obedecer às regras.
Fico por aqui, na certeza de que permanecemosjuntos, na consolidação da nossa abençoada Doutrina Espírita em nós.
Muita paz e que Jesus e Nossa Senhora possam continuar a nos abençoar e a guiar, hoje e sempre.
**Mensagem enviada pelo nosso irmão Otacir Amaral Nunes,
psicografada pelo médium Luiz Fernando Grijó, no Centro Espírita Vale da Esperança, em 11/10/2017.
Recanto da Prece
Mensagem em Audio: https://www.youtube.com/
watch?v=yLKTP2BQfRM
Mensagem Sr. Otacir Amaral Nunes
NATAL
Então é natal e como já disse, brilhantemente, o imortal Beatle, JohnLennon: e o que nós fizemos? Outro ano acaba e o novo está chegando e o que desejamos e faremos com essa dádiva de Deus que nos brinda sempre com novas oportunidades de crescimento, de refazimento em nossaincessante caminhada evolutiva?
Em primeiríssimo lugar a Paz. A Paz em cada lar, em cada instituição, em cada cidade, em cada País e entre os países; depois, mais harmonia, mais compreensão, mais tolerância, mais fraternidade, palavra que nos coloca como irmãos que realmente somos em Cristo, nosso Senhor e para finalizar, mais amor.
Independentemente desta época glamorosa, parece que estamos chegando ao fundo do poço, com a violência tomando todos os espaços considerados civilizados; mas, santo Agostinho nos disse, na doutrina Espírita, que quando o sofrimento é muito grande, é indício de final de sofrimento.
Com a dominação romana, séculos atrás, quando Israel já havia perdido a identidade pelas conquistas de Roma, o sofrimento era enorme, quase insuportável nas grandes lutas entre o poder dominante e os pseudoespirituais do Templo. Turbilhões de conflitos, paixões inferiores sombrias, escravidão criminosa e corrupção ampla, abandono e perseguições violentas tornavam a vida por demais sofrida.
Nessa paisagem caótica foi que apareceu Jesus, apontando a Era da esperança para todos os sofredores e para a transformação moral daqueles que triunfaram mentindo e se deram por condutores do mundo.
Por seu inesgotável amor por nós, Jesus desenhou para a humanidade a diretriz de segurança para alcançarmos a felicidade, que só é atingida através dos sentimentos de misericórdia, de abnegação e de bondade.
A bondosa benfeitora Joanna de Ângelis alerta-nos que “sempre que as alucinações humanas desbordam em crimes e violências, em desmandos e destruição, paira, acima das sombras dominadoras, a claridade sublime do Seu berço, anunciando a Sua chegada à Terra, na inesquecível e suave noite do Seu Natal.” .
Podemos então homenageá-Lo neste Natal, tornando-nos Seu instrumento, ampliando os horizontes do bem, iniciado naquela noite inesquecível de Seu nascimento.
Então, feliz Natal! e muita Paz!
Crispim.
Referência bibliográfica:
No Rumo da Felicidade. Divaldo P. Franco. Joanna de Ângelis.
PROPRIEDADES DO PERISPÍRITO
Os Espíritos, como já foi dito, têm um corpo fluídico, a que se dá o nome de perispírito. Sua substância é haurida do fluido universal ou cósmico, que o forma e alimenta, como o ar forma e alimenta o corpo material do homem. O perispírito é mais ou menos etéreo, conforme os mundos e o grau de depuração doEspírito. Nos mundos e nos Espíritos inferiores, ele é de natureza mais grosseira e se aproxima muito da matéria bruta.10
A camada de fluidos espirituais que cerca a Terra se pode comparar às camadas inferiores da atmosfera, mais pesadas, mais compactas, menos puras, do que as camadas superiores. Não são homogêneos esses fluidos; são uma mistura de moléculas de diversas qualidades, entre as quais necessariamente se encontram as moléculas elementares que lhes formam a base, porém mais ou menos alteradas.
Os efeitos que esses fluidos produzem estarão na razão da soma das partes puras que eles encerram. [...] Os Espíritos chamados a viver naquele meio tiram dele seus perispíritos; porém, conforme seja mais ou menos depurado o Espírito, seu perispírito se formará das partes mais puras ou das mais grosseiras do fluido peculiar ao mundo onde ele encarna. O Espírito produz aí, sempre por comparação e não por assimilação, o efeito de um reativo químico que atrai a si as moléculas que a sua natureza pode assimilar. Resulta disso este fato capital: a constituição íntima do perispírito não é idêntica em todos os Espíritos encarnados ou desencarnados que povoam a Terra ou o espaço que a circunda. O mesmo já não se dá com o corpo carnal, que, como foi demonstrado, se forma dos mesmos elementos, qualquer que seja a superioridade ou a inferioridade do Espírito. Por isso, em todos, são os mesmos os efeitos que o corpo produz, semelhantes as necessidades, ao passo que diferem em tudo o que respeita ao perispírito.5
Em estudos sobre as qualidades inerentes ao perispírito, autores encarnados encarnados e desencarnados identificaram, entre outras, as seguintes propriedades: plasticidade, densidade, ponderabilidade, luminosidade, penetrabilidade, visibilidade, tangibilidade, sensibilidade, expansibilidade, unicidade, mutabilidade.
Plasticidade é a capacidade que o Espírito tem de produzir alterações morfológicas no seu perispírito. Emmanuel nos fala que esta é [...] a razão de encontrarmos, em grande número, compactas falanges de entidades libertas dos laços fisiológicos, operando nos círculos da perturbação e da crueldade, com admiráveis recursos de modificação nos aspectos em que se exprimem.20
Densidade é a propriedade que determina a constituição molecular do perispírito. Varia [...] de acordo com o estado dos mundos. Parece que também varia, em um mesmo mundo, de indivíduo para indivíduo. Nos Espíritos moralmente adiantados, é mais sutil e se aproxima da dos Espíritos elevados; nos Espíritos inferiores, ao contrário, aproxima-se da matéria e é o que faz que os Espíritos de baixa condição conservem por muito tempo as ilusões da vida terrestre. Esses pensam e obram como se ainda fossem vivos.9
Ponderabilidade é a propriedade relacionada ao peso específico do perispírito, que varia conforme a densidade. A nossa [...] posição mental determina o peso específico do nosso envoltório espiritual e, conseqüentemente, o habitat que lhe compete. Mero problema de padrão vibratório.18 Entende-se, então, como o Espírito desencarnado pode sentir-se chumbado aos pântanos de psiquismo degenerado, que marcam as dimensões trevosas, ou naturalmente atraído para níveis superiores, condizentes com sua condição mental, a dizer, moral.21
Luminosidade, ou brilho perispiritual, tem relação direta com a evolução moral do Espírito, que, por sua natureza, possui uma [...] propriedade luminosa que se desenvolve sob o influxo da atividade e das qualidades da alma. [...] A intensidade da luz está na razão da pureza do Espírito: as menores imperfeições morais atenuam-na e enfraquecem-na. A luz irradiada por um Espírito será tanto mais viva, quanto maior o seu adiantamento. Assim, sendo o Espírito, de alguma sorte, o seu próprio farol, verá proporcionalmente à intensidade da luz que produz, do que resulta que os Espíritos que não a produzem acham-se na obscuridade.1
Penetrabilidade é a propriedade que permite o Espírito atravessar barreiras vibracionais, físicas ou não. Matéria nenhuma lhe opõe obstáculo; ele as atravessa todas, como a luz atravessa os corpos transparentes. Daí vem que não há como impedir que os Espíritos entrem num recinto inteiramente fechado.13
Visibilidade é a propriedade que o perispírito possui de se tornar visível. Usualmente, não percebemos o perispírito dos Espíritos, encarnados ou desencarnados. Os Espíritos [...] menos adiantados percebem o corpo espiritual de seus pares, captando-lhe o aspecto geral. Já os Espíritos Superiores podem perscrutar a intimidade perispirítica de desencarnados de menor grau de elevação, bem como a dos encarnados, observando-lhes as desarmonias e as necessidades.22
Tangibilidade é a possibilidade que tem o perispírito de [...] tornar-se materialmente tangível, no todo ou em parte.22 Sob a influência de certos médiuns, tem-se visto aparecerem mãos com todas as propriedades de mãos vivas, que, como estas, denotam calor, podem ser palpadas, oferecem a resistência de um corpo sólido, agarram os circunstantes e, de súbito, se dissipam, quais sombras. [...] A tangibilidade que revelam, a temperatura, a impressão, em suma, que causam aos sentidos, porquanto se há verificado que deixam marcas na pele, que dão pancadas dolorosas, que acariciam delicadamente, provam que são de uma matéria qualquer. Seus desaparecimentos repentinos provam, além disso, que essa matéria é eminentemente sutil e se comporta como certas substâncias que podem alternativamente passar do estado sólido ao estado fluídico e vice-versa.8
Sensibilidade é a propriedade que o perispírito tem de transmitir sensações, sentimentos e emoções do Espírito. As sensações não são percebidas por um órgão ou estrutura biológica, tal como acontece no corpo físico. Elas são gerais, percebidas em todo o perispírito. O Espírito, assim, [...] vê, ouve, sente, enfim com o corpo espiritual inteiro [...], uma vez que as sedes dos sentidos não encontram localização tão específica quando se observa no estado de encarnação.23
Expansibilidade é a característica que permite ao perispírito sua expansão e exteriorização nos fenômenos anímicos, nas doações fluídicas e nos processos mediúnicos. Pela sua natureza fluídica, ele é expansível, irradia para o exterior e forma, em torno do corpo, uma espécie de atmosfera que o pensamento e a força da vontade podem dilatar mais ou menos. Daí se segue que pessoas há que, sem estarem em contato corporal, podem achar-se em contato pelos seus perispíritos e permutar a seu mau grado impressões e, algumas vezes, pensamentos, por meio da intuição.11
Unicidade tem na estrutura perispirítica um reflexo da alma, significa dizer que cada pessoa traz no próprio perispírito a soma das suas conquistas evolutivas. Não há, portanto, dois perispíritos iguais.
Mutabilidade deve ser entendida como a capacidade que permite ao perispírito, pela ação da plasticidade, mudar seu aspecto com relação à sua estrutura e forma, modificação esta sustentada pela mente em decorrência do processo evolutivo. Esse corpo fluídico [...] depura-se e enobrece-se com a alma; segue-a através das suas inumeráveis encarnações; com ela sobe os degraus da escada hierárquica, torna-se cada vez mais diáfano e brilhante para, em algum dia, resplandecer com essa luz radiante [...].14
REFERÊNCIAS
1. KARDEC, Allan. O céu e o inferno. Tradução de Manuel Justiniano Quintão. 60. ed. Rio de Janeiro: FEB, 2007. Segunda Parte, cap.4 (Estudo sobre as comunicações de Claire), p. 313.
8. ______. O Livro dos médiuns. Tradução de Guillon Ribeiro. 80. ed. Rio de Janeiro: FEB, 2007. Segunda parte, cap. 1, item 57, p. 82
9. ______. Cap. 4, item 74- XII, comentário, p. 96.
10. ______. Obras póstumas. Tradução de Guillon Ribeiro. 39. ed. Rio de Janeiro: FEB, 2006. Primeira parte (Manifestações dos espíritos), item 9 (O perispírito com princípio das manifestações), p. 49.
11. ______. O perispírito como princípio das manifestações, item 11, p. 50.
13. ______. Item 16 (Manifestações visuais), p. 52.
14. DENIS, Léon. Depois da morte. Tradução de João Lourenço de Souza. 26. ed. Rio de Janeiro: FEB, 2007. 3ª Parte, Cap. 21 (O perispírito ou corpo espiritual), p. 175.
20. ______. Roteiro. Pelo Espírito Emmanuel. 12. ed. Rio de Janeiro: FEB, 2004. Cap. 6 (O perispírito), p. 32-33.
21. ZIMMERMANN, Zalmino. Perispírito. 1ª. ed. Campinas, SP: CEAK, 2000. Cap. 2 (Propriedades do perispírito), p. 39.
22. ______. p. 44.
23. ______. p. 46.
ESDE
AS CURAS DE JESUS
Tecer qualquer comentário sobre os atos de Jesus não é simples, pois seu conhecimento está muito além do que possamos imaginar, portanto, estamos longe de compreender os motivos e processos. Desta forma, o conteúdo deste texto não pretende explicar como Jesus realizava as curas, mas apresentar uma análise com o conhecimento atual.
Tomemos como exemplo os relatos de três curas descritas no livro A gênese1 da Codifi cação Espírita:
1) Perda de sangue: Uma mulher sofria de hemorragia e tocou a roupa de Jesus sem que ele visse, porém ele percebeu uma diferença distinta daquele toque em meio à multidão.
2) O cego de Betsaida: Jesus colocou saliva nos olhos de um cego de nascença e, depois, aplicou a imposição das mãos. Necessitou repetir o procedimento.
3) Paralítico: Jesus disse ao paralítico “Levanta-te e anda!” e assim ele o fez.
No primeiro caso, Jesus não pode ter “impregnado” o fl uido com qualidades específi cas, pelo simples fato de ele não saber quem o tocou; no segundo, Jesus necessitou de uma ação local e outra no ser como um todo e, no terceiro, precisou apenas verbalizar o comando.
Percebemos claramente que o procedimento não é o mesmo, conclui-se, então, que a cura utilizando fluidos é mais complexa do que a mera administração de um “medicamento”. Nesta abordagem, podemos creditar certa “inteligência” ao fluido no sentido deste atuar diferentemente: em algumas situações teria condições de reconhecer como deve agir; noutros casos teria ação local e, noutros, ainda, ação geral.
Diante das curas realizadas por Jesus, em que sempre afirmava que a fé do paciente é que o havia curado, devemos nos perguntar o quanto é ação do médium, passista ou curador, e o quanto é ação do paciente? E, ainda, mais profundamente, o quanto é ação das próprias células?
A ciência atual nos proporciona meios de compreender melhor os processos envolvidos na ação dos fluidos. Os biofótons se caracterizam por radiação eletromagnética emitida por organismos vivos. Todavia, seu conceito vai um pouco mais além, podendo ser compreendido como um processo de comunicação celular, carregando consigo informação que regularia o comportamento e a relação entre as células2 . Acreditamos, todavia, que a parte perceptível seja apenas a “ponta do iceberg”, isto é, os biofótons seriam decorrentes de processos variados, essenciais e imperceptíveis aos sistemas de detecção disponíveis.
O avanço do conhecimento está proporcionando outra forma de compreender os efeitos e comportamento dos fluidos - a nanotecnologia, que desenvolve partículas e robôs extremamente pequenos, na faixa de um milhão de vezes menor quer o milímetro. A nanomedicina3 visa sua utilização para diagnosticar e tratar doenças de forma “inteligente”, capaz de aplicar o medicamento exatamente no local necessário, sendo mais efetivo e, ao mesmo tempo, minimizando efeitos colaterais. Vários testes já estão sendo realizados em humanos com resultados satisfatórios.
Apesar dos processos de cura e os efeitos dos fluidos serem mais complexos e mais autônomos do que possa parecer inicialmente, o tratamento com esta terapia se torna mais fácil para o médium e para o próprio paciente. Há, portanto, a necessidade de se reavaliarem as práticas de passe, pois a saúde é mais natural para o espírito do que a doença4, 5,6,7.
Em decorrência do que foi apresentado, podemos supor que são as desarmonias geradas ao longo de várias encarnações, devido a comportamento e mente em desalinho, o motivo pelo qual tantas doenças se manifestam no seio da humanidade. Diante disto podemos compreender o porquê de Jesus, após viabilizar a cura do enfermo, dizer: “vá e não peques mais”.
Claudio C. Conti é doutor em engenharia nuclear e expositor espírita
Referências:
1 KARDEC, Allan. A gênese – Os milagres e as predições segundo o Espiritismo. Tradução de Guillon Ribeiro. 36. Ed. Rio de Janeiro: FEB, 1995. P. 316-318.
2 MELSERT, Rafael. Biofótons na Interação Entre o Espírito e o Corpo Físico. Revista Cultura Espírita. Ano IV, n. 34, p. 16, jan. 2012.
3 WANG, Yucai; BROWN, Paige; XIA Younan. Nanomedicine: swarming towards the target. Nature Materials 10, 2011, p. 482–483.
4 CONTI, Claudio C. O Passe Espírita; http://ccconti.com/Artigos/OPasse.pdf, 2011.
5 CONTI, Claudio C. Considerações sobre o passe; http://ccconti.com/Texto4/ textos4.htm#texto23, 2011.
6 CONTI, Claudio C. O passe nos casos de pacientes com tumor; http://ccconti. com/Artigos/OPasseOTumor.pdf, 2012 7 CONTI Claudio C. Cuidados no passe; http://ccconti.com/Texto5/textos5. htm#texto9, 2012.
Revista Cultura Espírita
Dezembro 2012
NATAL
“Glória a Deus nas Alturas, paz na Terra e boa vontade para com os homens.” (Lucas, 2:14)
As legiões angélicas, junto à Manjedoura, anunciando o Grande Renovador, não apresen taram qualquer palavra de violência.
Glória a Deus no Universo Divino.
Paz na Terra.
Boa vontade para com os Homens.
O Pai Supremo, legando a nova era de segu rança e tranquilidade ao mundo, não declarava o Embaixador Celeste investido de poderes para ferir ou destruir.
Nem castigo ao rico avarento.
Nem punição ao pobre desesperado.
Nem desprezo aos fracos.
Nem condenação aos pecadores.
Nem hostilidade para com o fariseu orgulhoso.
Nem anátema contra o gentio inconsciente.
Derramava-se o Tesouro Divino, pelas mãos de Jesus, para o serviço da Boa Vontade.
A justiça do “olho por olho” e do “dente por dente” encontrara, enfim, o Amor disposto à sublime renúncia até à cruz.
Homens e animais, assombrados ante a luz nascente na estrebaria, assinalaram júbilo inexprimível ...
Daquele inolvidável momento em diante a Terra se renovaria.
O algoz seria digno de piedade.
O inimigo converter-se-ia em irmão transviado.
O criminoso passaria à condição de doente.
Em Roma, o povo gradativamente extinguiria a matança nos circos. Em Sídon, os escravos deixariam de ter os olhos vazados pela crueldade dos senhores. Em Jerusalém, os enfermos não mais seriam rele gados ao abandono nos vales de imundície.
Jesus trazia consigo a mensagem da verdadeira fraternidade e, revelando-a, transitou vitorioso, do berço de palha ao madeiro sanguinolento.
Irmão, que ouves no Natal os ecos suaves do cântico milagroso dos anjos, recorda que o Mestre veio até nos para que nos amemos uns aos outros.
Natal! Boa Nova! Boa Vontade! ...
Estendamos a simpatia para com todos e comecemos a viver realmente com Jesus, sob os esplendores de um novo dia.
Referências:
XAVIER, Francisco Cândido. Fonte viva. Pelo Espírito Emmanuel. 36.ed. 2ª. reimpressão. Rio de Janeiro: FEB, 2009. ap. 180,p. 431-432.)
Revista Cultura Espírita
2008
ORAÇÃO ANTE A MANJEDOURA
Senhor: quando iniciaste o Divino Apostolado, na Manjedoura singela, preocupava-se o Império Romano por um mundo só, em que se garantisse a paz pela centralização administrativa.
Augusto, o glorioso imperador, ostentava a coroa do supremo poder humano, cercado de legisladores e filósofos que pugnavam pela unidade política da Terra...
No entanto, Senhor, sabias que, além da superfície brilhante das palavras, formavam-se legiões consagradas ao aniquilamento e à morte.
Enquanto se erguiam as vozes do Senado, proclamando o direito, a concórdia e a dignidade humana, a Espanha pagava dolorosos tributos de sangue à pacificação; a Germânia experimentava a miséria; a Grécia conhecia incêndios e devastações da conquista; a Panônia chorava os lares destruídos; a Arábia tremia sob o terror; a Armênia pranteava os seus filhos; a África dobrava-se sob atrozes humilhações.
Em Roma, os poetas teciam madrigais à beleza e os literatos homenageavam a justiça, mas, nas margens do Danúbio e do Reno, soluçavam crianças e mães desamparadas.
Sabemos, hoje, que a atmosfera de júbilo, reinante no mundo de então, representava fruto de tua presença santificante, e reconhecemos que os homens se embriagavam de alegria por fora, continuando, porém, por dentro, os mesmos enigmas de luz e treva, ignorância e conhecimento, impulsividade e razão.
Sabias, por tua vez, que eles glorificavam o respeito à dignidade pessoal e matavam-se, uns aos outros, nos circos, sob o aplauso quente da multidão; reverenciavam os deuses nos templos de pedra e partiam, em seguida, integrando expedições dedicadas à rapinagem; declaravam-se livres perante a lei e escravizavam-se, cada vez mais, ao império do egoísmo e da morte.
Não consideras, Senhor, que o quadro atual continua quase o mesmo?
Desde a Renascença, ouvimos lições de concórdia mundial, ensinamentos alusivos à liberdade, cânticos religiosos exaltando a fraternidade, discursos filosóficos definindo conceitos de solidariedade humana, argumentos científicos em favor da renovação social para um mundo só, onde a existência seja digna de ser vivida, mais elevada, mais feliz.
Todavia, enquanto os peritos diplomáticos se reúnem, solenes, mobilizando rotativas e microfones, o espírito de hegemonia domina os povos e o ódio calcina os corações.
Entoam-se hosanas à paz nos templos calmos e prepara-se a guerra nas fábricas febris. A discórdia doméstica e coletiva nunca foi tão complexa, agora que a Sociologia é mais pródiga em conceituação de harmonia.
Os homens, não contentes com o poder de matar pelo canhão e pela metralhadora, pelo gás e pela fome, descobriram a desintegração atômica, a fim de que não somente os irmãos na espécie sejam exterminados, mas também os animais e as árvores, os ninhos e os vermes, os elementos vitalizantes do ar, da água e do solo... E invocam-te a presença, antes da batalha, abençoam armas em teu nome, declaram-se teus protegidos, acionando maquinarias de arrasamento.
Relacionando, porém, estas verdades não desconhecemos que o teu amor infinito prossegue vigilante e que, se nenhum serviço do bem permanece despercebido diante de tua misericórdia, nenhuma interferência do mal se perpetua sem a corrigenda de tua justiça! Acompanhas teu rebanho com a mesma esperança do primeiro dia, e, quando as ovelhas tresmalhadas se precipitam no despenhadeiro, ainda é a tua bondade que intervém, carinhosa, salvando-as da queda fatal. Teu devotamento cresce com as nossas transgressões, e se permites que a ventania do sofrimento nos fustigue o rosto, que os golpes da guerra nos abalem as entranhas do ser, é que, Artista Divino, concedes poder ao martelo da dor, a fim de que, vibrando sobre nós, desfaça a crosta de endurecimento que nos deforma a vida, entregando-nos a temporário infortúnio estabelecido por nós mesmos, como se fôramos pedras valiosas, confiadas ao zelo de um lapidário prudente e benigno!...
É por este motivo, Mestre, que, inclinados sobre a recordação de teu Natal, agradecemos a luta benfeitora que nos deste, a experiência que nos permitiste, as bênçãos que renovas sobre a nossa fronte todos os dias!
Pastor benevolente e sábio, revela-nos o aprisco do bem! Conheces os caminhos que ignoramos; acendes a tocha da verdade quando as trevas da mentira se espalham em torno; sabes onde se ocultam as armadilhas perigosas das margens; identificas de longe a presença da tempestade; tens o verbo que desperta o estímulo sadio; ensinas onde se localizam os raios do farol que conduz e as chamas do incêndio que destrói; curas nossas chagas sem panacéias de fantasia; repreendes amando; esclareces sem ferir; não desprezas as ovelhas quebrantadas, nem abandonas as que ouviram o convite sedutor dos lobos escondidos na sombra!...
Sê abençoado, Senhor, nos séculos dos séculos, pela eternidade de teu amor, pela grandeza de teu trabalho, pela serenidade de tua sublime esperança.
E permite que nós, prosternados em espírito, ante a lembrança de tua manjedoura desprotegida, possamos regressar às bases simples e humildes da vida, continuando nosso trabalho redentor, após repetir com o velho Simeão, encanecido nas inquietantes experiências do mundo:
– “Agora, Senhor, despede em paz o teu servo, segundo a tua palavra, pois já os nossos olhos viram a salvação”.
Pelo Espírito Irmão X
Fonte: XAVIER, Francisco C. Antologia mediúnica do Natal. 5. ed.
Rio de Janeiro: FEB, 2002. Cap. 67, p. 184-188.
Reformador 2007
ROMA
Divaldo Pereira Franco
Médium e Conferencista
Em nossa viagem de divulgação do Espiritismo na Europa, foi-nos proporcionada a oportunidade de enunciar conferências em Paris, Dublin, Londres, Bruxelas, Luxemburgo, Mannheim, Stuttgart, Frankfurt, Haya, Estocolmo, Copenhague, Berlim, Bad Honnef, Colônia e agora estamos em Roma…
A experiência iluminativa vem ocorrendo há 34 anos, em diversas cidades de Portugal, Espanha e Suíça e ainda se prolongará até Viena.
O que mais nos surpreende é a velocidade do tempo solar, no seu incessante movimento, que tudo transforma, que tudo altera, dando lugar a renovações e realidades cada vez mais complexas.
A princípio, as conferências eram realizadas com dificuldade em razão do preconceito que vigia nas culturas terrestres contra o Espiritismo e que se foi modificando em razão da profundidade dos conteúdos doutrinários dessa ciência de filosofia e moral de caráter religioso que Allan Kardec codificou e apresentou em Paris no dia 18 de abril de 1857.
Em Roma, todavia, foram inevitáveis as evocações do Cristianismo primitivo, as suas grandiosas e inolvidáveis sagas, o período do martirológio, das perseguições inclementes, encerradas durante o período de Diocleciano, um verdadeiro déspota.
Logo após, com o Edito de Milão em 13 de junho de 313, Constantino tornou a doutrina cristã tolerável e o pensamento se expandiu, influenciando a cultura do Ocidente e, de alguma forma, também, a do Ocidente.
Guardadas as devidas proporções, o Espiritismo, na atualidade, demonstrando a imortalidade da alma, por intermédio das comunicações espirituais e a justiça divina por meio da reencarnação, apresenta-se rico de sabedoria confirmada pelos fatos, trazendo de volta a ética de Jesus para alterar por definitivo a sociedade hodierna.
Numa civilização em que se alcançaram os índices mais elevadas de ciência e tecnologia, não se conseguiu tornar a criatura mais humana e mais feliz.
Os elevadíssimos e alarmantes índices de suicídio, a pandemia da depressão, para citar apenas dois dos muitos males avassaladores, demonstram que o cristão esqueceu do Cristo e que as demais doutrinas religiosas não lograram atingir os seus objetivos: tornarem os homens e as mulheres bem-aventurados!
Vemos, melancolicamente, os escombros daqueles tempos heroicos, e a futilidade, assim como a incoerência, dominando mentes e corações que rumam sem esperança e em terrível solidão…
O Espiritsmo restaura os postulados evangélicos e convida à reflexão sobre o ser e sua imortalidade, convidando à paz e à plenitude através do amor e da renovação moral para melhor.
Este é o momento para despertar-se e buscar a Vida.
Artigo publicado no jornal A Tarde, coluna Opinião, em 01-06-2017
SEJA FEITA A TUA VONTADE, ASSIM NA TERRA COMO NO CÉU
Na construção de uma casa sólida e confortável, há sempre um plano do
arquiteto para ser obedecido.
Os operários precisam consultar as linhas demarcadas para não irem além de suas funções e a fim de não cometerem impropriedades que prejudicariam a obra.
O carpinteiro não deverá perturbar o pintor e o pintor deverá respeitar o vidraceiro.
Assim também, nos serviços de elevação espiritual do homem e do mundo, é necessário procurarmos a Vontade do Senhor para que os Desígnios Divinos sejam devidamente executados.
Sabemos que o bem para todos é o projeto da Eterna Sabedoria para as criaturas e, por isso mesmo, se nos prezamos da condição de trabalhadores educados para a justa prestação de serviço, é in dispensável saibamos realizar a nossa parte, na concretização do projeto divino, sem perturbar os nossos irmãos.
Estejamos convictos de que se cada um de nós cumprir a obrigação que lhe compete, no plano do Eterno Bem, oferecendo a cada dia o melhor que pudermos, estaremos indiscutivelmente atendendo às determinações do Nosso Pai Celestial.
Livro Pai Nosso
Francisco Candido Xavier
Pelo Espírito de Meimei
MENSAGEM DE NATAL
Senhor Jesus!
A Humanidade está em festa, pois que se aproxima o dia que relembram o seu nascimento nas paisagens da Terra, inclusive detalhes daquela noite inesquecível, que diante de pastores anônimos se apresentou ao mundo, onde tantos poetas, escritores e pintores tentam retratar a sua chegada, inclusive junto aos três reis magos, quando lhes trouxeram ouro, incenso e mirra, como para notificar a todos que aquelas terras dadivosas que haviam recebido o ungido do Pai, e que marcaria a História para sempre, por isso nós o reverenciamos humildemente.
Como também demonstrar que ainda continuamos a nos debater, talvez com os mesmos problemas de outrora, pois que com muita dificuldade conseguimos assimilar alguns pormenores de sua mensagem tão grandiosa, a mensagem do amor. É verdade que não temos estrutura moral para vivê-la, mas de nós compadeça-se mais uma vez, para que possamos seguir em frente, com entusiasmo, cumprindo pequenas tarefas para que possamos nos exercitar naqueles princípios mais elementares de sua causa, a causa do amor e da caridade.
É claro que falta muito ainda, mas, enfim, algo já se conhece desse manancial de luz que iluminou o mundo, mas ainda o mundo se debate numa guerra fratricida para se ajustar a sublime proposta para o bem de todos, que não se sabe ainda quanta dor e miséria verterá daqueles corações em conflitos para que esse ajuste em perspectiva chegue logo, mas é à hora para que se possa completar a imprescindível depuração daqueles trânsfugas da lei sublime, que ainda teimam em viver a sua revelia.
Naturalmente que falta ainda muito compromisso com a Doutrina do Consolador, pois que ainda caminhamos ao longo da estrada sem atinar deve haver mais decisão e trabalho para que a cortina desse mundo novo se abra, por isso o empenho é imprescindível ao espírita cristão:
Qualquer que seja a condição do mundo, será preciso olhar a própria vida com mais amor, assim que elabore um novo projeto com vista a novas experiências, cujos pormenores estejam solidamente estabelecidos nas regras de ouro do Evangelho.
A coerência com os princípios propostos no Evangelho, sobretudo com a filosofia do bem, sem menosprezar qualquer auxílio que possa contribuir para ao bem de todos.
Como o trabalho sem esperar qualquer recompensa, em favor do próximo, é a base fundamental para um futuro mais venturoso. É isso precisamente o que mais conta ao longo da estrada e cada um pode fazer a sua parte.
Sem sombra de dúvida que isto ainda está por vir, apesar de todas essas calamidades que vem dos homens, mas acima de tudo, a sua presença venerável tem sido sempre um estímulo, luz e esperança para todos.
Mas a sua presença permanece serena acenando a todos, como a dizer até quando vai esperar para que se decida se inscrever nessa cruzada de amor e caridade.
No entanto, a lei do progresso é uma realidade e não se deixem ser por ela atropelados. Aos retardatários obstinados as dificuldades serão muito maiores, pois que tantas vezes Ele tem batido a porta, mas continuam sempre adiando para depois, porém, essa é a decisão mais séria de suas vidas; outros continuam somente buscando, sequer começaram a caminhada, outros ainda imaginam que estão garantidos pelas migalhas que espalham, distraídos, sem sentir no coração, sem esforços para adotar uma reforma mais condizente com o que esperam da vida.
Os seus discípulos fiéis são poucos, porque ainda o louvam somente com os lábios, mas essa decisão ainda não chegou aos seus corações para que a sua mensagem se faça amor e caridade, pois que ainda estamos incluídos entre aqueles que querem um lugar a sua direita ou a sua esquerda, esquecidos, porém que as mãos ainda estão vazias de amor ao próximo. Até por falta de sensibilidade esquecemos que esse lugar tão desejado se conquista somente com muito amor no coração que se transforme em esclarecimento e pão.
Rogamos por fim que nos abençoe hoje, agora e sempre pelo tão grande amor que devota à Humanidade.
MENSAGENS - HISTÓRIAS EDUCATIVAS
Espíritos Diversos
Otacir Amaral Nunes
A COLHEITA
Um novo dia. Nova esperança. O sonho de ontem pode se tornar realidade hoje. Sempre se carrega essa esperança no coração. É preciso muita fé, pois que muitas vezes deve-se acreditar para continuar a caminhada. A fé é a luz que guia o homem pelos caminhos da vida.
Pois se Deus o colocou aqui, certamente que tem um propósito justo a seu respeito. Ninguém em verdade estará esquecido diante das leis divinas. Por isso que continue a luta, ainda que muitas vezes passe por situações difíceis, mas a travessia exige esse discernimento do trabalhador.
Assim a cada problema que surja, lembre-se há uma solução, basta que a busque e com base no que já aprendeu. Com isso verá com surpresa que a solução está bem perto. Aquelas supostas dificuldades diante de alguém maior se tornaram pequenas, por isso que precisa seguir em frente, cheio de esperança e certeza num amanhã melhor.
Especialmente onde os valores do Espírito serão considerados em primeiro lugar. Não se deixe abater, mas continue firme e seguro no trabalho do bem, mas também é natural que enfrente dificuldades. Nesses momentos de íntima reflexão não se creia destituído de merecimento, como também não acusem os outros, em verdade está no lugar certo, pois que se está na posição que ocupa foi porque Deus confiou que daria conta da tarefa.
Caminhe como o bom trabalhador que sabe a tarefa, como compreende a extensão do trabalho e da misericórdia do alto, por isso siga em frente na certeza que haverá dias melhores, depois das intensas lutas certamente haverá dias venturosos, porque aquele que trabalha pelo bem nunca pode desistir de seus bons propósitos
Logo, porque está no caminho certo e não será lícito, nem justo que duvide dos poderes da vida que ali o colocaram. Como justo reconhecimento às tarefas bem executadas de outrora. Se fora o bom e fiel servo, será natural que o Senhor o coloque numa tarefa de maior relevância.
Naqueles dias de tribulações quando certamente pedirá um depoimento a razão, para melhor se situar no contexto geral, certamente que poderá vislumbrar se não fora o bom servo, mas não seja esse o momento de se recriminar. Se já é capaz de compreender os erros que cometera, começa a solução ser tecida pelas suas próprias mãos, por fim, encontrar as resoluções possíveis.
Dessa forma equacionando de maneira muito racional, essa igualdade de situação é possível, quando colocar mais amor no coração e mais confiança na bondade de Deus. E existindo essa situação que exige posicionamento claro não se faça de vítima, mas do aluno que aprende a lição com muita dificuldade e com isso cria forças para resolver aqueles outros problemas de difícil solução.
Lembre-se que está num campo de provas compatíveis com suas necessidades e muitas vezes em resposta as suas atitudes do passado, pode encontrar a dor, a dificuldade, a dureza de coração. Considere que está no lugar certo, com todas as condições de percorrer o caminho que lhe fora oferecido para o seu próprio bem.
Sem sombra de dúvida que diante dessa luta adversa muito terá a aprender para seu próprio crescimento, em razão mesmo de suas necessidades maiores que dizem respeito a muitas situações que ainda não fora capaz de compreender. A escola ensina, mas o bom aluno aprende mais quando se dedica a fazer também o dever de casa, que consiste na correta aplicação daquilo que aprendeu.
Por esta razão está aqui neste campo de provas e expiações, atendo as suas reivindicações para a completa solução dos grandes problemas de sua vida. Com o seu consentimento fora criada toda uma estrutura de pessoas e situações que pudessem atender as suas necessidades maiores por misericórdia de Deus, a fim de que assim possa ressarcir-se diante das leis da vida.
Por isso que considera a oportunidade que hoje tem a sua frente, como a mais auspiciosa que poderia encontrar com vista a sua felicidade. Não desperdice essa oportunidade tão real em seu caminho, onde pode, inclusive, compreender o quanto de beneficio é capaz de angariar sendo fiel ao trabalho que deliberadamente escolhera para executar, visando o seu próprio bem.
É justo também que procure compreender a sua posição diante dos problemas que enfrente, pois não está sendo vítima de nenhuma cilada, mas colhendo daquela sementeira que semeou lá muito tempo e constam seus arquivos. Portanto, siga em frente com a certeza de que cumprindo a sua parte, na certeza que Deus já cumpriu a Dele, assim que precisa ter essa fortaleza para superar esse caminho de bem-aventurado, continue firme e seguro no trabalho do bem sempre.
Mensagens - Lições de Simplicidade
Pelo Espírito de Áulus.
Otacir Amaral Nunes
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