"Luzes do Amanhecer"

Fundado em 16/07/1996 publicado 02/02/2006
JORNAL DE DIVULGAÇÃO ESPÍRITA - ANO XIII - N. 150 * Campo Grande/MS * Julho de 2018.
EDIÇÃO DO CENTRO ESPÍRITA “VALE DA ESPERANÇA”
Rua Colorado n o 488, Bairro Jardim Canadá, CEP 79112-480, Campo Grande-MS.

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          Quando constrói um retiro para se orientar na vida, de repente sente que a ponte caiu que fazia a ligação entre esses pontos, construa outra. A vida é constituída de superações. Lembre-se que Jesus confirmou: “Vós sois deuses”!(João 10.34). Por isso, acredite em seu potencial.

 

NATUREZA DOS ESPÍRITOS

 

            As almas dos que já viveram na Terra, desde há muito tempo são cultuadas pelas religiões, que infelizmente não se preocupam em defini-las ou mesmo tentarem esclarecer do que são constituídas e como foram criadas.
            Coube ao Espiritismo trazer luz sobre a natureza dos Espíritos, natureza que só pode ser distinguida pela razão, pela comparação e pela reflexão, pois com essas três faculdades, já podemos fazer tal distinção, como afirma o Espírito de Lázaro em uma instrução dada em 1860, registrada na Revista Espírita daquele ano.
            Observa esse Espírito que é em torno do livre-arbítrio que gira a inteligência humana e que o equilíbrio se dá com a comunicação entre os Espíritos e os homens. Tal intercâmbio lembra a conhecida escada de Jacó, (Gênesis 28:10-13) sobre a Terra, que tendo no seu topo o céu, permitia que os anjos de Deus desciam e subiam por ela e por cima dela estava o Senhor.
            O genial Allan Kardec na questão 72 e seguintes de O Livro dos Espíritos pergunta sobre a natureza dos Espíritos, e os benfeitores da humanidade respondem que eles são seres inteligentes da criação e povoam o Universo fora do mundo material e são obra de Deus, que os cria permanentemente por Sua vontade, sendo eles, os Espíritos, a individualização do princípio inteligente, bem como os corpos físicos são a individualização do princípio material.
            Afirmam ainda os imortais que a existência dos Espíritos não tem fim e constituem um mundo à parte, o mundo das inteligências incorpóreas e entre os dois mundos, o mundo espírita e o mundo corpóreo, o espírita é o principal porque preexiste e sobrevive a tudo; porém apesar de serem independentes, interagem um sobre o outro incessantemente.
            Continuam dizendo que eles estão por toda parte, percorrendo o espaço com a rapidez do pensamento, povoando infinitamente os espaços sem fim, embora haja regiões nas quais os Espíritos menos adiantados são proibidos de lá ficarem.
            Declaram os imortais que os Espíritos não têm forma para nós encarnados, mas para eles, sim; sendo, se quisermos, uma chama, um clarão ou uma centelha divina, cuja cor vai do colorido escuro e opaco a uma cor brilhante como o rubi, conforme o grau de pureza do Espírito.

Crispim.

Referência bibliográfica:

  • O Livro dos Espíritos. Allan Kardec.
  • Revista Espírita 1860. Allan Kardec.

                                                                                                                     

 

CAMINHO RETO

 

            É certo que procura o caminho reto para conduzir a sua vida, isto é realmente digno de aplausos, no entanto o caminho que pretende perlustrar como sempre não estará cheia de flores, muitas vezes apresentar-se-á jungido de espinhos.
             É justamente nesses momentos de crises de sofrimento que a sua fé deve se agigantar, a fim de que no dia de testemunho não venha a se comprometer-se ainda mais diante da vida.
            Quanto dispõe de recursos oferecidos pelo esclarecimento da Doutrina, deve naturalmente exigir algo mais de si, pois que sempre age com rigor em função da compreensão que já tem, pode realmente encontrar subsidio que faças superar com êxito esses obstáculos do caminho
            Como também sabe que pode contar com apoio daquelas criaturas bondosas, cujas vibrações serão as mesmas que dispensar aos outros ao longo do caminho, todavia naquele momento de íntima perplexidade pode até imaginar que o Deus tenha esquecido.
            Dessa forma ajude-se, ajudando os outros, pois assim conseguirá seguir adiante, por isso continue com muito amor e caridade, não menosprezando um instante sequer seu precioso tempo que dispõe para que dignifique a vida, pois que em consequência é certo que abrirá um caminho luminoso para os seus pés.
            É isso justamente que o fará melhor, especialmente quando consegue resistir ao mal fazendo o bem.
            Com certeza esse é o caminho que o conduzirá a maiores conquistas.
            Está a caminho e deve aproveitar todas as oportunidades para escrever a história maravilhosa de seu destino, em que os valores do espírito serão considerados em primeiro lugar.

 

                                   Histórias Educativas
Pelo Espírito de Áulus
Otacir Amaral Nunes

 

 

TESTES

 

            Hoje aja com mais ação no caminho deseja trilhar com vista a um amanhã melhor, por isso preste atenção por onde ande, a fim de que a escolha corresponda ao ideal de amor e caridade que são os dois princípios que conduzem a felicidade.
            É certo que já está construindo o seu futuro, é claro  a felicidade é a grande meta --  é muito justo -, pois bem, cada ação que pratique corresponde a um desejo de mudar a sua conduta. Como em tudo, com uma simples análise, pode perceber aquele que faz bem de coração, simplesmente com esse gesto pode realimentar as esperanças daqueles que passam por provações e auxiliá-los de maneira efetiva - é o que conta na vida.
            Por isso a cada dia faça a escolha de como empregará o tesouro do tempo que está a sua disposição.  E com conhecimento de causa escolha o melhor, aquilo que classificará como  “prioridade absoluta” em sua vida. Praticar o bem é algo tão importante que deve ter o caráter de urgência, mesmo porque esse ato generoso constituirá a base da bagagem que levará para outra margem da vida.
             É claro que devem participar das alegrias do mundo e também enfrentar com coragem os momentos de dores, porém deve pensar nesse dia de retorno a casa maior como algo muito importante.
             Ademais que deve voltar  um dia à casa paterna com muita alegria e com algo mais que adquiriu neste estágio probatório da reencarnação. Nesse caso contribua desde já com o estudo e muito trabalho em favor do próximo, compreendendo as suas deficiências, mas responda com mais esforço para superá-las, assim como tantos que há de chegar e vencer. A maneira certa passa realmente pela “caridade”, que em termos práticos, é o resumo da proposta de Jesus “amar ao próximo como a si mesmo e a Deus sobre todas as coisas”.
             Na caridade está resumido o que há de mais sublime, por isso continue a preparar-se para um mundo melhor, com muita dedicação, porque a caridade está contida em toda ação que faça em favor daqueles que mais sofrem. Além será mais meritória quando mais difícil seja a sua realização, especialmente de ajudar aquele que o haja ofendido. É esse grau de dificuldade de vencer o orgulho e o egoísmo que mais conta na esteira da vida.
            Recorde o Evangelho: fazer ao próximo o que deseja para si.
            Por isso não esqueça que tudo evolui e segue o curso para conseguir as  condições de cumprir com o nobre dever de ser útil.
            Assim o amor desde já pode dar-lhe felicidade e paz de espírito e mais ainda na vida espiritual, onde levará impresso na própria alma o que fizera no bem. Especialmente aqueles passos que teve maior dificuldade em trilhar  - que  são os testem mais difíceis da vida -, de amar aqueles que nos ajam ofendido. Áulus.

 

Lições De Simplicidade
Pelo Espírito de Áulus
Otacir Amaral Nunes

 

 

O PERDÃO JUSTO

 

            Em certa cidade européia, um homem ignorante, considerado malfeitor, foi condenado à morte na forca.
            O juiz fora severo no julgamento.
            Afirmava que o infeliz era grande criminoso e que só a pena última podia solucionar-lhe a situação.
            Alguns dias antes do enforcamento, o magistrado veio ao cárcere, em companhia de um filho, jovem alegre e de bom coração que, em se aproximando de velho soldado, pôs-se a examinar-lhe a arma de fogo.
            Sem que o rapaz pudesse refletir no perigo do objeto que revirava nas mãos, um tiro escapou, rápido, e, com espanto de todos, a bala, em disparada, alojou-se num dos braços do condenado à morte, que observava a cena, tranqüilamente da grade.
            Banhado em sangue, foi socorrido pelo juiz e pelos circunstantes e, porque a palavra do magistrado fosse dura e cruel para o filho irrefletido, o prisioneiro lembrou os ensinamentos de Jesus, ajoelhou-se aos pés do visitante ilustre e suplicou-lhe desculpas para o moço em lágrimas, afirmando que o jovem não tivera a mínima intenção de magoá-lo.
            O juiz notou a profunda sinceridade da rogativa e, em silêncio, passou a reparar que o condenado era portador de nobre coração e de inexprimível bondade.
            No dia imediato, promoveu medidas para a revisão do processo que lhe dizia respeito e, em pouco tempo, a pena de morte era comutada para somente alguns meses de prisão.
Perdoando ao rapaz que o ferira, o prisioneiro encontrou o perdão justo para as suas faltas, conseguindo, desse modo, recomeçar a vida, em bases mais sólidas de paz, confiança, trabalho e alegria.

 

Livro Pai Nosso
Francisco Candido Xavier
Pelo Espírito de Meimei

 

 

FINALIDADES DAS COMUNICAÇÕES MEDIÚNICAS

 

            O fim providencial das manifestações é convencer os incrédulos de que tudo para o homem não se acaba com a vida terrestre [plano físico], e dar aos crentes idéias mais justas sobre o futuro.Os bons Espíritos nos vêm instruir para nosso melhoramento e avanço e não para revelar-nos o que não devemos saber ainda, ou o que só deve ser conseguido pelo nosso trabalho.13 As manifestações não são, pois, destinadas a servir aos interesses materiais; sua utilidade está nas conseqüências morais que delas dimanam; não tivessem elas, porém, como resultado senão fazer conhecer uma nova lei da             Natureza, demonstrar materialmente a existência da alma e sua imortalidade, e já isso seria muito [...].14
            A possibilidade de nos pormos em comunicação com os Espíritos é uma dulcíssima consolação, pois que nos proporciona meio de conversarmos com os nossos parentes e amigos, que deixaram antes de nós a Terra. Pela evocação, aproximamo-los de nós, eles vêm colocar-se ao nosso lado, nos ouvem e respondem.
            Cessa assim, por bem dizer, toda separação entre eles e nós. Auxiliam-nos com seus conselhos, testemunham-nos o afeto que nos guardam e a alegria que experimentam por nos lembrarmos deles. Para nós, grande satisfação é sabê-los ditosos, informar-nos, por seu intermédio, dos pormenores da nova existência a que passaram e adquirir a certeza de que um dia nos iremos a eles juntar.4
            As comunicação mediúnicas têm outra finalidade: [...] mostrar o estado futuro da alma, não mais em teoria, porém na realidade. Põem-nos diante de todas as peripécias da vida de além-túmulo. Ao mesmo tempo, entretanto, no-las mostram como conseqüências perfeitamente lógicas da vida terrestre e, embora despojadas do aparato fantástico que a imaginação do homem criou, não são menos pessoais para os que fizeram mau uso de suas faculdades.5 Na verdade, o [...] que faz nascer na mente de muitas pessoas a dúvida sobre a possibilidade das comunicações de Além-Túmulo, é a idéia falsa que fazem do estado da alma depois da morte. Figuram ser ela um sopro, uma fumaça, uma coisa vaga, apenas apreensível ao pensamento, que se evapora e vai não se sabe para onde, mas para lugar tão distante que se custa compreender que ela possa tornar à Terra. Se, ao contrário, a considerarmos ainda unida a um corpo fluídico, semimaterial, formando com ele um ser concreto e individual, as suas relações com os viventes [encarnados] nada têm de incompatível com a razão. 12

2. MECANISMOS DAS COMUNICAÇÕES MEDIÚNICAS

2.1 O papel exercido pelo perispírito
            Sabemos que os Espíritos encarnados e desencarnados [...] têm um corpo fluídico, a que se dá o nome de perispírito. Sua substância é haurida do fluido universal ou cósmico , que o forma e alimenta [...]. O perispírito é mais ou menos etéreo, conforme os mundos e o grau de depuração do Espírito.2 Nas comunicações mediúnicas desempenha papel fundamental por ser o [...] órgão de transmissão de todas as sensações.
            Relativamente às que vêm do exterior, pode-se dizer que o corpo recebe a impressão; o perispírito a transmite e o Espírito, que é o ser sensível e inteligente, a recebe. Quando o ato é de iniciativa do Espírito, pode dizer-se que o Espírito quer, o perispírito transmite e o corpo executa.3 Durante a comunicação mediúnica o perispírito do médium capta os fluidos do Espírito comunicante que pode lhe provocar sensações, boas ou más, conforme o grau evolutivo do Espírito. Estas sensações e percepções variam, em tipos e graus, porque [...] depende da organização [perispiritual] e da maior ou menor facilidade com que se pode operar a combinação dos fluidos. Influi também a maior ou menor simpatia do médium para com os Espíritos que encontram nele a força fluídica necessária.6 Atuando esses fluidos sobre o perispírito, este, a seu turno, reage sobre o organismo material com que se acha em contacto molecular. Se os eflúvios são de boa natureza, o corpo ressente uma impressão salutar; se são maus, a impressão é penosa.1

2. 2 O papel exercido pela mente
            O médium é um intérprete do pensamento e da vontade dos Espíritos que se comunicam por seu intermédio, assim [...] como é preciso um fio elétrico para comunicar à grande distância uma notícia e, na extremidade do fio, uma pessoa inteligente, que a receba e transmita.8 Usa, portanto a mente, para conhecer as intenções e as idéias do Espírito comunicante. Examinando, pois, os valores anímicos como faculdades de comunicação entre os Espíritos, qualquer que seja o plano em que se encontrem, não podemos perder de vista o mundo mental do agente e do recipiente, porquanto, em qualquer posição mediúnica, a inteligência receptiva está sujeita às possibilidades e à coloração dos pensamentos em que vive, e a inteligência emissora jaz submetida aos limites e às interpretações dos pensamentos que é capaz de produzir.16 Está, pois, a mente [...] na base de todas as manifestações mediúnicas, quaisquer que sejam os característicos em que se expressem. [...] Procederam acertadamente aqueles que compararam nosso mundo mental a um espelho. Refletimos as imagens que nos cercam e arremessamos na direção dos outros as imagens que criamos. E, como não podemos fugir ao imperativo da atração, somente retrataremos a claridade e a beleza, se instalarmos a belezae a claridade no espelho de nossa vida íntima.17
            Conjugando a ação do perispírito e a da mente podemos, então, perceber os fluidos ambientais, e os dos Espíritos que nos cercam, e entrar em sintonia com eles, captando-lhes as intenções, sentimentos, vontade e idéias. Este é o mecanismo básico das comunicações mediúnicas.


2.3 Sintonia mediúnica
            A sintonia mediúnica se faz por meio da ligação da mente do Espírito comunicante à mente do médium. O Espírito André Luiz esclarece que durante a comunicação mediúnica forma-se um circuito mental que [...], dessa maneira, expressa uma “vontade-apelo” e uma “vontade-resposta”, no trajeto de ida e volta, definindo o comando da entidade comunicante e a concordância do médium, fenômeno esse aplicável tanto à esfera dos Espíritos desencarnados, quanto à dos Espíritos encarnados, porquanto exprime conjugação natural ou provocada nos domínios da inteligência, totalizando os serviços de associação, assimilação, transformação e transmissão da energia mental. Para a realização dessas atividades, o emissor e receptor guardam consigo possibilidades particulares nos recursos do cérebro, em cuja intimidade se processam circuitos elementares do campo nervoso, atendendo a trabalhos espontâneos do Espírito, como sejam, ideação, seleção, autocrítica e expressão.15 Importa considerar que durante o intercâmbio mediúnico, o médium está [...] às vezes, num estado, mais ou menos acentuado, de crise [transe].7 Dessa forma, a sintonia mediúnica é apenas uma das etapas do transe, obtida por meio da concentração e utilizando duas importantes ferramentas: o pensamento e a vontade.

2.4 Influência moral do médium
            A influência moral do médium nas manisfestações dos Espíritos – que será estudada com mais detalhes em outro momento –, é uma séria dificuldade encontrada na prática mediúnica. Os médiuns viciosos, que não se esforçam para combater as imperfeições, sobretudo o orgulho e a vaidade, são alvo do ataque de Espíritos imperfeitos, muito inescrupulosos, capazes de apropriar-se do nome de Entidades veneráveis. 10
            Todas as imperfeições morais são outras tantas portas abertas ao acesso dos maus Espíritos. A que, porém, eles exploram com mais habilidade, é o orgulho [...].11

 

REFERÊNCIAS
1. KARDEC, Allan. A gênese. Tradução de Guillon Ribeiro. 52. ed. Rio de Janeiro: FEB, 2007. Cap. 14, item 18, p. 326-327.
2. ______. Obras póstumas. Tradução de Guillon Ribeiro. 39. ed. Rio de Janeiro: FEB, 2006. Primeira parte, cap. 1. item: O perispírito como princípio das manifestações, item 9, p. 49.
3. ______. Item 10, p. 49-50.
4. ______. O livro dos espíritos. Tradução de Guillon Ribeiro. 91. ed. Rio de Janeiro: FEB, 2007, questão 935, p. 486.
5. ______. Questão 973, p. 507.
6. ______. O livro dos médiuns. Tradução de Guillon Ribeiro. 80. ed. Rio de Janeiro: FEB, 2007. Cap. 4, item 74, pergunta XIX, p. 98-99.
7. ______. Cap.19, item 223, pergunta 1, p. 278.
8. ______. Item 223, pergunta 6, p. 280.
9. ______. Cap. 20, item 226, pergunta 1, p. 294.
10. ______. Item 227, p. 299.
11. ______. Item 228, p. 299.
12. ______. O que é o espiritismo. 55. ed. Rio de Janeiro: FEB, 2006. Cap. II (Noções Elementares de Espiritismo), item 23: Comunicação com o mundo invisível, p. 158.
13. ______. Item 50: Fim providencial das manifestações espíritas, p. 168-169.
14. ______. Item 53, p. 169-170.
15. XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo. Mecanismos da mediunidade. Pelo Espírito André Luiz. 26. ed. Rio de Janeiro: FEB, 2006. Cap. 6 (Circuito elétrico e circuito mediúnico), item: Conceito de circuito mediúnico, p. 59-60.
16. XAVIER, Francisco Cândido. Nos domínios da mediunidade. Pelo Espírito André Luiz. 34. ed. Rio de Janeiro: FEB, 2007. Cap. 1 (Estudando a mediunidade), p.16.
17. ______. p. 17-18.

ESDE
2008

 

 

PSICOGRAFIA

 

            Considera os momentos que passam como os mais importantes de sua vida e procura fazer o melhor.
            O valor do tempo se reveste de um valor inestimável, pois é o tesouro que não se recupera, é justamente o referencial  que se tem para cumprir os compromissos assumidos, a fim de que não ocorra que chegando ao fim da jornada, pergunte-se:
            Por que eu não fiz isto, ou por que não fiz aquilo?
            Por que não aproveitei o tempo, fazendo algo útil a gastá-lo com futilidade?
            Porque não perdoei fulano ou sicrano, enquanto estava em condições de fazê-lo, mas o contrário, ainda eu alimentei essas desavenças?
            Por que não estudei mais em todos os livros que encerrassem conhecimentos sobre a vida, a fim de me instruir e hoje pudesse estar em melhores condições de compreender muitas coisas?
            Por que não fiz todo o bem que podia, pois minha vida poderia ser melhor?
            Por que não fui solidário, amparando os que sofrem, de vez que de sua alegria pudesse compartilhar?
            Por que não investi em meu aperfeiçoamento moral, não julgando o próximo para não ser julgado neste momento?
            Por que não pensei melhor antes de emitir opinião sobre os outros, esquecendo as qualidades e ressaltando os defeitos?
            Por que fui tão mesquinho com certos valores, quando deveria ser generoso, como o rio que espalha fecundidade e vida por onde passa?
            Por que não procurei me orientar na vida pelas leis de Deus, fazendo aos outros o mesmo que gostaria que a mim fizesse?
            Por que não amei o meu próximo como a mim mesmo, pois que evitaria uma série de transtorno que  estou passando? Por que em vez de fazer o bem, fiz o mal?
            Por que fiz tantas coisas que não deveria  e deixe de fazer outras que era minha obrigação?
            Mas  é tarde, muito tarde, dirá o Senhor da vida. As oportunidades e recursos não faltaram, de forma que tudo teve nas suas mãos para executar a sua tarefa com êxito, no entretanto sempre deixou para depois, adiando infinitamente sua obrigação, que poderia ser uma fonte de alegria e esperança, agora vai juntar-se aos que na condição de alunos renitentes do educandário da terra, não quiseram estudar, gazearam aulas e ainda falaram mal dos professores eméritos que estavam  ali unicamente para os auxiliar,  desprezaram a oportunidade que os deveria habilitar a novas conquistas,  volta e vai começar todo de novo, porém desta feita os professores não serão tão complacentes como foram, de vez que   terão que enfrentar duras penas, mas não infiram daí que haja punição, mas a maneira de encaminhá-los ao bom caminho, ainda assim é a misericórdia de Deus agindo em favor de todos, portanto o tempo urge e não se acomodem, mas lutem e persistam, pois só terão a ganhar.
                Fiquem com Deus


Armando

 

 

ONDE COMEÇA A HUMANIDADE


RICHARD SIMONETTI

 

            Pobre raça humana, cujo egoísmo corrompeu todas as sendas, toma novamente coragem, apesar de tudo. Em sua misericórdia infinita, Deus te envia poderoso remédio para os teus males, um inesperado socorro à tua miséria. Abre os olhos à luz: aqui estão as almas dos que já não vivem na Terra e que te vêm chamar ao cumprimento dos deveres reais. Eles te dirão, com a autoridade da experiência, quanto as vaidades e as grandezas da vossa passageira existência são mesquinhas a par da eternidade. Dir-te-ão que, lá, o maior é aquele que haja sido o mais humilde entre os pequenos deste mundo; que aquele que mais amou os seus irmãos será também o mais amado no céu; que os poderosos da Terra, se abusaram da sua autoridade, ver-se-ão reduzidos a obedecer aos seus servos [...].
            Estas incisivas afirmações estão no capítulo VII, item 12 de O Evangelho segundo o Espiritismo, em manifestação assinada por Adolfo, bispo de Argel, recebida em Marmande, pequena cidade francesa, em 1862.
            Destaque para a enfática condenação do egoísmo, que corrompeu todas as sendas.
            De fato, no fundo de todas as dissensões, de todos os conflitos entre os homens, está a tendência de cada qual cuidar de si mesmo.
            O resto, que se dane!
            Ontem, como hoje e sempre, a desonestidade, o vício, a agressividade, a violência, a corrupção, a mentira, são filhos do egoísmo. O indivíduo toma determinada iniciativa, sem considerar os prejuízos que causa ao semelhante e a si mesmo.
            O assaltante que entra numa casa e apavora os moradores, não raro cometendo assassinato...
            O seqüestrador que exige muito dinheiro para libertar sua atormentada vítima...
            O político que exercita com tranqüilidade a corrupção, causando grandes prejuízos aos cofres públicos...
            O marido que se envolve em aventura extraconjugal e deixa o lar, esposa e filhos pequenos...
            A mulher que o seduziu, atendendo a mero capricho...
            A gestante que se submete ao aborto, a fim de livrar-se do que considera um problema...
            O industrial que numa penada demite dezenas de operários, a fim de conter as despesas e aumentar os lucros...
            O filho que coloca a mãe idosa num asilo, negligenciando os deveres filiais...
            O maledicente que se realiza denegrindo reputações, a veicular boatos e fofocas...
            Inspiram-se todos, exclusivamente, em seu bem-estar, na satisfação de seus desejos, incapazes de olhar além do próprio umbigo.
            Para conter o egoísmo há a advertência de que pagaremos por todos os prejuízos causados
ao próximo.
            Acontecerá nesta vida, por imposição da justiça humana, ou na vida espiritual, atendendo às sanções da justiça divina.
            A dificuldade está no fato de que poucos estão convictos disso.
            Quanto à justiça humana, aquele que exercita uma má ação sente-se acima da lei. Julga-se suficientemente esperto para não ser apanhado em suas malhas.
            Quanto à justiça divina, é tudo nebuloso, fantasioso, com base em especulações teológicas.
            Concebem os infratores que jamais alguém veio de lá para mostrar como é.
            Esse é o grande diferencial do Espiritismo, que traz muita gente de lá, para mostrar o que nos
espera.
            O bispo situa o intercâmbio com o Além, o contato com o mundo espiritual, como uma manifestação da Misericórdia Divina.
            Graças a ele podemos avaliar devidamente as conseqüências do comportamento humano.
            Há necessidade de mudarmos o nosso comportamento, a fim de que a morte não nos imponha penosas surpresas.
           E temos notícias esclarecedoras, alertando-nos quanto à necessidade de mudarmos o nosso comportamento, a fim de que a morte não nos imponha penosas surpresas.
            Todos aqueles que, movidos pelo egoísmo, prejudicaram o próximo, apresentam-se, nas reuniões mediúnicas, invariavelmente doentes, mutilados, atormentados…
            Estagiam em regiões de sofrimentos onde, literalmente, segundo a expressão evangélica, há choro e ranger de dentes.
            É como se nos dissessem, na eloqüência de sua miséria moral: – Cuidado, somos espelhos de seu futuro! Você poderá estar, amanhã, na nossa situação, se não mudar o comportamento! O que era pálida idéia, veiculada pelas religiões tradicionais, torna-se realidade palpável e até assustadora.
            Para nós, espíritas, habituados ao intercâmbio com o Além, há o testemunho de confrades desencarnados que se constituem, também, numa advertência, já que, invariavelmente, todos lastimam não terem aproveitado o tempo de jornada para os esforços maiores, em favor da própria renovação.
            Alertados quanto às conseqüências das ações humanas, tendemos a ser comedidos, conscientes de nossas responsabilidades, aprendendo a nos questionar: – O que eu pretendo fazer é justo? Trará proveito para mim, sem prejudicar a ninguém?
            O conhecimento das realidades espirituais ajuda-nos a tomar decisões que podem contrariar o pensamento da maioria, as tendências da sociedade, mas estão perfeitamente harmonizadas com o que Deus espera de nós.
            Tal, por exemplo, o problema a que estão sujeitas as gestantes, com o desenvolvimento de exames sofisticados, como o ultra-som, que permitem detectar possíveis anomalias no filho que asilam no seio. Concebe-se a eugenia. Se há problemas, que seja providenciado o aborto.
            Há casos extremamente graves nesse particular, como a anencefalia, em que a criança não tem considerável parcela do cérebro, o que poderá determinar sua morte tão logo ocorra o nascimento.
            Na ótica materialista seria recomendado o aborto, livrando os pais de tensões e angústias durante o restante da gestação.
            Na ótica espírita é diferente. Espírito nessa situação está em reencarnação emergencial. Traz graves problemas perispirituais, fruto de seus desatinos no passado. O contato breve com a vida física funcionará como válvula de escoamento de seus desajustes, proporcionando-lhe abençoado lenitivo.
            Aos pais compete ajudá-lo com seu carinho, com suas orações, em ambiente espiritualizado no lar.
            Certamente ele lhes será extremamente grato por sua disposição em levar adiante a sofrida gestação, que lhe terá garantido um retorno à Espiritualidade em melhores condições.
            Em qualquer situação, o pensar no outro é a melhor inspiração, ajudando-nos a cumprir o que Deus espera de nós, perfeitamente expresso na inesquecível recomendação de Jesus (Mateus, 7:12): [...] tudo o que vós quereis que os homens vos façam, fazei-o assim também a eles. [...]
            A propósito, leitor amigo, merece nossa reflexão uma observação de Henri-Fréderic Amiel (1821-1881), poeta e filósofo suíço, contemporâneo de Kardec:
            O interesse individual é a continuação de nossa animalidade. A humanidade começa no altruísmo.

 

Reformador
Março 2007

 

 

A ARTE DA FÉ


Yasmin Madeira


            “...em verdade vos digo que, se tiverdes fé do tamanho de um grão de mostarda, direis a este monte: passa daqui para acolá, e ele há de passar, e nada vos será impossível.” (Mateus, XVII:14-19)


            Procurou-me um jovem senhor após uma palestra doutrinária, desejando relatar como o Espiritismo mudou sua vida. Viciado em drogas pesadas desde a adolescência, uma tia espírita, em visita à família, ofertou- -lhe um exemplar de O Evangelho segundo o Espiritismo e disse: — Meu fi lho, deixe-o em sua cabeceira, esse livro pode salvar sua vida! Conta que abriu a obra ao acaso, curioso, bem no capítulo que trata da forma diferente pela qual o Espiritismo compreende a fé, associada à razão. No dia seguinte, aproveitando que os pais não se encontravam em casa, fez uso de drogas e sentiu os estertores indicativos de overdose. Virou-se em sua cama e caiu sabre a mesinha, indo ao chão junto com o Evangelho. Em poucos segundos, lembrou-se do que lhe dissera a tia e gritou mentalmente com todas as forças de sua alma: Salva-me, Jesus! Logo se sentiu expulso do corpo. Viu ligadas a ele, sugando-lhe a vitalidade e o tóxico, entidades vampirizadoras e divisou seu guia espiritual, aureolado de luz, a lhe prestar auxílio. Não se recorda do que lhe ocorreu depois, apenas que voltou a si em um hospital e nunca mais recorreu às drogas, sendo hoje ativo trabalhador espírita.
            Diversificados são os desafios em nossas vidas: a convivência familiar, as dificuldades profissionais e financeiras, as frustrações por não conseguirmos tudo o que desejamos e do jeito que achamos melhor. Na busca de superação do estresse, dos medos, das nossas fragilidades, podemos cair nas armadilhas das substâncias que modificam artificialmente e de forma rápida nossa disposição de ânimo, como a comida, o álcool, as drogas, o cigarro. (Claro, não nos referimos aqui aos remédios que a ciência médica nos oferece!) Existem, igualmente, as armadilhas das práticas exóticas que distraem o psiquismo, do sexo pelo sexo, sem amor, do mergulho em sites de perversão na internet... Armadilhas, porque, além de não resolverem o problema, limitam as expressões de nossa consciência, avivam a área do primitivismo em nosso cérebro, viciam e destroem nosso corpo, nossa autoestima, nosso equilíbrio e nos ligam a entidades enfermas, gerando um angustiante círculo vicioso.
            Amiga(o) querida(o), diante das aflições da vida, tendo ou não caído nas armadilhas da fantasia, temos a fé como ponto de partida para a anelada libertação. Não nos referimos à fé cega, que nos encaminha pela senda do fanatismo, mas àquela referendada por Allan Kardec, que pode encarar a razão em todas as épocas da humanidade e se exprime nas ações do bem. Esse poder é acionado pela força do nosso desejo de mudança e pela compreensão de que Deus, a suprema Força Criadora da Vida, nos ama infinitamente e que, como o pai da parábola do filho pródigo, nos aguarda o retorno. Por trazermos em nós a genética divina, nosso pensamento é um dínamo gerador de energias que a fé impulsiona. Com ela podemos desfazer obstáculos íntimos ou na esfera das relações interpessoais. Podemos superar dificuldades espirituais ou materiais, vencer vícios e estabelecer novos padrões vivenciais, mas precisamos definir o que realmente desejamos a fim de acionar o poder de Deus em nós. Podemos, igualmente, auxiliar nossos amores, começando por inseri-los em nossas preces e visualizações, tratando-lhes em nosso íntimo, situando-os na proteção de Jesus.
            Em suas orações diárias evoque com seu pensamento a energia do Pai para a sua vida, a de seus amores e de todo o planeta. Identifique em sua mente o desafio que deseja superar. Veja a situação em sua tela mental. Torne vívidas as cores, sinta o ambiente, observe as pessoas que participam do problema e suas expressões. Deseje agora que Jesus adentre o ambiente, e que, com Seu amor, cure a situação, em você ou em seus amores, desfazendo todo o mal. Sinta a energia do Cristo envolver a cena e você. Perceba que ela vai diminuindo, se desfazendo, perdendo a cor, se desvitalizando... Surge outra cena, totalmente iluminada, na qual você está feliz e agradecida (o) ao lado de Jesus. A cena aumenta de tamanho e substitui a anterior. Sinta o ambiente, observe tudo ao seu redor, sinta o aroma, a vitalidade em seu corpo... Nessa cena tudo está solucionado, as pessoas estão bem, as cores estão vivas, alegres, você está saudável, em paz, livre!
            Todas as conquistas exteriores iniciam em nosso mundo íntimo. Ao nos ensinar as realidades eternas, através de parábolas, o Mestre, em cada história, nos fazia visualizar cenas, viver primeiramente em nosso psiquismo as Suas lições. Viva, então, dentro de você, em cores vivas e cheia(o) de emoção e saúde, a superação de todos os vícios, a conquista de todos os valores divinos! Cuide-se bem e seja feliz!

 

Revista Cultura Espírita
2012

 

 

TRABALHO

 

“E Jesus lhes respondeu: Meu Pai obra até agora, e eu trabalho também.”
 (João, capítulo 5, versículo 17.)

 

            Em todos os recantos, observamos criaturas queixosas e insatisfeitas.
            Quase todas pedem socorro. Raras amam o esforço que lhes foi conferido.
            A maioria revolta-se contra o gênero de seu trabalho.
            Os que varrem as ruas querem ser comerciantes;
            Os trabalhadores do campo prefeririam a existência na cidade.
            O problema, contudo, não é de gênero de tarefa, mas o de compreensão da oportunidade recebida.
            De modo geral, as queixas, nesse sentido, são filhas da preguiça inconsciente. É o desejo ingênito de conservar o que é inútil e ruinoso, das quedas no pretérito obscuro.
            Mas Jesus veio arrancar-nos da “morte no erro”.
            Trouxe-nos a bênção do trabalho, que é o movimento incessante da vida.
            Para que saibamos honrar nosso esforço, referiu-se ao Pai que não cessa de servir em sua obra eterna de amor e sabedoria e à sua tarefa própria, cheia de imperecível dedicação à Humanidade.
            Quando te sentires cansado, lembra-te de que Jesus está trabalhando.
            Começamos ontem nosso humilde labor e o Mestre se esforça por nós, desde quando?

 

Livro "Caminho, Verdade e Vida"
Pelo Espírito Emmanuel
Francisco Cândido Xavier

 

 

RETORNANDO A ASSIS

 

Divaldo Franco
Professor, médium e conferencista

 

            Aproximadamente há trinta anos vivi a notável experiência de visitar a cidade de Assis, procurando reencontrar o inolvidável São Francisco. A magia da sua vida que vem sublimando outras vidas ao longo da História embriagou a minha infância e juventude, oferecendo-me a doce presença de Jesus no mundo atribulado e enfermo dos tempos…
            As suas sublimes canções embalaram a minha existência, convidando-me ao enternecimento e à esperança de que é possível amar-se a tudo e a todos, voltando-se à infância com toda a sua ingenuidade.
Pareceu-me revê-lo pelas ruas de pedras irregulares cantando as baladas enternecedoras que se tornaram inolvidáveis.
            Jamais hei-me olvidado do seu amor por todas as criaturas, assim como da sublime entrega de Clara ao seu chamado de misericórdia e de compaixão.
            Neste ínterim, retornei por diversas vezes, reencontrando-o sempre nas alamedas dos foras da cidade e das suas paisagens iridescente cobertas de lavanda em flor…
            Estou novamente na cripta de São Francisco, reflexionando sobre a sua mensagem nestes dias de ultraje e agressividade, de desespero e de injustiça, de violência e de horror…
            A sociedade que alcançou as estrelas e as micropartículas não conseguiu fazer-se solidária à dor que ulula em toda parte aguardando oportunidade de renovação.
            Aos meus ouvidos chegam as notícias de que a guerra da Síria terminou, ao tempo em que reacende a raiva iraniana contra os judeus e Gaza é tomada pela expectativa de bombardeios.
            O grande problema, porém, é que o homem e a mulher modernos ainda não aprenderam a conviver como irmãos, dando-se conta da transitoriedade das conquistas inúteis e do vazio existencial que devora povos e indivíduos,reduzindo tudo ao caos.
            Em uma análise mais profunda constato que é muito fácil amar e compreender o próximo, bastando uma autovistoria desvelando as próprias dificuldades.
            A tecnologia de ponta aproximou os indivíduos, reduziu as distâncias, ao tempo que produziu uma incomensurável solidão, proporcionando um individualismo perverso e destruidor da alegria de viver e de cantar.
            Logo mais, voltarei a esse mundo diferente onde vivo e desejo rogar-te, Irmãozinho dos animais de amigo da Natureza, que venhas comigo e com todos aqueles que te visitam, ajudar-nos a disseminar a paz e o amor nas existências estioladas e nos sentimentos amargurados.
            Se voltares a cantar outra vez e te utilizares de nossas vozes para dialogar e nossos braços para servir, estaremos sendo instrumentos da paz de Deus no mundo.

 
Artigo publicado no jornal A Tarde, coluna Opinião, em 17-05-2018.

 

Editorial FEB

 

EDIÇÃO DO CENTRO ESPÍRITA “VALE DA ESPERANÇA”
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