"Luzes do Amanhecer"

Fundado em 16/07/1996 publicado 02/02/2006
JORNAL DE DIVULGAÇÃO ESPÍRITA - ANO XVI - N. 186 * Campo Grande/MS * Julho de 2021.
EDIÇÃO DO CENTRO ESPÍRITA “VALE DA ESPERANÇA”
Rua Colorado n o 488, Bairro Jardim Canadá, CEP 79112-480, Campo Grande-MS.

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           Concluir que por maiores que sejam as cogitações humanas e sobre-humanas, o amor sempre será a sua maior conquista.


 

 

COISAS DO DEMÔNIO?

 

            Desde os tempos em que Allan Kardec estruturava a salutar doutrina dos Espíritos que inúmeros detratores dela, provindo do clero religioso, investiam furiosamente, alegando absurdos e negando os fenômenos mediúnicos. Mal sabiam eles que ao negar os fenômenos, estavam confirmando sua existência, porém atacavam dizendo que nas comunicações, não podem ser as almas dos mortos, não podem ser anjos e não pode ser Deus. Só pode ser o demônio.
            Respondendo à opinião que atribuía ao demônio os ensinamentos ditados pelos Espíritos, Kardec retrucava dizendo que o diabo seria muito pouco hábil, se para perder o homem, começava acabando com sua incredulidade e o reconduzisse a Deus; a isso diziam os detratores que era a malícia do diabo e Kardec confessa que não conseguia entender tal malícia.
            O codificador da glamorosa doutrina Espírita publica um pequeno texto de um correspondente em que dizia que “Se Jesus-Cristo tivesse operado seus milagres pela virtude do demônio, o demônio teria trabalhado para destruir o seu império e teria empregado seu poder contra si mesmo. Certamente, um demônio que procurasse destruir o reino do vício para estabelecer o da virtude, seria um demônio singular. Eis porque Jesus para repelir a absurda acusação dos judeus, lhes dizia que se operasse prodígios em nome do demônio, então o demônio estaria dividido consigo mesmo, procurando destruir-se.”.
            Conclui Kardec que a doutrina Espírita não admite poder rival ao de Deus, e ainda menos poderia admitir que um ser decaído, precipitado por Deus no abismo, pudesse ter recuperado bastante poder para contrabalançar os seus desígnios, o que tiraria de Deus a sua onipotência.
            Segundo o sábio espírito Emmanuel, para o Mestre Jesus, quando disse por João, (6:19) “não vos escolhi a vós, os doze? e um de vós é diabo.”, não indicava que o diabo fosse um gigante de perversidade, poderoso e eterno no espaço e no tempo e sim o próprio homem preso às torpitudes de sentimento inferior.
            Repara Emmanuel que cada um de nós carrega uma porcentagem de expressão diabólica e satanás simbolizará então a força contrária ao bem. Quando o homem se descobre, compreendendo o mal e combatendo-o, evita assim o inferno íntimo, desenvolvendo as qualidades divinas que o elevam à espiritualidade superior.
            O grande filósofo espírita Herculano Pires explica que a palavra demônio vem do grego e originalmente significava Espírito, lembrando que o sábio Sócrates era acompanhado pelos seus demônios bons a quem ele sempre consultava.
            O Espiritismo não aceita os demônios como satanás, como uma entidade oposta a Deus, adversário de Deus. Aceitamos apenas a existência dos demônios maus, ou simplesmente Espíritos ignorantes, atrasados, perversos, que vivem conosco, encarnados ou desencarnados.
            O grande Espírito instrutor André Luiz dita ao médium Antonio Baduy Filho que os demônios internos são as mazelas do Espírito ainda mergulhado na sombra e para lhes evitar a influência, é preciso que você busque com firmeza e perseverança os ensinamentos de Jesus e se decida efetivamente pelo caminho do bem.
Crispim.

 

Referências bibliográficas:    

  • Revista Espírita 1867. Allan Kardec.
  • Pão Nosso. Chico Xavier/Emmanuel.
  • No Limiar do Amanhã. Herculano Pires.
  • Vivendo a Doutrina Espírita, Vol I. Antonio Baduy Filho/André Luiz.

 

 

NA LUTA DIÁRIA

 

            Eleja os nobres sentimentos para cultivar com o necessário empenho e desprendimento, porque sem eles pode comprometer a vida de maneira muito grave.
            Muito embora deseja reconhecimento do mundo, este sempre contém muitas armadilhas que já destruíram muitos sonhos e esperanças, pois que aqueles que o buscaram, não souberam conter-se nos limites adequados de conduta.
            As ilusões assumiram proporções e são tantos que perdem o rumo. Infelizmente esse tem sido o calvário de muitos daqueles que se debatem em suas lutas até hoje para se recomporem diante da vida.
            Quantos que não souberam se comportar, extrapolaram os limites de sua conduta, ferindo a muitos corações generosos por conta de interesses menores, hoje compulsoriamente estão de volta para enxugar cada lágrima que provocaram, cada um sentiu por longo tempo a angústia de ter feito o mal.
            Nessa luta de todos os dias, são tantos que sofrem por não terem compreendido que às vezes é preciso ceder um pouco, para que todo o trabalho não seja prejudicado.
            São tantas as contradições da criatura nesse campo de provas, tão difíceis de se colocar de maneira digna, que somente alguém com muito amor poderá se conduzir nesse campo de provas com segurança.
Grande parte só age por interesse imediatista e na mesma proporção do seu egoísmo procuram reter valores a todo custo, de repente, escorregam pelos vãos dos seus dedos, sem compreender que um pouco de bondade poderia abrir caminhos verdadeiros para a sua própria felicidade.
            Perdem as oportunidades e não mais as encontrarão.  Quando poderiam contabilizar cooperação por um mundo melhor, o egoísmo e o orgulho foram os mais fortes.  Sim, voltarão à arena de lutas e através de lutas árduas compreenderão o grande mal que causaram a si mesmos.
            Para compensar esses desatinos existem também criaturas formidáveis no anonimato, fazendo incessantemente o bem no reduto de sua comunidade, semeando junto às famílias lições verdadeiras de amor, da concórdia e da abnegação.
            Muitas coisas são ensinadas aqueles que se dispõem a servir, com desinteresse, mesmo porque estes acendem uma luz em seus próprios caminhos. Infelizmente, grande parte da Humanidade não compreendeu a importância de servir com amor.
            E aqueles outros que procederam no bem, esperam o grande dia e gozam por antecipação a felicidade reservada aos corações que cumpriram com o seu dever de amor de uns para com os outros.
            A questão do bom senso quando se trata do Evangelho deve ainda se revestir do heroísmo interior que é algo mais, como Paulo de Tarso para manter o seu programa de trabalho enfrentou todos os perigos e humilhações para levar até o fim a sua missão.
            Na sua trajetória de apóstolo apanhou em praça pública, no mínimo dezesseis vezes, foi preso dez e quatro vezes dado por morto.  Além de que no momento supremo ainda foi decapitado. Quando por um instante o soldado encarregado de executá-lo foi tomado por fraqueza ou compaixão, ainda assim Paulo o exortou que cumprisse com o seu dever, porque ele havia cumprido o seu até o fim.Áulus.

 

Histórias Educativas
Pelo Espírito de Áulus
Otacir Amaral Nunes

 

 

QUESTÕES BREVES

 

            Construa dentro de si um mundo de ideias nobres sobre o bem. Não creia em facilidades diante da vida. Escreva um novo capítulo em sua caminhada, onde ficará em destaque a caridade que precisa realizar em seu próprio beneficio.
            Continue a sua marcha, sempre procurando ser útil, amando e compreendendo. A caridade  faz parte do programa dos novos tempos. Novas possibilidades surgirão, aproveite-as e construa a sua marcha em ascensão, redobrando as suas possibilidades para cumprir o seu papel.
            Nem muito no mar nem muito na terra recomenda a prudência.
            O bom senso é sempre importante para balizar as atitudes.
            É imperioso que siga em frente, apesar de todas as dificuldades do caminho.
            Quanto mais lute, mais ensejo terá de cumprir o seu papel que é de muito trabalho. Não espere facilidade. Continue lutando. A vitória é uma quimera distante, mas ajuda a caminhar, especialmente abre mais uma porta.
            Depois desses dias tristes haverá também dias de paz e esperança. Esse é o incentivo maior que existe às pessoas de qualquer parte, pouco ou muito, isso não importa. Importa que trabalhe no bem. Cada dia uma tarefa. Cada dia um dever cumprido.
            Não pode esquecer que a vida sempre traz as suas exigências. Por isso que trabalhe e dê a sua contribuição, até mesmo com preces silenciosas aqueles irmãos que estão em maiores dificuldades.
            Faça uma análise desapaixonada de seus atos, e corrija aquelas ações que ainda não estão de acordo com a mensagem de Jesus. A disposição do amigo há tantos recursos, aproveite-os bem com sabedoria e discernimento. A vida é uma luta permanente com muitas possibilidades. Não espere demais dos outros.
            Por mais que muitas vezes não atinja o objetivo pretendido, o planejamento é importante para dar o norte à vida de qualquer um.
            Não existe nada sem resposta, agora basta saber se realmente deseja ouvi-la, sem se escandalizar e sem julgamentos apressados.
            Quantas pessoas perderam enorme tempo, em buscar coisas supérfluas e esqueceram o principal.
            Não se coloque na condição desses tais. Mas persevere no bem e continue lutando por melhorar o seu desempenho diante da vida. Por mais que procure não logrará êxito se não tiver a consciência que pode realizar algo.
            E com certeza pode, isso indica que o tempo já chegou. Não perca de vista. Mas age com sabedoria, mas sem descurar o tempo.
            Tudo caminha dentro de leis sábias e justas, basta que aplique os seus recursos em favor do progresso dos outros. Isto é muito importante e não pode perder de vista, aliás, é fundamental para qualquer pessoa que realmente deseja uma vida melhor.
            Se porventura um dia se sentir triste e amargurado com certos acontecimentos, lembrar-se-á daqueles dias de ventura que já passou, e compreenderá que também já foi feliz.
            Como está bem. Espera-se mais empenho para fazer esse estágio com mais rigor, a fim de apurar a sintonia com as coisas nobres e dar uma versão mais grandiosa ao trabalho a ser desenvolvido.
            Continue firme no ideal que abraçou. A vitória é fruto do trabalho. Não espere milagres, mas trabalhe com muita dedicação, porque já sabe o caminho. Áulus.

 

Lições De Simplicidade
Pelo Espírito de Áulus
Otacir Amaral Nunes

 

 

CONSTRUÇÃO COLETIVA

 

            O Espiritismo não seleciona seus destinatários, revela-se para todos, independentemente de sua crença, conhecimento intelectual, cultura, nacionalidade ou qualquer característica individual. É obra coletiva, dos desencarnados e encarnados sob as mãos amorosas de Cristo e dos orientadores espirituais.
            A construção do conhecimento espírita é resultante das experiências de todos os Espíritos, seja pelo conjunto de comunicações com os seres desligados da matéria física ou pela troca de experiências e saberes dos que se dedicam a adentrar pelas novas portas do conhecimento superior que lhe são abertas. Neste esforço, todas as opiniões são úteis à análise, mas nenhuma pode atribuir-se, por si só, garantia de veracidade. Uma obra coletiva forma-se com o tempo, perseverança e dedicação para lograr a firmeza que apenas as verdades universais possuem.

            [...] Daí resulta que, com relação a tudo que esteja fora do âmbito do ensino exclusivamente moral, as revelações que cada um possa receber terão caráter individual, sem cunho de autenticidade; que devem ser consideradas como opiniões pessoais de tal ou qual Espírito e que seria imprudente aceitá-las e propagá-las levianamente como verdades absolutas.
[...] Se, portanto, aprouver a um Espírito formular um sistema excêntrico, baseado unicamente nas suas ideias e fora da verdade, pode ter-se a certeza de que tal sistema ficará circunscrito e cairá diante da unanimidade das instruções dadas de todas as partes, como já demonstraram numerosos exemplos. Foi essa unanimidade que fez tombar todos os sistemas parciais que surgiram na origem do Espiritismo, quando cada um explicava os fenômenos à sua maneira, e antes que se conhecessem as leis que regem as relações entre o mundo visível e o mundo invisível.
Tal é a base sobre a qual nos apoiamos, quando formulamos um princípio da Doutrina [...].

            Sendo o Espiritismo obra resultante das experiências e das observações de milhares de seres esclarecidos, converge para as conclusões dos princípios da Lei que a tudo rege. A Doutrina Espírita reforça suas bases, sobremaneira, em conceitos sólidos capazes de passar pelas mais diferentes experiências e teses, e sair incólume como verdade factível.

            A opinião universal, eis o juiz supremo, o que se pronuncia em última instância. Ela se forma de todas as opiniões individuais. Se uma destas é verdadeira, apenas tem na balança o seu peso relativo. Se é falsa, não pode prevalecer sobre todas as demais. Nesse imenso concurso, as individualidades se apagam, o que constitui novo insucesso para o orgulho humano.

            A autoridade do conhecimento coletivo sempre sobrepujará as ideias individuais, ainda que sob os gritos do ego ou a pressa dos que preferem definir a verdade a enxergá-la: “Do sistema de um só ao de todos, há a distância que vai da unidade ao infinito [...].

 

Livro Evangelho Redivivo
FEB

 

 

PSICOGRAFIA

 

                Prezado Amigo!...

 

                Venho agradecer as preces em meu favor e ao mesmo tempo dizer lhe que o caminho trilhado por cada um, em grande parte é uma exigência do Espírito em seu próprio bem.
                Se na presente existência, por exemplo, trouxemos dons e possibilidades para serem exercitadas não devemos conservar debaixo do alqueire ou da cama, pois que é necessário que esse Dom se faça trabalho e incentivos para outros, e para tanto urge que ele seja mostrado a luz do dia, a fim de que os outros vejam e como também aquele que seja detentor tenha proveito.
                Assim muitos médiuns renascem na Terra, com a finalidade de utilizar o seu talento para se promover perante os reais valores da vida, mas não o fazem, ou por comodismo, ou porque a vida é fácil demais ou porque é difícil, de maneira que sempre se encontram justificativas para ficar longe do trabalho libertador. Mais tarde quando a realidade espiritual bate a nossa porta, sentimos todo o impacto do que deveríamos  Ter feito e não o fizemos, a semelhanças das esposas que aguardavam seus noivos numa noite qualquer, mas muitas delas não se preveniram com o archote que devia iluminar o seu caminho na hora que chegasse o esposo, não tendo, portanto, possibilidades de encontrá-lo quando mais precisavam, porque desperdiçaram o tempo em futilidades.
                A história é semelhante a muitas, que renascem com mais possibilidade, mas desperdiçam tempo fora do objetivo principal que consiste em se preparar através do trabalho para que quando chegar o dia não falta a luz que mais necessite e a oportunidade mais sonhada passe, sem que tenha condição de felicitar-se pela mesma.
                Assim aconteceu comigo, pois que detinha alguma possibilidade mediúnica, mas nunca me decidi realmente a abraçar a causa.  Gostava de alguns fenômenos, mas outros me assustavam, talvez querendo me justificar para não assumir essa condição, porque a meu ver consumia muito tempo em sua prática, além de que era essa tarefa era de muita responsabilidade e não estava disposta a assumir compromissos que me tirasse de minha rotina, com um compromisso sério.
                Acontece que a morte me colheu nessa indecisão que sempre caracterizava o meu procedimento, de um lado senti intimamente que devia fazer alguma coisa de outro a mina disposição de não assumir compromissos sérios que fosse me tirar do comodismo que vivera, conquanto o apelo dos espíritos amigos para que abraçasse a tarefa com empenho, para que mais tarde não deplorasse a perda de tempo.
                Foi exatamente o que aconteceu, uma estrada aparentemente sem maiores dificuldades por um defeito qualquer no carro, pronto. Fora decretado a minha transferência naquele momento para a vida espiritual. Como aquela pessoa que muitas vezes foi advertida para tomar determinada providência, mas ela sempre protelou, deixando para mais tarde, mas em determinado momento foi lhe exigida tal dever como se fosse obrigação improrrogável, daí se apercebe que não o fizera, só que não pode voltar atrás, pelo menos por enquanto, e começar a chorar amargamente a oportunidade perdida, talvez seja o meu caso.
                Agora olhando para trás vejo que muita coisa poderia Ter sido feita, mas tudo ficou somente no campo das intenções e quando, hoje, se exige mesmo é ação e trabalho, como credenciais que permite acesso a um lugar melhor. Sem a credencial nada feito, terá que voltar numa outra feita.
                Médium que fora e negara que amigos e desafetos viessem receber doutrinação e esclarecimentos, objetivando melhoria e foi lhe negada. Como explicar essa situação? Como apaziguar a consciência, como se convencer que teve tudo em suas mãos para pelo menos estar sempre a disposição de espíritos esclarecedores para que realmente desse o seu testemunho e o seu trabalho em favor dos outros. Agora quando necessita, a quem recorrer? Se quando podia não foi útil para muitos, tendo plenas condições.
                A verdade que a história termina, assim, de maneira tão simples e banal, porque tem início a uma nova fase na vida, talvez de trabalhar para se fazer merecedora de uma oportunidade tão preciosa que hoje reconheço que perdi, a qual lamento muito, lamento sem muito resultado, é claro, porque acordei tarde, acordei já com o pé do lado de cá.
                A tarefa que não fora feita. Retirar do fundo do armário e recomeçar realmente a fazê-la porque agora o professor chamado experiência, assim o exige e não há como fugir.
                Portanto, os que podem devem ficar na tarefa até o fim, ainda que seja difícil e penosa, mas ainda assim deve se informar ao máximo e não depor o seu fardo senão no fim da jornada.
                Fiquem com Deus.

 

 

A MENSAGEM DO AMOR IMORTAL

 

                Lançada em 27 de dezembro de 2008, em Curitiba, sob o patrocínio da Federação Espírita do Paraná, a obra é mais uma valiosa contribuição de Amélia Rodrigues, pelas mãos abençoadas do médium Divaldo Franco.
                A autora, quando encarnada, fez-se notável escritora, poetisa, dramaturga e professora com extrema sensibilidade humana, levando Pedro Calmon, que foi reitor da Universidade Federal do Rio de janeiro e Ministro da Educação e Cultura, a tecer vibrantes elogios às suas nobres qualidades literárias, que agora são direcionadas ao pensamento espírita, convidada por Joanna de Ângelis.
                “A Mensagem do Amor Imortal” é um compêndio de ternura, na mesma linha de encantamento espiritual das demais obras da sua lavra psicográfica.
                O lirismo das imagens descritas e a candura das narrativas exercem verdadeiro fascínio nos que as leem, emocionando e atraindo as mentes para os ensinamentos evangélicos.
                Composto em 15 capítulos, com pouco mais de 170 páginas, traz-nos preciosos relatos da epopeia cristã.
                Em seus textos, Jesus fulge com rara beleza ao descortinar o Reino de Deus para os corações sedentos de luz libertadora e de paz interior.
                Ao tratar dos “adversários cruéis”, deixa claro que os piores inimigos estão em nossa vida íntima, como bem asseverou o Mestre, ao ser questionado por um dos seus seguidores: “A inveja, a maledicência, o ódio, o ciúme, a ambição desmedida, o ressentimento são tiranos da alma que impedem o avanço do ser pela estrada da evolução”.
                Todos os capítulos são portadores de preciosas orientações como: “Thalita”, “A ovelha perdida”, “Mordomos e não donos”, “Dias santificados”, “Via Láctea do amor”, “Jesus e família”, “Os julgamentos”, “Sublimes testemunhos”, “Transformações e não fenômenos”…
                Em “A hora quase final”, Amélia faz-nos meditar na importância inafastável de abrirmos os corações para a grandiosa realidade do Espírito, terminando com uma advertência que muito tem a ver com os redemoinhos da perturbação social que a tudo arrasta num báratro de insanidade: “Esta é a hora, a hora da união, a hora quase final. Quem tiver ouvidos, que ouça. Quem possuir entendimento, que compreenda…”

 

Autora espiritual: Amélia Rodrigues
Médium: Divaldo Pereira Franco
Editora Leal

 

Mundo Espírita
Junho/2007

 

 

HONRAS VÃS

 

                “Em vão, porém, me honram, ensinando doutrinas que são mandamentos de homens.” — Jesus. (MARCOS, capítulo 7, versículo 7.)

 

                A atualidade do Cristianismo oferece-nos lições profundas, relativamente à declaração acima mencionada.
                Ninguém duvida do sopro cristão que anima a civilização do Ocidente.
                Cumpre notar, contudo, que a essência cristã, em seus institutos, não passou de sopro, sem renovações substanciais, porque, logo após o ministério divino do Mestre, vieram os homens e lavraram ordenações e decretos na presunção de honrar o Cristo, semeando, em verdade, separatismo e destruição.
                Os últimos séculos estão cheios de figuras notáveis de reis, de religiosos e políticos que se afirmaram defensores do Cristianismo e apóstolos de suas luzes.
                Todos eles escreveram ou ensinaram em nome de Jesus.
                Os príncipes expediram mandamentos famosos, os clérigos publicaram bulas e compêndios, os administradores organizaram leis célebres. No entanto, em vão procuraram honrar o Salvador, ensinando doutrinas que são caprichos humanos, porquanto o mundo de agora ainda é campo de batalha das ideias, qual no tempo em que o Cristo veio pessoalmente a nós, apenas com a diferença de que o Farisaísmo, o Templo, o Sinédrio, o Pretório e a Corte de César possuem hoje outros nomes, Importa reconhecer, desse modo, que, sobre o esforço de tantos anos, é necessário renovar a compreensão geral e servir ao Senhor, não segundo os homens, mas de acordo com os seus próprios ensinamentos.

 

Livro "Caminho, Verdade e Vida"
Pelo Espírito Emmanuel
Francisco Cândido Xavier

 

 

NOS DONS DO CRISTO

 

                “Mas a graça foi dada a cada um de nós, segundo a medida do dom do Cristo.”Paulo (Efésios, 4:7)

 

                A alma humana, nestes vinte séculos de Cristianismo, é uma consciência esclarecida pela razão, em plena batalha pela conquista dos valores iluminativos.
                O campo de luta permanece situado em nossa vida íntima.
                Animalidade versus espiritual idade.
                Milênios de sombras cristalizadas contra a luz nascente.
                E o homem, pouco a pouco, entre as alternativas de vida e morte, renascimento no corpo e retorno à atividade espiritual, vai plasmando em si mesmo as qualidades sublimes, indispensáveis à ascensão, e que, no fundo, constituem as virtudes do Cristo, progressivas em cada um de nós.
                Daí a razão de a graça divina ocupar a existência humana ou crescer dentro dela, à medida que os dons de Jesus, incipientes, reduzidos, regulares ou enormes nela se possam expressar.
                Onde estiveres, seja o que fores, procura aclimatar as qualidades cristãs em ti mesmo, com a vigilante atenção dispensada à cultura das plantas preciosas, ao pé do lar.
                Quanto à Terra, todos somos suscetíveis de produzir para o bem ou para o mal.
Ofereçamos ao Divino Cultivador o vaso do coração, recordando que se o "solo consciente" do nosso espírito aceitar as sementes do Celeste Pomicultor, cada migalha de nossa boa vontade será convertida em canal milagroso para a exteriorização do bem, com a multiplicação permanente das graças do Senhor, ao redor de nós.
                Observa a tua "boa parte" e lembra que podes dilatá-la ao Infinito.
                Não intentes destruir milênios de treva de um momento para outro.
                Valete do esforço de autoaperfeiçoamento cada dia.
                Persiste em aprender com o Mestre do Amor e da Renúncia.
                Não nos esqueçamos de que a Graça Divina ocupará o nosso espaço individual, na medida de nosso crescimento real nos dons do Cristo.

 

Fonte Viva
Francisco Candido Xavier
Pelo Espírito de Emmanuel

 

 

VÁ COM DEUS

 

                Eram oito horas da manhã de um sábado de maio. Chico levantara-se apressado. Dormira demais. Trabalhara muito na véspera, psicografando uma obra erudita de Emmanuel.
                Não esperara a charrete. Fora mesmo a pé para o escritório da Fazenda. Não andava, voava, tão velozmente caminhava.
                Ao passar defronte à casa de D. Alice, está o chama:
                — Chico, estou esperando-o desde às seis horas. Desejo-lhe uma explicação.
                — Estou muito atrasado, D. Alice. Logo na hora do almoço, lhe atenderei.
                D. Alice fica triste e olha o irmão, que retomara os passos ligeiros a caminho do serviço.
                Um pouco adiante, Emmanuel lhe diz:
                — Volte, Chico, atende à irmã Alice. Gastará apenas cinco minutos, que não irão prejudicá-lo.
                Chico volta e atende.
                — Sabia que você voltava, conheço seu coração.
                E pede-lhe explicação como tomar determinado remédio homeopático que o caroável Dr. Bezerra de Menezes lhe receitara, por intermédio do abnegado médium.
                Atendida, toda se alegra. E despedindo-se:
                — Obrigada, Chico. Deus lhe pague! Vá com Deus!
                Chico parte apressado. Quer recobrar os minutos perdidos.
                Quando andara uns cem metros, Emmanuel, sempre amoroso, lhe pede:
                — Pare um pouco e olhe para trás e veja o que está saindo dos lábios de D. Alice e
caminhando para você.
                Chico para e olha: uma massa branca de fluidos luminosos sai da boca da irmã atendida e encaminha-se para ele e entra-lhe no corpo...
                — Viu, Chico, o resultado que obtemos quando somos serviçais, quando possibilitamos a alegria cristã aos nossos irmãos?
                E concluiu:
                — Imagine se, ao invés de vá com deus, dissesse, magoada, “vá com o diabo”. Dos seus lábios estariam saindo coisas diferentes, como cinzas, ciscos, algo pior..
                E Chico, andando agora naturalmente, sem receio de perder o dia, sorri satisfeito com a lição recebida, entendendo em tudo e por tudo o ser viço do Senhor , refletido nos menores gestos, com os nomes de Gentileza, Tolerância, Afabilidade, Doçura, Amor.

 

Livro Lindos Casos de Chico Xavier
Autor Ramiro Gama

 

 

O ALIMENTO ESPIRITUAL

 

                O professor lutava na escola com um grande problema.
                Os alunos começaram a ler muitas histórias de homens maus, de roubos e de crimes e passaram a viver em plena insubordinação.
                Queriam imitar aventureiros e malfeitores e, em razão disso, na escola e em casa apresentavam péssimo comportamento.
                Alguns pronunciavam palavrões, julgando-se bem-educados, e outros se entregavam a brinquedos de mau gosto, acreditando que assim mostravam superioridade e inteligência.
                Esqueciam-se dos bons livros.
                Zombavam dos bons conselhos.
                O professor, em vista disso, certo dia reuniu todas as classes para a merenda costumeira, apresentando uma surpresa esquisita.
                Os pratos estavam cheios de coisas impróprias, tais como pães envolvidos em lama, doces com batatas podres, pedaços de maçãs com tomates deteriorados e geléias misturadas com fel e pimenta.
                Os meninos revoltados gritavam contra o que viam, mas o velho educador pediu silêncio e, tomando a palavra, disse-lhes:
                — Meus filhos, se não podemos dispensar o alimento puro a beneficio do corpo, precisamos também de alimento sadio para a nossa alma. O pão garante a nossa energia física, mas a leitura é a fonte de nossa vida espiritual.
                Os maus livros, as reportagens infelizes, as difamações e as aventuras criminosas representam substâncias apodrecidas que nós absorvemos, envenenando a vida mental e prejudicando-nos a conduta. Se gostamos das refeições saborosas que auxiliam a conservação de nossa saúde, procuremos também as páginas que cooperam na defesa de nossa harmonia interior, a fim de nunca fugirmos ao correto procedimento.
                Com essa preleção, a hora da merenda foi encerrada.
                Os alunos retiraram-se cabisbaixos.
                E, pouco a pouco, a vida dos meninos foi sendo retificada, modificando-se para melhor.

 

Livro Pai Nosso
Francisco Candido Xavier
Pelo Espírito de Meimei

 

 

BRASIL, CORAÇÃO DO MUNDO, PÁTRIA DO EVANGELHO!


 
                Há exatos oitenta e três anos, o nobre escritor e cronista admirável Humberto de Campos Veras, renascido no Estado do Maranhão, ditaria por via mediúnica seu célebre livro “Brasil, coração do mundo, pátria do Evangelho”. Desde aqueles recuados dias de sua publicação até a presente data ainda pairam dúvidas e inquietações várias nos seus leitores sobre as espantosas revelações ali inseridas.
                Seria mesmo o Brasil coração do mundo? Teria como cumprir sua missão coletiva de pátria da Boa Nova, fazendo ressurgir no mundo a essência perdida do Evangelho de Jesus, que os dedos viciados de exegetas e teólogos desfiguraram ao longo de dois milênios?
                Descrevendo a trajetória da nacionalidade brasileira desde a Escola de Sagres, em Portugal, até a Proclamação da República Brasileira, em 1889, situa com precisão histórica os fatos, mas destaca aos olhos atentos os bastidores espirituais dos grandes acontecimentos que assinalaram a marcha histórica da pátria do Cruzeiro.
                Em nenhum instante fixa um fatalismo divino de que a tarefa será cumprida. Apenas deixa claro que existe uma expectativa de realização de uma tarefa espiritual, que para ser alcançada depende de fatores que estão tanto na esfera extrafísica quanto na dimensão dos seres vestidos de carne. Homens, mulheres e Espíritos desencarnados devem ajustar esforços para, conjuntamente, tornar a missão exequível. Não faltará suporte do mais além.
                Ninguém será chamado a cooperar sem a garantia de uma retaguarda que lhe garanta condições para enfrentar os desafios que surgirão.
                Em sabendo que uma missão coletiva de tal envergadura será incômoda para as sombras e contrária aos interesses de grupos ainda mergulhados na ignorância, ansiosos por manter seus ilusórios fastígios de poder e escravidão de consciências, é natural imaginar que haverá uma reação contrária aos propósitos do Cristo, criando turbulências e inquietações de natureza política e social, como várias que já sacudiram a nação.
                Dispondo de um vasto território, onde se ocultam riquezas minerais incalculáveis, matas que escondem maravilhosos segredos fitoterápicos e terras aráveis imensas, de onde saem e sairão safras que vão abastecer o mundo, tais tesouros já criaram e ainda estimulam cobiças abomináveis, gerando distúrbios na condução do país, que vez por outra se vê assaltado em seus incalculáveis recursos, enquanto a miséria e a fome chicoteiam multidões incontáveis.
                Roma, nos seus dias de glória e dominação arbitrária,  distribuía, a mando de César, pão e circo aos miseráveis do Esquilino e do Velabro, do Trastevere e das palafitas infectas, buscando com tal política manter as massas entorpecidas para os desmandos do império em decadência moral. Igualmente nosso país já enfrentou e enfrenta distúrbios de natureza moral, onde nem sempre a classe dirigente se porta com a altivez desejada pela massa de povo, patrocinando o circo e sonegando o pão.
                Fome, analfabetismo, desemprego, infraestrutura precária e injustiça se espalham como morbo pestífero, gerando indignação e atraso.
                Entretanto, todos esses fatores ainda são reflexos da imperfeição humana, que serão diluídas pela educação e passarão nos tablados da política terrestre como agonias de um tempo de provações, de onde se poderão tirar lições para o discernimento popular em torno de suas lideranças transitórias.
                Acima das conjunturas humanas e da astúcia política de bastidores, o Brasil está vinculado ao programa de Jesus em relação ao mundo. O casuísmo de interesses partidários cederá lugar aos projetos de humanização social, patrocinando a orientação justa e nobre à infância e à juventude, ofertando emprego aos moços e garantindo que nenhum idoso seja deixado ao abandono.
                Acima das conjunturas tão somente visíveis pela economia, qual o PIB e as estatísticas de venda, a nação brasileira exportará liberdade com responsabilidade, aproveitamento digno sem desperdício e religiosidade sem fanatismo. Acolhendo imigrantes e apátridas, lhes dará casa e comida aos corpos exaustos de buscar uma nova pátria para viver, mas acima do prato lhes garantirá a dignidade furtada pelas insurreições e guerras truanescas que periodicamente eclodem em outros continentes.
                Sob seu céu muito azul, o Cruzeiro do Sul nos recordará cada noite que temos um compromisso coletivo com o mundo, ora atravessando uma das suas mais amargas transições.
                Em vez de canhões, arados.
                Em lugar de presídios, escolas.
                Ao invés de jovens infratores, atletas para júbilo da nação verde amarela.
                O Brasil reúne todas as condições para ser o coração do mundo. Seu formato geográfico já retrata um coração pulsando na América do Sul. Poderá ser, se o quisermos, Pátria do Evangelho. Basta que cada um descrucifique o Divino Amigo dos homens e insculpa Seu Evangelho na própria existência, tornando-se arauto de um novo tempo, assinalado pelas mudanças de paradigmas em direção ao mundo novo que ansiamos desde já.

 

Marta

(Mensagem psicografada pelo médium Marcel Mariano, ditada pelo Espírito Marta, em Juazeiro, 25.06.2021)

 

 

O SONO

 

Richard Simonetti

 

            Comenta amável leitor a dificuldade que experimenta em palestras espíritas: as pálpebras pesam bocejos correm soltos, o sono é incontrolável...
            E indaga: seria influência espiritual?
            Antes de cogitar dessa, é preciso saber se sentimos sono vendo um programa de televisão, lendo um romance policial, assistindo a um filme de aventuras, apreciando o noticiário do jornal...
            Caso positivo, o problema pode ser definido como narcolepsia, sono incontrolável que nos acomete, passível de ser tratado por profissionais de saúde.
            Pode haver outras origens, como cansaço, por exemplo, que sempre inibe a atenção, mas nada que um repouso prévio ou uma xícara de café não resolvam.
            Há outro aspecto a ser considerado. Embora algumas palestras possam agir como narcóticos por mal estruturadas e pior apresentadas, essa dificuldade é muito mais decorrente da falta de interesse do ouvinte. Sofre a influência de seu próprio Espírito, pouco afeito a assuntos espirituais.

  •  

            Descartadas aquelas possibilidades, suponhamos que um inconveniente acompanhante do Além, desejoso de nos complicar a vida, por vingança, diversão ou dominação, encare com preocupação nossa iniciação espírita, a nos facultar mudança de padrão vibratório que nos desligará dele.
            Certamente fará de tudo para nos impedir. E aqui passo a palavra ao consulente:
            - Imagino que toda vez em que cogitar dessa iniciação, o obsessor estará ao meu lado, perturbando minha atenção, aplicando magnetismo sonífero.
            Boa tentativa, mas não é bem isso.
            O obsessor não é um acompanhante persistente a “buzinar” o tempo todo suas ideias sinistras ou a envolver-nos fluidicamente para inibir nossas iniciativas.
            Isso é complicado, porquanto, durante a vigília, mente ocupada com assuntos do dia a dia, fica difícil ao obsessor esse envolvimento, a não ser que o obsidiado entre em circuito fechado, empolgado com determinado assunto ou sentimento, incapaz de pensar noutra coisa.
            O marido cultiva ciúme doentio e injustamente desconfia da fidelidade da esposa, um modelo de virtude. Fixando sua mente nessa dúvida, abrirá brechas ao obsessor para que lhe sugira traições infamantes, a atormentá-lo, induzindo-o a cometer desatinos.
            Emmanuel adverte: a escuridão obsessiva começa nas manchas escuras que cultivamos em nossa mente.

  •  

            Falando de situação menos preocupante, embora igualmente inconveniente, quando o obsessor quer impedir nossa iniciação espírita costuma usar a sugestão pós-hipnótica.
            Como sabemos, durante as horas de sono ocorre o que Kardec chamava de emancipação da alma. O corpo dorme, necessitado de alimento indispensável, como definem os cientistas, mas a alma, menos carente dessa nutrição, pode transitar pela espiritualidade, desenvolvendo atividades correspondentes às suas tendências, desejos e aptidões.
            No mundo espiritual podemos encontrar Espíritos amigos, afetos caros ao nosso coração, mas somos, também, influenciados por malfeitores.
            Podemos até definir o que andamos fazendo no continente espiritual simplesmente analisando nosso despertar.
            Acordamos tranquilos, descansados, em paz com a Vida? Ótimo! Estivemos amparados por familiares e amigos.
            Acordamos nervosos, irritados, chutando lata logo cedo? Cuidado! Estivemos em má companhia!
            Com relação à problemática da atenção, o que ocorre com frequência é o seguinte: o Espírito nos envolve durante as horas de sono, submete-nos a sugestões do tipo: quando você ler ou ouvir algo relacionado com o Espiritismo vai experimentar sono incontrolável.
            Esse condicionamento não é permanente. Deve ser realimentado. Pode, portanto, ser superado com o nosso empenho de renovação, buscando um comportamento compatível com os princípios do Espiritismo Cristão, que melhora nosso padrão vibratório, isentando-nos desse tipo de envolvimento.
            Até que o superemos, podemos melhorar nossa atenção e afugentar o sono fazendo anotações. Tudo o que precisamos é de um caderno e uma caneta, registando tópicos que condensam a exposição doutrinária. A título de experiência, cara leitor, tente resumir este artigo em poucas palavras.
            Com iniciativas assim treinaremos a atenção e a capacidade de controlar nossa mente evitando ser controlados por Espíritos que se comprazem em atazanar nossa existência.

            REFORMADOR
Julho 2015

 

 

EDIÇÃO DO CENTRO ESPÍRITA “VALE DA ESPERANÇA”
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