"Luzes do Amanhecer"

ANO I - Nº 02– Campo Grande – MS – Março de 2006
EDIÇÃO DO CENTRO ESPÍRITA “VALE DA ESPERANÇA”
Rua Colorado n o 488, Bairro Jardim Canadá, CEP 79112-480, Campo Grande-MS.


O homem que deseje realmente subir até Deus, deve, em primeiro lugar, descer até ao nível do próximo; e no trabalho árduo do dia-a-dia, praticando a caridade pela caridade, arranjará asas para a sua própria ascensão.



“A maior caridade que possamos fazer com a Doutrina Espírita é divulgando-a”.
Emmanuel – Francisco C. Xavier.
                                                                     

RETRATO DE JESUS

                Em Roma, no arquivo do Duque de Cesadini, foi encontrada uma carta de Públio Lêntulus, Legado na Galiléia, do Imperador Romano, Tibério César. Eis a carta que é um retrato fiel de Jesus:
                “Existe nos nossos tempos um homem, o qual vive atualmente de grandes virtudes, chamado Jesus, que pelo povo é inculcado profeta da verdade e os seus discípulos dizem que é filho de Deus, criador do Céu e da Terra e de todas as coisas que nela se acham e que nela tenham estado; em verdade, a cada dia se ouvem coisas maravilhosas desse Jesus; ressuscita mortos, cura os enfermos; em uma só palavra: é um homem de justa estatura e é muito belo no aspecto. Há tanta majestade no rosto, que aqueles que o vêem são forçados a amá-lo ou temê-lo. Tem os cabelos cor da amêndoa bem madura, distendidos até às orelhas e das orelhas até às espáduas, são da cor da terra, porém reluzentes. Tem no meio da sua fronte uma linha separando os cabelos, na forma em uso nos Nazarenos; o seu rosto é cheio, o aspecto é muito sereno, nenhuma ruga ou mancha se vê em sua face de uma cor moderada; o nariz e a boca são irrepreensíveis. A barba é espessa, mas semelhante aos cabelos, não muito longa, mas separada pelo meio; seu olhar é muito especioso e grave; tem os olhos graciosos e claros; o que surpreende é que resplandecem ao seu rosto como os raios do sol, porém ninguém pode olhar fixo o seu semblante, porque quando resplende, apavora, e quando ameniza faz chorar; faz-se amar e é alegre com gravidade.                Diz-se que nunca ninguém o viu rir, mas, antes chorar. Tem os braços e as mãos muito belos; na palestra contenta muito, mas o faz raramente e, quando dele alguém se aproxima, verifica que é muito modesto na presença e na pessoa. É o mais belo homem que se possa imaginar, muito semelhante a sua Mãe, a qual é de rara beleza, não se tendo jamais visto, por estas partes, uma donzela tão bela........
                . . .
                De letras, faz-se admirar de toda a cidade de Jerusalém; ele sabe todas as ciências e nunca estudou nada. Ele caminha descalço e sem coisa alguma na cabeça. Muitos se riem, vendo-o assim, porém em sua presença, falando com ele, tremem e admiram. Dizem que um tal homem nunca fora ouvido por estas partes. Em verdade, segundo me dizemos hebreus não se ouviram, jamais, tais conselhos, de grande doutrina, como ensina este Jesus; muitos judeus o têm como Divino e muitos me querelam, afirmando que contra a lei de sua Majestade.
               . . .
                Diz-se que este Jesus nunca fez mal a quem quer que seja, mas, ao contrário, aqueles que o conhecem e com ele têm praticado, afirmam ter dele recebidos grandes benefícios e saúde.

Públio Lêntulus

 

EDITORIAL

                Dia da Mulher. 

                Em oito de março se faz uma justa homenagem à mulher.
                Há uma frase que bem resume essa importância, quando quer se destacar um personagem masculino, sempre se diz “ por trás de um de um grande homem sempre existe uma grande mulher”. Parece que essa assertiva somente é completa, quando existe essa dualidade.
                Vitor Hugo, o emérito escrito francês, compreendeu a importância da mulher com uma clareza meridiana, mostrando que ela representa da criatura humana a imagem mais requintada em sentimentos e sensibilidade, ao escrever:
                “O homem é a mais elevada das criaturas. A mulher é o mais sublime dos ideais. O trono exalta; o altar santifica. O homem é o cérebro; a mulher o coração. A luz fecunda, o amor ressuscita. O homem é o gênio, a mulher, o anjo. O gênio é imensurável; o anjo indefinível .... o Homem é o código; a mulher, o Evangelho. O código corrige, o Evangelho aperfeiçoa.”
                Talvez por isso o Criador a tenha dotado da faculdade de doar a vida, o dom mais precioso.
                Hoje o carinhoso espírito de Meimei é chamado a prestar uma justa homenagem a todas as mulheres que representam a força da própria vida.

Otacir Amaral Nunes

 

ORAÇÃO À MULHER

                Missionária da vida.
                Ampara o homem para que o homem te ampare.
                Não te conspurques no prazer, nem te mergulhes no vício.
                A felicidade na Terra depende de ti, como o fruto depende da árvore.
                Mãe, sê o anjo do lar.
                Esposa, auxilia sempre.
                Companheira, acende o lume da esperança.
                Irmã, sacrifica-te e ajuda.
                Mestra, orienta o caminho.
                Enfermeira, compadece-te.
                Fonte sublime, se as feras do mal te poluíram as águas, imita a corrente cristalina que no serviço infatigável a todos, expulsa do próprio seio a lama que lhe atiram.
                Por mais te aflija a dificuldade, não te confies à tristeza ou ao desânimo.
                Lembra os órfãos, os doentes, os velhos e os desvalidos da estrada que esperam por teus braços e sorri com serenidade para a luta.
                Deixa que o trabalho tanja as cordas celestes do teu sentimento para que não falte a música e harmonia aos pedregosos trilhos da existência terrestre.
                Teu coração é uma estrela encarcerada.
                Não lhe apague a luz para que o amor resplandeça sobre as trevas.
                Eleva-te, elevando-nos.
                Não te esqueças de que trazes nas mãos a chave da vida porque a chave da vida é a glória de Deus.

Meimei
Mensagem recebida pelo médium Francisco C. Xavier

 

SABEDORIA DE CHICO XAVIER

                “A caridade sempre foi a força que me sustentou; tudo sempre valeu a pena, por causa dela... Quando ficava muito aborrecido comigo mesmo, com as minhas imperfeições e erros, procurava a periferia da cidade, visitando as favelas... Sempre encontrei na prática do bem a mensagem da consolação e o conforto espiritual que me achava carente! Eu pensava comigo: -“Meus Deus, a minha vida não é tão inútil assim!... As pessoas se alegravam com a minha presença;  eu me sentava com elas e ficávamos longos minutos conversando... Éramos iguais. Ali, eu pensava e muita coisa... Aqueles irmãos e irmãs ignoravam o meu mundo de lutas, a críticas que recebia, as calúnias, os ataques da imprensa, a incompreensão dos companheiros... Eu voltava refeito para casa. Trocava um pedaço de pão por energia para o dia seguinte. O sorriso daquela gente me acompanhava... aquelas senhoras pobres me abençoavam... O médium que vive distante da vivência da caridade não possui retaguarda... Emmanuel me ensinou isto. Ele me dizia: - “Chico, deixemos os nossos escrito; a página mediúnica pode esperar um pouco; é hora de você se reabastecer... Vamos para periferia!” E eu ia com ele ou ele comigo, não sei... Quando na minha cabeça eu já tinha esquecido tudo, voltava para a psicografia... Sem a caridade, o médium não consegue sustentar o veículo com a sua própria espiritualidade!...”

Chico Xavier
Mensagem extraída do livro “ O Evangelho de Chico Xavier

 

A REENCARNAÇÃO


                1. - Qual o fim objetivado com a reencarnação?
                “Expiação, melhoramento progressivo da Humanidade. Sem isto, onde a justiça?”.

                2.-Em que se funda o princípio da reencarnação?
                “Na justiça de Deus e na revelação, pois incessantemente repetimos: o bom pai deixa sempre aberta a seus filhos uma porta para o arrependimento. Não te diz à razão que seria injusto privar para sempre da felicidade eterna todos aqueles de quem não dependeu o melhorarem-se? Não são filhos de Deus todos os homens? Só entre os egoístas se encontram a iniqüidade, o ódio implacável e os castigos sem remissão.”
                Obs.: Pergunta 167 e 171, de “O Livro dos Espíritos”.
               
                Dos diversos princípios professados pelo Espiritismo o mais controvertido é, inquestionavelmente, o da reencarnação ou da pluralidade das existências corpóreas. Embora seja esta opinião atualmente partilhada por grande número de pessoas, julga-se oportuno examiná-la mais minuciosamente, à vista de sua importância e para responder a diversas objeções que foram levantadas.
                Antes de entrar a fundo na questão, deve-se fazer algumas observações que se nos afiguram indispensáveis.
                Para muitas pessoas o princípio da reencarnação não é novo. Nós jamais dissemos que a doutrina espírita fosse uma invenção moderna. Decorrendo de uma lei natural, o Espiritismo deve ter existido desde a origem dos tempos; sempre nos esforçamos por provar que os seus traços são encontrados na mais alta Antigüidade.
Vale lembrar, no entanto, que o espírito evolui em escala ascendente, isto é, segundo sua linha de evolução. Ele não retrograda. A Doutrina Espírita rejeita com energia toda hipótese de queda da alma para uma escala inferior da evolução. Acredita na ascensão e não no recuo. O períspirito ou corpo fluídico, e que é o molde do corpo material ao nascer, não se presta a formas menos evoluída, e essa razão por si bastaria para tornar impossível uma tal regressão.
                É evidente que sem reencarnação haverá apenas uma única existência corporal; se essa existência corporal atual for a única, cada alma ser criada ao nascer, a menos que se admita a sua anterioridade; neste caso é de perguntar-se o que seria a alma antes do nascimento e se esse estado não constituiria uma existência, sob uma forma qualquer. Não há meio termo: ou a alma existia ou não existia antes do corpo. Se existia, qual seria a sua situação? Tinha ou não consciência de si mesma? Se não tinha consciência, é como se não existisse; e se tinha sua individualidade, era progressiva ou estacionária? Num caso como no outro, em que grau havia chegado ao corpo? Admitindo, segundo a crença vulgar, que a alma nascesse com o corpo, ou, o que dá no mesmo, que anteriormente à sua encarnação tivesse apenas faculdades negativas, levantamos as seguintes questões:
                l.- Por que mostra a alma, aptidões tão diversas e independentes das idéias adquiridas pela educação?
               2.- De onde vem, nas crianças em tenra idade, a aptidão supranormal para tal arte ou ciência, enquanto outras ficam, por toda a vida, medíocres ou inferiores?
                3.- De onde as idéias inatas, que uns apresentam e outros não?
               4.- De onde, em certas crianças, instintos precoces de vícios ou de virtudes, sentimentos inatos de dignidade ou de baixeza, contrastando com o meio onde nasceram?
                5.- Por que, abstração feita da educação, certos homens são mais adiantados que outros?
                Perguntamos qual a Filosofia que poderá resolver tais problemas? Ou as almas são iguais ao nascer ou não são.  Se o são, por que tão diversas aptidões? Dir-se-á que isto depende do organismo. Mas isto será então a mais monstruosa e a mais imoral das doutrinas. O homem não passaria de uma máquina e de um joguete da matéria; não teria a responsabilidade de seus atos; poderia tudo lançar a conta de suas imperfeições físicas. Se forem desiguais, é que Deus assim as criou. Mas, então, por que essa superioridade inata, concedida a alguns? Será tal parcialidade conforme à justiça de Deus e ao amor igual por ele dedicado a todas as criaturas?
                Admitamos, ao contrário, uma série de anteriores existências progressivas, e tudo ficará explicado. Ao nascer, trazem os homens a intuição daquilo que adquiriram; são mais ou menos adiantados, conforme o número de existências percorridas e conforme se achem mais ou menos afastados do ponto de partida; absolutamente como uma reunião de indivíduos de todas as idades, cada um terá um desenvolvimento proporcionado ao número de anos que tiver vivido; as existências sucessivas serão para a vida da alma o que são os anos para a vida do corpo. Reunamos um dia mil indivíduos de um a oitenta ano; suponhamos que um véu seja lançado sobre todo o seu passado e que, em nossa ignorância, pensemos que todos eles nasceram no mesmo dia. Naturalmente perguntamos como é que uns são grandes e outros pequenos, uns velhos e outros moços, uns instruídos e outros ignorantes. Mas se se levantar a nuvem que nos oculta o passado e se soubermos que uns viveram mais do que outros. Tudo ficará explicado. Em sua justiça, Deus não poderia ter criado umas almas mais perfeitas que outras; entretanto, com a pluralidade das existências, a desigualdade que vemos nada mais conterá de contrário à mais rigorosa equidade. É que vemos o presente e não o passado. Repousar tal argumento sobre um sistema ou suposição gratuita? Não: nós partimos de um fato patente incontestável a desigualdade de aptidões e de desenvolvimento intelectual e moral, fato que achamos inexplicável por todas as teorias ora em curso, ao passo que sua explicação é simples, natural e lógica por uma outra teoria. Será natural preferir o que explica ao que não explica.
                Acabamos de ver a alma no seu passado e no seu presente. Se a considerarmos em seu futuro, encontraremos as mesmas dificuldades.
                l. - Se é unicamente a nossa existência presente que deve decidir do nosso porvir, qual será, nessa vida futura, a posição respectiva do selvagem e do homem civilizado? Estarão no mesmo nível ou distanciados na soma das felicidades eternas?
                2. - O homem que toda a vida trabalhou para se melhorar estará nas mesmas condições que os outros?
                3. - Qual a sorte das crianças mortas em tenra idade, quando não tiveram tempo de fazer nem o bem nem o mal? Se se acham entre os eleitos, por que este favor, quando nada fizeram por merecê-lo? Por que privilégios foram libertadas das tribulações da vida?
                Não haverá uma doutrina que possa resolver estas questões?
                Admitamos as existências sucessivas e tudo estará explicado conforme à justiça de Deus. Aquilo que não se pode fazer numa existência far-se-á em outra. Assim, ninguém escapará à lei do progresso e todos serão recompensados segundo o mérito real e ninguém será excluído da felicidade suprema a que pode aspirar, sejam quais forem os obstáculos encontrados em sua rota.
                Quanto à moral, essa só tem que se beneficiar da doutrina das vidas sucessivas.
                A convicção de ser ele próprio o artífice de seu destino, de que tudo o que fizer, de mau ou de bom, recairá sobre a sua cabeça como sombras ou raios de luz, servirá ao homem de estímulo para a sua marcha ascendente e o obrigará a vigiar escrupulosamente seus atos. Cada uma das nossas existências, boas ou más, sendo a conseqüência rigorosa das que a precederam e a preparação das que hão de seguir-se, nos males da vida veremos o corretivo necessário das nossas faltas passadas e hesitaremos em recair nelas. Esse corretivo será muito mais eficaz do que o temor dos suplícios do inferno, nos quais ninguém mais crê, nem mesmo os que deles falam com uma segurança mais fingida do que real.
                O princípio da reencarnação tudo aclara. Todos os problemas se resolvem. A ordem e a justiça surgem no Universo. A vida toma um caráter mais nobre, mais elevado. Torna-se a conquista gradual, pelos nossos esforços amparados do Alto, de um futuro sempre melhor. O homem sente engrandecer-se a sua fé, a sua confiança em Deus e, desta concepção larga, a vida social recebe profundas repercussões.
                Ao inverso, não é uma idéia pobre e lamentável a que consiste em acreditar que Deus nos concede uma única vida para nos melhorarmos e progredirmos?
                Pois quê! Uma existência que não dura mais do que alguns anos, alguns meses e, para muitos, algumas horas apenas, que é de oitenta ou cem anos para outros, tão desarmônica conforme as condições e os meios em que nos achamos colocados, conforme as faculdades e recursos que nos são outorgados, pode constituir o eixo único sobre o qual repouse o conjunto dos nossos destinos imortais? Não é crível que ninguém lobrigue a contradição, a falta de equilíbrio que existe entre uma concepção tão acanhada, tão insuficiente da vida, e a amplitude, a majestade que se revelam no plano geral da natureza? Como pode conciliar com a Justiça e a Bondade de Deus a situação dos que nascem mortos, a dos condenados a sofrer desde o berço e às vezes durante muitos anos? Ignorar que esses problemas foram causa do desespero de numerosos teólogos?
                A existência humana não se harmoniza com o conjunto das coisas se nela não acharmos o mesmo encadeamento que vemos na ordem universal. Ora, esse encadeamento não se pode realizar senão sob a forma de vidas anteriores e sucessivas. O Ser infinito não nos recusa meios ilimitados de reparação, de resgate, de renovação.
                Deus não se desinteressa dos nossos males. Ele vela pela Humanidade amargurada como um pai médico pelo filho enfermo, dosando os remédios de maneira a fazer que dos sofrimentos deste resulte um estado de vida mais são e melhor.
                A Humanidade se compõe, na sua grande maioria, das mesmas almas que voltam, de vida em vida, a prosseguir neste mundo a sua educação, o seu aperfeiçoamento individual, contribuindo para o progresso comum.  Elas renascem no meio terreno até que hajam adquirido as qualidades morais necessárias para subirem mais alto. Em sua evolução através dos séculos, a Humanidade sofre crises que assinalam outras tantas fases do seu desenvolvimento. Atualmente, ela mal saiu da sua crisálida, da sua ganga impura e grosseira e desperta para a vida superior. A nossa civilização é toda superficial e esconde um fundo considerável de barbaria. O drama a que assistimos representa a luta dos instintos egoístas e brutais contra as aspirações ao direito, à justiça, à liberdade.
                No curso das primeiras existências terrestres, a alma tem antes de tudo que construir a sua personalidade, desenvolver a sua consciência. É o período do egoísmo, em que o ser tudo atrai a si, tirando do domínio comum as forças, os elementos necessários a constituir o seu eu, a sua originalidade própria. No período seguinte, restituirá, irradiará, distribuindo com todos o que houver adquirido, sem se empobrecer por isso, pois que, nesta ordem de coisas, aquele que dá aumenta o que possui, aquele que se sacrifica entesoura.

                Considerações Finais

                I - Os Evangelhos
A reencarnação esta afirmada nos Evangelhos com uma precisão que não deixa dúvida alguma, conforme segue:
                l. - “Ele é o Elias que havia de vir”, disse o Cristo referindo-se a João Batista.        (Mateus, XI, l4 e l5). Elias deveria preceder ao Cristo, conforme é descrito no capítulo 4, versículo 5, “Eis que eu vos enviarei o profeta Elias, antes que venha o grande dia do Senhor”, do livro de Malaquias.  Naturalmente que não se poderia crer que  João Batista fosse Elias ressuscitado, pois que todos o viram quando criança. Seria então Elias reencarnado, simplesmente. Um fato importante a destacar é que Elias vivera setecentos anos antes da vinda do Cristo, conforme é narrado em Reis I, capítulo 18. Naquele tempo ele mandara degolar a 450 sacerdotes do deus Baal. Quando reencarnado como João Batista, muito embora fosse o maior profeta nascido da mulher, segundo palavras do próprio Jesus, nem por isso deixou de cumprir-se a lei de causa e efeito, ou segundo os hindus a lei do carma. Também fora decapitado, cuja cabeça fora servida numa bandeja, como é de domínio público.
                2. - “Que dizem eles ser o Filho do homem. Responderam-lhes os discípulos: Eles dizem que é João Batista: outros que é Elias: outros que é Jeremias ou um dos Profetas”. (Mateus, VI, 13-14). Diálogo entre Jesus e os discípulos. Mostrando claramente que os judeus daquela época tinham noções claras sobre a reencarnação.
                3. - “Em verdade, em verdade te digo que se alguém não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus”. (João, III, l-l2). Célebre diálogo entre Jesus e Nicodemos.
                II. - Grandes Filósofos
                 Filosofia colheu da reencarnação as mais belas inspirações, como se nomeia abaixo:
                 - Pitágoras, que a ensinou, foi considerado um gênio por toda a Antigüidade.
                 - Platão recebeu o cognome de divino da Igreja do Oriente.
                 - Escola de Alexandria, com sua plêiade de escritores, entre os quais Plotino e Filon;
                 - Emmanuel Kant, Espinosa -   filósofos contemporâneos.
                III. - Grandes Religiões.
                As grandes religiões do Oriente: Bramanistas, budistas e outras participam da crença na reencarnação, além dos povos da Antigüidade como: egípcios, gregos, celtas, etc
                IV. - Cristianismo.
                O princípio das vidas sucessivas imperava em toda a cristandade  até o século IV da Era Cristã. Nessa época todas as correntes do pensamento oriental  se reuniram para inocular em a religião que surgia uma vida nova e ardente. Nessas  fontes bebiam os cristãos mais ilustres os elementos da sua ciência e do seu gênio. Orígenes, Clemente, e a maior parte dos padres gregos ensinavam a pluralidade das existências. O próprio São Jerônimo que traduziu a Bíblia para o Latim, com nome de “Vulgata” reconhecia que a crença nas vidas sucessivas era da maioria dos cristãos de seu tempo.
                V. - Fatores que desestimularam a crença na reencarnação no mundo Ocidental.
                l. - Concílio de Calcedônia e o  quinto de Constantinopla.
                Nesses concílios foi rejeitada, não a crença na pluralidade das vidas da alma, mas simplesmente a opinião de Orígenes de que “a união do espírito com o corpo é sempre uma punição e a de que a alma viveu primeiro no estado angélico”.
                2. -Sustentação  filosófica para a religião.
                O Cristianismo de então, carecia de uma sustentação filosófica. Na Doutrina Espírita temo-la em “O Livro dos Espíritos”. Naquela época havia duas grandes correntes de pensamento, representadas pelos filósofos gregos: Aristóteles e Platão. O primeiro, diríamos, era neutro com relação as vidas sucessivas e Platão francamente reencarnacionista.
                A Igreja adotou as idéias de Aristóteles e ato conseqüente, nesse Concílio por 3 votos a 2, expurgou-se o termo reencarnação dos textos bíblicos (Ano de 553, D.C.)
                VI. – A grande esperança.
                É de se esperar que no futuro a Igreja Romana como também a Igreja Grega abram os seus arquivos e venha a luz a versão dos Evangelhos em sua plenitude, onde poderá ser estampada a palavra reencarnação em todas as suas letras, porque o próprio Jesus afirmou: “Não há nada encoberto que não venha a ser descoberto”.

Bibliografia:  Evangelhos: Mateus, João; Revista Espírita - 1860;  Evangelho Segundo o Espiritismo; O Porquê da Vida, Leon Denis; Revistas, Jornais, Bíblia Sagrada, etc.

Otacir Amaral Nunes
Campo Grande - MS


JESUS EM AÇÃO

                Irmãos surgem que, de vez em vez, se afirmam contra a beneficência, alegando que enquanto nos consagramos ao socorro material esquecemos os nossos deveres na iluminação do espírito. E enfileiram justificações às quais a Doutrina Espírita, revivendo os ensinamentos de Jesus, opõe naturais contraditas.
                Senão vejamos:
                A assistência social, no fundo, deve pertencer ao poder público?
                Indiscutivelmente, ninguém nega isso, mas se estamos na praia, vendo companheiros que se afogam, como recusar cooperação ao serviço de salvamento, quando estamos aptos a nadar?
                Não adianta dar migalhas aos irmãos em penúria, cujas necessidades são gigantescas?
Consideremos, porém, que se não começamos as boas obras, com o pouco de nossas possibilidades reduzidas, nunca aprenderemos a desligar-nos do muito para colaborar a benefício dos outros.
                Desaconselhável auxiliar criaturas viciadas com o que apenas     conseguiríamos conservá-las em perturbação e desequilíbrio?
Quem se nós poderá medir a própria resistência, ante as provações do caminho e de que modo apreciaríamos a conduta do próximo para conosco, se fôssemos nós os caídos em tentação?
                Muitos dos chamados pedintes mostram mais necessidade de trabalho que de auxílio?.
                Claramente justa a alegação, mas muito raramente quem diz isso demonstra a disposição ou a possibilidade de ser o empregador.
                Devemos cogitar exclusivamente do ensino moral, de maneira a cumprir as tarefas de orientação que o espiritismo nos preceitua?
Sem dúvida, é obrigação nosso colocar, acima de tudo, a obra educativa do espírito eterno, mas é importante lembrar que o próprio Cristo se empenhou a alimentar a multidão faminta, ao ministrar-lhe as Boas Novas de Salvação, de vez que não há cabeça tranqüila sobre estômago atormentado.
                Compreendamos isso e, quando nos seja possível, entreguemo-nos à escola do amparo fraterno, com todas as nossas forças, reconhecendo que estamos cada vez mais necessitados de caridade, em todos os sentidos, de uns para com os outros, a fim de revelarmos que o Espiritismo é realmente Jesus em ação.

Emmanuel
Mensagem recebida pelo médium Francisco C. Xavier

 

EM DEFESA DA V IDA

                Enfoque Espírita Quanto ao Aborto

                1) Viver é o primeiro de todos os direitos naturais do homem.
                Ninguém tem o direito de atentar contra a vida do seu semelhante, nem de fazer o que quer que possa comprometer-lhe a existência.
                2) A matéria é o instrumento de que o espírito se serve e sobre o qual, ao mesmo tempo, exerce a sua ação.
                O espírito encarna para cumprir desígnios divinos e, ao mesmo tempo, vai-se desenvolvendo intelectual e moralmente, através das provas e expiações que a vida terrena lhe enseja.
                Pela reencarnação, a justiça divina concede ao espírito realizar, em novas existências, aquilo que não pode fazer ou concluir nas existências anteriores.
                3) A ligação do espírito à matéria com que irá formar seu corpo físico se dá desde a concepção e é feita através do perispírito, o seu corpo espiritual, fluídico.
                4) É crime a provocação do aborto, em qualquer período da gestação, porque impede uma alma de passar pelas provas a que serviria de instrumento o corpo que se estava formando. Quem  induz ou obriga ao aborto ou o executa é legalmente responsável espiritualmente.
                5) O aborto só é aceitável quando o nascimento da criança puser em perigo a vida de sua mãe.
                6) O aborto eugênico é um erro porque o corpo, deficiente ou não, é sempre valioso instrumento para a evolução do espírito.
                7) O aborto não se justifica nem mesmo na gestação ocasionada por estupro. Espiritualmente, o reencarnante é filho de Deus e não do estuprador, que apenas contribuiu para a formação do seu corpo físico. É inocente da ação agressora. Não deve ser responsabilizado por ela nem vir a sofrer em conseqüência dela. Muito menos perder seu direito à vida.
                Se, após nascida a criança, a mãe não puder ou não quiser criá-la, poderá oferecê-la à adoção. Muitos desejam perfilhar uma criança.
                8) Além dos prejuízos físicos e psíquicos que costuma trazer à gestante, o aborto delituoso acarreta, ainda, conseqüências espirituais.
                Exemplo: - O espírito que sofreu o abortamento pode ficar imantado à gestante em clima de mágoa e angústia ou desejando se vingar da agressão que não o deixou viver.
                Ficar lesada no perispírito, na região correspondente ao centro reprodutor não usado corretamente.
                Perda de oportunidade de receber como filho um espírito amigo e benévolo que viria ajudá-la na encarnação, ou alguém a quem devia ajuda e recomposição por erros anteriores.
                9) Quem já praticou aborto, ou foi por ele responsável, e quer se recuperar ante as leis divinas, não reincida mais nessa prática e procure fazer o bem.
                Exemplo: Favorecer a vida de outras crianças, ajudar outros a viverem.
                “O amor (caridade) cobre a multidão dos pecados”. ( I Pedro, 4:8.)

Autores Diversos
Mensagem extraída do livro “Deixem-me Viver

 

VOLTE, MAMÃE.

                Querida mãezinha.
                Sei que estou em outra vida, mas não muito distante.
                Muita gente pensa que a pessoa sai da Terra e esquece tudo.
                Mas não é assim.
                Desde que tia Irmã me trouxe para onde estou, não me esqueço de você nem do Papai.
                Moro num parque com uma escola e muitas flores.
                Tenho muitos companheiros, mas você está sempre em minha lembrança.
                Senti muitas saudades e que Tia Irmã já me levou duas vezes para o nosso encontro e me conduziu até a nossa casa para ver o Papai.
                Mamãe, beijei e abracei a você tanto, mas você não me viu.
                Notei o seu rosto triste e cansado.
                E quando, à noite, vi o Papai, sozinho, pensando em nós, em nossa casa tão grande, chorei muito.
                Volte, Mamãe.
                Porque não podermos viver juntos?
                Em nossa casa, tudo está na mesma.
                As xícaras que você gosta estão guardadas nas cristaleira e nas paredes do quarto grande estão os seus quadros de rezar.
                Só encontrei uma diferença.
                Parece que a casa está doente, com muito frio, e aquela jarra da sala grande, em que você colocava flores, está vazia e atirada a um canto.
                Pode crer que o Papai é muito triste sem você.
                Volte, mamãe.
                Penso que Deus nos reuniu para vivermos juntos.
                Hoje, acho que o Céu é a felicidade de estarmos mais perto uns dos outros.
                Volte, volte para nós.
                Vou dizer uma coisa que tia Irmã me contou em segredo.
                Ela disse que quando você voltar para nós, eu vou ser seu filho outra vez.
                Volte, mamãe.
                Muitos beijos e muitos abraços do seu filho.

                Betinho
Nota: no mesmo livro, Meimei traz à luz, uma carta que Betinho escrevera  a sua mãe, onde ele relata, os episódios por ele vividos, como recém desencarnado. Irmã é o nome de  Meimei, quando de sua mais recente encarnação na Terra.
Mensagem recebida pelo médium Francisco C. Xavier no livro “ Preito de amor

 

ESPIRITISMO PRATICADO - Teste com Consulta

PASSE: HISTÓRICO – APLICAÇÃO – TERAPIA

                O objetivo desta compilação é dar um enfoque mais abrange sobre a terapia do passe - que é largamente usada na Casa Espírita, por isso consultaram-se muitos estudiosos da matéria entre os escritores mais eminentes, como também os conceitos emitidos pelos bons espíritos em obras consagradas, logo em seguida preparou-se um questionário que atendesse às freqüentes perguntas formulados por companheiros que estão chegando à Doutrina, assim que possa servir também para acrescentar algo a quantos desejem aprender um pouco mais sobre este importante assunto.

                PASSE
                Resumo Geral de diversos estudos.
                DICIONÁRIO
                1. Que definição mais comum de passe encontrada em dicionário?
                R....................................................................................................................................................................
                ANTIGO TESTAMENTO
                2. Há referência ao passe no Antigo Testamento, contida em Deuteronômio XXXIV, V 12. Cite-a.
                R....................................................................................................................................................................
                3. Também no Antigo Testamento, cite I Reis, XVII, VV, 21 e 22.
                R....................................................................................................................................................................
                NOVO TESTAMENTO
                4. Transcreva a citação contida no Evangelho de  Mateus, VIII, V, 3.
                R...................................................................................................................................................................
                5. Também há referência ao passe em Atos dos Apóstolos, IX, v 17. Cite-o.
                R....................................................................................................................................................................
                ALLAN KARDEC
                6. Como define Allan Kardec?
                R....................................................................................................................................................................
                7. O que o médium curador transmite?
                R...................................................................................................................................................................
                8.o que o Magnetismo preparou?
                R...................................................................................................................................................................
                9.O Espiritismo não é, senão o ------------------------------------------, e o magnetismo não é outra coisa senão o ......................................................................................................
                10. Qual a definição de magnetismo segundo Leon Denis?
                R...................................................................................................................................................................
                11. O que é o passe segundo Emmanuel?
                R...................................................................................................................................................................
                12. O que é o passe segundo André Luiz?
                R....................................................................................................................................................................
                13. O que é o passe segundo Bezerra de Menezes?
                R....................................................................................................................................................................
                14. O passe é invenção do Espiritismo?
                R. ..................................................................................................................................................................
                15. O médium passista e o médium curador são a mesma coisa?
                R......................................................................................................................................................................
                16. O que proporciona o passe?
                R......................................................................................................................................................................
                17. Em relação ao médium, qual o objetivo principal?
                R......................................................................................................................................................................
                18. Como deve ser aplicado o passe?
                R......................................................................................................................................................................
                19. Qual o objetivo na Casa Espírita?
                R.....................................................................................................................................................................
                20. Nosso corpo é regido por matéria rarefeita que está regida por sete centros de forças que se conjugam nas ramificações. Quais são esses?
                R....................................................................................................................................................................
                20.a) Qual o centro mais importante? R.........................................................................................................
                21. Em que livro Clarêncio detalha esses centros de forças?
                R...................................................................................................................................................................
                22. O que é necessário para rearmonizar esses centros de forças?
                R....................................................................................................................................................................
                23.Segundo Jesus qual a virtude mais importante para realizar uma cura?.........................................................
                24.Qual atitude deve adotar o sensitivo e operador para que a ação curativa seja mais intensa?
                R....................................................................................................................................................................
                25. O que se entende por fé? R......................................................................................................................
                26.Como conquistar a fé?................................................................................................................................

PASSE: HISTÓRICO – APLICAÇAO - TERAPIA

                DICIONÁRIO
                “Ato de passar as mãos repetidamente ante os olhos de uma pessoa para magnetizá-la, ou sobre uma parte doente de uma pessoa para curá-la”.Aurélio

                CITAÇÕES BÍBLICAS
          
                Velho Testamento
                “E, estendendo-se três vezes sobre o menino, clamou ao Senhor e disse: O senhor, meu Deus, rogo-te que faças a alma do menino tornar a entrar nele”.
                “O Senhor atendeu a voz de Elias; e a alma do menino tornou a entrar nele, e reviveu”. I Reis, XVII, VV, 21 e 22.
                “E no tocante a todas as obras de sua poderosa mão, e aos grandes e terríveis feitos que operou Moisés à vista de toda Israel”.Deuteronômio, XXXIV, V, 12.

                Novo Testamento
                “E Jesus, estendendo a mão, tocou-lhe, dizendo: Quero, fica limpo! E imediatamente ele ficou limpo de sua lepra”. Mateus VIII, V, 3.
                “Então Ananias foi e, entrando na casa impôs sobre ele as mãos dizendo: Saulo, irmão, o Senhor me enviou, a saber, o próprio Jesus que te apareceu no caminho por onde vinhas, para que recuperes a vista e fiques cheio de Espírito Santo”.Atos IX, V, 17

                Allan Kardec.
                “Pela prece sincera - que é uma magnetização espiritual, provoca-se a desagregação mais rápida do fluido perispiritual”. O Céu e Inferno (Cap I, 2. º).
                “O médium curador transmite o fluido salutar dos bons espíritos”. Evangelho Segundo o Espiritismo (Cap. I, 15).
                “O magnetismo preparou o caminho do Espiritismo”. Revista Espírita (1858)
                “O Espiritismo não é, pois, senão o magnetismo espiritual, e o magnetismo não é outra coisa senão o magnetismo humano”. Revista Espírita (1867)
               
                Clássicos

                “O magnetismo vem a ser a medicina dos humildes dos crentes; de quantos sabem verdadeiramente amar”.Léon Denis
              
                 Dos Espíritos
                “O passe é uma transfusão de energia psíquica”. Emmanuel
                “O passe, como gênero de auxílio, invariavelmente aplicável sem qualquer contra indicação, é sempre valioso no tratamento devido aos enfermos de toda classe”. André Luiz
                “Visitando enfermos, socorrendo necessitados, aplicando passes, ou bioenergias, como se modernizou o labor, enfim, a caridade é um esporte da alma, pouco utilizado pelos candidatos à musculação moral e inteireza espiritual”. Bezerra de Menezes
                O Passe é Invenção do Espiritismo?
                “Incentiva a sua prática e o seu estudo dentro do princípio cristão do "dai de graça o que de graça recebeste".
                 Passistas e médiuns curadores são a mesma coisa?
                “Todo médium curador pode vir a ser um médium passista, mas nem todo médium passista pode ser um médium curador em potencial.”.
               
                Objetivos

                - Em relação ao paciente.
                Reequilíbrio orgânico, psíquico, perispiritual e espiritual do paciente.
                - Objetivo = Alcance
                - Em relação ao médium
                Prática da caridade nos moldes cristãos
                Oportunidade da companhia dos bons espíritos.
                “É preciso aplicar e usar o passe como uma “coisa santa” tratando-o e recebendo-o de maneira religiosa, sagrada, a fim de que seus reais objetivos, sejam atingidos em plenitude”. Jacob Melo (O Passe)
               - Em relação à Casa Espírita
                - Prática terapêutica socorrista que atrai criaturas carentes, sofridas e necessitadas, que recebem esclarecimentos, conforto.
                Explicação do porque sofrem ou o que fazer para melhorar. Enfim, recebemos o consolador prometido por Jesus que nos faz renascer para vida.

               Como Ocorre
                - Perispírito
                - Centro de Forças - Visão Espírita
                “Como desconhecem, o nosso corpo de matéria rarefeitas está intimamente regido por sete  centros de forças que se conjugam nas ramificações...” André Luiz (Entre a Terra e o Céu)

               Visão Esotérica
                - No campo esotérico existem várias denominações como:
                - Centros anímicos; igrejas; lótus estrelas; divindades, etc.
                - O Budismo Tibetano denomina-os de chakras ou plexos psíquicos.
                - Salienta o esoterismo, estudo que remonta a milênios pelas culturas orientais, que o centro mais importante vem a ser o coronário.
                - Os centros de forças são detalhados pelo espírito Clarêncio no livro “Entre a Terra e o Céu”  (cap. 20) destacando a importância maior do coronário, pela sua capacidade de captação e transmissão aos outros centros.
                Os centros de forças mais importantes são: Coronário, cerebral, laríngeo, cardíaco, esplênico, gástrico, genésico.

               Funções dos centros de forças.
               Desarmonia dos centros de forças.
                Para rearmonizar os nossos centros de forças são necessários reformarmo-nos moralmente.

                Quem é quem no passe.
                - Fé
                “Se não curaste, foi porque não tendes fé.” Jesus.
                “A fé vivaz, a vontade, a prece e a evocação dos poderes superiores amparam o operador e o sensitivo. Quando ambos se acham unidos pelo pensamento e pelo coração, a ação curativa é mais intensa”.Léon Denis ( No Invisível)
                “Entende-se como fé a confiança que se tem na realização de uma coisa, a certeza de atingir um determinado fim”. Allan Kardec.
                “A conquista da fé, a nosso ver, se faz menos penosa, quando resolvemos ser fiéis, por nós mesmos, às disciplinas decorrentes dos compromissos que assumimos”. Francisco C. Xavier
               
                Portanto, para quem recebe como para quem doa o passe a fé é ponto fundamental da cura material, moral e espiritual.
                Não confundir fé com presunção.

 

 

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ANO I - Nº 02– Campo Grande – MS – Março de 2006
EDIÇÃO DO CENTRO ESPÍRITA “VALE DA ESPERANÇA”
Rua Colorado n o 488, Bairro Jardim Canadá, CEP 79112-480, Campo Grande-MS.