É PRECISO AMAR SEMPRE...
Mesmo nas situações mais difíceis da caminhada, é preciso amar, porque a vida vale quando é orientada por esse sentimento.
Exercite o coração nesse manancial de luz e de possibilidades sempre renovadas, a fim de que alcance o seu verdadeiro objetivo. Está neste planeta de provas e expiações, justamente para desenvolver esse nobre sentimento.
Falam os bons espíritos que “o amor é o requinte dos sentimentos”, que é a expressão mais bela do coração humano.
Muitas vezes pode vislumbrar algum sonho ou esperança, mas certamente em tudo está expresso no amor, como a forma superior de expressão da criatura formada, que inclusive, levou milhões de anos para emitir o seu grito de reconhecimento, de gratidão ao supremo Senhor, ao qual tudo deve.
Assim pense no amor e trabalhe para que seu coração possa emitir fagulha desse sentimento, tão precioso e tão doce, que enternece todos os corações generosos.
É preciso que o cultive como as flores de um jardim, porque quanto mais se esforçar o jardineiro, certamente, mais flores desabrochará, sem dúvida.
Alimente esse sentimento no mais profundo do seu coração, porque ele deve prosperar para que possa viver a vida na sua mais bela expressão. Nunca se exalte, mas pelo contrário, age com a leveza de alguém que tem confiança em Deus e por vezes, faz uma pausa para retemperar as energias e orientar-se melhor.
Quanto mais lute, mais compreenderá a importância de servir, mas servir com amor, porque o amor é o suporte de toda a ação generosa, assim que não pode prescindir desse fogo sagrado que ilumina todos os corações. Especialmente se cogite viver a vida em sua plenitude?
No amor encontrará a força que o fará melhor, mas ainda deve em tudo fazer referência a esse nobre sentimento, que será o consolo nas horas de amargas conclusões, quando até a razão não encontrar mais argumentos, e nesse momento de perplexidade, o amor, o mais sublime sentimento guiá-lo-á.
Porque quem amar verdadeiramente será capaz de todos os heroísmos, será capaz de todos gestos generosos que a memória haverá de guardar, como o mais precioso legado.
Se tiver amor será capaz construir um mundo melhor. Se tiver amor será capaz de tocar o imponderável, até de suscitar o milagre do perdão das ofensas, para o qual é necessário uma força superior, a fim de superar esse obstáculo tão formidável, aliás, no amor o homem encontrará o ápice da grandeza de todos os sentimentos.
Se porventura esse sentimento está adormecido, mais se esforce para despertá-lo para a realidade, através do amor que devota aos menos felizes.
É isso justamente que mais conta na própria vida.
O amor é a fonte de contentamento e alegria. Envolva nele o melhor do seu coração e aproveite como o mais poderoso meio de alcançar as grandes metas. Por isso, a urgência em cultivar esse sentimento ainda que sob as condições mais severas.
Não se deixe seduzir por qualquer decisão, sem que antes consulte o coração. É impossível que continue a luta sem esse sentimento, por ser o anteparo contra as agruras da vida.
Muito se deve aquele que compreendeu que o amor é a fonte permanente de alegria, Por isso recorda “é preciso amar sempre”, porque da posse desse sentimento, sem dúvida será capaz de vencer os obstáculos do caminho.
Assim que o amor sempre terá supremacia, porque ele é a força soberana que o fará feliz, pois que um dia ocupará um lugar tão grande em seu coração que não terá lugar para sentimentos menores, só depende de sua capacidade de amar.
Continue o esforço para que ele sempre possa ter seqüência. É importante que se coloque em primeiro lugar - o amor e a caridade.
Depende desse sentimento tornar mais ameno o caminho, porque apoiará a vida nos dois mais poderosos pilares – amor e caridade – o primeiro representa o mais nobre sentimento e o outro coloca esse sentimento em ação.
É claro que tudo caminha num ritmo para que alcance um objetivo, por isso, que é urgente essa reforma interior que fará olhar o mundo sob um novo ponto de vista, que em verdade encontra-se mais próximo do que imagina, porque está no exemplo daquela criatura mais simples que ama sem exigências, aliás, algo como se fosse o sopro da própria vida.
Por isso cultive esse sagrado sentimento com todas as forças de seu coração que será capaz de viver os momentos mais felizes de sua caminhada.
Áulus/Otacir Amaral Nunes
Campo Grande/MS.
MAIS ADIANTE
Somos todos responsáveis pelas crises que enfrentamos em nossa lida doméstica.
Confortavelmente aliciamos os nossos pensamentos, buscando transformar as nossas propostas de fraternidade em meras oportunidades, interpretando com pouca segurança os argumentos que nos pedem reflexão nas decisões que nos pertencem por excelência.
Cometemos faltas e nos justificamos, acrescentando palavras vagas em nosso relacionamento afetivo, multiplicando as chances de exterminar laços endividados pela transformação de nós mesmos.
Somos criaturas que se favorecem da oportunidade e negamos, muitas vezes, que não estamos presentes em reflexão, quando direcionamos para o alto as nossas vocações que se espelham no Evangelho, criticando esta ou aquela ação que materializa uma oportunidade de trabalho fraterno, onde nossos interesses são facilmente direcionados para outrem.
Quando acreditamos que somos onipotentes e grandes, no caminho, estamos apenas afirmando que não estamos presentes na luta que enobrece a criatura, nos seus costumes, modificados pela sua insistência na busca da realização que neutraliza a sua indignação nos conflitos que modificam o perfil da criatura humana, quando enfrenta a sua própria disciplina moral...
Em nenhum momento estamos distantes da força renovadora da fé e mais adiante, estaremos presentes na condição de trabalhador, melhorando a estrutura de nosso ambiente, já melhorado pela nossa condição de espírito, apto ao ato de transformar os pensamentos em uma obra assistencial que melhore a condição de muitos que ainda estendem suas mãos, buscando o auxílio de Deus...
Logo estaremos presentes em nossa moradia, com certeza distribuindo as nossas receitas de alegria, organizando cada tempo em luta onde, certamente, encontraremos ao nosso dispor, o remédio, o pão, o agasalho e a esperança por dias melhores.
Antônio Carlos do Vale
Mensagem recebida pelo médium João de Deus, em reunião pública no Grupo Espírita da Prece, na noite de 05/05/2005, na cidade de Campo Grande/MS.
SABEDORIA DE CHICO XAVIER
“A mediunidade nunca me isentou de meus problemas pessoais, mediunidade não é condição de santidade... Sempre tive os meus problemas – estou cheio deles! – como qualquer pessoa... Não tenho privilégios. Eu me sentiria envergonhado, se a mediunidade me concedesse uma situação especial. Como é que eu deveria estar diante daqueles que sempre me procuram? Como dizer a eles algumas palavras, desconhecendo, em mim mesmo, o drama que estão vivenciando?! Nunca vi privilégios na mediunidade, pelos menos, comigo não! E não seria capaz de entender um médium que, justamente por ser médium, fosse poupado de suas provas. Quando eu mais apanhava, é que eu mais produzia. A coisa apertava para o meu lado, Emmanuel aparecia e me mandava pegar lápis e papel”.
Carlos A Baccelli
Do livro “Evangelho de Chico Xavier” .
BEZERRA DE MENEZES
Nome: Adolfo Bezerra de Menezes Cavalcanti. Natural: Riacho do Sangue/CE. Hoje, Jaguaretama. Nascimento: 29 de agosto de 1831. Desencarne: 11 de abril de 1900.
Profissão: Médico, Redator e político vereador, prefeito, deputado e senador.
Família: 1ª esposa - Maria Cândida de Lacerda (desencarnou em 24 de março de 1863) com quem teve dois filhos; 2ª esposa - Cândida Augusta de Lacerda Machado com quem teve sete filhos.
Obras literárias: A casa assombrada; A loucura sob novo prisma; A Doutrina Espírita como filosofia teogônica (Uma carta de Bezerra de Menezes); Casamento e mortalha; Pérola Negra; Evangelho do Futuro. Também traduziu o livro Obras Póstumas de Allan Kardec.
Descendente de família antiga no Ceará ligada à política e ao militarismo foi educado segundo padrões rígidos e princípios da religião católica. Aos sete anos de idade entrou para a escola pública da Vila Frade, aprendendo os primeiros passos da educação elementar. Em 1842 sua família muda-se para o Rio Grande do Norte, em conseqüência de perseguição política. Matriculou-se na aula pública de latinidade na antiga vila de Maioridade. Em dois anos preparou-se naquela língua de modo a substituir o professor.
Em 1846, a família novamente se muda para o Ceará, fixando residência na capital. Entrou para o Liceu, ali existente, e completou seus estudos preparatórios como o primeiro aluno do Liceu. No ano de 1851, o mesmo da morte de seu pai, mudou-se para o Rio de Janeiro, ingressando no ano seguinte, como praticante interno no Hospital da Santa Casa de Misericórdia. Para poder estudar, dava aulas de Filosofia e Matemáticas.
Doutorou-se em 1856 pela Faculdade de Medicina, defendendo a tese: "Diagnóstico do cancro". Candidatou-se ao quadro de membros titulares da Academia Imperial de Medicina com a memória "Algumas considerações sobre o cancro, encarado pelo lado do seu tratamento", sendo empossado em 1º de junho de 1857. Em 1858 foi nomeado "cirurgião-tenente". Também sendo, no período de 1859-61, redator dos "Anais Brasilienses de Medicina" da Academia Imperial de Medicina.
Casou-se com Maria Cândida de Lacerda, em 6 de novembro de 1858, que faleceu a 24 de março de 1863, deixando-lhe 2 filhos.
Em 1861 inicia sua carreira política, foi eleito vereador da cidade do Rio de Janeiro, tendo que demitir-se do Corpo de Saúde do Exército. Na Câmara Municipal da Corte desenvolveu grande trabalho em favor do "Município Neutro", na defesa dos humildes e necessitados. Foi reeleito para o período de 1864-1868. Retornou à política no período de 1873 a 1881, ocupando várias vezes as funções de presidente interino da Câmara Municipal da Corte, efetivando-se em julho de 1878, cargo que corresponderia ao de prefeito nos dias atuais, nunca obtendo favores do governo para as suas candidaturas. Foi eleito deputado geral do Rio de Janeiro de 1867, no entanto a Câmara foi dissolvida no ano seguinte e o Dr. Bezerra só exerceria o papel de deputado no período de 1878 a 1885, sem jamais ter contra ele qualquer ato que desabonasse sua vida pública.
Criou a Companhia de Estradas de Ferro Macaé a Campos, e construiu aquela ferrovia vencendo inúmeras dificuldades. Empenhou-se na construção da via férrea de Santo Antônio de Pádua, foi diretor da Companhia Arquitetônica e presidente da Carris Urbanos de São Cristóvão. Ao longo da vida acumulou inúmeros títulos de cidadania.
Durante a campanha abolicionista com espírito prudente e ponderado escreveu "A escravidão no Brasil e as medidas que convém tomar para extingui-la sem danos para a Nação". Expôs os problemas de sua terra, no estudo "Breves considerações sobre as secas do Norte". Escreveu ainda biografias sobre homens célebres. Foi redator de "A Reforma" órgão liberal na Corte, e redator do jornal "Sentinela da Liberdade", concluindo sua carreira política no ano 1885.
Conheceu o Espiritismo no ano 1875, através de um exemplar de O Livro dos Espíritos, oferecido pelo seu tradutor, Dr. Joaquim Carlos Travassos. Lançado em 1883 o "Reformador", tornou-se seu colaborador escrevendo comentários judiciosos sobre o Catolicismo. No dia 16 de agosto de 1886, ante um auditório de pessoas da "melhor sociedade", proclamava solenemente a sua adesão ao Espiritismo, tendo inclusive direito à uma nota publicada pelo jornal "O País" em tons elogiosos.
Passou então a escrever livros que se tornariam célebres no meio espírita. Em 1889, como presidente da FEB, iniciou o estudo metódico de "O Livro dos Espíritos". Traduziu o livro "Obras póstumas". Durante um período conturbado do movimento espírita manteve-se afastado do meio tendo hábito somente a freqüência ao Grupo Ismael no qual eram estudadas obras de Kardec e Roustaing., enquanto a FEB declinava por problemas financeiros. Foi convidado a assumir a presidência FEB, cuja conseqüência foi a vinculação da Federação ao Grupo Ismael e a Assistência aos Necessitados. Nesta ocasião foi redator-chefe do Reformador.
Defendeu o direito a liberdade dos espíritas contra certos artigos do Código Penal. Presidiu outras instituições espíritas e terminou esta existência no dia 11 de abril de 1900, recebendo na primeira página de "O Paiz" um longo necrológico, chamando-lhe de "eminente brasileiro", e honras da Câmara Municipal da Corte pela conduta e pelos serviços dignos.
No mundo espiritual, a missão de Bezerra de Menezes lhe foi revelada pelo espírito Ismael, que lhe disse: “descerás às lutas terrestres com o objetivo de concentrar as nossas energias no País do Cruzeiro, dirigindo-as para o alvo sagrado dos nossos esforços. Arregimentarás todos os elementos dispersos, com as dedicações do teu espírito, a fim de que possamos criar o nosso núcleo de atividades espirituais dentro dos elevados propósitos de reforma e regeneração. Não precisamos encarecer aos teus olhos a delicadeza dessa missão; mas, com a plena observância do código de Jesus e com a nossa assistência espiritual, pulverizarás todos os obstáculos, à força de perseverança e humildade, consolidando os primórdios de nossa obra, que é a de Jesus, no seio de prática do seu Evangelho. Se a luta vai ser grande, considera que não será menor a compensação do Senhor, que é o caminho, a verdade e a vida. Livro “Brasil, Coração do Mundo, Pátria do Evangelho”.
O INSTRUMENTO
Onde estiveres, agradece ao Senhor o instrumento de purificação.
Ninguém vive sem ele.
Aqui é o esposo de trato difícil.
Além é a companheira de presença desagradável.
Acolá, é o filho rebelde.
Mais além, é a filha inconseqüente.
Hoje, é o amigo que se confiou à incompreensão.
Amanhã, será o chefe áspero.
Depois, será o subalterno distraído.
Agora, é o companheiro que se despertou.
Mais tarde, será o adversário compelindo-te a aflição.
Silencia, aproveita e segue adiante.
A pedra recebe do martelo que a estilhaça a dignidade com que se faz útil à construção.
O metal deve a pureza que lhe é própria ao cadinho esfogueante que o martiriza.
Não olvides que o corpo é o santuário de possibilidades divinas em que temporariamente te refugias para recolher a lição do progresso.
Cada caminho cede lugar a outro caminho.
Cada experiência conduz à experiência maior.
Toda luta é pão espiritual e toda dor é impulso à sublime ascensão.
Aprendamos, pois, a entesourar os dons da vida, respeitando os ensinamentos que o mundo nos impõe, na certeza de que, entre a humildade e o trabalho, alcançaremos, um dia, os cimos da glória eterna.
Scheilla
Mensagem recebida pelo médium Francisco C. Xavier.
JESUS E OS AMIGOS
“Ninguém tem maior amor do que este: de dar alguém a vida pelos seus amigos”. Jesus. (João, 15;13).
Na localização histórica do Cristo, impressiona-nos a realidade de sua imensa afeição pela Humanidade.
Pelos homens, tez tudo que era possível em renúncia e dedicação.
Seus atos foram celebrados em assembléia de confraternização e de amor. A primeira manifestação de seu apostado verificou-se na festa jubilosa de um lar. Fez companhia aos publicanos, sentiu sede da perfeita compreensão de seus discípulos. Era amigo fiel dos necessitados que se socorriam de suas virtudes imortais. Através de suas lições evangélicas, nota-se-lhe o esforço para ser entendido em sua infinita capacidade de amar. A última ceia representa uma paisagem completa de efetividade integral. Lava os pés dos discípulos, ora pela felicidade de cada um.
Entretanto, ao primeiro embate com as forças destruidoras, experimenta o Mestre o supremo abandono. Em vão, seus olhos procuram a multidão dos afeiçoados, beneficiados e seguidores.
Os leprosos e cegos, curados por suas mãos, haviam desaparecido.
Judas entregou-o com um beijo.
Simão, que lhe gozara a convivência doméstica, negou-o três vezes.
João e Tiago dormiram no Horto.
Os demais preferiram estacionar em acordos apressados com as acusações injustas. Mesmo depois da Ressurreição. Tomé exigiu-lhes sinais.
Quando estiveres na “porta estreita”, dilatando as conquistas da vida eterna, irás também só. Não aguardes teus amigos. Não te compreenderiam; no entanto, não deixes de amá-los. São crianças. E toda criança teme e exige muito.
Emmanuel
Do livro “Caminho, Verdade e Vida” de Francisco Cândido Xavier.
TEU SORRISO
Se um coração foi aliviado;
Se alguém obteve novo ânimo;
Se alguma pessoa descobriu para si própria algum sinal de paz;
Ou se o teu próprio ambiente surgiu mais claro;
O teu sorriso, mesmo constrangido, apresenta imenso valor, porque o sorriso, mesmo forçado, vale muito mais que não sorrir.
Emmanuel - Francisco C. Xavier
QUEREMOS FALAR COM VOCÊ...
Hoje, o que mais se ouve são os defensores do aborto gritarem em prol da liberdade da mulher, e esta, dizendo-se dona de seu corpo, levanta bandeiras a favor do extermínio dos próprios filhos. E a sociedade, violentada a cada instante pela chamada liberdade, vai colhendo os frutos da dor e do desespero e semeando as maiores vítimas entre crianças e os jovens. Este, querendo imitar os adultos, julgam que a liberdade é libertinagem, que vemos hoje? Crianças praticando o sexo livre e uma juventude desesperada, porque a Lei da Reprodução é implacável.
Quem usa a sexualidade tem de conhecer o seu mecanismo, para que o ato em si não gere futuros compromissos. Essa falta de conscientização é que está levando o homem ao frio e cruel assassinato do aborto. Mata-se por ignorância, julgando-se que não existe vida em um embrião.
Preocupados com o índice assustador do sexo sem responsabilidade, resolvemos convidar a sociedade a se conscientizar de que a violência que hoje se pratica na Terra é culpa de todos nós que, nos julgamos isentos dela. Não percebemos que entre o aconchego de nossos lares, crianças estão entrando na puberdade precoce dado aos estímulos dos veículos de comunicação.
É que na fase normal da puberdade as crianças precisam de orientação dos pais, pois é delicada essa fase, cabendo ao pai orientar o filho sobre a responsabilidade do sexo e à mãe levar até a filha o conhecimento de seu corpo, não a deixando órfã quando ela tanto precisa de atenção e carinho. A menina, principalmente, tem de valorizar o seu corpo, não que ele lhe pertença, mas é que outras vidas dele necessitarão e se ela iniciar muito jovem na problemática do corpo, sofrerá graves conflitos, difíceis de serem curados.
Uma jovem, se não estiver emancipada e preparada para ser mãe, cometerá certamente o crime denominado aborto. Cabe aos pais fazer com que seus botões desabrochem em flores no momento preciso. Nada mais entristece uma família do que presenciar o fracasso de um de seus filhos. E uma mulher que pratica esse tipo de assassinato não pode ser feliz, pois o seu organismo vai cobrar do seu “eu”algo que seu corpo deixou de desenvolver.
Devemos ensinar aos nossos filhos as legítimas concepções do sexo, de conformidade com a idade de cada um. É na puberdade que precisamos ajudá-los a se livrarem de deformações e dos desvios de caráter. É um momento delicado, quando as tendências estão a aflorar.
Mas se pais evangelizados e íntegros souberem servir-se de métodos concretos e esclarecidos na apresentação de reais valores, seus filhos jamais praticarão a violência. Saberão respeitar a vida e quem respeita a vida não transgride as leis da sociedade e a Lei de Deus, e nela está escrito: “Não matarás”. Se tivemos o direito a vida, por que negar esta oportunidade de viver ao próximo?
Francisca Thereza
Mensagem recebida pelo médium Irene Pacheco.
SERVIR COM JESUS
Imaginemos larga região de trevas em que se arrojaram irmãos nossos imprevidentes e sofredores.
Nessa estranha paisagem repontam espinheiros agressivos e furnas inquietantes, agoniados, a esmorecerem de desalento e de fome.
Nada além da sombra, que lhes impede a tranqüilidade e cerceia a visão...
Mentalizemos alguém que possui humilde lanterna, capaz de fazer luz, a descer do próprio conforto para ajudar...
Aqui levanta os caídos, além soergue os que chafurdam em desespero...
Agora, mitiga a sede dos que perderam toda a esperança, depois improvisa remédio e pão, assistência e alegria aos que gemem, angustiados, sob as garras da prova...
Semelhante paisagem, meus filhos, é, sem dúvida, o retrato dos padecimentos humanos, e esse alguém providencial, com bastante amor para esquecer-se e alumiar os que choram ensandecidos pela névoa da ignorância ou da enfermidade, da expiação e da dor, será sempre aquele coração que use dinheiro e consolo, possibilidade e cultura no auxílio ao próximo tombado em necessidade.
Lembremo-nos disso, e consoante as nossas obrigações, diante da caridade com o Cristo, acendamos a nossa lanterna, qualquer que seja o tamanho e façamos luz.
Bezerra de Menezes
Mensagem recebida pelo médium Francisco C. Xavier
PAI NOSSO
Será inútil dizer: “Pai Nosso”. Se em minha vida não ajo como filho de Deus, fechando meu coração ao amor.
Será inútil dizer: “que estais nos céus”. Se os meus valores são representados somente pelos bens da terra.
Será inútil dizer: “santificado seja o vosso nome”. Se penso ser apenas em ser cristão por medo, superstição e comodismo.
Será inútil dizer: “venha a nós o vosso reino”. Se acho tão sedutora a vida aqui, cheia de supérfluos e futilidades.
Será inútil dizer: “seja feita a vossa vontade aqui na terra como no céu”. Se no fundo desejo mesmo é que todos os meus desejos se realizem.
Será inútil dizer: “o pão-nosso de cada dia nos daí hoje”. Se prefiro acumular riquezas, desprezando meus irmãos que passam fome.
Será inútil dizer: “perdoai as nossas ofensas” “assim como nos perdoamos a quem nos tem ofendido”. Se não me importo em ferir, injustiçar, oprimir e magoar aos que atravessam o meu caminho.
Será inútil dizer: “e não me deixes cair em tentação”. Se escolho sempre o caminho mais fácil, que nem sempre é o caminho de Deus.
Será inútil dizer. “ Livrai-nos do mal”. Se por minha própria vontade procuro os prazeres materiais, e se tudo o que é proibido me seduz.
Será inútil dizer… “ Amém”. Porque sabendo que sou assim, continuo me omitindo e nada faço para me modificar.
MENSAGENS PARTICULARES
Mamãe, aqui estou!
A Sra. ... havia perdido, meses antes, a filha única, de catorze anos, objeto de toda a sua ternura e muito digna de seus lamentos, pelas qualidades que prometiam torná-la uma senhora perfeita. A moça falecera de longa e dolorosa enfermidade. Inconsolável com a perda, dia a dia a mãe viu sua saúde alterar-se e repetia incessantemente que em breve iria reunir-se à filha. Informada da possibilidade de se comunicar com a filha, um alívio para a sua pena. Uma senhora de seu conhecimento era médium; mas, ouço afeitas a uma e outra a semelhantes evocações, principalmente numa circunstância solene, pediram-me assistência. Éramos três: a mãe, a médium e eu. Eis o resultado dessa primeira sessão.
A mãe: Em nome de Deus Todo-Poderoso, Espírita de Júlia, minha filha querida, peço-te que venhas, se Deus o permitir.
Júlia: Mamãe, aqui estou!
A Mãe: És tu, minha filha, que me respondes? Como posso saber que és tu?
Júlia: Lili.
(Era o apelido familiar, dado à moça em sua infância. Nem a médium o sabia, sem eu, pois há muitos anos só a chamam de Júlia. Com este sinal, a identidade era evidente. Não podendo dominar a sua emoção, a mãe rompeu em soluções).
Júlia: Mãe, porque te afliges? Sou feliz, muito feliz. Não sofro mais e vejo-te sempre.
A Mãe: mas eu não te vejo! Onde estas?
Júlia: Aqui ao seu lado, com a minha mão sobre a Sra. X (a médium) para que escreva o que te digo. Vê a minha letra (a letra era realmente a da moça).
Mãe: Dizes. Minha mão. Então tens corpo?
Júlia: não tenho o corpo que tanto me fez sofrer; mas tenho a sua aparência. Não estás contente porque não sofro mais e porque posso conversar contigo?
A Mãe: se eu te visse, te reconheceria, então?
Júlia: sim, sem dúvida; e já me viste muitas vezes em teus sonhos.
A Mãe: com efeito eu te revi nos meus sonhos; mas pensei que fosse efeito da imaginação; uma lembrança.
Júlia: Não; sou eu mesma, que estou sempre contigo e te procuro consolar; fui eu quem te inspirou a idéia de me evocar. Tenho muitas coisas a te dizer. Desconfia do Sr. Z; ele não e sincero.
(Esse senhor, conhecido apenas da mãe, citado assim espontaneamente, era uma nova prova de identidade do Espírito que se manifestava)
Mãe: Que pode fazer contra mim o Sr. Z?
Júlia: não te posso dizer; isto me é vedado. Posso apenas te advertir que desconfies dele.
Mãe: estás entre os anjos?
Júlia: Oh! Ainda não: não sou bastante perfeita.
A Mãe: entretanto, não te conhecia nenhum defeito; eras boa, meiga, amorosa e benevolente para com todos. Então isto não basta?
Júlia: para ti, mãe querida, eu não tinha defeitos, e eu o acreditava, pois me o dizias tantas vezes! Mas agora vejo o que me falta para ser perfeita.
A Mãe: como adquirirás essas qualidades que te faltam?
Júlia: em novas existências, que serão cada vez mais felizes.
A Mãe: É na Terra que terás novas existências?
Júlia: nada sei a respeito.
A Mãe: desde que não fizeste mal em tua vida, porque sofreste tanto?
Júlia: Prova! Prova! Eu a suportei com paciência, pela minha confiança em Deus. Hoje sou feliz por isto. Até breve, querida mamãe!
Após fatos como este, quem ousará falar do nada do túmulo, quando a vida futura, se nos revela, por assim dizer, palpável? Essa mãe, minada pelo desgosto, experimenta hoje uma felicidade inegável em poder conversar com a filha; entre elas não há mais separação; suas almas se confundem e se expandem na intimidade espiritual, pela troca de seus pensamentos.
Apesar da discrição em que envolvemos este relato, não o teríamos publicado se não tivéssemos tido autorização formal. Aquela mãe nos dizia. Possam todos quantos perderam suas afeições terrenas experimentar a mesma consolação que experimento!
Fonte: Revista Espírita, 1858, fls. 16, Allan Kardec, editora Edicel
CARTA AO SR. ALLAN KARDEC
A Doutrina Espírita
Faz pouco tempo publicou o editor Dentu uma obra deveras notável; diríamos mesmo muito curiosa, se não houvesse coisas às quais repugna qualquer classificação banal.
O Livro dos Espíritos, do Sr. Allan Kardec, é uma página nova de próprio grande livro do infinito e, estamos persuadidos, uma marca será posta nesta página. Seria lamentável que pensassem estarmos aqui a fazer reclame bibliográfico: se tal pudesse admitir, preferiríamos quebrar a pena. Não conhecemos absolutamente o autor mas proclamamos bem alto que gostaríamos de o conhecer. Quem escreveu aquela introdução que abre o Livro dos Espíritos deve ter a alma aberta a todos os sentimentos nobres.
Aliás, para que não se ponha em dúvida a nossa boa-fé e nos acusem de partidarismo, diremos com toda a sinceridade que jamais fizemos um estudo aprofundado das questões sobrenaturais. Apenas, se os fatos produzidos nos causaram admiração, pelos menos não nos levaram a dar de ombros. Muitas vezes nos interrogávamos e, durante muito tempo, antes de ter ouvido falar em médiuns, a respeito do que se passava nas regiões que se convencionou chamar o Alto. Há tempo chegamos mesmo a esboçar uma teoria sobre os mundos invisíveis, guardando-a ciosamente para nós e nos sentimos muito felizes porque a encontramos, quase por inteiro, no livro do Sr. Allan Kardec.
A todos os deserdados da Terra, a todos quantos marcham e que, nas suas quedas, regam as lágrimas o pó da estrada, diremos: Lede o Livro dos Espíritos; ele vos tornará mais fortes. Também aos felizes, aos que pelo caminho só encontram as aclamações e os sorrisos da fortuna, diremos: Estudai-o e ele vos tornará melhores.
O corpo da obra, fiz o Sr. Allan Kardec, deve ser atribuído inteiramente aos Espíritos que o ditaram. Está admiravelmente dividido no sistema de perguntas e respostas. Por vezes estas últimas são sublimes, o que não nos surpreende. Mas não foi necessário um grande mérito a quem as souber provocar?
Desafiamos os mais incrédulos a rir quando lerem esse livro em silêncio e na solidão. Todos honrarão aquele que lhe escreveu o prefácio.
A Doutrina se resume em duas palavras. Não façais aos outros o que não quereis que vos façam. Lamentamos que o Sr. Allan Kardec não tivesse acrescentado: e fazei aos outros como quereríeis que vos fizessem. Aliás, o livro o diz claramente, sem o que a doutrina não seria completa. Não basta não fazer o mal: é preciso ainda que se faça o bem. Se fores apenas homem de bem, só terás cumprido a metade do dever. Somos um átomo imperceptível desta grande máquina chamada mundo, na qual nada é inútil. Não nos digam que é possível ser útil sem fazer o bem: seríamos forçados a responder por um volume.
Lendo as admiráveis respostas dos Espíritos na obra do Sr. Allan Kardec, dissemos a nós mesmo que havia um belo livro a escrever. Logo verificamos, entretanto, o nosso engano: o livro já está escrito. Procurando completá-lo, apenas o estragaríamos.
O senhor é homem de estudo e tem aquela boa-fé que apenas necessita instruir-se? Então leio o Livro Primeiro sobre a doutrina espírita.
Está na classe das criaturas que apenas se ocupam consigo mesmas e que, como se costuma dizer, fazem os seus negócios muito tranquilamente e nada enxergam além dos próprios interesses? Leia as Leis Morais.
A desgraça o persegue encarniçadamente e a dúvida o tortura por vezes no seu abraço gelado? Estude o terceiro livro: Esperanças e Consolações.
Todos quantos aninham pensamentos nobres no coração e acreditam no bem, leiam o livro, da primeira à última página.
Bordéus, 25 de abril de 1857
(a) G. Du Chalard
EDUCAÇÃO
Façamos da oração a nossa escada de intercâmbio com o Céu, socorramos a enfermidade e aliviemos o desespero, repartamos o pão e o remédio com os famintos e doentes, ergamos teto acolhedor aos que vagueiam sem rumo e consolemos a dor que nos aparece de mil modos, cada dia, nas sendas do mundo, mas não nos esqueçamos de que Jesus, acima de tudo, é o nosso Divino Mestre e de que o Cristianismo é serviço de educação.
João Bosco
Do livro “Mentores e Seareiros” de Francisco C. Xavier
DISCIPLINA
Paz no meio em que se vive?
Aceitar a disciplina.
Êxito na própria ação?
Manter-se em disciplina.
Sustentação de amigos?
Viver em disciplina.
Melhorar condições?
Trabalho e disciplina.
Tranqüilidade em casa?
Cultivar a disciplina.
Vencer na própria vida?
Sempre mais disciplina.
Emmanuel
Mensagem recebida pelo médium Francisco C. Xavier
CHICO XAVIER POR ELE MESMO
"Sei o que devo ser e ainda não sou, mas rendo graças a Deus por estar trabalhando, embora lentamente, por dentro de mim próprio, para chegar, um dia, a ser o que devo ser".
Livro "Kardec Prossegue" Adelino da Silveira.
COMO SER CRIATIVO
1. Saiba que há um tesouro em sua cabeça. Uma mina de ouro entre suas orelhas. Construir um computador com as mesmas características do seu cérebro custaria mais de 3 bilhões de dólares. Sabe como se escreve isso? Assim: um três e dezoito zeros.
2. Todos os dias escreva pelo menos uma idéia sobre estes assuntos: como eu posso fazer meu trabalho melhor; como eu poderia ajudar outras pessoas; como eu posso ajudar minha empresa; como eu posso ajudar o meu país.
3. Escreve seus objetivos específicos de vida. Agora, carregue esta relação no bolso sempre.
4. Faça anotações. Não saia sem papel e lápis ou algo para escrever. Anote tudo, não confie na memória.
5. Armazene idéias. Coloque em cada pasta um assunto. Idéias para a casa, para aumenta a sua eficiência no trabalho, para ganhar mais dinheiro. E vá aumentando este banco de dados com leitura, viagens, conhecimento com novas pessoas, filmes, competições esportivas, etc.
6. Observe e absorva. Observe todo cuidadosamente. Aproveite o que você observa. E principalmente observe tudo como se fosse a última vez que você fosse ver.
7. Desenvolva uma forte curiosidade sobre pessoas, coisas, lugares. Ao falar com outras pessoas faça com que ela se sinta importante.
8. Aprenda a escutar e ouvir, tanto com os olhos quanto com os ouvidos. Perceba o que não foi dito.
9. Descubra novas fontes de idéias. Utilize-se de novas amizades, de novos livros, de assuntos diversos e até de artigos como este que você está lendo.
10. Compreenda primeiro. Depois julgue.
11. Mantenha sinal verde de sua mente sempre ligado, sempre aberto.
12. Procure ter uma atitude positiva e otimista. Isso ajuda você a realizar seus objetivos.
13. Pense todos os dias. Escolha uma hora e um lugar para pensar alguns minutos, todos os dias.
14. Descubra o problema. Ataque seus problemas com maneiras ordenadas. Um delas é descobrir qual é realmente o problema, senão você não vai achar a solução. Faça seu subconsciente trabalhar. Ele pode e precisa. Dia e noite. Fale com alguém sobre a idéia, não a deixe morrer.
15..Construa GRANDES idéias a partir de pequenas idéias. Associe idéias. Combine. Adapte. Modifique. Aumente. Diminua. Substitua. Reorganize-as. E. finalmente, inverta as idéias que você tem.
16. Evite coisas que enfraqueçam o cérebro: barulho, fadiga, negativismo, dietas desequilibradas, excessos em geral.
17. Crie grandes metas. Grandes objetivos.
18. Aprenda a fazer perguntas que desenvolvam o seu cérebro: Quem, Quando. Onde, O quê, Por quê, Qual Como.
19. Coloque as idéias em ação. Lembre-se de que uma idéia razoável colocada em ação é muito melhor que uma grande idéia arquivada.
20. Use o seu tempo ocioso com sabedoria. Lembre-se de que a maior parte das grandes idéias, os grandes livros, as grandes composições musicais, as grandes invenções foram criadas no tempo ocioso dos seus criadores.
Apenas para confirmar que a criatividade não é um Dom, mas um potencial a ser explorado à sua volta e dentro de você, vamos ver o que grandes inventores e pensadores escreveram sobre CRIAR:
"As pessoas que vencem neste mundo são as que procuram circunstâncias de que precisam e, quando não as encontram, as criam." (Bernard Shaw-filósofo)
"Minhas invenções são fruto de 1 % de inspiração e 99% de transpiração." (Thomas Edison - Inventor)
"As mentes são como pára-quedas: só funcionam se estiverem abertas." (Ruth Noller Pesquisadora da Universidade de Buffalo)
"As boas idéias vêm do inconsciente. Para que uma idéia seja relevante o inconsciente precisa estar bem informado."(David Ogilvy Publicitário)
Compreenda o processo criativo. Catherine Patrick descreve as fases do processo criativo em seu livro "O que é o pensamento criativo".
1. Preparação.
É a fase de coleta e manipulação do maior número de dados e elementos pertinentes a um problema. Ler, anotar, discutir, colecionar, consultar, rabiscar, cultivar sua concentração no assunto.
2. Incubação.
É quando o inconsciente entra em ação e, desimpedido pelo intelecto, elabora as inesperadas conexões que constituem a essência da criação.
3. Iluminação
No momento da gênese da idéia, a iluminação ou síntese ocorre para o homem criativo em incubação nos momentos mais inesperados.
4. Verificação
Nesta fase, o intelecto termina a obra que a imaginação iniciou. O criador analisa, julga e testa sua idéia para avaliar sua adequação.
Dicas - Tilibra
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