A FORÇA DO TRABALHO NO BEM
Você meu amigo que está pensando na melhor maneira de agir. Constrói o bem em si mesmo. Age de acordo com a sã consciência. Não existe barreira para quem deseja fazer o bem. Basta a boa vontade. Se não pode fazer o que desejaria, faça o que pode, mas nunca deixe de trabalhar.
O trabalho engrandece aquele que a ele se dedica. Nem muito, nem pouco, somente o necessário. Quem deseja fazer o bem não deve ser tímido. Coloque em seu coração o dever sagrado de servir, não o deixe nunca. O ideal tem que ser um ideal para sempre, não de alguns dias. Todo problema deve ser examinado e procure dar para cada caso uma solução satisfatória. Não os deixe para depois. A vida é muito dinâmica para acumular compromissos, sem resolver.
É preciso muitas vezes coragem e fé, para vencer certos obstáculos. Mas aqueles que têm fé e trabalham, os obstáculos diminuem, porque quem trabalha não os consideram como tal. Porque estão tão imbuídos do propósito de servir que julga mesmo natural que haja problemas, num trabalho tão importante.
Concentra toda a sua preocupação nesse nobre ideal e não terá tempo para divagar, ou criar problemas para si mesmo.
Quando amanhece o seu primeiro pensamento é o compromisso com o trabalho. Sem esse combustível, fica até difícil. É a sua própria vida.
Nenhum problema demove desse compromisso de ser útil nesse mundo que fora chamado a viver. É tão importante esse trabalho como o ar que respira, se lhe tirasse talvez até morresse pela falta que este lhe causaria, além de que tem prioridade absoluta em sua vida. Porque é dessa fonte que alimenta a sua alma generosa e sequiosa de servir.
Não guarda desejo de predominar sobre ninguém, quer simplesmente fazer parte da equipe laboriosa. Quando se permite olhar para trás, reconhece que poderia ter produzido muito mais, mas se dá conta que já é feliz por haver caminhado até ali. Apesar de todas as dificuldades, não parou de trabalhar, isso que realmente importa. Não tem tempo para as horas vazias ou sem proveito.
Quando olha para o alto pergunta-se já cumpriu com o seu dever e roga inspiração para os seus dias. Cada instante é muito precioso, por isso planeja a sua vida minuciosamente, de maneira aproveitar o seu precioso tempo, aqui neste plano, como encarnado. Quando surgem problemas, logo procura uma solução para atenuar os seus efeitos tanto quanto possível.
A cada dia sente-se mais fortalecido pela fé que professa e sempre encontra novas motivações para continuar a tarefa que escolheu.
Em nenhum momento sente o desânimo. Examina as atividades dos outros e os bons exemplos, mas também procura melhorar o seu desempenho frente à rotina de cada dia. Sempre encontra maneira para acrescentar algo mais ao seu trabalho, já bastante extenso. Nem por isso considera-se sobrecarregado. Mas roga inspiração para seguir adiante, cheio de amor a causa do bem.
Quando a dor ou alguma perda visita o seu coração sofre amargamente, porém compreende que ele não é o único que passa por aquele problema difícil, mas milhares de outros estão nas mesmas condições.
Conclui que cada um sofre a sua maneira, logo procura se recompor, pois que não está sendo justo consigo mesmo, pois que a dor é uma realidade para todos, mas se ele converter essa dor em trabalho àqueles que choram por falta de pão, será muito mais proveitoso. Mesmo com o coração ulcerado continua a sua marcha ininterrupta.
Em qualquer lugar que se encontre não menospreza a oportunidade de servir, pois que todo momento é um ensejo de ser útil. Quando só, procura orar em favor daquele que sabe em dificuldade, como forma de apoiá-lo, pois que de outra forma não poderia auxiliá-lo no momento.
Quanto mais se esforça no bem, mais cria dentro de si essa força libertadora que o impulsiona à frente.
Considera o caminho percorrido grande oportunidade para se valorizar diante da vida, somente deplora o trabalho que não pode realizar, por qualquer razão ou motivo, porém soa como um alerta para o futuro, se porventura surgir a oportunidade outra vez, abraçará a causa.
Procura não deixar as coisas por fazer de hoje para amanhã, sempre repete: "amanhã será um outro dia" não quero fazer a tarefa de ontem. Hoje tenho que fazer a tarefa de hoje mesmo.
Esquece todo o mal que porventura fizeram contra si e reconhece muitas vezes que se tivesse agido de maneira diversa, teria atendido aquela questão com mais sabedoria e evitado transferi-lo para o futuro, mas diante do ocorrido procura todos os meios para não repeti-lo outra vez.
É bem consciente de suas fraquezas, por isso, procura trabalhar mais, para superá-las, porque terá tempo de corrigir quando não corre de acordo com o previsto e com isso leva adiante seu projeto arrojado de amor aos que sofrem.
É previdente porque já aprendeu que muitos problemas que surgiram hoje foram problemas mal resolvidos de ontem. Em qualquer lugar que esteja sempre agradece aqueles que lhe auxiliaram a marcha e ora por eles. Afinal se não fosse eles, talvez não chegasse onde está. Até aqueles que criaram problemas em sua vida, assim mesmo, lembra com carinho, porque às vezes graças a eles é que não saiu da linha.
Se não fosse pela vigilância de seus inimigos, talvez tivesse negligenciado os deveres, ou deixado de atingir os seus objetivos. Então eles não estão na posição de inimigos, mas de incentivadores para dar as condições ideais, a fim de que pudesse progredir. Em resumo não tem do que se queixar, porque até os seus supostos inimigos contribuíram para o seu adiantamento. Até aqueles que procuraram lhes fazer o mal, ainda assim lhe fizeram um enorme bem, porque lhes chamaram a atenção para certos defeitos de sua personalidade que deviam ser corrigidos.
Hoje tem outra visão do mundo, considera os homens todos bons, somente alguns não compreenderam que o mal que praticam vai lhe trazer amargas conseqüências, por isso se compadece deles. Literalmente não sabem o que fazem, pois que cada mal praticado é uma dívida contraída, que cedo ou tarde, ou nesta vida ou numa outra terá que ajustar conta com sua própria consciência.
Portanto, o homem de bem é esse todo que desfilou diante dos seus olhos, dando exemplo de amor e sabedoria, trabalho e dignidade perante a vida.
Quem compreender a mensagem sabe que o trabalho no bem é a base de tudo, que sem ele não se progride, sem ele não se avança no campo moral. Que é melhor trabalhar sofrendo, do que não sofrer, mas não trabalhar também. O trabalho dignifica a vida e dá consistência ao caráter daquele que se dispõe a trabalhar com empenho e determinação pelo bem dos outros, esquecendo de si mesmo. Grande parte das pessoas não compreende a mensagem de Jesus que remeta a esse tema fundamental da vida em qualquer parte.
"Fora da caridade não há salvação", lembra o trabalho em todos os sentidos.
Áulus/Otacir Amaral Nunes
Campo Grande/MS.
NOSSAS MÃOS
Ainda que não possamos compreender o gesto simples da caridade, organiza-te na oração para que obtenhas a extensão de uma prece que busca a origem de todo sofrimento.
Mesmo que estejas em crises de sofrimento, procura compreender a causa de tuas aflições e certamente, Deus te auxiliará a realizar o melhor de ti em favor outra criatura que espera compreender-te nas solicitações que te façam repartir o pouco que te resta em favor da caridade.
Melhor é compreender os caminhos do perdão do que se perder na treva do esquecimento, eis que em nenhum momento estareis sem o amparo de tuas próprias forças que buscam orientar-te no caminho.
O perdão das ofensas é o remédio que nos cura da enfermidade que chega disfarçada de intolerância. Como as estrelas que brilham no céu, pondo-te nas mãos toda a tua beleza, nos anjos que se apresentam em forma de amigos queridos, empurram-te suavemente a frente, mostrando-te de que a luta é certa e determinará a vitória quando nos descobrimos próximos do amor e conseqüentemente preparados para perdoar.
Somos a luz que reflete o amor de Deus e nossas mãos quando preparadas para servir, acolhe e ampara, socorre e edifica a paz entre as criaturas mostrando que o sol brilha para todos, enquanto prossegue na sua trajetória, iluminando os caminhos para que a treva da insuficiência não nos interrompa no dever.
Ezequiel
Mensagem recebida pelo médium João de Deus, em reunião pública no Grupo Espírita da Prece, na noite de 23/06/2005, na cidade de Campo Grande/MS.
ESPIRITISMO E VOCÊ
Cap. XVII – Item 4.
Recentemente você teve os primeiros contatos com a Doutrina Espírita e agora e se deslumbra com as novas perspectivas espirituais da existência.
Ideais redentores.
Relações pessoais esquecidas.
Convenções edificantes.
Leitura nobre.
Promissores ensejos de servir à fraternidade.
Recorde, no entanto, os imperativos da disciplina, em todos os empreendimentos, para que a afoiteza não lhe crie frustrações.
Tornar-se espírita não é santificar-se automaticamente, não significa privilégio e nem expressa cárcere interior.
É oportunidade de libertação da alma com responsabilidades maiores ante as Leis da Criação.
É reencarnar-se moralmente, de novo, dentro da própria vida humana.
Convicção espírita é galardão abençoado no aprendizado multimilenar da evolução.
Desse modo, nem prevenção nem invigilância constituem caminhos para semelhante conquista.
Urge sustentar perseverança e paciência na execução justa de todos os deveres.
Evite arrancar abruptamente as raízes defeituosas, mas profundas, de suas atividades; empreenda qualquer renovação pouco a pouco.
Contenha os ímpetos de defesa intempestiva das suas idéias novas; sedimente primeiro os próprios conhecimentos.
Espiritismo é Claridade Eterna.
Gradue a intensidade da luz que você vislumbrar, para que seus olhos não sejam acometidos pela cegueira do fanatismo.
Muitos irmãos nossos ainda se debatem nas lutas de sub nível, porque não se dispuseram a aceitar a realidade que você está aceitando, mas, também, outros muitos palmilharam a lance da experiência que hoje você palmilha e nem por isso alcançaram êxitos maiores, na batalha íntima e intransferível que travamos conosco, em vista da negligência a que ainda se afazem.
Crença não nos exime da consciência.
Acertar ou cair são problemas pessoais.
Tudo depende de você.
Quem persiste na ilusão, abraça a teimosia.
Quanto mais se edifica a inteligência, mais se lhe acentua o prazer de servir.
Obedeça, pois, ao chamamento do Senhor, emprestando boa vontade ao engrandecimento da redenção humana, através do trabalho ativo e incessante nos diversos setores em que se lhe possa desenvolver a colaboração.
Conserve-se encorajado e confiante.
Alegria serena, em marcha uniforme, é a norma ideal para atingir-se a meta colimada.
Eleve anseios e esperanças, tentando sublimar emoções e cometimentos.
Acima de tudo, consolide no coração a certeza de que a revelação maior é aquela que nos preceitua o dever de procurar com Jesus a nossa libertação do mal e, em nosso próprio benefício, compreendamos a real posição do Mestre como Excelso Condutor de nosso mundo, em cujo infinito amor estamos construindo o Reino de Deus em nós.
André Luiz
Mensagem do livro “O Espírito de Verdade”, de Francisco C. Xavier.
A MEDIUNIDADE GLORIOSA DE YVONNE A. PEREIRA
Yvonne do Amaral Pereira nasceu em Valença, no Rio de Janeiro, em 24-12-1900 e desencarnou em 09-03-1984, na cidade do Rio de Janeiro.
Psicógrafa de rara sensibilidade recebeu obras de Espíritos de Leão Tolstoi, Bezerra de Menezes, Camilo Castelo Branco e Charles.
Seu primeiro livro psicografado foi Memórias de um Suicida (falarei dele logo mais). Recebeu-o de Camilo Castelo Branco em 1926, mas só foi editado em 1956.
Yvonne era dotada de vários tipos de mediunidade – psicografia, psicofonia, efeitos físicos, mediunidade de cura – que exerceu durante cinqüenta anos e meio, dando receitas homeopáticas e aplicando passes, dedicando-se também com total abnegação à cura de obsessões.
Certa feita ela disse: “Senti sempre um grande amor pelos Espíritos obsessores e sempre os tive como amigos. Fui correspondida por eles e nunca me prejudicaram.”
Toda sua infância foi povoada de grandes fenômenos espíritas, muitos deles estão narrados em alguns livros, dos quais podemos citar Recordações da Mediunidade e Devassando o Invisível.
O que marcou muito sua vida foi a visão do Espírito de seu pai na vida passada e que a acompanhou durante a infância, a ponto de não reconhecer o seu pai da atualidade como tal. O que ela reconhecia mesmo era o Espírito, que ela via em pequena, ate, mais ou menos, os nove anos de idade: um homem do século passado, pelas vestimentas. Para ela, era uma pessoa encarnada e não um Espírito. Outro Espírito que via e que definiu bastante sua vida e seu caráter, segundo declarou a Jorge Rizzini, foi Roberto Canallejas. Via-o desde pequena e conversava muito com ele. Isto começou aos quatro anos. Quando esses Espíritos se ausentavam, principalmente o pai, sofria muito. Chorava, tinha crises nervosas por causa da grande saudade que sentia.
Recebeu importante mensagem de Roberto de Canallejas, sobre o suicídio, dizendo que ela tinha uma tarefa entre suicidas e que trabalharia com ela. “Em breve – disse-lhe – vou escrever um artigo sobre a história de amor de Roberto e Yvonne. Já estiveram juntos em outras encarnações. “Sua história faz parte do livro Um caso de reencarnação – Roberto de Canallejas e Eu, da Editora F.V. Lorenz, do Rio de Janeiro.
Yvonne veio de uma existência em que foi suicida. Daí sua afinidade com Camilo Castelo Branco desde os doze anos. Somente não sabia que era ele. Mais tarde, quando conheceu o seu retrato viu que era o famoso escritor português Castelo Branco, autor de Amor de Perdição.
Na entrevista, ela diz que quem quiser conhecer bem a Doutrina Espírita deve estudar Kardec, Léon Dinis, Gabriel Delanne e Ernesto Bozzano.
Sobre seu livro Memórias de um Suicida, podemos dizer o seguinte: trata-se do Umbral, particularizado os casos de suicídio. Na opinião de Chico Xavier, é a obra que melhor retrata a profundeza das regiões umbralinas. Há um capítulo que fala sobre a existência de uma Academia de Esperanto no Além, mas não se localiza nessas regiões inferiores.
Yvonne via cenas do mundo espiritual. Segundo ela, uma das piores foi a de um Espírito vivendo o pesadelo de querer fugir de um trem e não poder; querer afastar aquela visão sem conseguir e ser colhido pelo trem. É o gênero de suicídio pior de todos! É o que mais choca, mais desesperador para o Espírito. O ato do suicídio ficou na mente do Espírito e se repete, indefinidamente, até que passe o pesadelo. A pessoa quer fugir e não pode, vê-se aos pedaços e ao mesmo tempo se sente viva.
Como afirma Yvonne: “É um fato desesperador que o Dante se esqueceu de narrar.”
Quando estava psicografando o livro Amor e Ódio, viu o Espírito de Frédéric Chopin, que depois desapareceu. No ano de 1957, estando em Belo Horizonte, viu-o materializado em seu quarto. Conversaram bastante e, daí para frente viu o famoso compositor com mais freqüência.
Vou falar um pouco sobre alguns livros que ela psicografou: Ressurreição e Vida, de Leão Tolstoi: são várias histórias, que nos levam às paisagens e aos costumes imperantes da velha Rússia dos Czares; Sublimação: também de Tolstoi, juntamente com Charles, oferece-nos histórias comoventes, nas quais o suicídio é focalizado em suas implicações morais e suas conseqüências aterradoras, refletindo-se na vida de Além-Túmulo; A Tragédia de Santa Maria, de Bezerra de Menezes: faz com que melhoremos nossas atitudes da vida comum; Nas Telas do Infinito: onde há uma história narrada por Bezerra de Menezes e uma novela transmitida por Camilo Castelo Branco; os livros de Charles – Amor e Ódio, Nas Voragens do Pecado, O Cavaleiro de Numiers e O Drama da Bretanha.
Esses três últimos romances nos oferecem a triste história de corações em luta redentora. Há juras de amor, ódios e traições e ensinos preciosos. Mostram que a Lei de Causa e Efeito é inexorável, dando “a cada um segundo suas obras”, e a todos ligando por vínculos que o tempo e o espaço não podem destruir.
No final da entrevista a Jorge Rizzini, ela assevera, entre outras coisas, o seguinte: “A Doutrina Espírita é, de fato o Consolador. Seja qual for o problema que nos aflija, encontraremos nessa doutrina a solução, o grande consolo para a nossa vida e forças para continuar a nossa existência no caminho aconselhado pelo Evangelho. Eu aconselharia aos jovens a amar muito a mediunidade e a ter cuidado com ela, não forçar, de forma alguma, o seu desenvolvimento. A mediunidade tem de vir naturalmente, sem a pessoa forçar. Preparar a mediunidade com a prática do bem, da caridade, o estudo, e deixar que ela se apresente naturalmente.”
Caros leitores, não deixem de ler as obras de Yvonne do Amaral Pereira.
Fabiano Possebon
Extraído da Revista Reformador, do mês de abril de 2001.
MENINA - MÃE
Muitas vozes se levantam para acusar-te, exprobrando o teu comportamento o teu comportamento, quando trocaste a boneca dos sonhos pelo filho de carne.
As acusações te acoimaram, porque, na ignorância da tua juventude, concebeste em período inapropriado.
A indiferença e o reproche caíram sobre ti, porque te fizeste mãe, sem nenhum preparo para o ministério.
entes o peso do novo compromisso e sofres o sarcasmo no Lar, o abandono do companheiro acovardado e também jovem que foge, deixando-te crucificada nos braços frágeis do filhinho que te pede proteção.
Se houvesses sido orientada há tempo e a dissolução dos costumes não se fizesse tão corriqueira, certamente não te encontrarias nessa situação.
É verdade que não tens nenhuma estrutura para sustentar o anjo que se encarcerou no corpo frágil e depende de ti, que és também dependente de outros.
Não te desesperes, porém...
Apesar de tua imprevidência tiveste força para não matar, quanto outros mais idosos e mais experientes abortam cruelmente.
Conseguiste resistir às pressões para o crime de infanticídio, e essa coragem ajuda-te a resgatar a precipitação leviana.
Não será fácil o curso dos teus futuros dias. No entanto, se perseverares amando o filhinho, ele te ensinará a crescer e amadurecer, e Deus te enviará socorro hábil para que te faças mãe venturosa e triunfante.
Menina-Mãe!
Quando as dificuldades te assaltarem e experimentares desesperação, suplicando a Maria, a Mãe Santíssima da Humanidade, que te ajude a levar o filhinho, indefenso até à Glória Solar, coroando-te de paz após a luta vencida.
Deus te abençoe, menina-mãe, em todos os dias da tua vida, particularmente no Dia das Mães!
Amélia Rodrigues
Mensagem recebida pelo médium Divaldo Pereira Franco, em 14/04/1997, no Centro Espírita Caminho da Redenção, em Salvador/BA.
RECEITA
Experimenta substituir os instantes de queixa por momentos de serviço ao próximo e observa os resultados.
Emmanuel – Francisco C. Xavier
O MELHOR É VIVER EM FAMÍLIA
Entrevista com o médico psiquiatra espírita Umberto Ferreira.
HL- A família vai bem ou mal?
Umberto – Está passando por momentos os quais poderíamos chamar “crises”, mas que acabam redundando no fortalecimento da própria família. Muitos, em função de crise tentam defender posições de liberdade sem uma família estruturada; mas logo compreendem os prejuízos que daí decorreriam. Mesmo com problemas, é muito melhor viver em família, especial pelo apoio mútuo. O isolamento não leva a uma condição de bem-estar, de felicidade. Passamos por uma mudança a partir da Segunda metade do século passado, quando o modelo patriarcal entrou em declínio, obedecendo o progresso social. A partir disso, a forma de lidar com as liberdades levou a algumas dificuldades. O uso da própria liberdade muitas vezes foi inadequado, mas com o aprendizado desse período de transformações, nos teremos com certeza a consolidação da família, mas agora com um modelo democrático, em que todos os membros participam do processo de definição de rumos.
HL- A ocorrência de dificuldades na instituição da família seria mais ou menos intensa, dependendo da classe social trabalhadores, média e alta? Neste sentido, e considerando a instabilidade socioeconômica, e mesmo cultural – religiosa, como vai a família brasileira?
Umberto – Em todas as classes sociais há famílias relativamente consolidadas, que prosseguem superando até certo ponto os problemas, mantendo a estrutura, nem sempre de uma forma ideal, mas com possibilidades de convívio. Há também crises em todas as classes, e algumas que levam à falência da família, desarmonia, desentendimento e mesmo separação, tanto de casais quanto de filhos, que abandonam a casa dos pais...
HL- Há também muitas separações entre espíritas... Não?
Umberto – O entendimento e a interiorização dos princípios do Espiritismo variam, muitas vezes, entre os indivíduos. Muitos não conseguem trabalhar imperfeições que acabam comprometendo o convívio em família. Para o casal, por exemplo, a consolidação depende dos dois, e a separação pode depender de um só, que estiver contribuindo para a destruição da família... enquanto o outro pode não estar conseguindo contornar a situação, por mais abnegado que seja, no momento. Por isso não é de se estranhar que mesmo no meio espírita haja separações.,
HL – Não há como conter por todo o tempo a caminhada rumo à liberdade, assim como impossível é impedir a evolução...?
Umberto – O Espiritismo nos lança luzes importantes sobre o assunto, quando trata da Lei de Liberdade em O livro do Espíritos. Aí vemos que o livre-arbítrio é concedido por Deus de forma universal. Às vezes surge a idéia de que Deus restringe a liberdade por meio do sofrimento, seja aqui ou no mundo espiritual inferior. Na verdade, o motivo dessa restrição é que o homem, ao abusar do livre-arbítrio, cria um determinismo no sentido de reajustar aquilo que ele próprio
desorganizou. Tal a conseqüência do uso inadequado da liberdade instituída por Deus.
HL – A própria consciência nos inclina ao ajuste...
Umberto – E o transtorno é transitório porque a evolução caminha para a felicidade plena e liberdade plena.
Transcrito do Jornal Espírita “Horizonte de Luz”.
VAIDADE E ORGULHO PREJUDICAM
Entrevista com Chico Xavier
Flama Espírita – Diga-nos o que deve fazer, dentro de suas capacidades, um médium, a fim de poder ser completo e útil para o Plano Espiritual?
Chico Xavier – Devotamento ao bem do próximo, sem a preocupação de vantagens pessoais, eis o primeiro para que o medianeiro se torne sempre mais útil ao plano espiritual. Em seguida, quanto mais o médium se aprimore, através do estudo e do dever nobremente cumprido, mais valioso se torna para a execução de tarefas com os instrutores da Vida Maior. (6/90)
Flama Espírita – O que é que pode ser mais prejudicial ao médium?
Chico Xavier - O egoísmo que se fantasia de vaidade e orgulho, quando o medianeiro procura irrefletidamente antepor-se aos Mentores Espirituais que se valem dele. Ou o mesmo egoísmo, quando se veste de ociosidade ou de escrúpulo negativo, para fugir à prestação de serviço ao próximo.
Flama Espírita – Como encarar as diversas demonstrações mediúnicas existentes e praticadas fora da Doutrina Espírita?
Chico Xavier - Os fenômenos medianímicos existiram em todos os tempos e em todos os distritos da atividade humana e continuam a existir. Doutrina Espírita é o Cristianismo Redivivo, esclarecendo mediunidade e médiuns, para que as ocorrências mediúnicas edifiquem elevação e proveito em auxílio da Humanidade.
Flama Espírita – Existe a tentação? Qual é? Qual a sua causa?
Chico Xavier – A tentação, no fundo, é a projeção de tendências infelizes que ainda trazemos. Semelhante projeção, em se exteriorizando, em forma de pensamentos materializados, atraem sobre nós aquelas mentes, encarnadas ou desencarnadas, que se nos harmonizam com o modo de ser. Entendo que a tentação nasce de nós. Recordemos que um pacote de outro não tenta um coelho, induzindo, muitas vezes, um homem às piores sugestões, enquanto que um pé de couve deixa um homem impassível, levando um colho ao impulso de aproximação indébita.
Flama Espírita – Qual a razão de algumas pessoas possuírem dons mediúnicos na Terra, desde o berço, enquanto outras, após muito trabalho, é que conseguem conquistar algum desses valores?
Chico Xavier – Quando se trata de mediunidade em ação na cultura e no progresso espiritual, a bagagem de recursos do medianeiro emerge das suas próprias aquisições de espírito, efetuadas em existências pretéritas, outorgando-lhe a possibilidade de colaborar com mais eficiência ao lado de quantos pugnam, no Além, pelo aperfeiçoamento e felicidade da comunidade humana.
GLN – Observa-se em tarefas de desobsessão um excessivo número de casos para serem atendidos, tendo em vista a extensão do sofrimento em torno. Acontece, porém, que o número de médiuns disponíveis ao serviço é restrito. Razoável, portanto, consideramos a impossibilidade destes poucos médiuns em serviço atenderem a todos os casos que se apresentem. Como estabelecer, então, um limite à passividade dos médiuns?
- Os instrutores espirituais dedicados à tarefa da desobsessão nos informam que a disciplina deverá sempre presidir qualquer esforço de elevação. Por isso mesmo recomendam eles que o médium psicofônico, também chamado de incorporação, dedicado à enfermagem espiritual desobsessiva, não deverá exaurir-se em inúmeras e ininterruptas passividades dentro de uma reunião. Assim, o limite máximo de duas passividades de espíritos sofredores, por reunião, deverá ser respeitadas, em benefício de todos.
GLN- Muitos candidatos à mediunidade nos aparecem, confessando, no entanto, sua predileção pelo vício de fumar. O que fazer nesses casos?
Ponderam os Mentores da Vida Maior que o vício de utilização do fumo cotidianamente é considerado dos menores vícios da personalidade humana. Não obstante, qualquer candidato à mediunidade cristã deverá esforçar-se diariamente por superar suas próprias inibições, consciente de que o quadro de serviços redentores a que se candidata exigir-lhe-á renúncias e abnegações incessantes em favor do próximo. Dentro desse particular é que os Amigos Espirituais nos dizem que principalmente nas tarefas de auxílio desobsessivo e nas tarefas de alívio aos doentes, é totalmente desaconselhável o hábito de fumar.
Assim sendo, os médiuns psicofônicos, os passistas e os de efeitos físicos fazem muito bem quando abandonam o cigarro.
Marlene E. S. Nobre
Do livro “Lições de Sabedoria” .
ALMAS EM PROVA
É possível estejas atravessando a provação da observar criaturas nas sombras de provação maior.
Almas queridas anestesiadas no esquecimento de obrigações que lhes dizem respeito: companheiros dominados por enganos que lhes furtam a paz; filhos que se terão marginalizados em desequilíbrios; e amigos que se afirmam cansados de esperar pela vitória do bem para abraçarem depois a largam rede de equívocos que se lhes farão caminhos dolorosos...
Ao invés de reprová-los, compadece-te deles e continua fiel ao trabalho de elevação que esposaste.
Se permanecem contigo, tolera-lhes com bondade os impulsos de incompreensão, auxiliando-os, quanto puderes, a fim de que se retomem na segurança de que se distancias.
Se te abandonam, não lhes impeças a marcha, no rumo das experiências para as quais se dirigem.
Sobretudo, abençoa-os com os teus melhores pensamentos de proteção.
Recorda que, se consegues ajuizar quanto às necessidades de alma que patenteiam, é forçoso reconhecer que são eles doentes perante a sanidade em que te mostras.
Busca entender-lhes a perturbação e ora por eles.
São companheiros que a rebeldia alcançou em momentos de crises; corações que se renderam ao materialismo que admite os prodígios da vida unicamente por um dia; seres amados que ainda não suportam a disciplina pelo próprio burilamento antes a imaturidade em que se encontram ou espíritos queridos soba a hipnose da obsessão.
Embora pareça não te amem, ama-os mesmo assim.
Entretanto, se te permutam a fé por insegurança ou se trocam a luz pelo nevoeiro, não precisas acompanhá-los porque os ames.
Se tudo já fizeste para sustentá-los em paz, entrega-os à escola do tempo, que de ninguém se desinteressa.
Os que procuram voluntariamente espinheiros e pedras na retaguarda, um dia, voltarão à seara do bem que deixaram.
Onde estiverem, abençoa-os.
Como estiverem, abençoa-os.
E ainda que isso te doa ao coração, continua fiel a ti mesmo, no lugar de servir que a vida te confiou, porque Deus os protege e restaura no mesmo infinito amor com que vela por nós.
Emmanuel
Mensagem recebida pelo médium Francisco C. Xavier.
CORAÇÃO FELIZ
Alma fraterna, escuta:
E podes atender,
Mesmo imperfeitamente,
À tarefa que a vida te confia,
Rende graças a Deus!...
Se alguma alfinetada te aguilhoa,
Se alguma prova sobrevêm,
Auxilia, perdoa
E prossegue no rumo
Que o caminho te aponta para o bem...
Lembra: quantos irmão, ainda hoje,
Clamam desesperados,
Sob a luta sombria
Dos que se entregam à revolta,
Enceguecidos pela rebeldia!...
Quantos jazem no leito,
Situado na morte a última esperança...
Quantos caem, aos gritos de remorso,
Na delinqüência que os arrasa...
Quantos choram, em vão,
As horas que perderam!...
Recorda tanta gente
Em pranto, junto a nós,
E nem pela fração de um só momento,
Não te queixes de mágoa ou sofrimento
Ergue-te de ti mesmo
E busquemos agir
Para estender o bem ao nosso alcance...
Se podes trabalhar
Não fales de amargor,
Desengano, tristeza ou cicatriz,
Porque, servindo aos outros por amor,
Já tens, por Dom de Deus, o coração feliz.
Meimei
Mensagem recebida pelo médium Francisco C. Xavier.
PERANTE A PRÓPRIA DOUTRINA
Apagar discussões estéreis, esquivando-se à criação de embaraços que prejudiquem o desenvolvimento sadio da obra doutrinária.
O espírito da verdadeira fraternidade funde todas as divergências.
Não restringir a prática doutrinária exclusivamente ao lar, buscando contribuir, de igual modo, na seara espírita de expressão social, auxiliando ainda a criação e manutenção de núcleos doutrinários no ambiente rural.
Todos estamos juntos nos débitos coletivos.
Orar por aqueles que não souberam ou não puderem respeitar a santidade dos postulados espíritas, furtando-se de apreciar-lhes a conduta menos feliz, para não favorecer a incursão da sombra.
O comentário em torno do mal, ainda e sempre, é o mal a multiplicar-se.
Desapegar-se da crença cega, exercitando o raciocínio nos princípios doutrinários, para não estagnar-se nas trevas do fanatismo.
Discernimento não é simples adorno.
Antes de criticar as instituições espíritas que julga deficiente, contribuir, em pessoa, para que se ergam a nível mais elevado.
Quem ajuda, aprecia com mais segurança.
Auxiliar as organizações espiritualistas ou as correntes filosóficas que ainda não recebeu orientação genuinamente espírita, compreendendo, porém, que a sua tarefa pessoal já está definida nas edificações da Doutrina que abraça.
O fruto não amadurece antes do tempo.
Recordar a realidade de que o Espiritismo tem chefes humanos e de que nenhum dos seareiros do seu campo de multiformes atividades é imprescindível no cenário de suas realizações.
Cristo, nosso Divino Orientador, não vive ausente.
André Luiz
Do livro ‘Conduta Espirita” de Francisco C. Xavier e Waldo Vieira.
OBSESSÃO
Freqüentemente são trazidos ao meio espírita, pessoas com distúrbios mentais e que são prontamente rotulados como obsidiadas.
O conhecimento de todas as causas deste desequilíbrio nos induzem, entretanto, a uma atitude mais cautelosa, uma vez que a parasitose mental não é a única causa destas alterações. Não desconhecemos que em praticamente todos estes casos há um componente obsessivo, mas o problema surge quanto se afirma que em todos eles há fator básico é a obsessão.
Não se pode esquecer os casos das doenças mentais de fundo orgânico e que invariavelmente constituem expiação.
Bezerra de Meneses chama a atenção para este fato, quando afirma: “ora, a loucura, como temos demonstrado, é moléstia de fundo orgânico, em alguns casos, é de fundo espiritual, noutros casos; logo a Ciência bem conhecer esta diferença, para variar de ação, segundo a espécie”.
E os sintomas destas psicoses de fundo orgânico por vezes se assemelham muito aos de processo obsessivo.
Uma outra condição que precisa ser considerada antes do diagnóstico de obsessão é que André Luiz chama de “emersão no passado”, em que a pessoa revive situações de encarnações passadas que entram em choque com a realidade presente, dando a aparência de um verdadeiro possesso.
Por fim é necessário lembrar que muitos espíritos bastante atrasados moralmente, oriundos de zonas purgatoriais, reencarnam para progredir e praticam atos de verdadeira perversidade. Notam que são quase sempre rotulados como obsidiados. É claro que eles atrairão a companhia de Espíritos da mesma categoria, que os ajudarão., mas a principal causa do comportamento estranho estará neles mesmos, na falta de evolução espiritual.
É por isso que qualquer precipitação neste campo pode levar a profundas decepções.
Por isto diante dos argumentos apresentados é importante, preste muita atenção, demonstrando as razões por que é imprescindível um estudo meticuloso, de cada caso antes de ao afirmar diagnóstico de obsessão.
Umberto Teixeira
Mensagem recebida pelo médium Francisco C. Xavier.
QUANDO COMPREENDERES
Quando compreenderes que deves a ti mesmo a conquista da paz, nada mais te deterá os passos na senda do bem.
Quando compreenderes que és o artífice de tua felicidade, nada mais conseguirá impedir-te de trabalhar do ela.
Quando compreenderes que tua alegria depende exclusivamente de ti, nada mais te induzirá ao desalento.
Quando compreenderes que a tua vida é o resultado de tuas atitudes, nada mais te desviará do cumprimento do dever.
Quando compreenderes, enfim, que a colheita de hoje corresponde exatamente à semeadura de ontem, nada mais lamentarás a não ser a tua própria falta de discernimento no instante de escolher a semente que, deliberadamente, lançastes ao solo da vida.
André Luiz
Do livro “Páginas de Fé” de Carlos A Bacelli
SUICÍDIO - LOUVET FRANÇOIS-SIMOM
A seguinte comunicação foi dada espontaneamente, em uma reunião espírita no Havre, a 12 de fevereiro de 1863.
“Tereis piedade de um pobre miserável que passa há muito por cruéis torturas?! Oh! O vácuo ... o Espaço ... despenho-me... caio... morro... acudi-me! Deus, eu tive uma existência tão miserável... Pobre diabo, sofri fome muitas vezes na velhice e foi por isso que me habituei a beber, a Ter vergonha e desgosto de tudo.
“Quis morrer, e atirei-me... Ho! Meu Deus! Que momento! E para que esse desejo, quando o termo estava tão próximo? Orai para que eu não veja incessantemente este vácuo debaixo de mim... Vou despedaçar-me de encontro a essas pedras! Eu vo-lo suplico, a vós que conheceis as misérias daqueles que não mais pertencem a esse mundo.
Não me conheceis, mas eu sofro tanto... Para que mais provas? Sofro! Não será isso o bastante? Se eu tivera fome em vez deste sofrimento mais terrível e aliás imperceptível para vós, não vacilaríeis em aliviar-me com uma migalha de pão. Pois que vos peço que oreis por mim... Perguntai a qualquer desses felizes que aqui estão e sabereis quem fui. Orai por mim.
François Simon-Louvet
O QUE IMPORTA NA VIDA
Há alguns anos atrás, nas Olimpíadas Especiais de Seattle, nove participantes, todos com deficiência mental ou física, alinharam-se para a largada da corrida de 100 metros rasos.
Ao sinal, todos partiram, não exatamente em disparada, mas com a vontade de dar o melhor de si, terminar a corrida e ganhar.
Todos, com exceção de um garoto, que tropeçou no asfalto, caíram rolando e começou a chorar.
Os outros OITO ouviram o choro. Diminuíram o passo e olharam para trás. Então eles viraram e voltaram. TODOS ELES
Uma das meninas com Síndrome de Down, ajoelhou-se, de um beijo no garoto e disse: - "Pronto, agora vai sarar". E todos os nove competidores deram os braços e andaram juntos até a linha de chegada.
O estádio inteiro levantou e os aplausos duraram muitos minutos.
E as pessoas que estavam ali, naquele dia, continuam repetindo essa história até hoje.
Por que? Porque lá no fundo, nós sabemos que o que importa nessa vida é mais do que ganhar sozinho.
O que importa nesta vida é ajudar os outros a vencer, mesmo que isso signifique diminuir o passo e mudar de curso.
Anônimo
HUMILDADE
Certa fez Chico perguntou ao espírito de Emmanuel onde é que estava a humildade.
Eis a resposta:
A humildade não está na pobreza, não está na indigência, na penúria, na necessidade, na nudez e nem na fome. A humildade está na pessoa que, tendo o direito de reclamar, julgar, reprovar e tomar qualquer atitude compreensível no brio pessoal, apenas abençoa e lança um véu de esperança no semelhante que carrega consigo esse ou aquele complexo de culpa, de vez que todos nós, os espíritos encarnados na Terra, sem exceção, sempre trazemos, voluntariamente ou não, a viva lembrança de faltas que se ocultam em nossos melhores sentimentos.
Livro "Kardec Prossegue" Adelino da Silveira
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