EU TAMBÉM VOU PARA PASSÁRGADA
Eu vou embora para Passárgada, lá seu sei que vou ser feliz. Hoje mesmo pego os meus trens e digo amém a todos os problemas que me atormentam. Esta ansiedade traz à lembrança, lá mesmo é o lugar, onde manam leite e mel, e pensando que aqui estou sofrendo, mesmo assim, ninguém ouve os meus lamentos.
Ah! Quando chegar a Passárgada, direi a minha alma: “aqui é seu lugar”! Deite-se naquela rede de há muito preparada para você, aqui é o seu lar, não lembrarei mais dos sofrimentos passados, o passado e tudo que ficou perdido nas brumas do tempo.
Porque tendo chegado a Passárgada todos os problemas ficaram lá fora, além dos muros e as lágrimas amargas se perderam nas areias quente do deserto e delas não terei mais notícias, e agora com o rosto enxuto, posso divisar o horizonte, sem deixar-me desviar por qualquer miragem, que porventura um dia tenha mantido em meu coração.
Estarei livre para amar e ser amado, não mais algo imprevisível, mas tudo no lugar certo e na hora certa, a felicidade viverá no meu quintal, não encontrarei mais tristeza em nenhum lugar.
Passárgada será onde eu estiver, no exato lugar, em qualquer hora, que será capaz de amar, até quando não seja amado, entender até quando a compreensão fugir por entre dos dedos da mão, mas até mesmo esperando, mas ficarei com o coração cheio de Sol, mas se porventura sobreviver às noites escuras, ficará como um farol aceso de esperanças, acenando para o futuro, porque em Passárgada sempre existe Sol, por isso deitar-me-ei na rede, porque ali será o meu lugar.
Mas, pensando bem, deixo aqui os meus trens e digo amém. Porque em Passárgada não haverá mais necessidades dessas coisas. Mas somente vou usar o coração, este sim, eu preciso muito. Preciso carregar cheio de tesouros que consegui acumular nessa terra árida, porque em Passárgada é o meu lugar.
Ah! Porque em Passárgada é a terra dos meus amores, onde, finalmente serei feliz, mas de verdade como nunca fui um dia, é lá que existe a terra encantada do amor que vive para sempre, não mais preso nas asas das meras convenções.
Ah! Passárgada como anseio por esse momento de partida, e espero que o trem não vá atrasar, porque certo está de chegar ainda hoje, na terra dos meus sonhos e dos meus amores.
Por isso que estou de partida de mala e cuia, em direção a Passárgada, a minha pátria amada, até minha alma irá se embriagar de felicidade por aqueles a quem irei encontrar. Mas não fuja debaixo dos meus pés Passárgada, hoje sei que é tudo para mim.
Lembrar-se-á ainda o velhinho da bengala e exclamará: Ah! Era tão moço, deixou tantas fantasias no quintal.
Minha mãe, não chore, porque eu fui para Passárgada é lá que é meu lugar.
Vou para falar a senhora que lá é a terra onde manam leite e mel, só peço que agradeça o gaiteiro, por mim, aquele que dedilhou o réquiem carregado de emoção na despedida, despedida! Que bobagem, eu vou para a pátria espiritual que é tão pertinho daqui, e pobre de mim, até a pouco não sabia que lá era meu lugar.
Ah! Ia me esquecendo. Ainda mais uma coisa que é preciso confessar, se porventura encontrar os meus amigos, diga a eles que já estou em Passárgada, lugar de todas as delícias, por isso também vou esperar a senhora um dia, minha mãe, com uma banda de música, afinal a senhora foi à pessoa que mais me amou na vida. Por isso, senhora dos meus amores, quando chegar, não precisa nem pedir licença, porque tem um lugar cativo no meu coração.
Anônimo
Otacir Amaral Nunes
Campo Grande/MS
SEJA BOM E CARIDOSO Eleve o pensamento a Deus e agradeça pela vida. Ninguém pode fugir ao compromisso de servir.
Se porventura julga que nada tem a oferecer àqueles companheiros de jornada que sofrem privações, pelos menos, ore por eles, dando, assim, o seu apoio invisível para que eles se sintam mais corajosos e entusiasmados para viver.
Outros que perambulam pelo mundo, sem ninguém. Pense neles com carinho; essas vibrações os ajudarão a ter mais confiança em Deus.
Preocupe-se em fazer algo que possa valorizar a sua vida em termos espirituais, oferecendo, gratuitamente o seu concurso, em favor daqueles que muito precisam de amparo e solidariedade.
Persevere no bem que já pode realizar, ainda que aos seus olhos sejam insignificantes gestos, mas, às vezes, a pequena migalha representa a única coisa que recebe aquele companheiro em necessidade, naquele momento e nesse caso, será muito.
Outros sofrem à beira do caminho, às vezes por tão pouco e pedem a Deus um auxilio urgente e Ele, quem sabe, pede a sua presença nesse lugar, para exercitar o seu coração nas boas ações.
Pense nisso, e com novo ânimo, redobre os esforços e siga a frente. Talvez a força que consiga nos momentos mais difíceis de sua caminhada, represente o auxílio oculto que tem origem naquele pequeno gesto de solidariedade, que, inclusive já até esqueceu.
Como for, no entanto, o bem que praticou tem apelo vigoroso diante das leis da vida, e amanhã que sabe no momento da sua maior aflição, recebe em dobro, por isso considere os valores que a Divina Providência colocou em suas mãos, em forma de talentos, para que os multiplicassem sempre, valorizando, assim, os seus dias vividos nesta experiência abençoada, que permite evoluir no conhecimento, ensejando a sua libertação dos dramas de tantas encarnações passageiras, sem proveito, e que o fizeram, mais tarde, sofrer tanto.
Pense naqueles dias sem luz daqueles que estão abandonados, às vezes precisam somente falar com alguém para se sentirem vivos, ou mesmo, para não enlouquecerem?
Considere que a migalha que cai de sua mesa, não fará falta nenhuma, e muito pode ajudar, vá mais longe, ofereça parte do seu supérfluo, muita fome pode saciar e em verdade, de nada, privar-se-á.
Pense nas crianças abandonadas, que da vida só aprenderam com maus exemplos, e depois para se defender, agridem, mesmo porque, a violência está arraigada na sua rotina, e julgam até um direito, porque nunca ao seu lado tiveram alguém que os orientassem, agora, o fim que os espera é melancólico e triste.
Talvez se tivessem o seu apoio naquele dia crucial, não tivessem chegado ao extremo que chegaram, por isso considere um momento muito importante na sua caminhada e se hoje passa por provas, dolorosas ou não, mas com possibilidades de êxito, certamente já pode compor um oásis que realmente pode viver que é a consciência tranqüila.
Mas pense também naqueles velhinhos esquecidos de todos, que depois de haverem lutado tanto, com o passar do tempo às forças foram gradativamente se acabando, depois de tudo que fizeram numa vida laboriosa, foram abandonados, mais tarde, recolhidos em asilos e seus filhos deles se esqueceram.
No bairro em que habita, talvez não haja essas coisas, mas essas situações fazem parte do roteiro de muitas pessoas. Quem quiser olhar pela janela, saiba que pode fazer alguma coisa, enquanto goza de saúde, porque dia virá também que chegará à condição de idoso e precisará talvez de um amparo amigo de alguém.
Como já tem esse conhecimento, pode ter pelo menos pensado em ter feito algo por alguém e no fundo do seu coração sentirá um suave contentamento e um estímulo a mais, especialmente por ter ajudado alguém naqueles momentos de força e juventude. Quem sabe a própria lei encarregar-se-á do socorro naquele momento de sua maior aflição, em resposta ao bem que tenha feito alguém e que lhe reconforte os dias, com muito amor.
Já falou alguém: “é dando que se recebe”, talvez seja a resposta as suas perquirições íntimas e esteja na possibilidade de compreender essas coisas.
Assim, considere o tesouro dos dias como o mais importante de sua caminhada, porque em verdade são possibilidades que o farão receber sempre mais, compreendendo que a solidariedade, o amor de uns para com os outros representa muito na esteira de sua caminhada.
Talvez, já no mundo maior lembrar-se-á daqueles pequenos gestos de amizade que recebera de alguém que não esperava e serviu de refrigério ao seu nobre coração, ou que ainda recorde aqueles dias tristes de inverno, quando revivia os seus desencantos; assim, que considere todas essas possibilidades do bem que tenha recebido ou do mal que tenha sofrido e aja no bem, com aquele deslumbramento de quem sentiu a felicidade pela primeira vez, nessas tantas encarnações e que vivera sob o guante das expiações difíceis de suportar, seja pródigo no bem, compreenda que a lei se encarrega de premiar ou corrigir a atitude de cada um.
Áulus
Otacir Amaral Nunes
Campo Grande/MS
CARIDADE SEMPRE
Para cada um de nós, Deus reservou oportunidades valiosas pára que encontrássemos a paz, dentro dos limites do trabalho, endereçado pra o nosso coração, sempre outro coração comprometido com o bem...
Se alegas cansaço, disciplina-te na coração e dá o melhor de ti, valorizando cada momento, em que te encontras a serviço da caridade.
Contigo, criaturas queridas dividem os minutos, fazendo-te companhia nas horas de solidão, melhorando a tua capacidade de servir.
Sê o trabalhador aventurado e coloca-te sem reclamações, nas frentes de trabalho que te recomendam orientadores do Evangelho de Jesus. Quem sabe encontrarás a tua disposição, outros mecanismos úteis, que te aproximarão da verdade, ensinando-te que a prudência é uma aliada indispensável, enquanto dure a tua permanência nas frentes, que hoje, dificilmente desaparecerá do teu alcance, mostrando-te o quanto é indispensável à presença de Deus.
Confie e trabalhe!
No outro lado da vida perceberás que o tempo não tem limites e que somente na presença do amor, suportarás com dedicação cada etapa ele seu compromisso com o bem.
Age em nome do criador e estará forte e organizado frente às determinações da vida, compreendendo que cedo ou tarde, estarás a serviço dos mais necessitados, compreendendo que a melhor fórmula para o crescimento espiritual ainda é e continua sendo a caridade.
Ezequiel
Mensagem recebida pelo médium João de Deus, em reunião pública, no Grupo Espírita de Prece, na noite de 14/08/2008, na cidade de Campo Grande/MS.
SIMPATIA E BONDADE
No plano infinito da Criação jamais encontraremos alguém que prescinda de dois derivados naturais do amor: a simpatia e a bondade.
A árvore frondosa e plena de vigor solicita o apoio do Sol e a solicitude do bento para conservar-se e estender as suas propriedades vitais.
O animal, por mais inferior na escala dos seres, requer o carinho e a ternura da Terra, a fim de manter as próprias funções e aperfeiçoar o seu modo de ser, no meio em que se desenvolve.
A criança e o jovem, a mulher e o homem, tornam-se enfermiços e infelizes, se não recebem o calor da bondade e da simpatia por alimento providencial na sustentação do equilíbrio e da saúde, da esperança e da paz, que lhes são indispensáveis no esforço da cada dia.
Procura, pois, revestir as próprias manifestações, perante aqueles que te rodeiam, com os recursos da simpatia que ajuda e compreende, e da bondade que concede e perdoa, ampliando a misericórdia no mundo e fortalecendo a fraternidade entre todas as criaturas.
Enriquece com o teu entendimento o patrimônio afetivo do companheiro, e o companheiro retribuir-te-á com auxílios originais e incessantes.
Envolve em tua generosidade fraterna a alma infeliz e desajustada, e nela descobrirás imprevistas nuanças do amor.
Não desprezes a simpatia e a bondade ante as lutas alheias, e a bondade e a simpatia nos outros abençoar-te-ão toda a vida.
Emmanuel
Do livro “O Espírito da Verdade”, dos médiuns Francisco C. Xavier e Waldo Vieira.
DOLOROSO CRIME
“ – E o aborto provocado, Assistente? – inquiriu Hilário, sumamente interessado. – Diante da circunspeção com que a sua palavra reveste o assunto, é de se presumir seja ele falta grave...
- Falta grave? Será melhor dizer doloroso crime. Arrancar uma criança ao materno seio é infanticídio confesso. A mulher que o promove ou que venha a coonestar semelhante delito é constrangida, por leis irrevogáveis, a sofrer alterações deprimentes no centro genésico de sua alma, predispondo-se geralmente a dolorosas enfermidades, quais sejam a metrite, o vaginismo, a metralgia, o enfarte uterino, a tumoração cancerosa, flagelos esses com os quais, uma vez, desencarna, demandando o Além para responder, perante a Justiça Divina pelo crime praticado. É, então, que se reconhece rediviva, mas doente e infeliz, porque, pela incessante recapitulação mental do ato abominável, através do remorso, reterá por tempo longo a degenerescência das forças genitais.
- E como se recuperará dos lamentáveis acidentes dessa ordem?
O Assistente pensou por momentos rápidos e acrescentou:
- Imaginem vocês a matriz mutilada ou deformada, na mesa de cerâmica. Decerto que o oleiro não se utilizará dela para a modelagem de vaso nobre, mas aproveitar-lhe-á o concurso em experimentos de segunda e terceira classe... A mulher que corrompeu voluntariamente o seu centro genésico receberá de futuro almas que viciaram a forma que lhes é peculiar, e será mãe de criminosos e suicidas, no campo da reencarnação regenerando as energias sutis do perispírito através do sacrifício nobilitante com que se devotará aos filhos torturados e infelizes de sua carne, aprendendo a orar, a servir com nobreza e a mentalizar a maternidade pura e sadia, que acabará reconquistando ao preço de sofrimento e trabalhos justos...
André Luiz
Do livro “Ação e Reação", de Francisco Cândido Xavier, edição FEB.
TU E TUA CASA
“E eles disseram: Crê no Senhor Jesus - Cristo, e serás salvo, tu e a tua casa." (Atos, 16:31.).
Geralmente, encontramos discípulos novos do Evangelho que se sentem profundamente isolados no centro doméstico, no capítulo da crença religiosa.
Afirmam-se absolutamente sós, sob o ponto de vista da fé. E alguns, despercebidos de exame sério, tocam a salientar o endurecimento ou a indiferença dos corações que os cercam. Esse reporta-se à zombaria de que é vitima, aquele outro acusa familiares ausentes.
Tal incompreensão, todavia, demonstra que os princípios evangélicos lhes enfeitam a zona intelectual, sem lhes penetrarem o âmago do coração.
Por que salientar os defeitos alheios, olvidando, por nossa vez, o bom trabalho de retificação que nos cabe, no plano da bondade oculta?
O conselho apostólico é profundamente expressivo.
No lar onde exista uma só pessoa que creia sinceramente em Jesus e se lhe adapte aos ensinamentos redentores, pavimentando o caminho pelos padrões do Mestre, aí permanecerá a suprema claridade para a elevação.
Não importa que os progenitores sejam descrentes, que os irmãos se demorem endurecidos, nem interessam a ironia, a discussão áspera ou a observação ingrata.
O cristão,onde estiver, encontra-se no domicílio de suas convicções regenerativas, para servir a Jesus, aperfeiçoando e iluminando a si mesmo.
Basta uma estaca para sustentar um edifício inteiro.
Não te esqueças, pois, de que se verdadeiramente aceitas o Cristo e a Ele te afeiçoas, serás conduzido a Deus, tu e tua casa.
Emmanuel
Do livro “Vinha de Luz”, do médium Francisco Cândido Xavier- Edição FEB.
SOFRIMENTO E EUTANÁSIA
“Quando te encontres diante de alguém que a morte parece nimbar de sombra, recorda que a vida prossegue, além da grande renovação.
Não te creias autorizado a desferir o golpe supremo naqueles que a agonia emudece, a pretexto de consolação e de amor, porque, muita vez, por trás dos olhos baços e das mãos desfalecentes que parecem deitar o último adeus, apenas repontam avisos e advertências para que o erro seja sustado ou para que a senda se reajuste amanhã.
Ante o catre da enfermidade mais insidiosa e mais dura, brilha o socorro da Infinita Bondade facilitando, a quem deve, a conquista da quitação.
Por isso mesmo, nas próprias moléstias reconhecidamente obscuras para a diagnose terrestre, fulgem lições cujo termo é preciso esperar, a fim de que o homem lhes não perca a essência divina.
E tal acontece, porque o corpo carnal, ainda mesmo o mais mutilado e disforme, em todas as circunstâncias, é o sublime instrumento em que a alma é chamada a acender a flama da evolução.
É por esse motivo que no mundo encontramos, a cada passo, trajes físicos em figurino moral diverso.
Corpos – santuários...
Corpos – oficinas...
Corpos – bênçãos...
Corpos – esconderijos...
Corpos – flagelos
Corpos – ambulâncias...
Corpos – cárceres...
Corpos – expiações...
Em todos eles, contudo, palpita a concessão do Senhor, induzindo-nos ao pagamento de velhas dívidas que a Eterna Justiça ainda não apagou.
Não desrespeites, assim, quem se imobiliza na cruz horizontal da doença prolongada e difícil, administrando-lhe o veneno da morte suave, porquanto, provavelmente, conhecerás também mais tarde o proveitoso decúbito indispensável à grande meditação.
E usando bondade para os que atravessam semelhantes experiências, para que te não falte a bondade alheia no dia de tua experiência maior, lembra-te de que, valorizando a existência na Terra, o próprio Cristo arrancou Lázaro às trevas do sepulcro, para que o amigo dileto conseguisse dispor de mais tempo para completar o tempo necessário à própria sublimação.
Emmanuel
Do livro “Religião dos Espíritos”, de Francisco Cândido Xavier, edição FEB.
O SANTUÁRIO SUBLIME
Noutro tempo, as nações admiravam como maravilhas o Colosso de Rodes, os Jardins Suspensos da Babilônia, o Túmulo de Mausolo, e hoje, não há quem fuja ao assombro, diante das obras surpreendentes de Engenharia moderna, quais sejam a Catedral de Milão, A Torre Eiffel ou os arranha-céus de Nova Iorque.
Raros estudiosos, no entanto, se recordam dos prodígios do corpo humano, realização paciente da Sabedoria Divina, nos milênios, templo da alma, em temporário aprendizado na Terra.
Por mais se nos agigante a inteligência, até agora não conseguimos explicar, em toda a sua harmoniosa complexidade, o milagre do cérebro, com o coeficiente de bilhões de células; o aparelho elétrico do sistema nervoso, com os gânglios à maneira de interruptores e células sensíveis por receptores em circuito especializado, com os neurônios sensitivos, motores e intermediários, que ajudam a graduar as impressões necessárias ao progresso da mente encarnada, dando passagem à corrente nervosa, com a velocidade aproximada de setenta metros por segundo; a câmara ocular, onde as imagens viajam, da retina para os recônditos do cérebro, em cuja intimidade se incorporam às telas da memória, como patrimônio inalienável do Espírito; o parque da audição, com os seus complicados recursos para o registro dos sons e para a fixação deles nos recessos da alma, que seleciona ruídos e palavras, definindo-os e catalogando-os na situação e no conceito que lhes são próprios; o centro da fala; a sede miraculosa do gosto, nas papilas da língua, com um potencial de corpúsculos gustativos que ultrapassa a numero de 2.000; as admiráveis revelações do esqueleto ósseo; as fibras musculares; o aparelho digestivo; o tubo intestinal; o motor do coração; a fabrica de sucos do fígado; o vaso de fermentos do pâncreas; o caprichoso sistema sangüíneo, com os seus milhões de vidas microscópicas e com as suas artérias vigorosas, que suportam a pressão de várias atmosferas; o avançado laboratório dos pulmões; o precioso serviço de seleção dos rins; a epiderme com os seus segredos dificilmente abordáveis; os órgãos veneráveis da atividade genésica e os fulcros elétricos e magnéticos das glândulas do sistema endocrínico.
No corpo humano, temos na Terra o mais sublime dos santuários e uma das supermaravilhas da obra divina.
Da cabeça aos pés, sentimos a gloria do Supremo Idealizador que, pouco a pouco, no curso incessante dos milênios, organizou para o Espírito em crescimento o domicilio da carne em que a alma se manifesta. Maravilhosa cidade estruturada com vidas microscópicas quase imensuráveis, por meio dela a mente se desenvolve e purifica, ensaiando-se nas lutas naturais e nos serviços regulares do mundo, para altos encargos nos círculos superiores.
A benção de um corpo, ainda que mutilado ou disforme, na Terra, é como preciosa oportunidade de aperfeiçoamento espiritual, o maior de todos os dons que o nosso planeta pode oferecer.
Até agora, de modo geral, o homem não tem sabido colaborar na preservação e na sublimação do castelo físico, enquanto jovem, estraga-lhe as possibilidades, de fora para dentro, desperdiçando-as impensadamente, e, tão logo se vê prejudicado por si mesmo ou prematuramente envelhecido, confia-se à rebelião, destruindo-o de dentro par fora, a golpes mentais de revolta injustificável e desespero inútil.
Dia surge, porem, no qual o homem reconhece a grandeza do templo vivo em que se demora no mundo e suplica o retorno a ele,como trabalhador faminto de renovação, que necessita de adequado instrumento à conquista do abençoado salário do progresso moral para a suspirada ascensão às Esferas Divinas.
Emmanuel
Do livro “Roteiro” de Francisco Cândido Xavier, edição FEB.
O LAVRADOR E A ENXADA
Chico Xavier era empregado da Fazenda de Criação do Ministério da Agricultura, em Pedro Leopoldo.
Certa manhã, caminhando para o trabalho, atravessando largo de campo no rumo do escritório, meditando sobre os trabalhos mediúnicos a que se confiava.
As exigências eram sempre muitas.
Como agir para equilibrar-se na tarefa?
Surgiam doentes, pedindo socorro...
Aflitos rogavam consolação...
Curiosos reclamavam esclarecimentos...
Ateus insistiam pela obtenção de fé...
Os problemas eram tantos!
Quando curvava a cabeça, desanimado, aparece-lhe Emmanuel e aponta-lhe um quadro a pequena distancia.
Era um lavrador ativo, manejando uma enxada ao sol nascente.
- Reparou? – disse ele ao Médium – guiada pelo cultivador, a enxada procura servir.
Não pergunta se o terreno é seco ou pantanoso, se vai tocar no lodo ou ferir-se entre as pedras... Não indaga, se vai cooperar em sementeira de flores, batatas, milho ou feijão... Obedece ao lavrador e serve sempre...
Logo, após, fez um pausa, e considerou:
- Nós somos a enxada nas mãos de Jesus, o Divino Semeador. Aprendamos a servir sem indagar.
Chico, tocado pelo ensinamento, experimentou iluminada renovação interior, e disse:
- É verdade! O desânimo é um veneno...
- Sim, - concluiu o orientador –a enxada que foge à gloria do trabalho, cai na tragédia da ferrugem. Essa é a Lei.
O benfeitor despediu-se e o Médium abraçou e trabalho, naquele dia, de coração feliz e a alma nova.
Ramiro Gama
Do livro “Lindos Casos de Chico Xavier” , edição LAKE.
MENSAGENS PARTICULARES – DIRKSE LAMMERS
Numa reunião espírita a que assistia em Haya, um Espírito manifestou-se espontaneamente, dizendo chamar-se Dirkse Lammers. Interrogado sobre as particularidades que lhe dizem respeito, e sobre o motivo de sua visita a pessoas que o não conhecem e que não chamaram, assim conta ele a sua história.
“Eu vivia em 1592 e enforquei-me no lugar onde estais agora, num estábulo existente no mesmo lugar onde agora fica esta casa. As circunstâncias foram estas: eu tinha um cão e minha vizinha tinha galinhas. Meu cachorro estrangulou as galinhas e para vingar-se a vizinha envenenou o meu cachorro. Na minha cólera espanquei e feri aquela mulher; ela levou-me a justiça e eu fui condenado a três meses de prisão e uma multa de vinte e cinco florins. Embora a condenação fosse leve, nem por isto fiquei com menos ódio do advogado X... que havia conseguido. Resolvi vingar-me dele. Em conseqüência, esperei-o num caminho pouco freqüentado que ele fazia todas as tardes para ir a Loosduinen, perto de Haya. Estrangulei-o e o pendurei numa árvore. Para fazer crer num suicídio, pus em seu bolso um papel previamente preparado como se por ele escrito, no qual dizia que ninguém deveria ser acusado de sua morte, visto como ele próprio se suicidara. Desde então o remorso me perseguiu e três meses depois me enforquei,como já disse, no lugar onde estais. Impulsionado por uma força a que não posso resistir, venho fazer a confissão de meu crime, na esperança de que isto possa trazer algum alívio à pena que suporto desde então”.
Esta discrição feita com tão detalhadas circunstâncias, causo admiração à assembléia. Foram tomadas informações, e pelas pesquisas feita no Fórum verificou-se, com efeito, que em 1592 um advogado chamado X... Se havia enforcado no caminho de Loosduinen.
Evocado na sessão da Sociedade de 11 de novembro de 1859, manifestou-se o Espírito de Dirkse Lammers, de maneira violenta, quebrando os lápis. Sua letra era grande, nervosa, quase ilegível, e o médium experimentou extrema dificuldade em traçar os caracteres.
1. (Evocação) .
- Eis-me aqui. Para quê?
2. Reconheceis aqui uma pessoa com a qual vos comunicastes ultimamente?
- Dei bastantes provas de minha lucidez e de minha boa vontade. Isso devia bastar.
3. – Com que fim vos comunicastes espontaneamente em casa do senhor Van.B...?
- Não sei. Uma ordem. Por mim mesmo não tinha muita vontade de contar aquilo que fui forçado a dizer.
4. – Quem vos obrigou a fazê-la?
- A força que vos conduz. Nada mais sei a respeito. Fui arrastado, malgrado meu, e forçado a obedecer aos Espíritos que tinham o direito de se fazerem obedecidos.
5. Estais contrariado de vir ao nosso apelo?
- Bastante: aqui não estou em meu lugar.
6. – Sois feliz como Espírito?
- Bela pergunta!
7. Que podemos fazer para vos ser agradáveis?
- Será que podeis fazer alguma coisa que me seja agradável?
8. – Certamente. Manda a caridade que nos tornemos úteis sempre que pudermos, tantos aos Espíritos como aos homens. Desde que sois infeliz, pediremos para vos a misericórdia de Deus. Iremos orar por vós.
- Afinal, depois de séculos são estas as primeiras palavras que com esse sentido me são dirigidas. Obrigado! Obrigado! Por Deus que não seja uma promessa vã, eu vos peço.
Allan Kardec
Extraído da “Revista Espírita” de 1859, edição Edicel.
A BELEZA FEMININA
O Dia da Mulher é propicio para refletir sobre a participação feminina na sociedade. Não são recentes as discussões dos que defendem o feminismo ou mesmo a superioridade das mulheres aos homens. O movimento feminista proporcionou importantes contribuições para nós, mulheres; trouxe a reflexões à sociedade como um todo e promoveu a compreensão de que homens e mulheres são iguais no que diz respeito às oportunidades de desenvolverem plenamente suas potencialidades. No entanto, com o passar do tempo, uma compreensão equivocada da luta ela valorização da mulher motivou a “competição”, uma disputa pela igualdade plena entre homens e mulheres. Com isto, corremos o risco de perder uma pérola preciosa: a diferença e a complementaridade entre homens e mulheres que pensam, agem e se expressam de formas diferentes.
A luta pela igualdade é vã, tira de nós mulheres a dignidade, o valor e a essência própria do ser mulher, fazendo com que se busque atingir padrões sociais, que muitas vezes não refletem a natureza feminina. Para o precursor da logoterapia, Victor Frankl, a existência humana é algo único e irrepetível.
Ele explica.que cada pessoa tem o “caráter de algo único”. É necessária a compreensão de que homens e mulheres têm valor e dignidade próprios pelo simples fato de terem sido criados à imagem e semelhança de Deus.
A mulher tem particularidades no modo de se relacionar, de agir, de lidar com os outros, de cuidar dos que ama. E por que então tentar anula-las ao querer igualar-se ao homem? A mulher tem reações hormonais únicas, que são belas e que não podem ser desprezadas.
Outra questão que deve ser analisada e o da beleza feminina confundida com sensualidade. É fato que todo ser humano traz dentro de si um impulso natural para o prazer. A sensualidade gera na mulher u ma elevação da auto estima, por outro lado, o comportamento sensual de uma mulher pode banalizara sexualidade e fomentar um ramo de indústria que tem compromisso apenas com o lucro e, que muitas vezes, desvaloriza a mulher, transformando-a em algo essencialmente externo, corporal, físico, colocando de lado a essência da alma feminina.
É certo que as qualidades físicas são as primeiras a chamarem a atenção, mas não se pode esquecer que o verdadeiro valor da pessoa está no seu “caráter de algo único”, por isso uma acentuação excessiva na beleza física pode desvalorizar a pessoa na sua essência. Cuidar do próprio corpo, da aparência é saudável, no entanto, não se pode esquecer que a verdadeira beleza bem do transbordamento do interior.
Por que, então, desvalorizar a essência feminina, algo que transcende o que é externo, que é belo e criado por Deus? Uma beleza que dispensa a apelação de saias curtas e decotes, ao exagero na valorização da dimensão física da mulher.
É preciso deixar acontecer o transbordamento do interior para que apareça a verdadeira beleza da mulher. Beleza que está na sua essência, na alma feminina, afetuosa, batalhadora. Este beleza se reflete no exterior, no físico, no brilho do olhar, no sorriso, no jeito de andar, de se vestir, de falar, de amar.
Manuela Melo é missionária da Comunidade Canção Nova, formada em Psicologia, com especialização em Logoterapia e MBA em gestão de recursos humanos.
MENSAGEM DO GRUPO
Que Deus não permita que eu perca o ROMATISMO, mesmo sabendo que as rosas não falam.
Que eu não perca o OTIMISMO, mesmo sabendo que o futuro que nos espera pode não ser tão alegre.
Que eu não perca a VONTDE DE VIVER, mesmo sabendo que a vida é, em muitos momentos, dolorosa...
Que eu não perca a vontade de TER GRANDES AMIGOS, mesmo sabendo que, com as voltas do mundo, eles acabam indo embora de nossas vidas...
Que não perca a vontade de AJUDAR AS PESSOAS, mesmo sabendo que muitas delas são incapazes de ver, reconhecer e retribuir, esta ajuda.
Que eu não perca o EQUILIBRIO, mesmo sabendo que inúmeras forças querem que eu caia...
Que eu não perca a VONTADE DE AMAR, mesmo sabendo que a pessoa que eu mais amo pode não sentir o mesmo sentimento por mim...
Que eu não perca a LUZ E O BRILHO NO OLHAR, mesmo sabendo que muitas coisas que verei no mundo escurecerão meus olhos...
Que eu não perca a GARRA, mesmo sabendo que a derrota e a perda os dois adversários extremamente perigosos...
Que eu não perca a RAZÃO, mesmo sabendo que as tentações da vida são inúmeras e deliciosas...
Que eu não perca o SENTIMENTO DE JUSTIÇA, mesmo sabendo que o prejudicado possa ser eu...
Que eu não perca o meu FORTE ABRAÇO, mesmo sabendo que um dia meus braços estarão fracos...
Que eu não perca a BELEZA E A ALEGRIA DE VER, mesmos sabendo que muitas lágrimas brotarão dos meus olhos e escorrerão por minha alma...
Que eu não perca o AMOR POR MINHA FAMILIA, mesmo sabendo que ela muitas vezes me exigiria esforços incríveis para manter a sua harmonia...
Que eu não perca a vontade de DOAR ESTE ENORME AMOR que existe em meu coração, mesmo sabendo que muitas vezes ele será submetido e até rejeitado...
Que eu não perca a vontade de SER GRANDE, mesmo sabendo que o mundo é pequeno...
E acima de tudo...
Que eu jamais me esqueça que Deus me ama infinitamente!
Que um pequeno grão de alegria e esperança dentro de cada um é capaz de mudar e transformar qualquer coisa, pois...
A VIDA É CONSTRUÍDA NOS SONHOS E CONCRETIZADA NO AMOR. Francisco C. Xavier.
GT Vale do Javari.
PERDOADOS, MAS NÃO LIMPOS
Em nossas faltas, na maioria das vezes, somos imediatamente perdoados, mas não limpos.
Fomos perdoados pelo fel da maledicência, mas a sombra que tencionávamos esparzir, na estrada alheia, permanece dentro de nós por agoniado constrangimento.
Fomos perdoados pela brasa da calúnia, mas o fogo que arremessamos à cabeça do próximo passa a incendiar-nos o coração.
Fomos perdoados pelo corte das ofensas, mas a pedra atirada aos irmãos do caminho volta, incontinenti, a lanhar-nos o próprio ser.
Fomos perdoados pela falha de vigilância, mas o prejuízo em nossos vizinhos cobre-nos de vergonha.
Fomos perdoados pela manifestação de fraqueza, mas o desastre que provocamos é dor moral que nos segue os dias.
Fomos perdoados por todos aqueles a quem ferimos, no delírio da violência, mas, onde estivermos, é preciso extinguir os monstros do remorso que os nossos pensamentos articulam, desarvorados.
Chaga que abrimos na alma de alguém pode ser luz e renovação nesse mesmo alguém, mas será sempre chaga de aflição a pesar-nos na vida.
Injúria aos semelhantes é azorrague mental que nos chicoteia.
A serpente leva consigo a peçonha que veicula.
O escorpião carrega em si próprio a carga venenosa que ele mesmo segrega.
Ridicularizados, atacados, perseguidos ou dilacerados, evitemos o mal, mesmo quando o mal assuma a feição de defesa, porque todo mal que fizermos aos outros é mal a nós mesmos.
Quase sempre aqueles que passaram pelos golpes de nossa irreflexão já nos perdoaram incondicionalmente, fulgindo nos planos superiores; no entanto, pela lei de correspondência, ruminamos, por tempo indeterminado, os quadros sinistros que nós mesmos criamos.
Cada consciência vive e envolve entre os seus próprios reflexos.
É por isso que Allan Kardec afirmou, convincente, que, depois da morte, até que se redima no campo individual, “para o criminoso a presença incessante das vítimas e das circunstâncias do crime é suplício cruel”.
Emmanuel
Do livro “Caminho Espírita” de Francisco C. Xavier, edição IDE.
AS CONSIDERAÇOES DE DR. BEZERRA
- Em verdade – deu seqüência o venerável benfeitor – ninguém lesa a alguém sem lesar a si mesmo: o mal que fazemos aos outros não é mais real em nossas vítimas do que nós... Torna-se imprescindível que aprendamos a perdoar, porquanto somente o perdão nos libera a consciência dos dramas do remorso e não nos vincula aquele que nos fere. Quem não perdoa tem menos justificativas do que quem se converteu em algoz, porquanto o agente de qualquer agressão age sob a inspiração do desequilíbrio, ao passo que, na maioria das vezes, a vitima possui lucidez suficiente para entender quem se desmanda no erro. Se o Cristo não tivesse perdoado, o seu sacrifício na cruz não teria se transformado em instrumento de redenção da Humanidade! O perdão, porém, não se limita a um jogo de palavras ditas ao sabor de certas circunstâncias: o perdão com o qual não nos identificamos não nos expressa a sinceridade dos sentimentos e não toca as almas que necessitamos convencer quanto à transparência dos nossos propósitos. A obsessão é um dos principais entraves na marcha ascensional do espírito, porquanto é uma doença que se propaga dos Dois Lados da Vida – tanto está enfermo o obsidiado quanto o obsessor, estejam encarnados ou desencarnados... a obsessão se alimenta de ódio recíproco dos seus protagonistas, que se manifesta de forma consciente ou inconsciente. Somente o perdão é a força capaz de anular a intensidade com que ela escraviza e submete os que se lhe rendem ao poder; sem amor no coração, o homem jamais será livre!...
Silenciando por instantes, o inolvidável Orientador continuou.
- Quem não se exercita em desculpar os pequenos aborrecimentos no cotidiano vai acumulando mágoas no espírito e se transforma em fonte de amargura. O orgulho ferido é foco infeccioso que compromete a saúde da alma. Quem não cede em seus pontos de vista e desconhece a própria fragilidade mostra-se inflexível e intolerante, gleba propícia onde haverá de se desenvolver o joio, que compromete a colheita de trigo mais promissora... filhos, não temos outro recurso, para auxiliar os companheiros que se precipitaram nos abismos do ressentimento, senão o poder da palavra que nos vibre, sincera, no coração e da atitude coerente em que procuremos nos pautar... não olvidemos que os nossos obsessores e obsidiados nos escutam e nos observam, de longe ou de perto, na expectativa de se convencerem para que, finalmente, mudem de vida. Somos, portanto, responsáveis e não podemos nos omitir, como quem não esteja diretamente comprometido. A rigor, o que o Cristo teria a ver com as nossas mazelas? Por que o seu supremo esforço, na palavra e no exemplo, tanto quanto ensinava nos montes a Boa Nova quanto expirava de braços abertos no lenho? Não aguardemos resultados imediatos, de vez que há quase vinte séculos o Senhor espera que a sua Divina Semente floresça em nossa alma... Para os homens que constituem a Humanidade, são diversos os níveis de convencimento no que se refere à autenticidade da tarefa do Mestre Amado. Raros os que já se lhe entregaram completamente, pois a grande maioria ainda permanece tentando lhe avaliar a grandeza de espírito. A figura do Cristo lhes causa tanto espanto e incredulidade, que chegam a questionar a veracidade da existência Daquele que é o caminho, a Verdade e a Vida...
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