"Luzes do Amanhecer"

ANO V - Nº56– Campo Grande/MS – Setembro de 2010
EDIÇÃO DO CENTRO ESPÍRITA “VALE DA ESPERANÇA”
Rua Colorado n o 488, Bairro Jardim Canadá, CEP 79112-480, Campo Grande-MS.


             Os bons exemplos dos operários do boa causa num simples gesto abrem portas e janelas, afirmando que estão dispostos a fazer o bem, enxugam lágrimas e renunciam a pretensos valores do mundo e com imenso amor se devotam aos que sofrem. Áulus.            



A VIAGEM PARA O DIA CERTO

            Certamente deve ter pensado um dia nessa viagem que fará em demanda a vida maior. Onde o esperam seres queridos que já o antecederam na grande jornada. Pois bem, para se efetuar essa viagem com o êxito esperado, é imprescindível uma bagagem com muitos itens, mas entre estes, destacam-se, como sendo da maior importância, a prática constante do amor e caridade em sua mais ampla acepção.
            É importante lembrar, como é notório, o número de pessoas que partem rumo a outra dimensão da existência, sem a menor noção do que os esperam depois da vida transitória do mundo, nem cogitam mesmo a base do roteiro imprescindível, muito embora Jesus tenha se apresentado no mundo há mais de dois mil anos, continua a mais completa ignorância quanto a vida imortal.
            A esmagadora maioria faz as mais diversas conjecturas sobre esse mundo maravilhoso que se descortina além da fronteira física. Na verdade, muitos religiosos, sem consciência, tentam facilitar demais, isto é, banalizam esse retorno, deixando de alertar quanto às providências que devem ser tomadas, a fim de que possam, com êxito, aportar na vida no mais além, com chances de serem felizes.
            O apóstolo Paulo a esse respeito é muito pragmático ao afirmar. “Se a vida não continua é vã a nossa fé”. No entanto, há as mais disparatadas hipóteses sobre esse assunto, mas a grande verdade que os religiosos de diversas tendências, tentam moldar o Cristianismo de acordo com os seus interesses mundanos e com isso desfiguram a mensagem grandiosa de Jesus.
            Outros imaginam que esse Céu se conquista com rogativas, cuja fé é constituída somente de palavras e não com obras que atestam verdadeiramente o caráter do cristão, ou ainda sem antes ter amado muito com total desinteresse, simplesmente, e não porque pertence a este ou aquele núcleo religioso. Daí será capaz de avaliar as imensas decepções desses viajantes, sem nenhum roteiro, logo a perspectiva se torna nula de encontrar o caminho. Passam pela vida iludindo-se e esquecem o principal - que é caminhar com os seus próprios pés, construir a felicidade com seus esforços, muito embora Jesus fosse muito claro em suas elocuções, afirmando que se alguém quisesse ter parte com Ele que cada um tomasse a sua cruz e O seguisse.
            O tempo passa implacável e seus ditos seguidores onde estão? Ergueram templos suntuosos, uns inclusive têm suas paredes revestidas de ouro, mas amor nos corações que é bom está esquecido num canto do palco.
            Parece que eles estão mais preocupados com os valores amoedados. Porque os ricos já têm a sua consolação, estão muito ociosos dos holofotes do mundo e por isso não tem tempo de segui-lo, porque estão muito preocupados com seu desempenho diante da vitrine da vida.
            Como também aqueles religiosos de destaque continuam com suas vestes talares, devorando a casa das viúvas, a pretexto de longas orações, usando todos os meios de comunicação, prometendo muitos milagres, sem esforço, e sem consciência do que estão falando.
            Os fariseus continuam ainda a comandar o espetáculo, porém quando se pergunta e o Cristo, muitos usam as palavras mais desrespeitosa nomeando-o como se Jesus fosse um subalterno qualquer que está disposição deles e uma infinidade de adjetivos que não vale a pena aqui mencionar, ou então em tudo, levianamente repetem o nome do Senhor, o Senhor pra cá, o Senhor pra lá, repetem mil vezes por dia, pelos mais banais pretextos.
            Porque colocam Jesus como marqueteiro, em que se pensa que ele veio para uma atitude tão sem importância que alguns se acham no direito de exigir tudo dele, inclusive que lhe dêem dinheiro sem trabalhar. É o máximo de ignorância e falta de respeito com esse espírito tão nobre.
            Mas Ele continua acenar a todos aqueles que de boa vontade se dispõem deixar seu comodismo para segui-lo, pois que Ele pede tão pouco, somente amor aos seus tutelados que gemem e sofrem nos campos de provas dolorosas do mundo, nas favelas, nas ruas, campos... Mas continuam ignorados pelos ditos cristãos.
            Talvez tenham que se valer outra vez de outros pescadores tão pobres quanto àqueles que lhes seguiram os passos em sua trajetória gloriosa.
            Por isso, o que resta aqueles outros que estão sofrendo à mingua de pão, analfabetismo, discriminação, miséria, perdido do mundo, outros se entregaram ao crime ou ao vício por falta de perspectiva, enfim todos aqueles que mereciam um pouco de amparo estão a espera dos discípulos de Jesus que os socorra em seus momentos de maiores angústias. No entanto, esses estão ausentes sempre, "uns foram para sua casa de campo, outros para os seus negócios".

Áulus
Otacir Amaral Nunes
Campo Grande/MS

APRENDIZ DILIGENTE

            O bom aluno conhece ao Mestre; doando aos companheiros a essência do respeito; estuda a liçao com grande empenho; procura sempre os conhecimentos qeu os livros traduzem; concorrendo com o certo; solicitando coordenaçao e disciplina para consigo mesmo; se determina em suaves palavras, procurando corrgir seus proprios defeitos.
            Se deixa compreender pelo espírito de pesquisa.
            Alimenta a ambiçao docil de vencer os obstaculos da vida, garantindo ao mundo uma parcela de contribuiçao, respeitando o colegio e orientando os proprios pensamentos.
            É o Mestre transfigurado em aprendiz, trazendo na intimidade do Ser as palavras da verdade.
            Somente o bom aluno permanece atento aos deveres. Tolera e participa ao companheiro, orientaçoes preciosas no campo do estudo.
            Estabelece agraça e estende a mao para o Mestre querido, alegrando-se com as liçoes, prometendo o seu empenho nas tarefas que ficam para o lar.
            Ventila cuidados procurando aprender e ilumina a si proprio vencendo na ousadia, nao se irrita e a t udo observa.
            Se nao entende chama pelo Mestre, na ausência procura no proximo conselhos que esclarecem; se humilha e vence; ama e acerta.
            O aluno vence.
            O colégio continua.
            O mundo reconhece.
            O progresso agradece.
            E Jesus o acompanha.

Ezequiel
Do livro “Flores da Primavera”, de João de Deus.

 

LEMBRETE IMPORTANTE:

            Para aqueles que viajam para cidades do interior do Estado, ou aqueles que se dirigem a Capital, que são espíritas ou simpatizantes, não esqueçam de consultar antes de viajar o site: www.luzesdoamanhecer.com, onde terá endereço dos principais centros espíritas do Estado.
            Na Capital, podem escolher o dia e horário de palestras, evangelização infantil e tratamento de cura.
            Em qualquer caso visite as casas espíritas, mesmo porque as experiências dos outros sempre enriquecem.

 

OBSESSORES

            Obsessor, em sinonímia correta, quer dizer “aquele que importuna”.
            E “aquele que importuna” é, quase sempre, alguém que nos participou a convivência profunda, no caminho do erro, e voltar-se contra nós, quando estejamos procurando a retificação necessária.
            No procedimento de semelhante criatura, a antipatia com que nos segue é semelhante ao vinho do aplauso convertido no vinagre da crítica.
            Daí, a necessidade de paciência constante para que se lhe regenerem as atitudes.
            Considerando, desse modo, que o presente continua o pretérito, encontramos obsessores reencarnados, na experiência mais íntima.
            Muitas vezes, estão rotulados em belos nomes.
            Vestem roupa carnal e chamam-se pai ou mãe, esposo ou esposa, filhos ou companheiros familiares na lareira doméstica.
            Em algumas ocasiões, surgem para os outros na apresentação de santos, sendo para nós benemerentes verdugos.
            Sorriem e ajudam na presença de estranhos e, a sós conosco, dilaceram e pisam, atendendo, sem perceberem , ao nosso burilamento.
            E, na mesma pauta, surpreendemos desafetos desencarnados que nos partilham a faixa mental, induzindo-nos à criminalidade em que ainda persistem.
            Espreitam-nos a estrada, à feição de cúmplices do mal, inconformados com o nosso anseio de reajuste, recompondo, de mil modos diferentes, as ciladas de sombra em que venhamos a cair, para reabsorver-lhes a ilusão ou a loucura.
            Recebe, pois, os irmãos do desalinho moral de ontem com espírito de paz e de entendimento.
            Acusá-los, seria o mesmo que alargar-lhes a ulceração com novos golpes.
            Crivá-los de reprimendas, expressaria indução lamentável a que se desmereçam ainda mais.
            Revidar-lhe a crueldade, significaria comprometer-nos em culpas maiores.
            Condená-los, é o mesmo que amaldiçoar a nós mesmos, de vez que nos acompanham os passos, atraídos pelas nossas imperfeições.
            Aceita-lhes injúria e remoque, violência e desprezo, de ânimo sereno, silenciando e servindo.
            Nem brasa de censura, nem fel de reprovação.
            Obsessores visíveis e invisíveis são nossas próprias obras, espinheiros plantados por nossas mãos.
            Endereça-lhes, assim, a boa palavra ou o bom pensamento, sempre que preciso, mas não lhes negues paciência e trabalho, amor e sacrifício, porque só a força do exemplo nobre levanta e reedifica, ante o Sol do futuro.

Emmanuel
Do livro “Seara de Médiuns”, de Francisco Cândido Xavier.

MAIS ADIANTE

            Somos todos responsáveis pelas crises que enfrentamos em nossa lida doméstica.
            Confortavelmente aliciamos os nossos pensamentos, buscando transformar as nossas propostas de fraternidade em meras oportunidades, interpretando com pouca segurança os argumentos que nos pedem reflexão nas decisões que nos pertencem por excelência.
            Cometemos faltas e nos justificamos, acrescentando palavras vagas em nosso relacionamento afetivo, multiplicando as chances de exterminar laços endividados pela transformação de nós mesmos.
            Somos criaturas que se favorecem da oportunidade e negamos, muitas vezes, que não estamos presentes em reflexão, quando direcionamos para o alto as nossas vocações que se espelham no Evangelho, criticando esta ou aquela ação que materializa uma oportunidade de trabalho fraterno, onde nossos interesses são facilmente direcionados para outrem.
            Quando acreditamos que somos onipotentes e grandes, no caminho, estamos apenas afirmando que não estamos presentes na luta que enobrece a criatura, nos seus costumes, modificados pela sua insistência na busca da realização que neutraliza a sua indignação nos conflitos que modificam o perfil da criatura humana, quando enfrenta a sua própria disciplina moral...
            Em nenhum momento estamos distantes da força renovadora da fé e mais adiante, estaremos presentes na condição de trabalhador, melhorando a estrutura de nosso ambiente, já melhorado pela nossa condição de espírito, apto ao ato de transformar os pensamentos em uma obra assistencial que melhore a condição de muitos que ainda estendem suas mãos, buscando o auxilio de Deus...
            Logo estaremos presentes em nossa moradia, com certeza distribuindo as nossas receitas de alegria, organizando cada tempo em luta onde, certamente, encontraremos ao nosso dispor, o remédio, o pão, o agasalho e a esperança por dias melhores.

Antonio Carlos do Vale
Mensagem recebida pelo médium João de Deus, em reunião pública no Grupo Espírita da Prece, na noite de 05/05/2005, na cidade de Campo Grande/MS.

 

COMO DESTRUIR UM CENTRO ESPÍRITA

            1. Seja sempre omisso, nunca compareça às reuniões.
            2. Se você comparecer, chegue sempre atrasado.
            3. Se o tempo estiver ruim, não compareça.
            4. Procure sempre defeitos nos seus diretores. Use a crítica destrutiva.
            5. Nunca aceite um compromisso ou tarefa. É sempre mais fácil criticar do que realizar.
            6. Se não convidarem para nenhum cargo, reclame.
            7. Enquanto os outros estão sempre dispostos a trabalhar e se oferecem para ajudar, não faça nada e depois comente que a instituição é dirigida e controlada por um pequeno grupo fechado.
            8. Se pedirem a sua opinião sobre algum assunto importante diga que não tem nenhuma opinião formada a respeito. Depois, comente como as cosias deveriam ter sido feitas.
            9. Nunca contribua financeiramente nas campanhas assistenciais do Centro. Assim, ninguém estará se aproveitando do seu dinheiro.
            10. Não divulgue o sucesso do trabalho dos seus companheiros e sim os seus erros.
            11. Quando acontecerem eventos e comemorações na Casa Espírita, não compareça.
            12. Quando a Diretoria não comemorar determinadas datas, critique.
            13. Nunca leia as divulgações doutrinárias nem as programações das reuniões e das palestras que se vão realizar no Centro. Depois reclame que ninguém o convidou ou avisou dos eventos.
            14. Se você mudar de telefone, endereço ou e-mail não avise a ninguém. Mantenha esta informação em segredo.
            15. Se você se interessa em liderar ou presidir o Centro Espírita a que está vinculado pelo coração, candidate-se: porém, se perder, diga que houve erro e se afaste da companhia dos companheiros que conta com a sua ajuda.
            16. Espalhe ocorrências desagradáveis que acontecem no relacionamento dos irmãos no Centro Espírita e não faça nada para melhorar a crise.
            17. Considere-se sempre o melhor, o mais indicado para dirigir a entidade onde trabalha e desfaça dos companheiros que acolheram você com tanto amor e lealdade.
            18. Evite fazer prece e n ao cogite nunca de perdoar ou compreender o outro.

Fonte: Revista Presença Espírita – maio/junho/2010.

HOMENS-PRODÍGIO

            Conta-se que André, o discípulo prestimoso, tão logo observou o Senhor à procura de cooperadores para o mistério da salvação, compareceu, certo dia, à residência de Pedro, com três companheiros que se candidataram à divina companhia.
            Recebeu-os Jesus, com serenidade e brandura, enquanto o apostolo apresentava os novatos com entusiasmo ingênuo.
            - Este, Mestre – disse, tocando o braço do mais velho -, é Jacob, filho de Eliakim, o condutor de cabras, que tem maravilhosas visões do oculto. Já viu os próprios demônios flagelando homens imundos e,quando visitou Jerusalém , na última peregrinação ao Templo, viu flamas de fogo celeste sobre os Pães da Proposição. Enxergou também os espíritos de gloriosos antepassados entre os sacerdotes, surpreendendo sublimes revelações do invisível.
            Ante a expectação do Divino Amigo, o aprendiz acentuou:
            - Parece-me excelente companheiro para os nossos trabalhos.
            Jesus, contudo, pousando no candidato os olhos firmes, fez interrogativo gesto para Jacob, que, docemente constrangido pela silenciosa atitude dele, informou:
            - Sim... É verdade... Sou vidente do que está em secreto e pretendo receber lições da nova escola, no entanto, receio a opinião pública. Trabalho em casa de Prisco Bitínio, o chefe romano, e recebo salário compensador. Se souberem por lá que freqüento estas fileiras, provavelmente me expulsarão... Perderei meus proventos e minha família talvez sofra fome...
            Fez-se grande quietude em torno. Jesus manteve-se quase impassível. Seus lábios mostravam ligeiro sorriso que não chegava a evidenciar-se, de todo.
            André, todavia, interessado em colocar os amigos no quadro apostólico, indicou o segundo, judeu de meia-idade, que revelava no olhar arguciosa inteligência:
            - Este, Senhor, é Menahem, filho de Adod, o ourives. Possui ouvidos diferentes dos nossos e costuma ser contemplado por sonhos milagrosos. Escuta vozes do céu, anunciando o futuro com exatidão, e no sono recebe avisos espantosos. Já descobriu, por esse meio, as jóias de Pompônia Fabrina, quando romanos ilustres visitaram Cesaréia.                       Incontáveis são os casos em que funcionou na qualidade de adivinho vitorioso. Passando por Jerusalém, foi procurado por sacerdotes ilustres que, com êxito, lhe puseram à prova as estranhas faculdades. Leu papiros que se achavam à distância e transmitiu recados autênticos de grandes mortos da raça.
            Após ligeiro intervalo, acentuou:
            - Não seria ele valioso colaborador para nós?
            O Cristo fixou o olhar lúcido no apresentado e Menahem se explicou:
            - Sim, realmente ouço vozes do céu e resolvo em sonhos diversos problemas, acerca dos quais sou consultado. Desejaria participar da nova fé, mas, estou preso a muitos compromissos. Não poderia vir assiduamente... Meu sogro Ifraim, o mercador de perfumes, é riquíssimos e está prestes a descansar com os nossos que já desceram ao repouso. Sou herdeiro de sua grande fortuna e sei que se escandalizará com a minha adesão à crença renovadora... Assim considerando, preciso ser cauteloso... Não posso perder o enorme legado...
            Identificando a estranheza que provocava, apressou-se a reforçar:
            - Ainda que seu me pudesse desprender de bens tão preciosos, precisaria atender à mulher e aos filhos...
            Novo silêncio pesou na paisagem doméstica.
            À frente do Messias, que não se manifestava em sentido direto, o pescador diligente apresentou o terceiro amigo:
            - Aqui, Mestre, temos Moab, filho de Josué, o cultivador. É um prodígio nas Escrituras. Todos os escribas o olham invejosos e despeitados, porquanto e conhecido pelo dom de escrever com incrível desenvoltura, a respeito de todos os assuntos que interessam o povo escolhido. Homens importantes de Israel formulam para ele vários enigmas, referentes à Lei e aos Profetas, e ele os resolve com triunfo absoluto... Por vezes, chega a escrever em línguas estrangeiras e há quem diga que, sobre ele, paira o espírito do próprio Jeová...
            Calou-se o apóstolo e, no ambiente pesado que se abateu na sala, o escriba milagroso esclareceu:
            - Efetivamente, escrevo em misteriosas circunstâncias. Uma luz semelhante a fogo desce do firmamento sobre as minhas mãos e encho rolos enormes com instruções e descrições que nem eu mesmo sei entender... Proponho-me a seguir os princípios do Reino Celeste, aqui na Galiléia. Não posso, entretanto, comprometer-me muito. Na cidade santa, estou ligado a um grande revolucionário que me prometeu alto encargo político, logo depois de assassinarmos o Procurador e eliminar alguns patrícios influentes. Quero aproveitar as minhas faculdades na restauração de nossos direitos... Conquistarei posição, ouro, fama, evidência... Por isso, não posso aceitar deveres muito extensos...
            A quietude voltou mais envolvente.
            André, todavia, ansioso por situar os novos elementos no colégio galileu, perguntou ao Cristo:
            - Mestre, não estás procurando associados para o serviço redentor? Admitirás os nossos amigos?
            Jesus, porém, com serenidade complacente, esclareceu:
            - Não, André! Sigam nossos irmãos em paz. Por enquanto, o roteiro deles é diferente do nosso. O primeiro estacionou na situação lucrativa, o segundo guarda uma herança em ouro, prata e pedras e o terceiro permanece caçando a glória efêmera do poder humano!...
            - Senhor – ponderou o irmão Pedro -, mas é preciso lembrar que um deles “vê”, outro “ouve” e o último “escreve”, milagrosamente...
            - Sim – considerou Jesus, terminando a entrevista -, no mundo sempre existiram homens-prodígio, portadores de maravilhosos dons que estragam inadvertidamente, mas, acima deles, estou procurando quem deseje trabalhar na execução da vontade de Nosso Pai.

Irmão X
Do livro “Luz Acima”, de Francisco Cândido Xavier.

DEVER E LIBERDADE

            A disciplina é alicerce da vida.
            A ordem é fundamento da lei.
            Quanto maior o primitivismo dos seres enfaixados no berço da evolução, com mais força registramos semelhante princípio.
            O minério, da gleba a que se acolhe, é transportado sem qualquer resistência para atender às lides do progresso.
            O verme arrasta-se no solo, cadaverizando-se nele de modo a fecundá-lo para que a semente germine.
            A arvore sofre o insulto da tempestade, produzindo sem exigência, em favor dos outros, os frutos que não consome.
            A ovelha cede a lã que lhe é própria ao reconforto alheio, tremendo ante o assalto do frio.
            Os elementos mais simples obedecem e auxiliam sem reclamar e todos eles, colados ainda à Terra, para ela se voltam, humildes e submissos, representando crisálidas de consciência em sua expressão fetal, no colo da natureza.
            Todavia, o dever é diferente no homem, cuja cabeça se ergue dominadora na direção do infinito.
            De braços livres, não obstante chumbado à senda que perlustra, pode sentir e raciocinar, mentalizar e escolher, calcular e decidir.
            E porque o Supremo Senhor não gerou os filhos de Sua Sabedoria e de Seu Amor para escravos de Sua Casa, concede-lhes a razão, com que se lhes agiganta o livre-arbítrio na formação do próprio merecimento.
            É por isso que, quanto mais elevado o degrau da criatura, mais ampla se lhe torna a responsabilidade na plantação e na defesa do Bem.
            Estejamos alertas no mundo de nós mesmos, procurando aprender e servir, nas bases do amor pura e da humildade, de vez que todos nos, à luz do discernimento, dispomos de liberdade para cumprir as obrigações que nos cabem perante a Lei, plasmando o direito ao Céu, a começar por nós, ou para cultivar a rebeldia sistemática, pela qual arrasamos os talentos divinos, gerando em nossas almas os agentes do desequilíbrio que equivale na vida ao martírio infernal.

Emmanuel
Do livro “Jóia”, de Francisco Cândido Xavier.

DESPERTE E SEJA FELIZ

            A ação no Bem é sempre discreta e continua, com metas bem definidas.
            Não se deixe entorpecer, quando não compreendida, nem estaciona diante dos obstáculos.
            Porque não almeja promoções pessoais nem apóia individualismos, sempre se renova sem fugir às bases, perseverando tempo afora.
            Quando os ressentimentos aparecem, de imediato são diluídos no próprio trabalho, não havendo qualquer lugar para que se atirem espinhos venenosos, umas contra as outras pessoas.
            Jesus é o exemplo máximo, que deve servir de Modelo, porquanto, mesmo ultrajado, perseguido sistematicamente, perseverou até o fim.
            Se te vinculas a Ele, perceberás o Seu ânimo invadir-te o organismo, e nada poderá impedir-te de seguir adiante.
            Não te preocupes sem criar novidades que promovem o ego, mas sustentarás o belo, o bom e o nobre onde estejam.
            Vitalizado por essa energia, terás resistência para vencer as tentações da inferioridade moral, tornando-te um pouso de esperança para os desalentados e um estímulo para que se ergam os caídos, experimentando grande felicidade em tudo quanto faças, onde quer que te encontres.

Joanna de Angelis
Do livro “Desperte e Sejas Feliz”, de Divaldo Pereira Franco.

AMOR FILIAL

            Aqui estou!
            A morte abre as portas da vida e a vida, muitas vezes, como a conhecemos na Terra, é quase sempre a descida para a morte.
            A dor, porém, a velha do que me serviu de pajem, do berço ao túmulo, jamais escondeu nosso amor à eternidade.
            Ainda mesmo no sofrimento, seu carinho ouvia minha voz, e o reino da perfeita compreensão era o ninho em que habitávamos ambos, constantemente à espera do dia melhor.
            Quando menos aguardava o fim da luta, chamou-me a Vontade do Senhor para outros climas.
            A noite caliginosa da provação terminara e raiou a alvorada nova...
            Entretanto, mamãe, que paraíso haveria mais belo e mais doce para mim que o lar invisível de sua ternura e de seu devotamento?
            Que felicidade mais pura existiria para seu filho, que essa de permanecer ao seu lado, escutando-lhe os cânticos do coração?
            Por isso mesmo, fiquei e sigo-lhe os passos com a alegria constante de quem não deseja apartar-se do seu tesouro maior.
            Através de todos os recursos ao meu alcance, busco fazer-me ouvido por sua alma incorporada ao santuário de minhas indeléveis recordações.
            Em suas noites de angústia, tento acender estrelas de esperança no firmamento de sua fé; e nos dias atribulados, quando os espinhos se multiplicam, em derredor de seus passos, procuro ser o intangível bordão de arrimo para que seu espírito afetuoso e, tanta vez, incompreendido, não se desequilibre na marcha.
            Tenho tido a felicidade de contemplar a sua confiança em Deus a erguer-se sempre mais alto, convertendo pesares em alegrias, sombras em luzes, ofensas em benefícios e derrotas aparentes em triunfos reais para a vida eterna.
            Continue, de ânimo firme, buscando a vanguarda espiritual dos trabalhadores incansáveis do Evangelho da Redenção.
            Nas linhas da retaguarda jazem sonhos mortos em nossos ídolos esfacelados, aspirações superficialmente frustradas e enganos sepultos na poeira de construtivos desencantos.
            A sementeira da experiência e os temporais da ingratidão passaram violentamente sobre o nosso roteiro, entretanto, acima de todos os escombros de nossos desejos, arde a chama divina do amor que nos imanta as almas para sempre...
            Não desfaleçamos...
            Para quem se eleva aos cimos da espiritualidade bendita, a experiência é doloroso processo de acrisolamento e regeneração.
            Aceitemos a prova e a luta por instrutores de nossa peregrinação, n o rumo de mais altos destinos.
            Fácil é o repouso.
            Agradável parece a estagnação.
            Contudo, o descanso pode ser deplorável ociosidade mental e a demora, em certos campos de aprendizagem, habitualmente, significa atraso na jornada evolutiva.
            O seu exemplo e a sua bondade, ainda e sempre, representam os alicerces de nosso equilíbrio.
            Deus lhe abençoe todos os propósitos de renovação, conduzindo-lhe os passos para o serviço maior, junto da Humanidade. Pelos fios luminosos da inspiração segui-la-emos, cada dia, na justa planificação do porvir.
            Anjo dos meus dias de reajuste, jamais olvidarei a renúncia com que me acompanhou, noite a noite, até que o Dia             Abençoado de minha ressurreição surgisse brilhante...
            Em razão disso, estaremos sempre mais juntos, passo a passo, até que, no Templo da União Divina, possamos agradecer à dor o patrimônio de alegrias com que nos enriqueceu a caminhada para o Mundo Maior.
            De pensamentos entrelaçados, jamais conheceremos a separação.
Beija-lhe o coração abnegado, o filho que a segue de perto com vigilante amor.

Paulo
Do livro “Relicário de Luz”, de Francisco Cândido Xavier.

NO CAMPO DA VIDA

            Empregamos grande parte da vida na atividade verbalista. Com as palavras articulamos os bens e os males que nos marcam a rota. É de se lamentar, no entanto, o desperdício de força nesse sentido e o mau aproveitamento do precioso tempo.
            Muitas vezes são denotamos qualquer contentamento pela riqueza de um dia claro, todavia, basta a passagem de uma nuvem com leve garoa a cair para que muita gente destile exclamações vinagrosas, em longas tiradas inconseqüentes. De maneira geral, não existem olhos para contemplação de grandes serviços públicos; no entanto uma vaga incerteza sobre a eficiência do trabalho administrativo basta para gerar longos debates de opinião, não raro carregados de críticas severas até de ordem pessoal.
            Há criaturas que guardam barômetros em casa para criticarem o tempo, tanto quanto há pessoas que adquirem pontualmente o jornal para exercerem assiduamente a crítica ao governo.
            Muitos dormem tranquilamente quando se trate de ouvir ensinamentos edificantes, declarando-se enfermos da memória, mas revelam admirável controle de si mesmos, quando os meios de comunicação exploram calamidades gastando várias horas em comentários eloqüentes e na pesquisa de opiniões especializadas.
            A atenção esmaece quando é preciso aprender o bem, contudo, o olhar flameja interesse quando o mal surge à vista. O mundo em si é sempre um parlatório de proporções gigantescas onde almas se encontram para falar e combinar o que fazer para cada um se melhorar segundo seus interesses. Raras, no entanto, conversam visando ajudar. A maioria desdobra-se no espinheiral da reprovação, no tormento da inveja, na fogueira da crítica ou no labirinto da queixa.
            Aconselha-nos a sabedoria do Mestre: fazer a outrem o que gostaria de receber.
            Não duvidamos: de sentimento a sentimento chegaremos à idéia. De idéia a idéia, alcançaremos a palavra. De frase em frase atingiremos a ação. E de ato em ato, acendemos a luz ou atendemos a treva dentro de nós. Na prática dos assuntos edificantes, geramos a luz.

Fonte: - Chico Xavier.
Boletim Mensal do Centro Espírita “Amor e Caridade”, setembro/2009.

SANTUÁRIO SUBLIME

            Noutro tempo, as nações admiravam como maravilhas o Colosso de Rodes, os Jardins Suspensos da Babilônia, o Túmulo de Mausolo, e, hoje, não há quem fuja ao assombro, diante das obras surpreendentes da Engenharia moderna, quais sejam a Catedral de Milão, a Torre Eiffel ou os arranha-céus de Nova Iorque.
            Raros estudiosos, no entanto, se recordam dos prodígios do corpo humano, realização paciente da Sabedoria                      Divina, nos milênios, templo da alma, em temporário aprendizado na Terra.
            Por mais se nos agigante a inteligência, até agora não conseguimos explicar, em toda a sua harmoniosa complexidade, o milagre do cérebro, como o coeficiente de bilhões de células; o aparelho elétrico do sistema nervoso, com os gânglios à maneira de interruptores e células sensíveis por receptores em circuito especializado, com os neurônios sensitivos, motores e intermediários, que ajudam a graduar as impressões necessárias ao progresso da mente encarnada, dando passagem à corrente nervosa, com velocidade aproximada de setenta metros por segundo; a câmara ocular, onde as imagens viajam, da retina para os recônditos do cérebro, em cuja intimidade se incorporam às telas da memória, como patrimônio inalienável do Espírito; o parque da audição, com os seus complicados recursos para o registro dos sons e para a fixação deles nos recessos da alma, que seleciona ruídos e palavras, definindo-os e catalogando-os na situação e no conceito que lhes são próprios; o centro da fala; sede miraculosa do gosto, nas papilas da língua, com um potencial de corpúsculos gustativos que ultrapassa o numero de 2000; as admiráveis revelações do esqueleto ósseo; as fibras musculares; o aparelho digestivo; o turbo intestinal; o motor do coração; a fábrica de sucos do fígado; o caso de fermentos do pâncreas; o caprichoso sistema sanguineo, com os seus milhões de vidas microscópicas e com as suas artérias vigorosas, que suportam a pressão de várias atmosferas; o avançado laboratório dos pulmões; o preciso serviço de seleção dos rins; a epiderme com os seus segredos dificilmente abordáveis; os órgãos veneráveis da atividade genésica e os fulcros elétricos e magnéticos das glândulas no sistema endocrínico.
            No corpo humano, temos na Terra o mais sublime dos santuários e uma das supermaravilhas da obra divina.
            Da cabeça aos pés, sentimos a glória do Supremo Idealizador que, pouco a pouco, no curso incessante dos milênios, organizou para ao Espírito em crescimento o domicilio de carne em que a alma se manifesta. Maravilhosa cidade estruturada com vidas microscópicas quase imensuráveis, por meio dela a mente se desenvolve e purifica, ensaiando nas lutas naturais e nos serviços regulares do mundo, para altos encargos nos círculos superiores.
            A bênçâo de um corpo, ainda que mutilado ou disforme, na Terra, é como preciosa oportunidade de aperfeiçoamento espiritual, o maior de todos os dons qu e o nosso planeta pode oferecer.
            Até agora, de modo geral, o homem não sabido colaborar na preservação e na sublimação do castelo físico. Enquanto jovem, estraga-lhe as possibilidades, se fora para dentro, desperdiçando-as impensadamente, e, tão algo se vê prejudicado por si mesmo ou prematuramente envelhecido, confia-se à rebelião, destruindo-o de dentro para fora, a golpes mentais de revolta injustificável e desespero inútil.
            Dia surge, porém, no qual o homem reconhece a grandeza do templo vivo em que se demora no mundo e suplica o retorno a ele, como trabalhador faminto de renovação, que necessita de adequado instrumento à conquista de abençoado salário do progresso moral para a suspirada ascensão às Esferas Divinas.

Emmanuel
Do livro “Roteiro”, de Francisco Cândido Xavier.

REFLETINDO

“A vida é a infância de nossa imortalidade”. (Goethe)

            Muitos ainda não pararam para pensar um momento sequer em relação à continuidade da vida em outras dimensões e esferas do Universo, pois que a crise que vivenciamos não é apenas econômica, mas também de identidade.
            O que somos? De onde viemos? Para onde vamos? Questões de grande amplitude para que os filósofos da Idade Moderna possam refletir, tendo em vista que, sem a perspectiva de futuro, a vida objetiva se torna vazia, ante a subjetividade de nosso ser!
            O encanto de viver revela a personalidade das criaturas, e, mesmo através de poucas palavras, fica difícil passarmos à realidade de uma percepção, apenas porque, de certa maneira, estamos todos interligados, unidos a este ambiente que é, ao mesmo tempo, hostil e acolhedor, repleto de contradições, assim como nós mesmos!
            O pensamento filosófico associado à crença religiosa pertinente a cada individualidade leva o homem a travar inquietantes reflexões, as quais remetem à necessidade do raciocínio estar sempre se expandindo no âmbito da fé e do amor.
            Afinal, como é possível a um individuo racional conceber a Criação sem cogitar do Criador?
            E, se, de repente, toda esta incerteza que ronda a mente de determinadas pessoas acerca da Imortalidade se transformasse, com a Ciência batendo o martelo e retirando mais um dos véus que obscurecem a visão espiritual de muitos – que se pensa que aconteceria?
            Mudanças viriam, sem sombra de dúvida, entretanto não será de um minuto a outro que o homem se soerguerá moralmente. Não, certamente a voz da consciência soará mais forte a cada um, em determinada época.
            Quando tal tempo chegar, os pensamentos de muitos irão entrar em rota de colisão com antigos e novos dogmas que, paulatinamente, deverão se firmar, com o tempo, no consciente popular...
            Informações novas voltadas para o Bem surgem para quem, primeiramente, souber escutar e prestar atenção nas múltiplas oportunidades existentes, em nosso meio, de trabalhar em nome de Jesus Cristo ““!
            Todavia quantos milênios ainda serão necessários para que a totalidade dos homens da Terra possa aderir aos ensinamentos do Meigo Rabi da Galiléia.
            Isso realmente é algo que não sabemos divisar, entretanto temos fé e esperança de que tudo tende a melhorar, sob a bênção e o amparo de Deus, Pai de Amor e Bondade, que não está alheio às nossas dores e dificuldades.
            Refletindo sobre a vida, sob a égide da Doutrina Espírita, podemos nos tornar pessoas capazes de compreender melhor o sentido da existência.
            No entanto, se tal constatação elevar o orgulho de algum membro e nossas fileiras, ao ponto de que o mesmo se sinta privilegiado, recordemos a esse irmão que a carga maior do conhecimento engendrará, naturalmente, um encargo maior, em termos de responsabilidade!
            O conhecimento espírita tem caráter dinâmico... Os Espíritos Amigos não colocam, em nenhum momento, um ponto-final quanto ao aprendizado que devemos auferir. Pelo contrario, permanecem a nos indicar que temos muito a expandir-nos e crescer, já que estagiamos ainda na infância da Evolução.

Thiago Silva Baccelli
Extraído do “Jornal da Mediunidade”, julho/agosto/2009.

PERANTE A ENFERMIDADE

“Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei.” – Jesus. (Mateus, 11:28,)

            Sustentar inalteráveis a fé e a confiança, sem temor, queixa ou revolta, sempre que enfermidades conhecidas ou inesperadas lhe visitem o corpo ou lhe assediem o lar.
            Cada prova tem uma razão de ser.
            Com o necessário discernimento, abster-se do uso exagerado de medicamentos capazes de intoxicar a vida orgânica.
            Para o serviço da cura, todo medicamento exige dosagem.
            Desfazer idéias de temor ante as moléstias contagiosas ou mutilantes, usando a disciplina mental e os recursos da prece.
            A força poderosa do pensamento tanto elabora quanto extingue muitos distúrbios orgânicos e psíquicos.
            Sabendo que todo sofrimento orgânico é uma prova espiritual, dentro das leis cármicas, jamais recear a dor, mas aceita-la e compreende-la com desassombro e conformação.
            A intensidade do sofrimento varia segundo a confiança na Lei Divina.
            Aceitar o auxilio dos missionários e obreiros da medicina terrena, não exigindo proteção e responsabilidade exclusivas dos médicos desencarnados.
            A Eterna Sabedoria tudo dispõe em nosso proveito.
            Afirmar-se mentalmente em segurança, acima das enfermidades insidiosas que lhe possam assaltar o organismo, repelindo os pensamentos e as palavras de desespero ou cansaço, na fortaleza de sua fé.
            A doença pertinaz leva à purificação mais profunda.
            Aproveitar a moléstia como período de lições, sobretudo como tempo de aplicação dos valores alusivos à convicção religiosa.
            A enfermidade pode ser considerada por termômetro da fé.

André Luiz
Do livro “Conduta Espírita”, de Waldo Vieira.

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ANO V - Nº 56– Campo Grande – MS – Setembro de 2010
EDIÇÃO DO CENTRO ESPÍRITA “VALE DA ESPERANÇA”
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