"Luzes do Amanhecer"

ANO V - Nº 57– Campo Grande/MS – Outubro de 2010.
EDIÇÃO DO CENTRO ESPÍRITA “VALE DA ESPERANÇA”
Rua Colorado n o 488, Bairro Jardim Canadá, CEP 79112-480, Campo Grande-MS.


           Preocupei-me excessivamente a vida inteira com os inimigos externos, mas não sabia que os maiores viviam dentro de mim. Áulus.


 


VOU CONTAR AO MEU FILHO

            Que Deus criou esse planeta azul suspenso no espaço infinito e numa equação admirável e perfeita, equilibra-se em suas bases invisíveis para manter a vida e a estabilidade, a fim de ser a escola abençoada de nossas vidas, onde se aprende que amar é a coisa mais importante.
            Que ame infinitamente esta Terra. Seus campos e suas florestas, suas serras e suas planícies, seus mares e seus rios, seus mananciais, suas flores... Porque tudo fala de um Criador pleno de amor.
            Que deve amar esse País, a tão sonhada “pátria amada”, a Pátria do Evangelho e o Coração do Mundo, lembrando-se que este país será melhor quando isto for à aspiração da maioria.
            Que contribua também de maneira efetiva para que seja uma nação mais justa, mais humana, mais solidária.
            Por isso é preciso ter um sonho, não importa o tamanho; importa que o tenha, mas um sonho bom que o credencie diante de Deus, pois que se o mandou para cá é porque está reservada uma tarefa para se qualifique de maneira digna diante de si mesmo.
            Que é preciso acreditar na vida, para que ela possa dar os seus frutos. Que não adianta reclamar do mundo, especialmente se nada faz para torná-lo melhor.
            Lembre-se que felicidade não é uma concessão, mas é uma construção de cada dia, por isso o esforço é imprescindível.
            Que ame a liberdade e viva sem preconceito, como também não atribua aos outros seus fracassos, mas contribua de maneira efetiva para o bem de todos.
            Que aceite as pessoas como elas são, para que tenha o direito de ser o que sonha.
            Que a amizade é um bem de valor inestimável, por isso que cultive as grandes amizades com o máximo carinho, como já falou o poeta “amigo é para se guardar do lado esquerdo do peito”, porque é dela que nascem as maiores alegrias que pode desfrutar.
            Que o sofrimento de hoje tem conexão com as atitudes impensadas de ontem, quando certamente feriu o próximo, e hoje sente na mesma intensidade aquela violência. Ainda assim, é a vida lecionando uma lição verdadeira, para que não repita os mesmos desatinos do pretérito.
            Que não pode subsistir com o Cristianismo Redivivo a idéia de que Deus, nosso Pai e Criador e tenha criado um inferno para mandar para esse lugar seus filhos amados.
            Que o demônio da forma como pregam é uma maneira de mantê-lo na ignorância, pois que se ele existe foi criação de Deus e jamais poderá se contrapor às determinações do Criador de todas as coisas, aliás, o próprio Jesus quando curava as pessoas enfermas sempre repetia “vai e não peques mais para que um mal maior não te suceda”, mostrando que a culpa é individual, e se não é desta vida é de uma outra, como também não é justo que atribua as suas maldades a esse personagem.
            Que em verdade são restos de sofismas de épocas ultrapassadas ou por interesses daqueles que desejam mantê-lo fora da realidade do mundo.
            Como também perceberá que sua maior felicidade pode estar na mão daquele alguém anônimo a quem teve a felicidade de auxiliar, sem esperar nenhuma contrapartida.
            Que o amor é a coisa mais importante.
            Que a vida é uma dádiva quando bem vivida
            Que cada minuto deve ser bem aproveitado.
            Que sua felicidade terá o tamanho daquela que proporcionar aos outros.
            “Que ame a Deus sobre todas as coisas e o próximo como a si mesmo”, pois que estes são os dois maiores e mais sagrados mandamentos e sobre os demais têm supremacia.
            Por fim dizer que Jesus, o emissário maior de Deus, continua estendendo as mãos acolhedoras para todos aqueles que de boa vontade O procuram. Lembre-se Ele já dissera: “que não há nada encoberto que não venha ser revelado”, como também “conheça a verdade e esta o libertará”, por isso, estude muito e trabalhe pelo bem do próximo, pois que o amor e a caridade são bases imprescindíveis à verdadeira felicidade.

Áulus
Otacir Amaral Nunes
Campo Grande/MS.

MAIS ADIANTE

            Somos todos responsáveis pelas crises que enfrentamos em nossa lida doméstica.
            Confortavelmente aliciamos os nossos pensamentos, buscando transformar as nossas propostas de fraternidade em meras oportunidades, interpretando com pouca segurança os argumentos que nos pedem reflexão nas decisões que nos pertencem por excelência.
            Cometemos faltas e nos justificamos, acrescentando palavras vagas em nosso relacionamento afetivo, multiplicando as chances de exterminar laços endividados pela transformação de nós mesmos.
            Somos criaturas que se favorecem da oportunidade e negamos, muitas vezes, que não estamos presentes em reflexão, quando direcionamos para o alto as nossas vocações que se espelham no Evangelho, criticando esta ou aquela ação que materializa uma oportunidade de trabalho fraterno, onde nossos interesses são facilmente direcionados para outrem.
            Quando acreditamos que somos onipotentes e grandes, no caminho, estamos apenas afirmando que não estamos presentes na luta que enobrece a criatura, nos seus costumes, modificados pela sua insistência na busca da realização que neutraliza a sua indignação nos conflitos que modificam o perfil da criatura humana, quando enfrenta a sua própria disciplina moral...
            Em nenhum momento estamos distantes da força renovadora da fé e mais adiante, estaremos presentes na condição de trabalhador, melhorando a estrutura de nosso ambiente, já melhorado pela nossa condição de espírito, apto ao ato de transformar os pensamentos em uma obra assistencial que melhore a condição de muitos que ainda estendem suas mãos, buscando o auxílio de Deus...
            Logo estaremos presentes em nossa moradia, com certeza distribuindo as nossas receitas de alegria, organizando cada tempo em luta onde, certamente, encontraremos ao nosso dispor, o remédio, o pão, o agasalho e a esperança por dias melhores.

Antônio Carlos do Vale
Mensagem recebida pelo médium João de Deus, em reunião pública no Grupo Espírita da Prece, na noite de 05/05/2005, na cidade de Campo Grande/MS.

O HOMEM QUE PROCURAVA JESUS

            Desde a sua juventude Ifraim, pessoa muito simples, do povo, filho de um pequeno comerciante e uma tecelã, mas devido a uma epidemia seus pais morreram quando ainda era adolescente, ficando órfão, acabando-se de completar a sua juventude com um tio por parte de mãe, homem culto e versado em filosofia, artes, ciências e grande conhecedor das escrituras, com quem mantinha longas conversações, sempre encontrando naquele tio alguém muito interessado que ele também se instruísse nesse sentido, tendo oportunidade de ouvir, muitas vezes, relato sobre esse homem extraordinário que se chamava Jesus. Nascera um desejo ardente de conhecê-lo, pois que conforme os relatos dos Evangelhos muitas pessoas o viram, depois da tragédia do Gólgota.
            Ouvira muitas vezes os doutores em templos simples, em palavras pausadas e graves, outros eloqüentes proclamavam a excelsitude de sua Doutrina, ouvira também nas ruas aqueles pregadores inspirados que falavam de maneira muito convincente sobre esse personagem única da História da Humanidade. Mas sempre se perguntava, mas onde se abrigara esse mensageiro maior de Deus. Longas noites, Ifraim meditava em suas palavras luminosas, pois que aprendera que Ele estava em toda a parte, mas no seu coração havia, talvez, uma carência afetiva. Lembrava sua promessa que ficaria conosco até a consumação dos séculos. Lera o relato dos seus discípulos e toda a sua história emocionante nos evangelhos, mas especialmente de uma vida de exemplos extraordinários para a todos.
            Queria nos seus arroubos de jovem também conhecer esse personagem na sua verdadeira inteireza, pois que por maior esforço que fizesse não conseguia sentir naquelas pessoas que dele falavam, ainda que de maneira persuasiva, é verdade que buscavam levar uma mensagem aos outros, mas eles mesmos sempre ficavam presos ao seu pequeno mundo cheio de preconceitos.
            Depois de um entusiasmo exagerado e por conta disso, haver passado por muitas decepções, começou, na maturidade mais refletida, o caminho seguro que o levasse a conhecer essa criatura que tudo fizera em favor da Humanidade.
            Mas onde estaria Jesus...? Era a pergunta mais frequente que se fazia...
            O tempo foi passando e ao longo do caminho fora colhendo os reveses, como também as experiências baseadas no conhecimento, procurava aos poucos desvencilhar-se de tantos preconceitos que ainda carregava em seu coração, visava à simplicidade, tirando de sua frente tudo que era supérfluo, queria conhecer na realidade esse personagem.
            Porém um dia seu grande benfeitor volta à pátria espiritual e ele fica só no mundo. O tio de repente fora acometido de uma enfermidade, e apesar de todo o empenho dos médicos e amigos, ele desencarnou no dia seguinte. Por momento, ficara desorientado, pois que se criara com o tio que era seu grande amigo e confidente, onde por longas horas argumentavam sobre os mais variados assuntos, mas a vida de Jesus era o assunto de sua especial predileção. Ficará desolado e sem aquele amigo de todas as horas e que lhe ensinara tantas coisas maravilhosas.
            Afinal, o que faria?
            Favorecido pelos recursos que lhe ficaram por herança, viajou por terras distantes, conheceu eminentes doutores, sábios, absorveu a cultura da época, amava a natureza, com isso conheceu a fitoterapia e variadas técnicas de atendimentos rápidos.
            Num pequeno povoado aprendera com um velhinho o magnetismo, que era conhecido de poucos, usava os métodos curadores com as mãos com grande êxito, ficando por um tempo nesse lugar, mas a sua busca não parara ali, depois de muito viajar os seus recursos se esgotaram, mas ele continuou a sua marcha, queria conhecer mais, saber mais, aliás, como ouvira o relato que os discípulos o encontraram depois de haver se transferido para outra dimensão da existência, também sonhava encontrá-lo um dia.
            Tornou-se andarilho, porém permanecera na acústica de sua alma aquela vontade de encontrá-lo, assim que bateu em muitas portas, quando se aproximava de uma casa, ou tomava uma nova trilha, sempre guardava aquela expectativa ansiosa de estar ali o Mestre Venerável, pensava consigo, finalmente naquele lugar teria a suprema felicidade daquele encontro tão esperado.
            Mas, sempre se desiludia, ouvia brigas pelo poder, pelo dinheiro, por ciúmes, como também maldade, crime, vício, degradação moral, miséria, dor, abandono, traição, mentira, brigas familiares, discussão sobre dinheiro, outra vezes sobre a fama, o orgulho ferido, a descrença, o ódio, o egoísmo, o orgulho, a dor, a decrepitude e a morte, mesmo assim, seguia naquela busca obstinada e fora batendo de porta em porta, de vila em vila, de cidade em cidade, campos, serranias, como ouvira muitas palavras ferinas, desprezo, pouquíssimas vezes sentira um gesto de solidariedade, de respeito... Mas era imperioso seguir adiante, passara fome, sede, frio, dor, miséria, fora preso como desocupado, nos palacetes chamavam as autoridades, em casas simples ignoravam-lhe a presença, outros, injuriavam-no, mas sempre continuava naquela busca incessante, naquela expectativa que certamente se depararia com o Divino Amigo.
            Continua no próximo número...

Áulus
Otacir Amaral Nunes
Campo Grande/MS.

SALDO E EXTRA

            O homem comum em todas as latitudes da Terra, guarda, habitualmente, o mesmo padrão de atividade normal.
            Alimenta-se, veste-se. Descansa. Dorme. Pensa. Fala. Grita. Procria. Indaga. Pede. Reclama. Agita-se.
            Em suma, consome e, muitas vezes, usurpa a vitalidade dos reinos que se lhe revelam inferiores.
            É serviço da evolução.
            Para isso, concede-lhe o Senhor grande quota de tempo.
            Cada semana de serviço útil, considerada em seis dias ativos, é constituida de 144 horas, das quais as criaturas mais excepcionalmente consagradas à responsabilidade gastam 48 horas em trabalho regular.
            Nessa curiosa balança, a mente encarnada recebe um saldo de 96 horas, em seis dias, relativamente ao qual rarrísimas pessoas guardam noção de consciência.
            Por semelhante motivo, a sementeira gratuita da fraternidade e da luz, para o seguidor do Cristo se reveste de especial significação.
            Enorme saldo de tempo exige avultado serviço extra.
            Em razão disso, às portas da Vida Eterna, quando a alma do aprendiz, no exame de aproveitamento além da morte, alega cansaço e se reporta aos trabalhos triviais que desenvolveu no mundo, a palavra do Senhor sempre interrogará, inquebrantável e firme:
            - “Que fizeste de mais”?

André Luiz
Do livro “Lindos Casos de Chico Xavier”, de Ramiro Gama, Vol. 2, edição LAKE.

 

 

NOSSO LAR (André Luiz)

            Como é assunto do momento em função do lançamento do filme do mesmo nome, apresentamos um resumo da obra “Nosso Lar”, de André Luiz, psicografada pelo médium Francisco Cândido Xavier e publicada pela editora da Federação Espírita Brasileira.

            Questões preliminares

            A. Que representa a existência corpórea para nós?
            R.: A existência corpórea é indispensável ao progresso humano.
            A Terra é oficina sagrada, e ninguém a menosprezará, sem conhecer o preço do terrível engano a que houver submetido o próprio coração. A experiência de André Luiz diz bem alto que não basta à criatura apegar-se à existência humana, mas precisa saber aproveitá-la dignamente. (Nosso Lar, prefácio de Emmanuel, pág. 11.)
            B. Como André conceitua a vida e a morte?
            R.: A vida não cessa, a vida é fonte eterna e a morte é o jogo escuro das ilusões. Permutar a roupagem física não decide o problema fundamental da iluminação. Uma existência é um ato. Um corpo – uma veste. Um século – um dia. Um serviço – uma experiência. Um triunfo – uma aquisição. Uma morte – um sopro renovador. (Nosso Lar, págs. 13 e 14)
            C. Como André descreve o Umbral?
            R.: Silêncio implacável, cortado às vezes por gargalhadas sinistras e uma paisagem, quando não totalmente escura, banhada de luz alvacenta, como que amortalhada em neblina espessa, essa era a região em que André Luiz viveu por vários anos, assediado por seres monstruosos e vultos negros que o acordavam irônicos e lhe dirigiam acusações impensáveis. Eis o que André diz do chamado Umbral no capítulo inicial de seu primeiro livro. (Nosso Lar, págs.17 a 21.)
            D. Que razões levaram André Luiz a fracassar na existência terrena?
            R.: O próprio André afirma que a filosofia do imediatismo o absorvera no mundo. A existência terrestre não fora assinalada de lances diferentes da craveira comum. Ele havia conquistado os títulos universitários sem maior sacrifício e perseguira situações estáveis que garantissem a tranquilidade econômica do seu grupo familiar, mas não desenvolvera os germes divinos que o Senhor colocara em sua alma; ao contrário, sufocara-os criminosamente, no desejo incontido de bem-estar. (Nosso Lar, pág. 19.)

            Texto para leitura

            1. Este livro não é único. Outras entidades já comentaram as condições da vida, além-túmulo... Certamente que numerosos amigos sorrirão ao contacto de determinadas passagens das narrativas. (Prefácio de Emmanuel, pág. 10.)
            2. Estava André convicto de não mais pertencer ao número dos encarnados no mundo e, no entanto, seus pulmões respiravam a longos haustos.
            Cabelos eriçados, coração aos saltos, medo terrível, muita vez gritou como louco, implorou piedade e clamou contra o doloroso desânimo que o subjugava... Mas, quando o silêncio implacável não lhe absorvia a voz estentórica, lamentos mais comovedores que os seus respondiam a seus clamores. Outras vezes, gargalhadas sinistras rasgavam a quietude ambiente. (Cap. 1, pág. 17.)
            3. A paisagem, quando não totalmente escura, parecia banhada de luz alvacenta, como que amortalhada em neblina espessa. O medo de André era grande. Onde ficaram o lar, a esposa, os filhos? Sem qualquer noção do rumo a tomar, as lágrimas lavavam-lhe incessantemente o rosto e apenas, em minutos raros, felicitava-o a bênção do sono. Bruscamente, porém, interrompia-se a sensação de alívio, porque seres monstruosos o acordavam,irônicos, e era imprescindível fugir deles. (Cap. 1, pág. 18.)
            4. Em momento algum o problema religioso surgira tão profundo a seus olhos. Os princípios puramente filosóficos, políticos e científicos figuravam-se-lhe agora extremamente secundários para a vida humana. Verificava que alguma coisa permanece acima de toda cogitação meramente intelectual. Esse algo é a fé. Essa análise surgia, contudo, tardiamente, porque ele nunca procurara as letras sagradas com a luz do coração. (Cap. 1, pág. 18.)
            5. A filosofia do imediatismo o absorvera no mundo. A existência terrestre não fora assinalada de lances diferentes da craveira comum. Conquistara os títulos universitários sem maior sacrifício... Perseguira situações estáveis que garantissem a tranquilidade econômica do seu grupo familiar, mas algo o fazia experimentar a noção de tempo perdido. Não desenvolvera os germes divinos que o Senhor colocara em sua alma; ao contrário, sufocara-os criminosamente, no desejo incontido de bem-estar.(Cap. 1, pág. 19.)
            6. “Oh! amigos da Terra! – adverte André Luiz. – Acendei vossas luzes antes de atravessar a grande sombra. Buscai a verdade, antes que a verdade vos surpreenda. Suai agora para não chorardes depois.” (Cap. 1, pág. 20.)
            7. “Suicida, criminoso, infame”
            – gritos assim cercavam André de todos os lados. Onde os sicários estavam? Quando o desespero atingia o auge, ele atacava-os, mas em vão esmurrava o ar nos paroxismos da cólera. Gargalhadas sarcásticas feriam-lhe os ouvidos, enquanto vultos negros desapareciam na sombra. Fome e sede o torturavam.Crescera-lhe a barba, a roupa começava a romper-se. O mais doloroso,contudo, não era o abandono,mas o assédio incessante de forças perversas que lhe assomavam nos caminhos ermos e obscuros. (Cap. 2, pág. 21.)

            Frases e apontamentos importantes

            I. Quando o servidor está pronto, o serviço aparece. (Frase constante do subtítulo do livro, mas que foi pronunciada na verdade pelo ministro Genésio; veja as págs. 5 e 143.)
            II. Todo leitor precisa analisar o que lê. (Emmanuel, prefácio, pág.10.)
            III. O Espiritismo ganha dilatada expressão numérica. Milhares de criaturas interessam-se pelos seus trabalhos, modalidades, experiências. Nesse campo imenso de novidades, todavia, não deve o homem descurar de si mesmo. (Emmanuel, prefácio, pág. 10.)
            IV. É indispensável cogitar do conhecimento de nossos infinitos potenciais, aplicando-os, por nossa vez, nos serviços do bem. (Emmanuel, prefácio, pág. 10.)
            V. O homem terrestre não é um deserdado. É filho de Deus, em trabalho construtivo, aluno de escola benemérita, onde precisa aprendera elevar-se. A luta humana é a sua oportunidade, a sua ferramenta, o seu livro. (Emmanuel, prefácio, pág. 11.)
            VI. O intercâmbio com o invisível é um movimento sagrado... Que ninguém, todavia, se descuide das necessidades próprias, no lugar que ocupa pela vontade do Senhor. (Emmanuel, prefácio, pág. 11.)
            VII. A maior surpresa da morte carnal é a de nos colocar face a face com a própria consciência. (Emmanuel, prefácio, pág. 11.)
            VIII. A Terra é oficina sagrada, e ninguém a menosprezará, sem conhecer o preço do terrível engano a que submeteu o próprio coração. (Emmanuel, prefácio, pág. 11.)
            IX. A experiência de André Luiz diz bem alto que não basta à criatura apegar-se à existência humana, mas precisa saber aproveitá-la dignamente; que os passos do cristão devem dirigir-se verdadeiramente ao Cristo e que precisamos do Espiritismo e do Espiritualismo, mas, muito mais, de Espiritualidade. (Emmanuel, prefácio, pág. 11.)
            X. A vida não cessa. A vida é fonte eterna e a morte é o jogo escuro das ilusões. (André Luiz, mensagem inicial, pág. 13.).
            XI. Permutar a roupagem física não decide o problema fundamental da iluminação. (André Luiz, mensagem inicial, pág. 13).
            XII. Uma existência é um ato. Um corpo – uma veste. Um século – um dia. Um serviço – uma experiência. Um triunfo – uma aquisição. Uma morte – um sopro renovador. (André Luiz, mensagem inicial, pág. 14.).
            XIII. É preciso muito esforço do homem para ingressar na academia do Evangelho do Cristo. Muito longa, portanto, nossa jornada laboriosa. (André Luiz, mensagem inicial, pág. 14).
            XIV. A humanidade não se constitui de gerações transitórias e sim de Espíritos eternos, a caminho de gloriosa destinação. (André Luiz, cap. 1, pág. 18.) (Continua no próximo número).

Federação Espírita Brasileira.

CRISTÃOS DECIDIDOS

            “Estamos sendo convocados pelos Espíritos nobres para sermos os lábios pelos quais a palavra de Jesus chegue aos coraçoes empedernidos.
            Estamos sendo convocados para sermos os braços do Mestre, que afaguem, que se alonguem na direçao dos mais aflitos, dos combalidos, dos esfraquecidos na luta.
            Estamos colocados na postura do bom samaritano, a fim de podermos ser aquele que socorra o caído na estrada de Jericó da atualidade.
            Nunca houve na história da sociedade terrena tantas conquistas de natureza intelectual e tecnológica! Nunca houve tanta demonstraçao de humanismo, de solidariedade, tanta luta pelos direitos humanos!
            É necessário, agora, que os cristãos decididos arregacem as mangas e ajam em nome de Jesus. Em qualquer circunstância, que se interroguem: - em meu lugar que faria Jesus? E façam-no, conforme o amoroso Companheiro dos que não têm companheiros faria.
            Filhos da alma!
            Estamos saturados de tecnologia de ponta, graças à qual as imagens viajam no mundo quase com a velocidade do pensamento, e a dor galopa desesperada o dorso da humanidade em desalinho.
            O Espiritismo veio como Consolador para erradicar as causas das lágrimas.
            Sois herdeiros do Evangelho dos primeiros dias, vivenciando-o à última hora. Estais convidados a impregnar o mundo com ternura, utilizando-vos da compaixão.
            Periodicamente, neste planeta de provas e expiaçoes, as mentes em desalinho vitalizam micro-organismos viróticos que dão luar a pandemais destruidoras.
            Recordemo-nos das pestes que assolaram o mundo: a peste negra, a peste bubônica, as gripes espanholas, a asiática e a deste momento de preocupações, porque as mentes dominadas pelo ódio, pelo ressentimento, geram fatores propiciatórios à manifestação de pandemias desta e de outra natureza.
            Só o amor, meus filhos, possui o antídoto para anular esses terríveis e devastadores acontecimentos, desses flagelos que fazem parte da necessidade de evolução.
            Sede vós aquele que ama.
            Sede vós, cada um de vós, aquele que instaura o Reino de Deus no coração e dilata-o em direção da família, do lugar de trabalho, de toda a sociedade.
            Não postergueis o dever de servir para amanhã, para mais tarde.
            Fazei o bem hoje, agora, onde quer que se faça necessário.
            As mães dos afro-descendentes, as mães de todas as raças, em coro uníssono, sob o apoio da Mãe Santíssima, oram pela transformação da Terra em Mundo de Regeneração.
            Sede-lhes filhos dóceis à sua voz quão dócil foi o Crucificado galileu que, ao despedir-se da Terra, elegeu-a mãe do evangelista do amor, por extensão, a Mãe Sublime da Humanidade.
            Muita paz, meus filhos.
            Que o Senhor de bênçãos nos abençoe.
            O servidor humílimo e paternal de sempre”.

Bezerra de Menezes
Mensagem recebida pelo médium Divaldo Pereira Franco, ao final da conferência pública em torno do tema: Maternidade, realizada no Grupo Espírita André Luiz, Rio de Janeiro, em 13/08/2009.

 

CIÊNCIA DO TEMPO

            Nunca te esqueças de aproveitar o tempo na aquisiçao de luz, enquanto é dia.
            O tempo é o nosso explicador silencioso e te revelará ao coraçao a bondade infinita do Pai quenos restaura a saúde da alma, por intermédio do espinho da desilusáo ou do amargoso elixir do sofrimento.
            Não te endureças na estrada que o Senhor te levou a trilhar, em favor do teu resgate, aprimoramento e santificaçao.             Recorda a importãncia do tempo que se chama Hoje.
            A existência na Terra é um livro que estás escrevendo...
            Cada dia é uma página...
            Cada hora é uma afirmaçao de tu personalidade, através das pessoas e das situações que te buscam.
            Diz o preguiçoso: “amanhã farei”.
            Exclama o fraco: “amanhã, terei forças”.
            Assevera o delinquente: “aamanhã, regenero-me”.
            É imperioso reconhecer, porém, que a criatura, adiando o esforço pessoal, nao alcançou, ainda, em verdade, a noção real do tempo.
            Quem nao aproveita a bênção do dia, vive distante da glória do século.
            Os interesses imediatistas do mundo clamam que o “tempo é dinheiro” para, em seguida, recomeçarem todas as obras incompletas na esteira das reencarnaçoes... os homens, por isso mesmo, fazem e desfazem, constroem e destroem, aprendem levianamente e recapitulam com dificuldade, na conquista da experiência.
            À medida que o Espírito avulta em conhecimento, mais compreende o valor do tempo e das oportunidades que a             Vida Maior lhe proporciona de gastar recursos preciosos em discussões estéreis e caprichosas.
            É lógico que todo o homem conte com o tempo, mas, se essse tempo estiver sem luz, sem equilibrio, sem saúde, sem trabalho?
            Não obstante a oportunidade da indagaçao,importa considerar que muito raros são aqueles que valorizamo dia, multiplicando-se em toda a parte as fileiras dos que a procuram aniquilá-lo de qualquer forma.
            O tempo, implacavel dominador de civilizaçoes e homens, marcha apenas com sessenta minutos por hora, mas nunca detém.
            Guardemos a lição e caminhemos para diante, com a melhoria de nós mesmos.
            Devagar, mas sempre.
            Nossa oportunidade, que não somos jovens, é semelhante a pedra preciosa por lapidar. Mas o tempo,dia a dia, nos desgasta e transforma, até que um novo entendimento da vida nos faça brilhar o coraçao.

Emmanuel
Da “Coleção Emmanuel”, da FEB.

 

NA TAREFA DE AJUDAR

            Auxilie a quem lhe procure a presença, mas não se esqueça de socorrer diretamente quem padece a distância.
            Transfira a cooperação alheia os lares menos aquinhoados, porém, nao se desobrigue de contribuir com a sua quota de ajuda pessoal.
            Distribua oque lhe sobra à mesa, anto quanto no guarda-roupa e na bolsa, contudo; siga além, doando a quem sofre os recursos postivos do seu sentimento.
            Empreste, com justiça, o que lhe peçam; no entanto, não menospreze transformar os seus empréstimos em dádivas fraternais.
            Colabore indiscriminadamente para o bem de todos aqueles que lhe estejam próximos; todavia, esforce-se por aprimorar os métodos da sua colaboração para ajudar melhor.
            Organize a sua vida em disciplina rigorosa no dever cumprido, ainda assim, faça o tempo de presistir no trabalho de assistência aos irmãos em luta maior.
            Atenda ao estômago faminto e ao corpo enfermo do companheiro em provaçao; entretanto, não recuse favorecê-lo com a palavra consoladora e com o livro nobre.
            Seja o intermediário entre distribuidores generosos e coraçoes menos felizes, porém, não deixe de convidar, aos que se beneficiam materialmente, a se beneficiarem, de ponto de vista moral,nas visitas de socorro evangélico e solidariedade humana.
            Dê o máximo de suas possibilidades no amparo aos semelhantes, mas nao se satisfaça com os resultdos obtidos, buscando enriquecer os seus dotes de eficiencia no plantio da caridade.
            Exemplifique a beneficência, tanto quanto lhe seja possível, em todas as circunstâncias; contudo, prefira a naturalidade e a discrição para revestir as suas mínimas atitudes.
            Lembre-se de que, na tarefa de ajudar, o bem maior é sempre aquele que ainda está por fazer, à espera da nossa disposição.

André Luiz
Do livro “ O Espírito de Verdade”, de Francisco C. Xavier e Waldo Vieira.

SUSTENTAÇÃO

            “Quando a página de “O Evangelho” no enseja meditar sobre a caridade. Emmanuel, aqui, conosco nesta tarde de sábado, nos pede dizer que a prática do bem, ao longo destes vinte séculos de Cristianismo, é que tem dado sustentáculo à fé... Devemos à caridade dos heróis anônimos do Cristianismo na solidariedade para com todos os sofredores, independente do credo religioso, condição social ou raça, o melhor testemunho quanto à eficacia do Evangelho de Jesus na união dos povos e na transformação da Humanidade.

NÃO ADMITE

            “Se a fé, em suas múltiplas manifestaçoes, dá ensejo a diferentes interpretações, a caridade não admite polêmicas.

Chico Xavier
Do livro “Orações de Chico Xavier”, ediçao DIDIER.

 

PERANTE A CRIANÇA

            “Deixai vir a mim as criancinhas, e nao as impeçais, porque deles é o reino de Deus.” – Jesus. (Lucas, 18:16.)

            Ver no coração infantil o esboço da geração próxima, procurando ampará-lo em todas as direções.
            Orientaçao da infância, profilaxia do futuro.
            Solidarizar-se com os movimentos que digam respeito à assistência à criança, melhorando métodos e ampliando tarefas.
            Educar os pequeninos é sublimar a Humanidade.
            Colaborar decididamente na recuperação das crianças desajustadas e enfermas, pugnando pela diminuição da mortalidade infantil.
            Na meninice corpórea, o Espírito encontra ensejo de renovar as bases da própria vida.
            Os pais espíritas podem e devem matricular os filhos nas escolas de moral espírita cristã, para que os companheiros recém-encarnados possam iniciar com segurança a nova experiência terrena.
            Os pais respondem espiritualmente como cicerones dos que ressurgem no educandário da carne.
            Distribuir incessantemente as obras infantis da literatura espírita, de autores encarnados e desencarnados, colaborando de modo efetivo na implantação essencial da Verdade Eterna.
            O livro edificante vacina a mente infantil contra o mal.
            Observar quando se deve ou não conduzir as crianças a reuniões doutrinárias.
            A ordem significa artigo de lei para toda idade.
            Eximir-se de prometer, às crianças que estudam, quaisquer prêmios ou dádivas como recompensa ou (falso) estímulo pelo êxito que venham a atingir no aproveitamento escolar, para não viciar-lhes a mente.
            A noção de responsabilidade nos deveres mínimos é o ponto de partida para o cumprimento das grandes obrigações.
            Não permitir que as crianças participem de reuniões ou festas que lhes conspurquem os sentimentos, e, em nehuma oportunidade, oferecer-lhes presentes suscetíveis de incentivar-lhes qualquer atitude agressiva ou belicosa, tanto em brinquedos quanto em publicações.
            A criança sofre de maneira profunda a influência do meio.
            Furtar-se de incrementar o desenvolvimento de faculdades mediúnicas em crianças, nem lhes permitir a presença em atividades de assistência a desencarnados, ainda mesmo quando elas apresentem perturbações de origem mediúnica, circunstância esta em que devem receber auxílio através da oração e do passe magnético.
            Somente pouco a pouco o Espírito se vai inteirando das realidades da encarnação.
            Em toda a divulgação, certame ou empreendimento doutrinário, não esquecer a posição singular da educação da infância na Seara do Espiritismo, criando seções e programas dedicados à criança em particular.
            Sem boa semente, não há boa colheita.

André Luiz
Do livro “Conduta Espírita”, de Waldo Vieira.

EM TAREFA ESPÍRITA

            Abraçando na Doutrina Espírita o clima da própria fé, lembra-te de Jesus, à frente do povo a que se propunha servir.
            Não se localiza o Divino Mestre em tribuna garantida por assessores plenamente identificados com os seus princípios.
            Ele é alguém que caminha diante da multidão.
            Chama açoitada pela ventania das circunstâncias adversas...
            Árvore sublime batida pelas varas da exigência incessante...
            Ninguém o vê rodeado de colaboradores completos.
            E, renteando com os doentes e aflitos que lhe solicitam apoio, todas as personalidades que lhe cruzam a senda representam atitudes diversas, reclamando-lhe paciência.
            João Batista duvida.
            Natanael questiona.
            Nicodemos indaga.
            Zaqueu observa.
            Caifas conspira.
            Judas deserta.
            Pedro nega.
            Pilatos finge.
            Antipas escarnece.
            Tomé desconfia.
            Apesar de tudo, Ele passa, sozinho e imperturbável como sendo o amor não-amado, ensinando e ajudando sempre.
            Assim também, na instituição em que transitas, encontrarás em quase todos os companheiros oportunidades de aprender ou de auxiliar.
            A cada passo, encontrarás os que te pedem amparo...
            Os que te rogam alívio...
            Os que suplicam consolo...
            Os que esperam entendimento...
            Não te faltarão, contudo, igualmente, os que te desafiam a calma...
            Os que te zombam dos ideais...
            Os que te complicam as horas...
            Os que te criam dificuldades...
            Os que te ferem o coração...
            Entretanto, se conheces o caminho exato, é preciso ajudes aos que se transviam; se te equilibras, é preciso socorras os que se perturbam; se te manténs firme, é preciso sustentar os que caem, e, se já entesouraste leve migalha de luz, é preciso auxilies os que se debatem nas trevas.
            Desse modo, não se faças distraído quanto à orientação que nos é comum, porquanto o espírita verdadeiro, diante do mal, é invariavelemnte chamado a fazer o bem.

Emmanuel
Do livro “Seara dos Médiuns”, de Francisco Cândido Xavier.Edição FEB.

NOSSAS VÍTIMAS

            Quando vivemos na carne somos, em muitas circunstâncias, algozes de outras vidas.
            Não nos reportamos aos insetos que esmagamos sob os pés ou aos múltiplos animais de que nos alimentamos durante a existência física, nem aludimos às legiões de vítimas do pretérito que nos espreitam e, frequentemente, nos abordam em processos obscuros de influenciação espiritual; observamos as nossas vítimas humanas do cotidiano, de toda a hora.
            Há muitas faltas que praticamos incautamente, daí nascendo muitas ocorrências de antipatia gratuita, diante das quais somos defrontados por semblantes frios e gestos hostis, sem saber a razão...
            Por isso, a humildade é a maior prova de sabedoria humana e eis porque carecemos, acima de tudo, de doar o perdão incondicional, a fim de merecê-lo conforme as nossas próprias necessidades.
            A rigor, nao existem inocentes na Terra.
            Todos nós, Espíritos endividados com o passado, transportamos conosco as marcas de culpas individuais ou coletivas.
            Todo ser consciente tem suas vítimas pessoais, vitimas conhecidas e insuspeitas, vítimas dentro e de fora do lar.
            Basta relacionemos algumas delas:
            Aqueles a quem ferimos, através de comparações ultrajantes.
            Os que prejulgamos com notória descaridade.
            As crinças que relegamos ao abandono;
            Os velhinhos que entregamos ao desamparo:
            Os amigos cuja sensibilidade dilaceramos pelo abuso do anedotário inconveniente;
            Os familiares que nos toleram as atitudes viciosas e as crueldades mentais;
            Aqueles a quem acusamos sem pensar;
            Os irmãos em erro, aos quais subtraímos deliberadamente as oportunidades de reabilitação;
            Os ausentes que, em muitas ocasiões, nunca vimos e cujo nome salpicamos com lodo de sarcasmo, a golpes de maledicência na praça pública;
            As mães doentes que passam por nós esmolando uma côdea de pão e às quais receitamos serviços inadequado, que não colocaríamos sobre as próprias alimárias domésticas.
            Desiste de viver desapercebidamente dos nossos deveres de serviço e fraternidade, à frente uns dos outros.
            Não te esqueças de orar por tuas vítimas e nem te negues a perdoar quem te magoa. Não raro, aqueles que nos rogam perdão são aquelas mesmas criaturas de quem precisamos recebê-lo...

Eurípedes Barsanulfo.
Do livro “Seareiros de Volta”, de Waldo Vieira.


OS ANIMAIS

Na casa da Natureza,
O Pai espalhou com arte
As bênçãos de luz da vida,
Que brilham em toda a parte.

Essas bênçãos generosas,
Tão ricas, tão naturais,
São notas de amor divino
Nas esferas dos animais.

Nao te esqueças no caminho:
Praticando o bem que adores,
Busca ver em todos eles
Os nossos irmãos menores.

A providência dos Céus
Jamais esquece a ninguém;
Deus que é pai dos homens sábios,
É Pai do animal também.

A única diferença
Em nossa situação
É que o animal nao chegou
Às vitórias da Razão.

Entretanto observamos
Em toda a sua existência
Os principios sacrossantos
De amor e de inteligência.

Vejamos a abelha amiga
No grande armazem do mel,
A galinha afetuosa,
O esforço da cão fiel

O bom tao útil a todos,
É bondade e temperança;
O muar de força herculea
Obedece a uma criança.

Ampara-os,sempre, que possas,
Nas horas da tua lida.
O animal de tua casa
Tem laços com tua vida.

A lei e conjunto eterno
De deveres fraternais;
Os anjos cuidam dos homens,
Os homens dos animais.

Casimiro Cunha
Do livro “Cartilha da Natureza”, de Francisco Cândido Xavier.

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ANO V - Nº 57– Campo Grande – MS – Outubro de 2010.
EDIÇÃO DO CENTRO ESPÍRITA “VALE DA ESPERANÇA”
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