"Luzes do Amanhecer"

Fundado em 16/07/1996 publicado 02/02/2006
JORNAL DE DIVULGAÇÃO ESPÍRITA - ANO V - N. 59 * Campo Grande/MS * Dezembro de 2010.
EDIÇÃO DO CENTRO ESPÍRITA “VALE DA ESPERANÇA”
Rua Colorado n o 488, Bairro Jardim Canadá, CEP 79112-480, Campo Grande-MS.


       As ilusões passam depressa, como o próprio nome diz, deriva do verbo iludir, porém suas marcas ficam, podendo sempre consultá-las para reviver o passado. Áulus.


SÚPLICA

         Se muitas vezes a dor bateu em meu coração e também muitas vezes não soube agir com sabedoria, colocando as minhas esperanças em sua justiça.
         Se muitas vezes rogava a sua misericórdia de um lado, mas de outro lado menosprezava o próximo, exatamente na figura daqueles que vinham pedir migalhas a minha porta, sem raciocinar que também eles eram feitos da mesma argila e filhos de um mesmo Pai. Além de que, não percebia que podia ser um emissário de Deus tentando despertar o meu duro coração.
         Se muitas vezes julguei-me a última das criaturas, como se o mundo colocasse uma barreira contra a minha felicidade.
         Se muitas vezes julgava-me no direito de criticar duramente o próximo, mas ficava irado, quando alguém num simples gesto desaprovava a minha conduta.
         Se muitas vezes colocava uma venda em meus olhos e por momentos, julgava-me sem razão de viver.
         Se muitas vezes duvidei que suas mãos misericordiosas me orientassem o destino, pois que supunha Senhor, que estava distante demais de nós outros. Cego pela ignorância, não conseguia divisar uma réstia de esperança sequer, para prosseguir lutando.
         Se muitas vezes naqueles dias sem luz e sem inspiração, vivi sem ter vivido.
         Se muitas vezes em meus momentos de crise e desespero, até imaginava que minha cruz era por pesada demais, não percebia, que era reflexo de minhas atitudes insensatas de ontem, sem atinar que podia ter na dor dos outros retardatários que sofrem como eu, um ponto de referência, mas preso em meu reduto íntimo, supunha que era o fim.
         Se muitas vezes estive preso aos valores transitórios e que sequer dava-me trégua para elevar um pensamento de agradecimento aos céus, por estar vivendo aquele momento.
         Se muitas vezes fizera julgamentos inconsequentes, sem pensar que na cidadela íntima do coração continuava com muitos preconceitos e que também mais tarde faria as mesmas coisas que nos outros condenava, e ainda me julgava no direito de assim proceder.
         Se muitas vezes fora cruel com os outros, sem saber que estava assinando a minha própria condenação, ou seja, semeando hoje para colher amanhã.
         Se muitas vezes julguei os governantes sem compreender o grau de responsabilidade de cada um; não sabia que também eles, eram vítimas de si mesmos.
         Muito embora tendo como modelo o Mestre, mesmo assim lecionava, mas Jesus disse assim, ou daquela outra maneira, sem atinar que essa pregação tinha que ser feita em primeiro lugar, a mim mesmo, era a tal da trave no olho que impedia que visse claramente.
         Falava sem sentir no próprio coração, não sabia pobre de mim, que não podia imputar aos outros erros que estavam dentro de mim somente, sem perceber que era eu mesmo que carregava todas as imperfeições que imaginava que fossem dos meus semelhantes.
         Todavia, hoje quero me penitenciar desses erros lamentáveis e repensar todos os atos de uma existência mal vivida e que carece de uma base mais lógica, além de que pedir perdão, Senhor, porque vivera todos estes anos na mais completa cegueira, porque tinha os olhos vendados pelo meu orgulho e insensível aos princípios que legara a todos os seus tutelados, com objetivo de despertá-los para a realidade da vida imperecível, sendo o principal, o amor ao próximo.

Áulus
Otacir Amaral Nunes
Campo Grande/MS.

O EXEMPLO DA CARIDADE

         Em qualquer situação seja o exemplo da caridade, amparando a criatura que está em necessidades.
         Mesmo que não disponhas de recursos financeiros, lembra-te de que Deus te confiou o coração para que pudesses avaliar o quanto é importante carregar nas mãos o poder de semear o bem, por onde passes, lembrando que a terra necessita de trabalhadores para obra que possa produzir o alimento que alivia a fome e garante a força ao corpo que sofre a privação imposta pela insuficiência do organismo.
         Ainda que não tenhas percebido o quanto é importante na lida doméstica em que companheiros padecessem no sofrimento da amargura, lembra-te de que Deus te deu a oportunidade de constituir uma família, para dessa forma, pudesse crescer e evoluir...
         Em qualquer situação, lembra-te de que dispões da força e da coragem que Deus te reservou, para que pudesses lutar e vencer, conquistando outros valores no caminho!
         Toda manhã renasce depois de uma noite, onde as estrelas testemunham que o trabalho existe, suficientemente, para que todas as criaturas possam participar dessa aventura, construindo a cada tempo, a sua determinada bênção na organização familiar, que se sustenta pelas oportunidades que surgem para melhorar a nossa luta, enquanto prosseguimos.
         Em qualquer situação o melhor que podes fazer é seguir em frente, mesmo quando o vento é forte e que as nuvens carregadas, na sua alma, indiquem tempestade sem fim, é hora de crer na possibilidade de que em Deus todas as forças negativas desaparecem e que sendo afortunadas pelo seu amor, redescobrimos que é preciso lutar, apesar de tudo, acreditando que a vitória é certa e que em Deus a nossa dificuldade desaparece, criando outras frentes de trabalho, na organização de nossas metas, a serviço desse trabalho que se estabelece na caridade e no amor.

Ezequiel
Mensagem recebida pelo médium João de Deus, em reunião pública no Grupo Espírita da Prece, na noite de 20/10/2005, na cidade de Campo Grande/MS.

O HOMEM QUE PROCURAVA JESUS

Parte final...

         A comunidade com aquele bom exemplo, começou a mudar para melhor. A ociosidade diminuiu significativamente, vendo seu exemplo. Ocorriam pessoas de outros lugares para consultar aquele homem simples e bom, que compreendeu que ali era o seu lugar, tal a acolhida de todos, compreendendo que também podia ensinar muitas atividades para que os seus dias fossem produtivos. Era simples e prestativo.
         Um dia pensou em partir, nunca ficara num só lugar tanto tempo, porém começou a observar aquelas crianças que ali estavam tão sofridas e não teve coragem, porque naquele momento, já muitas pessoas nele confiavam, porque em outros lugares sempre havia a seu respeito uma grande desconfiança.
         Cada dia mais interessado em ajudar aquela comunidade, pois que já sabia que podia ensinar muitas coisas úteis, devido sua larga experiência.
         Mas o tempo foi passando, passando...
         Naturalmente não percebera que já havia se passado quinze anos.
         Pensou nisso, porque estava acamado há mais de uma semana. As pessoas daquela comunidade que verdadeiramente se renovou com a sua presença, velavam a sua cabeceira dia e noite. Mas cada dia mais enfraquecido, devido em parte aos excessos a que se submeteram durante a sua longa caminhada, agora o corpo se ressentia.
         Depois de muitas crises respiratórias, naquela madrugada teve uma melhora a qual tranqüilizara a todos, a senhora que velava a sua cabeceira adormecera. Mas naquela madruga adquirira uma lucidez que jamais tivera, começou a pensar em sua vida, mas um fato curioso se deu, ele que tantas vezes batera a porta das casas, sempre naquela expectativa de que encontraria finalmente Jesus.
         Naquela noite, não sabia por qual processo, embora deitado no leito conseguisse ver lá fora, pensava consigo mesmo, passava uma rápida revista em muitos pormenores de sua vida atribulada de tantas e tantas buscas infrutíferas, depois que chegara aquele pequeno povoado esquecera por completo a sua eterna busca. Via agora as pessoas com outros olhos.
         Assim que ele que tantas vezes batera a porta de tantas famílias à procura de Jesus, naquele momento alguém bateu a porta muito de leve e a porta se abriu, diante daquela presença venerável, tentou levantar-se, mas caiu de joelhos. Aquele personagem carregava um suave magnetismo, que se resumiu em perfeito equilíbrio entre autoridade e doçura, amor e simplicidade, olhar penetrante e ao mesmo tempo acolhedor, como alguém que já conhecesse suas mazelas, porém que sempre lhe cativara.
         Disse simplesmente: Vem! Aquela voz de grande majestade era uma ordem irresistível, tentou levantar-se, não conseguia tal a grandeza daquele momento, porém ele tocou a sua mão, a porta como por encanto tornou-se a abrir e permitia ver lá fora. Muitos companheiros daquela árdua luta, Um homem muito simples destacara para recebê-lo, não sabia o que dizer, parece que já vira aquela pessoa, mas não sabia precisar em que lugar, mas tinha uma lembrança muito nítida que o vira antes. A frente se destacava, lembrou-se, era Simão, com enorme carinho firmou o seu braço, por um processo desconhecido percebeu que Jesus sempre estivera naquela comunidade tão carente, junto à viúva desamparada, a criança especial, o velhinho enfermo, enfim todos aqueles que perlustram pelas veredas escabrosas da existência, até junto daquela criatura dita má para que se tornasse bom.
         Sua capacidade de visão se ampliou e pode compreender as palavras acolhedoras de Jesus, “os são não precisam de médicos, mas os enfermos”. Compreendeu que ali Jesus sempre estivera consolando e amparando aqueles outros filhos de Deus que sofrem.
         Após abraçar todos os companheiros daquele lugar que fora tão grato ao seu coração, uma grande alegria ainda o aguardava, seu pai, a mãe e seu grande benfeitor, o caro tio, após momentos de regozijo, ele voltara-se para agradecera aquele corpo ainda tépido de sua presença que servira para cumprir até o fim a sua magna tarefa, naquela busca febril por tantos solares, mas agora, via com grande nitidez a presença do mestre magnânimo, junto aquelas lares menos afortunados, agradeceu carinhosamente aquelas pessoas e beijou aquelas mãos calejadas e maltratadas com quem tivera a ventura de conviver, que verdadeiramente abriram-lhes a portas para um mundo mais venturoso, afinal chegara à realização de todos os seus sonhos, porque o Divino Amigo estava entre aqueles que o socorrera em seus piores momentos de crises, com breve aceno o Mestre convidou-o a seguir com Ele.
         A senhora que vigiava acordou sobressaltada, já quase dia claro. Vira que realmente ele já partira para outra dimensão da existência e fora comunicar o fato a Comunidade, Ifraim, todavia, sentia no mais profundo de sua alma e vinha agradecer aquelas criaturas tão simples que permitiram acesso ao seu encontro com Jesus, já num gesto de despedida. A missão estava finda. Finalmente a procurara da vida inteira chegara ao fim, estava emocionado e feliz.

Áulus
Otacir Amaral Nunes
Campo Grande/MS.

 

NOSSO LAR

Terceira parte..


         Continuamos a seqüência resumida da obra “Nosso Lar”, de André Luiz, psicografada pelo médium Francisco Cândido Xavier e publicada pela editora da Federação Espírita Brasileira.

Questões preliminares
         A. Quem é Lísias e que atividades estavam a seu cargo?
         R.: Lísias, que André Luiz conheceu durante seu tratamento, era um jovem de singular e doce expressão, que se designou como sendo um visitador dos serviços de saúde. Foi ele quem primeiro lhe disse que “Nosso Lar” não era uma estância de Espíritos propriamente vitoriosos. “Somos felizes – explicou-lhe o amigo–, porque temos trabalho.” (Nosso Lar, cap. 5, págs. 37 a 39.).
         B. O que o ministro Clarêncio lhe disse sobre as lamentações e as queixas?
         R.: Num dado momento em que André desabafou diante do ministro e lamentou tudo o que passara desde a morte de seu corpo, Clarêncio lhe perguntou: “Meu amigo, deseja você, de fato, a cura espiritual?” Ante sua resposta afirmativa, ele continuou: “Aprenda, então, a não falar excessivamente de si mesmo, nem comente a própria dor. Lamentação denota enfermidade mental de curso laborioso e tratamento difícil. É indispensável criar pensamentos novos e disciplinar os lábios”. Clarêncio o informou de que estaria a seu lado para resolver dificuldades presentes e estruturar projetos de futuro, mas não dispunha de tempo para voltar a zonas estéreis
de lamentação. (Nosso Lar, cap. 6, págs. 43 e 44.).
         C. Como é a natureza na colônia “Nosso Lar”?
         R.: A natureza na colônia espiritual impressionara André Luiz. Quase tudo parecia melhorada cópia da Terra. Cores mais harmônicas, substâncias mais delicadas. O solo era forrado de vegetação. Grandes árvores, pomares fartos e jardins deliciosos. Graciosos edifícios, nenhum sem flores à entrada, e aves de plumagens policromas, que cruzavam os ares. Extremamente surpreendido, observando o movimento do parque, identificou ali animais domésticos. Lísias explicou, então, que todo processo evolutivo implica gradação e que há regiões múltiplas para os desencarnados, como existem planos inúmeros e surpreendentes para as criaturas envolvidas de carne terrestre. (Nosso Lar, cap. 7, pág. 46.)
         D. Que fez a mãe de André enquanto ele estivera no Umbral?
         R.: Embora André não a tivesse visto em momento algum desde que desencarnara, sua mãe o havia ajudado dia e noite. O ministro Clarêncio o localizara no Umbral atendendo aos apelos dela, que quando soube que ele havia rasgado os véus escuros, com o auxílio da oração, chorou de alegria. André foi informado, então, de que sua mãe não vivia em “Nosso Lar”, mas em esferas mais altas, onde trabalhava não somente por ele. (Nosso Lar, cap. 7, págs. 47 e 48.).

Texto para leitura
         15. Origem da doença – A oclusão derivava de elementos cancerosos e estes, por sua vez, de algumas leviandades dele no campo da sífilis. A moléstia talvez não assumisse características tão graves, se o seu procedimento mental no planeta estivesse enquadrado nos princípios da fraternidade e da temperança. Seu modo especial de agir, muita vez exasperado e sombrio, captara destruidoras vibrações nos que o rodeavam. A cólera é um manancial de forças negativas para nós mesmos. A ausência de autodomínio, a inadvertência no trato com as pessoas, a quem muitas vezes ofendeu sem refletir, conduziam-no com frequência à esfera dos seres doentes e inferiores. Foi isso que agravou o seu estado. Todo o aparelho gástrico fora destruído à custa de excessos de alimentação e de bebidas alcoólicas. A sífilis devorou-lhe energias essenciais. O suicídio era incontestável. André jamais poderia supor, noutro tempo, que lhe seriam pedidas contas de episódios simples, que costumava considerar como fatos sem maior significação. (Cap. 4, pp. 32 e 33.)
         16. Aflição nada resolve – Envergonhado, André chorou, mas Clarêncio o consolou, explicando que sua posição era a do suicida inconsciente e que centenas de criaturas se ausentam diariamente da Terra, nas mesmas condições. “Aproveita os tesouros do arrependimento, guarda a bênção do remorso, embora tardio, sem esquecer que a aflição não resolve problemas”, acrescentou o bondoso ministro. (Cap. 4, pp. 34 e 35.)
         17. O amigo Lísias – Foi durante seu tratamento que André ficou conhecendo Lísias, um jovem de singular e doce expressão, que se designou como um “visitador dos serviços de saúde” e lhe relatou que somente na seção onde André se encontrava existiam mais de mil doentes espirituais. Na turma de 80 enfermos que atendia diariamente, 57 se encontravam nas mesmas condições do ex-médico. E havia ainda os mutilados. O homem imprevidente, que gastou os olhos no mal, ali comparecia de órbitas vazias. O malfeitor, interessado em utilizar a locomoção fácil nos atos criminosos, experimentava agora a desolação da paralisia, quando não era recolhido absolutamente sem pernas. Os obsidiados nas aberrações sexuais costumavam chegar em extrema loucura... “Nosso Lar”, explicou-lhe Lísias, não é estância de Espíritos propriamente vitoriosos. “Somos felizes – complementou o amigo –, porque temos trabalho.” Depois, reportando-se ao caso de André, Lísias lembrou-lhe que a causa dos seus males persistia nele mesmo, e persistiria ainda, até que ele se desfizesse dos germes de perversão da saúde divina que havia agregado ao seu corpo sutil pelo descuido moral e pelo desejo de gozar mais que os outros. (Cap. 5, págs. 37 a 39)
         18. Lamentações descabidas – Confessando a Clarêncio que as tempestades íntimas haviam voltado, André desabafou diante do ministro e lamentou tudo o que passara desde a morte do corpo. Clarêncio lhe perguntou: “Meu amigo, deseja você, de fato, a cura espiritual?” Ante a sua afirmativa, continuou: “Aprenda, denota enfermidade mental de curso laborioso e tratamento difícil. É indispensável criar pensamentos novos e disciplinar os lábios”. Após lembrar-lhe que o Pai atende a todos e que atenderá, portanto, os parentes que ficaram na Terra, Clarêncio lhe disse que estaria a seu lado para resolver dificuldades presentes e estruturar projetos de futuro, mas não dispunha de tempo para voltar a zonas estéreis de lamentação. (Cap. 6, pág. 43)
         19. A bênção da dor e do trabalho – “Temos nesta colônia – acentuou o bondoso ministro – o compromisso de aceitar o trabalho mais áspero como bênção de realização, considerando que a Providência desborda amor, enquanto nós vivemos onerados de dívidas.” E advertiu: “Se deseja permanecer nesta casa de assistência, aprenda a pensar com justeza”. Embora envergonhado de sua fraqueza, André assumiu diversa atitude. E Clarêncio mostrou as semelhanças entre o programa de trabalho na Terra e em “Nosso Lar”. “Aqui, o programa não é diferente. Apenas divergem os detalhes. Nos círculos carnais, a convenção e a garantia monetária; aqui, o trabalho e as aquisições definitivas do espírito imortal. Dor, para nós, significa possibilidade de enriquecer a alma; a luta constitui caminho para a divina realização.” (Cap. 6, pp. 43 e 44)
         20. Sensações novas – À medida que procurava habituar-se aos deveres novos, sensações de desafogo aliviavam o coração de André. Diminuíram as dores e os impedimentos de locomoção fácil. Mas, quando tinha recordações mais fortes dos fenômenos físicos, voltavam-lhe a angústia, o receio do desconhecido e a mágoa da inadaptação. (Cap. 7, pág. 45)
         21. A natureza em “Nosso Lar” – “Nosso Lar” o impressionava. Quase tudo parecia melhorada cópia da Terra. Cores mais harmônicas, substâncias mais delicadas. O solo era forrado de vegetação. Grandes árvores, pomares fartos e jardins deliciosos. Graciosos edifícios, nenhum sem flores à entrada, e aves de plumagens policromas que cruzavam os ares, ...Extremamente surpreendido, observando o movimento do parque, identificou ali animais domésticos. Lísias explicou, então, que todo processo evolutivo implica gradação e que há regiões múltiplas para os desencarnados, como existem planos inúmeros e surpreendentes para as criaturas envolvidas de carne terrestre. (Cap. 7, pág. 46)
         22. Saudades – Um pensamento martelava a mente de André: Por que sua mãe não o visitara ainda? Lísias esclareceu que ela o havia ajudado dia noite, desde a crise que antecipou sua vinda. Foi aí, então, que André soube que sua permanência nas esferas inferiores durara mais de oito anos consecutivos e que ela jamais desanimou, intercedendo em seu favor em “Nosso Lar” e rogando os bons ofícios de Clarêncio, que passou a visitá-lo frequentemente. “No dia em que você orou com tanta alma, quando compreendeu que tudo no Universo pertence ao Pai Sublime, seu pranto era diferente”, disse-lhe Lísias. “Não sabe que há chuvas que destroem e chuvas que criam? Lágrimas há também, assim.” E Lísias acrescentou: “É lógico que o Senhor não espera por nossas rogativas para nos amar; no entanto, é indispensável nos colocarmos em determinada posição receptiva, a fim de compreender-lhe a infinita bondade”. (Cap. 7, pp. 47 e 48)
         23. A mãe de André Luiz – Clarêncio não tivera dificuldade em localizá-lo no Umbral, atendendo aos apelos de sua mãe. André é que demorou muito a encontrar Clarêncio. E quando ela soube que ele havia rasgado os véus escuros com o auxílio da oração, chorou de alegria... André foi informado, então, de que a mãe não vivia em “Nosso Lar”, mas em esferas mais altas, onde trabalhava não somente por ele. Lísias deu-lhe, contudo, esperanças de revê-la. “Quando alguém deseja algo ardentemente, já se encontra a caminho da realização” – explicou o amigo. E o seu próprio caso servia de lição: “Anos a fio rolou, como pluma, albergando o medo, as tristezas e desilusões; mas, quando mentalizou firmemente a necessidade de receber o auxílio divino, dilatou o padrão vibratório da mente e alcançou visão e socorro”. (Cap. 7, pág. 48)

*LEMBRETE IMPORTANTE:

         Para aqueles que viajam para cidades do interior do Estado, ou aqueles que se dirigem a Capital, que são espíritas ou simpatizantes, não esqueçam de consultar antes de viajar o site: www.luzesdoamanhecer.com, onde terá endereço dos principais centros espíritas do Estado. Na Capital, pode escolher o dia e horário de palestras, evangelização infantil e tratamento de cura. Em qualquer caso visite as casas espíritas, mesmo porque as experiências dos outros sempre enriquece.

 

CARIDADE

         Nos amargurados tempos que correm, nenhuma obra existe mais digna de cooperaçao que a da caridade ativa, irmã de todos os infortunados e de todos os tristes e só ela, no grande edifício da organização, conseguirá manter o equilibrio e a paz.

Emmanuel/Francisco Cândido Xavier

DESÂNIMO

         Tóxico imobilizador, o desânimo se insinua suavemente, dominando as reservas da coragem e submetendo o combatente à sua ação perturbadora.
         Instala-se, a pouco e pouco, inspirando pessimismo e mal-estar, que se agrava, qual invasor que conquista passo a passo os espaços abandonados à sua frente.
         O desânimo é inimigo covarde que ceifa mais vidas do que o câncer, pelos resultados que logra na economia do comportamento humano.
         Quando sintas a insinuação do desânimo, ciciando-te falsos motivos para que abandones a peleja, ou a portegues, ou a desconsideres, tem cuidado.
         Usa a razão e expulsa-o da casa mental.
         Às vezes se te apresenta na condição de mágoa defluente de qualquer incompreensão sofrida e, noutras acasiões, em forma de exaustão de forças, que deves superar, mediante mudança de atitude mental e de atividade física.
         A marcha do tempo é inexorável.
         De qualquer forma, as horas se sucedem.
         Quando transponhas a barreira da dificuldade, constatarás a vantagem de haver perseverado, descobrindo-te rico de paz, face aos tesouros de amor e realização que adquiriste.
         Motivo algum deve servir de apoio para o desânimo.
         Tudo, na vida, constitui convite para o avanço e a conquista de valores, na harmonia e na glória do bem.

Joanna de Ângelis
Do livro “Episódios Diários”, de Divaldo Pereira Franco.

EXISTÊNCIA DE DEUS

         Conta-se que um velho árabe analfabeto orava com tanto fervor e com tanto carinho, cada noite, que, certa vez, o rico chefe de grande caravana chamou-o à sua presença e lhe perguntou:
         - Por que oras com tanta fé? Como sabes qeu Deus existe, quanto nem ao menos sabes ler?
         O crente fiel respondeu:
         - Grande senhor, conheço a existência de nosso Pai Celeste pelos sinais dele.
         - Como assim? – indagou o chefe, admirado.
         O servo humilde explicou-se:
         - Quando o senhor recebe uma carta de pessoa ausente, como reconhece quem a escreveu?
         - Pela letra.
         - Quando o senhor recebe uma jóia, como é que se informa quanto ao autor dela?
         - Pela marca do ourives.
         O empregado sorriu e acrescentou:
         - Quando ouve passos de animais, ao redor da tenda, como sabe, depois, se foi um carneiro, um cavalo ou um boi?
         - Pelos rastos – respondeu o chefe surpreendido.
         Então, o velho crente convidou-o para fora da barraca e, mostrando o céu, onde a Lua brilhava, cercada por milhões de estrelas, exclamou, respeitoso:
         - Senhor, aqueles sinais, lá em cima não podem ser dos homens?
         Nesse momento, o orgulhoso caravaneiro, de olhos lacrimonosos, ajoelhou-se na areia e começou a orar também.

Meimei
Do livro “Pai Nosso”, de Francisco Cândido Xavier.

 

         Querida mamãe Eliane.

         Feliz Aniversário!

         Mesmo que eu estivesse presente fisicamente para abraçar-te hoje, não estaria tão feliz como estou, acomodado nas lembranças, que deixaram marcas no coração e na alma de nossos familiares lembrando que a travessia das situações difíceis nos enfraquece, recordando o trauma dos acontecimentos...
         Hoje é um dia muito especial para a senhora e eu sei que se não utilizasse este lápis, deixaria marcas profundas no seu coração que espera cada minuto uma notícia do filho amado!
         Sei que gostaria que eu falasse da minha vida, esclarecendo como tenho passado nessa outra fase da minha vida. Acho oportuno relatar que os acontecimentos que antes me trouxeram tanta dor e tanta saudade, lembrando a ausência da esposa e do filho amado, hoje se preenchem com a luz que vou adquirindo quando abro a minha mente para visualizar o mistério desse mundo que cresce aos meus olhos e descubro que tudo é possível quando nos voltamos para o trabalho a que estamos vinculados na seara divina...
         Fui um bom médico, fui um bom filho, fui um bom esposo e também fui um bom pai... Até que os acontecimentos inevitáveis, transferiram-me para longe de todos, deixando marcas que ficaram como feridas incuráveis no coração...
         Mamãe querida, eu estou feliz, porque o nosso mundo é imenso e o infinito é azul, reconhecendo outros mundos, enquanto vamo-nos aperfeiçoando nas escolas que ensinam cada um de nós a reformular-se nos talentos que precisam ser conquistados para o auxílio das demais criaturas que caminham conosco nessa trajetória rumo à evolução da espécie, agradando a sua alma nas conquistas individuais.
         Digo que estou feliz, mesmo quando as lágrimas brotam de seus olhos e se perdem no chão da incerteza, porque é preciso acreditar que tudo se transforma, no instante em que nascemos para os braços daquela que chora de alegria e que depois chora de tristeza quando vê o filho despojado da vida tão viril, perdendo valores conquistados pelo esforço único de querer a vitória em cada esforço, em cada luta, pelo acerto e pelo conceito que se adquire quando nos transformamos em criaturas públicas a serviço das outras criaturas que buscam a cura para as suas doenças da alma e do corpo...
         Então eu digo para a senhora, que chora e que sorri nos instantes que está enfrentando a solidão ou nos momentos de reflexão em que encontra a vida fluindo rumo à eternidade.
         Sou médico ainda e muitos colegas estão comigo trabalhando no tratamento daqueles que estão perdidos dentro de si mesmos e sequer reconhecem a nova situação depois que morrem, desperdiçando a própria crença de que é possível continuar vivendo.
         Estou feliz porque reencontrei criaturas amadas como o vovô Claudionor e a vovó Edman, os nossos entes mais queridos, que dias após dias, vão edificando outras moradas que se materializam diante dos próprios olhos ao sentir a grandeza da conquista individual.
         Eu poderia escrever um livro para contar cada detalhe dessa nova vida, com seus mistérios e com suas realidades que nascem da sua vida e que se erguem quando começamos a raciocinar na grandeza celestial.
         Gostaria que a senhora visse a terra bilhões de anos atrás, como as imagens que temos nos arquivos do lugar em que estamos vivendo, no propósito de continuar criando esta obra que vem de nós mesmos para a construção da eternidade.
         Mamãe olha para o céu quando o sol está indo embora e veja quanta beleza há no seu despertar... Imagine quando Deus fez os mundos e materializou cada espécie, em seu lugar adequado para que a vida pudesse erguer-se à frente da natureza e conquistasse seus mundos, também adequados ao seu desenvolvimento moral e intelectual, motivados pelo desejo de crescer e ser generoso, enquanto o criador continua edificando outros mundos para o espírito crescer e tornando-se anjos, possam retornar para cumprirem suas tarefas talentosas, enquanto continuam evoluindo...
         Nada é impossível na crença de que a vida continua...
         Deus materializou as flores e cada coisa que existe na terra de acordo com os nossos campos de vibração e por onde andamos, materializam-se campos, cidades, grandes províncias de aprendizado onde os talentos são despertados para a luta que cada um participa a exemplo de que aqui estamos em constante evolução e estudo, melhorando a nossa condição de criar caminhos que melhorem a vida daqueles que ainda estão perdidos na escuridão, mesmo sob a luz do sol que irradia o calor que beneficia o seu trabalho no progresso enquanto padece na aflição do recomeço.
         Hospital escola, formando médicos que atuaram na terra, engenheiros, advogados e outros talentos que se transferem para a formação de cada um.
         As flores que a senhora ganhou hoje refletem a imagem de tudo que é belo e a natureza daqui embeleza a natureza daí, misturando tudo, como se fosse uma massa de bolo que logo delicia os acontecimentos festivos de um aniversário de alguém que amamos muito e que com a graça de Deus, aprendeu a chorar sem lamentar a perda do filho amado, porque agora sabe que o filho está presente em cada lugar, trabalhando e estudando, para que o mundo, em favor de muitos se transforme numa escola de verdade, como as daqui, multiplicando as chances para cada criatura descobrir que é preciso recomeçar sempre...
         Nada do que fomos se esquece, Jesus foi nosso mentor e nele nós encontramos a esperança de uma vida melhor e infinita aos nossos olhos, quando descobrimos que estamos vivos e é por isso que quando a senhora chora de saudade eu chego bem dentro de seu coração e digo “Mamãe, eu estou aqui, bem dentro de você” e não quero nascer de novo porque o seu coração é a minha casa e na minha casa existe a possibilidade de não vê-la mais chorando porque afinal, a vida continua!
         Contente, mamãe, eu estou aqui festejando o seu aniversário, junto com os amigos do coração, que estão conosco nesta noite de núpcias onde casamos os nossos pensamentos porque o noivo e a noiva sempre estão prontos para a vida eterna e que as nossas crianças possam sorrir lembrando que o tempo é o tempo e que a vida é a vida, e tudo se direciona para o alto, criando para cada um de nós um mundo maravilhoso chamado de “céu”.
Mil beijos para a senhora e mil beijos para a mamãe que tanto amo.

Alessandro Martins
Mensagem recebida pelo médium João de Deus, em reunião pública do dia 30/09/2010, dia do meu aniversário, no Grupo Espírita da Prece em Campo Grande/MS.

 

SOBRE O PASSE

         - O tempo que se deve gastar para a aplicação de um passe magnético deve ser mais ou menos o mesmo que utilizamos para fazer uma prece, o “Pai Nosso”.
         Esta foi a resposta dada pelo Chico a uma interpelação feita pelo confrade Dr. Olavo Escobar.
E eu, preocupado com certos ângulos do assunto, procurei-o, igualmente, expondo-lhe minhas dúvidas.
         - Chico, não entendo a razão de determinadas explicações de alguns confrades que dividem o passe em “passes magnéticos”, “passes espirituais” e outras modalidades desse tratamento fluídico.
         Ouvindo-me, atencioso, explicou:
         - Quando estender as mãos sobre a cabeça do paciente, movimentando-se de alto a baixo, não precisa se preocupar.          O que for preciso, os espíritos farão.
         Retornou o Chico seu trabalho de autografar, de pé, os livros que lhe eram apresentados, eu, então, lembrei-lhe do que Alexandre havia dito a André Luiz, quando este lhe indagou se todos, com maior ou menor intensidade, poderiam prestar concurso fraterno do passe, Alexandre respondeu-lhe que, revelada a disposição fiel de cooperar a serviço do próximo, por esse ou aquele trabalhador, as autoridades do Plano Espiritual designam entidades sábias e benevolentes que orientam, indiretamente, o neófito, utilizando-lhe a boa-vontade e enriquecendo-lhe o próprio valor...
         - É isso mesmo!
         Tão breve explicação valeu-me, todavia, a fim de tranqüilizar-me o bastante para não continuar perguntando...

Cezar Carneiro de Souza.
Do livro “Encontro com Chico Xavier”, edição Gráfica Porinho Cavalcanti Ltda.

O SUICÍDIO

         A incredulidade, a simples dúvida sobre o futuro, as idéias materialistas, numa palavra, são os maiores incitantes ao suicídio: ocasionam a covardia moral. Quando homens de ciência, apoiados na autoridade do seu saber, se esforçam para provar aos que os ouvem ou lêem que estes nada têm a esperar depois da morte, não estão de fato levando-os a deduzir que, se não desgraçados, coisa melhor são lhes resta senão se matarem? Que lhes poderiam dizer para desviá-los dessa conseqüência? Que esperança lhes podem dar? Nenhuma, a não ser o nada. Daí se deve concluir que, se o nada é o único remédio heróico, a única perspectiva, mais vale busca-lo imediatamente e não mais e tarde, para sofrer por menos tempo.
         A propagação das doutrinas materialistas é, pois, o veneno que inocula a idéia do suicídio na maioria dos que se suicidam, e os que se constituem apóstolos de semelhantes doutrinas assumem tremenda responsabilidade. Com o Espiritismo, tornando impossível a duvida, muda o aspecto da vida. O crente sabe que a existência se prolonga indefinidamente para lá do túmulo, mas em condições muito diversas; donde a paciência e a resignação que o afastam muito naturalmente de pensar no suicídio; donde, em suam, a coragem moral.

Allan Kardec
Extraído de “O Evangelho segundo o Espiritismo”, cap. V, item 16, edição FEB.

         Perguntaram ao Dalai Lama...

         “O que mais te surpreende na Humanidade?”
         E ele respondeu:
         “Os homens”... Porque perdem a saúde para juntar dinheiro, depois perdem dinheiro para recuperar a saúde.
         E por pensarem ansiosamente no futuro, esquecem do presente de tal forma que acabam por não viver nem o presente nem o futuro.
         E vivem como se nunca fossem morrer... E morrem como se nunca tivessem vivido.

 

MEDIUNIDADE NO LAR

         Não abandones a tarefa mediúnica no lar, a pretexto de te encontrares em círculo reduzido.
         Muita vez, a popularidade não passa de amargosa provação.
         Ainda que te encontres, ao lado de um ou dois companheiros somente, reúne-te com eles, em nome do Senhor, que designará mensageiros de amor e luz par o serviço de amparo ao teu esforço no bem.
         Como realizar a grande jornada se não nos dispomos a dar os passos do início?
         As gotas de água fazem o grande rio e notas minúsculas compõem a sinfonia magistral.
         Recorda a bênção do alívio ao descarnado infeliz, a assistência ao companheiro que chora e a proteção à criança enferma.
         Lembra-te da palestra que ajuda a quem sofre; da idéia, aparentemente sem importância, que brilha, repentina, em tua boca para a solução dos problemas difíceis, do estímulo que podes acender num coração desanimado. E trabalha sempre.
         Ninguém pode imaginar, enquanto na Terra, o valor, a extensão e a eficácia de uma prece, nascida na fonte viva do sentimento.
         A tranqüilidade, de muitos, procede sempre do esforço de alguns poucos.
         A mediunidade no lar, quanto ligada à inspiração do Evangelho, realiza infinitos milagres de trabalho e contentamento, bom ânimo e carinho.
         Atende, acima de tudo, às lições do bem.
         A caridade é Jesus conosco.
         A mão que escreve um livro nobre é respeitável e generosa; todavia, a mão que socorre a um doente é sublime e santa.
         O coração que compreende e ajuda, supera, em grandeza, a inteligência que estuda e ensina.
         Sê o abençoado instrumento de paz e da alegria daqueles que te rodeiam.
         No silencio e no anonimato do trabalho espiritual em casa, podes, hoje, semear a gloria e a felicidade que, amanhã, brilharão em tua alma eternamente.

Emmanuel
Do livro “Relicário de Luz”, de Francisco Cândido Xavier, edição FEB.

O IMPORTANTE É TRABALHAR

         Certa senhora, presidente de uma grande instituição de caridade, desencarnara e o amigo que ficou em seu lugar pediu-me perguntar ao Chico se ele estava preparado para assumir aquela tarefa. Eis a resposta:
         - Nenhum de nós está preparado para realizar a Obra do Cristo. Mas isso não é motivo para fugirmos do trabalho e permanecermos na inércia, e sim trabalhar, oferecendo ao Senhor o que temos de melhor. Isto porque ainda não somos anjos e sim criaturas humanas, que precisam trabalhar na Obra de Jesus, à qual devemos oferecer o que tenhamos de melhor.

Adelino da Silveira
Do livro “Kardec Prossegue”.edição

COMO ACERTAR

         Aproveitando um dos momentos em que estava perto dele, perguntei-lhe:
         - Chico, como fazer para acertar?
         - Certa vez fiz essa mesma pergunta ao espírito de Emmanuel e ele me disse: Meu filho, procura cumprir com o teu dever da melhor forma possível, de maneira a guardar a paz de consciência; o resto entrega a Jesus.

         Onde o amor se estabeleceu para ficar, Deus planta a semente do trabalho para medir a capacidade da força criadora, ofertando ao trabalhador apenas as ferramentas mais rudimentares, facilitando-lhe acesso às fórmulas que multiplicam o bem e, estabelecendo-se no bem, amplia os horizontes da fé para descerrar os olhos do pretérito.

Ambrósio
Mensagem recebida pelo médium João de Deus, Campo Grande/MS.

ENSINAR

         Abençoados sejam quantos se dispõem a ensinar, enquanto é tempo, a reajustar, enquanto existência humana é fértil de oportunidade de elevação e luta, melhoria e trabalho, sob a invocação do Amigo Celeste.

Eurípides Barsanulfo
Do livro “Mensagens Esparsas”, de Francisco C. Xavier.


 

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ANO V - Nº 59– Campo Grande/MS – Dezembro de 2010.
EDIÇÃO DO CENTRO ESPÍRITA “VALE DA ESPERANÇA”
Rua Colorado n o 488, Bairro Jardim Canadá, CEP 79112-480, Campo Grande-MS.