TRABALHE MAIS
Quando sente que as dificuldades se avolumam e muitas vezes não sabe como agir, logo pense bem e trabalhe mais, porque essa sua decisão firme em resolver os problemas que lhe afligem, certamente o ajudará muito a voltar ao equilíbrio emotivo.
Se porventura aquela criatura que mais ama e por momento o magoou com palavras ferinas, mesmo assim, não deixe que se instalem em seu coração essas vibrações negativas e busque a maneira correta de agir, reflita melhor, e trabalhe mais, porque, às vezes, a falta de empenho em cumprir a sua obrigação gerou aquela crise.
Quando as intrigas crescem e começam a tomar corpo, considere que já está passando a hora de trabalhar mais, para que fatos mais lamentáveis não ocorram, e assim, venha conturbar o ambiente em que vive, gerando conflitos desnecessários, aliás, que só prejudicam o bom andamento das atividades que desenvolve com a colaboração de todos.
Quando sentir que o desânimo devagarzinho bate a sua porta e de repente sente-se indisposto, rapidamente tome providências para que não venha a perder o trabalho que esteve à frente até hoje, por isso, a sugestão de sempre será: trabalhe mais, porque o trabalho proporcionará o estímulo que precisa.
Quando verificar que aquele ressentimento persistente visita o seu coração por fatos desagradáveis do passado, não se deixe contaminar pela tristeza e pela melancolia, mas examine o problema e descubra a solução para restabelecer o equilíbrio que falta, porque, dessa forma, estará poupando-se de sofrimentos inúteis.
Se outras vezes sentir que não está produzindo na medida certa, que sempre há tempo ocioso, e não consegue realizar o que gostaria, coloque-se em alerta, porque a tarefa de hoje, não cumprida, será um encargo de amanhã, por isso trabalhe mais hoje, para que o amanhã seja melhor.
Quando por vezes sentir a ingratidão nos gestos daquelas criaturas que mais confiava, lembre-se que essas coisas ocorrem muitas vezes, porém, procure não dar importância a esses fatos, porque se der, ele aumenta de proporção, e deixando como ele está, tende a desaparecer por si mesmo, mas comemore esse gesto trabalhando mais, porque trabalhando mais, levantará barreiras para se preservar de um mal maior.
Se muitas vezes, entre as pessoas que mais considera emitirem conceitos que positivamente o ofendam, resultando em calúnia, ou depreciam o trabalho que realiza com tanto esforço e dedicação, não se aborreça por isso, mas proteja-se, trabalhando mais, porque em verdade são criaturas que ainda não compreenderam a importância de servir, e talvez não estejam fazendo a parte deles, e ainda julgando os outros sem base sólida, que merecem em verdade somente compaixão pela voluntária cegueira.
Quando aquele sonho, a cada dia parece mais distante, não deixe de usar a experiência de ontem, e trabalhe mais, porque somente assim logrará êxito nesse campo, porque é justamente isso que importa para vislumbrar um mundo melhor.
Quando sentir por perto que a maledicência ronda os seus passos, palavras que muitas vezes representam uma agressão gratuita, o motivo particular sobre o qual o companheiro se apóia é falso, não dê guarida em seu coração, mas compreenda que é a hora de trabalhar mais, já chegou e por isso trabalhe muito mais, porque somente assim nunca faltará o pão a sua mesa e o reconforto ao seu nobre coração.
Áulus
Otacir Amaral Nunes
Campo Grande/MS.
REMÉDIO
Mesmo que a dor pareça não ter fim, dificultando ainda mais o nosso relacionamento com a vida, agradeçamos a oportunidade de estar sob a proteção de nossos familiares, sempre presentes, para garantir a nossa esperança por dias melhores.
Melhor que estabelecer uma infinita tristeza, recordemos de que os frutos vem da terra, melhoram a nossa condição de filhos de Deus, organizando nossas forças regeneradoras para a próxima luta, onde, certamente encontraremos a nossa disposição, outros fatores que melhorarão com certeza a nossa recuperação com a esperança, abraçada aos nossos propósitos de se estabelecer um bem, acredite, o bom encaminhamento nos fará redescobrir o remédio para o nosso sofrimento, alterando com a sabedoria do amor, a melhor conduta a nos orientar nos momentos de crise.
Com Deus todos os nossos problemas se ausentam e melhoram o nosso comportamento mental, introduzindo em nossas entranhas um sol novo, aquele que se ilumina pela luz que vem trazer os benefícios da fé.
Mesmo que a tempestade altere a rota de nossos pensamentos, recordemos de nosso querido Jesus, que mesmo crucificado, pediu por nós, enquanto rendia-se à dor e ao sofrimento das causas humanas que estavam a exigir-lhe o sacrifício.
Nos momentos de grandes dificuldades, busquemos o conforto da prece. Dali se recupera o doente que busca o socorro do auxilio, lembrando de que é preciso lutar, cada momento, em todas as fases da dor, melhorando então a nossa expectativa em relação ao comportamento que teremos assumido, em todos os nossos pedidos que buscam na vida, a aproximação de nossos anseios, que se estendem até mesmo ponto máximo ao descobrirmos que todos somos filhos de Deus.
A prece então passa a ser o melhor remédio para nossa dor.
Ezequiel
Mensagem recebida pelo médium João de Deus, em reunião pública no Grupo Espírita da Prece, na noite de 30/06/2005, na cidade de Campo Grande/MS.
AS CARTAS PSICOGRAFDAS POR CHICO XAVIER
Traz Depoimentos de Mães que Perderam Filhos.
Depois de Chico Xavier e Nosso Lar, chegou aos cinemas de todo o País, em 12 de novembro, o documentário As Cartas de Chico Xavier. O terceiro e último filme, lançado no ano de centenário de nascimento do médium, conta a história de pessoas que receberam cartas psicografadas por Chico, principalmente mães que tiveram filhos desencarnados precocemente.
Dirigido por Cristina Grumbach – diretora de Morro da Conceição (2005), assistente de direção e pesquisadora em Santo Forte, Babilônia 200, Edifício Máster, Peões, o Fim e o Princípio, e diretora assistente em Jogo de Cena -, o documentário não se propõe a questionar essas cartas ou explicar a psicografia. O filme ocupa-se da dor da perda de um filho e da chance de sobreviver a partir dessa “correspondência”. Uma das personagens, Dona Yolanda Cezar, define esse sentimento com precisão – quando se perde o cônjuge, fica-se viúvo; quando se perde o pai, fica-se órfão; quando se perde o filho, não há nome.
O filme é simples na forma de apresentar o tema. As conversas filmadas são intercaladas pela leitura das cartas. “È uma proposta de um cinema delicadamente sutil, em que olhares atentos e corações sensíveis são livres para dialogar com o filme e chegar às suas próprias construções de sentido”, comenta a diretora, que falou com a Folha Espírita.
Folha Espírita – Como nasceu a idéia do documentário?
Cristina Grumbach – Em 2004, ouvi o relato de uma pessoa que esteve em Uberaba anos antes e acompanhou uma sessão de psicografia de Chico Xavier. Enquanto ele descrevia a cena, fiquei imaginando como seria receber uma carta. Nesse instante, tive vontade de fazer essa pergunta para as pessoas que as receberam. E pensei no quanto esse fato poderia ter mudado suas vidas. Nessa mesma noite surgiu a idéia de fazer o filme.
FE – Por que mostrar histórias de mães que receberam cartas de filhos pelas mãos de Chico Xavier?
Cristina – durante a pesquisa, fui surpreendida pelo fato de que há muito mais cartas de filhos para os pais do que de outro grau de parentesco ou relacionamento. Parece que Chico privilegiava esse tipo de “correspondência”, considerando que essa não é a ordem “natural” da vida e que a dor da perda de um filho é uma dor sem nome. Esse fato foi determinante para que a montagem do filme elegesse essas histórias para serem contadas.
FE – quem são essas famílias e quando elas receberam essas psicografias?
Cristina – são todas de São Paulo. As cartas que estão no filme foram recebidas de 1973 até meados da década de 80.
FE – O que mudou na vida dessas famílias depois dessas cartas? O que elas disseram sobre receber uma carta de uma pessoa querida que faleceu?
Cristina – eu posso dizer que essas famílias poderiam seguir em frente com a ajuda amorosa de Chico. Inclusive uma delas, dona Nyssia relatou o instante em que Chico leu a mensagem do seu filho. “Eu não via o Chico, eu via meu filho falar”.
FE – Como essas famílias identificaram seus filhos? Elas acreditaram nas mensagens?Por quê?
Cristina – Grande parte delas identificou seus filhos a partir das informações, nomes e até frases que só a família poderia conhecer.
FE – As Cartas Psicografadas por Chico Xavier tem lançamento nacional previsto para novembro. Onde os brasileiros poderão ver o filme?
Cristina – Em cinco de novembro, o filme estreou em Goiânia e Catalão (GO), Catanduva (SP) e Maceió (AL) e, em 12 de novembro, no restante do País.
FE – Cristina, você é espírita?
Cristina – Minha família é de origem católica. Não cresci em um ambiente que favorecesse o contato com a espiritualidade. Depois desse filme muitas coisas mudaram e hoje posso dizer que tenho contato com minha alma. Fiz esse filme porque as questões existenciais são chaves para mim – o sentido da vida, da morte, o que estamos fazendo aqui... E o fato de que Chico tinha uma capacidade extraordinária, que permitiria essa comunicação, é algo que me dava a chance de dialogar sobre o assunto.
FE – Qual a importância de um documentário como esse para a sociedade no geral?
Cristina – Num mundo com tanta violência, egoísmo, vaidade e sofrimento. Acho que precisamos fazer filmes de amor. E as Cartas... É um filme de amor.
FE – O que espera com esse documentário?
Cristina – Eu faço cinema porque preciso conhecer o que não sei. Com esse filme busquei compreender os sentimentos dessas pessoas ao receberem as mensagens de Chico e quero compartilhar esses sentimentos com o público.
Cláudia Santos
Do jornal “Folha Espírita”, mês de novembro/2010.
REUNIÕES MEDIUNICAS
01 – No Congresso Estadual da USE, realizado em Bauru, em abril, você ressaltou a importância das reuniões mediúnicas. Todo espírita deve participar?
Entendo que sim. É o aspecto sagrado do Espiritismo. Foi a partir do contato com os Espíritos que Kardec codificou o Espiritismo. Não podemos esquecer que um dos motivos que levaram o Cristianismo aos seus desvios foi à supressão do intercâmbio com o mudo espiritual, a partir da institucionalização do movimento, atrelado ao carro do poder temporal. Sem a orientação da espiritualidade, os teólogos cristãos enveredaram pelos caminhos da fantasia, fixando-a com o dogma, este instrumento terrível de amordaçamento da razão.
02- a primitiva comunidade cristã cultuava o intercâmbio como Além?
Intensamente, o que levou o apóstolo Paulo a estabelecer normas disciplinadoras, na Primeira Epistola aos Coríntios. Deveriam ser observadas pelos médiuns, chamados então profetas. E tudo deveria ser feito para a edificação, visando um propósito superior.
03- Além do que seria o cumprimento de um dever, que benefícios podemos colher na reunião mediúnica?
Como o próprio Paulo destaca, somos rodeados por uma nuvem de testemunhas. Espíritos presos aos interesses humanos, que muitas vezes nos envolvem e perturbam. A ciclotimia do comportamento humano, eu nos leva a alterar estados de alegria e tristeza, entusiasmo e desânimo, euforia e depressão, saúde e enfermidade, relaciona-se com essas influencias. Nas reuniões mediúnicas temos a oportunidade de esclarecer e afastar aqueles que nos perturbam. Nelas recebemos também recursos de ajuda espiritual que nos fornecem a revitalizam.
04- O que mais pode ser destacado?
Quem participa de reuniões mediúnicas sabe que nelas temos maravilhosa oportunidade de exercitar a caridade, ajudando Espíritos em estado de desequilíbrio, inconscientes de sua situação. O contato como ambiente e as energias dos presentes, particularmente do médium, funciona como poderoso tônico que os ajuda a despertar para as realidades espirituais.
05- esse contato funcionaria também como um alerta para todos nós...
Sem duvida. O contato com Espíritos em sofrimento no mundo espiritual, em virtude das viciações e desajustes na vida física, é uma advertência, como se esses nossos irmãos sofredores nos dissessem: “Cuidado, meu amigo? Eu sou o que você poderá ser, quando chegar sua hora, se não tomar jeito!”
06- Essa idéia de que todo espírita deve participar de reuniões mediúnicas, não poderá trazer problemas para o Centro Espírita, multiplicando grupos mediúnicos?
Sim, se esse trabalho for feito sem critério e sem disciplina. Obviamente, como está em O Livro dos Médiuns, há necessidade de uma iniciação, curso de Espiritismo e mediunidade, a fim de que os interessados tenham plena consciência de seus deveres e responsabilidades. Compete ao Centro organizar-se nesse sentido.
07- qual seria a duração razoável de um curso dessa natureza?
Dois anos. No primeiro, estudo dos princípios básicos do Espiritismo. No segundo, estudo da mediunidade, após o que teria início a pratica mediúnica, sem se deixar de lado o estudo, sempre indispensável, na primeira parte da reunião.
08- e a questão do espaço, no Centro Espírita, para formação de grupos mediúnicos? Há Centros pequenos, de poucas salas ou apenas um salão.
É preciso disciplinar também a utilização do espaço ocioso do Centro Espírita, promovendo, na medida das necessidades, estudos e reuniões mediúnicas em todos os dias, se necessário nos três períodos – pela manhã, à tarde e à noite. Há salas que s ao usadas uma vez apenas, semanalmente, o que significa que em centro e sessenta oito horas que comporem a semana, há uma ocupação de apenas duas horas, pouco mais de um por cento. É preciso mudar essa situação, usando melhor o espaço de que dispomos na casa espírita.
Pinga-Fogo com Richard Simonetti
Da “Revista Espírita Internacional”, mês de junho de 2000.
NOSSO LAR
André Luiz Continuamos a seqüência resumida da obra “Nosso Lar”, de André Luiz, psicografada pelo médium Francisco C. Xavier e publicada pela editora da Federação Espírita Brasileira.
Questões preliminares
A. Quando e como surgiu a colônia espiritual “Nosso Lar”?
R.: A colônia “Nosso Lar” foi fundada por portugueses desencarnados no Brasil, no século XVI. No início, foi enorme e exaustiva a luta. Os fundadores da colônia começaram o esforço, partindo da praça onde se localiza hoje a Governadoria, um palácio de magnificente beleza, encabeçado de torres soberanas, que se perdem no céu, ponto de convergência dos seis ministérios. (Nosso Lar, cap. 8, pp. 52 e 53.).
B. De que os habitantes de “Nosso Lar” se alimentam?
R.: Suprimento de substâncias alimentícias que lembram a Terra só existe em dois ministérios: os da Regeneração e do Auxílio, onde há sempre grande número de necessitados. Nos outros há somente o indispensável, isto é, o serviço de alimentação obedece a inexcedível sobriedade, em que a utilização da água e a absorção de princípios vitais da atmosfera têm grande importância. (Nosso Lar, cap. 9, pág. 57.)
C. Em que consiste o aeróbus?
R.: O aeróbus é um carro suspenso do solo a uma altura de cinco metros, do tipo funicular, em que o sistema de tração é por meio de cabos, como os teleféricos. Constituído de material muito flexível, tinha ele enorme comprimento e parecia ligado a fios invisíveis. Muito veloz, constituía na época o meio de locomoção mais usado na colônia. (Nosso Lar, cap. 10, pp. 59 e 60.).
D. Onde se localiza na colônia o Bosque das Águas?
R.: Situado a 40 minutos de viagem de aeróbus, o Bosque das Águas, um lugar dotado de muita vegetação, com flores azulíneas e árvores frondosas, localiza-se às margens do Rio Azul, um grande rio de água cristalina que é inteiramente absorvido em grandes caixas de distribuição, para servir de alimento e remédio na colônia. (Nosso Lar, cap. 10, pp. 60 e 61.).
Texto para leitura
24. O Ministério do Auxílio – Em “Nosso Lar”, um fato que o impressionou muito foi o espetáculo das ruas. Avenidas vastas, enfeitadas de árvores frondosas. Ar puro, atmosfera de profunda tranquilidade espiritual. Ele se encontrava no Ministério do Auxílio, onde se atendem os doentes, ouvem-se rogativas, selecionam-se preces, preparam-se reencarnações terrestres, organizam-se turmas de socorro aos habitantes do Umbral ou aos que choram na Terra, e estudam-se soluções para todos os processos que se prendem ao sofrimento. (Cap. 8, pp. 50 e 51)
25. Os demais Ministérios – A colônia “Nosso Lar”, dirigida por um Governador Espiritual, divide-se em seis Ministérios, orientados cada qual por doze Ministros: Ministérios da Regeneração, do Auxílio, da Comunicação, do Esclarecimento, da Elevação e da União Divina. Os dois últimos ligam a colônia ao plano superior; os quatro primeiros a aproximam das esferas terrestres. “Nosso Lar” é zona de transição. (Cap. 8, pág. 51)
26. A origem da colônia – “Nosso Lar” foi fundada por portugueses distintos, desencarnados no Brasil, no século XVI. No início, foi enorme e exaustiva a luta. Os trabalhos primordiais foram desanimadores, mesmo para os espíritos fortes. Onde hoje se congregam vibrações delicadas e nobres, edifícios de fino lavor misturavam-se as notas primitivas dos silvícolas do país e as construções infantis de suas mentes rudimentares. Os fundadores da colônia começaram o esforço, partindo da praça onde se localiza hoje a Governadoria – um palácio de magnificente beleza, encabeçado de torres soberanas, que se perdem no céu. Ali é o ponto de convergência dos seis ministérios. Todos começam da Governadoria, estendendo-se em forma triangular. (Cap. 8, pp. 52 e 53)
27. O Governador – A colônia possuía, para os trabalhos administrativos, três mil funcionários. O mais infatigável deles era o Governador, que já estava 114 anos no cargo, sem jamais tirar férias e quase nunca repousar, embora concedesse aos habitantes da colônia períodos de descanso e os obrigassem a férias periódicas. Raramente o viam até mesmo em festividades públicas, pois sua glória parecia ser o serviço perene. (Cap. 8, pág. 53)
28. Alimentação em “Nosso Lar” – Não há em “Nosso Lar” um Ministério da Economia. As atividades de abastecimento ficaram reduzidas a simples serviço de distribuição, sob o controle direto da Governadoria, mas, um século atrás, tudo era diferente. Muitos espíritos recém-chegados a “Nosso Lar” duplicavam exigências. Queriam mesas lautas, bebidas excitantes. Só o Ministério da União Divina ficou imune a tais abusos. A pedido do Governador, 200 instrutores de uma esfera muito elevada vieram a “Nosso Lar” para ensinar novos conhecimentos relativos à ciência da respiração e da absorção de princípios vitais da atmosfera. Houve, porém, grandes lutas para que isso fosse aceito. Após muita discussão e anos de estudos e excursões a planos mais elevados, os adeptos dos métodos de espiritualização foram aumentando e a idéia prevaleceu. (Cap. 9, pp. 54 e 55)
29. Protestos e rebeldia – Antes disso, registraram-se protestos públicos e atos de rebeldia, principalmente no Ministério do Esclarecimento e na Regeneração, então departamento. Ocorreram cisões nos órgãos coletivos de “Nosso Lar”, dando ensejo a perigoso assalto das multidões obscuras do Umbral, que tentaram invadir a cidade, aproveitando brechas nos serviços de Regeneração, onde grande número de trabalhadores entretinha certo intercâmbio clandestino, em virtude dos vícios de alimentação. (Cap. 9, pág. 56)
30. A vitória do bom senso – O Governador agiu energicamente: fechou o Ministério da Comunicação, isolou os recalcitrantes, advertiu o Ministério do Esclarecimento, cujas impertinências suportou por mais de 30 anos consecutivos, proibiu temporariamente os auxílios às regiões inferiores e mandou ligar as baterias elétricas das muralhas da cidade, para a defesa comum. “Por mais de seis meses, os serviços de alimentação, em “Nosso Lar”, foram reduzidos à inalação de princípios vitais da atmosfera, através da respiração, e água misturada a elementos solares, elétricos e magnéticos.” A colônia ficou sabendo, então, o que vem a ser a indignação do espírito manso e justo. Mas, findo o período mais agudo, a Governadoria estava vitoriosa e o próprio Ministério do Esclarecimento reconheceu o erro e cooperou nos trabalhos de reajustamento. Desde então, só existe maior suprimento de substâncias alimentícias que lembram a Terra nos Ministérios da Regeneração e do Auxílio, onde há sempre grande número de necessitados. Nos demais há somente o indispensável, isto é, o serviço de alimentação obedece a inexcedível sobriedade, reconhecendo todos que a suposta impertinência do Governador representou medida de elevado alcance para a libertação espiritual da própria colônia. (Cap. 9, pág. 57)
31. Aeróbus – André Luiz descreve o aeróbus como sendo um carro suspenso do solo a uma altura de cinco metros, do tipo funicular, em que o sistema de tração é por meio de cabos, como os teleféricos. Constituído de material muito flexível, tinha ele enorme comprimento e parecia ligado a fios invisíveis. Muito veloz, o aeróbus fazia ligeiras paradas de três em três quilômetros. (Cap. 10, pp. 59 e 60)
32. Bosque das Águas – Situado a 40 minutos de viagem de aeróbus, o Bosque das Águas, um lugar dotado de muita vegetação, com flores azulíneas e árvores frondosas, localiza-se às margens do Rio Azul, um grande rio de água cristalina que é inteiramente absorvido em grandes caixas de distribuição, para servir de alimento e remédio na colônia. Lísias explicou que o Bosque é uma das mais belas regiões de “Nosso Lar”. “Trata-se de um dos locais prediletos para as excursões dos amantes, que aqui vêm tecer as mais lindas promessas de amor e fidelidade, para as experiências da Terra”, acrescentou o amigo de André. (Cap. 10, pp. 60 e 61)
33. A água em “Nosso Lar” – Muito mais tênue e pura, quase fluídica, a água do Rio Azul é magnetizada pelos Ministros da União Divina, detentores do maior padrão de espiritualidade superior em “Nosso Lar”. (Cap. 10, pp. 61 e 62)
Frases e apontamentos importantes
XV. Acreditaria que a morte do corpo nos conduziria a planos de milagres? Somos compelidos a trabalho áspero, a serviços pesados e não basta isso. Se temos débito no planeta, por mais alto que ascendamos, é imprescindível voltar, para retificar, lavando o rosto no suor do mundo, desatando algemas de ódio e substituindo-as por laços sagrados de amor. (Lísias, cap. 5, pág. 38.)
XVI. No arrependimento verdadeiro é preciso saber falar, para construir de novo. (Lísias, cap. 5, pág.39.)
XVII. Toda medicina honesta é serviço de amor, atividade de socorro justo; mas o trabalho de cura é peculiar a cada espírito. (Lísias, cap. 5, pág. 39.)
XVIII. A carne terrestre, onde abusamos, é também o campo bendito onde conseguimos realizar frutuosos labores de cura radical, quando permanecemos atentos ao dever justo. (Lísias, cap. 5, pp. 39 e 40.)
XIX. Quando as lágrimas não se originam da revolta, sempre constituem remédio depurador. (Lísias, cap. 5, pág. 40.)
XX. Ninguém condena a saudade justa, nem pretende estancar a fonte de sentimentos sublimes. Acresce notar, todavia, que o pranto da desesperação não edifica o bem. (Clarêncio, cap. 6, pág. 44.) XXI. As almas débeis, ante o serviço, deitam-se para se queixarem aos que passam; as fortes, porém, recebem o serviço como patrimônio sagrado, no qual se preparam, a caminho da perfeição. (Clarêncio, cap. 6, pág. 44.)
XXII. Um espelho enfuscado não reflete a luz. O Pai não precisa de nossas penitências, mas convenhamos que as penitências prestam ótimos serviços a nós mesmos. (Lísias, cap. 7, pág. 48.)
XXIII. A realização nobre exige três requisitos fundamentais: primeiro, desejar; segundo, saber desejar; terceiro, merecer, ou, por outros termos, vontade ativa, trabalho persistente e merecimento justo. (Lísias, cap. 7, pág. 49.)
XXIV. O véu da ilusão é muito denso nos círculos carnais. O homem vulgar ignora que toda manifestação de ordem, no mundo, procede do plano superior. Nenhuma organização útil se materializa na crosta terrestre, sem que seus raios iniciais partam de cima. (Lísias, cap. 8, pp. 51 e 52.)
XXV. Na Terra quase ninguém cogita seriamente de conhecer a importância da água. O homem é desatento, há muitos séculos. Mas ele conhecerá, um dia, que a água, como fluido criador, absorve em cada lar as características mentais de seus moradores. A água, no mundo, não somente carreia os resíduos dos corpos, mas também as expressões de nossa vida mental. (Lísias, cap. 10, pp. 61 e 62.)
XXVI. A ausência de preparação religiosa, no mundo, dá motivo a dolorosas perturbações. (André Luiz, cap. 12, pág. 69.)
XXVII. O Umbral começa na crosta terrestre. É a zona obscura de quantos no mundo não se resolveram a atravessar as portas dos deveres sagrados, a fim de cumpri-los, demorando-se no vale da indecisão ou no pântano dos erros numerosos. (Lísias, cap. 12),
pág. (70.)
XXVIII. Todas as multidões de desequilibrados permanecem nas regiões nevoentas, que se seguem aos fluidos carnais. O dever cumprido é uma porta que atravessamos no Infinito, rumo ao continente sagrado da união com o Senhor. (Lísias, cap. 12, pág. 70.)
XXIX. O Umbral funciona como região destinada a esgotamento de resíduos mentais; uma espécie de zona purgatorial, onde se queima a prestações o material deteriorado das ilusões adquiridas por atacado, menosprezando o sublime ensejo de uma existência terrena. (Lísias, cap. 12, pp. 70 e 71)
XXX. Nunca faltou no Umbral a proteção divina. Cada espírito lá permanece o tempo que se faça necessário. (Lísias, cap. 12, pág. 72)
XXXI. O plano umbralino está repleto de desencarnados e de formas pensamento dos encarnados, porque, em verdade, todo espírito, esteja onde estiver, é um núcleo irradiante de forças que criam, transformam ou destroem. (Lísias, cap. 12, pág. 72)
XXXII. Quem pensa, está fazendo alguma coisa alhures. E é pelo pensamento que os homens encontram no Umbral os companheiros que afinam com as tendências de cada um, pois toda alma é um ímã poderoso. (Lísias, cap. 12, pág. 72)
XXXIII. Os médicos espirituais são detentores de técnica diferente. Ali, a medicina começava no coração, exteriorizando-se em amor e cuidado fraternal, e qualquer enfermeiro, dos mais simples, tinha conhecimentos e possibilidades muito superiores à minha ciência. (André Luiz, cap. 13, pp. 74 e 75). (Continua no próximo número)
AS BARREIRAS DA MORTE
Nossa igualdade perante a vida aparece com a nossa igualdade de criação espiritual. Maturidade e esforço próprio são os únicos fatores que fazem à diferença.
Ante a Lei Divina estamos constrangidos a determinadas obrigações para com a conquista de direitos, evidentemente comuns a todos.
Na Humanidade, somos grande família e tão-somente alguns homens é que estabelecem fronteiras por agentes de separação e discórdia. As verdadeiras e mais sufocantes fronteiras de um povo são os seus filhos incompreensivos;
Deus não traçou raias na Crosta Terrestre.
Nas demarcações entre dois paises, as areias das praias nunca se discriminam. As vagas do mar são moveis e idênticas onde quer que se formem. O solo prossegue por vales e montes, sem nenhuma descontinuidade.
Os rios fazem contrabandos inocentes com recursos da terra e da sementeira de ambas as margens das regiões que interligam As raízes dos vegetais, sob as pedras de um muro, não mostram alterações. As arvores dão frutos sem saber que espécie de criatura as devora.
Comunicam-se os pássaros sem qualquer noção de limite. Os peixes não marcam as águas em que nasceram. Os ventos, de pólo a pólo do Globo, compõem as mesmas áreas.
De modo análogo, as ondas hertzianas transformam-se em sons no rádio, desconhecendo balizas. As ondas luminosas alinham imagens na televisão, transcendendo divisórias geográficas.
Ainda hoje, anotamos a ansiedade com que o homem demanda quebrar as segregações lingüísticas, difundindo o Esperanto por língua internacional.
A cada instante somos defrontados por multiplicas iniciativas de trocas, entre valores culturais e artísticos, de nação a nação.
Justo perceber que dia virá em que todos os marcos separatistas desaparecerão; contudo, até lá, cumpre-nos derruir as fronteiras morais que existem entre nós, preparando o caminho para o congraçamento integral da Humanidade humano.
Esfumemos os sonhos ilusórios, acerca do mundo espiritual, para que a grande transição não venha a condensá-los em pesadelos de dor.
Quando o homem descarna não regride desastrosamente e nem tão-pouco avança, de chofre, nas trilhas da evolução; continua a ser o que era, o que viveu, o que fez. Permanecerá, como Espírito, onde já vivia como encarnado; em plano inferior, se articulava o mal; u em esfera superior, se edifica no bem. Portanto, desde agora, trabalhai servindo, para que vos transformeis amanhã em cidadãos livres da Pátria Espiritual.
Abel Braga
Do livro “Seareiros de Volta”, de Waldo Vieira.
SACRIFÍCIOS DE AMOR
Ano era 1997, numa terça-feira, à noite. Quando chegamos para visitá-lo, ele contou-nos o seguinte caso:
- Hoje minha mãe me apareceu e disse-me: “Meu filho, após tantos anos de estudo no Mundo Espiritual, estou-me formando hoje assistente social”. Venho me despedir e dizer que não mais vou aparecer a você.
- Mas a senhora vai-me abandonar?
Não, não meu filho. Imagine você seu pai precisa renascer e disse que só reencarna se eu vier como esposa dele. Fui falar, então com Cidália, sua segunda mãe, que criou vocês com tanto carinho e jamais fez diferença entre os meus filhos e os dela. Ela contou-me eu também precisa voltar à Terra. Então, eu lhe disse:
- Cidália, você foi tão boa para meus filhos, fez tantos sacrifícios por eles, suportou tantas humilhações. Nunca me esqueci quando você disse ao João Cândido que só se casaria com ele se ele fosse buscar meus filhos que estavam espalhados por várias casas para que você os criasse. Desde minha decisão de voltar ao corpo, tenho refletido muito sobre tudo isso e venho perguntar-lhe se você aceitaria nascer como nossa primeira filha? Abraçamo-nos e choramos muito. Quando me despedi dela, perguntei-lhe:
- Cidália, há alguma coisa que eu possa fazer por você quando for sua mãe?
Ela me disse:
- Dona Maria, eu sempre tive muita inclinação para música e não pude me aproximar de um instrumento. Sempre amei o piano.
Pois bem, minha filha. Vou imprimir em meu coração um desejo para que minha primeira filha venha com inclinação para música. Jesus há de nos proporcionar a alegria de possuir um piano.
A essa altura da narrativa, o Chico estava banhado de lágrimas e nos também. Mas continuou a falar de Dona Maria.
- Seu pai vai reencarnar em 1997. Vou ficar junto dele por aproximadamente três anos e renascerei nos primeiros meses do ano 2000.
- Mas a senhora já sofreu tanto e vai renascer para ser esposa e mãe novamente?
- São os sacrifícios do amor... Até um dia, meu filho.
Neste momento, concluiu o Chico, também ela começou a chorar.
Adelino da Silveira
Do livro “Momentos com Chico Xavier”.
ORIENTAÇÃO E VIDA
Muitos companheiros solicitam orientação ao Céu para a vitória nas lutas da Terra, mas, em verdade, não necessitamos tanto de novos roteiros esclarecedores e sim de ação mais intensiva na construção do bem.
O caminho é o mundo...
Mundo-escola e mundo oficina, em que valiosas oportunidades felicitam a alma, interessada na própria sublimação.
Não nos detenhamos na expectativa dos que aforam o Senhor, sem qualquer esforço para servi-lo. Ele próprio legou-nos com a Boa Nova, o mapa luminoso para a romagem da Terra.
Libertemos a claridade que jaz enclausurada em nossos corações e avencemos.
Há espinhos, reclamando o trabalho eficiente de extinção.
Feridas que pedem bálsamo.
Aflições que mendigam paz.
Pedras à espera de braços amigos que as removam.
Há mentes encarceradas na sombra, rogando o concurso iluminativo.
Há crianças abandonadas, implorando socorro para consolidar as bases em que recomeçam a vida.
Quem estiver procurando a inspiração dos Anjos, não se esqueça dos lugares de provação, onde os Anjos colaboram com o Céu, diminuindo o sofrimento e a ignorância na Terra.
Agir no bem é buscar a simpatia dos Espíritos Sábios e Benevolentes, encontrando-a.
Se Jesus não parou em contemplação inoperante, transitando no serviço ao próximo, da Manjedoura até a Cruz, ninguém aguarde visitação dos Mensageiros Divinos, paralisando as mãos na esperança sem trabalho e na fé sem obras.
Espiritualização é problema de boa vontade e concurso fraterno, porque somente buscando trazer o Céu ao mundo, pela nossa aplicação justa ao bem, é que descobriremos a estrada verdadeira que nos conduzira efetivamente ao Céu.
Em todos os episódios que te pareçam contrários, guarda serenidade e paciência, porquanto dia virá no qual reconhecerás que todos os obstáculos que te impediram o acesso ao que mais desejavas e não tiveste, foram bênçãos de Deus para que hoje usufruas as vantagens que tens.
Emmanuel
Do livro “Jóia”, de Francisco Cândido Xavier.
O TRÁGICO DESFECHO
“(...) Vocês me deram a vida corporal e sacrificaram-se por toda a existência, a fim de que sua filha fosse honrada e feliz. Nunca mediram esforços em favor da minha ventura primeiro, para, depois a sua. Facultaram-me o titulo universitário e o excelente trabalho a que me tenho entregue com responsabilidade e consciência de dever. Devo-lhes tudo e amo-os com total empenho da alma... todavia, sofro muito, experimentando ignota, estranha dor que me macera revelar-lhes. Sou frágil, nessa área, que é a do amor. Apesar de jamais ele me haver faltado nos seus sentimentos a mim dirigidos, a adolescência e a idade da razão levaram-me a buscá-lo em expressão diferente. Há pouco, quando o encontrei, passei a viver, no mesmo momento, um véu e um inferno que agora alcança os eu estado máximo. O homem, a quem amo e que me diz amar, é, infelizmente, para mim, casado e pai generoso. O nosso, é um amor impossível na Terra, exceto se nos dispusermos a fruí-lo no mar das lágrimas dos outros, que não lhe merecem a deserção do lar... Fui forjada nos metais da dignidade que o seu carinho de pias modelou no meu caráter... Não é necessário minudenciar mais nada. Não podendo viver com ele, nem me sendo possível prosseguir sem ele, retiro-me de cena, preferindo sofrer e fazer os seus corações amantíssimos chorarem uma filha digna, a permanecer, para desespero de muitos, inclusive de vocês, que pranteariam uma filha alucinada...
“Perdoem-me, anjos de minha vida. Não pensem que ajo egoisticamente, esquecida do amor de vocês. Pelo contrário, atuo em homenagem ao seu amor e por amor também. Não avalio, em profundidade, a tragédia do suicídio. Tenho-o, na mente, á algum tempo, e não o possa adiar mais, ou optarei pelo suicídio moral, que culminará, certamente, mais tarde, nesta forma infeliz... Ele, o homem amado, ficará tão surpreso com o meu gesto tresvariado, quanto vocês estarão ao ler esta carta.
“Mais uma vez abençoem-me e intercedam à Mãe de Jesus, que tanto sofreu, pela filha que os ama, porem, não suporta mais viver...”.
- “O suicídio é a culminância de um estado de alienação que se instala sutilmente. O candidato não pensa com equilíbrio, não se dá conta dos males que o seu gesto produz naqueles que o amam. Como perde a capacidade de discernimento, apega-se-lhe como única solução, esquecido de que o tempo equaciona sempre todos os problemas, não raro, melhor do que a precipitação. A pressa nervosa por fugir, o desespero que se instala no íntimo, empurram o enfermo para a saída sem retorno.
Manoel P. de Miranda
Do Livro “Obsessão e Loucura”, de Divaldo Pereira Franco, edição FEB.
VIVA MELHOR
Revele-se
Nas lutas habituais, não exija a educação do companheiro.
Demonstre a sua
Nas tarefas do bem, não aguarde colaboração.
Colabore, por sua vez, antes de tudo.
Nos trabalhos comuns, não clame pelo esforço alheio.
Mostre sua boa-vontade.
Nos serviços de compreensão, não peça para que seu vizinho suba até você.
Aprenda a descer até ele e ajude-o.
No desempenho dos deveres cristãos, não aguarde recursos externos para cumpri-los.
O melhor patrimônio que você pode dar às boas obras é o seu próprio coração.
No trato vulgar da vida, não espere que seu irmão revele qualidades excelentes.
Expresse os dons elevados que você já possui.
Em toda criatura terrestre, há luz e sombra.
Destaque sua nobreza para que a nobreza do próximo venha ao seu encontro.
André Luiz
Do Livro “Agenda Cristã”, de Francisco Cândido Xavier.
ENSINAR
Abençoados sejam quantos se dispõem a ensinar, enquanto é tempo, a reajustar, enquanto existência humana é fértil de oportunidade de elevação e luta, melhoria e trabalho, sob a invocação do Amigo Celeste.
Eurípides Barsanulfo
Do livro “Mensagens Esparsas”, de Francisco C. Xavier.
PRESENÇA ESPÍRITA
O espírita que entende a doutrina que aceita, ergue-se de manhã quando o dia flameja.
Ora e agradece a Deus o privilégio santo de poder trabalhar no corpo a que se acolhe.
Se ouve o mal, fala o bem. Ajusta-se ao dever cumprindo a obrigação que a vida lhe assinala.
Na rua, estende as mãos em amparo fraterno.
Em casa, forma a paz que auxilia e constrói.
Prejudicado, esquece. Ofendido, perdoa.
Não discute, realiza. E nem pergunta, serve.
Não censura, abençoa; nem condena, restaura.
Alteia-se na luz, mas apaga-se humilde, por saber-se instrumento a serviço do Pai.
Reparte do que tem, sem reclamar louvores.
Corrige levantando educa amando sempre.
Tolera sem revolta as provações que o ferem, transformando em bondade o fel das próprias dores.
O espírita onde está faz com que tudo brilhe, aperfeiçoe, melhore, engrandeça e progrida.
De alma no entendimento harmônico e profundo, faz-se fonte de amor para os males da vida, faz-se raio de sol para as trevas do mundo.
Albino Teixeira
Do livro “Caminho Espírita”, de Francisco Cândido Xavier.
OS GRANDES PROBLEMAS
Escapar aos ataques dos inimigos não que dizer que se está livre do perigo, porque existem ainda outros mais poderosos que residem no nosso coração, que são chamados de orgulho, egoísmo, vaidade, inveja, traição, hipocrisia, cólera, avareza, ódio, prepotência, intolerância, vingança, ociosidade, calúnia, etc., que podem causar maior mal do que dos inimigos externos.
Áulus
Otacir Amaral Nunes
Campo Grande/MS.
VOLTAR PARA PÁGINA PRINCIPAL |