"Luzes do Amanhecer"

Fundado em 16/07/1996 publicado 02/02/2006
JORNAL DE DIVULGAÇÃO ESPÍRITA - ANO VI - N. 65 * Campo Grande/MS * Junho de 2011.
EDIÇÃO DO CENTRO ESPÍRITA “VALE DA ESPERANÇA”
Rua Colorado n o 488, Bairro Jardim Canadá, CEP 79112-480, Campo Grande-MS.


     As obras do Senhor não comportam trabalhadores desanimados, pois que pelo grau de certeza que já têm, não esperem realizar o bem sem sacrifício, como também sabem que sem trabalho árduo e persistente não chegarão a lugar nenhum. Áulus. 


            

AUTOCRÍTICA

     As críticas a si mesmo são importantes, porque representam uma tomada de posição, com base no espelho de sua consciência.
     Sempre que imagine dirigir a crítica a alguém, coloque-se no lugar daquele que focaliza, porque assim poderá ter uma maior clareza em suas atitudes. Sentirá na própria pele que o realmente precisa saber, colocando-se no mesmo nível daquele que pretende julgar e com isso, certamente que sua atitude pode ser bem outra.
     Não se creia vítima em momento algum; pode naturalmente ter os seus direitos, mas igualmente tem os seus deveres, aos quais também não pode se subtrair.
     Assim, quando marque os seus direitos, lembre-se também dos seus compromissos, a fim de que a emissão do seu pensamento tenha consistência serena do homem de bem.
     Ninguém em sã consciência pode alegar ignorância em certos momentos, porque estará dessa forma escondendo certas verdades de si mesmo. Às vezes pode faltar muita coisa à vida que leva, mas considere que já tem o essencial para viver.
     Tudo caminha de maneira a oferecer a opção mais justa a cada um. Valorize o seu tempo em tarefa produtiva, ou procure empregar bem os seus dias e dedique-se a educar os seus sentimentos.
     É claro que está aqui para aprender o essencial. Por isso, siga o caminho em perspectiva, pois que muitos recursos foram colocados em suas mãos; agora depende como usa, porque será chamado a prestar contas de tudo, até mesmo do último ceitil, como ensina o Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo.
     Se porventura o seu quinhão é maior, logo deve saber também que o compromisso também o é, estude e procure aprender com clareza cada conceito.
     Qualquer que seja a sua condição tenha consciência do trabalho que é imperioso desenvolver em favor dos outros.
     Está num momento delicado em que não tem mais tempo a perder, claro que busca resolver alguns problemas que são cruciais para a sua tranquilidade futura.
     Por isso lute e melhore o seu desempenho diante da Vida. Está a caminho juntamente com os seus adversários, aqueles a quem lesara ontem, até eles o ajudam, porque estão a postos para cobrar qualquer atitude menos feliz de sua parte, por esse motivo, todo cuidado é pouco.
     E continue tentando cumprir o seu dever, porque ainda pode fazer muito em favor do próximo; porque mediante o trabalho aos outros é que adquirirá méritos para conquistar o espaço que necessita e que represente um avanço em sua trajetória.
     Fora chamado a desempenhar determinado papel, mas lembre-se que este irá exigir muito de sua parte.
     Quanto mais lute por se educar no campo dos sentimentos, mais entenderá que a vida tem os seus encantos também, especialmente se cumpre com os seus deveres.
     Há um extenso formulário que precisa preencher. Não se restrinja somente ao campo doméstico, mas também é preciso olhar pela janela e concluir que ainda há muita dor e miséria e pode naturalmente estender a mão com migalhas, para mitigar a sede de afeto de muitos.
     Por isso, incorpore-se ao movimento dos mais afortunados de entendimento e procure também levar o pequeno óbolo àqueles que se encontram em situação mais difícil e desesperadora, porque são justamente estes que poderão testemunhar em seu favor na hora de seu maior sofrimento.
     Lembre-se disso e caminhe com a certeza que somente terá aquilo que dá. Áulus.

Áulus
Otacir Amaral Nunes
Campo Grande/MS

 

O SONHO DE ÍCARO DO PÂNTANO

     Em uma reunião na Lagoa Florida com a comunidade, depois de muitos dias sem qualquer fato digno de registro.
     O líder da comunidade fez um rápido retrospecto dos últimos acontecimentos, mostrando toda a sua habilidade em dirigir aquele recanto florido, mas também fez uma proposta muito interessante, pois que de há muito tempo vem pensando em meios mais rápidos de se locomover, pois que tudo evolui. Ele estava pensando seriamente em arranjar um meio de voar, assim como os pássaros. Houve um oh! Na platéia, de alegria, como se aprovasse a bela idéia, mais confiante, o grande líder, começou a explicar qual a estratégia que estaria preparando para que conseguisse movimentar a duas asas sobre a Lagoa Florida.
     Começou dizendo que fizera uma pesquisa muito profunda e que poderia, por fim, realizar o grande sonho de todo o sapo: voar, voar, voar. As pesquisas de campo foram realizadas aqui mesmo na Lagoa Florida. Explicava ele. Exatamente naquele penhasco que havia ali à frente. Estava eu com todos os instrumentos de pesquisas: luneta, máquina fotográfica, com teleobjetiva, computador, enfim todo um arsenal para gravar os mínimos detalhes. Assim que sorrateiramente montei um laboratório de pesquisa, sem que os pássaros soubessem. Muito bem camuflado, ninguém nunca percebeu nada, mas estava espiando tudo que eles faziam. Depois de uma longa observação por mais de dois meses, achei muito fácil. Voar é a coisa mais simples do mundo. Na última semana, quando observa, notei que até passarinho bem pequenino voava na primeira vez, logo eu que sou grandão vou voar muito melhor e muito mais longe. Porque eu sou muito mais sabido, vou voar muito melhor, mas muito melhor. Foi aplaudido de pé por toda a galera.
     Continuou... Fiz uma pesquisa na história, vim, a saber, que muitos já quiseram voar, alguns deram certo, outros não.      Mas o primeiro ocorreu entre os humanos, um tal de Ícaro que não deu certo, não deu certo, porque ele usou também penas de pássaros, mas ele grudou as penas com cera, e quando começou a voar com o calor do sol a cera derreteu e ele caiu, mas aqui na lagoa florida, nós somos muito mais inteligentes. Nós vamos arranjar bastante penas e amarrar bem forte nos braços e nas pernas, e não haverá maneira de não dar certo, daí subo no penhasco. Já começo dando uma rasante e uma volta e ficou suspenso no espaço, voando, voando. Toda lagoa florida vai ficar muito orgulhosa.
     Um dos que estava ali era muito ganancioso. Sugeriu construir um Batraquioporto, onde todos poderiam pousar com segurança, como também o penhasco seria uma rampa de lançamento e cobraria uma taxa para quem pousava no local.           Outros pensaram já em montar uma escola para ensinar o vôo livre de batráquios, seria uma coisa muito importante. E somente Lagoa Florida é que teria esse tipo de aprendizado. O grande líder não cansava de se emocionar, quando ouvia o Oh! De aprovação da multidão. Seria uma verdadeira revolução naquela lagoa, seria com certeza a capital do mundo. Os sapos da vizinhança iriam morrer de inveja, porque simplesmente eles eram os mais hábeis. Poderiam até deixar algum aprender, mas os filhos da Lagoa Florida seriam os líderes para a conquista do espaço com essa nova idéia. Porque era uma idéia genial. Além de que traria a comunidade muitos benefícios, além de que daria emprego aos jovens sapos. Estes ensinaram a voar a outros sapos da região, mediante pagamento e seria um bom negócio para todos.
     A cada momento o líder mais se emocionava ante a perspectiva de subir aos ares como fosse um pássaro soberbo, seria a redenção da Lagoa Florida, nunca mais passaria falta de água durante a seca que houvesse, pois poderia deslocar-se para outro lugar com mais rapidez, mudar de lago, e mais tarde quando tudo se normalizasse voltaria a Lagoa Florida. A idéia era por demais estimulante e todos exultavam ante essa perspectiva tão alentadora. Somente havia um pequeno número de pessimistas como em todo o lugar existe. Alguns mais despeitados, diziam baixinho: isso não vai dar certo! Talvez como maneira de protestar. Mas a maioria absoluta acreditava na idéia.
     Os mais entusiasmados já foram naquele momento catar grande número de penas para a extraordinária experiência. Após uma semana já com grande quantidade começara a preparar o primeiro protótipo do sapo voador do século de Lagoa Florida. A animação era geral, nunca se viu um evento que chamasse tanta atenção. Quase ninguém dormia mais, ante a perspectiva de tão grande acontecimento. Só os mais velhos estavam mais apreensivos. Mas todo o mundo no maior entusiasmo, no grande cartaz na frente da casa do líder, estava escrito. – Lagoa Florida ficará para sempre na história, graças à idéia genial de um dos seus mais ilustres filhos.
     Finalmente começou o grande dia. O grande líder continuou pensando, pensando, vou voar com a maior facilidade, eu que sou grandão vou voar com a maior facilidade, e ficava muito orgulhoso diante da hora que se avizinhava.
     Realmente Lagoa Florida dará um grande passo para conquistar o espaço, abrindo possibilidade enorme a todos o habitante deste tão famoso recanto, repetia.
     Muito alegre e orgulhoso começou a escalada para o penhasco, onde aquela comunidade com ele daria um salto para o futuro, todos exultavam de tanta alegria e orgulho, um filho de Lagoa Florida tomou o controle do espaço, isso era por demais animador.
     Ele, o grande líder fora escolhido para o teste, era aplaudido a todos os instantes, e ele ostentava um sorriso de triunfo no rosto, como se a hipótese de fracasso fosse impossível.
     A cada momento mais aplausos, pois que estava pronto o sonho da comunidade.
     Solenemente afastou-se lentamente para tomar o impulso, gozando naquele momento de uma glória jamais sentida por qualquer habitante daquele lugar.
     Afastou-se convenientemente, e avaliou com o olhar o espaço em perspectiva, depois de mais aplausos, concentrou-se para o grande salto, o silêncio foi geral, começou a contagem regressiva, finalmente. Cinco, quatro, três, dois, um... Sentia-se até a respiração ofegante da comunidade. Ouvia-se somente o bater seco no chão das passadas para dar o impulso para grande salto e lançar-se-ia no espaço, depois de alguns segundo planou de fato no espaço, como se fosse realmente elevar-se aos ares, em seguida começou uma queda descendente e foi fincar a cara no barro lá embaixo. Os bombeiros que estavam preparados, mesmo na hipótese remota de haver qualquer imprevisto, socorreram o piloto do vôo malogrado.           Estava tonto, não falava coisa com coisa, até que os bombeiros conseguiram tirar o capacete dele e prestar lhes os primeiros socorros. Porque estava irreconhecível, ficara realmente da cor do charco, as penas multicoloridas também adquiriram a tonalidade do lama do pântano.
     Tamanha fora a decepção do público que todos cabisbaixos voltaram às casas, como também ficaram apreensivo quanto a vida do tão corajoso piloto.
     Uma semana depois, já recuperado, dando satisfação a comunidade disse: - apesar de não haver dado certo o vôo como era de nosso desejo, mesmo assim estou muito feliz, porque compreendi que pode dar certo em outra tentativa, fazendo algumas alterações no projeto, aliás, vai dar certo, os cientistas descobriram que as penas não foram escolhidas de maneira correta, pois que deveriam escolher penas somente dos pássaros que voam bem alto, eles escolheram só desse que voam muito baixinho, baixinho e por isso não deu certo. Agora que já sabem a causa do fracasso, poderei em breve tentar outro salto. Novo projeto em ação certamente o vôo será um sucesso, sem dúvida alguma, por isso agradeço a toda a comunidade pela acolhida, pelo carinho demonstrado durante todo a nossa trajetória rumo à conquista de um espaço que é merecido e de direito da Lagoa Florida. A comunidade ficou satisfeita com a explicação do tão extraordinário líder. Porém os pessimistas continuavam a murmurar, ele é um bom sapo, muito inteligente e carismático, mas com tendência suicida.      Anoiteceu em Lagoa Florida e começou a cantoria de sempre. Sonho é sonho e quebra-se a cara literalmente algumas vezes, mas sempre serve de experiência.
     Não se pode desprezar o entusiasmo da juventude, nem a experiência dos mais velhos.

Áulus
Otacir Amaral Nunes
Campo Grande/MS

NOSSO LAR


André Luiz
(9.a Parte)
     Continuamos a seqüência resumida da obra “Nosso Lar”, de André Luiz, psicografada pelo médium Francisco C. Xavier e publicada pela editora da Federação Espírita Brasileira.

     Questões preliminares
     A. Como a justiça divina encara o infanticídio?
     R.: Severamente. E isso é comprovado com o caso de uma ex-profissional de ginecologia que na Terra agiu a serviço do infanticídio. Viam-se no seu corpo espiritual 58 manchas escuras que, segundo André Luiz, representavam crianças assassinadas ao nascerem, umas por golpes esmagadores, outras por asfixia. A situação dela era pior que a dos suicidas e homicidas, porquanto nem mesmo remorso sentia. Era preciso, então, deixá-la entregue à própria sorte, fora dos muros da colônia espiritual. (Nosso Lar, cap. 31, págs. 170 a 173.)
     B. Qual a finalidade dos salões verdes existentes em “Nosso Lar”?
     R.. Os salões verdes foram criados em Nosso Lar por iniciativa de Veneranda. Entre fileiras de árvores, bancos naturais cobertos de relva formavam salas de aula ao ar livre. No Ministério do Esclarecimento, Veneranda instalou um verdadeiro castelo de vegetação em forma de estrela, dentro do qual se abrigavam cinco numerosas classes de aula e cinco instrutores diferentes. No centro, um enorme aparelho, que lembrava o cinema da Terra, permitia fazer cinco projeções variadas, simultaneamente. O maior e o mais belo recinto do Ministério da Regeneração é o destinado às palestras do Governador, construído à maneira do gosto helênico e coberto de flores que se revezam de trinta em trinta dias. Nele cabem confortavelmente mais de trinta mil pessoas. (Nosso Lar, cap. 32, págs. 175 a 178.)
     C. Quem é Veneranda?
     R.: Veneranda era, na época em que este livro foi escrito, a entidade com maior número de horas de serviço em Nosso Lar, onde se encontrava em tarefa ativa havia mais de duzentos anos. Era também a figura mais antiga do Governo e do Ministério em geral, a quem os ministros da Regeneração sempre ouviam antes de tomar qualquer providência de vulto. Veneranda e o Governador eram as duas únicas entidades, na Colônia, que haviam visto Jesus nas Esferas Superiores. (Nosso Lar, cap. 32, págs. 178 e 179.)
     D. Existem fantasma sem “Nosso Lar”?
     R.: Claro que não. A pergunta origina-se do seguinte fato: André observava com surpresa as árvores frondosas e acolhedoras que cercavam o caminho que leva ao grande portão das Câmaras de Retificação. De repente, viu dois vultos estranhos que lhe pareceram autênticos fantasmas. Cabelos eriçados, ele voltou correndo ao recinto e expôs a ocorrência a Narcisa, que mal conteve o riso. André tinha visto dois companheiros encarnados e se assustou com isso. (Nosso Lar, cap. 33, págs. 180 a 183.)

     Texto para leitura
     63. O caso Francisco – O rapaz desencarnara após um desastre oriundo de pura imprudência. Muito apegado ao corpo físico, foi difícil libertar-se do sepulcro. No plano espiritual tinha agora visões que o assustavam muito. Era o seu próprio cadáver que ele via. Passes e água magnetizada faziam-lhe bem e ele se acalmava; mas sua perturbação era tão grande, que não reconheceu o próprio pai, generoso e dedicado, que o veio visitar. Da última vez que ali esteve, o pai ajoelhou-se diante do enfermo e tomou- lhe as mãos, ansioso, como se estivesse a transmitir vigorosos fluidos vitais; depois beijou-lhe a face, chorando copiosamente. Desde esse dia, Francisco melhorou bastante e sua demência total reduziu-se a crises cada vez mais espaçadas. (Cap. 29, pp. 158 a 160)
     64. O caso Paulina – O pai de Paulina encontrava-se enfermo, no Pavilhão 5. Esbelta e linda, Paulina trajava uma túnica muito leve, tecida em seda luminosa. O pai acusava desequilíbrios fortes. De fisionomia desagradável, olhar duro, cabeleira desgrenhada, rugas profundas, lábios retraídos, inspirava mais piedade que simpatia. Quando Paulina se aproximou, o velho enfermo não teve uma palavra de ternura para ela. Com um olhar que evidenciava aspereza e revolta, semelhava-se a uma fera humana enjaulada. Ele não podia esquecer o filho Edelberto, que lhe ministrou o veneno mortal... Seu ódio era grande... Paulina lhe falou sobre o papel da paternidade e a necessidade do perdão. Disse-lhe que a permuta de ódio e desentendimento causa ruína e sofrimento nas almas. A mãe estava internada num hospício. Amália e Cacilda entraram em luta judicial com Edelberto e Agenor, por causa dos bens deixados pelo pai. Paulina disse-lhe então: “Aqui, vemo-lo em estado grave; na Terra, mamãe louca e os filhos perturbados, odiando-se entre si. Em meio de tantas mentes desequilibradas, uma fortuna de um milhão e quinhentos mil cruzeiros. E que vale isso, se não há um átomo de felicidade para ninguém?” Depois de descrever os malefícios que as vantagens financeiras trouxeram para sua família, a filha pediu ao pai que perdoasse; mas ele se mostrava ainda incapaz de esquecer o gesto do filho que o matou para entrar antecipadamente na posse da herança. (Cap. 30, pp. 163 a 167) Frases e apontamentos importantes
     65. Desequilibrados do sexo – Quando ia atender a dois enfermos no Pavilhão 11, André escutou gritaria próxima. Fez então instintivo movimento de aproximação, mas Narcisa o deteve dizendo: “Não prossiga; localizam-se ali os desequilibrados do sexo. O quadro seria extremamente doloroso para seus olhos. Guarde essa emoção para mais tarde”. (Cap. 31, pág. 168)


     Frases e apontamentos importantes

     LXXIV. Em família, isolamo-nos frequentemente no cadinho do sangue e esquecemos o resto das obrigações. Vivemos distraídos dos verdadeiros princípios de fraternidade. (Lísias, cap. 23, pág.128)
     LXXV. Tal como na Terra, em “Nosso Lar” os que se afinam perfeitamente entre si podem permutar pensamentos, sem as barreiras idiomáticas; mas, de modo geral, não podemos prescindir da forma, no lato sentido da expressão. (Lísias, cap. 24, pp. 132 e 133)
     LXXVI. A humanidade carnal, como personalidade coletiva, está nas condições do homem insaciável que devorou excesso de substâncias no banquete comum. A crise orgânica é inevitável. Nutriram-se várias nações de orgulho criminoso, vaidade e egoísmo feroz. Experimentam, agora, a necessidade de expelir os venenos letais. (Lísias, cap. 24, pág. 135, falando sobre a iminência da 2ª Guerra Mundial)
     LXXVII. A curiosidade, mesmo sadia, pode ser zona mental muito interessante, mas perigosa, por vezes. (Laura, cap. 25, pág. 137)
     LXXVIII. Ao invés de albergar a curiosidade, medite no trabalho e atire-se a ele na primeira ocasião que se ofereça. Aprenda a construir o seu círculo de simpatias e não olvide que o espírito de investigação deve manifestar-se após o espírito de serviço. (Laura, cap. 25, pág. 138)
     LXXIX. Muitos fracassos, nas edificações do mundo, originam-se de semelhante anomalia. Todos querem observar, raros se dispõem a realizar. Somente o trabalho digno confere ao espírito o merecimento indispensável a quaisquer direitos novos. (Laura, cap. 25, pág. 138)
     LXXX. Não se considere humilhado por atender às tarefas humildes. Na Terra, o maior trabalhador é o próprio Cristo e Ele não desdenhou o serrote pesado de uma carpintaria (Laura, cap. 25, pág. 138)
     LXXXI. A ciência de recomeçar é das mais nobres que nosso espírito pode aprender. São muito raros os que a compreendem na crosta. Lembremos, contudo, o exemplo de Paulo de Tarso, que voltou, um dia, ao deserto para recomeçar a experiência humana, como tecelão rústico e pobre. (Laura, cap. 25, pág. 139)
     LXXXII. Trabalhe para o bem dos outros, para que possa encontrar seu próprio bem. (Laura, cap. 25, pág. 140)
     LXXXIII. Quando o discípulo está preparado, o Pai envia o instrutor. O mesmo se dá, relativamente ao trabalho. Quando o servidor está pronto, o serviço aparece. (Genésio, cap. 26, pág. 143)
     LXXXIV. Nos círculos carnais, costumamos felicitar um homem quando ele atinge prosperidade financeira ou excelente figuração externa; mas, aqui a situação é diferente. Estima-se a compreensão, o esforço próprio, a humildade sincera. (Genésio, cap. 26, pág. 144)
     LXXXV. Por que teria o Ribeiro piorado tanto? O Assistente Gonçalves esclareceu que a carga de pensamentos sombrios emitidos pelos parentes encarnados era a causa fundamental desse agravo de perturbação. (Uma ajudante a Tobias, cap. 27, pág.147)
     LXXXVI. O homem encontra na vida real o que amontoou para si mesmo. Nosso Ribeiro deixou-se empolgar por numerosas ilusões. (Tobias, cap. 27, pág. 148)
     LXXXVII. Os contrabandistas na vida eterna são todos aqueles que acreditam que as mercadorias propriamente terrestres têm o mesmo valor nos planos do Espírito. Supõem que o prazer criminoso, o poder do dinheiro, a revolta contra a lei e a imposição dos caprichos atravessarão as fronteiras do túmulo e vigorarão aqui também. São negociantes imprevidentes. Esqueceram-se de cambiar as posses materiais em créditos espirituais, não se animaram a adquirir os valores da espiritualidade. Temos então os milionários das sensações físicas transformados em mendigos da alma. (Tobias, cap. 27, pp. 149 e 150)
     LXXXVIII. Os crentes negativos são os que, ao invés de aceitarem o Senhor, eram vassalos intransigentes do egoísmo; ao invés de crerem na vida, no movimento, no trabalho, admitiam somente o nada, a imobilidade e a vitória do crime. Converteram a experiência humana em constante preparação para um grande sono e, como não tinham qualquer idéia do bem, a serviço da coletividade, não há outro recurso senão dormirem longos anos, em pesadelos sinistros. (Tobias, cap. 27, pág. 150)
     LXXXIX. Sentia-me algo cansado pelos intensos esforços despendidos, mas o coração entoava hinos de alegria interior. Recebera, afinal, a ventura do trabalho. E o espírito de serviço fornece tônicos de misterioso vigor. (André Luiz, cap. 28, pág. 152)

 

   
     LENDA SIMBÓLICA

     Existe no folclore de várias nações do mundo antiga lenda que exprime comumente a verdade de nossa vida.
     Certo homem que pervagava, infeliz, padecendo intempérie e solidão, encontrou valiosa pedra em que se refugiou, encantado.
     À maneira de concha em posição vertical, o minúsculo penhasco protegia-o contras as bagas da chuva, ofertando-lhe, ao mesmo tempo, o colo rijo sobre o qual vasta porção de folhas secas lhe propiciava adequado ninho.
     O atormentado viajor agarrou-se, contente, a semelhante habitação e, longe de consagrar-se ao trabalho honesto para renová-la e engrandecê-la, confiou-se a pedintaria.
     Além, jornadeavam companheiros da Humanidade em provações mais aflitivas que as dele; contudo, acreditava-se o mias infortunado de todos os seres e preferia examiná-los através de inveja e da irritação.
     Adiante, sorria a gleba luxuriosa, convidando-o à sementeira produtiva; no entanto, ocultava as mãos nos andrajos que lhe cobriam a pele, alongando-as simplesmente para esmolar.
     Na imensidão do céu, cada manhã, surgia o Sol como glorioso ministro da Luz Divina, exortando-o ao labor digno, mas o desditoso admitia-se incapacitado e enfermo de tal sorte, que não se atrevia a deixar a pedra protetora.
     Ouvia de lábios benevolentes incessantes apelos à própria renovação, a fim de exercitar-se na prática do bem, a favor de si mesmo, mas, extremamente cristalizado na ociosidade e no desalento, replicava com evasivas, definindo-se como sofredor irremediável, vomitando queixas ou disparando condenações.
     Não podia trabalhar por faltarem-lhe recursos, não estudava por fugir-lhe o dinheiro, não ajudava de modo algum a ninguém por ser pobre e até à miserabilidade completa, dizia entre sucessivas lamentações.
     Rogava pão, suplicava remédio, mendigava socorro de todo gênero, acusando o destino e insultando o próximo...
     Por mais de meio século demorou-se na pedra muda e hospitaleira, até que a morte lhe visitou os farrapos, arrebatando-o da carne às surpresas do seu reino.
     Foi então que mãos operosas removeram o enorme calhau par a que a higiene retornasse à paisagem, encontrando sob a pequena rocha granítica um imenso tesouro de moedas e jóias, suscetível de assegurar a evolução e o conforto de grande comunidade.
     O devoto da inércia experimentava desolação e necessidade, por toda a existência, sobre um leito de inimaginável riqueza.
     Assim somos quase todos nós, durante a reencarnação.
     Almas famintas de progresso e acrisolamento, colamo-nos ao grabato físico para aquisição de conhecimento e virtude, experiência e sublimação, mas, muito longe de entender a nossa divina oportunidade, desertamos da luta e viajamos no mundo à feição de mendigos caprichos e descontentes, albergando amarguras e lágrimas, no culto disfarçado da rebeldia.
     E, olvidando nossos braços que podem agir para o bem, estendemo-los não para dar e sim para recolher, pedindo, suplicando, retendo, reclamando e exigindo, até que chega o momento em que a morte nos faz conhecer o tesouro que desprezamos.
     Se a lenda que repetimos pode merecer-te atenção, aproveita o aconchego do corpo a que te acolhes, entregando-te à construção do bem por amor ao bem, na certeza de que a tua passagem pela Terra vale por generosa bolsa de estudo, e de que amanhã regressarás para o ajuste de contas em tua esfera de origem.

Irmão X
Do livro “Idéias Ilustradas”, de Francisco Cândido Xavier.

 

LEMBRETE IMPORTANTE:

     Para aqueles que viajam para cidades do interior do Estado, ou aqueles que se dirigem a Capital, que são espíritas ou simpatizantes, não se esqueçam de consultar antes de viajar o site: www.luzesdoamanhecer.com, onde terá endereço dos principais centros espíritas do Estado.
     Na Capital, pode escolher o dia e horário de palestras, evangelização infantil e tratamento de cura. Em qualquer caso visite as casas espíritas, mesmo porque as experiências dos outros sempre enriquecem.
     Caso saiba de alguma Casa Espírita que abriu recentemente e queira que conste o endereço na internet e/ou receber nosso Jornal o E-mail é: otaciramaraln@hotmail.com.

 

 

 

AMOR DE DEUS

Se te encontras em estado de grande sofrimento, organiza-te na prece e confia-te a esperança de que outro dia ressurgirá depois da angustiante treva do anoitecer...
Em cada momento, eleva-te em pensamentos para o Pai da infinita bondade e compreenderás que por detrás da angústia e do desespero em que te encontras, novos momentos de alegria voltarão a convidar-te para que percorras sem medo o caminho da esperança e da renovação.
Em Deus, como em nossos pensamentos, voltados para a realidade que momentaneamente nos abraça, encontramos em nós mesmos, oportunidades nunca sentidas antes, melhorando nossa condição, enquanto nossa alma viaja no esplendor de nossos pensamentos, renovada pela fé e pela obediência das nossas relações, que de devotamos na crença de que os espíritos da vida maior entrelaçam-se aos nossos modificando muitas vezes, o nosso próprio sofrimento em lições proveitosas para o nosso fortalecimento moral reestruturando a nossa capacidade mental de entender as nossas provações sem entender o nosso sofrimento.
Cada um de nós se cura com o remédio das próprias aflições, buscando o repouso na calma da própria meditação, quando se encontra em paz, buscando compreender que a fúria do vento que precede a tempestade se acalma quando dispõe da modificação natural dos acontecimentos...
E passam tal como o nosso sofrimento e a nossa angústia quando compreendemos que é preciso lutar com dignidade em todos os campos de batalha que construímos para melhorar a nossa capacidade de reconhecer o amor de Deus.

Ezequiel
Mensagem recebida pelo médium João de Deus, em reunião pública no Grupo Espírita da Prece, na noite de 16/08/2007, na cidade de Campo Grande/MS.

FAMÍLIA E REENCARNAÇÃO

Alguém perguntou ao Chico sobre dificuldades de família.
Eis o que pude anotar.
- Tenho aprendido com os Benfeitores Espirituais que um corpo... Uma família...um plano reencarnatório dá muito trabalho ... Leva muito tempo.
Não podemos ir desistindo de nossos compromissos por qualquer coisa. O complexo de culpa será muito grande. O espírito de Emmanuel diz que alguns centímetros de remorso pesam no coração muito mais que uma tonelada se sacrifícios.
Melhor tolerar quanto possível o marido grosseiro... a mulher ciumenta... a filha orgulhosa... o filho ingrato... o parente difícil. Não estaríamos ligados a eles se não houvesse motivo justo para isso. O espírito de André Luiz escreveu em um dos seus livros que não há casamento que se erga na Terra sem vínculos com o passado e Emmanuel já disse que no lar estamos pagando a prestação certas dívidas contraídas por atacado.
Melhor não tentar descartar parentes difíceis ou parentes com doenças de difícil trato mediante internações desnecessárias, porque a nossa libertação vira pelos processos da Natureza, quando houvermos quitado nossas dívidas perante a Justiça Divina. Enquanto vibrar em nós o anseio de nos vermos livres do parente difícil ou do parente com doença de difícil trato é sinal de que a dívida permanece.
Não me lembro quem, no momento, mas alguém já disse que o exercício do amor verdadeiro não pode cansar o coração.
Quando Jesus perguntou a Simão Pedro: “Simão, filho de Jonas, tu me amas?”, Simão entristeceu-se porque era a terceira vez que Jesus lhe perguntava se ele o amava e disse-lhe:
- Senhor, tu sabes todas as coisas. Tu sabes que te amo.
Jesus lhe respondeu:
-Apascenta as minhas ovelhas.
Interessante notar que Jesus não perguntou se Simão Pedro tinha dinheiro, cultura, propriedade, inteligência, se era casado ou tinha filhos.
Perguntou-lhe apenas se ele O amava como a nos indicar que se tivermos amor, todas as demais dificuldades se resolvem.

Adelino da Silveira.
Do livro “Momentos com Chico Xavier”.

 

SUICÍDIO – SOLUÇÃO INSOLVÁVEL

“(...) O suicídio é terrível mal que aumenta na Humanidade e que deve ser combatido por todos os homens.
Essa rigidez mental que resolve pela solução trágica é doença complexa.
Conscientizar as criaturas a respeito das conseqüências do ato, no além-túmulo, das dores que maceram os familiares e do ultraje às Leis Divinas, é método salutar para diminuir a incidência dessa solução insolvável.
Dialogar com bondade e paciência com as pessoas que tem propensão par ao suicídio: sugerir-lhes dar-se um pouco mais de tempo, enquanto problema altera a sua configuração; evitar oferecer bases ilusórias para esperanças fugazes que o tempo desmancha; estimular a valorização pessoal; acender uma luz no túnel do seu desespero, entre outros recursos, constituem terapia preventiva, que se fortalecerá no exercício da oração, das leituras otimistas, espirituais, nos passos e no uso da água fluidificada.
Aquele que tanta o suicídio e não o vê consumado, é candidato natural a recidiva, que culmina tão logo se lhe apresenta o móvel desencadeador do desejo...
O suicídio é o mais grosseiro vestígio da fragilidade humana, que ata o homem ao primarismo de que se deve libertar.
O homem é, na verdade, a mais alta realização do pensamento divino, na Terra, caminhando para a gloria total, mediante as lutas e os sacrifícios do dia-a-dia.

Manoel P. de Miranda
Do livro “Temas da Vida e da Morte”m de Divaldo Pereira Franco, edição FEB.

DE IMEDIATO

Se alguém te ofendeu, perdoa sem delonga.
Se feriste a outrem, reconsidera o gesto impensado e solicita desculpas, de imediato.
Ressentimento e remorso são atitudes negativas, gerando azedume abatimento, suscetíveis de arrasar-nos os máximos de forças.
Deixa que a luz da compreensão te guie as palavras e não admitas que o desequilíbrio se te instale no mundo íntimo.
De alma confundida pela manifestação infeliz de alguém esquece para logo o choque sofrido e se houveres, porventura, farpeado os sentimentos dessa ou daquela pessoa, pede-lhe perdão, com o reconhecimento da própria falta.

Emmanuel
Do livro “Pronto Socorro” de Francisco Cândido Xavier.

 

DEPRESSÃO

O que é depressão?
- É a tristeza indevida que se transformou em desânimo, obscurecendo na criatura o valor do trabalho. Chegando ao clímax desse desencanto incompreensível diante da vida, muitas vezes a vitima de semelhante infortúnio cai no desequilíbrio das forças mentais, candidatando-se à matricula num sanatório ou mesmo descendo os degraus do abismo invisível no qual se entrega facilmente às garras da morte prematura.
Tenho para mim a impressão de que ninguém soube até hoje definir qual o tipo de depressão conjugada à preguiça, porque a depressão em si mesma é moléstia difícil de suportar.
Como evitá-la?
- Trabalhando incessantemente para o bem geral sem qualquer expectativa de compensação material e espiritual, de vez que quem auxilia a outros está particularmente auxiliando a si próprio.
Um ideal nobilitante para a existência é encontrado por todos aqueles que o procuram, identificando-se com as tarefas da vida e com os dispositivos das Leis de Deus.

Adelino da Silveira
Do livro “Kardec Prossegue”. Edição CEU.

A SAMAMBAIA E O BAMBU

Certo dia decidi dar-me por vencido.
Renunciei ao meu trabalho, às minhas relações e à minha espiritualidade.
Resolvi desistir até da minha vida.
Dirigi-me ao bosque para ter uma última conversa com Deus.
“Deus, eu disse:
Poderias dar-me uma boa razão para que não entregar os pontos?”
Sua resposta me surpreendeu:
“Olha em redor, estás vendo a samambaia e o bambu?”
“Sim, estou vendo”, respondi.
Pois bem. Quando eu semeei as samambaias e o bambu, cuidei deles muito bem.
Não lhes deixei faltar luz e água.
A Samambaia cresceu rapidamente.
Seu verde brilhante cobria o solo. Porém, da semente do bambu, nada saía.
Apesar disso, eu não desisti do bambu.
No segundo ano, a samambaia cresceu ainda mais brilhante e viçosa.
E, novamente, da semente do bambu, nada apareceu.
Mas, eu não desisti do bambu.
No terceiro ano, no quanto, a mesma coisa...
Mas, eu não desisti.
Porém... No quinto ano, um pequeno broto saiu da terra.
Aparentemente, em comparação com a samambaia, era muito pequeno, até insignificante.
Seis meses depois, o bambu cresceu mais de 5 metros de altura.
Ele ficara cinco anos afundando as raízes.
Aquelas raízes o tornaram forte e lhe deram o necessário para sobreviver.
“A nenhuma de minhas criaturas eu faria um desafio que elas não pudessem superar”.
E olhando bem no meu íntimo, disse:
Sabes que durante todo esse tempo em que vens lutando, na verdade estavas criando raízes?
Eu jamais desistiria do bambu. Não desistiria de ti.
Não te compares com outros.
“O bambu foi criado com uma finalidade diferente da samambaia, mas ambos eram necessários fazer do bosque um lugar bonito”.
“Teu tempo vai chegar”, disse Deus.
“Crescerás muito!”
Quanto tenho de crescer? Perguntei.
“Tão alto como o bambu?” Foi a resposta.
E eu deduzi: Tão alto quanto puder!
Espero que estas palavras possam ajudar-te a entender que Deus nunca desistirá de ti.
Nunca te arrependas de um dia de tua vida.
Os bons dias te dão felicidade.
Os maus te dão experiência.
Ambos são essenciais a vida.
A felicidade te faz doce.
Os problemas te mantêm forte.
As penas te mantêm humano.
As quedas te mantêm humilde.
O bom êxito te mantém brilhante.
Mas, só Deus te mantém caminhando...

Autor desconhecido.

PERANTE A NATUREZA

De alma agradecida e serena, abençoar a Natureza que o acalenta, protegendo, quanto possível todos os seres e todas as coisas na região em que respire.
A Natureza consubstancia o santuário em que a sabedoria de Deus se torna visível.
Preservar a pureza das fontes e a fertilidade do solo.
Campo ajudado, pão garantido.
Cooperar espontaneamente na ampliação de pomares, tanto quanto auxiliar a arborização e o reflorestamento.
A vida vegetal é moldura protetora da vida humana.
Prevenir-se contra a destruição e o esbanjamento das riquezas da terra em explorações abusivas, quais sejam a queima dos campos, o abate desordenado das árvores generosas e o explosivo na pesca.
O respeito à Criação constitui simples dever.
Utilizar o tesouro das plantas e das flores na ornamentação de ordem geral, movimentando a irrigação e a adubagem na preservação que lhes é necessária.
O auxilio ao vegetal exprime gratidão naquele que lhe recebe os serviços.
Eximir-se de reter improdutivamente qualquer extensão de terra sem cultivo ou sem aplicação para fins elevados.
O desprezo deliberado pelos recursos do solo significa malversação dos favores do Pai.
Aplicar as forças naturais como auxiliares terapêuticos na cura das variadas doenças, principalmente o magnetismo puro do campo e das praias, o ar livre e as águas medicinais.
Toda a farmacopéia vem dos reservatórios da Natureza.
Furtar-se de mercadejar criminosamente com os recursos da Natureza encontrados nas faixas de terra pelas quais se responsabilize.
O mordomo será sempre chamado a contas.

André Luiz
Do livro “Conduta Espírita”, de Waldo Vieira

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ANO VI - Nº 65– Campo Grande/MS –Junho de 2011.
EDIÇÃO DO CENTRO ESPÍRITA “VALE DA ESPERANÇA”
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