"Luzes do Amanhecer"

Fundado em 16/07/1996 publicado 02/02/2006
JORNAL DE DIVULGAÇÃO ESPÍRITA - ANO VI - N. 67 * Campo Grande/MS * Agosto de 2011.
EDIÇÃO DO CENTRO ESPÍRITA “VALE DA ESPERANÇA”
Rua Colorado n o 488, Bairro Jardim Canadá, CEP 79112-480, Campo Grande-MS.


              A mensagem de Jesus deve ser levada a todo o mundo, tendo por principal finalidade a caridade vivida e exemplificada. Áulus.


            

MINHA AMIGA

              Muitas vezes tenho ouvido que deseja sair desta vida, talvez pensando que deixando esta arena de provas, com sua frágil vestimenta, sairá por esses mundos de Deus, e vá desfrutar de gozos puríssimos que forma o patrimônio dos espíritos felizes.
              Eu, ao ouvi-la também me entusiasmava e me contagiava com suas quiméricas ilusões, e de repente me via envolta em nuvens vaporosas contemplando paisagens cujas flores formosíssimas me ofereciam seu embriagador perfume, mas eis que um dia falando com o Espírito do Padre Germano, este me disse assim:
              Em que se baseia, para crer que ao deixar a Terra, poderá se apresentar em outros mundos mais venturosos do que este em que mora e ali viver e gozar do progresso alcançado por seus habitantes?
              Mas qual o mérito extraordinário que tenha adquirido por ter empregado a sua existência em tarefas tão enobrecedoras?
              Que descobrimento, que invenções maravilhosas têm oferecido para o desenvolvimento dos homens do seu tempo?
              Que obra evangélica, que sacrifício, que ato heróico tenha praticado em favor da Humanidade que a rodeia?
              Que livro científico tenha escrito que haja causado uma verdadeira revolução no mundo dos sábios?
              Que planeta tenha descoberto que haja aumentando o número das moradas do céu?
              Que prova assombrosa de amor sem limite, tenha dado aqueles que estão ao seu redor?
              Que tenha feito, afinal, que mereça com justiça o prêmio inapreciável da felicidade?
              Examina-se bem a si mesma com verdadeira imparcialidade, porém não se deixe levar nem por uma modéstia mal entendida, nem por um amor próprio exagerado, pesa os seus atos sem inclinar a balança nem a um nem a outro lado, mede o alcance de seus feitos sem temor infundado, nem esperanças ilusórias, dedica-se a viajar dentro de si mesma, por mais que isso pareça impossível realizá-lo, porém as viagens do Espírito dentro de seu mundo, de sua esfera de ação, da órbita de onde gira, é de tanto proveito para o espírito, de tão profundo e racional ensinamento, que vale tanto, mais ainda, que a exploração mais arriscada, mais cheia de perigo que poderá fazer cruzando mares de gelo, ou escalando montanhas cujos vulcões arrojam incandescente lava formando rios de fogo.
              Em vez de pensar em mundo de luz habitado por humanidades venturosas, estuda detidamente as impressões que recebe falando com os seres que a rodeiam. Pergunte-se a si mesma que é o que sente com os desgraçados e com os felizes, com os justos e com os pecadores, com os sábios e com os ignorantes, e ali onde se encontre mais inspirada, onde tenha mais facilidade para expressar seus pensamentos, ali está marcado o grau de sua evolução, a medida exata de sua estatura moral e de seu alcance intelectual, ali não se verá maior nem menor do que é, e ali conhecerá se chegou o momento de dizer finalmente a Terra: - Adeus, não voltarei a pisar o seu solo, outros mundos reclamam a minha presença, meus conhecimentos e minhas atividades. Porém, se pelo contrário ainda não tenha alcançado esse patamar, certamente que ainda durante muitos séculos terá que pedir hospitalidade aos habitantes deste planeta, para ensaiar suas forças e adquirir méritos para dotar a sua inteligência e seu coração de grandeza e de sentimento, de sabedoria e de ternura, de heroísmo para lutar e vencer, abnegação para chegar ao sacrifício com o sorriso angélico de mártir e o amor puríssimo do justo.

Tradução livre de trecho do livro “La Luz de la Verdade” de Amália Domingo Soler/Otacir Amaral Nunes

SANDÁLIA DA HUMILDADE

              A verdade que o grande tenor, garganta de prata, estava passando por momentos difíceis, mas pode perceber que o dominava um imenso orgulho, mas nem em sonho podia a comunidade saber o que se passara naquela noite sinistra, sob pena de ele cair no ridículo. Ele considerado um líder, passar o maior medo diante de fantasma, medo de cobra, de coruja de orelhas... Tremia só de pensar que alguém descobrisse que ele que ficará gritando desesperado naquela noite quase enlouquecido de medo. Líder que tem medo de fantasma, como se arrependia de ter passado por aquele lugar. Aliás, nunca mais passará.
.               Nesses dias que ficara em casa fizera um retrospecto de sua vida. Realmente gostava de aplausos, holofotes, e as vantagens de ser uma criatura de destaque.A verdade que seu ego reclamava esse tratamento, queria ser sempre o primeiro em tudo, mas precisava mudar isso. Porque naquela noite percebeu que não era nada, quase fora tragado pela morte, sem mas, nem porém. Precisava ser humilde sim, um dos humanos, um tal de Francisco de Assis fora um grande humilde, aliás, era o seu ídolo.
              Só que não podia contar para ninguém essa nova estratégia. Tinha que agir de maneira calculada e simples.               Precisava exercitar a humildade. Certo dia figura de destaque da sociedade vieram pedir um parecer, pois que ele era um grande líder, estreando em sua nova estratégia de humildade, quando lhe citaram como grande líder. Pensou ... Que era a hora de demonstrar humildade. Ora, ora eu não sou tanto assim, pois tem fulano, beltrano que nem tinha destaque e concluiu: esses e muitos outros que tem uma importância enorme em Lagoa Florida. Os seus companheiros que estavam ali ficaram quietos, terminada a reunião saíram todos.
              Retornou para o interior da sua casa furioso, pois que, reclamando esses traidores não tem a menor consideração comigo, pois que se citei outros, era para eles confirmarem que grande somente era eu, e ficaram quietos concordando com o que eu falara, aliás, fora uma grande besteira essa de minha parte, imaginar que alguém pudesse ser tão importante quanto eu. Ninguém pode acreditar. Isso é uma coisa terrível. Logo ele ser considerado igual aos outros. Sem sustentação,. Era demais para a sua cabeça, mas a sua posição de grande líder exigia que fosse humilde. Um traidor um dia disse que eu era um “poço de orgulho”, fique extremante ofendido. Preciso demonstrar que realmente sou humilde, através de uma atitude, alguém um dia falou em Sandália da Humildade.
              Ficava parado como estivesse escutando alguma coisa, quando encontrava uma solução para o problema que estava pensando. Já descobri,! Agora mesmo vou confeccionar uma sandália de palha com muito capricho e será um bom exercício. Vou passear por toda a parte com a sandália todo mundo vai admirar a minha humildade. Passara dois dias reclusão. Depois apareceu com sandálias de palha novinha. Fora um acontecimento. Realmente ele era um grande líder, todos assim falavam, a humildade e simplicidade dele, não tem nem orgulho nem vaidade é esse o grande líder de Lagoa Florida, sempre foi e será.
              Sentia-se feliz com o seu novo desempenho diante da sociedade. Estava finalmente feliz, esquecera aqueles dias tormentosos do fantasma que quase o colocara doido. Passara-se uma semana, ao sair na rua percebeu que todos estavam com sandália igual a dele,.Retornou injuriado para casa, humilde era só ele em lagoa florida, disse mil impropérios aqueles pessoas da sociedade que são invejosos, plagiaram as suas idéias e muitas coisas condenáveis contra essas pessoas.
              Humilde era somente ele que começou primeiro. Quase entrou em depressão, mas aconselhado por amigos com argumentos convincentes que realmente não estava assim derrotada, mas pelo contrário devia se alegrar, pois que a sua idéia deu certo e lagoa florida está no caminho certo, graças a ele. Acalmou-se por momentos... Se todo mundo usa ele não vai usar, porque ele não é igual aos outros. Mas seu conselheiro mor aconselhou a se conformar, porque um grande líder precisa ser popular, afinal, com muita relutância, concordou.
              Mas a sandália dele seria prateada para destacara sua figura. A solução não é há melhor porque qualquer dia alguém vai copiar a sua idéia.
              Porém algo acontecera dentro dele, havia uma enorme insatisfação, sem ânimo para nada, ficava a maior parte do tempo em casa. As visitas se espaçavam, porque nunca podia atendê-las. A verdade que tinha que enfrentar um momento extremamente complicado. Queria ficar só, meditar melhor o que faria da vida, até a sua posição privilegiada que vivia não lhe dava mais alegria. O tal fantasma fizera se colocar de joelho diante da vida, isto era justamente que mais o deprimia, como a dizer você não é nada, isso era algo que não admitia, estava muito contrariado. E sempre a possibilidade de qualquer um descobrir o que se passara naquela noite de tormentos, sua posição ficaria a zero, seria motivo de piada por toda parte, o grande líder quase morreu de medo de fantasma. Imaginava que estava vendo na manchete do Jornal mais lido de Lagoa Florida. E parecia que ouvia as gargalhadas por toda parte zombando de sua covardia. Estava realmente muito chocado. Não era a vida que queria. Uma figura de destaque cair em desgraça é a pior coisa, porque ela nunca mais se levanta. Era seu caso. Essa é boa,...pois que na verdade ficara por quase um dia nas mãos daqueles fantasmas terríveis, que não tiveram a menor consideração com a sua condição de líder. Sentia-se diminuído, frustrado, era demais a humilhação que passara.
              A verdade que se sentia extremamente angustiado, sem iniciativa, até aquele sonho de voar que sempre fora uma motivação maior em sua vida, estava esquecido nas pranchetas num canto da sala, talvez não retornasse mais a esse projeto, afinal, estava numa dúvida cruel. Depois que ouviu a lição do Livro da Sabedoria: “O orgulho e o egoísmo são as lepra do coração”. Sua auto-estima ficou quase a zero. Sua consciência às vezes o intimava: Dê a mão à palmatória, use a Sandália da Humildade e volte a sua vida normal, admite claramente que cometera erros, sorria para a vida, tem muitos motivos para sorrir, mas o orgulho e o egoísmo eram os seus mais terríveis adversários. Sempre batia na mesma tecla, mas o que vão pensar do grande líder, que tanto fizera por Lagoa Florida. Constar de sua biografia muitas atitudes que em verdade queria esquecer, aliás, apagar da sua memória, mas a verdade que não poderia apagar da memória de todos, até quando imaginava que outros já estavam usando a tal sandália logo sangues fervia nas veias.

Horácio
Otacir Amaral Nunes
Campo Grande/MS

 

NOSSO LAR


André Luiz
(11.a Parte)


              Continuamos a seqüência resumida da obra “Nosso Lar”, de André Luiz, psicografada pelo médium Francisco C. Xavier e publicada pela editora da Federação Espírita Brasileira.

              Questões preliminares
              A. Que atividades desenvolvem no Umbral os Samaritanos?
              R.: Samaritanos é o nome de uma caravana socorrista que presta assistência, no Umbral, aos Espíritos em situação de sofrimento, recolhendo para transporte até a Colônia os irmãos em condições de adentrar os portões de Nosso Lar. (Nosso Lar, cap. 33, págs. 183 e 184.)
              B. Quem era Silveira e que fato o ligava a André Luiz?
              R.: Silveira, que André conhecera na Terra, fora despojado por seu pai de todos os bens. André lembrava-se perfeitamente do dia em que a mulher de Silveira foi à sua casa pedir moratória para a dívida do marido. Silveira estava acamado havia muito tempo e dois filhos encontravam-se doentes. Apesar da intercessão de sua mãe, o pai de André fora inflexível. Levados à penúria, os Silveiras procuraram recanto humilde do interior e nunca mais se ouviu falar deles. André pediu-lhe perdão pelos erros que o pai e ele haviam cometido, mas Silveira explicou, com humildade, que a perda das possibilidades materiais fora útil no tocante ao progresso espiritual de sua família. Com os novos conhecimentos obtidos na colônia espiritual, ele não mais encarava os adversários como inimigos, mas sim como benfeitores. (Nosso Lar, cap. 35, pp. 190 a 194.)
              C. Como podemos explicar o sonho que André teve com sua mãe?
              R.: Depois de um dia de trabalho estafante, André Luiz adormeceu. Segundo ele, deu-se então um sonho maravilhoso com sua mãe, no qual esta lhe passou informações e esclarecimentos valiosos. Mas esse sonho fora diferente do habitual, porque André tinha, enquanto conversava com a mãe, perfeita consciência de que havia deixado o veículo inferior – o corpo espiritual – no apartamento. Essa curiosa emancipação espiritual só é explicável pela admissão da existência do corpo mental, o envoltório sutil da mente, descrito por André na primeira parte, cap. II, do livro Evolução em dois mundos. (Nosso Lar, cap. 36, págs. 195 a 199.)
              CXII. Renovamos, aqui, todos os velhos conceitos da vida humana. Nossos adversários não são propriamente inimigos e, sim, benfeitores. (Silveira, cap. 35, pág. 194)
              CXIII. Muito roguei a Jesus me permitisse à sublime satisfação de ter-te a meu lado, no teu primeiro dia de serviço útil. Como vês, o trabalho é tônico divino para o coração. (Mãe de André Luiz, cap. 36, pág. 197)
              CXIV. É indispensável converter toda a oportunidade da vida em motivo de atenção a Deus. Nos círculos inferiores, o prato de sopa ao faminto, o bálsamo ao leproso, o gesto de amor ao desiludido são serviços dignos que nunca ficarão deslembrados na Casa de Nosso Pai; aqui, igualmente, o olhar de compreensão ao culpado, a promessa evangélica aos que vivem no desespero, a esperança ao aflito constituem bênçãos de trabalho espiritual, que o Senhor observa e registra a nosso favor. (Mãe de André Luiz, cap. 36, pág. 197)
              CXV. O Evangelho de Jesus lembra-nos que há maior alegria em dar que em receber. Aprendamos a concretizar semelhante princípio, no esforço diário a que formos conduzidos pela nossa própria felicidade. Dá sempre, filho meu. Sobretudo, jamais esqueças de dar de ti mesmo, em tolerância construtiva, em amor fraternal e divina compreensão. (Mãe de André Luiz, cap. 36, pág. 198)
              CXVI. A prática do bem exterior é um ensinamento e um apelo, para que cheguemos à prática do bem interior. Jesus deu mais de si para o engrandecimento dos homens que todos os milionários da Terra congregados no serviço, sublime embora, da caridade material. (Mãe de André, cap. 36, p. 198)
              CXVII. Trabalha, meu filho, fazendo o bem. Em todas as nossas colônias espirituais, como nas esferas do globo, vivem almas inquietas, ansiosas de novidades e distração. Sempre que possas, porém, olvida o entretenimento e busca o serviço útil. (Mãe de André Luiz, cap. 36, pág. 198)
              CXVIII. O bônus-hora representa a possibilidade de receber alguma coisa de nossos irmãos em luta, ou de remunerar alguém que se encontre em nossas realizações; mas o critério quanto ao valor da hora pertence exclusivamente a Deus. (Mãe de André, cap. 36, p. 199)
              CXIX. Tabelas, quadros, pagamentos são modalidades de experimentação dos administradores, a que o Senhor concedeu a oportunidade de cooperar nas Obras Divinas da Vida, assim como concede à criatura o privilégio de ser pai ou mãe, por algum tempo, na Terra e noutros mundos. (Mãe de André Luiz, cap. 36, pág. 199)
              CXX. Toda compensação exterior afeta a personalidade em experiência; mas todo valor de tempo interessa à personalidade eterna, aquela que permanecerá sempre em nossos círculos de vida, em marcha para a glória de Deus. É por essa razão que o Altíssimo concede sabedoria ao que gasta tempo em aprender e dá mais vida e mais alegria aos que sabem renunciar!... (Mãe de André Luiz, cap. 36, pág. 199)
              CXXI. Essas aulas (referia-se à conferência de Veneranda) são ouvidas somente pelos espíritos sinceramente interessados. Os instrutores, aqui, não podem perder tempo. (Tobias, cap. 37, pág. 200)
              CXXII. Aos administradores em geral incumbe à obrigação de contar o tempo de serviços, mas, quanto ao valor essencial do aproveitamento justo, só mesmo as Forças
Divinas podem determinar com exatidão. Há servidores que, depois de quarenta anos de atividade especial, dela se retiram com a mesma incipiência da primeira hora, provando que gastaram tempo sem empregar dedicação espiritual.(Tobias, cap. 37, pág. 201)
              CXXIII. Cada filho acerta contas com o Pai, conforme o emprego da oportunidade, ou segundo suas obras. (Tobias, cap. 37, pág. 201)
              CXXIV. O pensamento é à base das relações espirituais dos seres entre si, mas não olvidemos que somos milhões de almas dentro do Universo, algo insubmissas ainda às leis universais. (Veneranda, cap. 37, pág. 203)
              CXXV. Uma existência secular, na carne terrestre, representa período demasiadamente curto para aspirarmos à posição de cooperadores essencialmente divinos. (Veneranda, cap. 37, pp. 203 e 204)
              CXXVI. Somos admitidos aos cursos de espiritualização nas diversas escolas religiosas do mundo, mas com frequência agimos exclusivamente no terreno das afirmativas verbais. Ninguém, todavia, atenderá ao dever apenas com palavras.
(Veneranda, cap. 37, pág. 204)
              CXXVII. Uma idéia criminosa produzirá gerações mentais da mesma natureza; um princípio elevado obedecerá à mesma lei. Recorramos a símbolo mais simples. Após elevar-se às alturas, a água volta purificada, veiculando vigorosos fluidos vitais no orvalho protetor ou na chuva benéfica; conservemo-la com os detritos da terra e fá-la-emos habitação de micróbios destruidores. O pensamento é força viva, em toda parte; é atmosfera criadora que envolve o Pai e os filhos, a Causa e os Efeitos, no Lar Universal. (Veneranda, cap. 37, pág. 204)
              CXXVIII. Nas mentes evolvidas, entre os desencarnados e encarnados, basta o intercâmbio mental sem necessidade das formas, e é justo destacar que o pensamento em si é à base de todas as mensagens silenciosas da idéia, nos maravilhosos planos da intuição, entre os seres de toda espécie.Dentro desse princípio, o espírito que haja vivido exclusivamente em França poderá comunicar-se no Brasil, pensamento a pensamento, prescindindo de forma verbalista especial, que, nesse caso, será sempre a do receptor; mas isso também exige a afinidade pura.
Não estamos, porém, nas esferas de absoluta pureza mental, onde todas as criaturas têm afinidade entre si . (Veneranda, cap. 37, pág. 205)
              CXXIX. Veneranda costuma afirmar que as preleções evangélicas começaram com Jesus, mas ninguém pode saber quando e como terminarão. (Narcisa, cap. 37, pág. 206)
              CXXX. Entre o irracional e o homem há enorme série gradativa de posições. Assim, também, entre nós outros, o caminho até o anjo representa imensa distância a percorrer. Ora, como podemos aspirar à companhia de seres angélicos, se ainda não somos nem mesmo fraternos uns com os outros? (Tobias, cap. 38, pág. 209)
              CXXXI . Graças a Jesus e a Hilda, aprendi que há casamento de amor, de fraternidade, de provação, de dever... O matrimônio espiritual realiza-se alma com alma, representando os demais simples conciliações indispensáveis à solução de necessidades ou processos retificadores, embora todos sejam sagrados. (Luciana, cap. 38, pág. 212)
              CXXXII. O casamento, aqui, se processa pela combinação vibratória, ou, para ser mais explícito, pela a f i n i d a d e má x ima o u completa. (Tobias, cap. 38, pág. 212)
              CXXXIII. Se os consortes padecem inquietação, desentendimento, tristeza, estão unidos fisicamente, mas não integrados no matrimônio espiritual. (Luciana, cap. 38, pp. 212 e 213) (Continua no próximo número.)
              CXXXIV. Precisamos compreender o espírito de sequência que rege os quadros evolutivos da vida. Se atravessamos longa escala de animalidade , é justo que essa animalidade não desapareça de um dia para outro. (Laura, cap. 39, pág. 215)
              CXXXV. O problema do perdão, com Jesus, é problema sério. Não se resolve em conversas. Perdoar verbalmente é questão de palavras; mas aquele que perdoa realmente precisa mover e remover pesados fardos de outras eras, dentro de si mesmo. (Laura, cap. 39, pág. 217)
              CXXXVI. É por isso que o entendimento fraterno prece de a qualquer trabalho verdadeiramente salvacionista. Toda caridade, para ser divina, precisa apoiar-se na fraternidade. (Laura, cap. 39, pág. 218
              CXXXVII. Quando o Pai nos convoca a determinado lugar, é que lá nos aguarda alguma tarefa. Cada situação, na vida, tem finalidade definida... Não deixe de observar este princípio em suas visitas aparentemente casuais. Desde que nossos pensamentos visem à prática do bem, não será difícil identificar as sugestões divinas. (Narcisa, cap. 40, pág. 219)

A FAMA DE RICO

              O coronel Manoel Rabelo, influente fazendeiro do Brasil Central, fora acometido de paralisia nas pernas.
              Vivia no leito, rodeado pelos filhos atentos. Muito carinho. Assistência contínua.
              No decurso da doença veio a conhecer a Doutrina Espírita, que lhe abriu novos horizontes à vida mental.
              Pouco a pouco desprendia da idéia de posse.
              Para que morrer com fama de rico?
              Queria agora a paz, a bênção da paz.
              Viúvo, dono de expressiva fortuna e prevendo a desencarnação próxima, chamou os quatro filhos adultos e repartiu entre eles os seus bens.
              Terras, sítios, casas e animais, avaliados em seis milhões de cruzeiros, foram divididos escrupulosamente.
              Com isso, porém, veio a reviravolta.
              Donos de riqueza própria, os filhos se fizeram distantes e indiferentes.
              Muito embora as rogativas paternas, as visitas eram raras e as atenções inexistentes.
              Rabelo, muito triste e quase completamente abandonado, perguntava a si mesmo se não havia cometido precipitação e imprudência.
              Os filhos não eram espíritas e mostravam irresponsabilidade completa.
              Nessa conjuntura, apareceu-lhe antigo e inesperado devedor. O coronel Antônio Matias, seu amigo de mocidade, veio desobrigar-se de empréstimo vultoso, que havia tomado sob palavra, e pagou-lhe dois milhões de cruzeiros, em cédulas de contado.
              Na presença de dois dos filhos, Rabelo colocou o dinheiro no cofre-forte, ao pé da cama.
              Sobreveio o imprevisto.
              Os quatro filhos voltaram às antigas manifestações de ternura. Revezavam-se junto dele. Paras de aveia. Caldos de galinha. Frutas e vitaminas.
              Mantinham cobertores quentes e fiscalizavam a passagem do vento pelas janelas.
              Raramente Rabelo ficava algumas horas sozinho.
              E, assim, viveu mais dois anos, desencarnando em grande serenidade.
              Expondo o cadáver a visitação pública, fecharam-se os filhos no quarto do morto e, abrindo aflitamente o cofre, somente encontraram lá um bilhete escrito e assinado pela vigorosa letra paterna, entre as páginas de surrado exemplar de O Evangelho segundo o Espiritismo.
              O papel dizia.
              Meus filhos,
              Deus abençoe vocês todos.
              O dinheiro que me restava distribui com vários amigos para obras espíritas de caridade. Lego, porém, a vocês, o capitulo décimo quarto de O Evangelho segundo o Espiritismo.
              E os quatro, extremamente desapontados, leram a legenda que se seguia:
              “Honrai o vosso pai e vossa mãe. – Piedade Filial”.

Hilário Silva
Do livro “Almas em Desfile”, de Francisco C. Xavier

O ÁLCOOL

              Quem já não está farto de saber que o álcool é fator de degenerescência orgânica? Que é o veneno que tem intoxicado a Humanidade através dos séculos, gerações após gerações.
              Quem, porventura, ou melhor, por desventura, ignora ainda que o álcool é o corrosivo por excelência das membranas e mucosas que forram o aparelho digestivo; que uma vez ingerido não é eliminado, passando a corromper a corrente sanguínea; que é o maior desequilibrador do sistema nervoso, cujas células intoxicam, produzindo anormalidade de toda a espécie; que é o estrangulador do fígado, onde acarreta, ora atrofia, ora hipertrofia, degenerando-o a sua estrutura; que é o responsável pelos acidentes cardíacos em sua grande generalidade; que é segundo afirmam os mais acatados especialistas, a causa direta da loucura em inúmeros casos; que sua influência deletéria é eminentemente envenenadora é transmissível de pais para filhos; que é a origem da imbecilidade e do cretinismo, atos verificados em descendentes alcoólatras.
              Tudo isso, e mais ainda, é sabido, é cediço mesmo. Não obstante, parece que a Humanidade desconhece semelhante coisa. O alcoolismo aí está em toda a sua nudez. Por toda a parte se bebe álcool. Sua aquisição está ao alcance de toda a gente. Há para todos os paladares e para todas as classes; grandes e pequenos, dignitários e plebeus, regulares e seculares, homens e mulheres, adultos e crianças. É mais fácil encontrarem-se fornecedores de álcool que de qualquer gênero de primeira e irremediável necessidade.
              Aos domingos, dias santos e feriados, fecham-se as lojas, os armazéns, as mercearias, os mercados e até as farmácias, mas escancaram-se impudicamente as portas dos bares, dos botequins e dos quiosques para distribuição larga e franca do terrível intoxicador da Humanidade. É possível que se não encontre quem nos venda pão ou medicamento; onde jogar e beber topa-se dez vezes, de dia ou à noite, numa só quadra de qualquer rua das cidades modernas e civilizadas.
              Jogo, álcool, fumo e até drogas constituem artigos indispensáveis aos homens deste século. Os não toxicomaníacos constam por exceção, parecendo até que são eles os anormais.
              Dir-se-á que o vício triunfa em toda linha. As autoridades civis e eclesiásticas que têm ascendência sobre as massas populares, que têm poder par coibir esses flagelos que abastardam e aviltam o poço, nada fazem de eficiente.
Não dispõem, talvez, de tempo para cuidar de coisas de menor importância. As autoridades civis tratam de política; e as autoridades eclesiásticas, dos vários credos religiosos, tratam de se combater mutuamente, porfiando a primazia na salvação das almas, de um inferno e de um purgatório que jamais existiram senão na astúcia dos que exploram semelhante crendice.

Vinicius
Do livro “Nas Pegadas do Mestre”, edição FEB.

 

APONTAMENTOS PARA OS MÉDIUNS

              Algumas perguntas extraídas do livro “Mediunidade e Animismo” do médium Carlos A. Baccelli, pelo espírito de Odilon Fernandes, para a consideração dos companheiros.

              a) Por que o médium deve estudar?
              R.: Para ser um coadjuvante à altura ou mesmo para suprir possíveis deficiências do espírito comunicante. Se não fosse para contar com o concurso responsável do médium, o Mundo Espiritual teria preferido continuar se manifestando através das “mesas girantes”... A semelhança do leito de um rio, todo médium direta ou indiretamente, influencia na “corrente de pensamentos” que, de mente do espírito, flui para sua mente.
              b) Como definir mediunidade de maneira mais ampla?
              R.:Mediunidade, sem dúvida, não se restringe ao contato entre encarnados e desencarnados; a faculdade mediúnica que se prestasse apenas no intercâmbio com os habitantes da outra dimensão se veria limitado em seus próprios dons. Assim, mediunidade, sobretudo, é uma percepção que coloca o homem em mais profunda integração com a Vida, para além da estreita janela de seus cinco sentidos.
              c) Portanto ser médium...
              R.: É mais do que simplesmente intermediar impressões e comunicados do Mundo Espiritual para a Terra; em última análise, é trazer a espiritualidade em si mesmo, trabalhando, de maneira consciente, pela espiritualização das criaturas, através da vivência quotidiana do Evangelho.
              d) qual dos fatores mais prejudiciais ao médium no exercício de suas faculdades?
              R.: A falta ou o excesso de confiança, em si e nos espíritos; numa palavra: a ausência de discernimento, que só lhe será outorgado através do estudo e da experiência, ao longo do tempo.
              e) qual o médium que mais conta com o aval da Espiritualidade Superior?
              R.:O que demonstra maior desinteresse pessoal; em outras palavras, o que mais serve e não necessariamente o que, de ponto de vista de instrumentalidade, se revele mais bem equipado. Para a Espiritualidade Superior, o que faz a diferença entre um médium e outro é o que traz no coração.
              f) Como o médium deve procurar reagir diante da dúvida que o assalta no exercício de suas faculdades?
              R.: O médium que está a serviço do Evangelho no consolo aos que sofrem, confortando e esclarecendo os que lhe buscam o concurso desinteressado e fraterno, não se deve permitir o direito de recuar por qualquer dúvida de natureza pessoal concernente ao próprio trabalho. A árvore frutífera produz frutos mas para os outros e não para si mesma, cujas necessidades básicas, a fim de continue produzindo, são atendidas pela prodigalidade do Criador.

PAIS

              “E vós, pais, não provoqueis a ira a vossos filhos, mas criai-os na doutrina e admoestações do Senhor.” Paulo. (Efésios,6:4.)

              Assumir compromissos na paternidade e na maternidade constitui engrandecimento do espírito, sempre que o homem e a mulher lhes compreendem o caráter divino.
              Infelizmente o planeta apresenta enorme percentagem de criaturas mal-avisadas relativamente a esses atributos divinos.
              Grande número de homens e mulheres procuraram prazeres envenenados nesse particular. Os que se localizam, contudo, na perseguição à fantasia ruinosa, vivem ainda longe das verdadeiras noções de humanidade e devem ser colocados à margem de qualquer apreciação.
              Urge reconhecer, aliás, que o Evangelho não fala aos embriões da espiritualidade, mas às inteligências e corações que já se mostram suscetíveis de receber-lhe o concurso.
              Os pais do mundo, admitidos às assembléias de Jesus, precisam compreender a complexidade e grandeza do trabalho que lhes assiste. É natural que se interessem pelo mundo, pelos acontecimentos vulgares, todavia, é imprescindível não perder de vista que o lar é o mundo essencial, onde se deve atender aos desígnios divinos, no tocante aos serviços mais importantes que lhes foram conferidos. Os filhos são as obras preciosas que o Senhor lhes confia às mãos, solicitando-lhes cooperação amorosa e eficiente.
              Receber encargos desse teor é alcançar nobres títulos de confiança. Por isso, criar os filhinhos e aperfeiçoá-los não é serviço tão fácil.
              A maioria dos pais humanos vivem desviados, através de vários modos, seja nos excessos de ternura ou na demasia de exigência, mas à luz do Evangelho caminharão todos no rumo da era nova, compreendendo que, se para ser pai ou mãe são necessários profundos dotes de amor, à frente dessas qualidades deve brilhar o divino dom de equilíbrio.

Emmanuel
Do livro “Vinha de Luz”, de Francisco Cândido Xavier, edição FEB.

 

 

 

O TEMPO

              O que eu fiz da minha vida,
              Santo Deus o eu será de mim,
              Perdi tempo matando o tempo,
              O tempo se esqueceu de mim.

              Nada fiz em favor dos que sofrem,
              Aos aflitos não fui socorrer,
              O Santo Evangelho do Cristo,
              Aos carentes deixei de ofertar.

              Só queria esperar por mais tempo,
              Com desculpas pra não trabalhar,
              Uma vida repleta de ócio,
              Sem nenhuma lágrima enxugar.

              Esse tempo não mais existe,
              Nosso tempo também acabou,
              Quem trabalha no bem faz o tempo,
              Tanto tempo que até é demais.

              Me enganei esperando mais tempo,
              O tempo que não volta mais,
              Protelar foi só perda de tempo
              Sendo agora se faz muito mais.

Autoria: Um espírito protetor
Psicografia de: Eliézer Costa Sobrinho

 

LEMBRETE IMPORTANTE:

              Para aqueles que viajam para cidades do interior do Estado, ou aqueles que se dirigem a Capital, que são espíritas ou simpatizantes, não esqueçam de consultar antes de viajar o site: www.luzesdoamanhecer.com, onde terá endereço dos principais centros espíritas do Estado.
              Na Capital, pode escolher o dia e horário de palestras, evangelização infantil e tratamento de cura. Em qualquer caso visite as casas espíritas, mesmo porque as experiências dos outros sempre enriquece.
Caso saiba de alguma Casa Espírita que abriu recentemente e queira que conste o endereço na internet e/ou receber nosso Jornal o E-mail é: otaciramaraln@hotmail.com.

JÓIAS DEVOLVIDAS

              Narra antiga lenda árabe, que um Rabi, religioso dedicado, vivia muito feliz com sua família. Esposa admirável e dois filhos queridos.
              Certa vez, por imperativo da religião, o Rabi empreendeu longa viagem ausentando-se do lar por vários dias.
              No período em que estava ausente, um grave acidente provocou a morte dos dois filhos amados.
              A mãezinha sentiu o coração dilacerado de dor. No entanto, por ser uma mulher forte, sustentada pela fé e pela confiança em Deus, suportou o choque com bravura.
              Todavia, uma preocupação lhe vinha à mente: como contar ao esposo a triste notícia?
              Sabendo-o portador de insuficiência cardíaca, temia que não suportasse tamanha comoção.
              Lembrou-se de fazer uma prece. Rogou a Deus auxílio para resolver a difícil questão.
              Alguns dias depois, num final de tarde, o Rabi retornou ao lar.
              Abraçou longamente a esposa e perguntou pelos filhos...
              Ela pediu para que não se preocupasse. Que tomasse o seu banho, e logo depois ela lhe falaria dos moços.
              Alguns minutos depois estavam ambos sentados à mesa. A esposa lhe perguntou sobre a viagem, e logo ele perguntou novamente pelos filhos.
              Ela, numa atitude um tanto embaraçada, respondeu ao marido:Deixe os filhos. Primeiro quero que me ajude a resolver um problema que considero grave.
              O marido um pouco preocupado perguntou: O que aconteceu? Notei você abatida!
              Fale! Resolveremos juntos, com a ajuda de Deus.
              Enquanto você esteve ausente, um amigo nosso visitou-me e deixou duas jóias de valor incalculável, para que as guardasse. São jóias muito preciosas! Jamais vi algo tão belo!
              O problema é esse! Ele vem buscá-las e eu não estou disposta a devolvê-las, pois já me afeiçoei a elas. O que você me diz?
              Ora mulher! Não estou entendendo o seu comportamento! Você nunca cultivou vaidades!... Por que isso agora?
              É que nunca tinha visto jóias assim! Tão maravilhosas!
              Podem até ser, mas não lhe pertencem! Terá que devolvê-las.
              Mas eu não consigo aceitar a idéia de perdê-las!
              E o Rabi respondeu com firmeza: Ninguém perde o que não possui. Retê-las equivaleria a roubo!
              Vamos devolvê-las, eu a ajudarei. Iremos juntos devolvê-las, hoje mesmo.
              Pois bem, meu querido, seja feita a sua vontade. O tesouro será devolvido. Na verdade isso já foi feito. As jóias preciosas eram nossos filhos.
              Deus os confiou a nossa guarda, e durante a sua viagem veio buscá-las. Eles se foram.
              O Rabi compreendeu a mensagem. Abraçou a esposa, e juntos derramaram grossas lágrimas. Sem revolta nem desespero.
              Os filhos são quais jóias preciosas e o Criador nos confia a fim de que os ajudemos a burilar-se.
              Não percamos a oportunidade de auxiliá-los no cultivo das mais nobres virtudes. Assim, quando tivermos que devolvê-los a Deus, que possam estar ainda mais belos e mais valiosos.

Autor Desconhecido

              Mesmo que a tempestade não passe, agradeça aos céus pela oportunidade da chuva.

Marcos Paulo
Mensagem recebida pelo médium João de Deus, em reunião pública no Grupo Espírita da Prece, na noite de 17/02/2005, na cidade de Campo Grande/MS.

OBRA PRIMA

              Em cada um de nós brilha uma luz que se estende por toda parte, direcionando nossos impulsos para a realização maior.
              E a cada criatura Deus deu a oportunidade da construção, modificando o alicerce da alma, enquanto o projeto divino, qualifica o toque mágico da fé, edificando cada dimensão no quadro mental, entre os pensamentos mais voltados para a caridade.
              Não se maltrata dessa forma uma criatura, pelo simples fato, de tê-la encontrada em pecado... A oportunidade de perdão melhora a nossa condição psíquica, melhorando o nosso comportamento.
              Mesmo que encontremos em nosso espaço conquistado, obstáculos difíceis de suportar recordemos que apensar de tudo existem caminho que nos direcionam para outros lugares, condicionando a nossa permanência nos estudos da reflexão planejada, o que muitos nos qualifica como benfeitores...
Ilustrando o recomeço da vida como ponto de partida, no acerto de nossas pendências espirituais.
              Em cada criatura, essa luz brilha de acordo com o seu merecimento, mas não nos esqueçamos que também somos os responsáveis pela primavera, facilitando a beleza da transformação.
              Em nenhum momento podemos estar desinformados das coisas espirituais porque nascemos assim: Espíritos iluminados, que encontram em si próprio a mensagem do Pai, organizando nossos pensamentos para a primeira obra prima que conquistamos ao longo do caminho: a base sólida do convencimento de que estamos construindo o nosso futuro.
Somos ainda mais do que o firmamento.
Somos todos filhos de Deus.

Antônio Carlos do Vale
Mensagem recebida pelo médium João de Deus, em reunião pública no Grupo Espírita da Prece, na noite de 17/02/2005, na cidade de Campo Grande/MS.

 

SEMENTES LANÇADAS A TERRA

              Comece a participar escrevendo um poema à vida.
              A vida é a bendita semente que Deus fez germinar na Terra, para crescer uma árvore frondosa e produzir os frutos do amor.
              Esperar trabalhando é um ato de sabedoria.
              Quando se tem muito que fazer é sinal que está sendo útil.
              Desperte enquanto é tempo homem.
              O futuro começa hoje.
              É verdade também que o dia começa ao amanhecer, por isso lembre-se que hoje é muito importante para dar conta de seus compromissos.
              Lembre-se que hoje com toda a sua glória é a promessa de ontem.
              Uma árvore produz frutos para todos.
              O tempo é o tesouro mais valioso. A vida que vive hoje é uma conquista vencida pelo próprio interessado.
              Plante muitas sementes ao longo do caminho para que o transeunte cansado tenha com que se alimentar.
              A vida tem um conteúdo tão raro, de tão raro que nunca se repete da mesma maneira, porque sempre o presente estará modificando o futuro.
              Deus o ampare nesse momento de inspiração.

 

Áulus

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ANO VI - Nº 67– Campo Grande/MS –Setembro de 2011.
EDIÇÃO DO CENTRO ESPÍRITA “VALE DA ESPERANÇA”
Rua Colorado n o 488, Bairro Jardim Canadá, CEP 79112-480, Campo Grande-MS.