"Luzes do Amanhecer"

Fundado em 16/07/1996 publicado 02/02/2006
JORNAL DE DIVULGAÇÃO ESPÍRITA - ANO VI - N. 71 * Campo Grande/MS * Dezembro de 2011.
EDIÇÃO DO CENTRO ESPÍRITA “VALE DA ESPERANÇA”
Rua Colorado n o 488, Bairro Jardim Canadá, CEP 79112-480, Campo Grande-MS.


             Quanto mais se pensa e se busca o bem, tanto mais se aproxima do supremo bem, educando os seus sentimentos e facilitando a sua caminhada. Áulus.


            

SAUDAÇÃO DE NATAL

             Senhor Jesus! Mestre Amado!
             Nesta manhã clara, nós o saudamos!
             O mundo se cobre de luzes comemorativas para relembrar data festiva do seu nascimento ao qual nos associamos para apresentar a nossa profunda gratidão. Nestes momentos que antecedem aquele dia queremos agradecer-lhes a presença carinhosa entre nós, porque já conseguimos, apesar de tudo, dar alguns passos na senda libertadora.
             Porém, é forçoso confessar que ainda há muita miséria e dor em toda a parte.
             É verdade também que nós já proclamamos o seu nome em altas vozes, todavia, permanecemos ainda com as mãos vazias de boas obras, afirmamos que até somos os seus discípulos amados, porém nossas atitudes não correspondem ao teor de nossos discursos, realmente tão diferentes daqueles seus discípulos verazes que de perto o conheceram, que até a vida deram pela causa.
             Somos semelhantes àqueles convidados da parábola do banquete, pois queremos reservar para nós os primeiros lugares, esquecidos que essa distinção é atribuição do senhor da vinha.
Já sabemos que seu Evangelho deve ser divulgado dia e noite. No entanto, estamos preocupados em divulgar a nossa suposta importância, destacando migalhas insignificantes do muito que poderíamos fazer em favor do próximo.
             Rogamos a sua paz para nossos dias, porém, nós somos necessitados de coragem para perseverar no bem.              Incapazes de reconhecer as nossas deficiências e antigos preconceitos que ainda subsistem na intimidade de nossos corações, dos quais ainda não conseguimos nos desvencilhar, em definitivo.
             Embora saibamos de tantas coisas formidáveis, dos enormes benefícios que a família humana poderia auferir com a vivência dos seus postulados de amor, pois que é necessário destacar:
             Em toda a parte haveria paz e concórdia, em vez desses vergonhosos desvios provocados pela violência e pelas guerras sangrentas que destróem tantas vidas.
             As famílias conviveriam de maneira construtiva, e não mais por interesses egoísticos que levam a destruição por direito de predominar, ainda que seja com a dor do próximo, percebendo que a lei de Deus também é um instituto sagrado na marcha do progresso.
             O Estudo sistemático para se situar num patamar digno, porque “sem a luz da razão a fé se enfraquece”, onde o amor seja sempre seguido da caridade
             Que o Cristianismo seja divulgado em sua versão mais profunda, O Cristianismo Redivivo, em resumo, é a caridade vivida e praticada, mas sobretudo ação em favor do próximo.Trabalho de amor pelos menos afortunados, ainda que diante da ignorância e a incompreensão, porque é preciso amar sempre.
             Que é imperioso que cada um assuma o compromisso de ser espírita cristão, na verdadeira acepção da palavra. Todos compreenderiam com clareza que somente seriam justificados, praticando a caridade pela caridade, como metas imprescindíveis à felicidade.
             Que a Santa Doutrina seja objeto de profundo interesse, onde cultivarão os seus princípios com grande empenho e dedicação, pois que ela descortinou horizontes mais amplos, devassando e abrindo uma porta luminosa para a vida imortal, que foram antevistos pelos maiores luminares do passado e constam de Sua proposta de amor ao mundo, desde a promessa que “enviaria o Consolador para ensinar e lembrar todas as coisas que havia dito”, onde o amor ao próximo seria algo sagrado.

Áulus
Otacir Amaral Nunes
Campo Grande/MS

 

EXEMPLO DE CARIDADE

             Em qualquer situação sê o exemplo da caridade, amparando a criatura que está em necessidades.
             Mesmo que não disponhas de recursos financeiros, lembra-te de que Deus te confiou o coração para que pudesses avaliar o quanto é importante carregar nas mãos o poder de semear o bem, por onde passes, lembrando que a terra necessita de trabalhadores para obra que possa produzir o alimento que alivia a fome e garante a força ao corpo que sofre a privação imposta pela insuficiência do organismo.
             Ainda que não tenhas percebido o quanto é importante na lida doméstica em que companheiros padecessem no sofrimento da amargura, lembra-te de que Deus te deu a oportunidade de constituir uma família, para dessa forma, pudesse crescer e evoluir...
             Em qualquer situação, lembra-te de que dispões da força e da coragem que Deus te reservou, para que pudesses lutar e vencer, conquistando outros valores no caminho!
             Toda manhã renasce depois de uma noite, onde as estrelas testemunham que o trabalho existe, suficientemente, para que todas as criaturas possam participar dessa aventura, construindo a cada tempo, a sua determinada bênção na organização familiar, que se sustenta pelas oportunidades que surgem para melhorar a nossa luta, enquanto prosseguimos.
             Em qualquer situação o melhor que podes fazer é seguir em frente, mesmo quando o vento é forte e que as nuvens carregadas, na sua alma, indiquem tempestade sem fim, é hora de crer na possibilidade de que em Deus todas as forças negativas desaparecem e que sendo afortunadas pelo seu amor, redescobrimos que é preciso lutar, apesar de tudo, acreditando que a vitória é certa e que em Deus a nossa dificuldade desaparece, criando outras frentes de trabalho, na organização de nossas metas, a serviço desse trabalho que se estabelece na caridade e no amor.

Ezequiel
Mensagem recebida pelo médium João de Deus, em reunião pública no Grupo Espírita da Prece, na noite de 20/10/2005, na cidade de Campo Grande/MS.

 

 

O LIVRO ESPIRITA

             Cada livro edificante é porta libertadora.
             O livro espírita, entretanto, emancipa a alma, nos fundamentos da vida.
             O livro científico livra da incultura; o livro espírita livra da crueldade, para que os louros intelectuais não se desregrem na delinqüência.
             O livro filosófico livra do preconceito; o livro espírita livra da divagação delirante, a fim de que a elucidação não se converta em palavras inúteis.
             O livro piedoso livra do desespero; o livro espírita libra da superstição, para que a fé não se abastarde em fanatismo.
             O livro jurídico livra da injustiça; o livro espírita livra da parcialidade, a fim de que o Direito não se faça instrumento de opressão.
             O livro técnico livra da insipiência; o livro espírita livra da vaidade, para que a especialização não seja manejada em prejuízo dos outros.
             O livro de agricultura livra do primitivismo; o livro espírita livra da ambição desvairada, a fim de que o trabalho da gleba não se envileça.
             O livro de regras sociais livra da rudeza do trato; o livro espírita livra da irresponsabilidade que, muitas vezes, transfigura o lar em atormentado reduto de sofrimento. O livro de consolo livra da aflição; o livro espírita livra do êxtase inerte, para que o reconforto não se acomode a preguiça.
             O livro de informações livra do atraso; o livro espírita livra do tempo perdido, a fim de que à hora vazia não nos arraste à queda em dívidas escabrosas.
             Amparemos o livro respeitável, que é luz de hoje; no entanto, auxiliemos e divulguemos, quanto nos seja possível, o livro espírita, que é luz de hoje, amanhã e sempre.
             O livro nobre livra da ignorância, mas o livro espírita livra da ignorância e livra do mal.

Emmanuel
Reformador, abril/1963, de Francisco Cândido Xavier.

TENDÊNCIAS

             Deus nos deu, para nos melhorarmos, justamente o que necessitamos e nos é suficiente: a voz da consciência e as tendências instintivas; e nos tira o que poderia prejudicar-nos. (Evangelho segundo o Espiritismo, cap. V, 11), Allan Kardec.

             Muitos querem saber o que foram em encarnações pretéritas; se rei ou rainha, se milionários ou heróis. Nessa condição é fácil enganá-los conformando a satisfação de seus orgulhos... Buscam informações, detalhes ou terapias que os satisfaçam. Os profissionais mal intencionados alegam tudo que de bom pode influenciá-los e os prendem a terapias enganosas mais prejudicando do que os auxiliando.
             Aqueles que possuem um pouco de bom senso e perspicácia poderão encontrar as respostas dessas curiosidades simplesmente com uma auto-análise do presente.
             O segredo está apenas em uma palavra:
             TENDÊNCIAS.
             Verifique sinceramente suas tendências e nelas estará possivelmente suas características de outrora: beligerante, pacífico, autoritário, humilde, e demais características que podem comprometer suas atitudes no presente.
             Contudo não se esqueça de que o passado já passou e o que nos interessa realmente é o futuro!
             Programe-se para tanto e aja com convicção para atingir objetivo.
             Tomemos por exemplo Kardec. Tudo que ele nos disse, foi em grande parte rejeitado pela nobreza cientifica da época, mas como tudo estava realmente certo, nada foi abandonado, mas sim – confirmado pela evolução da Ciência.
             A diferença é que naquela época a Ciência ainda estava em seus passos iniciais, mas com a evolução obtida, ela hoje confirma as afirmações de Kardec. Naquela época não haviam palavras com as de hoje que descrevem com mais detalhes as idéias de outrora.
             O verdadeiro Espírita deve se atualizar como a terminologia da Ciência e não ficar estacionado numa doutrina, como se ela fosse mais uma seita Bíblica.
             Lembre-se: A Ciência gradativamente vem confirmando a doutrina Espírita e jamais encontrou contradições em Kardec.
             Conhecer o passado é fácil. Devemos nos preparar para o futuro que é mais difícil, porém é perfeitamente possível.


Ney – Editorial.

 


SABER E FAZER

             Em matéria de educação a nós mesmos, existe, comumente, um adversativo, em nossas melhores definições.
             Via de regra, afirmamos, a cada trecho de nossa marcha espiritual;
             Sei que a morte é apenas mudança e devo corrigir-me para a Vida Maior; entretanto, estou sob o cativeiro de inúmeras imperfeições, à maneira de árvore asfixiada pela erva-de-passarinho, e não consigo renovar-me;
             Sei que é necessário praticar o bem para que o mal não me ensombre as horas; todavia, por mais que me esforce, não chego a vencer a preguiça que me entorpece.
             Sei que é urgente estudar, melhorando conhecimentos, a fim de entender os desafios do mundo e solucioná-los com segurança; contudo, não tenho tempo.
             Sei que é minha obrigação abraçar as boas obras, que as circunstâncias me indicam, em proveito de minha felicidade, mas receio entrar em choque com as alheias opiniões.
             Sei que é preciso... – é frase trivial, diante do serviço que nos compete; no entanto, habitualmente falha o motor da vontade, no momento da ação.
             Quase sempre, perdemos tempo precioso, empenhando-nos em saber o que ainda estamos muito longe de aprender, numa atitude, aliás, muito compreensível, porquanto, desejando saber dignamente,a curiosidade respeitável alenta o progresso; mas, se fizéssemos o melhor do que já conhecemos, transferindo ideais e planos superiores das linhas teóricas par ao terreno da realização e da prática, desde muito estaríamos guindados à posição de numes apostolares das doutrinas redentoras que apregoamos, adiantando o relógio da evolução terrestre.
             Como é fácil de anotar, nós todos, coletivamente examinados, criamos muitas dificuldades na Terra, pela ânsia de fazer sem saber, mas agravamos consideravelmente, essas mesmas dificuldades, pelo atraso de saber e não fazer.

Emmanuel
Do livro “Caminho Espírita” de Francisco Cândido Xavier.

MEDIUNIDADE E DEVER PROFISSIONAL

             Uma ocasião, estando ao lado de nosso tão estimado e procurado médium uberabense, perguntei-lhe:
             - Chico, desde o seu início no Espiritismo, você atende ao público com orientações verbais? Sempre existiram estas extensas filas?
             - Sim – respondeu-me. Desde jovem, realizo este trabalho. Quantas vezes, lá em Pedro Leopoldo, varara a noite toda, indo até às vezes de manhã! Eu saía do centro, tomava um cafezinho e rumava para o serviço.
             E, talvez para não deixar dúvidas quanto a sua responsabilidade nas obrigações profissionais, afirmou:
             - Mas nunca deixei o meu serviço ser prejudicado pelo trabalho mediúnico...
             Constatei, que nessas ocasiões a sua mediunidade funciona espontânea e segura; extraordinária para nós e tão natural para ele, que atende o encarnado e seu acompanhante desencarnado, entrando muitas vezes em diálogos mentais com espíritos da família daqueles que o procuram.
             - Após ouvi-los – disse-me o médium -, ouço Emmanuel, que me orienta no que devo falar.
             E, como o digno servidor da mediunidade cristã passa-se a escutar, atencioso, outras conversações vindas à baila ao redor da mesa em que autografava volumoso número de livros, aquietei-me, aguardando outras lições...

Cézar Carneiro de Souza
Do livro “Encontros com Chico Xavier.

CANÇÃO DE LUZ

             Sofre com paciência, sem esquecer a coragem de trabalhar. Depois da noite, o céu é uma canção de luz ao amanhecer.

Emmanuel
Do livro “A Semente de Mostarda” , de Francisco Cândido Xavier.

NOSSO LAR
André Luiz
(Décima Quinta Parte)


             Continuamos a seqüência resumida da obra “Nosso Lar”, de André Luiz, psicografada pelo médium Francisco C. Xavier e publicada pela editora da Federação Espírita Brasileira.

             Questões preliminares
             A. Por que a mãe de André decidiu reencarnar tão cedo?
             R.: Ela resolveu reencarnar para ajudar Laerte, seu ex-esposo, que se transformara num cético de coração envenenado, mas não poderia persistir em semelhante posição, sob pena de mergulhar em abismos mais profundos. Depois de estudar o assunto, ela concluiu que, se não podia trazer o inferior para o superior, poderia fazer o contrário: Laerte seria de novo seu marido, e as entidades que o obsidiavam seriam suas filhas. (Nosso Lar, cap. 46, págs. 254 a 258.)
             B. Que objetivo teve a visita de Ricardo à casa de Laura, sua ex-esposa?
             R.: Ricardo, que àquela época se encontrava na fase de infância terrestre, veio falar aos seus familiares para informá-los dos planos que os aguardavam a todos, no retorno ao mundo corporal. Ele disse então que Laura iria ter com ele em breve, e que mais tarde todos eles também iriam. (Obra citada, cap. 48, págs. 264 a 269.)

             Texto para leitura
             89. A volta de Laura – A mãe de Lísias também se preparava para retornar à Terra. Uma homenagem afetuosa lhe foi feita na noite em que o Departamento de Contas lhe entregou a notificação do tempo global de serviço na colônia. Numerosas famílias foram saudar a companheira prestes a regressar. A encarnação teria início daí a dois dias. Haviam terminado as aplicações do Serviço de Preparação, do Ministério do Esclarecimento, mas Laura estava triste e apreensiva. O Ministro Genésio a estimulou a não pensar em fracassos e a confiar na Providência Divina e nos amigos que ficariam à retaguarda. Laura expressou seus receios pelo esquecimento temporário em que todos se precipitam ao reencarnar. Ela entendia que na Terra nossa boa intenção é como luz bruxuleante num mar imenso de forças agressivas. Genésio pediu-lhe que repelisse tal pensamento. Não se pode dar tamanha importância às influências inferiores. Com as palavras do Ministro, Laura ficou mais confiante. Lísias acrescentou que ele e as irmãs não ficariam inativos em “Nosso Lar”. O otimismo voltou, assim, a reinar na casa e todos lembraram que a volta à Terra é uma bendita oportunidade de recapitular e aprender, para o bem. (Cap. 47, pp. 259 a 263)
             90. Visita de Ricardo – Convidado por Laura, André compareceu à reunião em que a família receberia a visita de Ricardo, pai de Lísias. Na sala de jantar, pouco mais de trinta pessoas se faziam presentes quando Clarêncio deu início aos trabalhos.
A uma distância de quatro metros, mais ou menos, havia um globo cristalino de dois metros de altura, envolvido na parte inferior em longa série de fios que se ligavam a pequeno aparelho, idêntico aos nossos alto-falantes. Ricardo encontrava-se então na fase de infância terrestre e viria falar aos familiares naquela noite. O globo cristalino, constituído de material isolante, tinha a função de protegê-lo das emoções emitidas pelos familiares. Em dado momento Lísias foi chamado ao telefone por funcionários do Ministério da Comunicação: chegara o momento culminante. O relógio da parede marcava 0h40. Na Terra, os pais de Ricardo dormiam... Clarêncio pediu a todos homogeneidade de pensamentos e fusão de sentimentos; depois, orou. Lísias executou na cítara uma canção harmoniosa. Em seguida, a um sinal de Clarêncio, Judite, Iolanda e Lísias, com o auxílio do piano, da harpa e da cítara, tendo ao lado Teresa e Eloísa, cantaram uma melodia maravilhosa, composta por eles mesmos. Quando a música chegou ao fim, o globo se cobriu, interiormente, de substância leitoso acinzentada, apresentando, em seguida, a figura simpática de um homem na idade madura. Era Ricardo. A emoção foi geral quando o visitante, dirigindo-se a Laura e aos filhos, pediu que repetissem a suave canção filial, que ele ouviu banhado em lágrimas. Depois, quando o esposo fazia sua saudação, Laura chorava discretamente e os filhos tinham os olhos marejados de pranto. Ricardo informou que Laura iria ter com ele em breve, e que mais tarde todos eles também iriam. A essa altura, o choro era geral. Quase à despedida, Ricardo deixou bem claro que não desejava dispor de facilidades na Terra. Finda a comunicação, sua imagem se desfez no globo e Clarêncio, com uma oração, encerrou a reunião. (Cap. 48, pp. 264 a 269).
             91. À volta ao lar – No mesmo dia em que Laura partiu para reencarnar, André Luiz teve permissão para visitar, pela primeira vez, sua casa terrestre. Laura denotava extrema preocupação. André estava embriagado de alegria. Clarêncio abraçou-o e disse que ele teria uma semana livre. O coração de André batia descompassado à medida que se aproximava do grande portão de entrada. Em frente à casa, ostentava-se, garbosa, a palmeira que ele e Zélia plantaram no primeiro aniversário de casamento. A mudança dos móveis e a ausência do retrato de família, tudo o oprimia ansiosamente. Na sala de jantar, a filha mais nova já estava em idade casadoura. Ele viu, então, Zélia saindo de um quarto, acompanhado de um médico. André gritou sua alegria, mas as palavras não atingiam os ouvidos dos circunstantes. Abraçou-se à companheira, com o carinho de uma saudade imensa, mas Zélia parecia insensível àquele gesto de amor. Percebeu, então, que ela havia casado outra vez e que seu esposo atual, Dr. Ernesto, encontrava-se gravemente enfermo. “Um corisco não me fulminaria com tamanha violência”, registrou André Luiz. (Cap. 49, pp. 270 a 272)
             92. Difícil testemunho – André se assentou decepcionado e acabrunhado, vendo Zélia entrar no quarto e dele sair várias vezes, acariciando o enfermo com a ternura que lhe coubera noutros tempos, e, depois de algumas horas de amarga observação e meditação, voltou, cambaleante, à sala de jantar, onde encontrou as filhas conversando. A mais velha se casara e tinha um filhinho ao colo. Ela viera ter notícias do Dr. Ernesto, mas dizia que, naquele dia, tivera singulares saudades de seu pai. Não chegou a terminar. Lágrimas abundantes encheram seus olhos. Zélia a repreendeu bruscamente. A filha mais jovem também interveio: “Desde que a pobre mana começou a se interessar pelo maldito Espiritismo, vive com essas tolices na cachola. Onde já se viu tal disparate? Essa história dos mortos voltarem é o cúmulo dos absurdos”. (Cap. 49, pp. 272 e 273)
             93. Lágrimas amargas – André confortou a filha chorosa, murmurando palavras de coragem e consolo, que ela não registrou auditivamente, mas subjetivamente, sob a feição de pensamentos confortadores. Ele compreendia agora por que seus verdadeiros amigos haviam procrastinado tanto o seu retorno ao lar terreno. As decepções e angústias ali sucediam-se de tropel . Sua casa pareceu-lhe um patrimônio que os ladrões e os vermes haviam transformado. Nem haveres, nem títulos, nem afetos. Somente uma filha permanecia de sentinela ao seu velho e sincero amor. Nem os longos anos de sofrimento, nos primeiros dias de além-túmulo, lhe haviam proporcionado lágrimas tão amargas. (Cap. 49, pp. 273 e 274)

             Frases e apontamentos importantes

             CLXIV. Só é verdadeiramente livre quem aprende a obedecer. (Lísias, cap. 45, pág. 249)
             CLXV. Os Espíritos que amam, verdadeiramente, não se limitam a estender as mãos de longe. De que nos valeria toda a riqueza material, se não pudéssemos estendê-la aos entes amados? (Mãe de André Luiz, cap. 46, pág. 255)
             CLXVI. Há reencarnações que funcionam como drásticos. Ainda que o doente não se sinta corajoso, existem amigos que o ajudam a sorver o remédio santo, embora muito amargo. Relativamente à liberdade irrestrita, a alma pode invocar esse direito somente quando compreenda o dever e o pratique. Quanto ao mais, é indispensável reconhecer que o devedor é escravo do compromisso as sumido. Deus criou o livre-arbítrio, nós criamos a fatalidade. (Mãe de André Luiz, cap. 46, pág. 256)
             CLXVII. Ninguém ajuda eficientemente, intensificando as forças contrárias, como não se pode apagar na Terra um incêndio com pet r ó l e o . É indispensável amar, André. Os que descrêem perdem o rumo verdadeiro, peregrinando pelo deserto; os que erram se desviam da estrada real, mergulhando no pântano. (Mãe de André Luiz, cap. 46, pág. 257)
             CLXVIII. Precisamos confiar na Proteção Divina e em nós mesmos. O manancial da Providência é inesgotável. (...) O grande perigo, ainda e sempre, é a demora nas tentações complexas do egoísmo. (Genésio, cap. 47, pp. 260 e 261)
             CLXIX. Toda luz que acendermos, de fato, na Terra, lá ficará para sempre, porque a ventania das paixões humanas jamais apagará um a só das luzes de Deus . (Genésio, cap. 47, pág. 262)
             CLXX. Dentro do nosso mundo individual, cada idéia é como se fora uma entidade à parte... É necessário pensar nisso. Nutrindo os elementos do bem, progredirão eles para nossa felicidade, constituirão nossos exércitos de defesa; todavia, alimentar quaisquer elementos do mal é construir base segura para os nossos inimigos verdugos . (Genésio, cap. 47, pág. 262)
             CLXXI. Nem todos os encarnados se agrilhoam ao solo da Terra. Como os pombos-correio que vivem, por vezes, longo tempo de serviço, entre duas regiões, Espíritos há que vivem por lá entre dois mundos. (Nicolas, cap. 48, pág. 265)
             CLXXII. Nossa emotividade emite forças suscetíveis de perturbar. Aquela pequena câmara cristalina é constituída de material isolante. Nossas energias mentais não poderão atravessá-la. (Nicolas, cap. 48, pág. 265)
             CLXXIII . Ricardo, pai de Lísias, exclamou, quase à despedida: “Ah! filhos meus, alguma coisa tenho a pedir-lhes do fundo de minha alma! roguem ao Senhor para que eu nunca disponha de facilidades na Terra, a fim de que a luz da gratidão e do entendimento permaneça viva em meu espírito!...” (André Luiz, cap. 48, pág. 269)

LEMBRETE IMPORTANTE:

             Para aqueles que viajam para cidades do interior do Estado, ou aqueles que se dirigem a Capital, que são espíritas ou simpatizantes, não esqueçam de consultar antes de viajar o site: www.luzesdoamanhecer.com, onde terá endereço dos principais centros espíritas do Estado.
             Na Capital, pode escolher o dia e horário de palestras, evangelização infantil e tratamento de cura. Em qualquer caso visite as casas espíritas, mesmo porque as experiências dos outros sempre enriquece.
             Caso saiba de alguma Casa Espírita que abriu recentemente e queira que conste o endereço na internet e/ou receber nosso Jornal o E-mail é: otaciramaraln@hotmail.com.

 

EXPLICÃO DE CLARÊNCIO

             - O Ministro não se fez rogado e explicou:
             - O psicossoma ou perispírito da definição espírita não é idêntico de maneira absoluta em todos nós, assim como, na realidade, não existem dois corpos físicos totalmente iguais. Cada criatura vive num carro celular diferente, apesar das peças semelhantes, impostas pela lei das formas. No círculo de matéria densa, sofre a alma encarnada os efeitos da herança recolhida dos pais, entretanto, na essência, a lei da herança funciona invariavelmente do individuo para ele mesmo. Detemos tão somente o que seja exclusivamente nosso ou aquilo que buscamos. Renascemos na Terra, junto daqueles que se afinam com o nosso modo de ser. O dipsômano não adquire o habito desregrado dos pais, mas sim, quase sempre, ele mesmo já se confiava ao vício do álcool, antes de renascer. E há beberrões desencarnados que se aderem àqueles que se fazem instrumentos deles próprios.
             E, imprimindo grave entono à voz, ponderou:
             - A hereditariedade é dirigida por princípios de natureza espiritual. Se os filhos encontram os pais que precisam, os pais recebem da vida os filhos que procuram.
             Lembrei-me repentinamente de algum dos grandes gênios da Humanidade,que produziram filhos monstruosos ou medíocres. Mas, vindo ao encontro do pensamento, o orientador observou:
             - No campo das grandes virtudes, os pais usam, a compaixão santificante, empenhando-se em tarefas e sacrifício.              Temos no mundo mulheres e homens admiráveis que, consolidando qualidades superiores na própria alma, se dispõem a buscar afetos que permanecerem a distância, no passado, em tentativas heróicas de auxílio e reajustamento.
             E, sorrindo, acrescentou:
             - Na família consangüínea ou na família humana, obtemos o que buscamos. Quem já acertou as próprias contas com a justiça, pode confiar-se aos sublimes rasgos do amor.
             Em seguida, Clarêncio deteve-se na contemplação do velhinho que repousava e continuou comentando, mais particularmente co Hilário.
             - Conforme a vida de nossa mente, assim vive nosso corpo espiritual. Nosso amigo entregou-o, demasiado, às criações interiores do tédio, ódio, desencanto, aflição e condenou semelhantes forças em si mesmo, coagulando-as, desse modo, no veículo que lhe serve às manifestações. Daí, esse aspecto escuro e pastoso que apresenta. Nossas obras ficam conosco. Somos herdeiros de nós mesmos.
             - Mas... E se nosso irmão trabalhasse? Se depois da morte procurasse conjugar o verbo servir? – inquiriu meu colega, preocupado.
             - Ah! Indiscutivelmente o trabalho renova qualquer posição mental. Gerando novos motivos de elevação e novos fatores de auxílio, o serviço estabelece caminho outros que realmente funcionam como recursos de libertação. Por isso mesmo, o constante apelo do Senhor à ação e à fraternidade se estende, junto de nós, diariamente, através de mil modos...              Todavia, quando não nos devotamos ao trabalho, enquanto nos demoramos na vestimenta terrestre, mais difícil se faz para nós a superação dos obstáculos mentais, porque a indolência trazida do mundo é tóxico cristalizante de nossas idéias, fixando-as, por vezes, durante tempo indefinível. Se pretendemos possuir um psicossoma sutilizado, capaz de reter a luz dos nossos melhores ideais, é imprescindível descondensá-lo, pela sublimação incessante de nosso nome.

André Luiz
Do Livro “Entre a Terra e o Céu”, de Francisco Cândido Xavier.



ÍCARO DO PÂNTANO, SEGUNDA TENTATIVA DE VOAR

             Na verdade o grande tenor estava passando por uma situação muito difícil, especialmente por haver planejado se tornar o sábio mais espetacular de Lagoa Florida, depois de ensaiar exaustivamente para se comportar como aquele sábio, aliás, maior ainda porque ele, na verdade, foi humilde quando lá esteve, naturalmente para não constranger o dito sábio, mas tinha certeza que podia se tornar até maior, aliás, muito maior, que o sábio que visitara, o Sapo Cururu, sua estréia, como sábio humilde, na verdade fora um retumbante fracasso, mas, modéstia a parte, ele já sabia a causa, fora um pequeno detalhe, que fizera abortar aquela sua nova performance como o sábio mor.
             Mas, agora debruçado sobre seus alfarrábios e anotações, lembrou-se de um tal de Santos Dumont, que em época passada voara em aparelho mais pesado que o ar, estudou metodicamente seus ensaios e experimentos, a bem da verdade reconheceu que era uma boa pessoa, naturalmente bastante limitado, mas admitia, ele tinha algumas qualidades, no entanto, mas devido a sua apurada sensibilidade poderia, ele sim, fazer melhor, sem dúvida fazer algo muito melhor.
             Como em um de seus experimentos Santos Dumont batizou de “Mademoiselle” , ele podia para prestigiar esse inventor também de batizar a sua próxima invenção de “Sapamia”, sua primeira namorada, e seu grande amor, quando acabou de escrever o nome dela na sua prancheta, como o nome de batismo de sua próxima invenção, lembrou da traição que observara no mês passado, quando ela aplaudia aquele tenorzinho de terceira categoria, aliás, ele não admitia esse tipo de coisa, se ela o aplaudisse, tudo bem, logo se arrependeu de haver pensado nessa homenagem e colocou um grande x sobre o nome de Sapamia, como se vingasse dela.
.             Mas pensou em se entregar de corpo e alma nesse novo projeto, porque se ficasse inativo ficaria louco, não conseguira na primeira tentativa se tornar o maior sábio do lugar, diga-se de passagem, por um detalhe insignificante, ainda amargar uma traição de Sapamia, agora sim calculou com grande precisão todos componentes que faria parte dessa possibilidade de entrar na área de corrida pelo espaço, naturalmente que Lagoa Florida largaria na frente, como ele sendo o líder de dessa nova revolução, com certeza que seria a mais espetacular que Lagoa Florida já vira.
             A outra vez que já é de conhecimento público, ele reconhece que realmente faltou alguns detalhes, mas pequenos, razão porque não conseguira planar na altura desejada para dar o grande impulso e então se lançar vitorioso no espaço, exatamente por culpa de seus assessores que não tiveram cuidado, apesar de minhas advertências a equipe apoiava esse vôo experimental, embora o estudo de aerodinâmica estivesse exato, escolheram o material errado, pois que em vez de escolher as penas de aves que voassem bem alto, fora colocada a disposição dos técnicos aeronáuticos penas de pássaros que voam muito baixinho, daí deu a lógica. Material inadequado o experimento não poderia, de jeito nenhum dar certo, logo não podia obter sucesso em tais circunstâncias. Mas agora esses problemas foram resolvidos, resolveram importar penas da mais alta performance, isto é, penas de condor, de águias, de urubu rei, e outras aves que freqüentam as maiores alturas, por isso, tem certeza absoluta que este invento funcionará com certeza.
             Obedecendo a um cronograma rigoroso, elaborado com muita técnica e cautela, na próxima semana toda a equipe técnica com materiais e todos os componentes de vôo serão levados para rampa de lançamento, no alto do Morro do Sapo Fundador, para depois no aniversário e independência de Lagoa Florida, será o vôo experimental que ficara gravado na mente e no coração de todos os lagoafloridenses, naturalmente depois desse evento, a história terá outra referência, será antes e depois do grande salto para conquista do espaço.
             Chegara finalmente o grande dia para todos os sapos de Lagoa Florida,O Dia da Independência, numa demonstração de grande patriotismo dirigiram para o Morro do Sapo Fundador, bandeiras agitadas de todos os lados. As sapas casadouras envergavam seus melhores vestidos, com penteados de todos tipos, dos tradicionais aos de vanguarda, os jovens sapos também se assanhavam com seus penteados revolucionários deste as caras lambidas até os caras enrugadas, mas atenção sempre estava voltada para tão seleto grupos de sapas lindíssimas, de linhagem mais representativa da raça.
             Quanto ao grande salto catapultado do tenor mais falado no momento, haveria também com seu invento espetacular e sobrevoar Lagoa Florida, mostrando a capacidade inventiva daquele lugar privilegiado. Havia, no entanto, muitas controvérsias. Alguns não haviam esquecido da tentativa malograda do ano passado, mas confiavam que desta feita daria tudo certo. Os mais velhos eram os mais céticos, afinal já viram tantos aventureiros se darem mal na vida, que estavam pagando para ver.
             Parece que o grande estrategista do espaço, não estava tão confiante quanto da vez anterior, no entanto não deixava de gozar da popularidade que tal acontecimento lhe favorecida. Mantinha em seu semblante de vencedor. Querendo demonstrar que para ele o céu não é o limite, mas o mundo abriu suas portas para que ele o conquistasse.
             Após discursos inflamados sobre tão grande data para Lagoa Florida quanto a essa extraordinária realidade se avizinhava da conquista do espaço por esses sapos laboriosos de Lagoa Florida, tendo a frente o seu mais ilustre filho.
             Pois, fez um silêncio um clarim anunciou que estava aberta a conquista do espaço, aquele som reboou ao longo da imensidão de Lagoa Florida.
             Começou a contagem regressiva e o grande astronauta de Lagoa Florida, respirou fundo, e solenemente caminhou para rampa e numa distancia razoável para se lançar ao espaço, catapultado por ventiladores enormes que o levariam a planar na imensidão do espaço.
             Começou cadenciada a contagem regressiva: quatro ...três ...dois...um os corações a dispararam , ouviu as passadas rapidamente e nervosa do astronauta, depois cair do vazio e de fato num primeiro momento subiu, depois fez uma pequena conversão à esquerda e embicou para o solo e mergulhou numa lagoa próxima. Os bombeiros que estavam de prontidão conseguiram chegar a poucos minutos depois, e conseguiram resgatar o piloto com vida, que falavam de maneira muito desconexa e com duplo sentido, eu já estou no céu, num primeiro momento as pessoas pensaram que ele pensava que estava voando, mas a verdade que queria perguntar se havia morrido.
             Às pressas levaram-no para o hospital mais próximo, ficara em observação, parecia num primeiro momento que não houve nada mais sério, mas o susto e impacto que foram muito fortes.
             Desta feita não foram complacentes com ele, dizia, esse idiota não percebeu que isso não ia dar certo, será que ele tem miolo nessa cabeça chata; os sapos mais educados, que se pode definir esse cidadão, classificaram-no como um sapo burro, naturalmente se ofender os burros, enfim cada um recebe a lição que merece.
             O povo exigiu uma explicação por parte do piloto, na verdade estava muito desolado, na sua explicação sem pé nem cabeça, depois de muito rodeio, disse, afinal, a causa foi “um vento de cauda”, aquelas mulheres mais exaltada caíram de pau nele, onde já se viu, idiota, vento de cauda, se sapo não tem cauda, preste atenção seu idiota, outras o chamam de trapaceiro, enganador e coisa e tal, para encurtar a conversa teve que sair escoltado da sede da emissora de televisão sob pena de ser linchado pela sapaiada furiosa com ele.
             De herói de alguns instantes se tornou um sapo desprezível, logo depois.

Horácio
Otacir Amaral Nunes.
Campo Grande/MS.



ESPIRITISMO SEM JESUS

             Chico, estão querendo separar a parte cientifica, filosófica e a religiosa da doutrina, dizendo que o espiritismo não é religião, isto é, estão querendo tirar Jesus do espiritismo. O que você acha de tudo isso?
             A resposta não se fez esperar.
             - Se tirarmos Jesus do espiritismo, vira comédia. Se tirarmos religião do espiritismo, vira um negócio. A doutrina espírita é ciência, filosofia e religião. Se tirarmos a religião, o que é que fica?
             A filosofia humana, embora seja uma conversa sem fim, tem ajudado a clarear o pensamento, mas não consola perante a dor de um filho morto.
             A ciência humana, embora seja uma pergunta infindável, está aí em nome de Deus.
             Antigamente tínhamos a varíola, mas Deus, inspirando a inteligência humana, nos deu a vacina e hoje a varíola está quase eliminada da face da Terra.
             Sofríamos com o problema da distancia, mas a bondade divina, inspirando a cabeça dos cientistas, nos trouxe o motor. Hoje temos o barco, o carro, o avião suprimindo distâncias, o telefone aliviando ansiedades, a televisão colocou o mundo dentro de nossas casas.
             Tínhamos medo da escuridão, mas a misericórdia divina nos enviou a lâmpada, através da criatividade humana.
             A dor nos atormentava, mas a compaixão divina nos enviou a anestesia.
             Há, porém, uma coisa em que a ciência não tem conseguido ajudar. Ela não tem conseguido eliminar ódio do coração humano. Não há farmácias vendendo remédios contra o egoísmo, o orgulho, a vaidade, a inveja, o ciúme. Não podemos pedir misericórdia a um computador.
             Jesus, porém, está na nossa vivência diária, porquanto em nossas dificuldades e provações, o primeiro nome de que nos lembramos, capaz de nos proporcionar alívio e reconforto, é Jesus.
             De maneira que se tirarmos religião fica um corpo sem coração, se tirarmos a ciência fica um corpo sem cabeça e se tirarmos a filosofia, fica um corpo sem membros.

Adelino da Silveira
Do livro “Momentos com Chico Xavier” .

ONDE EMMANUEL É MAIS EXIGENTE

             O culto e erudito Dr. Elias Barbosa, em seu excelente livro “No Mundo de Chico Xavier, editado pelo Instituto de Difusão Espírita, de Araras, Estado de São Paulo, fez as seguintes perguntas ao Chico:
             - Conseguiria você dizer em que matéria Emmanuel é mais exigente com você, na qualidade de educador?
             - No trato com os outros, porque diz ele que no trato com o próximo, a luz do Evangelho de Jesus deve ser comunicada de quem fala para quem ouve. Quando converso com qualquer pessoa em voz áspera, com impaciência, agressividade, anotações de maledicência ou azedume, ele deixa passar meus momentos infelizes e, depois, principalmente quando entro em meditações e preces a noite, ele me repreende severamente, lamentando as minhas faltas.

Adelino da Silveira
Do livro “Kardec Prossegue”.

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ANO VI - Nº 71– Campo Grande/MS –Dezembro de 2011.
EDIÇÃO DO CENTRO ESPÍRITA “VALE DA ESPERANÇA”
Rua Colorado n o 488, Bairro Jardim Canadá, CEP 79112-480, Campo Grande-MS.