"Luzes do Amanhecer"

Fundado em 16/07/1996 publicado 02/02/2006
JORNAL DE DIVULGAÇÃO ESPÍRITA - ANO VI - N. 72 * Campo Grande/MS * Janeiro de 2012.
EDIÇÃO DO CENTRO ESPÍRITA “VALE DA ESPERANÇA”
Rua Colorado n o 488, Bairro Jardim Canadá, CEP 79112-480, Campo Grande-MS.


           Tudo que procede das mãos de Deus tem uma finalidade útil, porque Dele é que parte a fonte de todas as esperanças e especulações da vida e da morte, do amor e da sabedoria. Áulus.


          

DETALHES IMPORTANTES

           Não se deixe dominar pelo o orgulho e pelo o egoísmo, essa exaltação do ego, é indício certo de queda próxima.
           Lembre-se que a disciplina é fundamental em qualquer atividade que desenvolva, mormente naquela que se refere ao aperfeiçoamento moral.
           Não descure o tempo que corre célere, porque pode faltar amanhã para aquele projeto que julga o mais importante de sua vida.
           Alguns alegam falta de tempo para realizar esta ou aquela tarefa, mas de outro lado sempre sobra para outras atividades. Isso ocorre justamente no momento mais precioso da existência, quando se tem a saúde e a juventude.
           A prática do bem aos outros é uma questão da máxima importância, mas muitos não entendem essa necessidade e sempre deixam para depois, quando não têm mais saúde, nem tempo para realizar alguma coisa, e nem mesmo para se retratar.
           Ninguém em sã consciência pode fugir ao dever de servir, porque esta é a condição primeira daquele que deseja construir o seu mundo de felicidade, porque esta começa exatamente quando estende a mão carinhosa ao irmão que sofre mais.
           Não levante a voz contra o patrão, se tiver que falar a sua verdade, argumente com sabedoria, pois que ele é o benfeitor que garante o pão de cada dia para o seu lar. E muitas vezes não sabe a grande responsabilidade que ele carrega sobre os ombros para manter o seu contrato de trabalho, que garante a sua estabilidade financeira. .
           Não queira suplantar os outros, mas procure vencer as suas próprias deficiências, lembre-se que nessas voltas que a vida dá, muitas vezes precisará do apoio daquele que mais censura intimamente, que se apresentará como o seu único benfeitor.
           Colher os frutos, quer dizer, simplesmente replantá-los para que o patrimônio nunca se esgote.
           Quando houver motivo para discórdia, não seja você o estopim que carregue o fogo destruidor, porque muitas vezes o tempo realizar milagres e pode não ocorrer à catástrofe eminente.
           Por mais que queira implantar certos conceitos, antes que viceje por dentro da alma, não conseguirá levar adiante. É isso que realmente que provoca os maiores fracassos.
           Hoje, mais do que nunca precisa disciplinar sua tarefa, a fim de que esta dê realmente os resultados que espera.
           Nos compartimentos mais íntimos do coração dormitam sentimentos esperando à hora certa para se manifestar à luz do dia, por isso vigie os seus sentimentos para que essa “aparição” seja sempre um motivo de alegria.
           Não fazer o mal é algo muito importante, mas o que realmente conta é fazer o bem, porque este dá densidade à própria vida.
           Desistir deve ser uma palavra que não deve figurar no seu dicionário, porque em todas as atividades sempre haverá dificuldades e problemas, os quais precisam serem superados, assim não se deixe dominar pelo desânimo.
           Alguns companheiros de jornada podem alegar cansaço, mas não invente desculpa para você, porque a queda começa justamente nesses momentos de autocomiseração.
           O final deve ser o coroamento da obra que começou, assim enquanto não a terminar, não deseje ausentar-se do mundo, mas se ocorrer, pelo menos, terá a consciência tranqüila do dever cumprido.
           O fim de uma estrada ...Nova existência... O bem praticado representa muito, por isso mesmo, continue firme sem desanimar jamais.

Áulus
Otacir Amaral Nunes
Campo Grande/MS.

NOSSO LAR
André Luiz
(Décima Quina Parte)


           Continuamos a seqüência resumida da obra “Nosso Lar”, de André Luiz, psicografada pelo médium Francisco C. Xavier e publicada pela editora da Federação Espírita Brasileira.

           Questões preliminares
           A. Que é que André descobriu ao visitar seu lar terreno?
           R.: André encontrou, em sua visita aos familiares, um lar inteiramente modificado. Os móveis estavam mudados, a filha mais nova já estava em idade casadoura, e sua esposa Zélia havia casado outra vez. O choque sofrido por ele foi muito forte, a ponto de ele próprio haver escrito: “Um corisco não me fulminaria com tamanha violência”. (Obra citada, cap. 49, págs. 270 a 272.)
           B. Qual foi sua conduta ante o sofrimento da ex-esposa?
           R.: Vencidas as dificuldades iniciais, André procurou abstrair-se do que ouvia em seu lar, colocando acima de tudo o amor divino, e foi à luta, para auxiliar o restabelecimento do Dr.
Ernesto, o novo marido de Zélia, então bastante enfermo. Seu auxílio, secundado por Narcisa, produziu em Ernesto extraordinária reação e Zélia, antes extremamente preocupada, ficou radiante. Vigorosos laços de inferioridade se haviam rompido dentro de André Luiz, para sempre. (Obra citada, cap. 50, págs. 276 a 280.)

           Texto para leitura
           94. O lembrete de Clarêncio – No dia seguinte André estava ainda perplexo com aquela situação. De tarde, Clarêncio foi visitá-lo e percebeu o abatimento do pupilo. “Compreendo suas mágoas e rejubilo-me pela ótima oportunidade deste testemunho”, disse-lhe o Ministro, que, abstendo-se de dar conselhos, lembrou apenas que a recomendação de Jesus para que amemos a Deus e ao próximo opera sempre, quando seguida, verdadeiros milagres de felicidade e compreensão, em nossos caminhos. André passou a refletir com mais serenidade. Afinal de contas, por que condenar Zélia? Se fosse ele o viúvo na Terra, teria por acaso suportado a solidão? Dominado por novos sentimentos, sentia que a linfa do amor começava a brotar das feridas benéficas que a realidade lhe abrira no coração. (Cap. 49, pp. 274 e 275)
           95. O amor vence o egoísmo – André lembrou-se dos conselhos de Laura e dos exemplos que sua mãe e tantos amigos em “Nosso Lar” lhe proporcionaram, como Veneranda , Narcisa e Hilda. Procurou abstrair-se do que ouvia em seu lar, colocando acima de tudo o amor divino, e foi à luta, para auxiliar o restabelecimento do Dr. Ernesto. Zélia e o novo esposo se amavam intensamente e ele não tinha o direito de interferir, a não ser para auxiliar. Sentia-se porém sem condições de afastar, sozinho, os Espíritos infelizes que se mantinham em estreita ligação com o enfermo. Estava muito abatido. Pediu então a ajuda de Narcisa: concentrou-se em fervorosa oração ao Pai e, nas vibrações da prece, dirigiu-se a Narcisa, encarecendo socorro. Passados vinte minutos, mais ou menos, alguém o tocou no ombro. Era Narcisa. Antes de tudo, ela aplicou passes de reconforto no doente, isolando-o das formas escuras, que se afastaram como por encanto. Depois manipulou certa substância com as emanações do eucalipto e da mangueira e, durante toda a noite, aplicaram o remédio ao enfermo, através da respiração comum e da absorção pelos poros. Ernesto melhorou sensivelmente. O médico que o assistia disse: “Verificou-se esta noite extraordinária reação! Verdadeiro milagre da Natureza!” Zélia estava radiante. E André reconheceu que vigorosos laços de inferioridade se haviam rompido dentro de si, para sempre. (Cap. 50, pp. 276 a 280)
           96. Cidadão de “Nosso Lar” – André voltou a “Nosso Lar” em companhia de Narcisa, experimentando pela primeira vez a capacidade de volitação, fato que possibilitava ganhar grandes distâncias em poucos minutos. Narcisa esclareceu, então, que em “Nosso Lar” grande parte dos companheiros poderia dispensar o aeróbus e transportar-se, à vontade, nas áreas de seu domínio vibratório, mas, visto a maioria não ter adquirido essa faculdade, eles se abstinham de exercê-la nas vias públicas da colônia. Nos dias seguintes, ele passou a ir de “Nosso Lar” à sua casa na Crosta, e vice-versa, sem dificuldade de vulto, intensificando o tratamento de Ernesto, cujas melhoras se firmaram, francas e rápidas. Clarêncio o visitava diariamente, mostrando-se satisfeito com o seu trabalho. A alegria tornara aos cônjuges, que André passou a estimar como irmãos. Naqueles sete dias, ele aprendera preciosas lições práticas no culto vivo da compreensão e da fraternidade. Uma surpresa, porém, o aguardava. Quando retornou a “Nosso Lar”, findos os sete dias da licença, mais de duzentos companheiros vieram ao seu encontro e todos o saudaram, generosos e acolhedores. Lísias, Lascínia, Narcisa, Silveira, Tobias, Salústio e numerosos companheiros das Câmaras ali estavam. Foi então que Clarêncio, surgido à frente de todos, estendeu-lhe a destra e informou: “Até hoje, André, você era meu pupilo na cidade ; mas , doravante, em nome da Governadoria, declaro-o cidadão de "Nosso Lar". André Luiz atirou-se aos braços paternais do venerável amigo e, chorando de gratidão e alegria, abraçou-o calorosamente. (Cap. 50, pp. 280 e 281)

           Frases e apontamentos importantes
           CLXXIV. A recomendação de Jesus para que amemos a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a nós mesmos, opera sempre, quando seguida, verdadeiros milagres de felicidade e compreensão, em nossos caminhos. (Clarêncio, cap. 49, pág. 274)
           CLXXV. Era preciso lutar contra o egoísmo feroz. Jesus conduzira-me a outras fontes. Não podia proceder como homem da Terra. Minha família não era, apenas, uma esposa e três filhos na Terra. (...) Dominado de novos pensamentos, senti que a linfa do verdadeiro amor começava a brotar das feridas benéficas que a realidade me abrira no coração. (André Luiz, cap. 49, pág. 275)
           CLXXVI. Toda criatura, no testemunho, deve proceder como a abelha, acercando-se das flores da vida, que são as almas nobres, no campo das lembranças, extraindo de cada uma a substância dos bons exemplos, para adquirir o mel da sabedoria. (Laura, cap. 50, pág. 276)
           CLXXVII. Nada existe de inútil na Casa de Nosso Pai. Em toda parte, se há quem necessite aprender, há quem ensine; e onde aparece a dificuldade, surge a Providência. O único desventurado, na obra divina, é o Espírito imprevidente, que se condenou às trevas da maldade. (Narcisa, cap. 50, pág. 279)
- Fim.

LEMBRETE IMPORTANTE:

           Para aqueles que viajam para cidades do interior do Estado, ou aqueles que se dirigem a Capital, que são espíritas ou simpatizantes, não esqueçam de consultar antes de viajar o site: www.luzesdoamanhecer.com, onde terá endereço dos principais centros espíritas do Estado.
           Na Capital, pode escolher o dia e horário de palestras, evangelização infantil e tratamento de cura. Em qualquer caso visite as casas espíritas, mesmo porque as experiências dos outros sempre enriquece.
           Caso saiba de alguma Casa Espírita que abriu recentemente e queira que conste o endereço na internet e/ou receber nosso Jornal o E-mail é: otaciramaraln@hotmail.com.

 

DEPRESSA DEMAIS

           A vida fugia de mim como a tarde que escurecia depressa, igual à noite que se estrelava depressa, igual ao amanhecer que surgia depressa, fazendo o sol aparecer depressa, igual ao dia que se abria depressa, mostrando, então que a vida também fugia depressa...!
           Fingi que poderia ser à tarde e logo vi que a noite chegava, fingi que poderia ser o sol e logo o calor me assustou; fingi que poderia ser a lua e percebi que estava melancólico e triste; fingi que poderia ser o mar e logo percebi que as ondas me assustavam; fingi que poderia ser o vento e logo a tempestade me amedrontou; fingi que poderia ser a força e logo percebi que estava fraco e oprimido; fingi que poderia ser o começo e logo percebi o fim; fingi que poderia estar feliz e logo percebi que a tristeza me consumia a alma; fingi que poderia ser o universo e logo percebi que o infinito é muito distante e tenho pressa em perseguir a minha esperança que vem depressa como um sonho que logo se transforma em pesadelo; fingi, finalmente que poderia ser Deus, e finalmente me acalmei...
           Mandei parar a guerra e por um instante a guerra parou; mandei parar a dor e o sofrimento que maltrata a criatura humana e num instante a dor e o sofrimento parou; mandei acabar a fome e a sede, e por um instante a fome e a sede acabaram; mandei que todas as criaturas se amassem e por um instante todas as criaturas se amaram; mandei calar as ofensas e por um instante as ofensas se calaram; mandei a paz reinar na terra e por um instante a paz reinou entre todas as criaturas...
           Finalmente, parei de fingir que era Deus e as coisas começaram a ruir depressa, tão depressa que num instante, lembrei-me de Deus e descobri que um instante é tão pouco para tudo, mas é uma eternidade para a criatura que procura mudar a sua vida, transformando-se imediatamente em uma criatura boa e simples, amável e generosa e ainda nesse instante, transformar-se numa fonte de luz mostrando que tudo passa depressa, ao ponto de não percebermos que tudo acaba, mas permanece para nós, num instante apenas, a recordação de que podemos mudar o mundo, acreditando que mesmo fingindo ser um Deus onipotente, descobrimos que somos os seus filhos amados e que Nele podemos transformar um instante numa eternidade.

Meimei
Mensagem recebida pelo médium João de Deus, em reunião pública do dia 01/12/2011, no Grupo Espírita da Prece.

EVOLUÇÃO DO SER

           Uma dúvida milenar da humanidade foi apresentada por Allan Kardec aos imortais na magistral obra O Livro dos Espíritos, na pergunta sobre a eterna existência do Universo, ou sua criação e de que forma, por Deus, recebendo como resposta que ele, o Universo, não poderia ter-se criado sozinho, de toda a eternidade, como Deus, e apontaram a divina vontade como o motivo de toda criação, lembrando-lhe o Fiat Lux da Gênesis: Haja luz, e a luz foi feita.
           Mais à frente, questiona o Codificador da consoladora doutrina, se um mundo completamente formado poderia desaparecer e sua matéria espalhar-se pelo universo, no que foi esclarecido sobre a renovação dos mundos e dos seres vivos por Deus. Dizendo--lhe também que no começo tudo era o caos e os elementos estavam em profusão, mas, pouco a pouco, cada coisa tomou seu lugar, aparecendo então os seres vivos apropriados ao estado do globo.
           Já o benfeitor Emmanuel, discorre na generosa obra O Consolador, que a aglutinação molecular e o motor transcendente do mundo obedeceram ao sopro gerador da vida, oriundo do Todo-Poderoso e lançado sobre o infinito da criação universal.
           Allan Kardec então tentou avançar o sinal, questionando se seria dado ao homem conhecer o princípio das coisas, e foi–lhe colocado que isso não seria possível neste mundo, mas que seria dado progressivamente o conhecimento ao homem, haja vista ainda lhe faltar uma faculdade, um sentido, que virá à medida de sua depuração.
           O Criador, pai de todos nós, concebeu então os princípios material e espiritual e interpôs entre eles o fluido Universal para que o Princípio espiritual atuasse sobre o material, individualizasse-se, elaborasse a si mesmo e desenvolvesse, já como alma, suas primeiras faculdades, passando por diversos graus na animalidade, recebendo depois dessa evolução, as faculdades especiais que a caracterizassem como alma humana, patenteando sua filiação espiritual do animal ao homem tal como a filiação corporal.
           Quis também Deus, que na matéria orgânica existisse um princípio especial, ainda indefinido, que a diferenciasse da inorgânica, conhecido por Princípio Vital, que atua no ser vivo e que se extingue no ser morto. Esse princípio sozinho, não é vida, bem como a matéria sem esse agente, também não é vida. O Princípio vital dá a vida a todos os seres que o absorvem e o assimilam, agindo como força reparadora nos vegetais e nos animais, restaurando suas células, como consta em A Gênese de Allan Kardec.
           Na questão 606 (a) de O Livro dos Espíritos Kardec pediu confirmação de sua conclusão de que a inteligência do Homem e a do animal haviam sido emanadas de um mesmo princípio e obteve como resposta que isso ocorrera sem dúvida alguma, mas que no Homem houve uma elaboração que o coloca acima de qualquer animal.
           Prosseguindo a indagação, inquire sobre o local onde o Espírito passa sua primeira fase de desenvolvimento e fica sabendo que isso ocorre numa série de existências que precedem o período a que chamamos Humanidade.
           E volta Emmanuel dizendo que “...posso afirmar, sem laivos de dogmatismo, que, oriundos na flora microbiana, em séculos remotíssimos, não poderemos precisar onde se encontra o acume das espécies ... o estudo dos animais, nossos irmãos inferiores, sinto-me à vontade para declarar que todos nós já nos debatemos no seu acanhado círculo evolutivo. São eles nossos parentes próximos apesar da teimosia de quantos persistem em o não reconhecer.”
           A evolução do ser se dá gradativamente nos dois planos, tanto no espiritual como no material, e o princípio espiritual evolui lentamente das formas mais ínfimas aos organismos mais complexos. Dizem ainda os imortais a Kardec que na natureza tudo serve, tudo se encadeia, desde o átomo até o arcanjo, que também teve seu início da mesma forma, no átomo.
           É conhecimento milenar hinduísta, lembrado por Léon Denis, que “A alma dorme na pedra, sonha na planta, agita-se no animal e desperta no homem.” . Hermes Trimegisto no antigo Egito dizia que “...a pedra se converte em planta; a planta em animal; o animal em homem, em Espírito; o Espírito em Deus.” . Mais recentemente Emmanuel lembra que “...da irritabilidade à sensação, da sensação à percepção, da percepção ao raciocínio, quantas distâncias preenchidas de dores e sofrimentos...”.
           André Luiz no livro Evolução em Dois Mundos relata que os dias de criação citados por Moisés equivalem a épocas imensas no tempo e no espaço porque o corpo espiritual e o corpo físico, modelado por aquele, constituem obra de inúmeros séculos pacientemente elaborada nos dois planos da vida, transitando cíclica e incessantemente do berço ao túmulo sob a batuta dos instrutores divinos que supervisionam a evolução na Terra.
Emmanuel discorrendo sobre os milênios que a Natureza Divina gastou para formação da máquina física em que a mente humana se exprime na Terra, estabelece que “...o corpo é para o homem o santuário real de manifestação, obra prima do Trabalho seletivo de todos os reinos em que a vida planetária se subdivide.”
           Encerrando a conversa sobre evolução, os Benfeitores celestes fecham com Kardec que “...duas coisas podem ter a mesma origem e não se assemelharem em nada... ...no momento em que o princípio inteligente atinge o grau necessário para ser Espírito e entrar no período de humanidade, não tem mais relação com seu estado primitivo e não é mais a alma dos animais, como a árvore não é a semente.”
           José Herculano Pires acrescenta que no ato inicial da criação temos a ação direta e ativa do pensamento Divino estruturando a matéria, surgindo o Princípio inteligente que se transforma na mônada, elemento básico estrutural da matéria que compõem as próprias partículas atômicas e que, nos dizeres de Huxley, “são os seres mais simples que se possa imaginar. São massas pequeníssimas de protoplasma, destituídas de qualquer estrutura.”
           Durval Ciampone completa a noção de mônada: “...ser formado pela união do princípio inteligente e seu corpo mental, imperecíveis, integrantes e inseparáveis um do outro, qualquer que seja o mundo em que viva e o grau evolutivo em que se encontra. É o ser criado simples e ignorante por Deus, quando uniu o princípio espiritual ao princípio material, dando origem ao ser que transitará através da escala evolutiva.”

Crispim.
Campo Grande/MS

 

UMA LENDA CHINESA

           Era uma vez uma jovem chamada Lin, que se casou e foi viver com o marido na casa da sogra.
           Depois de algum tempo, começou a ver que não se adaptava à sogra.
           Os temperamentos eram muito diferentes e Lin se irritava com os hábitos e costumes da sogra, que criticava cada vez mais com insistência.
           Com o passar dos meses, as coisas foram piorando, a ponto de a vida se tornar insuportável. No entanto, segundo as tradições antigas da China, a nora tem que estar sempre a serviço da sogra e obedecer-lhe em tudo.
           Mas Lin, não suportando por mais tempo a idéia de viver com a sogra, tomou a decisão de ir consultar um Mestre, velho amigo do seu pai.
           Depois de ouvir a jovem, o Mestre Huang pegou num ramalhete de ervas medicinais e disse-lhe:
           - “Para te livrares da tua sogra, não as deves usar de uma só vez, pois isso poderia causar suspeitas. Vai misturá-las com a comida, pouco a pouco, dia após dia, e assim ela vai-se envenenando lentamente.
           Mas, para teres a certeza de que, quando ela morrer, ninguém suspeitará de ti, deverás ter muito cuidado em tratá-la sempre com muita amizade. “Não discutas e ajuda-a a resolver os seus problemas”.
           “Lin respondeu: Obrigado, Mestre Huang, farei tudo o que me recomenda”. Lin ficou muito contente e voltou entusiasmada com o projeto de assassinar a sogra.
           Durante várias semanas Lin serviu, dia sim, dia não, uma refeição preparada especialmente para a sogra.
           E tinha sempre presente à recomendação de Mestre Huang para evitar suspeitas: controlava o temperamento, obedecia à sogra em tudo e tratava-a como se fosse a sua própria mãe.
           Passados seis meses, toda a família estava mudada. Lin controlava bem o seu temperamento e quase nunca se aborrecia. Durantes estes meses, não teve uma única discussão com a sogra, que também se mostrava muito mais amável e mais fácil de tratar com ela.
           As atitudes da sogra também mudaram e ambas passaram a tratar-se como mãe e filha. Certo dia, Lin foi procurar o            Mestre Huang, para lhe pedir ajuda e disse-lhe:
           “Mestre, por favor, ajude-me a evitar que o veneno venha a matar a minha sogra. É que ela transformou-se numa mulher agradável e gosto dela como se fosse a minha mãe.
           “Não quero que ela morra por causa do veneno que lhe dou.” Mestre Huang sorriu e abanou a cabeça: “Lin, não te preocupes. A tua sogra não mudou. Quem mudou foste tu.
           As ervas que te dei são vitaminas para melhorar a saúde. “O veneno estava nas tuas atitudes, mas foi sendo substituído pelo amor e carinho que lhe começaste a dedicar”.
           Na China, há um provérbio que diz: “A pessoa que ama os outros também será amada”. E os árabes têm outro provérbio: “O nosso inimigo não é aquele que nos odeia, mas aquele que nós odiamos”.
           As pessoas que mais nos dão dor de cabeça hoje poderão vir a ser as que mais nos darão alegrias no futuro.
           Invista nelas...cative-as, ouça-as, cruze seu mundo com o mundo delas. Plante sementes. Não espere o resultado imediato...colha com paciência.
           Esse é o único investimento que jamais se perde. Se as pessoas não ganharem, você, pelo menos, ganhará: Paz interior, experiência e consciência de que fez o melhor.

Autor desconhecido

 

SORTE OU AZAR?

           Conta-se que há muito tempo, um homem ganhou um cavalo. Na época isto era um símbolo de riqueza. Seus vizinhos disseram:
           - Mas que homem de sorte...Ele, imperturbável, respondeu:
           - Talvez, depende...
           Um dia, o cavalo fugiu. Os vizinhos disseram:
           - Mas que homem de azar, teve a alegria para depois perdê-la. E o homem, mais uma vez respondeu:
           - Talvez, depende....
           Algum tempo se passou e um dia o cavalo retornou, agora acompanhado de vinte e cinco cavalos selvagens... Os vizinhos, todos, admirados, então disseram:
           - Mas não é que o homem é mesmo um homem de sorte...
           O homem, sempre tranqüilo e imparcial, respondeu:
           - Talvez, depende...
           - Certa manhã, seu filho foi domar um dos cavalos selvagens e este o derrubou, quebrando-lhe a perna. Então os vizinhos responderam num só coro:
           - Mas que homem de azar...
           E como sempre, o homem respondeu:
           - Talvez, depende...
           Aconteceu que algumas semanas depois estourou a guerra e todos os jovens foram convocados, morrendo todos. Seu filho, no entanto, estava de perna enfaixada e não precisou ir... Todos os vizinhos, mais uma vez, disseram:
           - Que homem de sorte...
           Os acontecimentos em sua vida diária têm somente o significado que você atribui a eles. Visto de outra maneira, não há sorte e nem azar, boas notícias nem más noticias; há somente notícias e fatos. Você tem o poder de escolher suas percepções. Você exercita esse poder de escolha em qualquer circunstância, todos os dias de sua vida. Quando você considerar a importância dessa observação para sua própria vida, creio que entenderá porque penso que essa é uma verdade profunda.

Autor desconhecido.

 

O EFEITO DEVASTADOR DO USO DO CRACK

           Vivenciamos uma profunda e aguda crise social e urbana relacionada ao uso do crack, droga avassaladora que, por onde passa, aniquila e mata seus usuários, cuja vitimização ocorre em toda a parte do mundo, em especial o Brasil.
           O crack constitui uma droga que traz a morte em vida para quem a utiliza, destrói também a vida de todos aqueles que vivem em volta do usuário; e faz com que a criminalidade aumente, mortificando mais do que todas as outras drogas.
           Seu poder é extraordinário, já que vem viciar o individuo em sua primeira experiência, o que traz um drama familiar de grande proporção; desgraça e crack são sinônimos e indissociáveis. Palavras como dor, deterioração e extermínio referem-se aos resultados trágicos que resumem os efeitos que a droga causa, tanto no usuário quanto em seus familiares.
           A composição química do crack é apavorante e estarrecedora. Partindo da pasta base das folhas da coca, são adicionados outros ingredientes altamente prejudiciais a qualquer ser humano, tais como: amônia, ácido sulfúrico, querosene ou solvente e a cal virgem que, quando processados e combinados, se resumem uma endurecida pasta homogênea de cor branca caramelizada onde se centralizam 50% de cocaína; metade cocaína e metade produtos químicos.
           A fumaça do crack é ligeiramente absorvida pela mucosa pulmonar, e por ser altamente toxica ela estimula o sistema nervoso, originando euforia e o aumento de vigor do usuário, o que vem causar a diminuição do apetite e da vontade de dormir, logo a perda de peso abrupta.
           Não demora muito para que os usuários do crack venha a perceber os efeitos calamitosos que seu uso proporciona, assim como: aceleração ou diminuição do ritmo cardíaco, elevação ou diminuição da pressão sanguínea, calafrios, náuseas, vômitos, convulsão, parada respiratória, coma ou parada cardíaca, infarto, doença hepática e pulmonar, hipertensão, acidente vascular cerebral (AVC), além da perda da dentição oriunda da corrosão efetuada pela presença do ácido sulfúrico na sua fórmula.
           Diante disso, os dependentes do crack passam a ser mortos-vivos,sendo muito difícil se livrarem desse mal. E como já é do conhecimento de todos, para saciar sua fome da droga praticam todo o tipo de crime, numa redução de sua vida, pois a morte para esse usuário é prematura e certa.
           Vale ressaltar que o drama do uso do crack deve ser tratado pelas autoridades e por toda a sociedade como um problema de saúde pública, como projetos eficientes para a recuperação imediata de seus usuários, e não menos importante, a partir da criação de iniciativas que venham evitar efetivamente o ingresso de novos simpatizantes no mundo dessa poderosa droga.
           O problema do crack não deve ser tratado apenas como caso de polícia, leis mais duras são necessárias e toda a sociedade civil precisa estar envolvida numa criação de forças-tarefas (missões especificas) que atuem junto às comunidades críticas. Profissionais da saúde e da educação, tais como psicólogos, pedagogos, assistentes sociais, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, médicos, nutricionistas, recreadores, alem de políticos (com edificante vontade política), ministério publico, igrejas e escolas (abertas aos finais de semana) devem estar envolvidos.
           Por fim, é importante avaliar que a policia repressora para conter os crimes que são cometidos em nome e pelo nome do crack tem muito trabalho pela frente. Ao lado dela, a mídia também constitui um poderoso dispositivo social para combater essa droga letal por meio da divulgação de informações que tragam luzes às questões ligadas ao usuário e à vida urbana.

Thiago Guerra, advogado especialista em Processo Penal.

CONVERANDO COM DEUS

           Pedi a força e vigor,
           Deus me mandou dificuldades para me fazer forte.
           Pedi sabedoria,
           Deus me deu problemas para resolver.
           Pedi prosperidade,
           Deus me deu energia e inteligência para trabalhar.
           Pedi coragem,
           Deus me deu obstáculos para superar.
           Pedi amor,
           Deus me mandou pessoas com problemas para eu ajudar.
           Pedi favores,
           Deus me concedeu oportunidades.
           Não recebi nada do que queria.
           Recebi tudo que precisava.
           Minhas preces foram atendidas!

Autor desconhecido.

 

ORAÇÃO NOSSA DE CHICO XAVIER

           Senhor ensina-nos a orar, sem esquecer o trabalho.
           A dar, sem olhar a quem.
           A servir, sem perguntar até quando...
           A sofrer, sem magoar, seja quem for.
           A progredir, sem perder a simplicidade.
           A semear o bem, sem pensar nos resultados.
           A desculpar, sem condições.
           A marchar para frente, sem contar os obstáculos.
           A ver sem malicia...
           A escutar, sem corromper os assuntos.
           A falar, sem ferir.
           A compreender o próximo, sem exigir entendimento...
           A respeitar os semelhantes, sem reclamar consideração.
           A dar o melhor de nós, além da execução do próprio dever, sem cobrar taxas de reconhecimento.
           Senhor, fortalece em nós, a paciência para com as dificuldades dos outros, assim como precisamos da paciência dos outros, para com as nossas próprias dificuldades...
           Ajuda-nos para que a ninguém façamos aquilo que não desejamos para nós...
           Auxilia-nos, sobretudo, a reconhecer que a nossa felicidade mais alta será invariavelmente, aquela de cumprir seus desígnios onde e como queiras, hoje, agora e sempre.

O LIVRO DA VIDA

           Cada dia a vida lhe oferece uma página em branco no livro da sua existência.
           O seu passado já está escrito e você não pode corrigi-lo. Nas páginas amarelas, você pode encontrar a sua história, algumas com cores suaves, outras com cores escuras.
           Lindas recordações...
           E páginas que você gostaria de arrancar para sempre.
           Hoje você tem a oportunidade de escrever mais uma página.Você pode escolher as cores que usará. Mesmo que apareça algum impedimento, você pode matizar de serenidade para convertê-la em uma bela experiência.
           Como você escreverá o dia de hoje?
           Só depende de sua vontade que a página do dia de hoje no Livro de sua Vida seja uma bela recordação no futuro.
           Se soubesse que só iria viver mais um dia, o que faria?
           Sem dúvida, elevaria o seu pensamento em Deus. Desfrutaria os raios de sol, a suave brisa, a alegria dos seus filhos, o amor do (a) seu (sua) parceiro (a), tantas bênçãos que a vida põe ao alcance de nossas mãos e que muitas vezes não sabemos valorizar.
           Desfrute este novo dia, faça um inventário de todas as coisas boas que existem em sua vida e viva cada hora com ânimo, dando o melhor de si. Não prejudique ninguém, sinta-se feliz por estar vivo, de poder presentear um sorriso, de oferecer sua mão e sua ajuda generosa.
           Nunca é tarde para mudar o rumo e começar a escrever páginas de felicidade e paz no Livro da Vida
           Agradeça a Deus pelo presente que lhe dá hoje e pela oportunidade de converter este dia em uma página bela do Livro de sua existência. Lembre-se que apesar de todas as situações adversas, está unicamente em suas mãos viver o dia de hoje...como se fosse o primeiro, o último ou o único no Livro da sua Vida.
           Que todos os seus dias sejam felizes e cheios de muita paz!

EM RESPOSTA



           Insurge-se você, meu amigo, contra as informações do plano espiritual, relacionando as formas de que nos utilizamos.            Espanta-se ao saber eu temos domicílio próprio, com todo o equipamento indispensável à vida organizada de quem prossegue envolvendo e aprendendo sempre.
           Assegura que materializamos excessivamente as imagens e que nossas paginas não passarão talvez de alucinações de mente mediúnica.
           Não estranho sua atitude. Também eu pensaria o mesmo aí na Terra.
           Imagine que eu, homem versado na experiência de ganhar e perder, via no mundo o terrível esforço do aluno de primeiras letras, gemendo na articulação do alfabeto, de modo a penetrar, passo a passo, na oficina da ciência; identificava os tremendos conflitos impostos a qualquer profissional digno, interessado em especializar-se, e, no entanto, quando se trava da morte do corpo, acreditava piamente que a alma do defunto voaria a pleno céu, à procura do Trono de Deus.Bastaria o passaporte de alguma religião respeitável e, a meu parecer, o “morto” entraria nos gozos do paraíso. Sabia que os tribunais humanos ministram a justiça com atenuantes e agravantes, segundo as circunstâncias prevalecentes no doloroso drama dos réus e não ignorava que a escala da educação é muito maior que as cinco linhas da pauta musical. Todavia, nunca me passou pela idéia que o nosso aprimoramento continuaria intensivo nestas paragens. Admitia que os “mortos” seriam anjos ou demônios absolutos, exceção dos que fossem detidos no purgatório pela policia divina, na situação dos soldados que se demoram na “terra de ninguém”, porque, para os crentes em geral, o purgatório, entre este mundo e o outro, é uma espécie de Território de Sarre, entre alemães e franceses dos últimos séculos.
           Como reconheces, sua concepção de hoje pertenceu-me igualmente, enquanto aí estive.
           Nunca pude compreender a experiência corporal na Terra como transitório fenômeno de exteriorização do espírito imperecível; no meu modo de entender, o espírito era projeção do corpo.
           Você já viu engano maior?
           No entanto, era um equivoco que minha vaidade acalentava zelosamente.
           Não desconhecia que sábios ilustres me haviam precedido na estrada do conhecimento, que a sandália dos heróis e dos santos havia mergulhado na poeira planetária muito antes de meus pés doentes; contudo, jamais aceitei outros pontos de vista que não fossem os meus.
           O túmulo, porém, impôs-me a arte do reajustamento.
           Continuo aprendendo com a ingenuidade do grupo escolar. E rendo graças a Deus pela concessão do ensejo imprescindível.
           Não se julgue nas vizinhanças do paraíso e nem nos queira mal por darmos notícias de cidades e instituições, templos e hospitais, árvores e fontes, além do sepulcro...
           Quando nossos olhos imóveis recebem o tradicional emplastro de cinzas, verificamos que o céu está mais alto e o horizonte mais longínquo.
           Você não aplaudiria o nudismo e acredita que os desencarnados, para serem verdadeiros, não deviam usar vestimenta alguma; estima a benção do santuário doméstico, na doce e amorosa comunhão dos laços afetivos e admite que, para cultivarmos a realidade universal, sabe-nos a obrigação de adotar regime separatista, vagabundando de esfera em esfera, sem objetivo e sem lar. Agrada-lhe a ordem no grêmio doutrinário a que dedica atenção, mas exige que, em nos comunicando com os “vivos”, estejamos na condição dos bandos de vespas e passarinhos.
           Não acredite que a sepultura o exonere da responsabilidade individual de prosseguir aprendendo com o bem. Deus é amor; entretanto, a harmonia é a base de suas manifestações, e um pai, a fim de ser amoroso, não deixará de ser Justo.
           Você sabe que o peixe, para elevar-se das profundezas abismais a que se adaptou, necessita modificar a bexiga respiratória. E que fazer com milhões de mentes humanas, estacionadas em processos inferiores da inteligência, incapazes de respirar além da atmosfera densa do vale, se não lhes forem proporcionadas aqui condições de vida análogas ou profundamente análogas às da Crosta Terrestre?
           Não suponha que a morte lhe venha pregar asas nos ombros.
           Se, pelo método evolutivo, ainda não possuímos perfeita estrutura humana, como aguardar promoção compulsória ao reino angelical?
           Assinalando-lhe os protestos, lembro-me de pequena fábula que o velho La Fontaine não escreveu.
           Dizem que uma borboleta brilhante, interessada em preparar a lagarta, diante do futuro, pousou na comunidade em que nascera, com grande escândalo para todo o ninho.
           - Em verdade – disse ela- sou membro da família de vocês, guardo a fisiologia semelhante e apesar de ir longe, através dos ares, vendo cidades e rios, sendo um lepidóptero aperfeiçoado ... Em breve, vocês serão tal qual sou e, por minha vez, não me distanciarei excessivamente de nossa furna, a fim de cuidar dos interesses de nossos descendentes...
           Contudo, não pode prosseguir. As larvas, de ventre colado ao solo, debandaram sob forte susto. Todas recusaram a mensagem e negaram a mensageira. Isto, no entanto, não impediu o trabalho da Natureza.
           A borboleta, em breve, deitava ovos. Dos ovos, nasciam lagartas. As lagartas dormiram em casulos. E dos casulos surgiam borboletas.

Irmão X
Do livro “Luz Acima”, de Francisco Cândido Xavier.

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ANO VI - Nº 72– Campo Grande/MS –Janeiro de 2012.
EDIÇÃO DO CENTRO ESPÍRITA “VALE DA ESPERANÇA”
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