NÃO ACALENTE A IDÉIA DE SUICIDIO
Não acalente a idéia de suicídio no seu coração generoso, olhe pela janela e veja que há tantas flores no jardim, tanta vida e tanta esperança, basta que mude sua atitude mental.
Olhe pela janela e verá que existem inúmeras avenidas que levam para os mais diversos lugares, por isso, jamais acalente a idéia de suicídio, porque é o pior que pode fazer contra si mesmo, embora tenha tantos caminhos para escolher.
Mas com confiança em Deus, alimente em seu coração o sonho de ser feliz, naturalmente que em todos os lugares existem dores e sofrimentos, sonhos irrealizados e esperanças malogradas, todavia muitas pessoas em idênticas condições já viveram sem se abalar psicologicamente e vislumbraram um novo caminho para direcionar os seus passos.
Nunca esqueça. Fecha-se uma porta e abrem-se muitas outras. Escolha um caminho que mais atenda às suas expectativas, mas não se entregue ao ato irracional do desespero. O desespero não resolve problema nenhum, mas pelo contrário, agrava os que já existem e cria outros ainda mais difíceis de suportar.
Se soubesse os amargos arrependimentos daqueles que se deixaram levar por essa atitude insensata de aniquilar-se, talvez, na vã suposição de libertar-se de problemas, ou mesmo punir-se por algo que absolutamente, naquele momento, não estão em condição de avaliar direito, depois, o arrependimento virá tarde demais.
Por conta disso, é preciso esclarecer que todos aqueles que se ausentaram da vida por rebeldia à lei de Deus, através do suicídio, não são capazes de imaginar a magnitude do mal em que se precipitaram, criando laços tenazes com a dor e com o sofrimento.Os fatos que por momento ocuparam suas mentes, seriam problemas de menor importância, mas por conta desse gesto insano, caíram num abismo sem volta.
Na vida espiritual, com os corações encharcados de lágrimas lamentarão por longos anos a atitude precipitada, sem vislumbrar um termo para os seus sofrimentos, com agravante de ver continuamente a cena sinistra de sua autodestruição.
Será feliz, não aquele que desiste de viver, mas o que enfrenta as tempestades do caminho com fé e com confiança, por isso, nunca fraqueje. É lógico que existem problemas, mas também existem soluções. Lembre-se que não há mal que sempre dure, por isso não se intimide e enfrente esses dias sem sol, na certeza absoluta que ele brilhará outra vez, enchendo de luz o seu coração.
Não exija demais da pessoa que diz amar e nem se permita o desespero e a inconformação diante de fatos consumados, porque quem ama perdoa e quem perdoa se enriquece, pois que o perdão fora a última lição de Jesus ao mundo, por isso, perdoe sempre, todavia, sem contemporizar com o erro e com a maldade.
Muitos se deixam levar por onda de pessimismo, e lançam-se em aventuras sem apoio da razão...
No entanto, inclua-se entre aqueles que acreditaram na vida, claro que sempre haverá dificuldades, lamentos, misérias, mas também existe o lado radioso da vida.
Assim, abra a janela e veja que há abundância de flores nos jardins para celebrar a vida e também se permita desfrutar de seus suaves perfumes. Alimente-se com os ensinamentos iluminados de Jesus, pois que Ele trouxe o remédio mais eficaz contra todos os males da vida, por isso, viva a sua mensagem e seja muito feliz.
Áulus
Otacir Amaral Nunes
Campo Grande/MS.
SEMPRE JESUS
A verdade que escarnecera de seus ensinamentos, como Jesus de Nazaré, o filho do carpinteiro, poderia sobrepor aos profetas do povo escolhido?
“Mandando amar até aos inimigos e perdoar os ofensores”. Inconcebível “ao povo cuja descendência seria tão numeroso como as estrelas do firmamento”.
Zombara de sua presença venerável até os instantes derradeiros, como acreditar que o Messias, o Ungido do Senhor, morreria numa cruz infamante?
Fora poderoso e conquistara poder, abarrotara os cofres de ouro, meu nome fora reverenciado por toda a parte.
Selvagem nos campos de batalha, porém caíra em cilada armada por meu próprio gênio maquiavélico, aliás, provara do meu próprio veneno, perseguia os que lhes seguiam os princípios, fazendo muitas vezes pagar com a própria vida, a ousadia de desafiar minha autoridade.
Militar de alta patente e sob o meu comando, muitas legiões lutaram contra o domínio romano, desesperadamente, na derradeira batalha de Jerusalém, caíram nossos bravos, vencidos, os que sobreviveram foram levados prisioneiros pelos vencedores, e ainda eles puseram fogo a cidade dos profetas.
Caíra nos abismo de insanidade, fizera-me fera para combater outras feras, porque assim julgava me impor, no entanto, a derrota fora para não mais se levantar.
Maior surpresa me aguardava ainda, bem perto do trono morrera tão miserável como o mais miserável dos filhos de Israel.
Voltei de outra feita...
Depois que não pude vencê-lo, fingi adotar os seus princípios, mas no fundo continuava sendo eu mesmo, enverguei o manto dos seus seguidores, mas só mudei a estratégia para melhor enganar e dominar as massas ignorantes, eu obtive grande êxito, outra vez fui poderoso, enchia meus cofres de ouro, mas fui vítima de meus próprios excessos.
Deixe a vida na mais baixa condição humana, provei das maiores torpezas, não tive lar, nem onde dormir, fui escravo do meu egoísmo exacerbado, revoltei-me e paguei caro minha ousadia, fui humilhado, maltratado, virei mendigo, morri numa sarjeta. Baixei até as furnas abissais por conta de meus desequilíbrios, chafurdei-me no charco de meus desvios emotivos, em tentativas frustradas de drenar da minha mente desequilibrada as torpezas e as inúmeras vilezas do coração, que alimentei por longo tempo.
De tanto conviver com as sombras, adquiri os seus contornos, estava revoltado com a vida e com o mundo, queria me vingar de alguém que não sabia quem exatamente, o primeiro que se apresentasse seria a minha vítima, queria saciar meu coração atormentado de horror, de maldade, de intraduzível ódio dos outros.
Renasci coberto de úlceras e enverguei esse traje horrendo da miséria, enjeitado e desprezado, arrastei-me por uma existência inteira, sem ter paz nem descanso, nem por isso me resignei, reclamei da vida todos os dias daquela existência miserável. Descurei do remédio chamado resignação, que tinha por objetivo de me curar das chagas de minha alma, todavia como sorvi o cálice dos meus desatinos com revolta no coração, não me valeram de nada.
O sofrimento suportado a contra gosto não me favoreceu com uma réstia de luz sequer, para encaminhar os meus passos, muitas vezes quisera morrer em definitivo, mas era impossível, não obstante continuava vivo, o pior que com a sombra de meus crimes continuava a rondar os meus passos. Quase enlouqueci, mas permanecia preso ao meu passado com todo o seu carro de horrores, até mesmo com os pormenores mais insignificantes, no entanto, eram acusações sutis que mais aumentava os meus sofrimentos.
Depois usara o seu santo nome para enganar os pobres ignorantes, com isso auferindo vantagens imerecidas, eu vivia num palácio cercado de miséria de todos os lados, cuja gente de menor condição servia a minha casa, sem ter nenhuma remuneração, chicotes impiedosos era a recompensa por qualquer insignificante deslize.
Mas não parara por aí minha sede de poder, não tinha limite. Fora magistrado da Santa Inquisição, decretara a morte dos meus desafetos, ou daqueles que tinha avultados recursos que cobiçava.
Pobre de mim apesar de deter o poder nas mãos sentia-me o mais miserável dos seres, sofria amargamente por conta dos meus desatinos, ao mesmo tempo sentia-me ridículo lutando contra forças que só existia na minha imaginação, quando pensava que estava vencendo, finalmente compreendi que cometera um terrível engano.
Depois de muito perambular de vida em vida, sofrendo dores inomináveis, perdendo sempre oportunidade que me foram generosamente oferecidas, sem atinar nas vantagens reais do sofrimento que poderia obter com vista um futuro melhor, não fui capaz de conviver com o sacrifício para me reabilitar diante da vida, caíra tantas vezes, e tantas vezes, eu prometera me reabilitar e em todas às vezes eu repetia os mesmos erros de outrora, descreram de mim, julgando-me sem apelação, culpado, irresponsável, sem nenhum senso moral, desprezível, vil, não podia suportar por mais tempo essa condição, cansei da vileza que vivera longos e porfiados anos, sem saber se era dia ou se era noite, tal a minha confusão mental, encharcara-me no lodo de meus desequilíbrios, fizera-me mau e cruel, com os inimigos e com os amigos, uma coisa só importava comigo mesmo queria beber todas as glórias, auferir todas as vantagens, sem perguntar a que preço, por fim cai vencido e desmoralizado, afinal nada esperava mais de Deus e do próximo, porque sempre fora mau e cruel com todos aqueles que tentaram me ajudar
Finalmente me contei vencido, cansei de sofrer, de bater tantas portas que permaneciam fechadas, não ousei levantar os olhos para o céu, porque me julgara indigno, aliás, indigno sempre fora, zombara das coisas mais santas, desprezara os sentimentos mais ternos daqueles que mais me amaram, julgara-me o único, a quem nada podia ser negado, joguei sorte com a vida dos outros, sem qualquer consideração, como agora rogar que me perdoem, zombei dos ensinamentos daquele que se materializou neste plano para me oferecer as noções mais claras e objetivas para me favorecer sob todos os pontos de vista, no entanto, sempre rebelde, obstinado, sem princípios, imaginava que o mundo devia girar sob o sabor de meus caprichos, sem atinar no mal que causava aos outros.
Tornara-me um farrapo humano, sofrera as últimas ignomínias, resultado de minhas próprias maldades, não atinei nunca que poderia me socorrer, aliás, achava mesmo que estava tão distante da sua presença, até que um dia o encontrei entre mendigos, sua voz grave e suave ao mesmo tempo, disse: Belizário, chega! Já sofrera muito e fizera sofrer os outros mais ainda. Não vá adiante. Chegou o termo de suas maldades. Agora a reclusão por terapia saneadora, até que aprenda as lições mais simples e sagradas da vida, pois que não soubera aproveitar os recursos que sempre foram colocados em suas mãos, agora a lei começa agir, para que aprenda através do constrangimento moral e físico, o caminho de volta, talvez as dificuldades sejam imensas, mas como teve coragem de afrontar os sagrados princípios, deve também ter a firmeza de suportar a dor, a miséria, a limitação física e mental, o descaso, o abandono, a fome, a miséria, a decrepitude sem amparo, e finalmente a morte, sem testemunha e sem alguém que lhe feche os olhos.
Foram as últimas palavras que ouvira naquela existência: Belizário chega! Terá por terapia a reclusão e somente dali sairá quando converter cada lágrima em amor aos outros. Ambrósio
Otacir Amaral Nunes
Campo Grande/MS.
OS QUATRO EVANGELHOS” J. B. ROUSTAING.
1ª. Parte
O que falam da obra:
Allan Kardec
Federação Espírita Brasileira
Bezerra de Menezes
Chico Xavier
Guillon Ribeiro
Ismael Gomes Braga
Manuel Quintão
Mateus (Cap. XI, V. 11.)
A Bíblia Sagrada
“Dos varões nascidos de mulher, nenhum maior que João Batista.”
Allan Kardec, Revista Espírita, junho de 1859. Resposta dada pelo Espírito São Luiz sobre os Agêneres:
“1. O Espírito do louquinho de Bayonne poderia mostrar-se corporalmente em outros locais e outras pessoas além da sua família?
Resp. – Sim, sem dúvida.
2. Isto depende de sua vontade?
Resp. – Não exatamente. O poder dos Espíritos é limitado; só fazem o que lhes é permitido fazer.
3. O que aconteceria se ele se apresentasse a uma pessoa desconhecida?
Resp. – Teria sido tomado por uma criança comum.
Dir-vos-ei, porém, uma coisa: por vezes existem na Terra Espíritos que revestiram essa aparência, e que são tomados por homens...
4. Esses seres pertencem à classe dos Espíritos inferiores ou superiores?
Resp. – Podem pertencer às duas; são fatos raros. “Deles tendes exemplos na Bíblia.”
O Anjo de Tobias
A Bíblia Sagrada
Tobias quis pagar ao homem que o acompanhou na viagem:
“1. Terminada a festa do casamento, Tobit chamou o seu filho Tobias e disse-lhe: «Filho, está na hora de pagares a esse homem que te acompanhou e de lhe dares também alguma gratificação».
2. Tobias respondeu: «Pai, quanto lhe devo dar? Mesmo que eu lhe dê metade dos bens que trago comigo, não me faria falta.
3. Ele conduziu-me são e salvo, libertou a minha mulher, resgatou o dinheiro e ainda o curou a si. Como é que vou pagar-lhe?»
4. Tobit disse: «Filho, ele merece bem metade de tudo o que trouxeste!»
5. Então Tobias chamou-o e disse: «Como pagamento, leva metade de tudo o que trouxemos e vai em paz».
6. Mas ele chamou os dois à parte, e disse: «Bendizei a Deus e proclamai diante de todos os seres vivos os benefícios que Ele vos concedeu. Bendizei e cantai ao seu Nome. Anunciai a todos os homens, como convém, as obras de Deus. E não vos canseis de Lhe agradecer.
7. É bom manter oculto o segredo do rei, mas é necessário revelar e manifestar as obras de Deus. Praticai o bem, e não vos acontecerá nenhuma desgraça.
O Anjo de Tobias
A Bíblia Sagrada
E o homem revelou então a Tobias, quem era:
“1. Vou revelar-vos toda a verdade, sem ocultar nada. Já vos expliquei que é bom manter oculto o segredo do rei, mas as obras de Deus devem ser proclamadas publicamente.
2. Quando tu e Sara rezáveis, era eu que apresentava as vossas súplicas diante do Senhor glorioso. A mesma coisa eu fazia quando sepultavas os mortos.
3. Quando não tiveste dúvidas em deixar a refeição, para ires esconder um morto, eu fui mandado para provar a tua fé. Da mesma forma, fui mandado para te curar, a ti e a Sara, tua nora.
4. Eu sou Rafael, um dos sete anjos que estão sempre prontos para entrar na presença do Senhor glorioso».
5. Os dois ficaram assustados e caíram com o rosto por terra, cheios de medo.
O Anjo de Tobias
A Bíblia Sagrada
Um anjo, enviado por Deus:
“5. Rafael, porém, disse-lhes: «Não tenhais medo! Que a paz esteja convosco! Bendizei a Deus para sempre. Se estive convosco, não foi por vontade minha, mas de Deus. É a Ele que deveis sempre bendizer e cantar hinos.
7. Vós julgáveis que eu comia, mas era só aparência.
8. Agora, bendizei ao Senhor na Terra, e agradecei a Deus. Vou voltar para Aquele que me enviou. Escrevei tudo o que vos aconteceu». E o anjo desapareceu.
9. Quando se levantaram, já não o puderam ver mais.
10. Então louvaram a Deus e entoaram hinos, agradecendo-Lhe as maravilhas que Ele tinha realizado, porque um anjo de Deus lhes tinha aparecido.
Allan Kardec
Revista Espírita, junho de 1861
“A carta seguinte nos foi dirigida pelo Sr. Roustaing, advogado na Corte Imperial de Bordeaux, antigo chefe da ordem dos advogados." Os princípios que ali estão altamente expressos da parte de um homem que a sua posição coloca-o na classe dos mais esclarecidos, darão talvez a refletir a alguns daqueles que, crendo ter o privilégio da razão, alinham, sem cerimônia, todos os adeptos do Espiritismo entre os imbecis.
“.... Quando vos escrevi, no mês de março último, pela primeira vez, eu vos dizia: Eu nada vi, mas li e compreendi, e acreditei. Deus me recompensou muito por crer sem ter visto; depois, eu vi e vi bem; vi condições proveitosas, e a parte experimental veio animar, se assim posso me exprimir, a fé que a parte doutrinária me dera, e, fortificando-a, imprimiu-lhe a vida. Depois de ter estudado e compreendido, conheço o mundo invisível como conheço Paris, naquilo que a estudei sobre o mapa. ...”
Allan Kardec
Revista Espírita, junho de 1861.
“Cada um apreciará como nós a justeza dos pensamentos expressos nessa carta; vê-se que, embora recentemente iniciado, o Sr. Roustaing passou a mestre no fato da apreciação; é que tem séria e profundamente estudado, o que lhe permitiu apanhar rapidamente todas as conseqüências dessa grave questão do Espiritismo, e que, ao contrário de muita gente, não se deteve na superfície. Nada tinha visto, disse ele, e estava convencido, porque lera e compreendera.
Tem isso de comum com muitas pessoas, e sempre notamos que aquelas, longe de serem superficiais, são ao contrário as que refletem mais; ligando-se mais ao fundo do que à forma, para elas a parte filosófica é a principal, os fenômenos propriamente ditos são o acessório, e dizem que, então, mesmo que esses fenômenos não existissem, disso não restaria menos uma filosofia que sozinha resolve problemas insolúveis até este dia; a única que dá, do passado e do futuro do homem, a teoria mais racional; ora, eles preferem uma doutrina que explica àquela que nada explica, ou que explica mal.
Allan Kardec
Revista Espírita, junho de 1861.
“Quem reflete, compreende muito bem que se poderia fazer abstração das manifestações, e que a doutrina, com isso, não subsistiria menos; as manifestações vêm corroborá-la, confirmá-la, mas não lhe são a base essencial; o discurso de Channing, que acabamos de citar, disso é a prova, uma vez que, quase vinte anos antes do grande desdobramento das manifestações na América, unicamente o raciocínio o conduzira às mesmas conseqüências.
... Há um outro ponto pelo qual se reconhece também o Espírita sério; pelas citações que o autor dessa carta faz dos pensamentos contidos nas comunicações que recebe, prova que não está limitado a admirá-las como belos trechos literários, bons para se conservar num álbum, mas que os estuda, medita-os e deles tira proveito.”
Allan Kardec
Revista Espírita, junho de 1861.
“Infelizmente, há tantos para quem esse alto ensinamento permanece uma letra morta; que colecionam belas comunicações, como certas pessoas colecionam belos livros, mas sem lê-los.
Por outro lado, do que devemos felicitar o Sr. Roustaing, é da declaração pela qual termina a sua carta; infelizmente, nem todos têm como ele, a coragem de sua opinião, é o que encoraja os adversários. ...”estuda, medita-os e deles tira proveito.”
Allan Kardec
Revista Espírita, junho de 1866.
“Esta obra compreende a explicação e a interpretação dos Evangelhos, artigo por artigo, com a ajuda de comunicações ditadas pelos Espíritos. É um trabalho considerável e que tem, para os Espíritas, o mérito de não estar, em nenhum ponto, em contradição com a doutrina ensinada pelo Livro dos Espíritos e o dos Médiuns. As partes correspondentes às que tratamos no Evangelho Segundo o Espiritismo o são em sentido análogo. Aliás, como nos limitamos às máximas morais que, com raras exceções, são claras, estas não poderiam ser interpretadas de diversas maneiras; assim, jamais foram assunto para controvérsias religiosas”.
“Por esta razão é que por aí começamos, a fim de ser aceito sem contestação, esperando, quanto ao resto, que a opinião geral estivesse mais familiarizada com a idéia espírita.”
Continua no próximo número...
Pesquisa do Sr. Crispim
Campo Grande/MS.
CONTINÊNCIA
A primeira condição para se conservar a alma livre, a inteligência sã, a razão lúcida é a de ser sóbrio e casto. Os excessos de alimentação perturbam-nos o organismo e as faculdades; a embriaguez faz-nos perder toda a dignidade e toda a moderação. O seu uso contínuo produz uma série de moléstias, de enfermidades, que acarretam uma velhice miserável.
Dar ao corpo o que lhe é necessário, a fim de torná-lo servidor útil e não tirano, tal é a regra do homem criterioso. Reduzir a soma das necessidades materiais, comprimir os sentidos, domar os apetites vis é libertar-se do jugo das forças inferiores, é preparar a emancipação do Espírito. Ter poucas necessidades é também uma das formas da riqueza.
A sobriedade é a continência caminham juntas. Os prazeres da carne enfraquecem-nos, enervam-nos, deviam-nos da sabedoria. A volúpia é como um abismo onde o homem vê soçobrar todas as suas qualidades morais. Longe de nos satisfazer, atiça os nossos desejos. Desde que a deixamos penetrar em nosso seio, ela invade-nos, absorve-nos e, como uma vaga, extingue tudo quanto há de bom e generoso em nós. Modesta visitante ao principio, acaba por dominar-nos, por se apossar de nós completamente.
Evitai os prazeres corruptores em que a juventude se estiola, em que a vida se desseca e altera. Escolhei um momento oportuno uma companheira e sede-lhe fiel. Constituis uma família. A família é o estado natural de uma existência honesta e regular. O amor da esposa, a afeição dos filhos, a sã atmosfera do lar são preservativos soberanos contra as paixões. No meio dessas criaturas que nos são caras e vêem em nós seu principal arrimo, o sentimento de nossa responsabilidade se engrandece; nossa dignidade e nossa circunspecção acentuam-se; compreendemos melhor os nossos deveres e, nas alegrias que essa vida nos concede, colhemos as forças que nos tornam suave o seu cumprimento. Como ousar cometer atos que fariam envergonhar-nos sob o olhar da esposa e dos filhos? Aprender a dirigir os outros é aprender a dirigir-se a si próprio, a tornar-se prudente e criterioso, a afastar tudo o que pode manchar-nos a existência.
É condenável o viver insulado. Dar, porém, nossa vida aos outros, sentirmo-nos reviver em criaturas de quem soubemos fazer pessoas úteis, servidores zelosos para a causa do bem e da verdade, morrermos depois de deixar cimentado um sentimento profundo do dever, um conhecimento amplos dos destinos é uma nobre tarefa.
Se há uma exceção a essa regra, esta será em favor daqueles que, acima da família, colocam a Humanidade e que, para melhor servi-la, para executar em seu proveito alguma missão maior ainda, quiseram afrontar sozinhos os perigos da vida, galgar solitários a vereda árdua, consagrar todos os seus instantes, todas as suas faculdades, toda a sua alma a uma causa que muitos ignoram, mas que eles jamais perderam de vista.
A sobriedade, a continência, a luta contra as seduções dos sentidos não são, como pretendem os mundanos, uma infração às leis morais, um amesquinhamento da vida; ao contrário, elas despertam em quem as observa e executa uma percepção profunda das leis superiores, uma intuição precisa do futuro. O voluptuoso, separado pela morte de tudo que amava, consome-se em vãos desejos. Freqüenta as casas de deboche, busca os lugares que lhe recordam o modo de vida na Terra e, assim, prende-se cada vez mais a cadeiras materiais, afasta-se da fonte dos puros gozos e vota-se à bestialidade, às trevas.
Atirar-se as volúpias carnais é privar-se por muito tempo da paz que usufruem os Espíritos elevados. Essa paz somente pode ser adquirida pela pureza. Não se observa isso desde a vida presente? As nossas paixões e os nossos desejos produzem imagens, fantasmas que nos perseguem até no sono e perturbam as nossas reflexões. Mas, longe dos prazeres enganosos, o Espírito bom concentra-se, retempera-se e abre às sensações delicadas. Os seus pensamentos elevam-se ao infinito. Desligado com antecedência das concupiscências ínfimas, abandona sem pesar o seu corpo exausto.
Meditemos muitas vezes e ponhamos em prática o provérbio oriental. Sê puro para seres feliz e para seres forte! Léon Denis
Do livro “Depois da Morte”, organizado pela FEB.
OPORTUNIDADES DIÁRIAS
Narra uma lenda chinesa que às margens de um imenso rio, vivia um pescador muito pobre. Mal o rosto dourado da manhã se abria em sorrisos e as mãos brincalhonas da brisa matinal começavam a espalhar perfumes, ele se levantava e seguira par ao rio. As aves voavam pelos ramos das árvores, em gorjeios animadores. Mas nada disso animava Vicente, o pescador. Ele andava lento, depois de se levantar com preguiça. Com má vontade, naquela manhã, como em tantas outras, ele pegou suas redes de pesca, os apetrechos necessários e foi par ao barco. Tomou o café matinal sem prestar atenção ao pão que fora servido com carinho.
O dia prometia ser maravilhoso. A mãe natureza se esmerava em preparar um detalhe diferente, para que a reprise do dia anterior não fosse total. Um detalhe, afinal, é sempre muito importante. Mas Vicente nada via. Foi resmungando para o barco. Sentou-se meio a contragosto. Sempre reclamando, e sentiu alguma coisa no chão. Sem olhar, apalpou com a mão direita e encontrou uma sacolinha com pedras miúdas. Distraído, sem ânimo para iniciar o trabalho da pesca, começou a jogar as pequenas pedras no rio, aguardando a chegada do Sol. Jogou uma a uma, divertindo-se com as ondulações que se desenhavam na superfície das águas. Finalmente, o Sol apareceu soberano, rasgando a escuridão da noite, com o seu punhal de luz.
Agora havia muito calor e luminosidade. O novo dia abriu seu manto de belezas para que todos o pudessem ver. Vicente, ao pegar a última pedra, verificou que ela cintilava, refletindo os raios do Sol. Examinando melhor, verificou que se tratava de um diamante, explodindo claridade e beleza. Levantou-se depressa e sacudiu a sacolinha. Estava vazia. Dando-se conta de que jogara no rio uma imensa riqueza. Vicente se pôs a gritar, esbravejar, acusando todas as outras pessoas e o mundo por sua desgraça. Sentia-se infeliz e amargurado. Perdera um grande tesouro. Jogara tudo no rio. E, enquanto gritava e se desesperava, nem seu deu conta de que ainda possuía nas mãos a última pedra preciosa.
Se você acordou esta manhã com mais saúde do que doença, você é mais abençoado do que o milhão que não sobreviverá esta semana.
Se você nunca passou pelo perigo de uma batalha, a solidão de uma prisão, a agonia de uma tortura, ou as aflições da fome, você está à frente de 500 milhões de pessoas no mundo.
Se você tem a ventura de freqüentar um templo religioso, de seguir uma religião sem o medo de ser preso, torturado ou morto, você é mais feliz do que 3 bilhões de pessoas no mundo.
Se você tem comida na geladeira, roupas no corpo, um telhado sobre a cabeça e um lugar para dormir, você é mais rico do que 75% desse mundo. Por tudo isso, não se esqueça de agradecer a Deus a oportunidade da vida, da saúde, da liberdade e de todas as outras bênçãos de que você desfruta.
Autor desconhecido. ENQUANTO ISSO
Enquanto nós buscamos acertar os passos na direção de um bem que precisamos realizar, Deus aponta as falhas para que possamos reorganizar os nossos planos, enquanto lutamos para acertar o mecanismo da dupla doação onde encontramos a nossa disposição à ferramenta útil para desenvolvermos um bem que certamente trará benefícios para nós mesmos.
Ontem, nós estávamos presentes no círculo doméstico e as nossas realizações marcavam a presença de nossos familiares, requisitando essa ou aquela obrigação... Até que o sol do firmamento adoece e nos requisita no trabalho da transformação íntima, trazendo o desconforto da intolerância, principalmente quando achamos que o remédio é amargo, quando a doença aparece, desafiando a nossa própria condição de filhos de Deus, estirando-nos ao desconforto da própria condição que assumimos ao questionar os valores que ainda não conquistamos, na transição de nossas próprias tendências em forjar um resultado, que nem sempre é o mais adequado para a nossa sabatina espiritual.
Quando vencemos a morte, acreditamos na vitória da vida e as oportunidades de renovação parecem não ter mais fim e o nosso progresso se estampa em nossos próprios sentidos, porque daí para frente, passamos a buscar os reais valores que melhoram a nossa vida, sacrificando, finalmente o nosso egoísmo, quando, então compreendemos que há luz no final do túnel...
Todos nós buscamos essa luz e infelizmente, poucos acreditam que essa realidade e verdadeira... Existe a possibilidade de se creditar outros valores, que estavam perdidos em algum lugar, na nossa bagagem, mas que se ratifica, mostrando esses valores quando buscamos transformar esses acontecimentos, mostrando a todos os nossos irmãos queridos a grande verdade que aterroriza os incrédulos, desafiando a sua própria imaginação quando se tem na memória, a certeza de que um novo homem renasce nas cinzas do seu passado, mostrando que é possível acreditar em Deus, sem alterar o rumo das provações que se submete todos aqueles que precisam se auto afirmar no Evangelho para conquistar a sua liberdade que vem dosada nas suas ofertas de bem que realiza em favor de outrem.
Meus amigos irmãos, onde é possível encontrar, encontramos a criatura que é responsável pelo nosso bem estar psicológico, garantindo que a luz brilha para nós como Jesus Cristo brilhou para o mundo, ensinando a verdade e a vida, enquanto prossegue iluminando mentes abençoadas que se encontram a serviço da caridade.
Nunca é tarde para recomeçar uma tarefa... Nós sempre aprendemos que é preciso intuição para vencer as dificuldades, mas hoje que posso utiliza este lápis venho pedir a todos, em nome de Jesus, que levem para suas casas o sentimento puro e simples de que é preciso modelar suas aparências no exercício do amor e da caridade, porquanto assim vamos favorecendo para que a luz nos envolva no amor e no coração.
Félix Capilé
Mensagem recebida pelo médium João de Deus, em reunião pública no Grupo Espírita da Prece, na noite de 05/07/2007, na cidade de Campo Grande/MS.
ENTRE O BEM E O MAL
O Gênio do Bem e o Gênio do Mal aproximaram-se simultaneamente do Homem e ocuparam-lhe as antenas receptivas da mente, disputando-lhe a colaboração.
Empenhado na construção do Reino de Deus sobre a Terra, O Gênio do Bem, mais poderoso e mais forte, assoprou-lhe a fronte, desanuviando-a, e notificando-lhe, através do “sem fio” do pensamento.
- Filho meu, venho abrir-te Caminho para a luz eterna. Arrebatar-te-ei a sublimes culminâncias. Integrarás o séquito de cooperadores do Altíssimo. Com o teu concurso, o planeta libertar-se-á da peste, da fome e da guerra e o paraíso brilhará entre as criaturas...
Fremia o Homem de gozo íntimo.
O nome celeste, porém, passou a relacionar as condições:
- para esse fim, iniciarás os serviços renunciando às facilidades humanas.
Regozijar-te-ás quando fores desprezado.
Servirás sem descanso.
Nunca reclamarás recompensa.
Ajudarás ao necessitado que se perdeu no sofrimento e ao ímpio que se precipitou nos despenhadeiros da ignorância.
Alegrar-te-ás com a prosperidade de todos e preferirás o sacrifício de ti mesmo.
Rejubilar-te-ás com o êxito de teus amigos, tanto quanto lhes partilharás a dor.
Não te deterás sobre as imperfeições de ninguém; entretanto, vigiarás, dia e noite, os teus próprios defeitos, de maneira a corrigi-los definitivamente.
Confiarás no Senhor de modo invariável, ainda mesmo quando o desânimo te assedie por todos os lados.
Não pleitearás o incenso bajulatório.
Fixar-te-ás no dever, acima de todas as considerações, convicto de que toda a glória pertence ao Criador.
Estimarás os que te não compreendam.
Desculparás, centenas de vezes, diariamente. Não perderás tempo na curiosidade vazia.
Consagrar-te-ás à pratica do bem, sem perguntas vãs.
Não te prenderás aos resultados da ação, para que os cárceres floridos não te surpreendam a alma.
Colabora no bem de todos, aprendendo a servir.
E, sobretudo, não te esqueças de que só o amor sacrificial te conferirás energias e recursos para a obra imortal que proponho.
Interrompeu-se o anjo, e o Homem, longe de estusiasmar-se com a oferta, entregou-se a profunda estranheza...
Nesse instante, o Gênio do Mal, interessado na conservação do império do “eu”, assoprou-lhe a fronte, turvou-se com o magnetismo da ilusão e falou:
- meu filho, não te preocupes com os ideais superiores.
As estrelas são maravilhosas lâmpadas no firmamento, mas são inalcançáveis.
Auxilia-me a conservar na Terra tal qual é, para que a luz nos não incomode o milenário serviço de sombras.
Alarga a tua gaiola e põe as almas desprevenidas dentro dela.
Prende nas mãos os que se acerquem de teu roteiro.
Jamais perdoe, porque perdão é fraqueza...
Antes de ser bom, preocupa-te em não seres tolo.
A renúncia é a arte dos covardes.
Se alguma bomba te ameaça o domicilio, trata de colocá-la à porta do vizinho.
Nunca te sacrifiques por ninguém.
Concentra-te nos lucros imediatos e multiplica vantagens e direitos.
Quando não encontrares cortejadores do teu nome, diligencia o louvor em boca própria.
Não cogites de muita construção elevada, mas não te esqueças de boa e continua propaganda de ti mesmo.
Pensa em ti noventa e nove vezes e reflete nos interesses dos outros apenas uma vez em cada cem, caso te seja isso possível. Assim vencerás.
Não acredites em paz, fora de teu leito ou de tua mesa, nem gastes tempo com o mito da fraternidade universal.
Amontoa pedras preciosas e ouro puro, convertendo-os em forte coluna no cimo da qual possas conversar tranquilamente com os teus semelhantes.
Recorda que a trincheira monetária é o único lugar do planeta em que respirarás suficientemente seguro.
Em troca de tua colaboração valiosa – e o portador do mal fez carantonha diabólica – auxiliar-te-ei a obter boa casa, cama confortadora, prazeres e comida farta.
O Homem acabou de registrar a proposta no pensamento e quase enlouqueceu de alegria. Incumbiu-se, ele mesmo, de desligar-se da influência do Gênio do Bem e confiou-se, desvairado, ao Gênio do Mal.
O mensageiro do céu viu-se posto à margem e o satânico inspirador, lançando-lhe sarcástico olhar, desafiou:
- então? Não me arrebatarás o aliado incondicional.
Reparando, contudo, que o emissário divino permaneceu calado, bradou, estentórico:
- Por que não confundes o Homem com o teu poder e sabedoria?
O interpelado respondeu sem irritar-se:
- Tenho mais quefazeres e não me cabe despender as horas em contendas inúteis. O assunto, porém, não está liquidado. Se o Gênio da Dor não passar por aqui em breves dias, voltarei, mais tarde, em companhia do Gênio da Morte...
E afastou-se, rápido, certamente no intuito de dirigir-se a outros homens.
Irmão X
Do livro “Luz Acima” de Francisco Cândido Xavier.
LEMBRETE IMPORTANTE:
Para aqueles que viajam para cidades do interior do Estado, ou aqueles que se dirigem a Capital, que são espíritas ou simpatizantes, não esqueçam de consultar antes de viajar o site: www.luzesdoamanhecer.com, onde terá endereço dos principais centros espíritas do Estado.
Na Capital, pode escolher o dia e horário de palestras, evangelização infantil e tratamento de cura. Em qualquer caso visite as casas espíritas, mesmo porque as experiências dos outros sempre enriquece.
Caso saiba de alguma Casa Espírita que abriu recentemente e queira que conste o endereço na internet e/ou receber nosso Jornal o E-mail é: otaciramaraln@hotmail.com.
MEDIUNIDADE E ESTUDO
O dinheiro em si não é bom, nem mau.
Instrumento neutro, é capaz de criar a abastança ou estimular a miséria, dependendo isso daqueles que o retém.
A eletricidade em si não é boa, nem má.
Energia neutra, é capaz de engrandecer o trabalho ou precipitar o desastre, dependendo isso daqueles que a manejam.
O magnetismo em si não é bom, nem mau.
Agente neutro, é capaz de gerar o bem ou produzir o mal, dependendo isso daqueles que o dirigem.
Assim também, é a mediunidade, que não é boa e nem má em si mesma.
Força neutra, é capaz de promover a educação ou acalentar a ignorância, dependendo isso daqueles que a usufruem.
Para o emprego louvável do dinheiro, contamos com os preceitos morais que patrocinam o aperfeiçoamento da alma; para a utilização correta da eletricidade, possuímos os princípios da ciência que controlam na Natureza; para a sublimação do magnetismo, temos as leis da responsabilidade pessoal que honorificam a consciência; e, para a justa aplicação da mediunidade, dispomos dos ensinamentos do Espiritismo, consubstanciando a religião da justiça e do amor que ilumina todos os distritos do Universo.
Irmãos, estudemos a Doutrina Espírita, a fim de que possamos compreender médiuns, mediunidades e fenômenos mediúnicos.
Albino Teixeira
Do livro “Caminho Espírita” , de Francisco Cândido Xavier.
TRABALHADORES CORAJOSOS
"No princípio era o verbo, depois o verbo se fez carne", e lançou a Terra as suas sementes dadivosas, que caíram mais diversos tipos de solo. Uns sobre a areia que logo nasceu, porém não tendo nutrientes para sustentá-la, feneceu logo; outras sobre os espinheiros e devido à situação adversa, não puderam vingar; muitas outras ainda sobre as pedras tentaram se firmar, mas em vão, somente uma pequena parte caiu finalmente sobre a terra fértil e produziu em grande abundância.
Seriam culpados os homens do campo que não trabalharam o solo para que a preciosa semente germinasse e produzisse os seus frutos? Seriam preguiçosos os trabalhadores que não regaram o solo com o suor do seu rosto?
Por certo ainda demandará muito tempo até que os trabalhadores corajosos, preparem que a terra para receber a preciosa semente no solo fértil dos corações, para dar os seus frutos de amor e caridade. Áulus.
MOÇO RICO “Vai e vende todos os seus bens, vem e segue-me!” Disse Jesus ao moço rico, mas este considerou, em primeiro lugar os bens que possuía e retirou-se triste.
Perguntou-se porque ele teria que dar tudo o que adquirira, ainda que em compensação estivesse reservada uma avultada soma em valores imperecíveis, traduzida em alegria pelo bem realizado.
Antes, porém de se afastar em definitivo, ainda inquiriu Jesus nos seguintes termos: Qual será o galardão do pobre que nada tem a oferecer?
O que Jesus respondeu: O reino dos céus, porque a riqueza não consiste somente nos bens materiais que se acumulou, mas também na força da juventude, na disposição de fazer o bem espontaneamente, em amar aquele que por ignorância nos prejudica, ainda em orar pelos nos perseguem e caluniam, e o jovem ouvido isto, deu-se por satisfeito.
Em seguida tomou seu caminho e em poucos minutos, o montado em seu camelo foi sumindo lentamente na linha do horizonte, carregando em seu coração, muita claridade, mas o apego aos bens transitórios se fazia pesados aos seus passos, conquanto sentisse a firmeza em Jesus, ainda falava alto ao seu coração as facilidades que a fortuna proporciona e por enquanto não tinha coragem de chegar ao extremo de renunciar a elas, inda que fosse por um grande causa. Áulus
VOLTAR PARA PÁGINA PRINCIPAL |