"Luzes do Amanhecer"

Fundado em 16/07/1996 publicado 02/02/2006
JORNAL DE DIVULGAÇÃO ESPÍRITA - ANO VII - N. 74 * Campo Grande/MS * Março de 2012.
EDIÇÃO DO CENTRO ESPÍRITA “VALE DA ESPERANÇA”
Rua Colorado n o 488, Bairro Jardim Canadá, CEP 79112-480, Campo Grande-MS.


           A extensão do bem é medida pelos benefícios que espalha, pela dor que alivia, ou pelas lágrimas que enxuga. Áulus.


          


A MULHER

“A mulher é o coração”. Victor Hugo.

           A mulher é a menina que sonha; é o anjo que espera; é a mãe que se doa para que um novo ser nela se realize em plenitude.
           A mulher é a abnegação em sua mais alta expressão.
           A mulher é a imagem mais requintada dos sentimentos enobrecidos e sua fina sensibilidade sempre comove, arrebata e ensina as lições mais contundentes de amor ao próximo.
           É a certeza que tudo se renova para melhorar o mundo.
           É a continuação da vida.
           Depois se torna mãe:
           A mulher é a esperança de uma nova vida, por isso sempre o amor dirige os seus passos no mundo. Renuncia a tudo para agasalhar em seus braços um novo ser que se constituirá na sua mais preciosa essência. Ele será sempre a sua maior herança e o seu maior tesouro. Pronunciará com muito carinho e sentimento: “Meu filho”.
           Num primeiro momento é a espera ansiosa por esse alguém que vai tomando conta do seu coração, depois de alguns meses nasce para o mundo o seu maior projeto de amor. São noites de sonhos, de mil projetos e de atenções carinhosas com aquela criatura tão frágil que dela depende para viver.
           Começa o seu calvário e o seu paraíso, vive mais que sonha, sonha mais que vive com vista a um futuro melhor para aquela criatura que colocou no mundo.
           A mulher é a esperança que socorre os mais necessitados de afeto e garante a reencarnação a tantos filhos de Deus que necessitam de amparo para refazer os seus destinos.
           E a reencarnação é um dos meios mais grandiosos da Providência Divina, para oferecer as opções mais justas aqueles que desejam caminhar com vista a um futuro melhor e graças à mulher essa ligação é possível.
           È a grande oportunidade para expiar as faltas de vidas pregressas mal vividas, como lançar bases para futuro. Aquele ser pequenino volta à vida para viver nova experiência e nele a mulher resume todos os seus sonhos e suas esperanças.
           Pobre ou rica, isso não importa, já carrega consigo uma alta distinção, que é o carinhoso nome de mãe, que tantos pronunciam pela primeira vez no mundo, e muitos na hora derradeira, já no limiar da outra vida, como o seu mais caro afeto, como se fala na linguagem popular, “mãe é mãe”, como afirmar que é o símbolo de um amor incontestável.
           Em seus corações o amor sempre é capaz de realizar maravilhas, por isso essa sagrada semente em seus braços se torna adulto. É o maior amor que se encontra na terra.
           Quantas vezes a Terra passou por calamidades, fora praticamente devastada, mas ressurgiu das cinzas, graça a essa matriz da vida que permitiu que se povoassem os campos e as cidades.
           Qualquer que seja a sua condição sempre é a criatura abnegada, quando ela ora abre-se uma clareira nos céus para ouvir a suas rogativas, porque tem autoridade moral para se dirigir aos poderes da vida. È um momento de êxtase e felicidade quando uma mãe ora pelo seu filho amado.
           No dizer de Victor Hugo: “A mulher é o coração”
           A sua estatura mede-se pelo sentimento, e muitos se ajoelham diante daquele espírito feminino que lhe garantiu a existência aqui neste plano. Sem esse amor, não há vida.
           A mulher, é o anjo que desceu do céu e permite que a vida continua a sua senda progressiva, mãe é uma página luminosa da história da vida.

           Áulus
           Otacir Amaral Nunes
           Campo Grande/MS.

 

O GRANDE AMIGO

           Existe alguém que sempre é uma luz em nosso caminho, que se chama amigo na linguagem humana. É o irmão que continuamente pensa em nós e se preocupa com o nosso futuro.
           Em nossas horas de crises e dificuldades, tristezas e preocupações, ele é o conselheiro fiel. É o pai amoroso, sem ser o pai por laços carnais, mas é um pai espiritual e se empenha em oferecer os recursos para que possamos progredir, mas nunca procura caminhar por nós, porque sabe que isso não nos convém.
           Quando cometemos erros ele muito se entristece porque vê com os olhos da alma. Quando nos dirigimos ao precipício por conta própria, ainda assim, procura por todos os meios dissuadir-nos ou pelo menos, evitar que a queda seja maior.
           Se nós somos obstinados e não ouvimos os seus apelos e conselhos ele se afasta, mas nunca nos abandona em definitivo ou perde de vista. O menor sinal de que nós desejamos nos melhorar, ele retorna, porque compreende que um grande amigo tem essa função de amparar o outros nos momentos de depressão ou amargura, ou quando queira se levantar.
           Em qualquer situação o amigo está presente, alegra-se com nossas alegrias, ou se entristece quando enveredamos pelo caminho do mal, porque o mal sempre tem suas conseqüências funestas, quando alguém nele se embrenha é muito difícil sair.
           Por isso sempre recomenda “orar e vigiar” para não cair em tentação, porque o mundo ainda é cheio de ciladas, muitos vezes se encantamos com muitas ilusões, que só nos trazem amargos dissabores.
           Ensina o amigo que o amor e o perdão devem andar juntos, porque quem ama sempre perdoa e quem perdoa é porque ama.
           Procura sempre mostrar horizontes novos, pois sabe o amigo que sem instrução não se pode progredir de verdade.
           Apesar da grande amizade ele não contemporiza com o erro, porque o mal afasta-nos de Deus e isso ele não quer por ser prejudicial ao nosso futuro. Mostra de maneira muita clara qual deve ser o nosso verdadeiro objetivo aqui no plano físico. Primeiro, o reino de Deus, pelas transformações íntimas e amor à causa do bem; a prática da caridade; a benevolência com todos e o perdão das ofensas.
           O que mais deseja de nós é que amemos uns aos outros.
           Porque sabe que quem ama não pratica o mal. O mal é o contrário do bem, como a escuridão é ausência da luz.
           A prática do bem é tão importante na vida das criaturas que o amigo não cessa de recomendar, não o bem pela ausência de ação, ou simplesmente por não ter feito o mal, isto só não constitui mérito nenhum, mas é necessário o esforço no bem para que este seja o produto do trabalho consciente e, portanto, nesse caso, terá o seu justo valor.
           Sempre se dispõe a nos auxiliar, mas a regra é que caminhemos com os nossos pés, pode até nos amparar em nossos momentos de crises, mas a responsabilidade da caminhada é nossa, porque senão não estaria ajudando de verdade.
           Insiste a todo o momento para se preocupar com o futuro, pois é exatamente com este que deve se preocupar muito mais, pois que se refere à vida eterna, à vida imortal. A vida no campo transitório é somente uma questão de tempo, pois que teremos que depor em breves dias a nossa vestimenta carnal, pois que ao pó tornará, de onde foi tomada um dia.
           Enfatiza que somente terá o que conseguir realizar no mundo das idéias, no bem que promove, nas lágrimas que enxuga, ou alegria que espalha, estes que de fato irão enriquecer o seu patrimônio eterno, caso contrário caminhará pelo caminho do mal, de cujo resultado também será lançado em sua conta, que cedo ou tarde terá que se ajustar perante as leis do pai em seu próprio benefício, porém não sem sofrimentos e dores, quando teve ao seu alcance todas as oportunidades de realizar o seu progresso.
           Quando a dor visita o nosso coração, o amigo atento procura ainda assim através desta ministrar uma lição de amor, a fim de que fique muito claro que a dor decorre de algo negativo que subsiste dentro de nós, e este é um o mecanismo para não complicar mais ainda nosso destino.
           A dor não é um mal em si, mas um mecanismo de alerta que fora acionado para destacar a necessidade de tratar determinado órgão de nosso corpo que está enfermo. A dor localiza o mal, agora compete a nós tomar a decisão de combatê-lo, mesmo parecendo impossível, pelo menos, conviver com ela com dignidade e sabedoria.
           Esse amigo a cada dia assume um papel tão importante em nossa vida, que muito pouco se poderá fazer sem ele, porque sempre, em qualquer circunstância mesmo, ele tem a solução mais sensata e mais favorável a nós, visando a nossa felicidade permanente.
           Nele todos podem confiar porque nunca Ele abandonou seus amigos, principalmente nos momentos que as dores se fizeram maiores ele sempre esteve presente, mostrando através de suas palavras luminosas que a rigor ninguém pode nos prejudicar, exceto nós mesmos, porque praticando o mal se cria liames com o mal e dele não poderá se desvencilhar senão com muito esforço e sacrifício. A providência mais sensata é a prática do bem reiteradas vezes, a fim de que se capacite a amar até mesmo os que lhes prejudicaram.
           Da posse dessas qualidades nobres e apreciáveis do coração, que se ressalta da prática da caridade, mais o amigo se alegra, que, inclusive prometeu se formos fiéis no pouco, sobre o muito nos colocará, isto quer dizer, que poderemos até cooperar com ele quando se dispõe a auxiliar os outros tão necessitados quanto nós.
           Mas, acima de tudo,mostrando que o progresso é sempre possível, quando se dispõe a trabalhar com dignidade e levar adiante o esforço de se tornar melhor, ainda que existam muitas situações adversas, mesmo assim, é da máxima importância permanecer na luta. Mas mesmo para dizer não ao erro, porque é uma ação contrária ao bem.
           Nunca existe amigo mais leal e interessado em nosso progresso, mesmo porque compreende as nossas reais necessidades não se restringe ao campo físico, mas é de natureza moral e é justamente nesse ponto que ele realmente se preocupa, porque se nós estivermos perfeitamente conscientes de nossos compromissos e responsabilidades será mais fácil a nossa jornada e nisso que procura sempre nos instruir através do seu Testamento de Luz, em cujo relicário o amor está estampado em toda a sua plenitude
.           Em toda parte na crosta se encontra o vestígio de sua presença, mostrando que nos amou tanto que decidiu caminhar conosco, para que através do exemplo, mostrar o caminho da verdadeira felicidade, muito embora só lentamente estejamos despertando para essa realidade formidável, ele continua a acenar para nós, como forma de incentivo para que não percamos o ânimo, mas lutemos mais para nos transformar em pessoas de bem, porque ele sempre nos aguardará até que decidamos ir ao seu encontro e para encontrá-lo é necessário abraçar a causa do bem e descer ao nível dos que sofrem para que estes possam nos levar até ele.
           Não o encontramos em outros lugares até hoje, simplesmente porque ele sempre esteve conosco, no velhinho doente que esperava alguém que o socorra; na mãe sem recursos que nada tem para sustentar seus filhos pequeninos; no mendigo que bate a nossa porta rogando um pedaço de pão, enfim em todo o lugar que a dor se faz presente, também ele ali estará providenciando os recursos possíveis a tantos quantos dele precisavam e esperava que nós o ajudemos nessa nobre tarefa, de outra feita não podíamos porque estávamos mais interessados em nossos negócios, em nossa apresentação pessoal perante o mundo, ou mesmo porque julgamos que essas criaturas não faziam parte dos filhos de Deus.
           Se porventura o perder de vista, saberá que o lugar mais fácil de encontrá-lo será junto aqueles que sofrem e padecem, onde existe a dor e o sofrimento, a miséria e o desencanto, lá sempre o espera para que o ajude a levar reconforto a esses outros filhos de Deus que passam por provações difíceis de suportar, aliás, que também eles esperam que os mais afortunados os socorram em suas aflições. Um grande abraço.

Áulus
Otacir Amaral Nunes
Campo Grande/MS.

 

 

INSTRUMENTO DE EVOLUÇÃO

           Sempre o tempo, um precioso instrumento da evolução humana, trazendo-nos o benefício da reencarnação para que o bem e o mal, quando direcionados, possam aliar-se na conquista da transformação íntima que libera a criatura das raízes profundas da ignorância, tornando-a forte, e corajosa para enfrentar os obstáculos que vem no caminho para dificultar o entendimento desse tempo que tudo transforma, a tristeza em alegria, o sofrimento em felicidade, a doença cicatrizada pela cura espiritual, abundantemente, modificando a estrutura do homem para torná-lo flexível nas suas lutas pelo bem maior que encontra na lição de Jesus, quando divide o pão multiplicado para a multidão faminta, lembrando que o amor torna possível cada realização enquanto continuamos evoluindo, mesmo que a fúria do vento afaste de nós, momentaneamente a esperança, não deixemos a fé sem explicação, dando-lhe a máxima importância enquanto padecemos do forte sofrimento do medo e da incerteza diante de nossas próprias dificuldades. Com Deus nossas forças se multiplicam e o sol brilha afirmando que é um dia novo em nossas vidas, mostrando que a fúria do vento nem sempre indica tempestade assustadora...
           O caminho é a bênção do aprendizado e todos nós, juntos, podemos nos afiançar nas maravilhas celestiais e brindar os acontecimentos inesperados, acreditando que é possível em breve ver mesmo diante da morte física do corpo, assumindo o compromisso da fé e da realidade que demonstra a nossa capacidade de servir sempre, quem está em crise de sofrimento, revestindo na própria carne a dor das feridas que não cicatrizam, mesmo que o médico sempre presente, ateste a derrota diante da enfermidade que persiste em aniquilar um corpo que carrega um espírito endividado. Com Deus aprendemos que é possível pedir perdão, e com Ele descobrimos que também o tempo é um antibiótico preciso para curar algumas doenças que vem para curar a nossa alma enquanto crescemos para o alto, revestidos pela luz do sofrimento.

Ezequiel
Mensagem recebida pelo médium João de Deus, em reunião pública, no Grupo Espírita de Prece, na noite de 05/05/2011, na cidade de Campo Grande/MS.

"OS QUATRO EVANGELHOS” J. B. ROUSTAING


           2ª. Parte

           Allan Kardec
           Revista Espírita, junho de 1866.

           “O autor desta nova obra julgou dever seguir um outro caminho. Em vez de proceder por gradação, quis atingir o fim de um salto. Assim, tratou certas questões que não tínhamos julgado oportuno abordar ainda e das quais, por consequência, lhe deixamos a responsabilidade, como aos Espíritos que as comentaram. Consequente com o nosso princípio, que consiste em regular a nossa marcha pelo desenvolvimento da opinião, até nova ordem não daremos as suas teorias nem aprovação nem desaprovação, deixando ao tempo o trabalho de as sancionar ou as contraditar. Convém, pois, considerar essas explicações como opiniões pessoais dos Espíritos que as formularam, opiniões que podem ser justas ou falsas e que, em todo o caso, necessitam da sanção do controle universal, e, até mais ampla confirmação, não poderiam ser consideradas como partes integrantes da doutrina Espírita.”

           Allan Kardec
           Revista Espírita, junho de 1866.

           “Quando tratarmos destas questões fá-lo-emos decididamente. Mas é que então teremos recolhido documentos bastante numerosos nos ensaios dados "de todos os lados" pelos Espíritos, a fim de poder falar afirmativamente e ter a certeza de estar "de acordo com a maioria". É assim que temos feito, todas as vezes que se trata de formular um princípio capital.
Dissemo-lo cem vezes, para nós a opinião de um Espírito, seja qual for o nome que traga, tem apenas o valor de uma opinião individual. Nosso critério está na concordância universal, corroborada por uma rigorosa lógica, para as coisas que não podemos controlar com os próprios olhos. De que nos serviria dar prematuramente uma doutrina como uma verdade absoluta se, mais tarde, devesse ser combatida pela generalidade dos Espíritas?”

           Allan Kardec
           Revista Espírita, junho de 1866.

           “Dissemos que o livro do Sr. Roustaing não se afasta dos princípios do Livro dos
Espíritos e do dos Médiuns. Nossas observações são feitas sobre a aplicação desses mesmos princípios à interpretação de certos fatos. É assim, por exemplo, que dá ao Cristo, em vez de um corpo carnal, um corpo fluídico concretizado, com todas as aparências da materialidade e de fato um "agênere". Aos olhos dos homens que não tivessem então podido compreender sua natureza espiritual, deve ter passado "em aparência", expressão incessantemente repetida no curso de toda a obra, por todas as vicissitudes da humanidade. Assim seria explicado o mistério de seu nascimento: Maria teria tido todas as aparências da gravidez. Posto como premissa e pedra angular, este ponto é a base em que se apóia para a explicação de todos os fatos extraordinários ou miraculosos da vida de Jesus.”

           Allan Kardec
           Revista Espírita, junho de 1866.

           “Nisso nada há de materialmente impossível para quem quer que conheça as propriedades do envoltório perispiritual. Sem nos pronunciarmos pró ou contra essa teoria, diremos que ela é, pelo menos, hipotética, e que se um dia fosse reconhecida errada, em falta de base todo o edifício desabaria. Esperamos, pois, os numerosos comentários que ela não deixará de provocar da parte dos Espíritos, e que contribuirão para elucidar a questão. Sem a prejulgar, diremos que já foram feitas objeções sérias a essa teoria e que, em nossa opinião, os fatos podem perfeitamente ser explicados sem sair das condições da humanidade corporal.”

           Allan Kardec
           Revista Espírita, junho de 1866.

           “Estas observações, subordinadas à sanção do futuro, em nada diminuem a importância da obra que, ao lado de coisas duvidosas, em nosso ponto de vista, encerra outras incontestavelmente boas e verdadeiras e será consultada com fruto pelos Espíritas sérios.
Se o fundo de um livro é o principal, a forma não é para desdenhar e contribui com algo para o sucesso. Achamos que certas partes são desenvolvidas muito extensamente, sem proveito para a clareza. A nosso ver, se, limitando-se ao estritamente necessário a obra poderia ter sido reduzida a dois, ou mesmo a um só volume e teria ganho em popularidade. Os fatos podem perfeitamente ser explicados sem sair das condições da humanidade.”

           Max (Pseudônimo de Bezerra de Menezes)
           Comentário de Max na apresentação do livro .“Elucidações Evangélicas” de Luiz Sayão:
“É portanto, correto e adiantado, sob o ponto de vista doutrinário – e é claro e conciso sob o ponto de vista do método.
Quem compreende a progressividade da revelação não pode recusar preito a Roustaing – e quem quiser colher, em Roustaing, os frutos preciosos de sua inspiração, muito lucrará estudando o livro (os livros) de Sayão. ...Neles encontrareis o que há de mais adiantado em
Espiritismo, colhido na seara bendita, com a alma cheia de amor, humildade e fé...”

           Chico Xavier:
           Em carta a Wantuil de Freitas 1946. No Livro. “Testemunhos de Chico Xavier” de Suely Caldas
“(...) Aguardo com muito interesse a nova edição do “Roustaing”. Constituirá um grande serviço à causa da Verdade e do Bem, nos moldes de que me tens dado notícias.”

           Guillon Ribeiro:
           Em prefácio do Livro “A Personalidade de Jesus” de Leopoldo Cirne.
“...De maneira nenhuma pretende ela, a Federação, editando este opúsculo, responder, por detrás daquele obreiro da santa vinha do Senhor, aos que, estribados nas mesmas alegações de antanho, impugnam essa obra.Fora inútil e injustificável perda de tempo. Apenas oferece elementos de peso e valor incontestável, coligidos há vários decênios, a quantos, de ânimo imparcial, queiram formar juízo acerca do que a obra roustainiana encerra sobre assuntos de tanta magnitude para a boa inteligência dos Evangelhos em espírito e verdade. Esses, quando nada, verificarão a iniquidade de discussões de semelhante gênero, porque comprovarão que toda divergência decorre de uma causa única, consubstanciada na verdade elementar de que nem todos podem saber e crer da mesma maneira, ou servir-se de uma só lente para ver e apreciar as coisas, sobretudo as do Espírito, em sua verdadeira grandeza.”

           Emmanuel: No Livro “O Consolador”
           Questão 227 Eleitos: Subida Direta de Jesus.
           ”O eleito, porém, é aquele que se elevou para Deus em linha reta, sem as quedas que nos são comuns, sendo justo afirmar que o orbe terrestre só viu um eleito, que é Jesus Cristo. Psicografia de Chico Xavier.
           Emmanuel:
           No Livro “O Consolador”
           Questão 243: Todos os Espíritos que passaram pela Terra tiveram as mesmas características evolutivas no que se refere ao problema da dor?
           ”Todas as entidades espirituais encarnadas no orbe terrestre são Espíritos que resgatam ou aprendem nas experiências humanas, após as quedas do passado, com EXCEÇÃO de Jesus Cristo, fundamento de toda a Verdade neste mundo, cuja evolução se verificou em linha reta para Deus, e em cujas mãos angélicas repousa o governo espiritual do planeta, desde os seus primórdios”. Psicografia de Chico Xavier.

           Referências Bibliográficas:
 A Bíblia Sagrada
 Revista Espírita 1859/1861/1866/1867. Allan Kardec
 Revista Os Quatro Evangelhos. Roustaing
 Testemunhos de Chico Xavier. Suely Caldas Schubert
 Elucidações Evangélicas. Antonio Luiz Sayão
 A vida de Jesus. Antonio Lima
 Elos Doutrinários. Ismael Gomes Braga
 A Personalidade de Jesus. Leopoldo Cirne
 O Cristo de Deus. Manuel Quintão



Pesquisa do Sr. Crispim
Campo Grande/MS.

O PODER DO AMOR

           Acredita no amor e vive-o plenamente.
           Qualquer expressão de afetividade propicia renovação de entusiasmo, de qualidade de vida, de metas felizes em relação ao futuro.
           O amor não é somente um meio, porém o fim essencial da vida.
           Emanado pelo sentimento que se aprimora, o amor expressa-se, a principio, asselvajado, instinto, na área da sensação, e depura-se lentamente, agigantando-se no campo da emoção.
           Quando fluído, estimula o organismo e oferece-lhe rações imunológicas, que proporcionam resistência às células para enfrentar os invasores perniciosos, que são combatidos pelos glóbulos brancos vigilantes.
           A força do amor levanta as energias alquebradas, e torna-se essencial para a preservação da vida.
           Quando diminui, cedendo lugar aos mecanismos de reação pelo ciúme, pelo ressentimento, pelo ódio, favorece a degeneração da energia vital, preservadora do equilíbrio fisiopsíquico, ensejando a instalação de enfermidades variadas, que trabalham pela consumpção dos equipamentos orgânicos.
           Situação alguma, por mais constrangedora, ou desafio, por maior que se apresente, nas suas expressões agressivas, merecem que te niveles à violência, abandonando o recurso valioso do amor.
           Competir com os não amáveis é tornar-se pior do que eles, que lamentavelmente ainda não despertaram para a realidade superior da vida.
           Amá-los é a alternativa única à tua disposição, que deves utilizar, de forma a não impregnares das energias deletérias que eles exalam.
           Envolvê-los em ondas de afetividade é ato de sabedoria e recurso terapêutico valioso, que lhes modificará a conduta, senão de imediato, com certeza oportunamente.
           O amor solucionará todos os teus problemas. Não impedirá, porém, que os tenhas, que seja agredido, que experimentes incompreensão, mas te facultará permanecer em paz contigo mesmo.
           É possível que não lhe vejas a florescência, naquele a quem o ofertas, no entanto, a sociedade do amanhã vê-lo-á enfrutecer e beneficiar as criaturas que virão depois de ti. E isto, sim, é o que importa.
           Quando tudo pareça conspirar contra os teus sentimentos de amor, e a desordem aumentar, o crime triunfar, a loucura aturdir as pessoas em volta, ainda aí não duvides do seu poder. Ama com mais vigor e tranqüilidade, porque esta é a tua missão na Terra – amar sempre.
           Crucificado, sob superlativa humilhação, Jesus prosseguiu amando e em paz, iniciando uma Era Nova para a Humanidade, que agora lhe tributa razão e amor.

Joanna de Ângelis
Do livro “Momentos Enriquecedores”, de Divaldo Pereira Franco. Editora LEAL

LEMBRETE IMPORTANTE:

           Para aqueles que viajam para cidades do interior do Estado, ou aqueles que se dirigem a Capital, que são espíritas ou simpatizantes, não esqueçam de consultar antes de viajar o site: www.luzesdoamanhecer.com, onde terá endereço dos principais centros espíritas do Estado.
           Na Capital, pode escolher o dia e horário de palestras, evangelização infantil e tratamento de cura. Em qualquer caso visite as casas espíritas, mesmo porque as experiências dos outros sempre enriquece.
           Caso saiba de alguma Casa Espírita que abriu recentemente e queira que conste o endereço na internet e/ou receber nosso Jornal o E-mail é: otaciramaraln@hotmail.com.

PERGUNTAS E RESPOSTAS

           1ª. – “Qual a observação transcendental em torno da oração?”
           R.: - Dispomos, na oração, do mais elevado sistema de intercâmbio entre a Terra e o Céu.
Pelo circuito da prece, a criatura pede o amparo do Criador, e o Criador responde à criatura pelo principio inelutável da reflexão espiritual, estendendo-lhe os braços, a fim de que ela se erga dos vales da vida fragmentária para os cimos da vida vitoriosa.
           2ª. - “E relativamente à tolerância?”
           R.: - Tolerar é refletir o entendimento fraterno, e o perdão será sempre profilaxia segura, garantindo, onde estiver, saúde e paz, renovação e segurança.
           3ª.- “Ainda com respeito às nossas observações, como interpretar a humildade?”
           R.: - Refletindo-a do Céu à Terra, em penhor da redenção e beleza, o Cristo de Deus nasceu na palha da manjedoura e despediu-se dos homens pelos braços da cruz.

Emmanuel
Do Livro “Cura” de Francisco Cândido Xavier.

A FACILIDADE NÃO ENSINA

           Costumamos exagerar muito a questão das dificuldades e do sofrimento, dizia o Chico naquela tarde em que nos encontrávamos à sua volta. É preciso ver as coisas sob outros ângulos. Não paramos para pensar, por exemplo, na dor que impomos aos animais, quer nos maus tratos, quer nas matanças.
           Muitas vezes as dificuldades são cercas de Deus pra que erremos menos. Lembro-me que, quando o personagem Ricardo do livro “Nosso Lar” preparava sua volta ao corpo, após visitar a família espiritual durante um desdobramento, os filhos indagaram que poderiam fazer por ele enquanto estivesse reencarnado, e ele responde:
           - Roguem a Jesus para que nunca disponha de facilidades na Terra.
           A facilidade nunca ensinou nada a ninguém. Parece que quanto mais facilidades temos, mais insensíveis ficamos. Então, talvez o caminho seja mesmo o das dificuldades e da dor.

Adelino da Silveira
Do livro “Momentos com Chico Xavier” Miragraf Mirassol Gráfica Ltda.

 

 

EVANGELHO E ESFORÇO

           Chico é a simplicidade falando. As palavras de Jesus, quando comentadas por ele, têm um novo sabor.
           Quantas vezes li estas passagens sem atinar com o sentido profundo que elas encerram.
           Quando Ele cura um paralítico, diz em seguida: “Levanta-te e anda”. Ele devolveu os movimentos, mas a obrigação de levantar-se e de andar com o próprio esforço era do paralitico.
           Quando Ele cura um cego, os judeus foram saber do cego o que Ele havia feito. “Não sei. Ele me mandou que fosse até o tanque, fui, lavei-me e vi”. A obrigação do cego de ir e se lavar para que visse não foi extinta.
           Quando ele multiplica os Paes e os peixes, pergunta: “Quantos pães tendes?” “Cinco pães e dois peixes”. Ele então abençoou aqueles alimentos e fez a multiplicação, mas a multidão teve que dar a sua parte. No caso, os pães e os peixes.
           Quando Ele ressuscita Lázaro, vai até a porta do túmulo e diz: “Lázaro, vem para fora”. A vida foi-lhe restituída, mas a obrigação de sair do tumulo mobilizou as forças de Lázaro.
           Jesus sempre dá as condições, mas não dispensa o esforço de cada um.
           Pelo menos foi isso que deduzi destes comentários do Chico.

Adelino da Silveira
Do livro “Momentos com Chico Xavier” Miragraf Mirassol Gráfica Ltda.

COROA E AS ASAS

           Comentava-se, na reunião, as glórias do saber, quando o Cristo, para ilustrar a palestra, contou, despretensioso:
           — Um homem amante da verdade, informando-se de que o aprimoramento intelectual conduz à divina sabedoria, atirou-se à elevação da montanha da ciência, empenhando todas as forças que possuía no decisivo cometimento.
           A vereda era sombria qual obscuro labirinto; contudo, o esforçado lidador, olvidando dificuldades e perigos, avançava sempre, trocando de vestuário para melhor acomodar-se às exigências da marcha.
           De tempos a tempos, lançava à margem da estrada uma túnica que se fizera estreita ou uma alpercata que se lhe afigurava inservível, procurando indumentária nova, até que, um dia, depois de muitos anos, alcançou a desejada culminância, onde um representante de Deus lhe surgiu ao encontro.
           O emissário cumprimentou-o, abraçou-o e revestiu-lhe a fronte com deslumbrante coroa de luz.
           Todavia, quando o vencedor do conhecimento quis prosseguir adiante, na direção do Paraíso, recomendou-lhe o mensageiro que voltasse atrás dos próprios passos, a ver o trilho percorrido e que, de sua atitude na revisão do caminho, dependeria a concessão de asas com que lhe seria possível voar ao encontro do Pai Eterno.
           O interessado regressou, mas, agora, auxiliado pela fulgurante auréola de que fora investido, podia contemplar todos os ângulos da senda, antes inextricável ao seu olhar.
           Não conteve o riso, diante das estranhas roupagens de que os viajadores da retaguarda se vestiam.
           Aqui, notava uma túnica rota; acolá, uma sandália extravagante. Peregrinos inúmeros se apoiavam em bordões quebradiços, enquanto outros se amparavam em capas misérrimas; entretanto, cada qual, com impertinência infantil, marchava senhor de si, como se envergasse a roupa mais valiosa do mundo.
           O vencedor da ciência não suportou as impressões que o quadro lhe causava e abriu-se em frases de zombaria, reprovando acremente a ignorância de quantos seguiam em vestes ridículas ou inadequadas.
           Gritou, condenou e fez apodos contundentes.
           Dirigiu-se à comunidade dos viajantes com tamanha ironia que muitos renunciaram à subida, retornando à inércia da planície vasta.
           Após amaldiçoar a todos, indistintamente, voltou o herói coroado ao cume do monte, na expectativa de partir sem detença ao encontro do Pai, mas o Anjo, muito triste, explicou-lhe que a roupagem dos outros, que lhe provocara tanto sarcasmo inútil, era aquela mesma de que ele se servira para elevar-se, ao tempo em que era frágil e semicego, e que as asas de luz, com que deveria erguer-se ao Trono Divino, somente lhe seriam dadas, quando edificasse o amor no imo do coração.
           Faltavam-lhe piedade e entendimento;que ele voltasse demoradamente ao caminho e auxiliasse os semelhantes, sem o que jamais conseguiria equilibrar-se no Céu.
           Alguns minutos de silêncio seguiram-se indevassáveis...
           O Mestre, todavia, imprimindo significativa ênfase às palavras, terminou:
           — Há muitas almas, na Terra, ostentando a luminosa coroa da ciência, mas de coração adormecido na impiedade, salientando-se no sarcasmo pueril e na censura indébita.
           Envenenadas pela incompreensão, exigentes e cruéis, fulminam os companheiros mais fracos no entendimento ou na cultura, ao invés de estender-lhes as mãos fraternais, reconhecendo que também já foram assim, tateantes e imperfeitos...
Enquanto, porém, não se decidirem a ajudar o irmão menos esclarecido e menos afortunado, acolhendo-o no próprio espírito, com sinceridade e devotamento, não receberão as asas com que lhes será lícito partir na direção do Céu.

Neio Lúcio
Do livro “Jesus no Lar”, de Francisco Cândido Xavier.

CARIDADE

           “A caridade sempre foi à força que me sustentou; tudo sempre valeu a pena, por causa dela... Quando ficava muito aborrecido comigo mesmo, com as minhas imperfeições e erros, procurava a periferia da cidade, visitando as favelas... Sempre encontrei na prática do bem a mensagem da consolação e o conforto espiritual que me achava carente! Eu pensava comigo: -” Meu Deus, a minha vida não é tão inútil assim!... As pessoas se alegravam com a minha presença; eu me sentava com elas e ficávamos longos minutos conversando... Éramos iguais. Ali, eu pensava em muita coisa... Aqueles irmãos e irmãs ignoravam o meu mundo de lutas, a críticas que recebia, as calúnias, os ataques da imprensa, a incompreensão dos companheiros... Eu voltava refeito para casa. Trocava um pedaço de pão por energia para o dia seguinte. O sorriso daquela gente me acompanhava... Aquelas senhoras pobres me abençoavam... O médium que vive distante da vivência da caridade não possui retaguarda... Emmanuel me ensinou isto. Ele me dizia: - “Chico, deixemos os nossos escritos; a página mediúnica pode esperar um pouco; é hora de você se reabastecer... Vamos para periferia!” E eu ia com ele ou ele comigo, não sei...            Quando na minha cabeça eu já tinha esquecido tudo, voltava para a psicografia... Sem a caridade, o médium não consegue sustentar o veículo com a sua própria espiritualidade!...”


Chico Xavier.
Mensagem extraía do livro “O Evangelho de Chico Xavier”

IPSTO FATO

           Comumente se observa que pessoas instruídas isolam-se em seu nicho particular, porque estão receosas que outras partilhem das benesses que desfrutam, mas, perceberão um dia que também gostariam de ter algo que os outros têm, porém que seu gesto de hoje interdita a oportunidade do amanhã. Note bem, afinal você mesmo que cerrou as portas hoje outros nos seus bons momentos, quando angústia visitar o seu coração sentirá a mesmo desprezo que votou aos outros e não poderá ter acesso ao lugar que tanto deseja.

VEJA OS CINCO MAIORES ARREPENDIMENTOS DAQUELES QUE ESTÃO PARA MORRER

           Uma enfermeira que aconselhou muitas pessoas em seus últimos dias de vida escreveu um livro com os cinco arrependimentos mais comuns das pessoas antes de morrer.
Bronnie Ware é uma enfermeira que passou muitos anos trabalhando com cuidados paliativos, cuidando de pacientes em seus últimos três meses de vida. Ela conta que os pacientes ganharam uma clareza de pensamento incrível no fim de suas vidas e que podemos aprender muito desta sabedoria.
           "Quando questionados sobre desejos e arrependimentos, alguns temas comuns surgiam repetidamente", disse Bronnie ao jornal britânico "The Guardian".
           Confira a lista e os comentários da enfermeira:
           1. Eu gostaria de ter tido a coragem de viver a vida que eu quisesse, não a vida que os outros esperavam que eu vivesse.
           "Esse foi o arrependimento mais comum. Quando as pessoas percebem que a vida delas está quase no fim e olham para trás, é fácil ver quantos sonhos não foram realizados. A maioria das pessoas não realizou nem metade dos seus sonhos e têm de morrer sabendo que isso aconteceu por causa de decisões que tomaram, ou não tomaram. A saúde traz uma liberdade que poucos conseguem perceber, até que eles não a têm mais."
           2. Eu gostaria de não ter trabalhado tanto,
           "Eu ouvi isso de todo paciente masculino que eu trabalhei. Eles sentiam falta de ter vivido mais a juventude dos filhos e a companhia de seus parceiros. As mulheres também falaram desse arrependimento, mas como a maioria era de uma geração mais antiga, muitas não tiveram uma carreira. Todos os homens com quem eu conversei se arrependeram de passar tanto tempo de suas vidas no ambiente de trabalho."
           3. Eu queria ter tido a coragem de expressar meus sentimentos.
           "Muitas pessoas suprimiram seus sentimentos para ficar em paz com os outros. Como resultado, ele se acomodaram em uma existência medíocre e nunca se tornaram quem eles realmente eram capazes de ser. Muitos desenvolveram doenças relacionadas à amargura e ressentimento que eles carregavam."
           4. Eu gostaria de ter ficado em contato com os meus amigos
           "Frequentemente eles não percebiam as vantagens de ter velhos amigos até eles chegarem em suas últimas semanas de vida e não era sempre possível rastrear essas pessoas. Muitos ficaram tão envolvidos em suas próprias vidas que eles deixaram amizades de ouro se perderem ao longo dos anos. Tiveram muito arrependimentos profundos sobre não ter dedicado tempo e esforço às amizades. Todo mundo sente falta dos amigos quando está morrendo."
           5. Eu gostaria de ter me permitido ser mais feliz.
           "Esse é um arrependimento surpreendentemente comum. Muitos só percebem isso no fim da vida que a felicidade é uma escolha. As pessoas ficam presas em antigos hábitos e padrões. O famoso 'conforto' com as coisas que são familiares O medo da mudança fez com que ele fingissem para os outros e para si mesmos que eles estavam contentes quando, no fundo, eles ansiavam por rir de verdade e aproveitar as coisas bobas em suas vidas de novo."

 

 

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ANO VI - Nº 74– Campo Grande/MS –Março de 2012.
EDIÇÃO DO CENTRO ESPÍRITA “VALE DA ESPERANÇA”
Rua Colorado n o 488, Bairro Jardim Canadá, CEP 79112-480, Campo Grande-MS.