"Luzes do Amanhecer"

Fundado em 16/07/1996 publicado 02/02/2006
JORNAL DE DIVULGAÇÃO ESPÍRITA - ANO VII - N. 76 * Campo Grande/MS * Maio de 2012.
EDIÇÃO DO CENTRO ESPÍRITA “VALE DA ESPERANÇA”
Rua Colorado n o 488, Bairro Jardim Canadá, CEP 79112-480, Campo Grande-MS.


          A maior vitória que pode alcançar é fazer o bem pelo bem e a maior infelicidade é negá-lo ao próximo. Áulus.


          
MINHA MÃE

         Hoje estou aqui para agradecer à senhora e também pedir perdão. Afinal foi a senhora maior amiga que encontrei na vida.
         Já fiz tantas bobagens, usei de irreverência, chamando de atrasada que não acompanharam a evolução do mundo, com minhas atitudes intempestivas e sem lógica, sempre feria o seu nobre coração.
         Mas o que mais me abalou é que ficava quieta e não me respondia no mesmo tom as agressividade que gratuitamente lhe assacava, como se silenciosamente me respondesse que provaria do mesmo gosto amargo daquela insensatez, no futuro, isso me chamou a realidade e que me fez refletir mais tarde amargamente, por compreender que ferira aquela que mais me amara no mundo.
         Embora corresse atrás de um grande amor, não sabia que fora a senhora que me colocara nesse caminho, formulei tantos argumentos vis, como quisesse arranjar um culpado para as minhas criancices, de que muito me arrependo hoje, tornara-me insensível e egoísta, imaginando que sabia demais, depois que comecei e levar os primeiros fracassos é que compreendia o sagrado lugar que sempre tivera em seu coração, mas que não dera o devido valor, o pior de tudo que fora tarde demais, pois quando abri os olhos já havia partido em demanda a vida maior.
         Às vezes somente o sofrimento que nos chama a realidade, era preciso sofrer para dar valor a quem nos ama de verdade. Tudo fizera por mim, fora sempre o centro de suas atenções, de seus sonhos e de suas mais caras esperanças, sempre as coisas melhores e mais elegantes eram repassadas para a querida filha, cujos valores a senhora ganhava em tarefas rudes, mas eu achava pouco e não tinha a menor sensibilidade para compreender os seus sacrifícios, porque estava preocupada com minhas frivolidades, com minhas fantasias de jovem mimada, quando contrariada, logo investia contra aquela que mais me apoiara, como maneira de demonstrar a minha imaturidade, mas depois que a vida começou a bater rijo, quando também fui mãe é que pude compreender o quanto fora inconseqüente, quanto dor causara ao seu coração generoso, tudo me dera para a minha felicidade ,eu voluntariosa, quando mais me ajudava, mais direito julgava ter e mais obrigada estava a suportar minhas atitudes deselegantes e mal criadas.
         Tentara-me alerta sobre certos perigos que incorria em companhias até inconvenientes, mas sempre saia com uma pedra em cada mão, como se fosse a minha maior inimiga, querendo me podar de ser feliz, segundo afirmava tantas vezes como forma de recriminar as suas sensatas advertências. Mas a vida ensinou a lição de forma correta, agora hoje volto com o coração amargurado pedir-lhe perdão, mas já não tendo sua presença física diante de mim, mas mesmo assim sei que me ouve e pode avaliar o meu profundo arrependimento, pois que fora má e cruel
.          Não quero nem que me perdoe, mas que tenha compaixão de mim, da minha imensa falta com o seu coração generoso, que tudo fez e ainda faz por mim, apesar de tudo que sempre fui. Talvez no seu silêncio tenha me ensinado as lições mais verdadeiras, como se dissesse que iria provar do remédio amargo também. E esse dia chegou muito mais cedo que sonhava, quando me vi abandonada pelo marido que seguiu com outra e só em companhias de filhinhos que seguravam minha saia e a caçulinha dizia:
         Tenho fome!
         Vamos voltar para a casa da vovó?

Maria Júlia
Otacir Amaral Nunes
Campo Grande/MS.

 

         O maior exemplo da caridade nós descobrimos nos braços de uma mãe, que protege o seu filho, garantindo-lhe a sobrevivência.

Meimei
Mensagem recebida pelo médium João de Deus, em reunião pública no Grupo Espírita da Prece, na noite de 21/04/2005, na cidade de Campo Grande/MS.

 

         Minha querida irmã Neila Maria
         Meu querido João.

         Um grupo de pessoas amigas e junto delas devo utilizar a palavra para pedir a benção de Deus em nosso apoio.
         Nós sabemos que é difícil aceitar a dor da separação quando nos despedimos de alguém que nós amamos muito. Sei que a transformação do dia em noite escura acontece de repente, mas acordamos lentamente do pesadelo e depois que a tempestade vai embora, procuramos entender o trauma dessa separação inesperada, que rompe as próprias barreiras do tempo para dizer a cada um de nós que tudo mudou...
         Acontece que nem sempre os acontecimentos que trazem muita dor sacrificam a nossa esperança de que podemos bater à porta e ver que ela se abre para dar-nos a segurança de um abrigo!
         Desculpa-me fui eu que te preparei o coração para atender os teus sentimentos naquele dia 11 de janeiro dando em tempestiva a idéia que a mamãe Ozaina iria desencarnar, assim como inevitavelmente aconteceu!
         Todos nós choramos, pelo pranto que escorre de nossos olhos por sentir a alegria de ter alguém querido por perto e tristeza de ver outros que ficam partilhando a solidão da morte, sempre buscando um traço de beleza naquele rosto querido que já não respira, não sente e não ouve o pranto angustiado daqueles que ficam chorando a dor da saudade, mesmo antes de finalizar a cerimônia do sepultamento.
         Ficamos perto de vocês e consolamos outros que estavam em maior crise de desespero até que partimos em direção de nossa casa espiritual, trazendo os nossos corações amargurados também pela separação.
         Sei que posso explicar o que acontece na vida da gente porque nesses anos todos que estive ausente pude reencontrar criaturas queridas que eu não conheci e tão pouco você se lembra...
         A mamãe Ozaina está bem!
         Afirmo com alegria para que você fale para o pai que estamos juntos e que a vó Josefa e seu pai Antônio, nosso bisavô, a bisavó Maria, e o vô Sinhô com o bisavô Antônio e com a bisavó Francisca, o tio Walter, a Dona Eliza e o seu Aparício, o Ênio e muitas criaturas queridas que moram mais ou menos perto de nós, escutando os gritos mudos de desespero de todos pois é através do vô Manoel que a mamãe Ozaina, muito antes de reencarnar já estava comprometida a segunda, digo primeira e segunda e terceira geração, criando caminho para a redenção e assim lentamente,quando as épocas passavam mudando o calendário do tempo e já materializando os seres e os acontecimentos, percebia que o acordo firmado estancava lágrimas de muito tempo e que ajudando pacientemente nas orações que sempre rezava deixava o coração enfraquecer até que pudesse suceder a outros acontecimentos, fazendo brilhar a luz entre todos os seus familiares, criando um campo novo de trabalho, ensinando que o exemplo de fé e de esperança consegue cicatrizar feridas que ainda sangram no seio familiar.
         Abraço todos vocês com o apelo da mãezinha em querer todos fortes e sadios, aprendendo sem falsa aparência, a trabalhar com a possibilidade de que existe vida depois da morte e que sempre existimos e que estaremos todos reunidos, um dia, no encontro sem adeus. Podemos perceber que é preciso ter esse poder de fé e continuar firme no propósito do bem, tendo o nosso querido João colocando o lápis na mão e você alimentando os nossos irmãos queridos que não tem tudo o que precisam, lembrando que somos fortes e imortais, tão fortes quanto o céu que não acaba nunca e tão formoso e belo quanto as estrelas que brilham nesse céu, para chamar a nossa atenção enquanto refletimos nos caminhos que a vida tem para que possamos percorrer sem ter os pés machucados pelas pedras que estão jogadas na estrada da própria natureza, inundando dessa forma a nossa alma com a fonte de água viva na esperança de que podemos continuar assim...          Lembrando com saudade alegre os corações queridos que partiram, mas aparentemente conformada porque a vida não muda e os nossos assuntos são revisados a cada tempo, lembrando que podemos ser os vencedores de sempre, seguindo as pegadas de Jesus...
         A mãezinha agradece de coração o que foi feito e pelas orações que recebe enquanto se recupera do trauma da separação em leito nobre do Hospital Divino, onde amparada por Benfeitores, vê e sente a presença de todos, lembrando que é tempo de luta e de crescimento espiritual.
         As flores continuam belas e perfumadas e isso faz lembrar o quanto é importante amar sem limites, agradando o coração de quem dá com plena alegria de quem recebe, lembrando que todos estão vivos na alma e no coração de cada um.
         Tão logo possa escrever, vem para atiçar fogo na lenha para queimar a saudade que maltrata, trazendo a chama da presença, lembrando que a vida continua e que os nossos netos e o querido Joãozinho precisam muito do calor da serenidade, para que todos tenham a ciência de que Deus está presente em nossas alegrias e em nossas tristezas aquecendo o nosso coração quando estamos sentindo o frio da saudade, e finalmente devo noticiar que as coisas aqui são muito parecidas com as daí, portanto estude a possibilidade de que podemos estar sempre presentes em casa, até nos pequenos momentos de solidão.
         O sol não para de brilhar e o céu é o nosso lar.
         Beijo você maninha com a presença do Júnior e da Marilene que estão comigo, trazendo esse conforto para o teu coração e para o vô João que agora se agarra no neto, eu digo que é preciso trabalhar muito afastando a dor e o sofrimento do corpo enquanto o espírito vai crescendo em direção do trabalho firme e valioso que o talento da psicografia traz para o consolo daqueles que choram a dor dos entes queridos que partiram e ainda não sabem que eles estão presentes, na memória e no coração de cada um.


Seu irmão
José Roberto Souza Silveira
Mensagem recebida em 02/02/2012, pelo médium João de Deus, em reunião pública do Grupo Espírita da Prece.


         Informações adicionais: Vó Josefa – materna; Vô Sinhô – materno;Bisavô Antonio – Materno; Bisavó Maria – Materna; Bisavó Francisca – mãe do vô Sinhô; Manoel – Pai do vô Sinhô;Tio Walter – cunhado da Ozaina;Dona Eliza- Mãe do cunhado; O seu Aparício – pai do cunhado; O Ênio – irmão do cunhado; Joãozinho – filho do sobrinho; Júnior – filho; Marilene- esposa.

 


NOTÍCIAS DE JESUS

         Conta-se que desde criança teve uma fé inabalável no Criador. Quando chovia, diziam que brincava na chuva, mesmo quando os raios faiscavam em toda parte, porque sabia que tudo procede do Pai e nada de mal poderia lhe acontecer.
         Quando adolescente conversou com os camponeses e doutores do templo, mostrando a maturidade de alguém que conhecesse profundamente as escrituras e que os doutores da lei à época, muito se admiraram. Viajou por diversos lugares, aprendendo e ensinando, curando e dando as pessoas uma nova visão da vida.
         Dizem que Ele era de uma beleza majestosa e rara que não se observava na Terra. Os cabelos encaracolados, com espessa barba castanha, sua voz era como fosse uma música plena de magnetismo superior, falava com graça e beleza. Não se sabe que de misterioso havia que enternecia todos os corações em seus gestos e palavras.
         Ninguém que o visse deixava de respeitá-lo, ou temê-lo. Mas ninguém ficava indiferente em sua presença. Os bons sentiam a alegria pura dos campos, das águas dos rios que correm o mar. Porém, os maus, uma ameaça. Amava a todos, especialmente os que mais sofriam e também compreendia também aqueles que andavam pelos caminhos do mal, porque sabia que aquela situação era transitória, que o bem um dia visitaria os seus corações e se tornariam bons. Por enquanto eram crianças voluntariosas que não sabiam o que estavam fazendo. Mas também eles gravitariam um dia sob a sua suave influência.
         Um dia escolheu os seus discípulos, em número de doze, que ficaram encarregados de maneira direta de levar a sua mensagem por toda à parte.
         Foi em buscam dos que sofriam e os auxiliava, apresentando muitas vezes a cura para o corpo minado pelas enfermidades, porque deviam eles se ajustar perante as leis divinas de ação e de reação. E quando esse término havia chegado Ele se permitiam curar as suas chagas, por mais difíceis que pudessem parecer.
         Mas, falou, sobretudo, para as almas sedentas de paz e as consolou e lhes deu a certeza que nunca mais seriam as mesmas que um novo Sol visitaria suas mentes ensombradas pela angústia e que cada palavra que chegasse aos seus corações, era algo que modificaria os seus destinos, porque compreenderiam que a vida daquele momento em diante passaria a ter outro sentido.
         Estas criaturas banhadas por essa nova luz caminhavam com os pés leves, porque as suas motivações passaram a serem outras. Não havia aquele desespero para adquirir e acumular bens, nem qualquer preconceito em seus corações.          Olhavam a todos como irmãos, filhos de um mesmo pai, bom e generoso, que tanto lhes havia dado, e só pedia que se amassem uns aos outros.
         Ensinava que os sofrimentos eram oriundos das faltas passadas, por isso quando curava as enfermidades do corpo e do espírito, sempre repetia: “Vai e não peques mais”, querendo dizer que ficava curando, mas que não voltasse a cometer os mesmos erros que a enfermidade poderia voltar novamente.
         Nunca cessou de combater o mal onde ele se apresentasse. Não desperdiçou um momento para ensinar e esclarecer às criaturas, procurando compor suas parábolas com elementos do quotidiano ou das tradições do povo, dele tirando efeitos admiráveis.
         Em tudo deixava a sua marca de amor, confiança e fé. Quem O ouvisse naqueles suaves dias da Galiléia, jamais o esqueceria, porque de sua boca brotava como se fosse pérola de luz que iluminava todos os caminhos e dava novo alento aos corações cansados de sofrer diante das amarguras da vida. Amava os pobres e estropiados e quando Dele se aproximavam e do seu coração generoso hauriam doces alegrias e que o futuro lhe acenava com ternas esperanças.
         Amava particularmente as crianças e as mulheres porque estas constituíam, na época, as criaturas mais discriminadas e que mais sofriam, e procurava levar a elas um pouco de otimismo e a crença no Pai que não as desampararia nas horas críticas de suas existências.
         Em todos, via somente filhos amados do Pai, às vezes movidos pelos mais diversos interesses, mesmo os maus, pois sabia que mais tarde teriam um sublime objetivo que seria de “amar uns aos outros”. Como a base fundamental de conduta.
         Encontrava-se com pessoas das mais variadas procedências, uns mutilados pelas chagas do corpo e outros pelas enfermidades do espírito, porém a todos oferecia através de suas mãos energias que os curavam ou os aliviavam, como também ministrava conselhos mostrando a causa dos seus sofrimentos. Através de suas palavras doces plena de amor e magnetismo, transmitia vibrações poderosas que emanavam de seu coração em forma de esperança, de alegria, de confiança e de força para continuar lutando. Por isso que todos o amavam, aonde ia, a multidão o seguia em busca de paz e consolo, pois que nele via tudo o que sempre sonharam.
         Somente os orgulhosos, prepotentes, mandatários sentiam se incomodados com sua presença, como estivesse a lhes sondar as atitudes mais íntimas, então começaram a odiá-lo, pelo que Ele representava um padrão de comportamento contrario aos seus interesses egoísticos e guardavam o temor das crianças na eminência de perder os seus privilégios, pois que Jesus considerava a todos como irmãos.
         Mas como podia ser isto? Pensavam...
         Como um escravo vai igualar-se ao seu senhor?Isso nunca pode acontecer. Mas era dessa maneira que pregava que quem quisesse ser o maior, fosse o servidor de todos, isto irritava os poderosos, especialmente os sacerdotes porque os seus privilégios poderiam estar ameaçados pelos ensinamentos que pregava esse homem e procuravam um meio de comprometê-lo em alguma coisa.
         Muitas vezes procuravam uma forma de incriminá-lo, através de perguntas habilmente formuladas, de maneira que qualquer que fosse a resposta poderia ter um pretexto para levá-lo a Justiça, mas sempre se houve o Mestre com sabedoria e a cada situação lhe dava uma resposta, sempre resultando num ensinamento precioso, tirando lhes toda a sua ação, porém voltavam novamente com novas armadilhas para que pudesse apanhá-lo em contradição e finalmente ter alguma coisa de que acusá-lo perante o Sinédrio, porém todas as suas tentativas foram frustradas, percebendo o Mestre a sua malícia, respondia de maneira surpreendente, de onde saiam despontados.
         E Ele pregava por toda à parte com seus amigos, levando a toda a Palestina o Evangelho de amor, deixando em todo o lugar um pouco de sua vibração poderosa em forma de auxílio àquelas criaturas sofredoras.
         Disse lhes um dia que em breve tempo Ele os deixaria, pois que importava que assim acontecesse para que se cumprissem as escrituras. Os discípulos incrédulos tiveram as mais diversas reações. Em poucos dias se deu o lamentável acontecimento.
         De fato ele fora entregue nas mãos das autoridades romanas e judias e lançaram sobre Ele toda sorte de humilhação.          Compactuaram as autoridades e os sacerdotes para levá-lo a morte, e assim mesmo a mais infamante, que era morrer na cruz, cuja execução era destinada aos maiores criminosos e malfeitores. Depois de um julgamento iníquo as autoridades o condenaram a morte. E com a própria cruz sobre os ombros caminhou até o monte, chamado de Gólgota (Caveira), e foi morto entre dois ladrões, mas assim mesmo perdoou os seus algozes, rogando ao Pai que não lhes fosse imputados os rigores da lei, pois que eram crianças que não sabia que faziam.
         Mas o tempo passou e hoje em todo o mundo o seu santo nome é pronunciado com respeito e carinho.Seu mandamento é repetido em toda parte: “Amai-vos uns aos outros”.

Áulus
Otacir Amaral Nunes
Campo Grande/MS.

 

MÃEZINHA QUERIDA

         Enquanto a música festiva celebra a passagem do teu dia na Terra, venho falar-te a sós.
         Sei que te ocultas na humildade, como se não fosses a nossa heroína de cada dia, entretanto, estás escondida entre nós, qual estrela brilhando na escuridão!...
         Ante os poemas de louvor com que te honram a bênção, entro no santuário da memória para lembrar-te e recolho, na concha da saudade, as canções com que me guardaste o berço, as palavras de ternura com que me deste apoio aos primeiros passos, o aconchego de teu colo e o veludo de tuas mãos...
         Mas revejo, igualmente, o olhar agoniado com que recebias o golpe de nossos erros e o teu silencio misturado de lagrimas, quando nosso gesto impensado te buscava ferir. Nunca falaste em perdão, porque nunca te detiveste nas nossas faltas, para seres em nossa estrada somente amor. Sei agora, contudo, quantas cruzes invisíveis de sofrimento te algemamos no coração.
         Os dias passaram, ensinando-me o alfabeto da experiência no livro de tua própria renúncia e eis-me aqui, de alma renovada, para exaltar-se a gloria desconhecida.
         Quisera ofertar-te os mais belos tesouros do mundo, no entanto, Mãezinha, o ouro da terra é simples metal duro e frio, quando se trata de brindar uma estrela... Trago-te, assim, as flores do meu afeto, para que o perfume da minha oração de enternecimento e alegria desfaleça de amor aos teus pés, no trono de sacrifício em que Deus te coloca. E estendendo os meus braços, sequiosos de teu carinho, repito, de nova em preces – Estrela divina, envolve-me em tua luz!...

Meimei
Do livro “Dois Amores, de Francisco Cândido Xavier.

 

 

LEMBRETE IMPORTANTE:

         Para aqueles que viajam para cidades do interior do Estado, ou aqueles que se dirigem a Capital, que são espíritas ou simpatizantes, não esqueçam de consultar antes de viajar o site: www.luzesdoamanhecer.com, onde terá endereço dos principais centros espíritas do Estado.
         Na Capital, pode escolher o dia e horário de palestras, evangelização infantil e tratamento de cura. Em qualquer caso visite as casas espíritas, mesmo porque as experiências dos outros sempre enriquece.
         Caso saiba de alguma Casa Espírita que abriu recentemente e queira que conste o endereço na internet e/ou receber nosso Jornal o E-mail é: otaciramaraln@hotmail.com.

ESTATÍSTICA:


         Em 31/03/2012, realizou a última atualização das Casas Espíritas e instituições de orientação Espírita do Estado de Mato Grosso do Sul, assim distribuídas .

Centros- Campo Grande .......,..97
Instituições - C. Grande .........,..08
Centros- Interior do Estado.... 115
Total Geral..............................220
         Estas instituições espíritas estão nominadas com endereço no site. Luzesdoamenhecer.com

REENCARNAÇÃO (PALINGÊNESE)

         Não é de hoje que se fala em reencarnação. Voltando nosso olhar para a antiguidade, com a ajuda dos estudiosos da antropologia e da história, vemos que já nas tribos da era paleolítica acreditava-se na esperança do renascimento da alma após a morte física.
         Várias religiões da Índia e do Oriente em geral como o Brahmanismo, o Induísmo, o Jainismo, o Budismo são reencarnacionistas. Outros povos e religiões também são reencarnacionistas, como os Celtas, o Zoroastrismo (Mazdeísmo), os Cátharos, tribos da África como os Bongos e Bossongos e várias outras tribos também são reencarnacionistas.
         A transmigração da alma em outros corpos, conhecida pelos filósofos e defendida até por Pitágoras, talvez fosse indício dos primórdios da filosofia reencanacionista, embora equivocada quanto à reencarnação de Espíritos humanos em corpos de outras espécies de animais, coisa impossível de acontecer devido à imposição da Lei do Progresso a que todos os seres estão sujeitos.
         Também no Velho Testamento encontram-se afirmações de crença na reencarnação como em Jeremias, capítulo 1, versículos 4 a 5:
         Assim veio a mim a palavra do SENHOR, dizendo: Antes que te formasse no ventre te conheci, e antes que saísses da madre, te santifiquei; às nações te dei por profeta.
         E também do Profeta Jó no capítulo 1, versículos 20 e 21:
         Então Jó se levantou, e rasgou o seu manto, e rapou a sua cabeça, e se lançou em terra, e adorou. E disse: Nu saí do ventre de minha mãe e nu tornarei para lá; o SENHOR o deu, e o SENHOR o tomou: bendito seja o nome do SENHOR.
         Mas foi no Novo Testamento, com a chancela de Jesus Cristo, nosso Senhor, que a reencarnação ganhou o status de verdade inquestionável com elucidações do próprio Cristo, como vemos, entre outras passagens, no Evangelho de Mateus onde em dois capítulos fica excessivamente claro o ensinamento do Cristo sobre a reencarnação ao dizer no capítulo11, versículos 13 a 15:
         “De fato, todos os Profetas e a Lei profetizaram até João. E se o quiserdes aceitar, João é Elias que devia vir. Quem tem ouvidos de ouvir ouça” ; e no capítulo 17 quando os discípulos inquirem-No sobre o porquê dos Escribas dizerem que era necessário que Elias viesse primeiro, ao que Jesus respondeu que Elias havia de vir primeiro e restaurar todas as coisas e completou dizendo que Elias já veio e não o conheceram, mas fizeram-lhe tudo o que quiseram e assim também o Filho do homem há de padecer às mãos deles, referindo-se a Si mesmo, com Mateus concluindo, já no versículo 13:
         “Então entenderam os discípulos que Lhes falara de João Batista.”
         O “ouça quem tem ouvidos de ouvir”, muito usado por Jesus, significa em outras palavras: entenda, se for capaz, ou se quiser...
         Na verdade, o Novo Testamento está eivado de citações sobre a reencarnação, podendo verificar-se nos textos de Mateus, XI:7-15; XVII:10-13; Marcos, VIII:27-28; IX:11-13;
Lucas, I:17; VII: 24-28;IX:18-19; João I:13; VII;56-58IX: 1-3; Efésios, I;3-5, entre outros.
         Vemos no Evangelho Segundo o Espiritismo, precisamente no capítulo IV, que a reencarnação fazia parte dos dogmas judaicos com o nome de ressurreição, o que com algumas alterações de conceito foi aceito pelo Espiritismo como reencarnação, um dos pilares da Doutrina dos Espíritos.
         A diferença marcante é que a ressurreição, tal como era entendida, pressupunha a volta do Espírito num corpo já sem vida, ou seja, num corpo morto, o que a ciência comprova ser materialmente impossível. Impossibilidade que Jesus também confirmou quando foi ver a menina, filha de Jairo, considerada morta, ao dizer:
         “Por que fazeis alvoroço e chorais? a menina não morreu, mas dorme.”
         E também ao chamar de volta o Espírito de Lázaro, que aos olhos de todos parecia ter morrido. Consideremos que Jesus disse ter vindo, não para derrogar a Lei Deus, mas para que a Lei de Deus se cumprisse, coisa que Ele tinha pressa. É evidente que se a menina, filha de Jairo, ou Lázaro estivessem mortos e voltassem à vida, Jesus estaria derrogando, anulando a Lei de Deus e não dando cumprimento a ela.
         Já a reencarnação, esclarecida pela glamorosa Doutrina dos Espíritos é a volta do espírito num corpo novo, especialmente preparado para ele e também por ele, com o corpo espiritual servindo como Modelo Organizador Biológico desse novo corpo, atendendo aos ditames da Lei de Causa e Efeito, que em palavras de outras doutrinas, especialmente de filosofias orientais, é conhecida como doutrina do Carma.
         Gustave Geley, grande estudioso (final do Sec.XIX e início do Sec.XX) do psiquismo e da reencarnação, também conhecida no meio das ciências por palingênese, afirmava a um amigo, ser reencarnacionista por três razões fundamentais: a primeira porque sob o aspecto moral, a doutrina palingenésica (reencanacionista) satisfazia-o plenamente; a segunda porque sob o aspecto filosófico, é absolutamente racional; e a terceira porque sob o aspecto científico, é verossímil e, mais ainda, provavelmente verdadeira.
         Ainda segundo Geley, a moral reencarnacionista assenta-se em base clara e simples e sua consequência prática impõe o trabalho e o esforço solidário sendo a justiça imanente sempre proporcional ao nível de elevação intelectual e moral do ser, isto é, ao grau do seu livre-arbítrio.
         Pelas consequências morais da reencarnação os sentimentos baixos e inferiores como o ódio, a vingança, o egoísmo, a inveja e tantos outros são incompatíveis com a noção de evolução solidária e de justiça imanente. O ser reencarnado, confiante na sanção natural, perdoará facilmente e terá resignação perante as desigualdades naturais ou passageiras e estenderá aos animais sua bondade e piedade, evitando sempre que possível o seu sofrimento e a sua morte.
         Muitos negam a reencarnação alegando que não seria justo um novo indivíduo, que não se lembra do acontecido em outras vidas sofrer reflexos na atual. Tal argumento não se sustenta por várias razões, entre elas: o esquecimento de um fato não suprime as consequências desse fato; o esquecimento é relativo e momentâneo; as tendências do Espírito permanecem; as aptidões pelas artes, ciência, religião, também permanecem; durante o repouso pelo sono e sonho o Espírito entra em contato com o mundo espiritual e tem maior capacidade de visão e memória, recebendo informações de seu benfeitor (guardião) quanto ao que deverá enfrentar, com sua ajuda, para saldar dívidas contraídas em vidas pretéritas.
Considere-se ainda que o corpo não é o dono do Espírito e sim o contrário, portanto não é o novo corpo que sofre as consequências dos atos praticados e sim o Espírito, mentor da ação perpetrada outrora.
         No aspecto filosófico a reencarnação (palingênese) está de acordo com os conhecimentos científicos atuais contemplados no Evolucionismo (Darwin) e mais recentemente com a Terapia de Vidas Passadas e de pesquisas reencarnacionistas como as realizadas por Stevenson, Barnerje, Drout, Weiss, Rhine e tantos outros e também pelo saudoso compatriota Hernani Guimarães Andrade, dando-nos a chave de inúmeros enigmas de ordem psicológica como as capacidades e faculdades inatas, o talento, o gênio e as desigualdades psíquicas entre compatriotas e parentes criados em condições idênticas.
         Geley cita ainda o filósofo Espírita Lèon Denis para arrematar filosoficamente a questão da reencarnação:
“A pluralidade das existências é a única coisa que pode explicar a diversidade dos caracteres, a variedade das aptidões, a desproporção das qualidades morais, numa palavra, todas as desigualdades que nos ferem a atenção... ...sem a Lei da          Reencarnação, seria a iniquidade que governaria o mundo”.

Crispim.

Referências: A Bíblia Sagrada
O Evangelho Segundo o Espiritismo – Allan Kardec
Resumo da Doutrina Espírita – Gustave Geley
A Reencarnação na Bíblia – Hermínio C. Miranda
Você e a Reencarnação – Hernani Guimarães Andrade

 

ALCOÓLATRA INVETERADO

         Há muito tempo atrás um menino de cinco anos de idade fora acometido de cirrose hepática, internado em estado grave em hospital desta cidade, depois de intenso tratamento, os médicos pediram para aos familiares o levasse para casa porque não havia mais o que fazer.
         Os pais num primeiro momento lutaram tanto para que ele sobrevisse, mas em dado momento vendo a intensidade do sofrimento porque passava o pequeno doente, em seus corações começaram até desejavam que ele desencarnasse logo, porque não suportava mais vê-lo sofrer.
         Um amigo que se dirigia para Uberaba sugere que ele escreva uma carta para o Chico Xavier. Sem nenhuma esperança, mas por insistência do amigo o pai do menino escreveu uma carta relatando o ocorrido.
         O portador da carta chegando a Uberaba foi ao encontro de Chico Xavier no centro à noite, quando se encontraram após os cumprimentos, Chico disse logo: não precisa nem me entregar a carta que você traz no bolso. Aquele espírito foi um alcoólatra inveterado em outra existência, não há o que fazer. A cirrose está favorecendo-o para que ele se liberte.
         Muitas pessoas afirmam: o corpo é meu eu faço o que bem quiser com ele. Não se discute o livre-arbítrio de ninguém. No entanto, é necessário esclarecer que o corpo é um empréstimo somente, com certeza qualquer lesão que sofra de forma voluntária daquele que dele usufrui, as consequências também são inevitáveis. Disso não resta nenhuma dúvida.

Anônimo
Otacir Amaral Nunes
Campo Grande/MS.

 

ENTREVISTA COM DEUS

         Sonhei que tinha marcado uma entrevista com DEUS.
         -Entre - falou DEUS. Então, você gostaria de me entrevistar?
         -Se tiver um tempinho, disse eu.
         DEUS sorriu e falou:
         -Meu tempo é eterno, suficiente para fazer todas as coisas; que perguntas você tem em mente?
         O que mais o surpreende na humanidade ?
         Perguntei...
         DEUS respondeu:
         Que se aborreçam de ser crianças e queiram logo crescer e aí, desejam ser crianças outra vez.
         Que desperdicem a saúde para fazer dinheiro e aí percam dinheiro para restaurar a saúde.
         Que pensem ansiosamente sobre o futuro, esqueçam o presente e, dessa forma não vivam nem o presente, nem o futuro.
         Que vivam como se nunca fossem morrer e que morram como se nunca tivessem vivido.
         Em seguida, a mão de DEUS segurou a minha e por um instante ficamos silenciosos...
         Então eu perguntei:
         - PAI, quais são as lições de vida que deseja que seus filhos aprendam?
         Com um sorriso DEUS respondeu:
         Que aprendam que não podem fazer com que alguém os ame. O certo é se deixar amar.
         Que aprendam que o mais valioso não é o que se tem na vida, mas QUEM se tem na vida.
         Que aprendam que não é bom se compararem uns com os outros.Por que todos serão julgados individualmente sobre seus próprios méritos.
         Que aprendam que uma pessoa rica não é a que tem mais, mas a que precisa menos.
         Que aprendam que só é preciso alguns segundos para abrir profundas feridas nas pessoas amadas e que é necessário muitos anos para curá-las..
         Que aprendam a perdoar, praticando o perdão.
         Que aprendam que há pessoas que os amam muito, mas que simplesmente não sabem como expressar ou demonstrar seus sentimentos
         Que aprendam que dinheiro pode comprar tudo, exceto felicidade.
         Que aprendam que duas pessoas podem olhar para a mesma coisa e vê-las de forma totalmente diferente.
         Que aprendam que um amigo verdadeiro é alguém que sabe tudo sobre você e gosta de você do jeito que é.
         Que aprendam que não é suficiente que sejam perdoados, mas que perdoem a si mesmos.
         Por um tempo, permaneci sentado, desfrutando aquele momento.
         ELE respondeu:
         Estarei aqui sempre que alguém precisar de ajuda.Tudo que precisam fazer é chamar por mim.
         Que todos podem esquecer o que EU disse ,podem esquecer o que EU fiz,mas jamais EU esquecerei de cada um de vocês.

(Autor desconhecido)

         Quando a razão determina a resposta para o quesito que pergunta sobre a nossa morte, compreendemos que é possível relacionar-se com a vida para responder com a verdade.

Antônio Carlos do Vale
Mensagem psicografada pelo médium João de Deus, Campo Grande/MS.

 


O P O D E R D A E D U C A Ç Ã O

         No século VII a.C. viveu em Esparta um legislador chamado Licurgo.
         Conta-se que o Licurgo foi convidado a proferir uma palestra a respeito da educação.
         Aceitou o convite e pediu o prazo de seis meses para se preparar. Esse pedido causou estranheza, pois todos sabiam que ele tinha capacidade e condições de falar a qualquer momento sobre o tema.
         Passado os seis meses, Licurgo compareceu perante o povo em expectativa. Postou-se à tribuna e logo em seguida entraram dois criados, cada qual portando duas gaiolas. Em cada uma havia um animal, sendo duas lebres e dois cães. A um sinal previamente estabelecido, um dos criados abriu a porta de uma das gaiolas e a pequena lebre, branca, saiu a correr espantada. Logo em seguida o outro criado abriu a gaiola em que estava o cão e este saiu na correria atrás da lebre.          Alcançou-a com destreza, á matou rapidamente.
         A cena chocou a todos. Um grande silêncio tomou conta da assembleia e os corações pareciam saltar do peito.          Ninguém conseguia entender o que Licurgo desejava com tal agressão.
         Licurgo nada falou. Tornou a repetir o sinal e a outra lebre foi libertada. A seguir, o outro cão.
         O povo mal continha a respiração. Alguns, mais sensíveis, levaram as mãos aos olhos para não ver a reprise da morte bárbara do indefeso animalzinho que corria e saltava pelo palco. No primeiro instante, o cão investiu contra a lebre.          Contudo, em vez de mordê-la, bateu-lhe com a pata e ela caiu. Logo a lebre ergueu-se e se pôs a brincar com o cão.          Para surpresa de todos, os dois ficaram a demonstrar tranquila convivência, saltitando de um lado a outro do palco.
         Então, Licurgo falou:
         - Povo de Esparta. O que acabais de assistir é uma demonstração do que pode a educação. Ambas as lebres são filhas da mesma matriz, foram alimentadas igualmente e receberam os mesmos cuidados. Assim, igualmente, os cães. A diferença entre os primeiros e os segundos é, simplesmente, a educação. E prosseguiu vivamente o seu discurso, dizendo das excelências do processo educativo:
         - A educação, baseada numa concepção exata da vida, transformaria a face do mundo. Eduquemos nossos filhos, esclareçamos sua inteligência, mas, antes de tudo, falemos aos seus corações, ensinemos a eles a despojarem-se das suas imperfeições. Lembremo-nos de que a sabedoria por excelência consiste em nos tornarmos melhores. Percebe-se, portanto, que a educação não se constitui em mero estabelecimento de informações, mas sim de se trabalhar as potencialidades interiores do ser, a fim de que floresçam.
         O verbo educar é originário do latim "educare" (ou "educcere"), e quer dizer "extrair", "sacar fora". percebe-se, portanto, que a educação não se constitui em mero estabelecimento de informações, mas sim de se trabalhar as potencialidades interiores do ser, a fim de que floresçam.
         Licurgo, o legislador; os ascendentes, as viagens, a morte e, principalmente, a obra de legislador e estadista vêm referidos de maneiras várias. Mas foi um dos primeiros legisladores da antiguidade do mundo grego.


O LIVRO ESPÍRITA

         Cada livro edificante é porta libertadora.
         O livro espírita, entretanto, emancipa a alma, nos fundamentos da vida.
         O livro científico livra da incultura; o livro espírita livra da crueldade, para que os louros intelectuais não se desregrem na delinquência.

         O livro filosófico livra do preconceito; o livro espírita livra da divagação delirante, a fim de que a elucidação não se converta em palavras inúteis.
         O livro piedoso livra do desespero; o livro espírita livra da superstição, para que a fé não se abastarde em fanatismo.
         O livro jurídico livra da injustiça; o livro espírita livra da parcialidade, a fim de que o Direito não se faça instrumento de opressão.
         O livro técnico livra da insipiência; o livro espírita livra da vaidade, para que a especialização não seja manejada em prejuízo dos outros.
         O livro de agricultura livra do primitivismo; o livro espírita livra da ambição desvairada, a fim de que o trabalho da gleba não se envileça.
         O livro de regras sociais livra da rudeza de trato; o livro espírita livra da irresponsabilidade que, muitas vezes, transfigura o lar em atormentado reduto de sofrimento.
         O livro de consolo livra da aflição; o livro espírita livra do êxtase inerte, para que o reconforto não se acomode em preguiça.
         O livro de informações livra do atraso; o livro espírita livra do tempo perdido, a fim de que a hora vazia não nos arraste à queda em dívidas escabrosas.
         Amparemos o livro respeitável, que é luz de hoje; no entanto, auxiliemos e divulguemos, quanto nos seja possível, o livro espírita, que é luz de hoje, amanhã e sempre.
         O livro nobre livra da ignorância, mas o livro espírita livra da ignorância e livra do mal.

André Luiz
Mensagem de Francisco Cândido Xavier.

 

 

VOLTAR PARA PÁGINA PRINCIPAL

 

 

ANO VII - Nº 76– Campo Grande/MS –Maio de 2012.
EDIÇÃO DO CENTRO ESPÍRITA “VALE DA ESPERANÇA”
Rua Colorado n o 488, Bairro Jardim Canadá, CEP 79112-480, Campo Grande-MS.