"Luzes do Amanhecer"

Fundado em 16/07/1996 publicado 02/02/2006
JORNAL DE DIVULGAÇÃO ESPÍRITA - ANO VII - N. 84 * Campo Grande/MS * janeiro de 201.
EDIÇÃO DO CENTRO ESPÍRITA “VALE DA ESPERANÇA”
Rua Colorado n o 488, Bairro Jardim Canadá, CEP 79112-480, Campo Grande-MS.


        Quando se dispõe a servir, não fique se perguntando pelas dores e pelos ataques que sofrerá. Mas exerça a sua função com amor e dignidade. Áulus.


 

SIGA AMANDO

        Siga amando e compreendendo. A herança definitiva constitui-se do bem que espalhe no caminho alheio.
        Sem sobressaltos, faça o máximo em favor dos outros, mas não espere muito deles, simplesmente cumpra com o seu sagrado dever de servir.
        Não construa castelo sobre a areia, porque este pode desabar da noite para o dia e será difícil sobreviver a sua ruína com dignidade.
        Não tenha por ingratos aqueles a quem auxiliou um dia e com mesma rapidez viraram-lhes as costas, porque a rigor, o acerto definitivo será somente com a sua reta consciência.
        Monte dentro de si uma barreira contra as investidas do mal, renunciando ao orgulho e ao egoísmo, que são os inimigos mais formidáveis de sua paz
        Agradeça a cada manhã pela vida, pois que tudo caminha numa base segura quando se dispõe a cumprir o seu dever, com otimismo e dignidade, porque já sabe que é chamado a servir, como também já está consciente de que aquele que pratica o bem sob qualquer bandeira, é discípulo de Jesus.
        Por isso faça o bem sempre sem esperar recompensa, mesmo porque sem perceber receberá em contrapartida o grato perfume daquelas almas generosas que tivera a felicidade de auxiliar.
        É bem verdade que sem amor no coração não se pode vislumbrar um mundo mais venturoso, por isso o coloque como a base de sua conduta.Ninguém pode fugir desse sentimento enobrecido que o Divino Mensageiro propôs como o resumo de sua Doutrina Libertadora e mesmo porque já sabe que é o remédio para todos os males.
        Lembre-se que ainda existe dor e miséria por toda a parte e pode oferecer a sua simples contribuição para solucionar alguns problemas de pequena monta; não se omita, mas aja como soldado do bem. Ainda que saiba que tem bem pouco a oferecer, mas não se intimide, faça-o com grandeza de alma, porque esse pequeno amor será potencializado pela sua boa vontade. Sem dúvida, esse será o seu pequeno óbolo, porém de grande valia.
        A cada dia que nasce proponha-se a ser útil a alguém, considere-se como meta imprescindível a sua felicidade, pois que estendendo a mão de alguma forma aquele que está em crise de sofrimento, ou está passando por provações difíceis de suportar, por mais obscuro que seja o seu auxilio, mesmo assim coloque-o como uma meta prioritária em sua vida.
        Não se deixe levar por pensamentos sombrios, estes são próprios das almas atormentadas por pesadelos, mas pense no bem com tanta intensidade que não se permita abrir a porta ao desânimo ou à tristeza em momento algum. Recorde-se que estes não ficam bem na mente e no coração daquele que afirme conhecer a proposta de amor formulada pelo Divino Mensageiro de Deus, Jesus Cristo, mas espere o socorro trabalhando pelo bem dos outros, que o auxílio virá na hora certa.
        Inclua-se entre os trabalhadores da Boa Nova, porque somente o amor será capaz de remover os obstáculos gerados pela falta de compreensão, solidariedade e respeito ao próximo, porque, assim, mesmo na suposta derrota estará do lado da grande causa do supremo bem, como aquele venerável Espírito que se imolou numa cruz para dizer à Humanidade inteira que o amor é o requinte de todos os sentimentos e somente quem ama poderá abrir uma clareira luminosa para direcionar os seus passos.

Áulus
Otacir Amaral Nunes
Campo Grande/MS.

 

VIDA FUTURA

        Apesar da intuição da imortalidade da alma, intuição vinda do Espírito que antes de encarnar já sabia dessas coisas e guarda, encarnando, uma vaga lembrança do que sabe e do que viu no mundo espiritual, fenômeno que abarca todo agrupamento social, impera ainda, independentemente de etnia ou classe social, o apego às coisas materiais e o medo apavorante da morte. Por que isso acontece? Por que esse medo todo?
        Em primeiro lugar vem a sabedoria da Providência Divina que impôs a todo ser vivente o instinto de conservação, que traz naturalmente o medo como sua consequência. Depois com o aumento da compreensão da vida futura tal receio vai diminuindo e vai se fortalecendo a resignação e a paciência para se esperar o termo da vida com serenidade.
        Secundando esse motivo, mesmo nos corações que creem na eternidade da vida, outro fator colabora para a instalação do medo, oriundo da maneira como é pintado o futuro daquelas almas que de certa forma agridam as leis soberanas do Criador e se por acaso não têm tempo de arrepender-se ou não recebem a tão desejada extrema-unção, enfrentarão um tenebroso e infindo terror infernal, com torturas e chamas eternas que queimam sem consumir, daí então o pavor da morte, o medo das penas futuras, imposto desde a mais tenra idade, desde a infância, pelas religiões.
        E os Espíritas, temem a morte?
        Podemos dizer que os Espíritas não a tememos, mas é claro, não a desejamos e respeitamo-la, vendo-a como um veículo de transformação que nos leva de um plano ao outro, do mundo material ao mundo real, ao mundo espiritual onde encontraremos, por merecimento, todos os que nos são caros e prosseguiremos nossa evolução e preparação para novo renascimento, consagrando a reencarnação garantida pelo nosso Senhor Jesus em várias passagens de seu Evangelho de luz.
        Esse destemor vem dos conhecimentos que a glamorosa Doutrina dos Espíritos nos apresenta e particularmente nesse assunto de penas eternas brinda-nos com um verdadeiro e real Código Penal da Vida Futura donde mostramos um muito pequeno extrato:
        * A alma ou Espírito sofre na vida espiritual as consequências de todas as imperfeições que não conseguiu corrigir na vida corporal. O seu estado, feliz ou desgraçado, é inerente ao seu grau de pureza ou impureza.
        * A completa felicidade prende-se à perfeição, isto é, à purificação completa do Espírito. Toda imperfeição é, por sua vez, causa de sofrimento e de privação de gozo, do mesmo modo que toda perfeição adquirida é fonte de gozo e atenuante de sofrimentos.
        * O bem e o mal que fazemos decorrem das qualidades que possuímos. Não fazer o bem quando podemos e, portanto, o resultado de uma imperfeição. Se toda imperfeição é fonte de sofrimento, o Espírito deve sofrer não somente pelo mal que fez como pelo bem que deixou de fazer na vida terrestre.
        * O Espírito sofre, quer no mundo corporal, quer no espiritual, a consequência das suas imperfeições.
        * Dependendo da melhoria do Espírito a duração do castigo, o culpado que jamais melhorasse sofreria sempre, e, para ele, a pena seria eterna.
        * O arrependimento, conquanto seja o primeiro passo para a regeneração, não basta por si só; são precisas a expiação e a reparação.
        * Arrependimento, expiação e reparação constituem, portanto, as três condições necessárias para apagar os traços de uma falta e suas consequências. O arrependimento suaviza os travos da expiação, abrindo pela esperança o caminho da reabilitação; só a reparação, contudo, pode anular o efeito destruindo-lhe a causa. Do contrário, o perdão seria uma graça, não uma anulação.
        * A necessidade da reparação é um princípio de rigorosa justiça que se pode considerar verdadeira lei de reabilitação moral dos Espíritos. Entretanto, essa doutrina, religião alguma ainda a proclamou.
        * A responsabilidade das faltas é toda pessoal, ninguém sofre por erros alheios, salvo se a eles deu origem, quer provocando-os pelo exemplo, quer não os impedindo quando poderia fazê-lo.
        * Em que pese à diversidade de gêneros e graus de sofrimentos dos Espíritos imperfeitos, o código penal da vida futura pode resumir-se nestes três princípios:
        * 1º - O sofrimento é inerente à imperfeição.
        * 2º - Toda imperfeição, assim como toda falta dela promanada, traz consigo o próprio castigo nas consequências naturais e inevitáveis: assim, a moléstia pune os excessos e da ociosidade nasce o tédio, sem que haja mister de uma condenação especial para cada falta ou indivíduo.
        * 3º - Podendo todo homem libertar-se das imperfeições por efeito da vontade, pode igualmente anular os males consecutivos e assegurar a futura felicidade. A cada um segundo as suas obras, no Céu como na Terra: - tal é a lei da Justiça Divina.
        Tais penas duram o tempo necessário para que o Espírito culpado se melhore, pois um Deus infinitamente bom, infinitamente justo e infinitamente misericordioso, não poderia deixar um filho seu em sofrimento eterno, sem propósito de recuperação e melhoria.
        À medida que o espírito vai evoluindo, progredindo e seu sentimento se depurando, seu sofrimento vai diminuindo e mudando de natureza, conforme a questão 1004 de O Livro dos Espíritos.
        A vida futura então passa a ter um significado muito diferente daquele pregado pelas religiões e mostra-nos que a felicidade plena, apesar de ainda não ser deste mundo, vai sendo construída pelo Espírito nos dois planos da vida e garantindo-se na exata medida da felicidade proporcionada ao seu semelhante seguindo a máxima ditada pelo Espírito de Verdade de amarmo-nos e instruirmo-nos.

Crispim.
Referências bibliográficas: O Livro dos Espíritos.
O Céu e o Inferno ou a Justiça Divina Segundo o Espiritismo.

 

ARRENDIMENTO AINDA QUE TARDE

        Havia um homem que tinha um péssimo hábito, quando batia a sua porta algum pedinte, não perdia a oportunidade de dirigir-lhes palavras injuriosas, sugerindo que em vez de pedir que fosse trabalhar e outras coisas mais.
        A esposa mais previdente e sensata, talvez conhecendo melhor as voltas que a vida dá, sempre o advertia, mas fulano não faça isso, porque não é direito e pode mais tarde se arrepender amargamente do que faz, imagine se fosse você o pedinte, gostaria de ser tratado dessa maneira?
        Respondia sempre como o senhor da razão.
        - Mulher! Isso não vai acontecer nunca. E continuava incorrigível naquele secreto prazer de humilhar aqueles que na sua porta batiam.
        Um dia a mulher veio a desencarnar, ficou muito triste e compungido pelo acontecido.
        Permaneceu viúvo. Muito católico, rotineiramente ia à missa. Um dia lá chegando sentou-se em determinado lugar e estava entregue aos seus pensamentos. Minutos antes de começar a missa, senta-se ao seu lado um homem muito simples e mal vestido.
        Ele se incomodou com aquela pessoa tão mal trajada e começou a pensar numa estratégia para sair dali, sem constranger o pobre homem, naturalmente que em outro lugar, sem cerimônia demonstraria que não suportava a presença dele, porém estava na igreja, devia manter as aparências . Porem não encontrava uma maneira de civilizadamente sentar-se em outro banco, mesmo porque a igreja estava lotada, como de hábito continuava contrariado, mas finalmente encontrou uma solução.
        Depois da consagração e na hora que fossem receber a Santa Hóstia, levantar-se-ia e não mais tornaria aquele lugar, mas quando foi levantar-se para executar o seu plano. O homem levantou-se, dirigiu-se a ele e disse-lhe: - Olha senhor, estou rezando essa missa em sua intenção! Essas palavras bateram de cheio em sua consciência e as atitudes do seu passado começaram a desfilar em sua mente. Ficou desconcertado diante de si mesmo, pois durante esses anos de viuvez, ninguém jamais falara algo parecido em seu favor, e justamente veio de um tipo de criatura que ele mais desprezara durante a sua vida.
        De imediato lembrou-se da esposa.
        Hoje ele mesmo conta essa história a quem quiser ouvir, com lágrimas nos olhos e repete “se arrependimento matasse já teria morrido”. Naturalmente que o arrependimento é um pouco tarde.
Segundo ele, embora não acreditasse muito nessas coisas de Espiritismo, desta vez tinha certeza que era a esposa, da outra dimensão, outra vez tentando adverti-lo e passar-lhe mais uma vez a lição para que ele se emendasse enquanto ainda há tempo.

Ambrósio
Otacir Amaral Nunes

 


PELA BOCA

        (...) a língua revela o conteúdo do coração.
        Saibamos, então, modular nossa voz da bênção da serenidade e elevar a nossa frase sobre o pedestal do amor que nos cabe estender ao próximo.
        Caridade que não sabe começar pela boca dificilmente se expressará com segurança através das mãos.
        Entronizemos o verbo respeitoso e digno em nosso campo íntimo e estruturaremos nossa frase do santo estímulo ao melhor que possuímos, para que possamos receber dos outros o melhor que possuem e estaremos com Jesus,construindo pela nossa conversação os sólidos alicerces de nossa alegria e de nossa paz.

Emmanuel
Do livro “Indulgência”, de Francisco Cândido Xavier.

 

LEMBRETE IMPORTANTE:

        Para aqueles que viajam para cidades do interior do Estado, ou aqueles que se dirigem a Capital, que são espíritas ou simpatizantes, não esqueçam de consultar antes de viajar o site: www.luzesdoamanhecer.com, onde terá endereço dos principais centros espíritas do Estado.
        Na Capital, pode escolher o dia e horário de palestras, evangelização infantil e tratamento de cura. Em qualquer caso visite as casas espíritas, mesmo porque as experiências dos outros sempre enriquece.
        Caso saiba de alguma Casa Espírita que abriu recentemente e queira que conste o endereço na internet e/ou receber nosso Jornal o E-mail é: otaciramaraln@hotmail.com.

 

 

ASAS PARA VOAR

        A águia escolheu o lugar mais alto e inacessível do penhasco e mais abrigado do vento e do frio da montanha para construir o seu ninho, como também algumas providências para que estivesse protegido de predadores eventuais. O casal começa logo a bela edificação, num trabalho intenso, colocando na base os galhos mais fortes para sustentar o peso do novo lar, como também como garantir-se das intempéries próprias dos lugares altos, depois os gravetos menores resultando um tecido compacto e finalmente as plumas dela e de outras aves para dar o acabamento final.
        Depois na época própria deposita os seus ovos naquele ninho acolhedor, e começa a lenta espera, assim como toda a mãe ansiosa sonha com os filhos que virão dominar aquelas imensidões do espaço e desfrutarem da alegria de voar. Assim começa o seu recolhimento, aquece de maneira continuada os ovos e espera o dia que despertarão para a vida os seus filhotes.
        Finalmente num dia ensolarado nasceram os tão esperados descendentes. A sábia natureza, desta feita, também três filhotes vieram ao mundo, na expectativa, de que, pelo menos um sobreviva. É um momento de deslumbramento para o jovem casal, pois que era esse sonho que acalentaram por tanto tempo. Assim que a mãe se alça aos ares com alegria em busca de alimento e retorna logo para ver os pimpolhos, que nesta altura estão muito aflitos a sua espera. Faz esta excursão várias vezes ao dia para buscar alimento, assim dia após dia, passam-se quatro meses naquela rotina sempre igual, ou seja, naquela faina diária de prover as necessidades básicas de sua prole.
        Num ano excepcional de muita abundância de alimentos, há fartura por toda a parte, a cada dia vê os seus filhos adorados ensaiarem para voar, batendo as asas animadamente, naturalmente que ela se alegra, até que um dia o mais arrojado deles, finalmente faz o seu primeiro voo, meio desajeitado, mas consegue planar e vai em busca do seu destino. A carinhosa mãe até acompanha um pouco, depois de alguns minutos o vê pousar numa rocha plana ao longe, ao pousar cai, calculou mal o impulso, mas depois consegue ficar de pé, parece que perdeu o medo, dali uns instantes segue em frente para superar os seus desafios. A experiente mãe percebe que já consegue voar com segurança, por alguns dias o pai o ajuda a encontrar alimento.
        No entanto, os outros dois filhotes lá estão no ninho, confortados, mas como eles não se decidem a voar, mesmo porque sempre prevalece à lei do menor esforço, sem têm casa e comida para que se aventurar? Porém usando uma psicologia apurada para o reino animal, a mãe previdente começa a retirar os primeiros apoios dos filhos despreocupados com a vida, primeiros a plumas, depois os galhos menores e depois os galhos maiores, logo o ninho está desfeito.
        O segundo filhote, diante das dificuldades que se avizinha consegue meio contrariado dar o seu primeiro voo solo, com dificuldades, naturalmente, devido à inexperiência, mas sabe que não dá mais para protelar a partida, pois que tudo em derredor mostra as dificuldades de depender somente dos outros, além de que o rochedo árido, muito quente durante o dia e frio à noite, o alimento nos últimos tempos está muito escasso, mas como nasceu para voar, seguiu também o seu destino, numa bela manhã desapareceu nas linhas do horizonte e foi juntar-se ao seu irmão, aprendendo com ele também a lutar pela sobrevivência.
        O caçula, com a partida do outro irmão, aconteceu o que sempre sonhou, ser o filho único, para receber todo o agrado dos pais, definitivamente não queria saber de nada, viver sem responsabilidade, era melhor coisa do mundo, mas na vida como em tudo, é necessário à disciplina e atitude. Vendo que o filho não tomava decisão nenhuma, ela tenta de alguma forma impulsioná-lo uma vez, duas, três, repete o processo, mas como de outras vezes ele também não se decide a dar o grande salto em sua vida.
        A mãe desolada, vendo que não tinha jeito mesmo, com dor no coração vê que não há outra saída, deixa-o entregue a sua sorte. Com tristeza se retira, daquele momento em diante viverá por sua própria conta e risco. Como nunca quis voar, desajeitado, escorrega e meio planando cai de cabeça no rio, lá embaixo, mas felizmente como caiu perto da margem, conseguiu sair para a terra firme, mas se do alto não voava quando tudo era mais fácil, agora começar de baixo, ficará tudo mais difícil. Bate as asas, sem sucesso. Sente fome, come qualquer coisa sem saber o que, mais por instinto de sobrevivência. Tem início a sua dura luta num mundo hostil, a verdade que não consegue voar, dá somente pequenos saltos, tem saudade da casa e da bondosa mãe, mas agora estará ela muito distante. Lá embaixo é muito calor, parece que não há vento, mas tem que suportar o desconforto, de vez que fora de sua escolha, naturalmente lembrar-se-á daquele paraíso perdido que ficara para trás e certamente anelará para retornar ao seu antigo lar, no entanto, agora dependerá única de seus meios.
        Lembrou-se dos irmãos que seguiram os seus destinos, que tiveram de encarar a realidade com coragem e decisão, agora naquela situação de perigo, não sabia definitivamente como agir. Reflete com amargura que deveria ter tido atitude, mas agora é tarde. Além de que ali embaixo estará sujeita a encontrar por sua vez algum predador, que esteja com fome e pode ser a presa de alguns deles. Á noite sente medo, aliás, pânico na expectativa de surgir algum inimigo que não conheça.         Certos ruídos e barulhos nos arbustos vizinhos o incomodavam. Pensa com saudade no antigo lar, mas o tempo passou e ele não aprendeu a voar, embora tivesse pais bondosos e bons exemplos dos irmãos, nada fez, agora terá que lutar muito para não se afogar no mar da vida, mas cada um faz a sua sina, ele também aprenderá com os próprios erros.
        Talvez tenha se esquecido que nascera para voar.
        Conclusão:
        Há, nesse caso uma perfeita analogia com a vida do homem, pois que quando reencarna cada criatura trás todas as condições para alçar voos magníficos, pois que tem pais bondosos que o recebem com carinho, tem bons exemplos, tem um plano de voo perfeito para alcançar os seus altos destinos, mas está acomodado, além do mais no seu mundo existe um atrativo insuperável, literalmente vira a sua cabeça - os bens materiais, a projeção social, a lei do menor esforço-, nestes quesitos têm apelos tão fortes, que deles não consegue se desvencilhar, inclusive esquece que nasceu para voar.
        Muito embora contando com as indicações clara proposta pelo Divino Mensageiro de Deus, Jesus Cristo, já configurada na Doutrina Espírita, na condição do Consolador Prometido, para ensinar-lhes todas as coisas e fazer lembrar tudo o que Ele havia dito. Nem assim despertam para a realidade.Assim que se poderiam classificar os candidatos à evolução.
        Num primeiro plano estão alguns que realmente conseguem colocar em prática o programa maravilhoso que receberam da vida maior para a sua felicidade, e dão passos significativos na senda evolutiva, enfrentavam os desafios: lutam, sofrem, trabalham e vencem, abrindo perspectivas para uma vida mais venturosa no além. São os missionários que iluminam o caminho de tantos.
        A seguir os outros somente mediante provas difíceis e dolorosas conseguem descolar um pouco do solo das facilidades do mundo, e com muitos esforços também conseguem avançar, mediante uma luta muito árdua, mas enfim, também conseguem dar alguns passos à frente.
        Todavia alguns não têm jeito mesmo, porque não querem caminhar, definitivamente não querem fazer qualquer esforço em seu benefício, põem obstáculos em tudo, sempre estão desanimados, vendo o lado negativo do mundo, das pessoas, muito embora existam bons exemplos, mas sempre inventam desculpas, infelizmente nesse caso, somente as provas mais dolorosas que irão despertar esses espíritos descuidados que esqueceram o grande destino que os esperam.
        Mas terão aprender que o esforço individual e constante é imprescindível a qualquer um que deseja caminhar, no entanto, eles também são filhos amado do Pai, um dia certamente hão de despertar para a realidade da vida imortal, mas talvez ainda demore muito tempo, talvez somente a dor benfeitora que os colocará no rumo certo, mas, enfim cada um faz as suas escolhas, logo também colherá na mesma proporção os resultados.


Áulus
Otacir Amaral Nunes
Campo Grande/MS.

 

OS FILHOS

        Quando o filho vai embora, recordo minha mãe que ficou chorando esperando sempre por um regresso rápido e seguro... Do filho que partiu!
        Uns vão embora querendo abraçar o mundo; outros querem simplesmente viver; outros atormentados pelo próprio destino, desatinam e cedem aos caprichos da mente doente; outros perseguem a própria realidade e fogem da luta, desprezando a conquista na luta de cada dia; outros simplesmente partem para recomeçar algo que apenas começou!
        Quantos filhos partem, repartindo os seus conflitos íntimos, desprezando a própria sorte da família que enraíza as suas dores, dando-lhe o conforto da rápida cicatrização...
        Enfim fogem do lar, das mentes inteligentes, desprezando os amigos e garantem a vitoria sem perceber que a luta ainda nem começou...Sabem o que querem mas não descobrem os caminhos onde a terra é mais fértil e que poderia ser construtores de verdades, plantando pelo caminho em que andam as sementes, que mais tarde lhes dará o conforto na mesa, plena de reconforto da paz interior.
        Muitos deles, partem e não voltam mais. Não sabem que Deus está presente e segura em suas mãos para que mesmo distante descubram as ferramentas do trabalho fraterno, lhes ensinado na dor e no sofrimento que é preciso voltar para recomeçar tudo de novo.
        Deus é o ponto final, e também é o porto seguro onde se estabelece a razão!
        E em tempo de transformação, cada um leva consigo no coração a própria dor da saudade que nunca suportou.
Jesus Cristo foi crucificado e continua nos dando as mãos, principalmente para aqueles mães que choram a saudade do filho ausente.

Ezequiel
Mensagem psicografada pelo médium João de Deus, em reunião pública no Grupo Espírita da Prece. Campo Grande/MS.

 

 

EMTREVISTAS
CHICO XAVIER

        Mediunidade e Obsessores

        P – Como médium, em suas tarefas especificas, você está livre do assédio dos espíritos perseguidores?
        R – De algum. Conheço espíritos perseguidores, comigo associados, naturalmente desde o pretérito, que me seguem os passos, desde a meninice de minha existência atual. Naturalmente, devo contar com esses credores, pela natureza de minhas dívidas desde o passado, mas a verdade é que com a graça de Deus, até hoje, nunca me poupam as fraquezas e imperfeições, nas brechas de minha ignorância e de minha vaidade.

        Preventivos da Obsessão

        P – Desejaríamos saber a sua opinião sobre a melhor maneira de nos isolarmos contra os espíritos perseguidores?
        R- nosso querido Emmanuel habituou-me a dois métodos de libertação gradativa – o primeiro é a oração, pela qual nos lembramos de Deus; e o segundo é o serviço, pelo qual nos esquecemos de nós.

        Expansão das Doenças Mentais

        P- Chico, a que você atribui a taxa sempre crescente de doentes mentais?
        R- os Espíritos Amigos que se comunicam, são unanimes em afirmar que essa taxa crescente de perturbação, na atualidade, decorre do desequilíbrio existente entre as nossas conquistas de ordem cientifica e o atraso dos nossos sentimentos.
        Existe grave desequilíbrio na balança cérebro-coração.
        À medida que o progresso nos exonera as mãos de maior esforço, mais amplamente estamos a sós conosco nos caminhos da vida.
        Com isso faceamos certas dificuldades para nos suportarmos, do ponto de vista individual, sem perturbações, porque essas perturbações são consequentes à nossa incapacidade de responder, do ponto de vista emocional, à evolução da inteligência. Isso cria tomadas de obsessão ou desarmonias mentais muito grandes, reconhecendo-se que ainda cultivamos cera espécie de amor extremamente possessivo na Terra. Falamos do ponto de vista coletivo. Esse amor possessivo gera em nós processos lamentáveis de ciúmes e desesperação, que muitas vezes nos induzem à delinquência confessa.
        Quando encontramos um caminho de libertação espiritual, através do respeito que devemos uns aos outros, na condição de jovens, e de adultos, entendendo-se que cada um de nós é um mundo por si e que cada qual de nós é chamado a exercer tarefa especificas obre Terra, então muitos dos nossos problemas alusivos à perturbação mental serão praticamente eliminada. Isso ocorrerá, porque, estaremos em condições de responder com altura de sentimentos à elevação de novas descobertas que nos impelem a crer que a Terra é, realmente, para nós todos, um mundo maravilhoso.
        A dificuldade ou a perturbação residem, efetivamente, em nós mesmos.

        O Verdadeiro Espírita

        P – E agora, como última questão, poderá nos dizer qual a melhor maneira, segundo o seu ponto de vista, para que a criatura se torne um verdadeiro espírita?
        R – os Benfeitores Espirituais sempre me dizem que temos espíritas de variados matizes e acrescentam que o espírita ideal é sempre aquele que conjuga a sua fé com o trabalho ativo no bem incessante, tomando por base o próprio aperfeiçoamento. Emmanuel costuma afirmar que o espírita genuíno é sempre alguém que caminha no mundo aprendendo e servindo, porque aprendendo estamos na educação, e servindo viveremos a caridade.nesse sentido, nosso orientador sempre recorda a palavra de Allan Kardec quando assevera que o verdadeiro espírita é conhecido pelo esforço que realiza na própria sublimação de ordem moral. Assim, peçamos a Jesus que nos inspire e proteja, porque, segundo os nossos Orientadores da Vida Maior, estamos em nossas casas doutrinárias com o Espiritismo prático e que , fora delas, os nossos irmãos da Humanidade estão procurando em nós todos, o Espiritismo praticado.

EMMANUEL
Do livro “A Terra e o Semeador”, de Francisco C. Xavier.

 

 

OPÇÃO PELA VIDA

        Nos atuais dias turbulentos aumentam, assustadora e consideravelmente, os números dos indivíduos que se negam a viver, a enfrentar os desafios e as dificuldades, fugindo por meio de ingestão de drogas alucinógenas, do álcool, dos excessos desvigorantes, ao prosseguimento da existência corporal.
        Ao lado desses programas de autodestruição, surgem os casos dos suicídios psicológicos, nos quais as suas vítimas se enredam nas teias da depressão, da paranoia, da psicose, da esquizofrenia, sem valor moral pra enfrentar os problemas e dificuldades que fazem parte da vida.
        O suicídio é o ato sumamente covarde de quem opta por fugir, despertando em realidade mais rigorosa cobrança, sem outra alternativa de escapar.
        A vida não se consome na morte física e o fenômeno biológico não é a expressão real do ser.
        Como consequência, o ex-suicida reencarnado sempre traz as matrizes do crime perpetrado, sofrendo continua tentação de repetir o delito, quanto defrontado por dificuldade de qualquer natureza.
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        É cômodo e trágico fugir psicologicamente da vida, jamais o conseguindo realmente.
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        Por outro lado, aparecem indivíduos que se aferram aos objetivos que se lhes representam como vida: amar apaixonadamente alguém, cuidar de outrem, dedicar-se a um labor, a uma tarefa artística ou não, a um ideal ou à abnegação, e que, concluída a motivação, negam-se a viver, matando-se emocionalmente e sucumbindo depois.
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        Quem se considera livre para morrer, assume um compromisso com a liberdade para viver.

Joanna de Ângelis
Do livro “Momentos de Iluminação”, recebido pelo médium Divaldo P. Franco.

 

PROVAÇÕES DOS ENTES QUERIDOS

        Auxiliemos nossos entes queridos a serem autênticos, como são e como devem ser perante a vida.
        Indiscutivelmente, tanto quanto irrompem problemas em nossa estrada, problemas outros inúmeros aparecem no campo de ação daqueles que mais amamos, no entanto, a fim de ampará-los com eficiência e segurança, atuemos em favor deles, embases de equilíbrio e de amor, reconhecendo que não estamos sozinhos na empresa socorrista, de vez que muito antes de nos, Deus estava e continua a estar no caso de cada um.

Emmanuel
Do livro “Alma e Coração”, de Francisco C. Xavier.

 

        O homem que ama realmente a Deus, deve, em primeiro lugar, descer até ao nível do próximo; e no trabalho árduo do dia-a-dia, praticando a caridade pela caridade, por certo que arranjará asas para a sua própria ascensão.Áulus/Otacir Amaral Nunes

 

DÚVIDAS NA PSICOGRAFIA

        Conhecida médium de uma cidade vizinha estava com problemas, com dúvidas, em sua mediunidade.
        Era a respeito da veracidade das mensagens que recebia pela psicografia.
        - Eu queria contar minha experiência ao Chico – dizia ela, quando em outra companheira que caminhava junto a nós interrompeu, aditando:
        - Pra que escrever mais? Não há mais nada pra escrever! O que precisava, o Chico já fez. Não entendo como ainda existe gente que queira psicografar! Acho que, em vez disso, deveriam procurar fazer outra coisa!...
        Ouvindo estas palavras, desestimulada, entristeceu-se, a irmã médium.
        - Não deixe de falar com o Chico, contar o seu caso, a sua duvida- disse-lhe eu.
        E assim ela o fez, obtendo a seguinte orientação:
        - Não! ... Não pare com os exercícios. Continue... Não desanime! Estude bastante e participe de um grupo sério.
        Aconselhou-a a pegar as páginas produzidas pela sua mediunidade e mostrá-las aos companheiros do ideal, principalmente os mais “bravos”:
        - Mostre-as aqueles que vão dizer que isto é seu, que é de sua cabeça, que não é dos espíritos, nada – considerou o Chico, esclarecendo ainda: - a opinião desses amigos ajuda muito!
        Estimulada pelas palavras do Chico, aquela confreira sorriu desafogada.
        Nós procuramos guardar esta informação, que julgamos útil aos médiuns desejos de servir com Jesus.

Cezar Carneiro de Souza
Do livro “Encontros com Chico Xavier”.

 

HUMORISMO MATERNO

        Em 1931, “mandar alguém para o inferno” constitui grave ofensa.
        E um dos missionários católicos que visitaram Pedro Leopoldo naquela época, no zelo com que defendia a Igreja Romana, falou do púlpito que o Chico, o Médium espírita que se desenvolvia na cidade, devia ir par ao inferno.
        Chico, que frequentava a Igreja desde a infância, ficou muito chocado.
        À noite, na reunião costumeira, aparece a progenitora desencarnada e, reparando-lhe a inquietude, pergunta-lhe, bondosa o motivo da aflição que trazia.
        - Ah! Estou muito triste, - disse o rapaz.
        - Por quê?
        -Ora o padre me xingou muito...
        - Que tem isso? Cada pessoa fala daquilo que tem ou daquilo que sabe.
        - Mas a senhora imagine – clamou o Chico – que ele me mandou para o inferno.
        O Espírito da Dona Maria sorriu e falou:
        Ele mandou você para o inferno, mas você não vai. Fique na Terra mesmo.
        O Médium, ante o bom humor daquelas palavras, compreendeu que não devia dar ouvidos às condenações descabidas. E o serviço da noite desdobrou-se em paz.

Ramiro Gama
Do livro “Chico Xavier- Lindos Casos”.

 

 

TERAPIA DA ORAÇÃO

        Recurso valioso para todos os momentos e necessidades, a oração encontra-se ao alcance de quem deseje paz e realização, alterando para melhor os fatores que fomentam a vida e facultam o seu desenvolvimento.
        A oração é o instrumento pelo qual a criatura fala a Deus e a inspiração lhe chega na condição de divina resposta.
        Quando alguém ora, luariza a paisagem mental e invade-se de paz, revitalizando os fulcros da energia mantenedora da vida.
        A oração sincera, feita de entrega íntima a Deus, desenvolve a percepção de realidades normalmente não detectadas, que fazem parte do mundo extrafísico.
        O ser material é condensação do energético, real, transitoriamente organizado em complexos celulares para o objetivo essencial da evolução.
        Desarticulando-se ou sofrendo influências degenerativas, necessita de reparos nos intrincados mecanismos vibratórios de modo a recompor-se, reequilibrar-se e manter a harmonia indispensável, para alcançar a finalidade a que se destina.
        O psiquismo que ora consegue resistências no campo de energia, que converte em forças de manutenção dos equipamentos nervosos e funcionais da mente e do corpo.
        A oração induz à paz e produz estabilidade emocional, geradora de saúde integral.
        A mente que ora sintoniza com as Fontes da Vida, enriquecendo-se de forças espirituais e lucidez.
        Terapia valiosa, a oração atrai as energias refazentes que reajustam moléculas orgânicas no mapa do equilíbrio físico, ao tempo que dinamiza as potencialidades psíquicas e emocionais, revigorando o indivíduo.
        Quando um enfermo ora, recebe valiosa transfusão de forças que vitalizam os leucócitos para a batalha da saúde e sustentação dos campos imunológicos, restaurando-lhes as defesas.
        O indivíduo é sempre o resultado dos pensamentos que elabora, que acolhe e que emite.
        O pessimista autodestrói-se, enquanto o otimista autosustenta-se.
        Aquele que crê nas próprias possibilidades desenvolve-as, aprimorando-as e maneja-as com segurança.
        Aqueloutro que duvida de si mesmo e dos próprios recursos, envolvendo-se em psicosfera perturbadora, desarranja os centros de força e exaure-se especialmente quando enfermo.
        Assemelha-se a uma vela acesa nas duas extremidades, que consome duplamente o combustível que sustenta a luz até a sua extinção.
        A mente que se vincula à oração ilumina-se sem desprender vitalidade, antes aurindo-a e mais expandindo a claridade que possui.
        Envolvendo-se nas irradiações da oração a que se entregue, logrará o ser enriquecer-se de saúde, de alegria e de paz, porquanto, a oração é o interfone poderoso pelo qual de fala a Deus e por cujo meio, inspirado e pacificado, se recebe a resposta do Pai.
        Ao lado, portanto, de qualquer terapia prescrita, seja a oração a de maior significado e mais simples de ser utilizada.

Joanna de Ângelis
(Página psicografada pelo médium Divaldo P. Franco, em 28 Jun 93, no Centro Espírita Caminho da Redenção, em Salvador-BA)

PROVAÇÕES ORGÂNICAS

        P- Desejará você contar-nos alguma coisa de sua experiência, ao contato de Emmanuel, a respeito da atitude que devemos assumir perante as nossas próprias doenças.
        R- Ele, tanto quanto outros amigos espirituais, nos ensinam que devemos receber as provações orgânicas com muita serenidade. Aliás, nesse sentido dentro da própria Igreja Católica, que todos consideramos como sendo a autoridade material em nossa civilização, dispomos do exemplo dos santos que nos auxiliam a considerar a moléstia como agente de purificação da alma.
        Se aceitarmos compulsoriamente a enfermidade como sendo uma prova que não merecemos, se nos desesperamos, se nos entregamos à impaciência, criamos, uma espécie de taxa de aflição improdutiva sobre a inquietação que a doença nos traga.
        A moléstia, sem paciência de nossa parte, se torna muito mais graves e, às vezes, muito mais intolerável de vez que passamos a complicar e a obscurecer o ambiente assistencial em que nos encontremos, junto da família ou fora dela.
        Com isso criamos, também, muita dificuldade para os médicos, convidados a auxiliar-nos, porquanto em qualquer quadro de desesperação, estabelecemos tempestades magnéticas no campo pessoal de nossa própria apresentação agindo em prejuízo de nós mesmos. Quando vier a dor de cabeça, seja ela acompanhada de outra qualquer dor, considerando-se a dor de cabeça por dissabores quaisquer, peçamos a Deus coragem para suportá-la e, para isso, temos a oração que nos ajuda a restabelecer o próprio equilíbrio.

Francisco Cândido Xavier
Do livro “Entrevistas”.

 

        AUXILIO VERBAL

        Se falas para o mundo
        Compadece-te e ampara.
        Não revolvas feridas
        Que já foram curadas.
        Não apontes mazelas,
        Nem defeitos dos outros,
        Os homens já conhecem
        Os males que carregam.
        Acende a luz do bem
        Na força da esperança.
        Deus nos cede a palavra
        Para as bênçãos do amor.

Emmanuel
Do livro “Algo Mais”, de Francisco Cândido Xavier.

 

 

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ANO VII - Nº 84– Campo Grande/MS –janeiro de 2013.
EDIÇÃO DO CENTRO ESPÍRITA “VALE DA ESPERANÇA”
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