DIVINO AMIGO
Dos desvalidos, dos infelizes, dos coxos, dos cegos, dos pecadores
Assim na Terra como no Céu seu santo nome seja louvado,
Perdoa as nossas ofensas, como perdoamos os nossos devedores,
Dá-nos a força e a coragem para ganhar o pão de cada dia,
Livra-nos do mal e não nos deixe cair em tentação...
Amigos dos felizes e dos aflitos, dos ricos e dos pobres, dos bons e dos maus, dos dignos e dos escarnecedores, porque não faz acepção de pessoa.
Permite que a chuva sempre cai sobre justos e injustos, porque são todos iguais, uns querem o bem e o praticam, outros querem o bem, mas fazem o mal.
A ninguém privilegia ou exclui, porque cada um faz a sua própria senda. Escolha é livre, mas a colheita obrigatória Cada um se remunera ou se pune a si mesmo, numa equação perfeita.
Se não ajudasse os maus faria também eterna as dores, se não amparasse os bons, não progrediriam jamais.
Por isso, por toda a parte seja bendito o seu santo nome, perdoe as nossas ofensas, meu Deus, mas dá-nos também a coragem de perdoar os ofensores, pois que são eles os maiores benfeitores de nossa que declaram as nossas imperfeições.
O seu reino de absoluto amor - o amor e a caridade -, sejam a bandeira bendita desfraldada no Céu e na Terra, porque tudo fala de um amor incomensurável, que é percebido em toda a parte.
No astro portentoso perdido no espaço infinito, como a pequena gota de orvalho; no pedinte sem rumo, como o mais santificado serafim, tudo fala de uma força que é mais poderosa que tudo - o amor -, em que o pequeno com ele pode se tonar gigante e o grande sem amor torna-se pequeno, o homem mais simples pode se tornar resplandecente
Quantos caíram por falta amor? Mas nunca viu falar que algum tenha caído por excesso dele e se supostamente caíram foi à queda mais gloriosa.. Quem ama mesmo quando parece recuar, é uma ascensão, por isso é o sentimento mais sublime, é o resumo da vida de Jesus, por esse sentimento se fez mártir, acendeu uma luz na escuridão da noite dos tempos para que o homem tivesse um roteiro seguro.
Ainda hoje o homem se pergunta mas que luz é essa? Porém não se anima a seguir após Jesus, não percebeu, mas daria um salto enorme na trilha da evolução, mesmo se só tivesse boa vontade, as maiores alegrias visitariam o seu coração.
Mas mordaz e irreverente, diz: Por que hei de amar aquele infeliz? Quem vai entender que um mendigo possa ter algum direito? E passa ao longo da estrada, sem se importar com aquele infeliz, somente muito mais tarde cairá na realidade... que talvez fosse aquele que lhe prestaria socorro na mais densa escuridão .
Agora já noutro cenário perambula por longos dias sem a luz, mas não fora esquecido diante das leis da vida. Mas desprezou a grande oportunidade para ascender a um mundo mais venturoso, esqueceu o meio mais eficiente de superar as dificuldades, na linguagem dos anjos, chama-se caridade – que é o amor em ação.
Lembra-se agora que a felicidade esteve tão perto de chegar, mas recusou, como se recusa a cântaro de água preciosa que lhe saciaria a sede, depois se sentou ao longo da noite na espera interminável.
Agora na imensa solidão, raciocina, tudo poderia ter sido bem mais fácil, talvez seja o resultado escolhido por aquele que esqueceu de amar, sofre longos dias que parecem não ter fim, todavia num instante precioso poderia ter aberto o coração para o amor, enquanto isso, continua a espera pela paz que nunca chega ao coraçao atormentado, mas é o resultado de quanto haveria de ter amado e não amou.
Áulus
Otacir Amaral Nunes
Campo Grande/MS
ANTE OS QUE PARTIRAM
Segunda Parte...
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A Ajuda espiritual
A bondade divina, que sempre prevê e provê o de que precisamos, também não nos falta na desencarnação.
Por toda a parte, há bons Espíritos que, cumprindo os desígnios divinos, se dedicam à tarefa de auxiliar na desencarnação os que retornam a vida espírita.
Alguns amigos e familiares (desencarnados antes) costumam vir receber e ajudar o desencarnante na sua passam para outro lado da vida, o que lhe dá muita confiança, calma e, também, alegria pelo reencontro.
Todos receberão essa ajuda, normalmente, se não apresentarem problemas pessoais e comprometimento com Espíritos inferiores. Em caso contrário, o desencarnante às vezes não percebe nem assimila a Judá, ou é privado dessa assistência, ficando a mercê de Espíritos inimigos e inferiores, até que os limites da lei divina imponham um basta à ação destes e o Espírito rogue e possa receber e perceber a ajuda espiritual.
Depois da morte
Após o desligar-se do corpo material, o Espírito conserva sua individualidade, continua sendo ele mesmo, com seus defeitos e virtudes.
Sua situação, feliz ou não, na vida espírita será consequência da sua existência terrena e de suas obras. Os bons sentem-se felizes e no convívio de amigos, os maus sofrem a consequência de seus atos; os medianos experimentam as situações de seu pouco preparo espiritual.
Através do perispírito, conserva a aparência da ultima encarnação, já que assim se mentaliza. Mais tarde, se o puder e desejar, a modificará.
Depois da fase de transição, poderá estudar e trabalhar na vida do além e preparar-se par a nova existência terrena, a fim de continuar evoluindo.
O Conhecimento Espírita Garante Uma Boa Situação No Além, Ao Desencarnarmos?
O conhecimento espírita nos ajuda muito a entender a questão da desencarnação e pode fazer com que o Espírito, ao desencarnar, compreenda rapidamente o que lhe está acontecendo e saiba o que deve fazer para se readaptar melhor ao plano espiritual
Mas não nos assegura uma boa situação no Além, se a ela não fizermos jus por nossos pensamentos, sentimentos e atos.
Somente a prática do bem assegura ao Espírito um despertar pacifico e sereno na pátria espiritual.
Os que ficam na Terra não podem ajudar?
Podem, sim. As atitudes e ações de quem fica, em relação ao desencarnado, influem muito sobre ele.
Revolta, desespero, angustia pela partida do desencarnado podem repercutir nele de modo triste, desfavorável, deprimente,desanimador.
E por não entendermos a morte, o seu porquê e os seus efeitos, que agimos assim?
Convém, então, estudamos as informações espirituais quanto à desencarnação, para sabermos como nos comportar ante essa fato inevitável.
Sentir saudade é natural e, por vezes, não há coo evitar e pronto. Mas que não resvalemos para o choro excessivo, exigente e inconformado. Ante os que nos antecederam na grande viagem, podemos e devemos.
- orar por eles, com resignação e esperança no futuro espiritual.
- não guardar demais objetos e coisas da pessoa que desencarnou, nem os ficar contemplando e acariciando indefinidamente;
- ocupar-se de seus deveres e da pratica de ações boas, do auxilio ao próximo, em vez de ficar remoendo improdutivamente sua dor e saudade.
- procurar fazer o bem que a pessoa desejaria ou deveria ter feito quando estava aqui na Terra.
Podemos ter noticia de quem desencarnou?
Podemos rogar a Deus que nos conceda essa bênção, essa misericórdia.
Se vierem noticias por via mediúnica, analisemos as mensagens e informações recebidas.
Condizem com a realidade espiritual e a boa orientação cristã? Em caso afirmativo, agradecemos a Deus o consolo recebido. Não correspondem à identidade de nosso querido desencarnado? Com tranquilidade, sem revolta nem desanimar na fé, ignoremos a mensagem recebida.
Do ponto de vista espiritual, nem sempre é considerado útil e oportuno que tenhamos noticias sobre os desencarnados. Neste caso, é preciso saber aceitar a ausência de noticias, continuando a confiar na sabedoria e no amor de Deus por todos nós, seus filhos.
Por vezes, as noticias vem por meios de sonhos especiais, porque, ao dormir, desdobramo-nos espiritualmente e, então, podemos nos encontrar com outros Espíritos no plano invisível.
A criança após a morte
Que significado ou valor espiritual pode ter a vida de alguém que desencanou ainda bebê?
Essa curta vida teve também sua finalidade e proveito, do ponto de vista espiritual. Pode ter sido, por exemplo:
- uma complementação da encarnação anterior não aproveitada integralmente.
- uma tentativa de encarnação que encontrou obstáculos no organismo materno, nas condições ambientes ou no desajuste perispiritual do próprio reencarnante, serviu, então, para alertar quanto às dificuldades e ensejar melhor preparo em nova tentativa de encarnação.
- uma prova para os pais (a fim de darem maior valor à função geradora, testemunharem humildade e resignação), ou para o reencarnante (a fim de valorizar a reencarnação como bênção).
Qual é, no Além, a situação espiritual de quem desencarnou criança?
È a mesma merecia com a existência anterior ou que já tinha na vida espiritual, porque na curta vida como criança, nada pode fazer de bom ou de mau que alterasse a evolução, que representasse um desenvolvimento, um progresso.
Mas pode estar melhor na sua conscientização e no seu equilíbrio espiritual e, também, ter reajustado, no processo de ligamento e desligamento com o corpo, algum problema espiritual que fosse portador.
Como é visto o espírito de quem desencarna criança.
Uns se apresentam “crescidos” perispiritualmente e até já em forma adulta, como Espíritos,não tem idade do corpo.
Se desejam se fazer reconhecidos pelas pessoas com que conviveram, podem se apresentar com a forma infantil que tiveram.
Se vão ter de reencarnar em breve, poderão conservar a forma infantil do seu perispírito, que facilitará o processo de nova ligação à matéria.
E assim como há, para o espírito de adultos, moradas no mundo fluídico, também há ali, para os Espíritos que ainda conservam a forma infantil, as chamadas “colônias”, em que são carinhosamente acolhidos e auxiliados por “tios” e “tias” benfeitores é onde permanecerão enquanto necessitarem.
Cremação de cadáveres e transplante de órgãos.
Corpo é uma veste e um instrumento muito valioso e útil para o Espírito, enquanto está encarnado. Depois de morto, nenhuma utilidade tem mais para o Espírito que o animou. Poderá vir a ser cremado ou lhe serem retirados órgãos para transplantar em quem os necessite, sem que nada disso traga nenhum prejuízo real para o Espírito desencarnado.
Pensam alguns que se o corpo for queimado ou lesado haverá prejuízo para a sua ressurreição no mundo espiritual. Entretanto, não é o corpo material que continua a viver além-túmulo nem é ele que irá ressurgir, reaparecer, ma sim o Espírito com o seu corpo fluídico (perispírito), que nada tem que ver com o corpo que ficou na Terra.?
No caso da cremação, é recomendável um intervalo razoável após a morte (Emmanuel diz 72 horas), a fim de se ter maior segurança de que o desligamento perispiritual já se completou.
No caso de doação de órgãos, basta que as pessoas se acostumem com a ideia de a fazerem de boa vontade e estejam bem esclarecidas a respeito. Encarnados doam órgãos por amor, par ajudar alguém, e não receiam nenhum sofrimento ou inconveniente que isso lhes traga. Por que não doar órgãos depois de estar morto e nosso corpo, quando eles já nem nos servem mais, nem sofreremos uado forem retirados do corpo que houvermos abandoados?
Comemorações fúnebres
Variados são os costumes, ideias e atitudes eu a sociedade e a religião adotam, ante os corpos mortos e os Espíritos que os deixaram.
O espírita respeita tais procedimentos mas nem a todos aceita; e, nos que aceita, age sempre em função da realidade espiritual e não das aparências.
Assim, o espírita:
Nos velórios – não se desespera, mantém em atitude respeitosa, pois sabe que o Espírita desencarnante está em delicada fase de desprendimento do corpo e de transformação de sua existência. Não usa velas, coroas, flores, pois o Espírito não precisa dessas exterioridades, mas procura oferecer o que o desencarnante realmente precisa, que é o respeito a sua memória, orações, pensamentos carinhosos em favor de sua paz e amparo no mundo espiritual. É fraterno com os familiares e amigos do desencarnante, ajudando-os no que puder.
Nos sepultamentos – não adota luxo nem ostentação nem se preocupa em erigir túmulos, mas lembra sempre com afeto os entes queridos já desencarnados e procura honrá-los com atos bons e carinhos em sua homenagem.
Nas orações – ora sempre pelo bem-estar e progresso espiritual dos desencarnados, mas sabe que não é indispensável ir aos cemitérios para isso, porque as vibrações alcançam o Espírito, onde que quer ele esteja.
Do livreto “ Ante os que Partiram, de Therezinha Oliveira.
Bibliografia:
Kardec, A. O Céu e o Inferno, Cap. II; O Livro dos Espíritos, questões 68 a 70 e 2ª. Parte, Cap. III; A Gênese, Cap. XI, FEB E outros autores espíritas do período clássico.
O EVANGELHO NO LAR. O Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo deve entrar porta adentro dos lares, mesmo porque as primeiras prédicas de Jesus foram no seio humilde das famílias, especialmente na casa de Pedro, porque o Evangelho tem objetivo de educar o homem e esclarecê-lo quanto ao verdadeiro sentido da vida. E se essa educação começar na infância, tanto melhor, porque já se viverá nesse clima abençoado, desde a mais tenra idade.
Já diziam os antigos que a educação começa em casa; que ótimo seria se essa educação superior da alma já começasse nos primeiros anos de vida de cada criatura. Em verdade, seria uma bênção educar desde o início de sua caminhada os espíritos que retornam, começando ao mesmo tempo em que recomeça a vida aqui neste plano de provas, ou de expiações.
Os benefícios naturalmente seriam enormes, porque o de que mais carece o ser humano é dessa educação cristã, que o faça ver o mundo com os olhos do Espírito.
A humanidade muitas vezes passa por períodos difíceis, exatamente porque homens e mulheres não tiveram esse apoio no primeiro momento de suas vidas, vindo a adotar outros princípios.
O grande problema do mundo é realmente a ausência da educação cristã no seio das famílias. Muitas vezes fomenta-se o egoísmo em corações pouco amadurecidos para a vida, e com isso cria-se uma carga de aflições para os outros, porque não se podou certas tendências negativas de espíritos que retornaram com objetivo de educar-se sob novos princípios. Espíritos que deveriam desta feita receber uma educação severa para minimizar as más tendências que carregam no coração, ou quando deveriam receber o necessário apoio para não repetirem os mesmos erros.
Assim, que no seio do lar deve ser cultivado esse princípio de amor à causa do bem, quando possível já desde o berço, fazendo ver a distinção do certo ou errado, e não como alguns pais o fazem, achando graça de toda e qualquer travessura que a criança faça, alimentando assim as suas tendências negativas. E com essa complacência dos pais, vai crescendo, e quando os pais despertam mais tarde, já não têm mais força moral para modificar o seu caráter.
Sempre permitiram que cometesse coisas erradas, aliás, indiretamente apoiavam-no, agora vai mudar? Será muito difícil. É o que ocorre com muita frequência hoje, quando os filhos se entregam ao vício ou ao crime; lamentam o destino que os esperam. Usam de todos os meios para demover aquele filho que se transviou, mas sem sucesso, porque já se criara dentro deles essa aversão ao que é correto. Inclusive muitos desses odeiam os pais, porque não lhes ensinaram a amar. Sem dúvida nenhuma, isto é muito grave.
O marginal de hoje é aquele filho mimado que não educara na infância, que aprendera desde cedo, ou ainda no colo a bater no rosto dos pais ou dos empregados, sem o necessário corretivo, ou porque os pais achavam aquela atitude muito engraçada, por fraqueza moral, ou mesmo por uma pieguice exagerada.
Certamente que muitas lágrimas irão chorar quando este adulto mal-educado começar a sofrer a sanção dos outros; quando chegar até cometer crimes e ser comensal dos presídios, ou se afundar no mundo dos vícios, sem retorno.
O Evangelho pode prestar esse benefício enorme no soerguimento da sociedade de hoje, mas sem decisão e energia nas horas certas não se logrará êxito, pois que os filhos copiam os pais. Quando estes não dão exemplo de bondade ou de respeito à lei, certamente que estarão inoculando a rebeldia naqueles corações, pelos quais assumiram graves compromissos, e com isso alimentando tendências negativas que mais tarde muito lamentarão.
O filho mimado de hoje será o filho ingrato de amanhã. Mas lembre-se que em verdade os pais são culpados diretos desses desmandos, salvo em raríssimas exceções.
Deus confiou aos pais a orientação de alguns dos seus filhos porque encontrou condições, ou mesmo porque são espíritos comprometidos que devem se apoiar mutuamente para resolver antigas questões que constam nos arquivos de suas consciências, e precisam através do convívio, resolver de maneira pacífica essas pendências, pois que somente mediante o completo pagamento de seus compromissos mútuos é que receberão a quitação de seus débitos.
Por isso, a vida é uma oportunidade extraordinária e que não deve ser desprezada nunca. É imperioso que sempre se tenha em mente que é preciso lutar e muito, para vencer suas próprias deficiências.
Assim, que incentive o Evangelho no lar, porque será à base da estabilidade. O lar onde não se ora unido, pode também nunca estar unido, especialmente naquelas horas de provações e dificuldades, que sempre surgem em qualquer parte. O Evangelho no lar tem esse objetivo de reforçar os laços familiares, permitindo uma convivência mais pacífica e harmoniosa.
Muitos espíritos tornam o lar repleto de boas vibrações, onde a fraternidade, o amor, o carinho sejam constante entre todos. Que todos lutem por se ajudarem em suas tarefas e obrigações. Além do respeito mútuo, que cada um se sinta comprometido com a paz do outro, porque somente assim poder-se-á estabelecer-se a base verdadeira do lar cristão.
Mas essa base muitas vezes não se estabelecerá sem a decisão firme de se cultivar os sagrados princípios do Evangelho, isto é, que se viva realmente os fundamentos preconizados pelo Cristo de Deus, pois que somente assim é que se estabelecerá em definitivo a paz e a segurança nos lares.
Assim, seja também um incentivador do Evangelho no lar, porque a estabilidade da sociedade tem como fundamento a estrutura familiar. Os lares que são orientados pelo Evangelho, certamente darão respaldo para uma sociedade mais justa e fraterna.
André
Otacir Amaral Nunes
Campo Grande/MS
HOMENAGEM AO SR. JOEL GUILHERME
“Retornou pátria espiritual Joel Guilherme”. Nasceu em 08 de julho de l946, na cidade de Araçatuba/SP e desencarnou em 15 de março de 2013, em Campo Grande/MS, após internações e muito tratamento em hospitais de nossa capital com graves problemas de saúde.
Teve o amparo dos mentores espirituais e também de sua família e de amigos. Foi um confrade muito dedicado ao Grupo Espírita Francisco Cândido Xavier pela sua grande capacidade de trabalho, exemplificação e fidelidade a Doutrina Espírita.
Fez parte de nossa diretoria biênio 2011/2012 como primeiro secretário. Joel foi na terra um espírito em permanente e acelerada evolução, almejamos ao nosso amigo e irmão um feliz regresso ao mundo espiritual e que muito breve esteja totalmente integrado em sua nova caminha em direção ao seu grande destino aqui fica nossos sentimentos de condolências e votos de muita paz a esposa e família. Rogamos a benção de Jesus a esse inesquecível irmão.
O Centro Espírita “Vale da Esperança” associa-se a essa homenagem, pois que também foi trabalhador incansável desta casa, por isso, nossa gratidão e sentimentos a todos seus amigos, especialmente aos seus familiares queridos.
MISERICÓRDIA, ATRIBUTO DIVINO
Do dicionário Aurélio vem à definição enxuta de misericórdia: compaixão suscitada pela miséria alheia... indulgência... graça... perdão. No Velho Testamento essa palavra aparece quase duas mil vezes e em todas elas, identificando-a com os atributos da Divindade, exaltando o Criador ou suplicando para si essa indulgência própria do Pai Todo Poderoso.
Com o grande educador Vinicius1, vemos que “a justiça de Deus é a expressão de sua misericórdia e a misericórdia de Deus é a expressão de sua justiça. Uma não compromete a outra.”
O Velho Testamento em Exodo2 apresenta-nos um Deus zeloso que pune a iniquidade dos pais nos filhos na terceira e quarta gerações daqueles que o aborrecem, mas que usa de misericórdia até mil gerações daqueles que o amam e guardam seus mandamentos. Subentendendo-se na primeira afirmação à própria reencarnação, pois na terceira ou quarta geração (encarnação) o espírito malfeitor já pode estar reencarnado como neto ou bisneto dele mesmo, coisa que não pode ocorrer na segunda geração porque aí haveria outro espírito como seu filho.
Mateus narrando às bem-aventuranças de Jesus exalta os misericordiosos, porque obterão misericórdia; Lucas4 transmitindo-nos instruções do Cristo para que amássemos até mesmo os inimigos e fizéssemos o bem indiscriminadamente sem nada esperar e teríamos grande recompensa, como filhos do Altíssimo, que é bom para todos, inclusive para os maus e os ingratos, e que fôssemos cheios de misericórdia, como é cheio de misericórdia nosso Deus.
A Doutrina Espírita, toda assentada nos ensinamentos do Cristo, ensina5 que a misericórdia é o complemento da brandura e consistem no esquecimento e no perdão das ofensas, coisas da alma elevada e lembra-nos que Jesus asseverou não haver limites para a misericórdia ao afirmar aos discípulos que devemos perdoar não sete vezes, mas setenta vezes sete vezes.
Como se vê, em todo Evangelho a misericórdia está presente, porém, é na parábola do bom samaritano6 que ela ganha força de lei, justamente quando Jesus recebe como resposta daquele que lhe solicitara entendimento sobre quem seria seu próximo: "Aquele que praticou misericórdia para com ele." E então sentencia o Mestre:¬¬ "Vá, e faça a mesma coisa." É claro que essa ordem estende-se a todos nós.
Jesus não mandou que fizéssemos como o sacerdote ou como o levita que não se condoeram pelo sofrimento do infeliz que jazia à beira do caminho, vitimado por assaltantes e deixado quase morto; mandou que fizéssemos como o samaritano (daí o estigma do bom samaritano), que usássemos de misericórdia como o personagem da parábola havia feito.
Diz Emmanuel que o Mestre depois de narrar esse episódio, arremata aos discípulos: “Para Deus, todos somos filhos abençoados e eternos, mas enquanto a misericórdia não se nos fixar nos domínios do coração, em verdade, não teremos atingido o caminho da paz e o reino do amor.”
Crispim.
(1) Nas Pegadas do Mestre.Vinicius. Capítulo 70 – Justiça e Misericórdia (.; 2) Êxodo, 20:5 e 6; 3) Mateus, 5:7 ; 4) Lucas, 6:32 a 36 ;5) Evangelho Segundo o Espiritismo.Cap. X. Item 4; 6) Lucas, 10:25 a 37 ;7) Coragem. Emmanuel, XVIII - Misericórdia sempre. Psicografia de Chico Xavier.
CHICO ESCRITOR
Em 1931, quando o Chico passou a receber as primeiras poesias de "Parnaso de Além Túmulo", um cavalheiro, de Pedro Leopoldo, muito impressionado com os versos, resolveu apresentar o médium e os poemas a certo escritor mineiro, de passagem pela cidade.
O filho de João Cândido vestiu a roupa melhor que possuía e, com a pasta debaixo do braço, foi ao encontro marcado:
- Este é o médium de quem lhe falei.
O escritor cumprimentou o rapaz e entregou-se a leitura dos versos. Sonetos de Augusto dos Anjos, poemetos de Cassimiro Cunha, quadras de João de Deus...
Depois de rápida leitura, o literato sentenciou.
- Este rapaz é uma besta.
Mas doutor - disse, agastado, o conterrâneo do Chico: - O rapaz tem convicções e abraça o Espiritismo como Doutrina.
- Pois então, deve ser uma besta espírita, - declarou o escritor.
Bastante despontado, o Médium despediu-se.
Em casa, durante a oração, a progenitora apareceu.
- A senhora viu como fui insultado? Perguntou o Chico.
E por que Dona Maria se revelasse alheia ao assunto, o filho contou-lhe o caso.
A entidade sorriu e disse:
- Não vejo insulto algum. Creio até que você foi muito honrado. Uma besta é um animal de trabalho...
- Mas o homem me apelidou por “besta espírita".
- Isso não tem importância - exclamou a mãezinha desencarnada - imagine-se como sendo uma besta em serviço de Espiritismo. Se a besta não dá coices, converte-se num elemento valioso e útil.
Porque o filho silenciasse, Dona Maria acrescentou:
- Você não acha que é bem assim?
O Chico refletiu e respondeu:
- É... pensando bem, é isso mesmo.
E assunto ficou sem alteração.
Ramiro Gama
Do livro “ “Chico Xavier, Lindos Casos, Vol. II”
ABNEGAÇÃO
(Estudo da Questão 912 de “O Livro dos Espíritos”)
No estudo da abnegação, fitemos em Cristo o exemplo máximo.
Emissário de Deus entre os homens, podia exigir um palácio para nascer, mas preferiu asilar-se no abrigo dos animais.
Podia frequentar, na meninice, os mais altos grêmios filosóficos e religiosos da nação que o contava entre os seus; todavia, preferiu as rudes experiências da carpintaria de Nazaré.
Podia aderir aos programas de dominação dos maiorais em Jerusalém, impondo-lhes as sua própria condição de missionário excepcional; entretanto, preferiu incorporar-se ao trabalho de pescadores humildes, revelando-se a eles sem violência.
Podia escolher as damas ilustres para entreter-se, com elas, acerca do Reino de Deus, através de tertúlias afetivas no terraço de casas nobres; contudo, preferiu entender-se com as mulheres simples do povo, sem esquecer a filha de Magdala, submetida aos flagelos da humilhação.
Podia insinuar-se no ambiente mais íntimo de Caifás ou Pilatos e agradar-lhes a parentela para ganhar influência; no entanto, preferiu aproximar-se dos enfermos esquecidos na via pública.
Podia acumular ouro e prata, mobilizando os poderes de que dispunha, mas preferiu viver entre os desfavorecidos do mundo, sem reter uma pedra onde repousar a cabeça.
Podia afastar Iscariotes do círculo doméstico, depois de perceber-lhe os primeiros sinais de deserção; todavia, preferiu conservá-lo entre os aprendizes, para não lhe frustrar as oportunidades de reajuste.
Podia agitar a multidão contra os detratores de sua causa; entretanto, preferiu que os detratores a comandassem.
Podia recorrer à Justiça de modo a defender-se contra a perseguição sem motivo; no entanto, preferiu morrer perdoando aos algozes, alinhando-se entre os condenados à morte sem culpa.
Não te despreocupes, assim, da abnegação dentro da própria vida, a fim de que possas auxiliar as vidas que te rodeiam.
Supérfluo que nos enfeita é carência que aflige os outros.
O grande egoísmo da Humanidade é a soma dos pequenos egoísmos de cada um de nós..
Sofrer por obrigação é resgate humano, mas sofrer para que outros não sofram é renúncia divina.
Ninguém sabe se existe virtude nos prisioneiros da expiação; entretanto, a virtude mostra-se viva em todo aquele que, podendo acolher-se ao bem próprio, procura, acima de tudo, o bem para todos.
Se podes exigir e não exiges, se podes pedir e não pedes, se podes complicar e não complicas, se podes parar de servir e prossegues servindo, estarás conquistando o justo merecimento.
Não vale, pois, reclamar a abnegação dos outros para a melhoria do mundo, porque o próprio Cristo nos ensinou, à força de exemplos, que a melhoria do mundo começa de nós.
(De: “Religião dos Espíritos”, de Francisco Cândido Xavier, pelo Espírito Emmanuel).
AS ÚLTIMAS CICATRIZES
Aquele homem já amadurecido pelos anos. Os cabelos grisalhos mal cuidados, parece que marcavam as desilusões porque passaram e que foram muitas. Mas estava numa fase que procurava ser mais consciente dos compromissos, mais compreensivo com os amigos de jornada, pois que a vida batera-lhe muitas vezes com real intensidade. Embora nesse momento da vida estivesse com o coração ulcerado por acontecimentos adversos, mas uma lucidez visitava seu cérebro que já vivera muitas experiências.
Naquele final de tarde fazia uma avaliação de muitos pormenores que ocorreram, especialmente nesses últimos tempos, parece que estava mais consciente e seus pensamentos mais consistentes, embora o corpo alquebrado pela enfermidade, intimamente sentia-se mais forte e começou a raciocinar:
- A verdade que sofrera muito por problemas diversos, falta de recursos financeiros para as despesas mínimas, a incompreensão dos próprios familiares, amigos tão poucos, sempre vivera numa dura luta consigo mesmo para se situar melhor na vida.
Algumas atitudes insensatas causaram-lhes amargos sofrimentos. Julgamentos apressados sobre algo que não sabia direito sequer, fora uma fonte de aprendizado, pois que nesse vaivém da vida, depois de muitos anos, tivera que bater justamente à porta daquele que com mais severidade julgara, no entanto, este homem o recebeu com bondade, não fazendo qualquer menção as desavenças de outra época, propiciando-lhes condições de atravessar certos percursos difíceis de sua caminhada; outros que mais acreditava se revelaram pouco confiáveis, pois que as migalhas que lhes prodigalizaram, em breve tempo pagaram-lhe de maneira cruel esse ato de pura liberalidade.
Mas aprendera lições maravilhosas nesses momentos de dor e sofrimento, pois que chegara mais perto do próximo, sondou-lhes as misérias e os seus sofrimentos, com esses supostos deserdados da sorte aprendera lições maravilhosas que o fizeram ver o mundo de outra maneira, não pelo lado egoísta de predominar a qualquer preço, as ilusões que eram tantas, mas aos poucos foram sendo queimadas com o fogo das derrotas intimas, concluiu que não eram nada, mas resquícios de seu orgulho, aliás, dera-lhes importância demais, porque não resistiram às primeiras reflexões.
Começou lentamente o processo de reversão de expectativas quanto aos valores do mundo, e cresceram a certeza de que havia vida em abundância em outras paragens do cosmo, não mais aquele mundinho acanhado de valores amoedados, de orgulho sem nenhuma base, de egoísmo exacerbado e sem lógica, pois que a rigor, nem habitante definitivo deste planeta era, mas um estagiário da menor importância no campo da evolução, nada mais.
Dirigiu-se a Jesus naquele final de tarde com tanta força e emoção, que sentia uma felicidade indizível em seu coração, que tanto já sofrera, aquelas cicatrizes que nele ficaram começaram a se transformar em troféus, de sua luta, em mudar certos fundamentos de sua vida na dura batalha de se educar, de engolir o orgulho ferido, de desprender-se com facilidade das migalhas que carregava, de não medir esforços para socorrer aquele mais pobre que ele ainda, de trabalhar arduamente sem esperar recompensa, porque naquela altura de sua vida o patrão era outro, e com esse que ele tinha compromisso sério, e em última instância a ele se reportava, pois que ele preenchera aqueles vácuos que existiam nas entrelinhas de sua caminhada pontilhada por tantas dores e desenganos.
Parece que naquele momento se apresentava como o soldado, que lutara muitas batalhas, é verdade que perdera toda a empáfia, o orgulho, só carregava consigo as feridas que atestavam que participara das batalhas, embora seu uniforme estivesse roto, já não importava, a alegria mesmo era haver participado do bom combate, mas especialmente, de não haver renunciado aquele propósito mais sagrado que havia em seu coração, de aprender a amar, pois este era o único recurso que tinha naquele momento supremo de sua caminhada.
Nada tinha. Olhou para seus pés feridos pela estrada repleta de espinhos, suas mãos calejadas pelo trabalho incessante, em seu corpo cansado, as cicatrizes da luta que empreendera para domar suas más paixões.
Não pode naquele momento avaliar direito, afinal não era ele que julgaria, estava ali para ser julgado, pelos seus deslizes - que eram tantos -, das migalhas que estendera aos outros - que eram tão poucas -, somente a balança divina poderia, nesse caso, fazer a diferença, pelo menos, equilibrar os pratos da balança.
Apesar de tudo estava feliz. Já seria muito. Fim de jornada. Em breve não estaria mais entre os ditos vivos. As primeiras estrelas apareceram e ele já estava se despedindo das ilusões do mundo. Estava em paz, talvez em toda a sua vida não estivesse com tanta serenidade, como naquele momento. Era o epilogo de sua jornada por este mundo transitório. Adeus! Mundo das ilusões. Adeus.
Bernardo.
Otacir Amaral Nunes
Campo Grande/MS
RECIPROCIDADE
Cada passo dado em direção a uma criatura que está em sofrimento, melhora a nossa capacidade de reconhecer o quanto é importante acreditar nas causas e nos efeitos que surgem frente a uma ação de caridade.
Deus criou a nossa felicidade depositando em suas mãos, pedaços de ações e reações, induzindo a nossa alma a uma conquista, elaborando um projeto único de felicidade para que aprendêssemos a ser bons e generosos.
Nos induziu ao sofrimento para que pudéssemos compreender o espírito de luta que precisamos encarnar, melhorando cada oportunidade na construção de um bem maior.
Nos condicionou a criatura simples para que ocultássemos a nossa vaidade, transformando os nossos passos em estradas que nos levassem ao extremo de uma grande conquista.
Por fim nos convidam para que participássemos de uma cruzada contra a dor para que aprendêssemos a valorizar cada instante de nossas vidas, preciosos demais para que não transformemos a nossa lida em lições proveitosas para revestir cada manhã num único processo de recomeço.
Onde exista dor e sofrimento, experimentemos a oportunidade de servir para que sempre compreendamos que é dando que se recebe e que amando, somos amados, igualmente e únicos na oportunidade de servir ao nosso próximo.
Rita de Cássia
Mensagem recebida pelo médium João de Deus, em reunião pública no Grupo Espírita da Prece, na noite de 21/09/2006, na cidade de Campo Grande/MS.
LEMBRETE
Para aqueles que viajam para cidades do interior do Estado, ou aqueles que se dirigem à Capital, que são espíritas ou simpatizantes, não esqueçam de consultar antes de viajar o site: www.luzesdoamanhecer.com, onde terá endereço dos principais centros espíritas do Estado.
Na Capital, pode escolher o dia e horário de palestras, evangelização infantil e tratamento de cura. Em qualquer caso visite as casas espíritas, mesmo porque as experiências dos outros sempre enriquece.
Caso saiba de alguma Casa Espírita que abriu recentemente e queira que conste o endereço na internet e/ou receber nosso Jornal o E-mail é: otaciramaraln@hotmail.com.
BEM E MAL VIVER
Porque campeiam o utilitarismo e as disputas existenciais, não descreia do amor nem da solidariedade.
Porque você haja sido vítima da astúcia e da ingratidão de alguns, não se faça amargo nem pessimista para com todos.
Porque demore de chegar a colheita dos resultados dos seus labores, não deixe de semear a esperança e o bem em todo lugar.
Porque a precipitação e a loucura avassalem os homens, não lamente os esforços que envida em prol da harmonia e da saúde geral.
Porque a vitória aparente da desonestidade corrói algumas criaturas, não desanime no dever nem na hombridade moral.
Porque o clima de confiança entre os amigos se faça difícil, não domine os seus impulsos de lealdade e afeição em relação ao próximo.
Porque caminhem abraçadas a utopia e a insensatez, não se recuse o exercício da parcimônia e da ordem.
Porque as criaturas se digam em crise, diante de um mundo que afirmam estar em desagregação, não ofereça forças á balbúrdia e à agressividade.
Porque o apego as coisas e a vida orgânica o impilam a lutar pelos bens terrenos, não se esqueça de preparar-se para a morte, quando se verá constrangido a tudo deixar, exceto os valores morais e espirituais acumulados nos cofres da existência eterna...
O bem não receia o mal, que é transitório.
O otimismo não se abate ante a agressão do desânimo, que é passageiro.
A saúde não se acovarda face à doença, que grassa em derredor, por momentos.
A luz não sucumbe ante a treva, que facilmente se dilui...
De forma alguma vitalize o lado negativo das coisas, das questões, das pessoas, da vida...
Você pode modificar as próprias paisagens morais e as do seu próximo, abraçado à certeza da mensagem do Cristo em triunfo, hoje lhe abrasando a vida. Marco Prisco
Do livro “Sementes da Vida Eterna”, de Divaldo Pereira Franco
A PALAVRA
A palavra é sem dúvida um dos fatores determinantes do destino das criaturas.
Ponderada favorece o juízo;
Leviana descortina a imprudência;
Alegre espalha otimismo;
Triste semeia desânimo;
Generosa abre caminho à elevação;
Maledicente cava despenhadeiros;
Gentil provoca reconhecimento;
Atrevida traz perturbação;
Serena produz calma;
Fervorosa impõe confiança;
Descrente invoca a frieza;
Cruel fere implacável;
Sábia ensina;
Ignorante complica.
Por isso mesmo, exortava Jesus: “Não procures o argueiro nos olhos de teu irmão, quando trazes uma trave nos teus”.
A palavra é a bússola de nossa alma, onde estivermos.
É a força que nos abre as portas do coração às fontes luminosas da vida ou às correntes da morte.
.Emmanuel / Médium Chico Xavier - Livro: Endereços da Paz.
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