"Luzes do Amanhecer"

Fundado em 16/07/1996 publicado 02/02/2006
JORNAL DE DIVULGAÇÃO ESPÍRITA - ANO VIII - N. 90 * Campo Grande/MS * Julho de 2013.
EDIÇÃO DO CENTRO ESPÍRITA “VALE DA ESPERANÇA”
Rua Colorado n o 488, Bairro Jardim Canadá, CEP 79112-480, Campo Grande-MS.


       A felicidade é uma questão de lógica. Ela começa justamente quando faz a felicidade do próximo. Áulus.



POR AMOR

       Conserve sempre esse sentimento sagrado no seu coração generoso, porque dele dependerá o seu futuro. Deixe que ele se desenvolva com o vigor necessário para que na época justa, produza os seus frutos, mesmo porque o amor é o sentimento mais sublime, o qual Jesus o consagrou como a maior expressão de sua vida gloriosa quando esteve neste campo de provas, deixando-o como exemplo à Humanidade...
       Ele elevou esse sentimento ao extremo, mandando “amar aos nossos inimigos, fazer bem aos que nos tem ódio e orar pelos que nos perseguem e nos caluniam...”
       Por isso, cultive esse nobre sentimento como a mais preciosa conquista de sua vida, cercando-o de cuidados, porque será justamente esse sentimento vivido em plenitude que lhe dará o que há de mais sublime em termos de felicidade, desde esta vida e mais ainda na outra, porque nele estão concentrados todos os germes dos mais belos sentimentos do coração humano.
       É a força que o guiará naqueles momentos mais difíceis da caminhada, dele dependerá ser bem sucedido ou não, porque nele está em resumo toda a lei de Deus.
Por isso diante das mais variadas contingências do caminho, mantenha essa chama sempre acesa, pois que ele será o seu guia infalível.
       Até quando seja espoliado do afeto que mais anelava em seu coração, resista com a coragem e a valentia dos fortes.
       Quando de repente aquele sonho maior quebrar-se por inteiro, e por momento se sentir sem razão para viver, ainda assim resista... e continue amando.
       Quando aquela criatura mais amada por determinação superior demandar a vida espiritual, prematuramente, deixando só desolação e dor ao seu coração amargurado por tanto sofrimento, não descreia de Deus.
       Quando alguém que mais auxiliara paga-lhe com ingratidão, lançando-lhe ao rosto todo o bem que lhe fizera como se fosse pouco ainda, não compreendendo quanta renúncia se submetera para prodigalizar-lhes recursos e reconforto, perdoa e continua amando...
       Quando de repente surgir em seu caminho aquela pessoa que mais lhe tenha prejudicado, e sentindo-se até no direito de revidar o mal que lhe causara, ainda assim, renuncia a esse gesto em obediência a sua consciência e com a certeza absoluta daquele que já compreendeu que ainda assim, é melhor sofrer uma injustiça do que praticá-la.
       Quando a dor superlativa visitar o seu coração e sentir que o seu mal parece não ter fim e pensar por momento ausentar-se da vida pelo caminho mais comprometedor e terrível - que é o suicídio-, mas por amor desistir de atentar contra a sua vida física, e continuar amando, procurando no fundo do seu coração a força maior para manter o rumo, por compreender a grandiosa mensagem de Jesus, certamente nesse momento conquistará o mais nobre e grandioso sustentáculo - que é o amor-, o qual Jesus foi, é e será o exemplo maior que vive para sempre a conclamar a todos a segui-lo.
       Ainda assim, por maiores que seja os seus sofrimentos... continue amando, acima mesmo de todas as contingências do caminho, acima de todas as conquistas, de todas as respostas, de todas as situações adversas, de todas as dores, porque esse sentimento foi divinamente exemplificado pelo Divino Mensageiro de Deus – Jesus Cristo -, pagando o supremo tributo numa cruz, que representa a suprema renúncia por amor.


Áulus
Otacir Amaral Nunes
Campo Grande/MS.

O HOMEM QUE NÃO GUARDAVA SEGREDO

       Havia um homem que conheci na minha infância, parente longe dos meus pais, pelos quais tinha um grande afeto, pessoa boa, cordata, pai de família, três filhos, trabalhador, mas tinha um grave defeito e que admitia, com tantos que todos têm.
       Mas este sempre lhe causara-lhe sérias dificuldades.
       Talvez fosse influenciado por inteligências menos felizes, pois que se sabia qualquer conversa inconveniente para o bom relacionamento das pessoas, o mesmo que alguém fizesse um julgamento sem pensar, ou mesmo inocente, ele não tinha dúvida não descansava enquanto não passasse adiante, gerando conflitos, confusões e até inimizades, entre as pessoas.
       Aquelas pessoas que o conhecia tinha o maior cuidado em conversar com ele.
       Era grande amigo dos meus pais, amizade que vinha desde a juventude, mas não tinha jeito, segundo ele afirmava, quando sabia qualquer fofoca não tinha paz enquanto não passasse a frente até mesmo para o interessado, gerando um mal estar entre vizinhos e até amigos. Por conta disso, muitos vizinhos se estranharam, gerando mágoas e ressentimentos, e ele também era desacatado por isso, levando a pecha de fofoqueiro, irresponsável e muitos outros adjetivos.
       Realmente era um problema sério, fora disso, uma pessoa honesta, educado, bem falante, agradável de ouvir os seus relatos.
       Com meus pais tinha intimidade e falava abertamente sobre esse problemas. Segundo ele, quando sabia qualquer conversa alusiva a algum defeito de alguém, ficava inquieto enquanto não passava adiante essa conversa que às vezes feria o brio das pessoas, mas não tinha jeito mesmo. Parece que era superior as suas forças.
       Às vezes de manhã chegava na casa de meus pais, naturalmente que o convidava para entrar e tomar café, recusava. Não é só um momento, de pé na soleira da porta começava a reportagem sobre a vida alheia, relatava timtim por timtim, depois falava. Já estou atrasado, eu tenho que trabalhar e saia apressado. A impressão que se tinha que saia dali com a sensação do dever cumprido.
       A conversa era seguinte, sabe que fulano falou isso de sicrano, até imitava os gestos daqueles interlocutores, às vezes interferia na fofoca, concordando ou não, se fosse eu! Não falaria isso de fulano, é uma pessoa de bem.
       Às vezes dava razão ao maldizente, outras vezes para a vítima, mas nem por isso deixava barato toda a cidade sabia das conversas, às vezes falava baixinho como se alguém estivesse perto e pudesse ouvir o que estava relatando. Depois se justificativa estou contando o caso como ouvi, nada mais, não gosto dessas coisas, mas como são meus amigos de muitos anos, tenho confiança que fica aqui a nossa conversa. A nossa conversa morre aqui. Mas nesse caso o fulano de tal tem razão...
       A verdade que numa oratória de fazer inveja, ali despejava promessas, segredos, confidencias, maldades, mentiras, verdades. Era notório como sabia descrever os defeitos dos outros nos mínimos detalhes.
       Depois que contava os malefícios do próximo.
       - Olhe fulano, eu vim aqui contar esses casos, porque eu tenho vocês em grande consideração, alias tenho muito trabalho, mas sem tirar isso da minha mente não consigo fazer nada.
       Quantas vezes ele era destratado por essas conversas infelizes. Mas não se emendava. Não sabia o mal que causava as pessoas, mas não tinha jeito.
       Às vezes até fazia uma “mea culpa”, sei que está errado o que estou fazendo, mas se não contar essas coisas, eu sequer consigo dormir.
Mas a verdade que semeava a discórdia entre as pessoas, às vezes aumentava um pouco para dar mais emoção.
       - Sabe fulano, - mencionava o nome de meu pai- , estava lá em casa. Mas não aguentei mais e vim contar o que está acontecendo com sicrano, só vim mesmo para contar isso e nem vou sentar. É só um instante... e aquele relato às vezes demorava mais de uma hora.
       Hoje lembrando desse fato da vida desse homem resolvi colocar no papel, fora desse grave defeito, era uma pessoa agradável, educado, respeitoso, bonachão, talvez fosse o único defeito, enquanto que se podem ter tantos outros, talvez piores.
       Mas, enfim, ficou essa lembrança carinhosa desse homem que não guardava segredos, mas não deixei de lembrar as palavras de Jesus, “vê o argueiro no olho de seu irmão, hipócrita, primeiro tira a trave que está no seu, para ver direito”.
       Que Deus o abençoe onde esteja.
       Passara tantos anos, lembro dele, como se falava na minha época de menino. “Cada um tem uma sina”, desse era de espalhar as más noticias, não tinha jeito. Hoje imagino como estará se dando na vida espiritual, lembrando em detalhes as suas travessuras por este mundo de meu Deus, mas a vida é a grande oportunidade para colocar para fora todos seus desatinos, talvez ele tenha levado esse desejo a saciedade, talvez na outra encarnação volte para cumprir outro papel, mas nesta outra vida. Talvez de apaziguar as discórdias dos vizinhos e amigos.? Para compensar o que fizera nesta.


Anônimo.
Otacir Amaral Nunes
Campo Grande/MS.

 

O ESPIRITISMO É A LUZ

       O Espiritismo se nos apresenta como o roteiro de segurança para o equilíbrio do espírito do homem.
       Desfazendo as ilusões da matéria e vencendo as sombras transitórias que vedam as visões do Mundo Espiritual, apresenta-nos as causas reais de cujos efeitos e somente neles, até agora, se há detido o pensamento da pesquisa tecnológica; suas asseverações rigorosamente filosóficas conseguiram avançar além da própria Filosofia no seu conjunto classicista, porque, em saindo da interrogação pura e simples, da indagação meramente vazia e das conjunturas da hipóteses, traz das realidades metafísicas as soluções morais e vitais para o enigma-homem, que se deixa de quedar perturbado pelas incógnitas diversas, para palmilhar a senda dos fatos, de cujo contexto extrai a realidade ontológica legítima que o capacita a avançar intimorato, embora as circunstâncias, condições e climas morais, sob cuja constrição evolui na direção do infinito. Sim, porque não são os homens que realizam espontaneamente incursões no além-túmulo, mas, e principalmente, os vitoriosos da sepultura vencida que retornam, cantando a ressurreição da vida após a lama e a cinza do corpo, a repetirem incessantemente a lição imorredoura do Cristo, na manhã gloriosa do domingo, logo após a sua morte, como Astro fulgurante, atestando desse modo a indestrutibilidade do espírito e, consequentemente, as sucessivas transformações da vida para atingir a sublimação.
       Religião do amor e da esperança, pábulo eucarístico pelo qual o homem pode comungar com a imortalidade, é o lenitivo para a saudade do desconforto ante a ausência dos seres amados que o túmulo arrebatou, mas não lhes conseguiu silenciar a voz; esperança dos padecentes que sofrem as ácidas angústias de hoje, compreendendo serem elas o resultado da própria insânia do passado, porém, com os olhos fitos na esplendorosa visão do amanhã, que lhes está nas mãos apressar e construir; praia de paz, na qual repousam em dinâmica feliz os nautas aflitos e cansados do trânsito difícil no mar das lutas carnais; santuário de refazimento através da prece edificante; escola de almas, que aprendem no estudo das suas informações preciosas e das suas lições insuperáveis a técnica de viver para fruírem a benção de morrer nobremente; hospital de refazimento para os trânsfugas do dever, que nele encontram o bálsamo para a chaga física, mental, moral; todavia, recebem a diretriz para amar e perdoar, a fim de serem perdoados e amados pelos que feriram e infelicitaram; ‘colo de mãe’ generosa é o amparo da orfandade, preparando-a para o porvir luminoso, já que ninguém é órfão do amor do Nosso Pai; abrigo da velhice, portal que logo abrirá de par-em-par a aduana da Imortalidade; oficina de reeducação onde a miséria desta ou daquela natureza encontra a experiência do trabalho modelador de caracteres a serviço das fortunas do amor; traço de união entre a criatura e o Criador, religando-os e reaproximando-os, até que a plenitude da paz possa cantar em cada criatura, à semelhança do que o Apóstolo das gentes afirmava: ‘Já não sou eu quem vivo, mas é o Cristo que vivem em mim’. (Gálatas, 2: 20).
       As altas responsabilidades consequentes do conhecimento do Espiritismo, forjam homens verazes, cristãos legítimos. Neles não há campo para a coexistência pacífica do erro com a retidão, da mentira com a verdade, da dissimulação com a honestidade, da lealdade com a hipocrisia, da maledicência com a piedade fraternal, da ira com o amor...
Compreendendo que ser espírita é traçar na própria conduta o comportamento do Cristo, a exemplo de todos aqueles que        O seguiram, e consoante preceitua o eminente apóstolo Allan Kardec, o aprendiz da lição espírita é alguém em combate permanente pela própria transformação moral, elevação espiritual e renovação mental, com vistas à perfeição que a todos nos acena e espera.

Manoel Philomeno de Miranda
Do Livro “Nos Bastidores da Obsessão” pelo medium Divaldo Pereira Franco

AS CRIANÇAS APRENDEM O QUE VIVEM

        Se a criança vive com críticas,
       Ela aprende a condenar.
       Se a criança vive com hostilidade,
       Ela aprende a agredir.
       Se a criança vive com zombarias,
       Ela aprende a ser tímida.
       Se a criança vive com humilhação,
       Ela aprende a sentir-se culpada.
       Se a criança vive com tolerância,
       Ela aprende a ser paciente.
       Se a criança vive com incentivo,
       Ela aprende a ser confiante.
       Se a criança vive com retidão,
       Ela aprende a ser justa.
       Se a criança vive com segurança,
       Ela aprende a ter fé.
       Se a criança vive com aprovação,
       Ela aprende a gostar de si mesma.
       Se a criança vive com retidão e amizade,
       Ela aprende a encontrar amor no Mundo.

 

RESUMO DO LIVRO "MEMÓRIAS DE UM SUICIDA”

       A história do livro (Memórias de um Suicida) começa no século XVII, quando nasce um jovem em terras portuguesas numa família pobre, mas que sonhava ser rico, culto e poderoso.
       Este jovem procurou um pároco e contou seu sonho. O pároco então, passou a ensinar-lhe quanto sabia.
       Diante das suas ambições, o jovem despertou a vontade de ser um sacerdote. Mas o pároco, disse que o rapaz não tinha vocação para o sacerdócio, e aconselhou-lhe que exercesse o sublime sacerdócio construindo um lar, com respeito, justiça e amando sempre o próximo.
       O conselho do pároco calou fundo, e os planos foram adiados.
       O jovem então, apaixonou-se por Maria Magda com fervor. Ambos faziam planos matrimoniais, quando Magda conhece um outro rapaz, Jacinto de Ornelas y Ruiz, apaixona-se, casa-se e muda-se para Madrid.
       O jovem sentiu-se humilhado, cheio de ódio, rancor, despeitado e jurou vingança. Diante do desgosto, ele reativou a ideia de ser sacerdote e a realizou.
       Serviu às leis de Inquisição. Perseguia, denunciava, caluniava, fazia intriga, mentia, condenava, torturava e matava.
       Quinze anos depois do casamento de sua amada Maria Magda, o sacerdote vai para Madrid a mando da Igreja. O acaso então, os colocou novamente frente a frente, trazendo muito ódio à lembrança, mas sentindo que ainda a amava.
       Tentou cativa-la, mas não conseguiu. Ela resistiu com dignidade. Jacinto, percebeu o assédio do sacerdote à sua esposa. Preparou-se para deixar Madrid, buscando refúgio no estrangeiro para si próprio como para a família. Pois, o medo do oficial do Santo-Ofício era grande.
       Mas, o sacerdote descobriu, denunciou Jacinto de Ornelas ao tribunal, com muitas acusações. Jacinto foi preso, processado e entregue ao sacerdote, por ordem dos seus superiores. Jacinto foi levado à masmorra infecta, onde passou martirizantes privações e torturas: arrancaram-lhe as unhas e os dentes, fraturaram os dedos, deslocaram os pulsos, queimaram a sola dos pés.
       Maria Magda, sofria pensando o que poderia estar acontecendo ao marido. Por isso, procurou o sacerdote entre lágrimas, suplicou trégua e compaixão. Ele então, prometeu o marido de volta com uma condição, de que ela se entregasse a ele.
       Ela relutou, mas acabou aceitando. Pois sabia que se não fizesse o acordo, seu marido seria morto. Dias depois do pacto, Magda vai à sala de torturas, contempla o marido, desespera-se, e não consegue ocultar o ódio pelo sacerdote.
       Ele notou o desprezo, sentiu-se cansado em lutar por um bem inatingível, pois não conseguia entender aquele sublime amor que cobria as mãos de Jacinto com beijos e lágrimas.
       E por não conseguir o amor de Magda, a inveja, o despeito, o ciúme, tomou-lhe o coração. As tendências maléficas do passado, vieram-lhe na lembrança, quando no ano 33 gritou junto ao povo para condenar Jesus de Nazaré em favor da liberdade do bandoleiro Barrabás. Ele então, vazou os olhos de Jacinto perfurando-os com pontas de ferro incandescido.
Jacinto inconformado com a situação, não querendo tornar-se estorvo à querida companheira, suicidou-se dois meses depois de obter a liberdade.
       Magda voltou para a terra natal com os filhos, desolada e infeliz. Nunca mais viu o sacerdote ou obteve notícias.
       O arrependimento não tardou iniciar ao mesquinho ser do sacerdote. Não dormia com tranquilidade, vivia nervoso e a imagem de Jacinto o atordoava. Ele passou a evitar cumprir as tenebrosas ordens de seus superiores, até que mais tarde foi levado ao cárcere perpétuo.
       Da Segunda metade do século XVII até o século XIX, ele começou a expiar, na Terra como homem e na erraticidade como Espírito, os crimes e perversidades cometidos sob a tutela do Santo-Ofício.
       Na Segunda metade do século XIX, reencarnou em Portugal, como escritor famoso, Camilo Castelo Branco, para a última fase das expiações inalienáveis: a cegueira.
       O mesmo horror que Jacinto de Ornelas sentiu pela cegueira, ele também sentiu. Diante da inconformidade, imitou a gesto, deu um tiro no ouvido, tornando-se em 1890, suicida como Jacinto o fora em meado do século XVII.
       A cegueira era uma expiação, mas o suicídio não.
       O suicídio foi uma escolha dele, que perdeu a oportunidade que Deus estava dando para que ele reparasse sua falta do passado. Ele fez mal uso do livre arbítrio.
       Camilo Castelo Branco lança neste livro, através da médium Yvonne A . Pereira (que também foi uma suicida na sua encarnação passada) um alerta para aqueles que pensam que a vida termina no túmulo.
       Camilo conta a experiência dele e de outros suicidas como:
       Jerônimo que deu um tiro no ouvido porque era rico e não suportou a ruína dos negócios comerciais;
       Mario Sobral perdeu-se nos instintos inferiores, influenciado pela beleza física, a vaidade, a sedução, que pediam cada vez mais prazeres. Quando percebeu que estava perdendo sua esposa para outro, tentou encontrar-se e reconduzir sua vida, mas não conseguiu. Sua esposa não o aceitou. Ele então, matou-a estrangulada e logo após enforcou-se;
       Belarmino era um professor conceituado, diante de uma tuberculose, resolveu acabar com o sofrimento, cortando os pulsos; João era viciado em jogo, perdeu tudo, inclusive a honra e a própria vida, envenenou-se.
       Uma observação importante: O resgate não é igual para todos. Por exemplo: Jerônimo, o amigo de Camilo, que se matou com um tiro no ouvido porque sua empresa faliu, deixando esposa e filhos em situação difícil, reencarnou em família rica, com o propósito de não formar família, montar uma instituição para crianças órfãs, e ir à ruína financeira novamente, para ter que lutar com coragem; Camilo tornou-se grande trabalhador no Vale dos Suicidas, e após 50 anos reencarnou para cegar aos 40 anos e desencarnar aos 60 anos. Como vemos, ambos deram um tiro no ouvido, mas o resgate foi diferente.
       (Resumo feito por Rudymara de Paula) - O livro “Memórias de um Suicida”, buscou ajudar aqueles que, em desespero, tentaram ou pensam tentar contra a própria vida, comprometendo severamente a evolução espiritual que todos buscamos.
       Este livro foi escrito pela psicografia da médium Yvonne Pereira - ditado pelo espírito Camilo Castelo Branco, extraordinário romancista e poeta português, que contou sua lamentável atitude (em vidas passadas), disparando um tiro de revólver na cabeça e consequências

Grupo de Estudo "Allan Kardec":

PRIMEIRA MENSAGEM PSICOGRAFADA RECEBIDA PELA FAMÍLIA DO LEONARDO BATISTA FERNANDES

       Oh mãe que em súplica desconsolada, com o coraçao cheio de dor e amor.
       Oh mãe que me recorda em todos os instantes que até em sonho me procura em desespero, em súplicas ao Bom Deus.
       Estou no céu de amor que só maternal seria capaz de me enviar.
       Mãe querida, estou em recuperação, mas é este amor em teu coraçao que me conforta e acalenta, que cura minhas dores, ameniza meus momentos de desespero e saudades de vocês.
       Mas hoje sei, que tudo é um longo caminho a ser percorrido e que o que realmente importa é o Amor.
       E isto sei que em nossa família transborda e se houveram dores e desespero, hoje somos o exemplo e tantas outras famílias que só amor supera.
       Não sofra tanto mãezinha querida porque estou vivo e sempre estarei próximo a ti.
       Honey (mel) mamãe, eu só quero que seque suas lagrimas, siga em frente cuidando do pai e do meu irmão porque seu caminho é muito maior do que esta dor que te acompanha.
       Tudo vai ficar cada vez mais distante e saiba que eu preciso que esteja bem para que eu possa superar meus momentos difíceis, aceitar os caminhos que se apresentaram para estar pronto para nosso encontro. Sempre seu filho. L.
       Observações:
       a)- essa mensagem psicografada foi recebida no último dia 11/05/2013 (véspera do dia das mães), por médium da Sociedade Espírita Anorran – Amor, Luz e Caridade. Observa-se que nessa data o Leonardo sempre produzia uma poesia para sua mãe Ângela Miracema Batista Fernandes, casada com Paulo Roberto Fernandes;
       b)- aquelas pessoas que conheciam melhor o Leonardo, reconhecem, de imediato que a letra dessa mensagem é a mesma que Ele sempre usou;
       c)- a expressão “HONEY’ é inglesa que o Leonardo sempre usava;
       d)- tais detalhes, além de outros, como o estilo poético que sempre foi utilizado pelo Leonardo demonstram a autenticidade desta mensagem que nos faz chorar, mas que nos conforta muito.

 

KARDEC ESCLARECE EM "O LIVRO DOS ESPÍRITOS"

       "Dois industriais contratam dois operários, cada um dos quais podia aspirar a se tornar sócio do respectivo patrão”.
       Aconteceu que esses dois operários certa vez empregaram muito mal o seu dia, merecendo ambos serão despedidos.        Um dos industriais, não obstante às súplicas do seu o mandou embora e o pobre operário, não tendo achado mais trabalho, acabou por morrer na miséria. O outro disse ao seu: - Perdeste um dia e deves-me por isso uma compensação.        Executaste mal o teu trabalho; ficaste a me dever uma reparação. Consinto em que te conservarei ao meu serviço e poderás continuar aspirando à posição superior que te prometi.
       Será preciso perguntarmos qual dos industriais foi mais humano? Dar-se-á que Deus, que é a clemência mesma, seja mais inexorável do que um homem?.

VIVER JESUS!

       Conhecer, ler, estudar, sentir e viver Jesus.

       Há uma grande diferença entre conhecer, ler, estudar, sentir e viver os ensinamentos de Jesus.
       Todos nós, cristãos de diferentes denominações, podemos dizer que conhecemos um pouco daquilo que Jesus nos legou há mais de dois mil anos. Já ouvimos falar de muitas passagens de sua vida, descrita nos Evangelhos e conseguiremos, caso interpelados, citar algum acontecimento ou dito das Sagradas Escrituras. Isso já faz parte da cultura popular. Talvez até alguns irmãos de outras religiões não cristãs e mesmo alguns materialistas ou agnósticos1 também tenham conhecimento do assunto.
       Quanto a ler, no entanto, ficaremos surpresos com o escasso número daqueles que, considerando-se cristãos e, consequentemente, seguidores da doutrina ensinada por Jesus, podem dizer, com sinceridade, haverem lido, ao menos uma única vez, os quatro evangelhos canônicos.2 Mesmo entre nós, espíritas, o montante seria diminuto. Quando muito, alguns conhecem os episódios evangélicos, incluídos por nosso respeitado codificador - Allan Kardec - na terceira obra do Pentateuco Espírita: O Evangelho segundo o Espiritismo, lançado em 1864.
       Encontramos, pasmem! cristãos que nunca leram os Evangelhos completos e espíritas que jamais os leram e tampouco O Livro dos Espíritos na íntegra. Seria algo como um advogado que sequer folheou o Código Penal de seu país ou um médico que mal abriu um livro de Anatomia. Descendo para um número mais restrito, vamos encontrar os que estudam os ensinos do amado Mestre Jesus. Contam-se nos dedos! E quão ricas são essas lições. Existem, é verdade, pessoas que dedicam encarnações inteiras a esse conhecimento. São os chamados exegetas.3 Mas, nós também, cristãos, podemos examinar com profundidade, sem fazer disso uma quase profissão.
       Há várias maneiras de fazermos boa imersão nos textos evangélicos: leitura/reflexão; pesquisa de contexto histórico (muito importante para entendermos as analogias, costumes da época); estudo “miudinho”, analisando com profundidade cada palavra no contexto geral, apoiado nas obras espíritas complementares (Coleção Fonte viva, de Emmanuel; livros de Irmão X e Amélia Rodrigues4 - os chamados historiadores espirituais -, na psicografia de Chico Xavier e Divaldo P. Franco, entre outros). Com razão diz-se que “a Doutrina Espírita é a chave para entender Jesus”. Mas, temos tempo para isso? Não somos sempre tão ocupados, distraídos; não es¬taremos dormindo? Lembremos, então, as palavras de alerta proferidas pelo próprio Mestre amado, em seu sermão profético, ao se referir ao tempo de vigilância:
       [...] Portanto, vigiai, pois não sabeis quando vem o senhor da casa [...]; ao vir repentinamente, não vos encontre dormindo. O que vos digo, digo a todos: Vigiai! (Marcos, 13:35 a 37.)5
       Mas essas, só quando lemos e estudamos é que as conhecemos.
       Quando estudamos, nos instruímos; ou melhor, segundo a etimologia latina, “construímos dentro”. Construímos informações, valores morais, novas regras de conduta e novos hábitos também. Ao assimilar os ensinos de Jesus, edificamos valores novos sobre a rocha, alicerces sólidos, cujos ensinos constam em Mateus (7:24 a 27) e em Lucas (6:46 a 49) com o título Três advertências. Tudo isso é de vital importância ao nosso aprimoramento moral, à nossa evolução.
       No entanto, nada mais fácil! Puro trabalho braçal, isto é, mental. Requer dedicação, boa vontade e disposição, é claro; direi mesmo, leitor, que essa é a parte mais simples da aquisição de valores espirituais.
       O difícil é sentir Jesus! Mas... você perguntaria, o que é sentir Jesus? Sentir é quando toda a sua mensagem faz sentido dentro de nós, na nossa consciência. Quando entendemos seus ensinamentos como verdades imutáveis, como expressões das leis de Deus; quando não encaramos mais os seus postulados como inacessíveis; quando compreendermos que podemos nos esforçar para praticá-los e que não há regeneração possível sem o seguirmos. Sentir é ter a certeza de que Ele é o Caminho que nos conduzirá a Deus e à perfeição, ao domínio de nossas dificuldades espirituais.
       Caminho que consiste em seguir seus passos, tentar pensar como Ele, tentar fazer o que Ele faria em nosso lugar. Sentir Jesus é ter a certeza de que Ele está no comando, como preposto de Deus, governador espiritual do nosso planeta; que é o Irmão maior, que nos tutela e nos ama incondicionalmente. Esse momento é muito pessoal, individual. Representa um divisor de águas nas nossas vidas como Espíritos imortais. Muitos de nós demoramos quase dois mil anos para atingir esse estágio; outros nem conseguiram ainda, mas todos, sem exceção chegaremos lá.
       É o verdadeiro Natal nas nossas vidas, na acepção real da palavra. Representa o nascimento de Jesus nos nossos corações. Que emoção, que maravilha! Esse momento sublime, de quando começamos a sentir e amar Jesus, nunca se apagará de nossa memória imortal. Porém, para chegarmos a este estágio, precisamos vencer outras etapas: conhecer o               Mestre, ler sobre seus ensinamentos e estudá-los para entender e sentir sua presença viva dentro de nós.
       E, por fim, quando estivermos amadurecidos espiritualmente, nos habilitaremos a viver a sua mensagem em plenitude; agiremos cada vez mais conforme os exemplos que Ele vivenciou no período do messianato terreno. Estaremos educados com Jesus. Pois educação é o que exteriorizamos; o que mostramos de nós, da nossa essência; o que colocamos para fora; mostramos “do que está cheio o nosso coração”6 (Mateus, 12:34; Lucas, 6:45).
       Com Jesus conhecemos a verdade que liberta. E a verdade, conta-nos o Espírito Amélia Ro¬drigues, conforme Jesus nos fala, é
       [...] o conhecimento de si mesmo, a autoafirmação no Bem, a transformação pessoal para melhor, com incessante esforço de superação das imperfeições, a busca da vida eterna, a saúde integral.7
       E isso tudo, meus amigos, só é verdadeiramente possível quando vivenciamos Jesus. Quando, em vez de lermos os Evangelhos, eles são lidos em nossas atitudes. Só acontecerá dentro de nós quando, a exemplo de Paulo de Tarso, o magnífico apóstolo difusor do Evangelho do Mestre amado, pudermos dizer do fundo de nossos corações:
Eu vivo, mas, já não sou eu quem vive, é Cristo que vive em mim. (Gálatas, 2:20.)

       1.No sentido religioso, agnóstico é aquele que não acredita na existência de Deus, por se encontrar num patamar racionalmente inacessível.
       2.Os Evangelhos de Marcos, Mateus, Lucas (os três sinóticos - que contêm muitas partes em comum), e o de João compõem o cânone (ou régua) do Novo Testamento.
       3.Aquele que faz exegese; que faz a interpretação profunda de um texto bíblico, jurídico ou literário.
      4,Educadora, escritora e poetisa baiana (1861-1926), que tem escrito livros com temas evangélico-doutrinários espíritas pela psicografia de Divaldo Pereira Franco.
       5.DIAS, Haroldo D. (Trad.) O novo testamento. Brasília: Edicei, 2010. p. 227.
       6.“E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará.” (João, 8:32.)
       7.FRANCO, Divaldo P. Pelos caminhos de Jesus. Pelo Espírito Amélia Rodrigues. 7. ed. 0Salvador: Ed. Leal. cap. 2, p. 24. Reformador, de fevereiro de 2013

CRISTO E NÓS

       “E disse-lhe o Senhor em visão:- Ananias”! E ele respondeu: - Eis-me aqui, Senhor! (Atos, 9:10).
       Os homens esperam por Jesus e Jesus espera igualmente pelos homens.
       Ninguém acredite que o mundo se redima sem almas redimidas.
       O Mestre, para estender a sublimidade do seu programa salvador, pede braços humanos que o realizem e intensifiquem.
       Começou o apostolado, buscando o concurso de Pedro e André, formando, em seguida, uma assembleia de doze companheiros para atacar o serviço da regeneração planetária.
       E, desde o primeiro dia da Boa Nova, convida, insiste e apela, junto das almas, para que se convertam em instrumentos de sua Divina Vontade, dando-nos a perceber que a redenção procede do Alto, mas não se concretizará entre as criaturas sem a colaboração ativa dos corações de boa-vontade.
       Ainda mesmo quando surge, pessoalmente, buscando alguém para a sua lavoura de luz, qual aconteceu na conversão de Paulo, o Mestre não dispensa a cooperação dos servidores encarnados.
       Depois de visitar o doutor de Tarso, diretamente, procura Ananias, enviando-o a socorrer o novo discípulo.
Por que razão Jesus se preocupou em acompanhar o recém-convertido, assistindo-o em pessoa? É que, se a Humanidade não pode iluminar-se e progredir sem o Cristo, o Cristo não dispensa os homens na obra de soerguimento e sublimação do mundo.
       "Ide e pregai".
       "Eis que vos mando".
       "Resplandeça a vossa luz diante dos homens".
       "A Seara é realmente grande, mas poucos são os ceifeiros".
       Semelhantes afirmativas do Senhor provam a importância por ele atribuída à contribuição humana.
       Amemos e trabalhemos, purificando e servindo sempre.
       Onde estiver um seguidor do Evangelho aí se encontra um mensageiro do Amigo Celestial para a obra incessante do bem.
       Cristianismo significa Cristo e nós.


Emmanuel,
Do livro “Fonte viva”, Psicografia de Francisco C. Xavier.

       A sua contribuição é importante, embora argumente: mas que valerá um grão de areia na vastidão do deserto, mas a imensidão do deserto compõe-se de minúsculos grãos de areia igual a você. Áulus.

 

LIVRE-ARBÍTRIO

       Que caminho tomar? O da esquerda, ou o da direita? O que penso, ou o que faço, é certo ou errado? Seria justo ou injusto? Será bom ou ruim? Faço ou não faço? Isso vai me fazer bem, ou mal? E quanto ao meu próximo, ajudo ou não ajudo? Perdoo ou não? Tal coisa será útil, ou inútil?
       Quantas decisões temos que tomar diariamente, a cada momento, a toda hora. Por que será que tem que ser assim? E se já viesse tudo pronto, sem precisarmos decidir nada? E se fôssemos conduzidos fatalmente ao bem ou ao mal? O que seríamos sem a possibilidade de escolher e de agir?
       Com outras palavras, bem mais sábias, Allan Kardec fez perguntas semelhantes aos benfeitores da humanidade que ditaram a consoladora Doutrina Espírita e eles disseram em “O Livro dos Espíritos” que isso é o livre-arbítrio, a capacidade de decisão própria da humanidade que juntamente com a razão diferencia-nos dos animais e que sem esse livre-arbítrio não seríamos seres humanos, mas máquinas.
       Dada a imortalidade da nossa alma, haja vista ser a morte apenas uma mudança de estado, e devido à Lei do Progresso, grande lei de Deus, nós que fomos criados iguais, simples e ignorantes do bem e do mal vamos progredindo sempre e vamos superando o automatismo delas, conhecido por determinismo e que vigora enquanto a liberdade é pequena ou restrita.
       Os benfeitores dizem ainda que nas primeiras fases da infância a liberdade é quase nula e vai aumentando e mudando com o desenvolvimento das faculdades e amadurecimento da criança que já usa seu livre-arbítrio para suas necessidades.
       Herculano Pires na obra “O Espírito e o Tempo” conclui sobre esse assunto que quando a criança amadurece, deixa de ser criança e passa a ser adulto, o mesmo acontecendo com o homem, que com o amadurecimento deixa de ser homem, criatura humana, contraditória e falível, para tornar-se Espírito, sem perder a sua essência.
       É da lei que os Espíritos devem atingir a perfeição, como asseverou Jesus, e como há sempre o perdão divino, ninguém se perde, pois até mesmo o erro e o afastamento das leis de Deus são úteis, como experiências para o Espírito em evolução, na conquista da plenitude e da sabedoria, só conseguindo com o uso do livre-arbítrio.
       Kardec ao inquirir na questão 851 de “O Livro dos Espíritos” sobre a relação entre a fatalidade e o livre-arbítrio recebeu a informação que a fatalidade só se dá no plano material, físico e é fruto da escolha que o Espírito fez ao reencarnar e de suas provações, pois no que tange às provas morais e tentações, “conservando o livre-arbítrio quanto ao bem e ao mal, é sempre senhor de ceder ou de resistir”.
       Como Jesus disse, seremos todos deus, e pelo entendimento de Herculano Pires, seremos, porém, não no sentido de igualarmo-nos à Inteligência suprema, mas sim, de chegarmos à compreensão dessa Inteligência, o que não se dará neste mundo, pois, faltam-nos ainda um sentido, uma faculdade que virá com a evolução, segundo os benfeitores que nos trouxeram a Doutrina.

       Crispim.
       Referências bibliográficas:
       • O Livro dos Espíritos. Allan Kardec
       • O Evangelho Segundo o Espiritismo. Allan Kardec
       • O Espírito e o Tempo. J. Herculano Pire

EVANGELHO NO LAR


       Quando todos os lares estiverem reunidos em torno do Evangelho contribuirão para que o Reino de Deus seja implantado na Terra.
       O Evangelho no Lar é comparado a uma ponte de luz contribuindo no esclarecimento de encarnados e desencarnados.        Quantos males são evitados, quantas tragédias impedidas,
       Quanto ódio arrefecido, quanta esperança renascida.
       O Evangelho no Lar liberta Espíritos doentes atraídos por nós curando-os.
       Quantos Espíritos levianos são tocados pelo exemplo fielmente, toda semana a ponte se estabelecendo tocando seus corações e criando possibilidades de educação.
       Vençamos toda e qualquer desculpa e com determinação abramos o Evangelho para que a luz se faça bem mais forte gerando a paz entre nós.
       O Evangelho no Lar como uma cerca de luz impede que malfeitores penetrem nosso ambiente sagrado deixando lá a discórdia, a desconfiança, o desequilíbrio, a revolta, o desrespeito.
       O Evangelho no Lar nos ajuda a aquietar a mente possibilitando o equilíbrio que tanto desejamos.
       Por Jesus, cultivemos este hábito feliz e todos nós O auxiliaremos na evangelização de todos os Espíritos que perambulam sem direção, sem Fé.
       Sejamos um evangelizador e façamos o nosso Evangelho no Lar, água pura e cristalina a nos dessedentar e curar.
       O Evangelho no Lar é a Luz espantando as trevas, é a vitória do Bem.
       Muita Paz.


CESFA

 

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ANO VIII - Nº 90 – Campo Grande/MS –Julho de 2013.
EDIÇÃO DO CENTRO ESPÍRITA “VALE DA ESPERANÇA”
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