HOMENGAGEM AOS PAIS
Homenageia sim aquele que lhe permitiu a vida e que talvez nunca tenha se perguntado quanto às dificuldades para relançá-lo no mundo, mas por um ato de sua vontade decidiu que você fazia parte de sua felicidade e por conta disso enfrentou obstáculos e preocupações na dura luta pelo pão de cada dia para lhe garantir os meios para que fosse feliz.
Talvez nunca tenha dito ao seu coração o quanto fora importante para ele e que sempre tomou as medidas que atendesse as suas necessidades e que julgava melhor para o seu destino, para o seu reconforto material e acima de tudo e para o seu futuro. Nunca mediu esforços para proporcionar-lhes os meios para que transitasse pelos caminhos do mundo com a segurança de um pessoa de bem.
Se hoje se sente forte e realizado, graças ao apoio que lhe proporcionou pelo bom exemplo e foi ele sempre o seu primeiro benfeitor que lhe estendeu as mãos carinhosas e ofereceu-lhe a oportunidade de viver aqui neste campo de provas para se educar, alcançar um patamar mais elevado e cumprir também o seu papel no mundo.
Assim é justo que homenageia esse homem, a quem chama de pai, que sempre foi para você, antes de tudo, alguém que relacionava o seu destino como prioridade absoluta de sua vida, que o carregou no colo e por onde andava os seus olhos estavam sempre voltados para você, era e é o seu tesouro de avulto preço, aliás, o maior tesouro.
Por isso recorde com essa saudade boa de alguém que tudo fez e faz para o seu bem, e se porventura já na outra dimensão da existência, receba assim com alegria nesses minutos breves o testemunho de quem o guardou no coração com tão grata recordação.
Homenageia esse homem simples que lhe ensinou quase tudo e hoje recorda com imensa emoção as lições valiosas da vida, especialmente o respeito ao próximo, como o mais importante legado, porque já sabia que ninguém podia ser verdadeiramente feliz, sem antes amar ao próximo tanto quanto a si mesmo.
Talvez se não se lembre das suaves ironias que fazia sobre assuntos do quotidiano e que sempre eram acompanhadas de um sorriso alegre e da graça que caracteriza a sua maneira de ser, essa criatura simples que se fizera seu guia e benfeitor, pois que se não fora ele não teria a oportunidade de dar passos significativos na senda evolutiva.
Mesmo quando já velhinho no entardecer da existência, já caminhando com passos vacilantes, mas sempre mantinha a distinção, dignidade e respeito, simples e humilde, muitas vezes até se perguntava?
“Mas porque estou ainda no mundo se não tenho nada mais o que fazer aqui” mas hoje sei, por que era o esteio simples, mas necessários para passar as últimas lições a todos àqueles que viveram ao seu derredor, porque ensinou desde cedo com o bom exemplo, não permitindo sequer palavras desrespeitosas ou que pudesse de alguma forma ferir alguém.
Assim que relembrando esse passado tão cheio de boas lembranças,
em que sua figura venerável na simplicidade de sua presença marcante, deixamos aqui o testemunho de nossa profunda gratidão e respeito pelos bons exemplos e que são valiosos até hoje e me acompanha os passos, inclusive. muitas vezes é perceptível a sua presença, talvez para apoiar-me naqueles dias mais difíceis da caminhada e para que se possa tomar as decisões mais justas.
Assim que Deus o abençoe e o guarde sempre.
Áulus
Otacir Amaral Nunes
Campo Grande/MS.
A QUEIXOSA Benvinda Fragoso tornara-se amplamente conhecida pelas suas queixas constantes. Quem a ouvisse na relação dos fatos comuns afirmaria, sem hesitar, que a infeliz arrematara todos os desgostos do mundo.
Órfã de pai e mãe, vivia à custa de salário modesto, numa fábrica de toalhas, onde fora admitida por obséquio de amigos devotados. Todavia, se a existência era laboriosa, não faltavam recursos para torná-la melhor. Não se casara, mas dois sobrinhos inteligentes e generosos faziam-lhe companhia no ambiente doméstico. Os genitores não lhe deixaram haveres em espécie, mas sempre legaram à filha o patrimônio do lar, edificado ao preço de sublimes sacrifícios.
Benvinda rodeava-se de oportunidades benditas, mas não sabia aproveitá-las. Cristalizara-se nas queixas dolorosas, aniquilando as próprias energias. A mente enfermiça desfigurava as sugestões mais belas da vida diária.
– Sou profundamente infeliz – dizia a uma colega de trabalho –, vivo insulada, à maneira de animal sem dono, ao léu da sorte. Morrer seria para mim uma felicidade. Diz-se que o fim é sempre doloroso. Não será, porém, mais agradável alcançar o termo do caminho no seio de tantas sombras e surpresas angustiosas?
– Não digas isso, Benvinda – observava a companheira, com intimidade –, temos saúde, não nos falta trabalho, teus sobrinhos gostam de ti. Não nos sintamos desditosas, quando a oportunidade de serviço continua em nossas mãos.
Mal-humorada – explodia a queixosa, exasperada:
– Que dizes? a existência esmaga-me e desde a infância há sido para mim pesada carga de sofrimentos. Referes-te aos sobrinhos, e que significam eles em meu caminho senão agravo de preocupações? O mundo é cárcere tenebroso, inferno terrível, onde somos convocados a ranger dentes.
Calava-se a colega, ante o transbordamento de revolta insensata.
Na estação do frio, aferrava-se Benvinda em lamentações amargosas; no verão, acusava a Natureza, declarava-se incapaz de tolerar o calor ; e, se chovia, amaldiçoava as nuvens generosas.
Dispondo de muitas horas no ambiente doméstico, a infeliz nunca soube valorizar o santo aconchego das paredes acolhedoras, onde os pais carinhosos lhe haviam dado o beijo da vida.
Enquanto os sobrinhos, quase crianças, permaneciam no trabalho, Benvinda recorria às vizinhas e, mãos cruzadas em sinal de preguiça, continuava incorrigível:
– Ah! Dona Guilhermina, a vida vai-se tornando insuportável. Este mundo resume-se em miséria e desengano. Até quando serei humilhada e perseguida pela má sorte?
– Oh! minha filha! – respondia a interpelada, fixando gestos de mãe compadecida, por ocultar a verdadeira expressão da personalidade habituada à maledicência – Deus é bom Pai. Não desanime. Tenhamos confiança na Providência. Tudo passa neste mundo. A fé pode transformar nossas dificuldades em motivos de vitória e alegria.
– Fé? – replicava Benvinda, exaltada – estou descrente das orações. Deus nunca me atende. Quando sonhava, há dez anos, a organização de um lar que fosse somente meu, rezei pedindo a proteção do Céu e meu noivo desapareceu para desposar outra jovem, mais tarde, longe de mim. Quando meu pai se decidiu à operação, supliquei à Providência lhe poupasse a vida, atendendo a que eu era órfã de mãe, desde os mais tenros anos, e sobreveio a infecção que o levou à sepultura. Quando minha única irmã adoeceu, recorri de novo à confiança no Poder Celestial e Priscila morreu, deixando-me os filhos por criar, através de obstáculos numerosos. Como vê a senhora, minha crença não poderia resistir a choques tamanhos. Estou sozinha, abandonada ; sou o cão anônimo, desprezado em desvãos do caminho.
Mas, como a assistência espiritual da Esfera Superior se vale de todos os meios para socorrer ignorantes e infelizes, a vizinha, não obstante a má-fé, constituía-se em instrumento de consolação ao bafejo de amigos desvelados do Plano Superior e replicava:
– Entretanto, quem sabe todas as desilusões não resultaram em beneficio? O noivo, que a enchia de esperança, talvez a envenenasse de desesperação, mais tarde; o genitor teria evitado a operação cirúrgica, mas possivelmente se tornaria dementado, percorrendo hospícios ou convertendo-se em palhaço da via pública; a irmã ter-se-ia curado da pneumonia, mas, viúva muito jovem, talvez lhe amargurasse o coração fraterno, cedendo a sugestões inferiores no caminho da vida.
Em vez de ponderar as observações amigas, Benvinda retrucava:
– Não me conformo: para mim a vida se resume no drama pungente que aniquila o espírito, ou na comédia que revolta o coração.
A palestra continuava, pontilhada de lamentos e acusações gratuitas ao mundo, até que os rapazelhos chamavam à porta. A tia, que perdera tempo em lamúria improdutiva, aproximava-se do fogão, apressada.
– Esta vida não me serve! – dizia em voz alta, amedrontando os jovens – até quando serei escrava dos outros, capacho do Destino? Maldita a hora em que nasci para ser tão desgraçada.
Os sobrinhos miravam-na entristecidos.
– Quando conseguirmos melhor remuneração, titia – exclamava um deles, bondosamente –, havemos de auxiliá-la, retirando-a da fábrica. Não é a senhora nossa verdadeira mãe pelo espírito?
Benvinda, no entanto, longe de comover-se com a observação carinhosa, multiplicava as impertinências.
– Não creio em ninguém – bradava de cenho carregado –, quando vocês puderem, deixar-me-ão na primeira esquina. Não pensam senão em diversões e más companhias. Creem que resolverão meus problemas com promessas?
Observando-lhe a feição neurastênica, os rapazes esperavam a refeição, sisudamente calados. Terminada esta, regressavam naturalmente à rua. O ambiente doméstico pesava. A lamentação viciosa é força destrutiva.
Benvinda não reparava que as amizades mais íntimas a deixavam sozinha no circulo das queixas injustificadas. Ninguém estava disposto a ouvir-lhe as blasfêmias e críticas impiedosas. As colegas de serviço evitavam-lhe a palestra desanimadora. As vizinhas refugiavam-se em casa ao vê-la em disponibilidade no quintal invadido de ervas rústicas. Os sobrinhos toleravam-na, desenvolvendo imenso esforço. Nesse insulamento, a infeliz piorava sempre. Começou a queixar-se amargamente do serviço e a acusar a administração da fábrica. Enquanto sua atitude se limitava a circulo reduzido, nada aconteceu de extraordinário; todavia, quando resolveu dirigir-se ao gerente para reclamações descabidas, recebeu a ordem inflexível de demissão.
Enclausurada no desespero, não tinha percepção das oportunidades que se desdobram no caminho de todas as criaturas, nem compreendia que não era a única pessoa a lutar no mundo. Crendo-se mártir, agravou a ociosidade mental e foi relegada a plano de absoluto isolamento.
Nem amigos, nem trabalho, nem colegas, nem sobrinhos.
Tudo fugiu, evitando-lhe a atmosfera de padecimento voluntário.
Depois de perder a casa, em venda desvantajosa, a fim de obter recurso à manutenção própria, passou ao terreno da mendicância sórdida.
Foi nessa situação escabrosa que a morte do corpo a compeliu a novos testemunhos.
Desencantada e abatida, acordou na vida real em solidão mais dolorosa. Ninguém a esperava no pórtico de revelações do Além-túmulo. Estava só, sem mão amiga.
E os sofrimentos de que se julgara vítima na Terra?
Não esperava convertê-los em títulos de ventura celestial? Descrera da Providência no mundo, entretanto, no íntimo, sempre acreditara que haveria glorioso lugar para os desventurados e famintos da experiência humana. Depois de longo tempo, em que se multiplicavam provas ásperas, rogou ao Espírito de sua mãe que a esclarecesse na paisagem nova. Tinha sede de explicações, ânsias de paz e fome de entendimento.
Depois da súplica formulada com lágrimas angustiosas, sentiu a aproximação da desvelada genitora.
– Benvinda – murmurou a terna mensageira, carinhosamente –, não te dirijas a Nosso Pai lamentando o aprendizado em que te encontras. Toda queixa viciosa, minha filha, converte-se em crítica injusta à Providência. Estás convicta de que sofreste na Terra; entretanto, a verdade é que envenenaste os poços da Divina Misericórdia. Fugiste às ocasiões de trabalho, desfiguraste o quadro sublime de realizações que te aguardavam a boa-vontade nas estradas da luta humana. Hoje aprendes que a lamentação é energia que dissolve o caráter e opera o insulamento da criatura. Não conseguiste afeições em ninguém, não soubeste conquistar a gratidão das criaturas, nem mesmo das coisas mais ínfimas do caminho. Sofre, minha filha! A dor de agora é tua criação exclusiva. Não imputes a Deus falhas que se verificaram por ti mesma.
– Oh! minha mãe! – suplicou a infeliz – não poderei, porém, voltar e aprender novamente no mundo?
– Mais tarde. Por agora, para que alcances alguma tranquilidade, incorporar-te-ás à extensa falange espiritual que auxilia os rebeldes e inconformados da luta humana. Reduziste a existência a montão de queixas angustiosas, sem razão de ser. Trabalharás agora, em espírito, ao lado daqueles que se fecham na teimosia quase impenetrável, a fim de compreenderes o trabalho perdido...
E a queixosa trabalha até agora, para abrir consciências endurecidas à compreensão das bênçãos divinas.
É por isso que muitos homens, em momentos de repouso, são por vezes assaltados de ideias súbitas de trabalhos inesperados. Criaturas e coisas enchem-lhes a visão interna, requisitando atividade mais intensa. É que por aí, ao redor da mente em descanso, começam a operar os irmãos de Benvinda, a fim de que a preguiça não lhes aniquile a oportunidade, qual aconteceu a eles mesmos.
Humberto de Campos
Do Livro: “Reportagens de Além Túmulo”, pelo médium Francisco Cândido Xavier.
ENTREVISTA COM DIVALDO PEREIRA FRANCO
1 - Grupo Mediúnico
35. Alguns grupos mediúnicos exigem a manifestação dos Mentores Espirituais para declararem iniciados os trabalhos. É isto necessário?
Divaldo – Exigir a manifestação do Mentor é inverter a ordem do trabalho. Quem somos nós para exigir alguma coisa dos Mentores? Quando o trabalho está realmente dirigido, são os Mentores que, espontaneamente, quando convém, se apressam em dar instruções iniciais, objetivando maior aproveitamento da própria experiência mediúnica.
Ocorre que, se o início do trabalho for condicionado a incorporações dos chamados Espíritos guias, criar-se-á um estado de animismo nos médiuns que, enquanto não ouçam as palavras sacramentais, não se sentirão inclinados a uma boa receptividade. Isso é criação nossa, não é da Doutrina Espírita.
2 – Mentores
65. Haverá necessidade de que, no inicio das sessões mediúnicas, todos os médiuns recebam seus mentores particulares, para garantirem suas presenças ou para deixar cada qual sua mensagem?
Raul: – Não, não há. As leituras e meditações feitas na abertura das sessões, seguidas pela oração contrita e objetiva, assim como a predisposição positiva dos participantes dão-nos a garantia da presença e da consequente assistência dos Espíritos-Guias, sem necessidade de que cada médium receba o seu mentor em particular.
Há circunstâncias em que o espírito-responsável pelo labor a desenrolar-se comunica-se após a abertura da sessão, para alguma mensagem orientadora, comumente versando sobre as lides a se processarem, concitando à atenção, ao aproveitamento, etc. Doutras vezes, vem ao final das tarefas para alguma explicação, conclamação ao encorajamento e à perseverança, desfazendo quaisquer temores em função de alguma comunicação mais preocupante. Contudo, a comunicação de todos os guias, no mínimo, é desnecessária e sem propósito.
66. O que pensar do médium que espera tudo do seu guia e do guia que faz tudo para o seu médium?
Divaldo: – Que esse médium não está informado pela Doutrina Espírita. A mediunidade não é uma faculdade de que o Espiritismo se fez proprietário. A mediunidade, sendo uma faculdade do espírito, expressa na organização somática do homem, é uma função fisiopsicológica.
O Espiritismo possui a metodologia da boa condução da mediunidade. Por isso há médiuns não-espíritas e espíritas não-médiuns.
O fato de alguém se dizer médium não significa que esse alguém seja espírita. Quando se espera que os guias assumam as nossas responsabilidades, nós nos omitimos do processo de crescimento, de evolução. Porque se os Espíritos Superiores devessem equacionar os nossos problemas, seria desnecessária a nossa reencarnação. Isto facultaria a esses espíritos o progresso e não a nós. Se o professor solucionar todos os problemas dos alunos, estes não adquirirão experiência nem conhecimento para um dia serem livres e lúcidos. A tarefa dos Benfeitores é a de inspirar, guiar, de apontar os caminhos. E a do homem é a de reconquistar a Terra, vencer os empeços, discernir e de aprimorar-se cada vez mais.
Quando alguém diz que o seu guia resolve os problemas, esses são guias que necessitam ser guiados. São entidades terra-a-terra, mais preocupadas com as soluções materiais, em detrimento das questões relevantes, que são as questões do espírito.
Referiu-se Raul às lágrimas diárias de Chico Xavier, demonstrando que os Benfeitores não lhe resolvem os problemas. Ensinam-no a solucioná-los, mediante sua autodoação, que lhe exige o patrimônio das lágrimas.
O médium que não haja chorado por amor, por solidariedade, que não haja padecido o escárnio da incompreensão e ainda não tenha sido crucificado no madeiro da infâmia, é apenas candidato, ainda não tem as condecorações do Cristo, isto sem qualquer masoquismo de nossa parte, mas fruto de observações e experiências.
67. Que dizer dos médiuns que só recebem Espíritos Mentores e jamais sofredores? Seria uma mediunidade mais aprimorada?
Raul: – Pautando-nos no pensamento de Jesus, que afirma não serem os sãos que carecem de médicos, e sim os doentes, podemos ver grande incoerência nesse fenômeno questionado.
Há que se desconfiar, sempre, desses médiuns que só recebem guias ou mentores. Na Terra, a mediunidade deverá ser socorrista para que tenha utilidade de fato.
Médiuns espíritas destacados por suas vivências e realizações doutrinárias, como a saudosa Yvonne Pereira, Chico Xavier, Divaldo Franco e outros tantos, sempre afirmaram e afirmam que o que lhes garantiu sempre a assistência dos Nobres Mentores foi o atendimento aos sofredores, aos infelizes dos dois hemisférios da Vida, ou seja, encarnados e desencarnados.
Os guias se comunicam sim, sem que, contudo, impeçam-nos de atender os caídos como nós ou mais do que nós. Comunicam-se justamente para nos fortalecer a fé e nos impulsionar à perseverança no bem. É pelos caminhos da caridade, do serviço amor prestado aos espíritos sofredores que a mediunidade e os médiuns se aprimoram. Fora dessa diretriz, os fenômenos, por mais impressionantes, deixam no ar um odor de impostura, de presunção, de exibição vaidosa, alimentado por tormentosa e disfarçada fascinação.
68. A comunicação de um Mentor é indiscutível? Se houver dúvida, o espírito pode ser interpelado? Pode-se pedir esclarecimentos ao Guia em relação as suas palavras? Isso não demonstraria falta de respeito?
Divaldo: – Pelo contrário, não é o que se pergunta ao Espírito-Guia que traduz desrespeito, mas, como se pergunta. Os Espíritos Superiores funcionam como pedagogos, como mestres, com o objetivo de ensinar-nos, de iluminar-nos, de esclarecer-nos. O que fica nebuloso eles têm o maior prazer em elucidar, porque, às vezes, na filtragem mediúnica ocorrem registros falsos, deturpando a tese. Se não voltarmos ao esclarecimento, ficaremos com ideias equivocadas por terem ocorrido em um momento em que o médium não estava com a recepção melhor.
O pedido de esclarecimento é sempre bem recebido pelos Bons Espíritos, e se eles notam que não lhes estamos acreditando, não se sentem magoados com isso, nem pretendem impor-se, mas têm interesse de ajudar.
O que caracteriza um Espírito Bom, um Espírito Superior, são a sabedoria, a bondade, a paciência, a forma com que estão sempre dispostos a ajudar-nos, em quaisquer circunstâncias.
Livro “Diretrizes de Segurança"
O REPOUSO ALÉM DA MORTE
Contei-lhe que, ao descansar, não tive a impressão de dormir, qual o fazia no corpo de carne. Permanecera sob curiosa posição psíquica, em que jornadeara longe, contemplando pessoas e paisagens diversas. Supunha, assim, não ter estado num sono propriamente dito.
Escutou-me atenciosamente, explicando-me, em seguida, que o repouso para os desencarnados varia ao infinito.
O Espírito demasiadamente ligado aos interesses humanos acusa a necessidade de amplo mergulho na inconsciência quase total, depois da morte. A ausência de motivos nobres, nos impulsos da individualidade, estabelece profunda incompreensão na alma liberta das teias fisiológicas, que se porta, ante a grandeza da espiritualidade superior, à maneira do selvagem recém-vindo da floresta perante uma assembleia de inteligências consagradas às realizações artísticas; quase nada entende do que vê e do que ouve, demonstrando a necessidade de compulsório regresso à tribo da qual se desligará vagarosamente para adaptar-se à civilização.
Também os criminosos e os viciados de toda sorte, com o espírito encarnado nas grades das próprias obras escravizantes, não encontram prazer nas indagações espirituais de natureza elevada, reclamando a imersão nos fluídos pesados e gravitantes da luta expiatória, em que a dor sistemática vai trabalhando a alma, qual buril milagroso aprimorando a pedra. Para as entidades dessa expressão, impõe-se torpor quase absoluto, logo após o sepulcro, em vista da falta provisória de apelos enobrecedores na consciência iniciante ou delinquente. Finda a batalha terrena, entram em período de sono pacífico ou de pesadelo torturado, conforme a posição em que se situam; período esse que varia de acordo com o quadro geral de probabilidades de reerguimento moral ou de mais aflitiva queda que os interessados apresentam. Terminada essa etapa, que podemos nomear de hibernação da consciência, os desencarnados desse tipo são reconduzidos à carne ou recolhidos em educandários nos círculos inferiores, com aproveitamento de suas possibilidades em serviço nobre, não obstante de ordem primária.
Não ocorre o mesmo com o Espírito médio, portador de regular cultura filosófico-religioso e, sem compromissos escuros na experiência material; quanto maior o esforço das almas dessa espécie por atenderam aos desígnios divinos, no campo físico, mais vasta é a lucidez de que se fizeram dotadas nas esferas de além-túmulo
Enquanto a mente das primeiras é requisitada ao fundo abismo das impressões humanas, ao qual se agarram à semelhança de ostras à própria concha, a mente das segundas busca elevar-se, tanto quanto lhes permitem as próprias forças e conhecimentos. O descanso, pois, além da morte, para as criaturas de condição mais elevada, deixa, assim, de ser imersão mental nas zonas obscuras do mundo para ser voo de acesso aos domínios superiores da vida.
Finalizando a resposta, o Irmão Andrade, asseverou que certas individualidades, não obstante exaustas no supremo instante do transe final, libertam-se da matéria grosseira e colocam-se a caminho de esferas divinizadas, com absoluta lucidez e sem necessidade de qualquer repouso tonificante, qual o compreendemos, em vista do nível de sublimação espiritual que já atingiram.
Irmão Jacob
Do Livro: Voltei, Médium: Francisco Cândido Xavier.
AINDA O LIVRE-ARBÍTRIO
Se procuramos no dicionário Houais encontraremos o livre-arbítrio como “possibilidade de decidir, escolher em função da própria vontade, isenta de qualquer condicionamento, motivo ou causa determinante”. Já o grande estudioso espírita Edgar Armond na pequena e fabulosa obra “O Livre-arbítrio” considera-o como sendo “um atributo do homem livre”.
Edgar cria uma imagem muito esclarecedora sobre essa faculdade ao compará-la a um corredor, dentro do qual estamos caminhando, para frente ou para trás, ou ficamos parados, mas sempre dentro dele e sem podermos dele sair, por força das Leis de Deus, presente em tudo.
Podemos dizer que enquanto não cometemos um pensamento ou um ato qualquer, bom ou mal, estamos de posse e somos senhores de nossa vontade, de nossa liberdade, que Deus respeita, por suas Leis, porém, ao emitirmos um pensamento, ou um ato, imediatamente passamos a ser controlados por outra lei de Deus, a Lei de Causa e Efeito ou como também é conhecida, Lei de Ação e Reação.
Estaremos então enquadrados na lei predita por Jesus ao nos ensinar que a “semeadura é livre, mas a colheita é obrigatória.”, haja vista que é do conhecimento espírita (questão 843 de “O Livro dos Espíritos”) que temos a liberdade de pensamento e de ação, mas somos responsáveis pelas consequências, boas ou más, de tudo que emana de nós.
Pelos estudos de Edgar, na obra citada, vemos que vários fatores interferem no livre-arbítrio, como o acaso, o destino, a fatalidade e o fatalismo...
Vejamos como pode dar-se essa interferência:
Para admitirmos o acaso teríamos necessariamente que admitir que existisse algo fora do domínio das leis de Deus, o que não sucede, pois o Criador é a Inteligência suprema e a causa primária de todas as coisas, segundo a primeira questão da obra sustentadora da Doutrina Espírita, “O Livro dos Espíritos”.
Agora, se o acaso for o nome de leis desconhecidas, aí sim, poderia interferir no livre-arbítrio, caso contrário essa hipótese não se sustentaria sem que diminuíssemos os atributos da Divindade Criadora e Mantenedora do Universo.
O destino de todos nós, por determinação do próprio Criador, é a perfeição, conforme asseverou Jesus no ensinamento “Sede perfeitos, como vosso Pai Celestial é Perfeito.” Edgar considera que esse destino final, é um destino global e é sagrado, por vir de Deus, mas pelo uso do livre-arbítrio o homem pode alterar o seu destino imediato, antecipando ou postergando a chegada ao destino global.
Quando a Lei de Justiça atua, e o efeito gerado pela prática de atos anteriores se apresenta, dizemos que é fatalidade... porém, a fatalidade realmente não é uma lei e sim uma decorrência de atos pregressos.
Lembremos que quando sofremos fatos desagradáveis, lamentamos e maldizemos a sorte, sem nos atinarmos que simplesmente estamos resgatando dívidas passadas; coisa que compreenderemos melhor mais tarde...
Segundo Edgar, para quem acredita no fatalismo, o sofrimento, os fracassos, as dificuldades, são fatores definitivos contra os quais não adianta lutar, tanto quanto ao passado, quanto ao presente e ao futuro.
Esses são os fatalistas que valorizam por demais as circunstâncias e desprezam seu próprio poder, sendo antíteses, contrários do homem espiritual que vê esses acontecimentos como ensinamentos, estímulos, degraus para o êxito e caminho para a sabedoria.
O homem usando a liberdade que Deus lhe deu determina seu rumo e Deus impõe-lhe os limites (as paredes do corredor) amparando-o em suas quedas. O livre-arbítrio é pois um atestado dessa liberdade para o Espírito que caminhará por seus próprios pés até atingir seu objetivo e essa liberdade quando mal empregada leva-o a cometer erros com consequências danosas que afrontam as leis de Deus.
Sobre o livre-arbítrio, conclui Edgar que à medida que evolui, o campo humano de ação vai-se ampliando e a sua capacidade de exercer essa faculdade se desdobra e se consolida, o que é também entendido por Zalmino Zimmermann em sua obra “Descobrindo o Espiritismo” ao dizer que:
“À medida que evoluímos adquirimos mais conhecimento e com ele, mais responsabilidade. À proporção que cresce nossa responsabilidade, aumenta nossa liberdade. Isso significa que nosso livre-arbítrio decorre do nosso grau de responsabilidade.”
Quanto melhor uso do livre-arbítrio fizermos, mais cedo atingiremos um estado espiritual elevado que nos dará segurança, pureza, esperança e consequentemente uma vida mais feliz, pois lecionaram os benfeitores da humanidade que ditaram a glamorosa Doutrina dos Espíritos, que a cada imperfeição está atrelado um sofrimento, donde a lógica nos diz que ao livrarmo-nos das imperfeições, estaremos livrando-nos dos sofrimentos, chegando então à felicidade sem mesclas com o bom uso do livre-arbítrio e o fim das imperfeições. Crispim.
Referências bibliográficas:
O Evangelho Segundo o Espiritismo. Allan Kardec.
O Livro dos Espíritos. Allan Kardec.
O Livre-arbítrio. Edgar Armond.
Descobrindo o Espiritismo. Zalmino Zimmermann.
SÚPLICA Quando nós amamos a verdade a verdade está presente em nossos sentimentos guiando nossos passos em direção do bem!
Jesus, o nosso generoso amigo tem nos mostrado a Luz Divina que inspira nossos talentos, autorregulando os fatos de energia que dispomos para servir sempre, sem o preconceito da separação enquanto rogamos por todos, em nossas preces que dirigimos a Jesus solicitando a paz e a esperança sempre renovadas pelos caminhos que percorremos.
Era do amor sem limites...
Dificuldades que surgem para testar a nossa excelência no aprendizado de Jesus!
Tempo de reparar, construir, amparar e resguardar a fé daqueles que enfrentam a dificuldades da indiferença humana, crença e temor na conquista que estabelecerá toda a ordem divinizada pela beleza da caridade, sempre ela, resultante desse amor que conquistamos na luta que, esperançosos, conquistamos através de nós mesmos, a certeza de que somos vencedores nesse jogo de fé e de realização nas obras do Criador.
Senhor, sempre esteja comigo e orienta-me na minha deficiência corrigindo as minhas falhas mentais, guardando-me d perigo da ostentação, criando dentro de mim, um tempo sagrado para que em possa viver esse amor, dando sem receber, amando sem ser amado e na minha fé, sustenta-me enquanto eu estiver fragilizado, dando-me força e coragem diante das provas difíceis e auxilia-me a transpor toda dificuldade, mostrando-me o céu sempre claro, tanto quanto o puder, dá-me a certeza de que posso contar contigo!
Cuida da minha família, deixa-me sempre no meio dos amigos e das criaturas que ainda não aprendi a amar, por mais que segure as minhas mãos, ensina-me a servir sempre.!
Felix Capilé
Mensagem psicografada pelo médium João de Deus, 06/06/2013, em reunião pública no Grupo Espírita da Prece, Avenida Tiradentes, 1243- Campo Grande/MS.
NO CULTO DE DEUS
Ofertarás ao Senhor da Vida o ouro da beneficência, monumentalizando o ideal da solidariedade e o Céu te abençoará o trabalho com os preciosos recursos da gratidão e da simpatia.
Ainda assim, prosseguirás buscando a própria felicidade.
Doarás ao Senhor da Sabedoria, a flama da inteligência, consagrando ao estudo nobre o patrimônio de teus dias e o Céu Honrar-te-á o esforço, brindando-te com os louros da cultura.
Mas não te deterás na caça da alegria.
Endereçarás ao Senhor da Infinita Bondade a melodia de tua palavra primorosa e renovadora, estendendo entre as criaturas a fonte do entendimento, e o Céu te louvará o verbo iluminado com os tesouros da inspiração a te enriquecerem as horas.
Mesmo assim, continuarás perseguindo a harmonia espiritual.
Ofertarás ao Senhor do Universo o serviço honesto e digno, estimulando a arte e a indústria, a educação e o progresso, a benefício dos semelhantes e o Céu te responderá com a respeitabilidade e a experiência a coroarem-te o nome.
No entanto, ainda aí, avançarás no encalço da ventura devida a ti mesmo.
Até mesmo quando entregarmos ao Senhor o próprio coração, para que a Sua Vontade Sábia nele resida, edificando o amor para todos os seres e para todas as cousas que nos cercam, não se limitará o Céu a abençoar-nos simplesmente, de vez que permaneceremos com Deus tanto quanto Deus permanece em nós, e seja onde for, na alegria ou no sofrimento, na atividade ou no descanso, a Luz da Felicidade e da Paz brilhará conosco para sempre.
Emmanuel
Do Livro: “Reconforto”, recebido pelo médium Francisco Cândido Xavier.
AGRADECE
Abençoada rotina! Então, porque reclamar? Porque fazer pouco caso do trabalho, das tarefas, que auxiliam, desenvolve a inteligência, o amor, as virtudes? Monotonia? Que extraordinário é repetir a lição de cada dia, porque são elas que nos livram do mal e nos preparam para melhorar acentuadamente. Tudo se transforma quando colocamos a alegria em tudo que realizamos. Experimente agradecer o trabalho porque é através dele que o pão de cada dia é garantido. Experimente louvar a oportunidade de servir e verás que muitas possibilidades surgirão; amigos fiéis, companheiros agradáveis, valores morais desenvolvidos, tudo fruto da repetição, do exercício de aprender a ser melhor.
Não reclames porque o novo dia surge e terás que recomeçar. Recomece com gratidão a Deus e tudo será mais fácil e agradecendo realizarás o que deve realizar com mais prontidão e esmero; realizarás com mais competência e brilho. A vida então sorrirá mais para ti e a paz será a tua companhia constante porque ser bom no que faz é ter a consciência pacificada.
Portanto não reclame agradeça. A reclamação queima energia e a contabilidade da vida cobrará o desperdício.
Abrace com amor a oportunidade de hoje para que no amanhã a competência te enlace.
Coragem e fé.
CESFA
A HISTÓRIA DOS PÃES
Esta historia dos pães é instigante...
O companheiro Jorge do Centro Espírita “A Caminho da Luz”, mantinha um trabalho de sopa acompanhado de pães aos domingos num local na periferia da cidade de Campo Grande/MS.
Os pães eram fornecidos pelo companheiro das lides espíritas que tinha uma panificadora. Assim as sobras de pães amanhecidos eram canalizadas para o trabalho da Sopa.
Certa feita eu acompanhei o companheiro nesse trabalho e realmente passamos na panificadora para apanhar os pães . Constatei que somente alguns estavam tão duros que poderia numa eventualidade servir de arma de defesa ou para os maus quebrarem as vidraças do vizinho, outro companheiro, mais dado ao humor disse que era necessário um martelo à mão para quebrá-lo. Claro que era um exagero.
Mas, enfim, o trabalho prosseguia com muita alegria, porque de qualquer maneira era um motivo de grande satisfação distribuir aquele óbolo às pessoas tão necessitadas de tudo, cedido pelo irmão com tanto carinho, porque fazer o bem sempre dá alegria. Não há como negar.
As coisas andavam nesse pé os pães sempre sendo distribuídos de maneira sempre igual, passava na panificadora apanhava os pães e os distribuía. O Jorge e companheiros estavam felizes pelo trabalho realizado.
Numa de suas visitas periódicas a Chico Xavier na cidade mineira de Uberaba, acompanhou o trabalho semelhante desenvolvido por essa saudosa e carismática personalidade, em determinado momento do trabalho naquela cidade, ele chama em particular o Jorge, e disse-lhe:
- Observe Jorge, que está sendo distribuído pão fresquinho com manteiga aos convidados de Jesus.
- Estou impressionado com o trabalho, Chico, que beleza!
No entanto, Jorge definitivamente não entendeu nada.
Ele novamente repetiu mesma observação como quisesse gravar aquela parte importante do trabalho, no entanto, Jorge continuou na mesma.
E repetiu: - Estou impressionado com o trabalho, Chico, que beleza!
Jorge assistiu outros trabalhos e retornava a Campo Grande de ônibus. Relembrando os pormenores de sua viagem, lembrou-se do trabalho lá desenvolvido e veio à mente a história dos convidados de Jesus, nesse instante “caiu finalmente a ficha”, no fundo sentiu uma vergonha enorme, aliás, ficou horrorizado, especialmente pelo estado dos pães que distribuía aos convidados de Jesus no seu trabalho da sopa. De modo particular da maneira como estava fazendo “a caridade”.
No retornou a Campo Grande a sua primeira preocupação foi contar a história ao seu fornecedor de pães, a verdade que o companheiro ficou constrangido e emocionado ao mesmo tempo e o abraçou, e disse-lhe:
- Olha Jorge! Daqui para frente você pega cada dia da sopa quatrocentos (400) pães fresquinhos para distribuir aos convidados de Jesus.
Assim se observa que Chico Xavier nunca abria a boca se não fosse com uma finalidade útil e construtiva. Ainda que de maneira muito sutil que é tão própria de sua personalidade tão respeitosa e educada.
Esta história não é tão incomum como se pensa.
Também nós quando sentimos a necessidade imperiosa de praticar a caridade como norma libertadora, porém nessa primeira fase procuramos distribuir aquilo que não nos fará falta de jeito nenhum; num estágio mais elevado oferecemos o supérfluo de nossa existência dourada; noutro momento já premido pela nossa consciência, às vezes, até a contra gosto e “com dor no coraçao” distribuímos algo mais valioso; e somente no último estágio finalmente vamos oferecer o que há de melhor de nós, porque já somos capazes nesse momento de compreender a importância de sermos bons e caridosos, ou seja, já adquirimos a luminosa ciência de amar o próximo como a nós mesmos. Nesse momento é fato que se lembra da parábola do óbolo da viúva “que deu tudo o que tinha”.
Áulus
Otacir Amaral Nunes
Campo Grande/MS.
PRECE OU "PRESSA"
A mãe criteriosa não deixa o filho ir dormir, a cada noite, sem antes rezar ao Papai do céu.
Naquela noite, o garoto, de 4 anos, já estava pingando de sono, recostado no sofá, enquanto a mãe assistia a novela. Terminada esta, ela o recolhe nos braços, leva-o à cama e cobra-lhe a oração habitual.
O menino mal se aguentando, ainda meio dormindo, meio acordado, balbucia:
- Jesus... assim seja!
Muito simples: ele sabia que a primeira palavra da oração era Jesus e que a última era assim seja, então...
Nós outros, adultos, imitamos o garotinho sonolento todas às vezes em que, mesmo pronunciando um maior número de palavras, não damos "tratos à bola" a fim de vermos o que realmente o que desejamos dizer ao Supremo Senhor e o que é que faz sentido num diálogo nosso com Ele.
Se em tudo o que fazemos, a marco de nossa capacidade fica patenteada na forma como fazemos, elaboremos um pouco mais as preces que formulamos para que não sejam tão somente a repetição comodista de fórmulas decoradas. A questão é de intensificar a busca do mais profundo sentido das coisas.
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