"Luzes do Amanhecer"

Fundado em 16/07/1996 publicado 02/02/2006
JORNAL DE DIVULGAÇÃO ESPÍRITA - ANO VIII - N. 92 * Campo Grande/MS * Setembro de 2013.
EDIÇÃO DO CENTRO ESPÍRITA “VALE DA ESPERANÇA”
Rua Colorado n o 488, Bairro Jardim Canadá, CEP 79112-480, Campo Grande-MS.


       As estações do ano vêm em socorro de todos, demonstrando que para tudo há seu tempo. Áulus.



FLORES DA PRIMAVERA

       A estação das flores finalmente chegou, trazendo o colorido de variados matizes, muitas destas com o seu inebriante perfume. Em tudo há alegria e renovação, também nos corações desabrocham por toda a parte os melhores sonhos de felicidade. É uma época muito especial do ano e da vida de qualquer um.
       A vida também é assim como as estações do ano, onde num primeiro momento tudo é alegria e também esperança - é a primavera da vida -, onde as alegrias e os sonhos predominam nas mentes juvenis. Nesse momento os sonhos alcançam os seus extremos, onde tudo é possível até o impossível pode fazer parte desse momento da vida. O céu é o limite para sonhar, onde a vida promete as maiores conquistas, como se falassem: a sorte está lançada nos caminhos do mundo.
       Depois ocorre a outra estação- é o verão -, que a vida apresenta-se na sua maior exuberância, favorecido pelo calor das paixões, das grandes decisões, das grandes conquistas, onde deve enfrentar os desafios de lutas também até o seus limites e o vigor físico alcança o auge, é à força poderosa das ideias e das convicções, onde se moldam em definitivo as fibras do caráter e realiza-se no campo profissional.
       Não tarda muito, chega o outono, da reflexão e talvez a época colher os frutos de uma vida laboriosa no campo material, onde já se olha o mundo com mais sabedoria e encontra as grandes respostas, onde muitas ilusões já não cabem mais na sua mente nem no seu coração.
       Nessa altura já amadurecido pela experiência, já tem mais certezas, mas especialmente do que não deve fazer como prejudicial ao seu próprio progresso moral, é a época da maturidade, onde sob outro olhar observa a vida, onde já é capaz de dizer mais jovens; “meninos eu vi”, para não deixar dúvida quanto a sua experiência.
       Depois, chega finalmente o inverno, a estação mais fria, onde deve olhar sob as cobertas que se agasalha do frio do entardecer da existência, onde surgem as dificuldades do corpo e muitas vezes da mente, talvez para que a alma possa se libertar com mais facilidade do véu material, porque tudo é sábio nas leis de Deus.
       Em breve alguns começam a colher os frutos de sua plantação, outros já com um novo olhar sobre mundo e as pessoas, enfim são os últimos retoques para empreender a viagem de volta ao grande lar, e para que tudo se cumpra conforme o estabelecido pela Divina Providência, talvez um último gesto de perdão para si mesmo e também para os outros.
       De maneira que fará um resumo prévio de tudo que fizera nessa aventura maravilhosa de viver, pois que através da reencarnação tivera condição de rever certos pontos de vistas, encontrar com os desafetos de outrora, pagando-lhe algumas vezes parte de suas dívidas, ou mesmo quitando até o último centavo.
       Mas também lançando bases para um futuro cada vez melhor, certamente que deverá estar feliz neste final de existência, não vê à hora de retornar a casa do Pai, talvez para rever os afetos que lá já o aguardam, porque os laços materiais que o prendem a este mundo estão tão fracos que a qualquer momento podem se romper, mesmo porque já não vê muita motivação para viver, seus sonhos já os vivera até a saciedade, que não vê a hora de arranjar asas para voar a outra dimensão e espera com alegria a hora que se abra o caminho e ele empreenda o voo na amplidão incomensurável do céu infinitamente azul.
       Talvez um último olhar de gratidão a todos que o acolheram e a certeza de que valeu a experiência de viver.

Áulus
Otacir Amaral Nunes
Campo Grande/MS.

 

 

DESAJUSTADO


       Conheço-lhe os males, meu amigo, e reconheço a oportunidade de suas considerações.
       Após o surgimento da sublime luz da crença em sua alma, parece-lhe a paz um mito distante. “Meu coração ganhou fé – assevera você –, mas perdeu a tranquilidade.” A palestra inteligente de preciosos amigos não acende em seu espírito o interesse de outro tempo. Se falam de economia, lembra você o serviço imenso de Jesus no setor da repartição dos bens terrestres; se comentam a política, você recorda o programa do Cristo nas atividades do amor ao próximo.
       Quando a Ciência, a Arte e a Literatura não sintonizam com as suas aspirações presentes, doloroso tédio invade-lhe o coração. Tolera as conversações sem movimentá-las e é com esforço que, muita vez, acompanha os comentários da vida e do mundo no círculo dos parentes, aos quais deve o tesouro dos júbilos familiares.
       A espiritualidade superior é, agora, sua preocupação dominante. Em muitas ocasiões, assemelha-se ao homem de um velho conto, de minha meninice, perdido em gruta escura e selvagem, procurando acesso ao oxigênio leve do campo.
       Antigamente, o mundo materializado fascinava-lhe os olhos. Era preciso correr na conquista de conhecimentos e vantagens, instalar a personalidade na galeria da evidência social e política e adaptar-se às dominações do momento, a fim de atender aos imperativos da existência terrestre. Mas, depois... Uma luz forte colheu-lhe a mente na estrada. Deslumbrado a princípio, você acreditou que era mais uma lâmpada festiva, no castelo das sensações; no entanto, aos poucos, reconheceu que não se tratava de uma claridade como as outras. Porque você tratou sempre os problemas da vida alimentando o firme desejo de acertar, encontrou a luz elevados recursos em sua sinceridade, e penetrou seu país interior, devagarinho, iluminando-lhe a consciência. Desde então, nasceu novo entendimento em sua alma. Transformaram-se as paisagens internas e externas. Muitos quadros que lhe pareciam grandiosos, tornaram-se insignificantes. Situações invejáveis que noutra época seduziam seu coração, constituem hoje zonas escuras de que você foge naturalmente amedrontado. Vantagens converteram-se em perigos, conquistas em responsabilidades e muitos ganhos, que se lhe figuravam indispensáveis na tabela de aquisições do mundo, representam agora para você derrotas e perdas, que é necessário evitar em benefício de sua própria felicidade.
       Desajustado! Desajustado!
       Seu pensamento repete essa definição todos os dias e seus velhos afeiçoados renovam a mesma observação. Debalde, procuram nos seus gestos, atitudes e palavras, o homem que você já foi. Alguns afirmam que a velhice prematura se assenhoreou de seus dias, exclamam outros que a experiência religiosa lhe embotou o raciocínio. Você mesmo, em momentos de prova mais áspera, esforça-se inutilmente por tornar ao passado. Todavia, não é mais possível o caminho de regresso. A verdade domina a fantasia e você é compelido a permanecer na mesma posição de deslocamento espiritual.
       Desajustado! Desajustado!
       Desde alguns séculos, existe no mundo a chamada legião dos homens “marginais”. São eles judeus alemães, nas sociedades germânicas; anglo-indianos, em círculos indus; mestiços na África Portuguesa e na Ilha de Java. Sentem-se deslocados, ansiosos, insatisfeitos... Chamam-lhes “sem pátria”, viajando a caminho de um porto que jamais encontrarão.       Exasperam-se e sofrem, sem remédio que lhes cure a chaga íntima. Um deles, Stefan Zweig, sensibilidade extraordinária a serviço da inteligência, enfadado de fichários e passaportes, angustiado pela sua condição de peregrino internacional, preferiu o suicídio, menosprezando os dons de Deus.
      Seu sofrimento, porém, meu amigo, era pior. Seu desajustamento, mais grave. Não havia pátrias terrenas que lhe pudessem satisfazer o ideal, porque a fé conferira ao seu coração a cidadania do mundo. Sofreria pelo brasileiro, como pelo javanês; meditaria na dor comum, onde essa dor aparecesse. Desprendera-se dos laços humanos, embora permanecesse dentro deles, segundo a expressão física. Era um prisioneiro libertado, conservando os grilhões por amor ao dever. O sangue que lhe corria nas veias modificara-se. Pertencia ao organismo da Humanidade. É por isso que a sua angústia interior ultrapassara a aflição dos que disputam uma pátria terrestre, confinada por pontes, árvores, rios ou cercas de arame.       Ansiava o seu coração por uma esfera mais alta, onde pudesse pulsar ao ritmo da compreensão universal.
      Para você, também, não há outro remédio na Terra senão prosseguir avante, procurando manter no seu espírito a bênção da divina serenidade. E quando o desalento assediar, de longe, o seu coração, lembre-se da súplica de Jesus, em favor dos continuadores amados. No capítulo dezessete, do Evangelho de João, o Mestre exclama : – “Não são do mundo, como eu do mundo não sou.” Não ignorava que a sua lição deslocaria a mente dos aprendizes, reajustaria os valores da existência aos olhos de cada discípulo, perante a revelação da eternidade e lhes traria profunda renovação interior.       Compreendia Jesus que esse trabalho é básico e essencial na edificação do Reino de Deus, e reconhecendo que necessitava esclarecer os aprendizes, de maneira inequívoca, Ele mesmo tomou a posição da margem. Nem no Céu, onde não poderia descansar ainda, nem na Terra, onde não conseguiria identificar-se com a maioria dos mortais e, sim, na cruz, na situação de Marginal Divino, convidando as criaturas ao monte da Ressurreição.
      É evidente, pois, que o Cristo previu esse desajustamento temporário e espera que o cooperador fiel de sua obra tome a cruz que lhe pertença e lhe siga os passos, a caminho da Vida Imortal

Irmão X
Do livro “Lázaro Redivivo”, do médium Francisco Cândido Xavier.

 

A EMBARCAÇÃO.

      Os homens se admiraram dizendo: Quem é este a quem até os ventos e o mar obedece. Mateus. 8,27.

      Numa ocasião da historia Jesus pediu que Pedro e alguns apóstolos pusessem o barco na água e durante o trajeto a tempestade e o vento os atingiram e o Mestre sereno repousava seu físico e elevava a sua luz, quem estava com ele ficara tensos e amedrontados com a agitação da natureza, foi então que Pedro aproximou-se dele e comentou a preocupação, então Jesus ordenou que o vento e mar se tranquilizassem e assim aconteceu. Admirados eles indagaram entre si o poder dele e o louvaram.
      A vida meus amados, é um grande oceano nesta vastidão existencial do amor divino, cada um de nós somos grãos de areia que junto com outros mais formam a base fundamental para a sustentação, a manutenção e a grandeza dos mares.
Jesus provou que sua força é capaz de acalmar as mais ásperas tormentas de nosso existir, afinal, quem é este homem capaz de acalmar as nossas agitações? Nada mais é que Deus nos brindando o caminho da salvação. Nossa existência é como uma pequena embarcação é nela que nos sustentamos a nossa segurança e a nossa base para poder navegar por águas calmas.
      Como as águas apresentam constantes oscilações para a navegação das embarcações, nossa existência também há estas alternâncias no viver, haverá tempo que a agitação dos mares sobre nossa base ameaçara a nossa própria qualidade e estabilidade na segurança no remar rumo ao objetivo final.
      A existência é frágil meus amigos e a importância de clamar a serenidade ao Senhor é fato que devemos em todos os momentos nos colocar prontos a receber a ordem para nos acalmar, em muitos momentos a agitação nos desafiara e nos colocara frente com a perdição e as possibilidades de se perder e ser tomado por toda extensão das águas turvas a nos afundar nas profundezas dos males e do pecado, com isto perder todas as condições da serenidade em converter a agitação em calmaria.
      De posse ao remo da embarcação, vamos navegando com segurança até a firme condição da segurança, os mares serão agitados, mas nossa condição real será favorável ao navegar rumo a terras firmes e a certeza da segurança e protegidos dos nossos medos.
      Por isto amado quando a embarcação se agitar, os ventos e a tempestade tomarem sua frente com a força a querer lhe afundar nesta profundeza, tenha sempre a segurança de que Cristo estará contigo a poder ordenar que esta realidade vire calmaria em sua embarcação. Não creia que esteja sozinho, ele estará sempre contigo, basta simplesmente dizer: Senhor ajude-me a superar esta tempestade que me amedronta e de tira a tranquilidade. De pronto vós serás atendido. E para que isto aconteça, acredite na presença dele ao seu lado, pois estando com ele, nenhuma tempestade, nenhuma tormenta será capaz de afundar sua embarcação e não será preciso medo, pois você será novamente colocado na calmaria dos mares e seguirá sempre rumo ao destino desejado.
      Não se admire com a força do Senhor, pois sim, ele é capaz de serenar a nossa agitação, é capaz de ressuscitar na nossa morte, é capaz de acender a nossa escuridão, é o nosso real Condutor para terras firmes e seguras, mesmo que a tormenta se faça presente e real, siga remando e deixando para trás todas as forças capazes de desestabilizar sua embarcação, ele estará sempre contigo e acalmando suas tempestades, pois sua ordem é nossa salvação.

Dr. Bezerra de Menezes.

CONFIA E CAMINHA

      A existência na Terra é comparável a uma viagem de aperfeiçoamento, na qual necessitas seguir adiante, ao lado de nossos companheiros da jornada evolutiva.
      Muitos te desconhecem, no entanto, Deus sabe quem és.
      Muitos te menosprezam, contudo, Deus não te abandona.
      Muitos te hostilizam, mas Deus te apoia.
      Muitos te reprovam, em circunstâncias difíceis, no entanto, Deus te abençoa.
      Muitos se te afastam da presença, todavia, Deus permanece contigo.
      À vista de semelhante realidade, sempre que tropeços e provações te apareçam, não te acomodes, à beira da estrada, em algum recanto da inércia.
      Confia em Deus e caminha.

Emmanuel
Psicografia de Francisco Cândido Xavier

 

 

A PSICOLOGIA DA ORAÇÃO

      Convencionou-se, ao longo do tempo, que a oração é um recurso emocional e psíquico para rogar e receber benefícios da Divindade, transformando-a em instrumento de ambição pessoal, realmente distante do seu alto significado psicológico.
      A oração é um precioso recurso que faculta a aquisição da autoconsciência, da reflexão, do exame dos valores emocionais e espirituais que dizem respeito à criatura humana.
      Tornando-se delicado campo de vibrações especiais, faculta a sintonia com as forças vivas do Universo, constitui veículo de excelente qualidade para a vinculação da criatura com o seu Criador.
      Todos os seres transitam vibratoriamente em faixas especiais que correspondem ao seu nível evolutivo, ao estágio intelecto-moral em que se encontram, às suas aspirações e aos seus atos, nos quais se alimentam e constroem a existência.
      A oração é o mecanismo sublime que permite a mudança de onda para campos mais sensíveis e elevados do Cosmo.
      Orar é ascender na escala vibratória da sinfonia cósmica.
      Em face desse mecanismo, torna-se indispensável que se compreenda o significado da prece, sua finalidade e a maneira mais eficaz pela qual se pode alcançar o objetivo desejado.
      Inicialmente, orar é abrir-se ao amor, ampliar o círculo de pensamentos e de emoções, liberando-se dos hábitos e vícios, a fim de criar-se novos campos de harmonia interior, de forma que todo o ser beneficie-se das energias hauridas durante o momento especial.
      A melhor maneira de alcançar esse parâmetro é racionalmente louvar a Divindade, considerando a grandeza da Criação, permitindo-se vibrar no seu conjunto, como seu filho, assimilando as incomparáveis concessões que constituem a existência.
      Considerar-se membro da família universal, tendo em vista a magnanimidade do Pai e Sua inefável misericórdia, enseja àquele que ora o bem-estar que propicia a captação das energias saudáveis da vida.
      Logo depois, ampliar o campo do raciocínio em torno dos próprios limites e necessidades imensas, predispondo-se a aceitar todas as ocorrências que dizem respeito ao seu processo evolutivo, mas rogando compaixão e ajuda, a fim de errar menos, acertar mais, e de maneira edificante, o passo com o bem.
      Nesse clima emocional, evitar a queixa doentia, a morbidez dos conflitos e exterioridades ante a magnitude das bênçãos que são hauridas, apresentando-se desnudado das aparências e circunlóquios da personalidade convencional.
      Não é necessário relacionar sofrimentos, nem explicitar anseios da mente e do coração, porque o Senhor conhece a todos os Seus filhos, que são autores dos próprios destinos e ocorrências, mediante o comportamento mantido nas multifárias experiências da evolução.
      Por fim, iluminado pelo conhecimento da própria pequenez ante a grandeza do Amor, externar o sentimento de gratidão, a submissão jubilosa às leis que mantêm o arquipélago de astros e a infinitude de vidas.
      Tudo ora no Cosmo, desde a sinfonia intérmina dos astros em sua órbita, mantendo a harmonia das galáxias, até os seres infinitesimais no mecanismo automático de reprodução, fazendo parte do conjunto e da ordem estabelecidos.
      Em toda parte vibra a vida nos aspectos mais complexos e simples, variados e uniformes.
      Sem qualquer esforço da consciência, circula o sangue por mais de 150 mil quilômetros de veias, vasos, artérias, em ritmo próprio para a manutenção do organismo humano tanto quanto de todos os animais.
      Funções outras mantidas pelo sistema nervoso autônomo obedecem a equilibrado ritmo que as preserva em atividade harmônica.
      As estações do tempo alternam-se facultando as variadas manifestações dos organismos vivos dentro de delicadas ondas de luz e de calor que lhes possibilitam a existência, a manifestação, o desabrochar, o adormecimento, a espera.
      O ser humano, enriquecido pela faculdade de pensar e dotado do livre-arbítrio, que lhe propicia escolher, atado às heranças do primarismo da escala animal ancestral pela qual transitou, experiência mais as sensações do imediato do que as emoções da beleza, da harmonia, da paz, da saúde integral,
      Reconhece o valor incalculável do equilíbrio, no entanto, estigmatizado pela herança do prazer hedonista, entrega-se-lhe à exorbitância pela revolta nos transtornos de conduta, como forma de imposição grotesca.
      Ao descobrir a oração, logo se permite exaltar falsas ou reais necessidades, desejando respostas imediatas, soluções mágicas para atendê-las, distantes do esforço pessoal de crescimento e de reabilitação.
      É claro que aquele que assim procede não alcança as metas propostas, pois que elas ainda não podem apresentar-se por nele faltarem os requisitos básicos para o estabelecimento da harmonia interior.
      A oração é campo no qual se expande a consciência e o Espírito eleva-se aos páramos da luz imarcescível do amor inefável.
      Quem ora ilumina-se de dentro para fora, tornando-se uma onda de superior vibração em perfeita consonância com a ordem universal.
      O egoísmo, os sentimentos perversos não encontram lugar na partitura da oração.
      Torna-se necessário desfazer-se desses acordes perturbadores, para que haja sincronização do pensamento com as dúlcidas notas da musicalidade divina.
      A psicologia da oração é o vasto campo dos sentimentos que se engrandecem ao compasso das aspirações dignificadoras, que dão sentido e significado à existência na Terra.
      Inutilmente, gritará a alma em desespero, rogando soluções para os problemas que lhe compete equacionar, mesmo que atraindo os numes tutelares sempre compadecidos da pequenez humana.
      Desde que não ocorre sintonia entre o orante e a Fonte exuberante de vida, as respostas, mesmo quando oferecidas, não são captadas pelo transtorno da mente exacerbada
      Quando desejares orar, acalma o coração e suas nascentes, assumindo uma atitude de humildade e de aceitação, a fim de que possas falar àquele que é o Pai de misericórdia, que sempre providencia todos os recursos necessários à aquisição humana da sua plenitude.
      Convidado a ensinar aos seus discípulos a melhor maneira de expressar a oração, Jesus foi taxativo e gentil, propondo a exaltação ao Pai em primeiro lugar, logo após as rogativas e a gratidão, dizendo:
      - Pai Nosso, que estais nos Céus...
      Entrega-te, pois, a Deus, e nada te faltará, pelo menos tudo aquilo que seja importante à conquista da harmonia mediante a aquisição da saúde integral.

Joanna de Ângelis
Psicografia de Divaldo Pereira Franco, na manhã de 29 de outubro de 2012, em Sydney, Austrália.

A PAZ

      O dicionário Aurélio diz que a paz é ausência de lutas, violência ou perturbações sociais; concórdia, harmonia. Ausência de conflito entre pessoas. Situação de um país que não está em guerra com outro.
      Esse é o conceito da sociedade atual que dá à paz um caráter de paradeira, de sossego, de inação, de irresolução e de frouxidão. Aí, veio o bondoso Mestre e nos diz, segundo o evangelista João no capítulo catorze, versículo vinte: “Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou, mas não vo-la dou como a dá o mundo.”
      A paz, apesar de ser um bem por demais precioso, é um valor que não pode ser transferido, como assevera o preclaro Espírito Camilo, orientador do sério e brilhante médium Raul Teixeira na obra iluminada, intitulado “A Carta Magna da Paz”, toda dedicada ao discípulo amado do Cristo, Francisco de Assis.
      Mas, se a paz não pode ser transferida, por que então o Magnânimo Senhor de todos nós, oferece-nos Sua paz? É que, na opinião de Camilo, o divino amigo apresentava a sua paz, deixada como modelo para quantos desejassem conquistá-la ou como motivação para que elaborássemos a nossa..., apresentando um novo modelo de paz, fugindo dos conceitos humanos que a ligam à inércia, à ausência de luta ou de sofrimento e trazendo a paz que mora no âmago dos que procuram ajustar-se às leis de Deus que estão registradas em nossa consciência.
      A bendita benfeitora Joanna de Ângelis na singela e elucidativa obra “Diretrizes para o Êxito” considera que hercúleo desafio é o que leva o ser humano à conquista da paz íntima, que se dá pelo exercício de ações dinâmicas e lúcidas contendo as tendências violentas e introduzindo novos condicionamentos que levam ao trabalho de renovação sem cansaço, sem desesperação, enfrentando muitas lutas e refregas, dado o estágio em que estamos, com a violência, a agressividade e as paixões desmoralizadoras grassando em todos os campos e aceitas sem muita análise.
      Quem busca atingir a paz é o pacifista e Joanna afirma que ele sabe que seu apostolado é longo e por isso não tem pressa e trabalha com o primarismo humano transformando os instintos agressivos em emoções de solidariedade, não se envolvendo em lutas corporais, jamais revidando quando agredido, embora sem submeter-se às más proposições oriundas da força e da prepotência.
      Acredita Joanna que isso tudo, esse pacifismo, não pode ser confundido com a apatia e indolência a que se entregam criaturas amedrontadas e sem consciência de encarar a luta além do ponto de vista da destruição e sim pela dedicação firme para a transformação da sociedade, pois o ideal da paz é inerente a todo ser humano.
      Afirma ainda que o pacifismo vem de Deus e vagarosamente abarcará a Terra toda, se os pacíficos continuarem destemidos e confiantes até o fim.
      E, para fecharmos o entendimento da importância da paz recorramos ao ensinamento do mavioso Mestre dos mestres ao prometer o reino de Deus aos pacíficos na Sua incomparável Bem-aventuranças narrada por Mateus no capítulo cinco, versículo nono: “Bem-aventurados os pacíficos, porque serão chamados filhos de Deus”.

Crispim.

 

LIVRO “REUNIÕES MEDIÚNICAS”
Projeto Manoel Philomeno de Miranda

      Seleção e privacidade

      1 - Privacidade, não se admitindo no local e horário para o intercâmbio mediúnico senão a equipe responsável, exceção feita para algum convidado em condições de assisti-lo, a critério do dirigente.
      No item 330 de O Livro dos Médiuns, Allan Kardec chama a atenção que não apenas a qualidade dos médiuns determina a qualidade de uma reunião, esclarecendo que as influências de todos os assistentes repercutem nela, conforme estudara anteriormente, quando tratou da influência do meio.
      Não seria, portanto, de estranhar-se o seu empenho, quando da composição do Estatuto da Sociedade Parisiense de Estudos Espíritas, no sentido de dotá-la de normas seguras e capazes de proteger as suas reuniões experimentais contra a infiltração de elementos desinformados, curiosos ou antagônicos, conforme se nota nos artigos 3°, 4° e 17°, este último sumariamente proibindo as sessões mediúnicas públicas.
      Ao contemplar a possibilidade de ouvintes, o referido Estatuto estabelece, no artigo 22, que esses seriam aceitos somente quando simpatizassem com os trabalhos da Sociedade e já estivessem suficientemente iniciados na ciência espírita para compreendê-los.
      Os critérios de Allan Kardec podem ser percebidos melhor na prática, através dos diálogos que simula em O Que é o Espiritismo. No primeiro, ele enfrenta um crítico sistemático, de má vontade, empenhado a mais não poder na tentativa de obter permissão para assistir a algu¬mas reuniões. Obviamente que o Codificador não se dobra, negando aquilo que seria uma concessão indébita, para, no final, expor sua tese, enfeixada na seguinte recomendação: - Instrua-se primeiro pela teoria.
      No segundo diálogo, Allan Kardec se depara com um céptico, apenas desinformado, embora portador de honestas dúvidas e objeções para as quais buscava respostas convincentes.
      De saída, o Codificador adverte-o de que não tinha pretensão de poder responder a todas as questões - o que, aliás, seria impossível no espaço de uma entrevista - colocando-se à disposição para os esclarecimentos ao seu alcance.
      Salta aos olhos a profunda diferença de traços psicológicos entre os dois interlocutores de Allan Kardec. O primeiro - o crítico - é o que o Codificador chama de incrédulo por sistema, materialista de má-vontade e por interesses escusos; não está maduro para o ensino espiritual. O segundo - o céptico - é o incrédulo por ignorância que só precisa que lhe retirem a venda dos olhos. O seu caráter habilita-o para o ensino. Tanto assim o é que Allan Kardec acolhe-o com interesse de irmão e mestre. O diálogo começa ameno e termina com uma pessoa convencida e entusiasmada conquanto não convertida.       Mesmo assim o professor Rivail mantém a sua tese sustentando a necessidade de preparação. Acena-lhe, todavia, com a possibilidade alvissareira de vir a ser um ouvinte (não necessariamente de imediato) propondo-lhe o estudo da Doutrina que, em verdade, ali mesmo inicia com as 37 questões basilares de Doutrina Espírita de que se compõe a entrevista. É nesse diálogo que está a tão repetida expressão do mestre lionês:
      As comunicações de além-túmulo cercam-se de maiores dificuldades do que geralmente se crê: não estão isentas de inconvenientes e perigos para os que não têm a necessária experiência. Sucede o mesmo a quem se mete a fazer manipulações químicas, sem conhecer a química: corre o risco de queimar os dedos... (grifos nossos).
      O pensamento de Allan Kardec em O Método (O Livro dos Médiuns, 1ª Parte, cap. III) encerra a questão:
      O melhor método de ensino espírita consiste em se dirigir antes à razão do que aos olhos...
      Os que creem antes de haver visto, apenas porque leram e compreenderam, longe de se conservarem superficiais, são, ao contrário, os que mais refletem.
      A inteligência prévia dos fatos não só as coloca (as pessoas) em condições de se aperceberem de todas as anomalias, mas, também, de apreenderem um sem-número de particularidades, de matizes, às vezes muito delicados, que escapam ao observador ignorante. Tais os motivos que nos forçam a não admitir, em nossas sessões experimentais, senão quem possua suficientes noções preparatórias para compreender...
      Comungam com o pensamento do Codificador, León Denis (No Invisível, Primeira Parte, cap. IX), Manoel Philomeno de Miranda, (Nas Fronteiras da Loucura, cap. 16) e a totalidade dos Espíritos nobres vinculados à divulgação espírita em nossa terra, além da maioria dos experimentadores encarnados comprometidos com o ideal da Doutrina Espírita.
      Esses critérios se aplicam ao exercício mediúnico de responsabilidade grupal e solidária. Naturalmente que, médiuns há, e sempre os houve, comprometidos por força de um programa reencarnatório a trabalharem a mediunidade dentro de um enfoque de maior liberdade, para fins exclusivos de provarem a sobrevivência, justificando, destarte, uma atuação mais voltada para o público.

 

RECOMEÇAR

      Recomeçar... Eis o dever.
      Recomeçar com maiores dificuldades.
      Recomeçar treinando a humildade.
      Recomeçar agradecendo sempre a Deus pelos talentos concedidos e nem sempre zelados por nós que muitas vezes desprezamos, ironizamos, debochamos; pura ignorância, infantilidade.
      Deverei recomeçar, ainda não sei se mereço voltar com a mediunidade que não soube valorizar. Foi tudo muito fácil e não respeitei o mandato, me deixei influenciar pela vaidade, tolice que murcha qualquer flor nascente.
      Deverei cultivar esta flor que a tola vaidade desviou do caminho, verdadeiro caminho que jorra luz na medida em que servimos, doamos sem interesse algum.
      Oportunidade impar de desenvolver a humildade, o amor , a misericórdia. A mediunidade é poderosa oportunidade de educar-se e fazer a luz da caridade brilhar intimamente.
      Tola vaidade; vaidade do que? Tudo Deus nos empresta para favorecer o crescimento, o progresso, a ordem, as virtudes.
      Hoje tento refletir com profundidade na oportunidade, quanto remorso, tempo esgotado e tarefa não realizada como deveria ser. Confesso como gostaria de voltar atrás e fazer tudo diferente; ser aplicado, responsável, leal, fervoroso e grato.
      Nesta casa singela a dor do remorso fica ainda mais acentuada, porque não fiz o que deveria ter feito com simplicidade e ardor?
      Talvez esta flor deixará de perfumar e de vez fenecer, murchar no jardim do meu coração e só espinheiros aumentar para doer em ver a hora que passou sem compromisso, lembrar que tarefa mal feita é fuga do dever e por isso mais dor, mais dificuldades a enfrentar.
      Orem amigos por todos os médiuns, mas principalmente por mim relapso que fui enterrando o talento que me foi dado, como oportunidade de melhoramento íntimo.
Simplicidade e humildade, temas para refletir diariamente.


CESFA

 

TESTAMENTO NATURAL

      Por muito aspire o homem ao isolamento pertencerá ele à coletividade que lhe plasmou o berço, da qual recebe influência e sobre a qual exerce influência a seu modo.
      Alguém pode, sem dúvida, retirar-se da atividade cotidiana com o pretexto de garantir-se contra os erros do mundo, mas enquanto respira no mundo, ainda que o não deseje, prossegue consumindo os recursos dele para viver.
      Qualquer pessoa, dessa forma, deixa ao desencarnar, a herança que lhe é própria.
      No que se refere às posses materiais, há no mundo testamentos privados, públicos, conjuntivos, nuncupativos, entretanto, as leis divinas escrituram igualmente aqueles de que as leis humanas não cogitam, os testamentos naturais que o espírito reencarnado lega aos seus contemporâneos através dos exemplos. Aliás, é preciso recordar que não se sabe, a rigor, de nenhum testamento dos miliardários do passado que ficasse no respeito e na memória do povo, enquanto que determinados gestos de criaturas desconsideradas em seu tempo são religiosamente guardados na lembrança comum.
      Apesar do caráter semilendário que lhes marcam as personalidades, vale anotar que ninguém sabe onde teriam ido os tesouros de Creso, o rei, ao passo que as fábulas de Esopo, o escravo, são relidas até hoje, com encantamento e interesse, quase trinta séculos depois de ideadas.
      A terra que mudou de dono várias vezes não é conhecida pelos inventários que lhe assinalaram a partilha e sim pelas searas que produz.Ninguém pode esquecer, notadamente o espírita, que, pela morte do corpo, toda criatura deixa a herança do que fez na coletividade em que viveu, herança que, em algumas circunstâncias, se expressa por amargas obsessões e débitos constringentes para o futuro.
      Viva cada um, de tal maneira que os dias porvindouros lhe bendigam a passagem.
      Queira ou não queira, cada criatura reencarnada, nasceu entre dois corações que se encontram por sua vez ligados à certa família – família que é célula da comunidade.
      Cada um de nós responde, mecanicamente, pelo que fez à Humanidade na pessoa dos outros.
      Melhoremos tudo aquilo que possamos melhorar em nós e fora de nós.
      Nosso testamento fica sempre e sempre que o mal lhe orienta os caracteres é imperioso recomeçar o trabalho a fim de corrigi-lo.
      Ninguém procure sonegar a realidade, dizendo que os homens são como as areias da praia, uniformes e impessoais, agitados pelo vento do destino.
      A comunidade existe sempre e a pessoa humana é uma consciência atuante dentro dela.
      Até Jesus obedeceu a semelhante dispositivo da vida.
      Espírito identificado com o Universo, quando no mundo, nasceu na Palestina e na Palestina teve a pátria de onde nos legou o Evangelho por Testamento Divino.

André Luiz
Francisco Cândido Xavier

 

 

AUTO-APRIMORAMENTO


      Tanto quanto sustentamos confidências menos felizes com os outros, alimentamos aqueles do mesmo gênero de nós para nós mesmos.
      Como vencer os nossos conflitos interiores? De que modo eliminar as tendências menos construtivas que ainda nos caracterizam a individualidade? - indagamo-nos.
      De que modo esparzir a luz se muitas vezes ainda nos afinamos com a sombra?
      E perdemos tempo longo na introspecção sem proveito, da qual nos afastamos insatisfeitos ou tristes.
      Ponderemos, entretanto que os doentes estivessem proibidos de trabalhar, segundo as possibilidades que lhes são próprias, e se os benefícios da escola fossem vedados aos ignorantes, não restaria à civilização outra alternativa que não a de se extinguir, deixando-se invadir pelos atributos da selva.
      Felicitemo-nos pelo fato de já conhecer as nossas fraquezas e defini-las. Isso constitui um passo muito importante no Progresso Espiritual, porque, com isso, já não mais ignoramos onde e como atuar em auxílio da própria cura e burilamento.
      Que somos espíritos endividados perante as Leis Divinas, em nos reportando a nós outros, os companheiros em evolução na Terra, não padece dúvida.
      Urge, porém, saber como facear construtivamente as necessidades e problemas do mundo íntimo.
      Reconhecemo-nos falhos, em nos referindo aos valores da alma, ante a Vida Superior, mas abstenhamo-nos de chorar inutilmente no beco da autopiedade. Ao invés disso, trabalhemos na edificação do bem de todos.
      Cultura é a soma de lições infinitamente repetitivas no tempo.
      Virtude é o resultado de experiências incomensuravelmente recapituladas na vida.
      Jesus, O Mestre dos Mestres, apresenta uma chave simples para que se lhe identifiquem os legítimos seguidores: “conhecê-los-eis pelos frutos”.
      Observemos o que estamos realizando com o tesouro das horas e de que espécie são as nossas ações, a benefício dos semelhantes. E, procurando aceitar-nos como somos, sem subterfúgios ou escapatórias, evitemos estragar-nos com queixas e autocondenação, diligenciando buscar, isto sim, agir, servir e melhorar-nos sempre.
      Em tudo o que sentirmos, pensarmos, falarmos ou fizermos, doemos aos outros o melhor de nós, porque Deus nos conhecerá pelos bons frutos que produzirmos.


Emmanuel
Do livro “Rumo Certo”, de Francisco Cândido Xavier.

 

UM AMIGO QUE PARTIU


      Mesmo quem estuda o Espiritismo, ainda em nossa fragilidade, sentimos o impacto do amigo que parte através do fenômeno natural que é a morte, ninguém está livre deste fato. Todavia, a Doutrina Espírita traz-nos um abençoado consolo nessas horas.
      Falamos aqui do amigo, irmão, Valmir José Giraldelli, que nasceu do dia 06 de Setembro de 1962 na cidade de Itambé/PR, desencarnou no dia 17 de junho de 2013, em Campo Grande/MS, após um longo tratamento de saúde com várias cirurgias realizadas e intensa luta em favor da vida quando encarnado.
      VALMIR JOSÉ GIRALDELLI, foi um homem de bem, seu primeiro impulso era sempre pensar nos outros, antes de pensar em si. Foi Pai de família e trabalhador honesto.
      Um fato marcante: um dia antes do seu desencarne, ainda consciente, junta de seus familiares, percebendo que eram os momentos derradeiros, faz sua despedida conversando, se desculpando e agradecendo por todos ali presentes, em seguida lentamente entrou em estado de inconsciência e partiu tranquilamente para o outro plano da existência, porque a vida prossegue por toda eternidade.
      Fez parte de nossa Diretoria no Grupo Espírita Francisco Cândido Xavier, como conselheiro no biênio 2012/2013.
Hudson Leite de Almeida – Presidente

LEMBRETE IMPORTANTE:

      Para aqueles que viajam para cidades do interior do Estado, ou aqueles que se dirigem a Capital, que são espíritas ou simpatizantes, não esqueçam de consultar antes de viajar o site: www.luzesdoamanhecer.com, onde terá endereço dos principais centros espíritas do Estado.
      Na Capital, pode escolher o dia e horário de palestras, evangelização infantil e tratamento de cura. Em qualquer caso visite as casas espíritas, sempre enriquece.
      Caso saiba de alguma Casa Espírita que abriu recentemente e queira que conste o endereço na internet e/ou receber nosso Jornal o E-mail é: otaciramaraln@hotmail.com

DEFINIÇÃO


      Quando queria experimentar esse suave enlevo da alma, num ato de fé dirija uma prece pelo amigo que naquele momento está no maior sofrimento, mais tarde por ele saberá a exata definição do amor. Áulus.

 

 

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ANO VIII - Nº 92– Campo Grande/MS – Setembro de 2013.
EDIÇÃO DO CENTRO ESPÍRITA “VALE DA ESPERANÇA”
Rua Colorado n o 488, Bairro Jardim Canadá, CEP 79112-480, Campo Grande/MS.