NÃO ESQUEÇA DE MIM...
02 de Novembro
Mas não se julgue sem razão para viver? É hora de confiar em Deus...
Essa ausência tão dolorosa ainda que seja difícil de aceitar, deve ter os seus motivos, e se por momento não consegue perceber a causa, porém, com fé, siga em frente.
Coloque o seu melhor sorriso no rosto, porque a criatura amada não gostaria de ver seu semblante triste por um fato imprevisível, muito menos, que pense nela com amargura no coração.
Olhe as flores do jardim e reflita... Se Deus cuida com tanto amor dessas flores simples, que enfeitam temporariamente o mundo com suas cores e seus perfumes, certamente com mais amor deve acolher um dos seus filhos amados que voltam para casa, portanto, não se lamente...
Lembre-se de que Tomé também duvidou que Jesus tivesse voltado depois da tragédia do Calvário. No entanto, naquele dia inesquecível em que o próprio Mestre se materializou, naquele salão completamente fechado, onde estavam reunidos todos os discípulos e dirigiu-se particularmente a Tomé, e disse-lhe: “Tomé ponha a sua mão no meu lado e toque as minhas chagas e não seja incrédulo”, deixando muito claro o suave consolo – que a vida sempre continuará - , depois destes breves dias aqui vividos.
Mais ainda: “Que não cai à folha de uma árvore sem que Deus permita”.Talvez não possa imaginar que além das fronteiras físicas está o Lar Maior, ao qual Jesus se referiu como “uma das moradas da casa do Pai” e aquele a quem ama já se antecipou nesse retorno a esse mundo melhor, onde também aguardará aqueles que o amam.
O importante é que mantenha o equilíbrio e a serenidade ante a rispidez dos fatos; nem se desespere, mas tenha confiança em Deus para atravessar esses momentos de provações.
Quando a saudade apertar não se deixe entristecer, faça alguma coisa em favor do próximo, visite um doente, entregue um pedaço de pão a quem tem fome, procure de alguma forma servir, sem indagar intimamente o que ele fará com a pequena dádiva; ou ainda, disponha-se a reconsiderar aquela suposta ofensa que fora vítima e perdoe sinceramente aquela criatura infeliz que despejou palavras de fel em seu coração.
Viva sem ressentimentos... e ilumine o seu coraçao de amor...
Promova-se pela prática do bem, pois a única moeda que tem valor na outra margem da vida, chama-se: - caridade.
Se de repente não for possível obter uma resposta a sua dor, confie em Deus, pois um dia, certamente poderá levar-lhe o seu abraço outra vez, num mundo melhor, onde não haja mais necessidades dessas despedidas tão dolorosas, pois que a certeza da continuação da vida será uma clara realidade, por isso levante a cabeça e confie em Deus, porque depois desses dias sem Sol, a primavera outra vez trará um mundo repleto de flores, reacendendo a alegria e a vida por toda a parte.
Não se entristeça e tenha bom ânimo, todavia continue orando em favor daqueles que se encontram na outra margem da vida, que também esperam algo dos que ainda estão retidos neste campo de provas.
Apesar desses momentos dolorosos, é maravilhoso compreender que a vida continua em outra dimensão, e o mais sublime espírito que é Jesus, deixou exemplos contundentes dessa realidade, por isso, não esqueça de mim, em suas preces rogue o amparo de Deus em meu apoio, porque isso representa uma doce emoção que me faz melhor, permitindo atravessar com otimismo os momentos mais difíceis da caminhada.
Fiquem sempre com Deus e não esqueçam de mim...
Áulus
Otacir Amaral Nunes
Campo Grande/MS.
O REMORSO
“Qual não foi meu prazer e com que beatífico enlevo celebrei, pela primeira vez, o sacrifício da missa!
Nasci para a vida religiosa, contemplativa e calma.
Quão grato me era ensinar a doutrina às criancinhas!
E como me deleitava ouvir-lhes as vozes infantis, desafinadas umas, arrastadas outras, débeis ou vibrantes, todas, porém, agradáveis porque eram puras como suas almas inocentes.
Oh! As tardes, as tardes da minha aldeia, recordo-as sempre!
Quanta ternura, quanta poesia naqueles momentos em que deixava o querido breviário e, acompanhado do fiel Sultão, me encaminhava ao cemitério, a fim de, aos pés da cruz de pedra, rogar pelas almas dos fiéis que ali dormiam!
Os pequenos seguiam-me a distância, esperando-me à entrada da casa dos mortos; e quando, terminada a oração, dali saía, da mansão da verdade, recordando as palavras de Jesus, dizia: “Vinde a mim as criancinhas!” Um bando de rapazitos rodeava-me então, carinhosamente, a pedir que lhes contasse histórias. Sentava-me à sombra de velha oliveira, Sultão estendido a meus pés. Os meninos começavam por entreter-se, puxando-lhe as orelhas, e o velho companheiro sofria, resignado, aquelas demonstrações de infantil agrado e alegre travessura. Quanto a mim, deixava-os brincar, comprazendo-me com a convivência daquelas inocentes criaturas, que me encaravam com ingênua admiração, dizendo-se uns aos outros:
- Brinquemos à ufa com o Sultão, que o Padre não ralha... E o pobre do meu cão deixava-se arrastar por sobre a relva, merecendo finalmente, em troca da condescendência, que todos os pequenos lhe dessem um pouco da merenda. Depois, restabelecida a calma, sentavam-se todos em torno, a escutarem atentos o caso milagroso que eu lhes contava.
Sultão era sempre o primeiro a dar sinal de partida. De pé, inquietava a pequenada com saltos e correrias, e assim voltávamos aos lares pacatos. Dias, meses de paz assim decorreram; de paz e de amor, sem que me lembrasse que havia crimes no mundo.
Morto, porém, o Padre João, tive de substituí-lo no curado e novos encargos vieram perturbar o sono das minhas noites e o sossego dos meus dias.
Jamais indaguei de mim mesmo o motivo por que sempre me recusava a ouvir em confissão os pecados de outrem.
Parecia-me, contudo, carga demasiado pesada o guardar segredos alheios. Minha alma, ingênua e franca, acabrunhava-se ao peso das próprias culpas, e temia de aumentá-las com aquela sobrecarga.
A morte do Padre João veio obrigar-me a toma assento no tribunal da penitência, ou antes, por melhor dizer, da consciência humana.
Então... a vida horrorizou-me!
Quantas histórias tristes!... Quantos erros!... Quantos crimes!...
Quantas iniquidades!...
Uma noite... - jamais a olvidarei - preparava-me para repousar, quando Sultão se levantou inquieto, olhou-me atento e, firmando as patas dianteiras na borda do leito, parecia dizer-me no seu olhar inteligente: “Não te deites que aí vem gente.” Passados cinco minutos, ouvi o tropel de um cavalo e, dentro em pouco, já o velho Miguel vinha dizer que um senhor desejava falar-me.
Fui-lhe ao encontro: Sultão farejou-o sem denotar o mínimo contentamento, conchegando-se a mim em atitude defensiva. Isto posto, examinei o visitante.
Era um homem de meia-idade, olhar sombrio e triste semblante, que me disse:
- Padre, estamos sós?
- Sim. Que quereis?
- Quero confessar-me.
- E por que me procurais e não a Deus?
Deus está bem longe de nós e eu necessito de uma voz mais próxima.
- E vossa consciência não vos fala?
- Precisamente por lhe ouvir a voz é que vos venho procurar.
Vejo, agora, que me não enganaram quando me disseram que éreis inimigo da confissão.
- É verdade: o horror da vida me acabrunha e não me apraz ouvir outras confissões, salvo das crianças, cujos pecados fazem sorrir os anjos.
- Padre, ouvi-me, pois é obra de caridade dar conselhos a quem o pede.
- Falai então, e que Deus nos inspire.
- Prestai-me toda a atenção. Faz alguns meses, junto aos muros do cemitério da cidade de D..., foi encontrado o cadáver de um homem com o crânio espedaçado. Pesquisas fizeram-se, em vão, para encontrar o assassino; ultimamente, porém, apresentou-se ao Tribunal de Justiça um homem que se confessou autor do crime.
O juiz da causa sou eu e a lei o condena à pena última, atento à sua confissão. Não posso, contudo, condená-lo...
- Por quê?
- Porque sei que é inocente.
- Como, pois, se ele se confessa culpado?
- Posso jurar e juro, não foi ele o assassino.
- Como o sabeis?
- Simplesmente porque o assassino... fui eu.
- Vós?
- Sim, Padre; é uma história longa e triste. Direi, apenas, que me vinguei por minhas mãos, dependendo do meu segredo a honra dos meus filhos; mas a consciência não pode, agora, transigir com a sentença capital de um homem por ela reconhecido inocente.
- Acaso sofrerá o desgraçado de alienação mental?
- Não; tem um cérebro perfeito. Apelei mesmo para o recurso escapatória da loucura, mas a ciência médica desmentiu-me.
- Não tenhais, portanto, remorso em condená-lo, pois os remorsos de outro crime o inspiram nessa resolução. Ninguém oferece a cabeça à justiça, sem que tenha sido um assassino.
Ide tranquilo desafrontar a justiça humana, porque os remorsos desse infeliz se encarregarão de executar a justiça divina.
Conversarei com esse homem inditoso, dir-lhe-ei, para tranquilidade vossa, o que ora me confiastes.
E quanto a vós, não torneis a esquecer o quinto mandamento da lei de Deus, que diz: - Não matarás.
***
Fui ouvir o infeliz; meus pressentimentos não me enganavam; e quando, na suprema hora, lhe disse: "Fala, que Deus te ouve", ele, banhado em lágrimas, exclamou:
- Padre, como é triste a existência do criminoso! Dez anos há que matei uma pobre moça e há tantos sua sombra me persegue!
Ainda agora, aqui está ela entre nós dois! Casei-me, na persuasão de que, vivendo acompanhado, perderia o pavor que me definhava lentamente, mas, quando acarinhava minha esposa, eis que a outra se interpunha entre nós, a ocultar com o semblante lívido o semblante da minha companheira! Ao ter esta o primeiro filho, afigurava-se-me ser a outra a parturiente, pois era aquela, ainda, que mo apresentava.
Viajei, lancei-me a todos os vícios, ou me arrependia e passava o tempo nas igrejas; mas, na tasca ou na igreja, era sempre ela que eu via, ora a meu lado, ora velando o rosto das imagens.
Ela e sempre ela! Não sei por que não tive a coragem do suicídio, e assim tenho vivido, até que, não se encontrando o assassino desse pobre homem, dei graças a Deus, visto como poderia morrer, inculcando-me autor do crime.
- Mas, por que não confessastes o crime anterior?
- Porque sobre ele não há provas convincentes. Tão habilmente pude ocultá-lo, que não ficou o mínimo vestígio.
O que os homens não viram, entretanto, vi-o eu... Ela aqui está, parecendo olhar-me com menos rigor.
Vede-a vós, Padre? Não? Ah! que desejo tenho de morrer para não mais vê-la...
Ao subir ao patíbulo, acrescentou:
- Lá está ela no lugar do carrasco... Padre, rogai a Deus para que não mais a veja após a morte, se é que os mortos se veem na eternidade...
- Para sossego do juiz homicida, repeti-lhe quanto dissera o outro Caim, e, ao terminar a exposição, ouvi-lhe estas palavras:
- Padre, que vale a justiça humana comparada à divina?!
Para a sociedade, o assassino desse homem está vingado, o réu descansa, talvez, na eternidade... Mas eu, meu Padre, quando e como descansarei?...
***
Um ano depois, o juiz entrava para um manicômio, do qual não mais sairia, e eu... — depositário de tantos segredos, testemunha moral de tantos crimes, confidente acabrunhado de tamanhas iniquidades — vivo opresso ao peso dos pecados humanos.
Ó tranquilas tardes da minha aldeia! onde estais? Minhas orações já não ressoam junto à cruz de pedra... E, onde aqueles meninos que brincavam com Sultão? Este morreu, também ele; os meninos cresceram... fizeram-se homens e, quem sabe, alguns deles criminosos...
Dizem-me bom; muitos pecadores vêm contar-me suas faltas e eu vejo que o remorso é o único inferno do homem.
Senhor! inspira-me, guia-me no caminho do bem e, já que me entristeço das culpas alheias, dá que não desvaire, recordando as minhas...”
Que homem haverá neste mundo que não tenha remorso?
Amália Domingo y Soler
Do Livro “Memórias de Padre Germano”.
EXPERIÊNCIAS DIFICEIS A beleza física pode provocar tragédias imprevisíveis para a alma, se esta não possui discernimento.
Excessivo dinheiro é porta para a indigência, se o detentor da fortuna não consolidou o próprio equilíbrio.
Demasiado conforto é desvantagem, se a criatura não aprendeu a arte de desprender-se.
Muito destaque é introdução a queda espetacular, se o homem não amadureceu o raciocínio.
Considerável autoridade estraga a alegria de viver, se a mente ainda não cultiva o senso das proporções.
Grande carga de responsabilidade extermina a existência daquele que ainda não ultrapassou a compreensão comum.
Enorme cabedal de conhecimento, em meio de inúmeras pessoas ignorantes, vulgares ou insensatas, é fruto venenoso e amargo, se o espírito ainda não se resignou à solidão.
André Luiz
Do Livro “Agenda Cristã”, de Francisco Cândido Xavier.
PAR PERFEITO
Um homem sempre sonhou encontrar um par perfeito, na figura daquela mulher muito especial, cuja imagem já guardava em sua mente e no seu coração como devia ser, porém era muito crítico, sempre vivia à procura dessa pessoa especial e perfeita.
A verdade que devido a sua invejável situação sempre encontrara diversas pretendentes, que desfilavam diante de seus olhos, que ia analisando uma a uma. Uma era bonita, mas extremamente materialista parece que só via cifra diante dos olhos; outra tinha mania de religião, vivia mais na igreja que em casa; outra era intelectual, muito educada e atenciosa, porém tinha uma voz horrível, supôs que não aguentaria ouvir essa voz por muito tempo; outra falava o tempo todo e não iria suportar tanta conversa; outra falava o mínimo possível parece que tinha vocação para ficar muda, de maneira que nunca encontrava uma pessoal ideal que fizesse o perfil desejado.
Um dia olhando-se ao espelho percebeu que já pintava um fio de cabelo branco em sua cabeleira bem cuidada. Nesse dia preocupou-se, afinal, não poderia esperar mais essa busca que nunca chegava, perpassou por sua mente tantas jovens que se interessara, mas sempre tinha um porém, que o desanimava e sem muita explicação ele seguia o seu caminho.
Para encontrar essa pessoa perfeita, já recorrera a todos os meios, inclusive consultara diversos ocultistas, todavia sempre falavam de maneira enigmática, ouvira certamente muitas promessas e poucos resultados, alguns até o descrevia a mulher perfeita, com todas as qualidades exigidas por ele, mas na verdade nunca a encontrara, dentre esses ocultistas encontrara um que falara de maneira mais enigmática possível, que somente quando encontrasse um homem muito franzino e velhinho e este lhe daria a indicação certa. Como as outras respostas eram mais anedotas do que qualquer coisa, também não deu a menor importância.
Mas nesse vai e vem da vida, um dia encontrou um velho amigo dos tempos de colégio. Ele contou maravilhas sobre um homem que lhe ensinara coisas formidáveis, ouviu atentamente o amigo que lhe deu indicações precisa de como encontrá-lo, pensou logo, deve ser igual a outros que já visitara. E logo se desinteressou da ideia.
Certa feita estava passando por um bairro que normalmente não passava por ali e leu na placa da rua o nome do bairro, que o amigo mencionara e resolveu perguntar por esse homem. A primeira pessoa que encontrou deu-lhe a indicação do endereço, lá chegando, de fato o tal de homem ali estava com diversas pessoas na fila e ele calmamente foi atendendo um a um, como era o último, conseguiu falar mais demoradamente com aquele homem.
Contou a sua história resumida sem muita esperança, e estava ali para ouvir o seu conselho, se isso fosse possível...
De fato a fama que desfrutava era merecida pela educação e cordialidade que fora recebido, embora nunca estivesse naquele local, mas a impressão que tinha que era um conhecido antigo tal a familiaridade que o tratou.
O sábio ouviu atentamente a história do moço, com breves interrupções para aclarar certos detalhes, mas no final, disse-lhe, sua narração não é tão incomum como supõe.
Também como você, um dia queria encontrar um par ideal, e a história é parecida, encontrei uma que dizia me amar, porém achei-a feia demais e seguia em outra direção, outra era muito bonita, mas gananciosa e estava mais preocupada com o que eu tinha do que comigo, logo não deu certo, depois outra conseguia equilibrar a razão e religião, mas julguei-a orgulhosa demais, outra era bonita, educada, culta e muito rica, imaginei que encontrara o par ideal, tal foi a minha decepção, ela também estava em busca de um homem perfeito. Insisti, por conta disso ouvi o que não queria. Disse com muita franqueza que eu não se enquadrava no perfil que ela procurava, mais ainda declarou com todas as letras, que eu era um convencido, egoísta, orgulhoso, que sempre via os meus defeitos nos outros.
Voltei cabisbaixo e triste para minha casa, a verdade que minha suposta valia era desmedida e aquele julgamento claro e preciso à queima-roupa fora devastador para o meu orgulho, porque me julgava melhor que os demais. Uma grande decepção, mas também uma grande lição... nunca esqueci.
Assim finalizou o sábio: Caro jovem! Se assim posso me expressar, hoje me encontro nesse entardecer da existência, com muita experiência acumulada durante anos de luta e sofrimento, no entanto ideias renovadoras me felicitam o coração, e posso dizer, que essa pessoa com todas as qualidades que procura, não existe em lugar algum e já conheci pessoas com sonhos semelhantes e morreram sozinhas.
Depois de pensar alguns instantes disse: mas se quiser um conselho, escolha sem muitas exigências, porque a solidão é algo terrível, isso eu posso avaliar com conhecimento de causa, escolha alguém que olhe na mesma direção, pois que se não houver essa identidade de propósitos e olharem em sentido oposto, viverão juntos, porém solitários, nesse caso é melhor que fique só.
Mais ainda, casa-se com uma pessoa que goste de conversar sobre diversos assuntos, porque um dia terão que conversar muitos e desse diálogo amistoso e enriquecedor é que alimentarão as suas vidas, quando as ilusões dobrarem por cima do morro que vê ao longe e parece neste momento inacessível, necessitarão muito dessa companhia um do outro e o maior enlevo será trocar impressões sobre a vida e sobre o futuro além das estrelas.
Com um gesto elegante e um sorriso acolhedor despediu-se dele.
No alto parou a condução e olhou para trás ainda viu a casa daquele homem simples, talvez ele tenha por sua vez ouvido a história mais importante em toda a sua vida...
Anônimo
Otacir Amaral Nunes
Campo Grande/MS.
OBSESSÃO Certamente que você deve olhar para a frente, onde novas descobertas descerram horizonte ilimitados, e não para trás.
Tudo afirma o poder da máquina. Dispõem os homens, agora, de invenções, a fim de acompanhar a resolução científica, mas em todo o mundo, à nossa volta, há uma grande escuridão espiritual. Em toda parte, podemos observar a frustração, a dúvida, a aflição e o medo do futuro.
Muitos parecem hoje novos-ricos e novos-pobres na verdade espiritual. A Ciência está iluminando aspectos exteriores da vida, enquanto crises de ansiedade a estão danificando por dentro. O mundo nos parece imenso aprendizado sob a investida de perigosos inimigos da alma.
Que pode ser feito sobre isso? Devemos continuar sentados e aplaudir?
Quando nego ajuda ao meu irmão, nego-a a mim mesmo.
Teremos de penetrar mais nesse problema, porque estamos imersos nele.
Aqui e ali, devemos desviar-nos do nosso caminho para ajudar o semelhante
desencorajado e abandonado.
Depois da morte, no mundo espiritual, compreendemos isso. E você?
Você e eu podemos estar firmes com a verdade, mas nenhum de nós está livre de culpa.
Falhamos mais frequentemente do que pensamos. Em outras palavras, caímos facilmente na fraqueza, no egoísmo, na intolerância, na crueldade, ou na impaciência. Sempre que isso acontece, Espíritos obsessores exercem sua influência sobre você. A insanidade pode eclodir. Então você deve orar, a fim de encontrar um meio prático de libertar-se.
Acima de tudo, coopere. Busque o Bem. Você pode ajudar os outros, porque nunca está só. Sempre que se precisa de ajuda, Deus está por perto. O espírito inferior deve tornar-se homem verdadeiro, antes de ser anjo. Todos esses chamados demônios são seres humanos. Que possamos abençoá-los e dar-lhes mais amor.
Ernest O Brien
Do Livro “Entre Irmãos de Outras Terras”, de Francisco Cândido Xavier e Waldo Vieira.
EM CASA A cada dia vamos melhorando um pouco.
Ontem tínhamos a mente fechada e hoje ela já se encontra um pouco melhor, já conseguimos aceitar e até falar e agir de forma tão agradável e tocante aos olhos de quem nos observa.
Amanhã com a graça de Deus estaremos ainda bem melhores e atuaremos com verdade e profunda tolerância, respeitando aqueles que ainda conservam a mente fechada para novas informações.
Melhoramos gradativamente e somos agraciados por ajudantes firmes e amáveis que nos capacitam a servir com mais prontidão e desembaraço.
O esforço de hoje amanhã valerá a pena porque tudo se tornará mais fácil. O difícil hoje fácil amanha porque nos mantivemos firmes e com vontade de aprender e auxiliar com muito interesse que o outro também se abra para a verdade e a luz.
Hoje quando você vir alguém com tarefa difícil na aparência, na verdade está semeando para colher amanha os frutos sazonados de amor. A eles a oração do coração e o desejo que saiam vitoriosos na empreitada.
Deus não desampara a ninguém e dá na medida exata o peso que desenvolverá os músculos da coragem, da fé e da gratidão.
Amanhã seremos todos felizes porque com a mente aberta acatamos orientações fraternas e caridosas e em nossos corações a serenidade habitará porque fomos aprovados pela consciência nosso juiz interno.
Sigamos com coragem e encorajando a todos ao longo do caminho para carregarem a cruz que nada mais é que libertação. Com bondade e aceitação prossigamos fazendo o melhor; obedientes a Lei de Deus realizemos nossas tarefas convictos que a força de Deus está conosco, aliás, nada fazemos sem o auxilio Dele. Ele está conosco em tudo porque Ele é o Amor que nos protege e impulsiona para a vitória.
Mente aberta para a compreensão, coração cheio de alegria porque cumpre o dever com obediência
CESFA
PAPAI RICO
Conheci Cantídio Pereira em pleno fastígio econômico. Duas fazendas na gleba fluminense e grande conjunto residencial em formosa praia do Rio. Gostava de carros e viagens, diversões e aperitivos. Era, em suma, cavalheiro elegante e bem posto, relacionando anedotas finas em cada conversação.
Não abraçava o grande amigo, desde muito tempo, quando fui reencontrá-lo, justamente ali, em velha casa consagrada a problemas e assuntos de reencarnação.
Recolhi-o, de encontro ao peito, com a felicidade de quem surpreende um irmão em país diferente, e passamos a falar no mesmo idioma de carinho e recordação.
Ignorando-lhe a mudança, da Terra para a Vida Espiritual, era natural me espantasse, não apenas por revê-lo em pessoa, mas também ao verificar-lhe a aflitiva apresentação.
O antigo “gentleman”, que envergava costumes de puro linho inglês nos repastos do Leme, parecia desempenhar agora o papel de mendigo. Veste rota, desajeitada. Amargura, desencanto, tristeza...
Foi por isso, talvez, que as minhas primeiras indagações veladas respondeu sem rebuços:
– Não se admire, meu caro... Não é a morte que opera tamanha transformação. É a própria vida que continua...
– Mas você...
– Não faça perguntas – falou bem humorado –, explicarei...
E prosseguiu :
– Você provavelmente ainda não sabe que voltei da Terra, há dois anos. Tempo bastante para renovar-me em todas as dimensões, apesar de ter vivido por lá mais de setenta. Imagine que meus quatro filhos eram meus quatro amores. Viúvo desde a mocidade, concentrei neles a própria vida. João e Eduardo, Linda e Eunice resumiam meus sonhos. Casados, continuaram a ser minha doce alegria. Além disso, povoaram-me a velhice com quatro netos, que eram para mim claros jorros de sol. Julguei que a morte não nos distanciasse uns dos outros; entretanto, meu amigo, tão logo cerrei os olhos, a paixão do dinheiro endoideceu minha gente. Tudo começou, ao pé das orações que fizeram de boca, por intenção de minha felicidade, no sétimo dia depois da grande separação. Conduzido por mãos amigas ao templo religioso em que se ajuntavam, observei, assombrado, que filhos e filhas, noras e genros se entreolhavam com inesperada desconfiança. Em seguida às preces, Linda e Eunice começaram a rixar em nossa casa, pela posse de alguns pratos de porcelana chinesa, não pelo valor afetivo que assinalavam, mas pelo preço a serem vendidos na feira de antiguidades. Chamados à cena, Eduardo e João, com as respectivas esposas, desceram a outras minúcias e, ali mesmo, no santuário doméstico, vi lembranças quebradas, vasos atirados pelas janelas, livros queimados e retratos destruídos, com a troca abundante de murros e palavrões. O lar, dantes respeitado, fez-se palco de luta livre.
Chorei e implorei concórdia, mas ninguém me sentiu a, presença. Na noite desse mesmo dia, meus genros procuraram meus filhos, com pesadas reclamações. Afirmando-se injuriados, exigiam adiantamento sobre a herança. Surpreendidos por ameaças, na solidão do extenso gabinete que me fora refúgio, meus rapazes assinaram cheques vultosos, tomados de ódio silencioso. No dia imediato, um dos genros comprou carro de luxo, iniciando-se em bebedeiras, enquanto o outro dava curso à recalcada predileção pelas corridas, adquirindo cavalos de grande fama. Linda e Eunice reclamaram em vão. Totalmente alterados pelo dinheiro fácil, ambos desgarraram para o vício. Minhas filhas passaram a conhecer dificuldades que nunca viram. Linda, mais sensível, adoeceu, e, porque mostrasse profundo desequilíbrio nervoso, foi recolhida a uma casa de alienados mentais. Eunice enlouqueceu de outro modo... Acompanhando o marido para fiscalizar-lhe as noitadas alegres, aderiu aos prazeres noturnos, caindo em conflitos sentimentais de que somente se livrará Deus sabe quando... João e Eduardo, a princípio unidos pelo interesse, acabaram desavindos... Disputaram a posse das vacas, praguejando entre si...
Depois, divergiram quanto à escolha das terras, em seguida venderam--me as casas, devastando-me os bens, assumindo a posição de inimigos ferozes... De bolsos recheados, esqueceram as obrigações de família e puseram-se, desorientados, no tropel da aventura... As noras igualmente, acreditando mais no dinheiro que no trabalho, descambaram para mentiras douradas, apodrecendo em preguiça, e os meus pobres netos são hoje meninos infelizes... Os dois menores estão viciados em gotas entorpecentes e os dois maiores em flagelo de lambreta...
De expressão desenxabida, Pereira ajuntou:
– Nunca recebi dos meus o favor de uma prece realmente sincera, nem o socorro de um só pensamento de gratidão... No fundo, colhi o que semeei... Acima da riqueza amoedada, deveria colocar o trabalho e a educação, a fraternidade e a beneficência... Agora, é preciso voltar à Terra, começar tudo de novo e olvidar a minha tragédia de papai rico...
Nesse ínterim, o dirigente da instituição chamou por ele e pude ouvir o instrutor dizer-lhe, grave:
– Seu pedido de reencarnação, por enquanto, não tem fundamento... Você tem créditos para repousar e preparar-se, por mais quarenta a cinquenta anos, junto de nós...
– Entretanto – falou Cantídio –, tenho pressa... Aspiro a novo corpo de carne, a agir e a esquecer...
– Bem – aduziu o diretor –, para o momento, só dispomos de recurso difícil. Só existe uma oportunidade, já, já... O irmão poderá reencarnar na região do Rio de Janeiro, mas... não na beleza e na glória da grande cidade que tanto amamos, mas, sim, entre os filhos de um casal de idiotas, no antigo Morro dos Cabritos...
Cantídio, no entanto, longe de aborrecer-se, pôs as mãos postas em sinal de agradecimento e gritou, feliz: – Obrigado! Obrigado!... Renascer no Morro doa Cabritos, com pouca memória, é muita felicidade!...
E concluiu, transtornado de júbilo: – Bendito seja Deus!
Irmão X
Do Livro” Luz no Lar”, de Francisco Cândido Xavier.
DECÁLOGO DA DESOBSESSÃO
Não permita que ressentimento ou azedume lhe penetrem o coração.
Abençoe quantos lhe censuram a estrada sem criticar a ninguém.
Jamais obrigue essa ou aquela pessoa a lhe partilhar os pontos de vista.
Habitue-se a esperar pela realização dos seus ideais, trabalhando e construindo para o bem de todos.
Abstenha-se de sobrecarregar os seus problemas com o peso inútil da ansiedade.
Cesse todas as queixas ou procure reduzi-las ao mínimo.
Louve, ─ mas louve com sinceridade, ─ o merecimento dos outros.
Conserve o otimismo e o desprendimento da posse.
Nunca se sinta incapaz de estudar e de aprender, sejam quais forem as circunstâncias.
Esqueçamo-nos para servir. André Luiz
Do Livro: Paz e Renovação, Francisco Cândido Xavier.
REALIDADE
Em qualquer situação de crise, lembra-te de agradecer a Deus pelo teu despertar, buscando compreender as lições que chegam disfarçadas de dor, encorajando-te nas horas difíceis para que possa vencer as dificuldades.
Em nenhum momento Deus te excluirá das suas atividades, priorizando as tuas oportunidades de realizar um bem, a propósito do teu entendimento.
Cada criatura tem a consciência de que é preciso lutar para que suas forças direcionem teu espírito de luta, determinando a sua força, na construção de um lar que melhore a sua condição de empreendedor...
Nunca é tarde para se atirar de braços abertos para as aventuras da vida.
Confiantes do exercício pleno de nossas atividades de conquistador conseguimos preparar as nossas sementes de esperança para construir no amanhã de nossas vidas o celeiro onde estarão confiadas as nossas conquistas, o alimento de nossa alma, garantindo-nos a sabedoria, onde descobrimos que é preciso confiar no Pai de nossas esperanças para que muito cedo descubramos que o Sol sempre retorna na manhã seguinte, trazendo-nos o conforto do recomeço.
Marcos Paulo
Mensagem recebida pelo médium João de Deus, em reunião pública no Grupo Espírita da Prece, na noite de 23/02/2006, na cidade de Campo Grande/MS.
O EVANGELHO NO LAR VIA INTERNET
Agora se pode acompanhar o Evangelho no Lar aos sábados 7:hs.40 mim, transmitido da Rua Dom Aquino, 431, Bairro Amambaí, Campo Grande/MS - Brasil, horário de Mato Grosso do Sul, transmitido ao vivo.
Endereço: recanto-da-prece-MS.blogspot.com.br e youtube recanto da prece
RÁDIO ESPIRITA VIA INTERNET
www.radiocoracaodomundo.com.br
Funcionando 24h com músicas, palestras, entrevistas, agenda dos acontecimentos, leitura de psicografias, preces, mensagens.
PROGRAMAÇÃO BÁSICA
Segunda:
Amanhecer - Agenda Espírita – Harmonizar - Carta dos Espíritos - Palestra Musica Concerto - Pod Cast Sintonia – Entardecer - Madrugada Feliz
MAIS:
Terça: - Criança Feliz; Quarta: - Carta dos Espíritos; Quinta: - Obreiros do Bem Sexta:- Carta dos Espíritos; Sábado: - Rádio Novela; Domingo: -Rádio Novela.
LEMBRETE IMPORTANTE:
Para aqueles que viajam para cidades do interior do Estado, ou aqueles que se dirigem a Capital, que são espíritas ou simpatizantes, não esqueçam de consultar antes de viajar o site: www.luzesdoamanhecer.com, onde terá endereço dos principais centros espíritas do Estado.
Na Capital, pode escolher o dia e horário de palestras, evangelização infantil e tratamento de cura. Em qualquer caso visite as casas espíritas, sempre enriquece.
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ESPERANÇA
O dicionário Aurélio mostra que esperança é o ato de esperar o que se deseja; expectativa, espera; fé, confiança em se conseguir o que se deseja. Já o povo brasileiro brada que a esperança é a última que morre, denotando a sabedoria popular que coloca essa virtude entre as três virtudes teologais apontada pelo apóstolo Paulo quando se dirigiu aos Coríntios em sua primeira epístola (13:13): “Por ora subsistem a fé, a esperança e a caridade - as três. Porém, a maior delas é a caridade.”
Paulo ainda reforça e enaltece essa virtude aos Colossenses (1:23): “Para isto, é necessário que permaneçais fundados e firmes na fé, inabaláveis na esperança do Evangelho que ouvistes, que foi pregado a toda criatura que há debaixo do céu, e do qual eu, Paulo, fui constituído ministro.”
O benfeitor Emmanuel afirma que quando se fala em paciência refere-se à esperança, que quer dizer: saber esperar e lembra que todas as forças da natureza aguardam com paciência as realizações a que se destinam, como o fio de água da nascente que se incorpora a outro formando a fonte que desce para o rio e que a depõe na grandeza do mar...
Para a nobreza do Espírito Joanna de Ângelis a esperança, irmã da fé e da caridade, é poderosa mensageira da vida, da alegria e companheira da coragem, que impele à conquista do bem. Nas nossas perturbações e aflições ela nos revigora o entusiasmo e insufla o ânimo. Com ela a calamidade se modifica, fazendo surgir dos destroços o progresso, e o solo queimado se transforma em jardim e pomar e ainda na doença propicia a resignação que suaviza, dando oportunidade para a saúde se instalar.
A esperança é fundamental em qualquer situação, em qualquer acontecimento, pois fortalece o entusiasmo. Nas nossas decisões difíceis, na escolha do caminho certo, nas dificuldades por que passamos, nas perspectivas de êxito mais remotas ela traz a claridade vitoriosa, e na morte de entes queridos, é a esperança do reencontro que traz a coragem, o ânimo para o prosseguimento do caminhar.
Diz a digníssima benfeitora que a esperança é o amparo dos fracos, a força dos fortes e a resistência dos heróis... é a lua cheia dos abandonados e dos miseráveis fazendo-os enxergar o porvir ditoso, apesar dos obstáculos presentes, sendo também o consolo da viuvez, da orfandade exortando bom ânimo e coragem. Sem a esperança as virtudes da fé e da caridade seriam enfraquecidas, perdendo o vigor de que se devem revestir.
Em “O Livro dos Espíritos” os benevolentes imortais discorrendo sobre a doutrina da reencarnação afirmam tratar-se da única doutrina que corresponde à ideia que fazem da justiça divina, pois “é a única que pode explicar o futuro e firmar as nossas esperanças, pois que nos oferece os meios de resgatarmos os nossos erros por novas provações.”
Na mesma obra, respondendo pergunta feita por Allan Kardec, o eminente codificador da salutar doutrina dos Espíritos, sobre o medo da morte, os benfeitores da Humanidade, depois de inculparem a erronia da educação dada às crianças com o destino quase certo ao inferno que as queimará sem as consumir; ensinamento que mais não fará que torná-las ateias e materialistas, garantiram que “Ao justo, nenhum temor inspira a morte, porque, com a fé, tem ele a certeza do futuro. A esperança fá-lo contar com uma vida melhor; e a caridade, a cuja lei obedece, lhe dá a segurança de que, no mundo para onde terá de ir, nenhum ser encontrará cujo olhar lhe seja de temer.”
A Pedagogia, segundo o grande filósofo Espírita J. Herculano Pires, eleva a esperança à categoria de salvadora ao dizer que “A Pedagogia da Esperança oferece a todos a oportunidade de salvação, porque a salvação está na educação.” E a preclara benfeitora Joanna orienta-nos que quando tudo aparentemente conspirar contra nossos ideais e planos de uma existência mais feliz, confiemos em Deus e mantenhamos a esperança.na certeza que Ele jamais nos abandona.
Crispim.
Referências bibliográficas:
O Livro dos Espíritos. Allan Kardec.
Estudos Espíritas. Divaldo P. Franco/Joanna de Ângelis
Pronto Socorro. Chico Xavier/Emmanuel
Diretrizes para o Êxito. Divaldo P. Franco/Joanna de Ângelis
Pedagogia da Esperança. J. Herculano Pire.
A Bíblia Sagrada. Internet:http://www.bibliacatolica.com.br/biblia-sagrada.
APRENDER E RECOMEÇAR
Dizes que não tens condições para as obras da fé porque erraste.
Erraste e sofreste.
Sofreste e temes a crítica.
É possível que ainda lutes contigo mesmo.
Entretanto, não recuses o convite do bem que te chama a servir.
Esquece-te e caminha.
O trabalho em auxílio aos outros te fará profunda e bela renovação.
A benção do Senhor te sustentará.
Se não crês no Amparo do Alto, observa a lição do sol.
O astro do dia, vestido em luz pura e imensa está sempre reiniciando o próprio trabalho, em cada hemisfério da Terra.
Pensa nisso e aprende a recomeçar.
Emmanuel
Do Livro “ Roteiro”, de Francisco Cândido Xavier
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