MESMO NA PIOR CRISE
Diante de alguns problemas e que por momento não conseguem solucionar, muitas pessoas pensam em aniquilarem-se, pelo suicídio, sem saber que constitui o gesto mais absurdo e o pior castigo que se impõe e com consequências desastrosas, mesmo porque nunca logrará o objetivo que espera atingir: por quê?
1º é o gesto mais condenável diante das Leis de Deus, porque é falta de coragem, de fé e de confiança. Deus ajuda os que sofrem, não os que não têm coragem de enfrentar os seus problemas.
2º Se está em crise de sofrimento, com essa decisão, com certeza, cairá num clima de verdadeiro inferno, porque é comum que o espírito que praticou esse ato se veja incessantemente sentindo as dores e todo o mal-estar dos instantes derradeiros em que a vida se esvaiu, sem remédio.
3º Não resolve o problema e pior ainda cai num mal maior, como também não apaga falta nenhum, mas cria outras adicionais.
4º Terá que voltar numa em outra encarnação, trazendo os estigmas que criara para si mesmo. Exemplo: se feriu com armas fogo na cabeça, pode retornar com deficiências físicas ou mentais.
Por outro lado, porque se vive essa situação, é porque muitas vezes escolheu alhures essa experiência com conhecimento de causa e que mais atende aos seus legítimos interesses, portanto, antes de ser um mal, é o remédio amargo que o curará em definitivo, portanto, não é motivo para da vida se evadir.
Se realmente pretende fugir de determinadas situações porque passa, é verdade que não terá êxito, como aquele que muda de casa na expectativa de se livrar de problemas, esquecendo que os problemas são seus e os carregará consigo para onde for.
Ademais, se olhar a vida do ponto de vista da imortalidade da alma, verá o mundo de maneira diversa, simplesmente porque está nesse estágio por prazo determinado, após concluí-lo, deverá voltar à pátria de origem, fato que se observa todos os dias em todas as classes sociais.
A Doutrina Espírita é mais clara sobre esse assunto, pois que demonstra as consequências de atitudes de muitas pessoas que não entenderam direito a lei de Deus, resolveram dar um salto no escuro e com muitos agravantes, porque lesando o seu corpo espiritual, além de sentir cruéis sofrimentos por muito tempo ainda carregará os seus desatinos para outras vidas.
Como se não bastasse, além do mais, gerando problemas complicadíssimos para a vida futura, pois em renascendo em outro corpo, no entanto, carregará as marcas que imprimiu no seu corpo espiritual através do suicídio, por uma atitude insana, muitas vezes transferiu-se para outra vida prematuramente e qualquer que seja o gênero de morte que escolheu para fugir da responsabilidade de viver, carregará consigo os estigmas correlatos aos meios que se utilizou para autodestruir-se.
Seja como for, enfrente a vida com garra e determinação ainda que passe por provações difíceis de suportar, lembre-se por maior que seja o seu sofrimento, são passageiros, ainda é lei tentando reerguer aquele que se precipitou no abismo, usando o mesmo veneno que causara a lesão, enquanto o sofrimento seja intenso e continuado, ainda é a lei de Deus agindo em favor de todos,. Quando Pedro intentou defender Jesus com uma espada no instante da prisão, a lição clara e plena. “Embainha a sua espada, pois quem com a espada fira, pela espada será ferido”.
Assim é bom considerar, pense muito, porque essa atitude será a mais nefasta a sua vida, não se permita e não o torne realidade, não cometa nunca esse gesto insano, porque sempre será a pior atitude a tomar em qualquer situação que se apresente e aquele que se entrega a essa atitude extremada muito sofrerá por longo tempo, e ainda carregará esse fardo para outras vidas, especialmente porque não teve fé e nem confiança em Deus.
Áulus
Otacir Amaral Nunes
Campo Grande/MS.
REFLEXÃO SOBRE A REENCARNAÇÃO
A Doutrina Espírita veio reintroduzir a reencarnação no Cristianismo que fora injustamente dele subtraído, pelo V Concílio Ecumênico e II Constantinopla II (553) que foi a última fase de um conflito longo e tumultuado que começou com um édito do imperador bizantino Justiniano I em 543 d.C , contra Orígenes, antes, porém mandou convocar um sínodo para examinar as proposições desse sábio, (sínodo – assembleias de párocos convocados pelo bispo local), para com isso dar consistência as suas alegações, como era de se esperar, este sínodo rejeitou uma das teses defendidas pelo grande sábio Orígenes, que nasceu no século II, (184-254) por um placar mínimo 3 x 2, que condenando as Ideias de Orígenes, e uma delas era da preexistência da alma, abolindo preexistência da alma e por extensão, a reencarnação, além disso outras decisões, inclusive decidindo que Maria Santíssima era “Mãe de Deus”, e não “Mãe de Cristo”,conforme entendemos e outras mais insertas nos “Três Capítulos”
Neste concilio a maioria era de bispos orientais somente dezesseis bispos ocidentais num total de 165 bispos.
Assim que Justiniano I convocou o V Concilio Ecumênico e o II de Constantinopla. Mas, por que o imperador se empenhou tanto nesse Concilio? A história é a seguinte: A sua esposa Teodora, fora uma mulher de vida fácil (que é tão difícil), mas devido a sua beleza e sabedoria tornou-se Imperatriz. As suas antigas colegas de profissão, sentiam-se honradas com a ascensão da companheira, mas Teodora, de outro lado, abominava haver tido essas amizades, até que resolveu mandar que eliminassem as suas colegas de profissão, para se livrar desse estigma, cerca de quinhentas, que havia na cidade de Constantinopla, hoje Istambul, capital da Turquia.
A Reencarnação era tão divulgada que inclusive a população falava em toda a parte que a Imperatriz devia reencarnar quinhentas vezes e ser assassinada para pagar tudo que fizera.
Isto gerou uma revolta muito grande na Imperatriz e influenciou o imperador a convocar esse concílio para extirpar a reencanação, inclusive da doutrina católica. Dizem que além de sua grande beleza, era de uma inteligência rara e dominava os bastidores do Palácio Imperial.
Aproveitara-se também que havia uma enorme divergência na Doutrina, porque muitos sábios eram festejados e populares nos bastidores da Igreja, entre estes, especialmente Orígenes, mais ainda Teodoro, Teodoreto e Ibas, este um sábio persa. Parece que estes falavam uma linguagem que incomodava especialmente a Imperatriz por conta de seu passado, imaginando, talvez, ela, que eliminando essa ideia da Doutrina, com isso iria retirar os crimes praticados de suas costas. De outro lado o Imperador Justiniano I tinha também os seus motivos, porque não se contentava em ser somente o mandatário do Império, mas queria também saber mais teologia que a Igreja e sentia que certas ideias avançavam e ele perdia terreno, então, resolveu agir.
Este Concílio foi o único que não foi convocado pelo papa, inclusive o papa Virgilio ficou preso em Constantinopla até aprovar esse concilio que tinha por objetivo examinar os “Três Capítulos” que condenavam as ideias dos sábios já aludidos, entre outros assuntos.
Notam-se as sutilezas desses homens, não condenaram a reencarnação, certamente porque encontraria m uma oposição muito forte na época, mas procuraram retirar um dos pilares que lhe dá sustentação - que é a preexistência da alma.
Outro detalhe importante que essa grande confusão fora determinada por um placar apertado de 3 votos contra dois, por cinco padres, sequer eram bispos, que o Concilio aprovou, ou melhor fora obrigado a aprovar por determinação de Justiniano I.
É de se estranhar como podem poucas pessoas mudarem os fundamentos mais importantes do Cristianismo, porque sem a reencarnação o Cristianismo fica sem base de sustentação. Mesmo porque o próprio Jesus afirmou que: “aquele que não nascer de novo não poderá ver o reino de Deus.”
Tudo isso é mais estranho ainda porque a reencarnação está realmente implícita no cristianismo. Porque os cristãos acreditavam que Cristo existiu, como o Filho de Deus, antes de se encarnar na forma humana.
Para ilustrar entre outras, a seguir, são ideias de Orígenes que o concilio condenou, isto é, lançou anátema. Anátema em bom Português quer dizer: “maldição”.
“cada alma... vem a este mundo já fortificada pelas fraquezas ou vitórias da vida anterior. Seu lugar neste mundo, como um vaso escolhido para honrar ou desonrar, é determinado pelos seus méritos ou deméritos. Seu trabalho neste mundo determina a sua vida num mundo futuro”.
“Se as almas não existiam previamente, por que encontramos cegos de nascença que nunca pecaram, enquanto outros nascem sãos?”
“Ele responde à sua própria pergunta: É claro que alguns pecados existem, isto é, foram cometidos antes das almas terem esses novos corpos e, como resultado, cada alma recebe a recompensa de acordo com o seu mérito. Em outras palavras, o destino das pessoas é determinado por suas ações anteriores”.
Estes argumentos lógicos e sensatos de Orígenes, refletem puro Espiritismo já naquela época recuada do século II, depois de Cristo.
Nesse sentido manifesta-se o Evangelista João, referindo-se a Jesus, que o verbo se fez carne e habitou entre nós, quer dizer, “que Ele já existia”, mais ainda o próprio Jesus quem afirmou:”Antes que Abraão existisse, eu sou”, (João, 10:58), assim que a preexistência da alma é que dá consistência à ideia cristã, caso contrário numa única existência ter-se-ia que construir tudo, o que é humanamente impossível até aos mais afortunados de entendimento, além de que desde os primórdios do Cristianismo era uma crença natural - a da reencarnação-, tão popular que se colocava na cruz dos túmulos a frase: “Fulano de tal vive”, depois trocaram pela frase em latim: “aqui jaz”, “aqui está”, lógico que ali não está, pois que o Espírito foi em busca do seu destino.
Desde então trocaram a palavra reencarnação por ressurreição, no entanto, esta é incompatível com a ciência, mas especialmente, porque a própria estrutura molecular do corpo humano tem prazo de validade, e vindo a morrer, os elementos desse corpo são dispersos na natureza indo compor outros organismos como bem prova a Ciência, e esta também, é uma lei de Deus que tem supremacia no mundo material e Jesus não iria revogar essa lei. Claro que ressurreição podia se plicar a Lázaro, à filha de Jairo, como ao filho da viúva da cidade de Naim, mas depois, todos morreram.
Quando afirmam que Jesus ressuscitou, tal fato não ocorreu, porque ele se apresentou aos apóstolos e outras pessoas em corpo espiritual, do qual fala o apóstolo Paulo, mostrando a natureza espiritual, porque tanto para Maria Madalena, como para aos discípulos na estrada de Emaús, sempre se apresentou em corpo intangível, inclusive, logo desapareceu, e mais ainda conforme está descrito no Evangelho de João, capitulo 20, versículo 19, e repete no capitulo 26, pois que os discípulos estavam numa sala completamente fechada porque temiam que os judeus também os matassem e Jesus de acordo com o texto “se pôs no meio deles”, mostrando que Ele se apresentou como Espírito.Assim , que se pode concluir que com base nos próprios Evangelhos que Jesus não ressuscitou no sentido literal da palavra. Ressuscitar é voltar à vida com o mesmo corpo material e isso não aconteceu, porque mais tarde Jesus ascendeu aos Céus. Lucas 24:50-53 e Marcos 16:19 e Atos 1:9-11.
Porém reencarnar é voltar o mesmo Espírito em outro corpo, assim como a semente para dar origem a uma nova planta, apodrece no solo, mas a essência permanece a mesma, assim também no homem o corpo morre, mas o Espírito vai acumulando experiência sobre experiência, através de sucessivas encarnações, daí porque aquele que foi mais esforçado no estudo, no trabalho ou no campo dos sentimentos vai renascer com mais possibilidades no campo intelectual e moral, assim que todos caminhando para angelitude.
Por isso há pessoas que parecem mais inteligentes que outras. É claro que o aluno mais diligente vai se sobrepor a outro que não estuda, não trabalha e não se esforça no caminho do progresso. É natural que este, numa outra reencarnação, retorne com maior bagagem moral e intelectual, o que justifica os destinos aparentemente desiguais das pessoas, supor o contrário, seria duvidar da sabedoria do Criador e concluir que Ele trataria os filhos amados de maneira desigual, oferecendo chagas e misérias a uns, e a outros, favorecimentos, sob todos os pontos de vista, algo que é incompatível com a justiça e a bondade do Criador.
É justo que aquele Espírito que mais lutou e trabalhou tenha acesso mais rápido a um mundo mais feliz, ao contrário daquele que viveu na preguiça, na ociosidade, ou pior, que fez o mal. Naturalmente, para este último o caminho será infinitamente mais longo e difícil, mas não quer dizer que ele esteja em definitivo excluído do acesso à felicidade, porque: “o homem é o artífice de seu destino”, como também Jesus não fez acepção de ninguém e abriu a porta para a felicidade a todos os seus tutelados.
Assim, que a reencarnação atende aos requisitos mais sensatos e lógicos de uma suprema justiça, mostrando que ninguém fica deserdado, mesmo aquele que cometeu erros lamentáveis pode retornar numa nova existência para ressarcir os seus erros, e não ficar condenado pela eternidade, por ser irracional e anticristão, inclusive.
Portanto, a reencarnação é um dos processos mais grandiosos da lei de Deus, pois, permite que aquele espírito endividado com a lei venha refazer o seu destino, conforme as palavras bem claras de Jesus “ninguém sairá daqui enquanto não pagar o último centavo”, depois de estiver quite com a lei, todos terão direito a felicidade um dia.
Áulus
Otacir Amaral Nunes
Campo Grande/MS.
Comumente se observa que pessoas instruídas isolam-se em seu nicho particular, porque estão receosas que outras partilhem das benesses que desfrutam, mas, perceberão um dia que também gostariam de ter algo que os outros têm, porém que seu gesto de ontem interdita a oportunidade do hoje, e note bem quem cerrou as portas em seus bons momentos de sua suposta grandeza, agora que angústia visita o seu coração sentirá a mesmo desprezo que votou aos outros e não poderá ter acesso ao lugar que tanto deseja. Áulus.
OURO E BATATAS
I
João Peres, prestimoso amigo do Plano Espiritual, estava de volta à esfera dos homens.
Tudo pronto para o renascimento. E porque desfrutasse merecidos afetos, era como bênçãos de luz a festa das despedidas.
- Tornarei, sim – dizia bem humorado -, e espero vencer agora.
Indagou alguém se estava informado quanto ao pretérito, ao que respondeu generoso:
- Conservo a memória voltada para certo período – e modificando a expressão fisionômica: Tinha eu trinta anos de idade, em Taubaté, quando foi promulgada a lei de 18 de abril de 1702, sob o nome de “Regimento dos Superintendentes, Guarda-Mores e Oficiais Deputados para as Minas de Ouro”, com que o cetro português procurava incentivar a mineração no Brasil. Cada minerador, com mais de 12 escravos poderia receber uma data com 900 braças quadradas, ou seja, 4.356 metros quadrados. Vendi a propriedade que herdara, sozinho, de meus avós, e rumei para Vila Rica. Instalado nas vizinhanças de São João Del Rei, consegui catorze cativos e comecei meu trabalho. Cobiçoso, não mentalizava senão ouro, ouro, ouro... Mas enquanto companheiros diversos prosperavam, felizes, não encontrava por mim senão cascalho e desilusão. Mourejando de sol a sol, a pouco e pouco me desencantei. Trinta anos vivi ali a loucura do ouro. Ouvi a fama das minas de Cuiabá. Entreguei o pedaço de terra ao meu primo Martinho Dantas e abalei-me, com dois escravos, para a viagem temível.Tudo começou às mil maravilhas, mas fomos desviados da rota e, a tempo breve, achávamo-nos sem caminho, em pleno deserto verde. A seca atacava tudo. E caí doente, fatigado, febril. Na segunda noite de maiores dificuldades, Juvenal e Sertório entraram em fuga, levando-me víveres e cavalos. No delírio que me assaltava, senti fome... Cambaleei por dois dias, como bêbado solitário, procurando comer... Mastigando folhas amargas que me impunham tremenda salivação, arrastei-me, arrastei-me, até que, ao pé de uma fonte, vejo pequena bolsa, recheada com algo... Tremo de esperança. Alguém teria deixado ali algum resto de refeição. Abro o saquitel e contemplo uma farinha dourada. Semi-enlouquecido, encho a boca, como quem encontra os remanescentes de uma farofa gorda. E bebo água, muita água, para morrer depois em pavoroso suplício, porque nada mais fizera que comer ouro em pó.
II
Peres interrompeu-se.
Todavia alguém pede mais. Encerra então a carreira?
- Não – disse ele, sorrindo -, ao pé da própria carcaça, invadida de pó valioso, demorei-me por tempo indeterminado. Se dormindo, não sei. Se acordado, ignoro. Mas sei que vivi pesadelo incessante em que via barras de ouro, pepitas de ouro, lâminas de ouro e caixas de ouro... Quando essa loucura encontrou alívio, pus-me, em espírito, no movimento da retaguarda. Muito tempo havia passado, porque o próprio Martinho não mais achei. Morrera, próspero, deixando larga fortuna aos filhos. A terra que eu lhe emprestara abrira-se, enfim, mostrando o seio aurífero. Reclamei meus direitos e bramei contra o mundo, sem que ninguém me ouvisse, até que, um dia, por bondade de Deus, dormi, tudo esquecendo... Renascera entre os bisnetos de meu primo e, desde cedo, ansiando a posse de ouro, aprendi a comerciá-lo. Viajava entre Sabará e São João Del Rei sem medir sacrifícios. Entretanto aspirando à riqueza fácil, estimulei nos escravos o gosto do furto. Quanto me pudessem oferecer tinha preço. E aumentei meus negócios. Atravessava de novo a casa dos sessenta anos, quando a clandestinidade dos meus serviços escusos foi revelada. Dispunha, no entanto, de enorme fortuna em ouro e consegui escapar ao processo, subornando funcionários e consciências. Policiado, no entanto, resolvi retirar-me. Buscaria o território baiano e, por lá, tomaria medidas novas. Mudaria meu próprio nome. Depois, desceria por mar, rumo ao sul. Na Corte, poderia desfrutar vida farta. Tomei tropas. Viajei garantido. Servidores numerosos. Carga volumosa e pesada. Na travessia do S. Francisco, exigi que as minhas duas grandes malas de ouro me acompanhassem. “É muito peso” – disse o barqueiro, sensato. Mas exigi. Ele e eu, com a carga, ou nada feito. O homem aceitou, mas a pleno rio, surgem correntes mais fortes. O barco oscila. Vai-se a primeira mala. Tento retê-la e cai a segunda. Gritando, à feição de louco, mergulho nas profundas águas, perdendo de novo a vida...
Peres fitou-nos, pensativo, e ajuntou:
- Desde então, sofri merecidos horrores para aprender...
- E agora, Peres? – Perguntou, intrigado, um amigo que também se dispunha à reencarnação.
O ex-garimpeiro e comerciante levantou-se e atendeu:
- Agora será diferente. Volto ao meu torrão antigo em S. Paulo e vou plantar batatas.
E, sorrindo, concluiu:
- É muito melhor.
Hilário Silva
Do Livro “A Vida Escreve”, Médium Francisco Cândido Xavier.
A RESPOSTA CERTA
Para o sarcasmo é caridade em forma de silêncio.
Para a calúnia, a resposta é caridade em forma de perdão.
Para o egoísmo, a resposta é caridade em forma de renúncia.
Para o fanatismo, a resposta é caridade em forma de tolerância.
Para a ingratidão, a resposta é caridade em forma de esquecimento.
Para a preguiça, a resposta é caridade em forma de trabalho.
Para a tentação, a resposta é caridade em forma de resistência.
Para a ignorância, a resposta é caridade em forma de educação.
Para a violência, a resposta é caridade em forma de brandura.
Para o crime, a resposta é caridade em forma de socorro às vítimas da delinquência.
Para as trevas, a resposta é caridade em forma de luz.
Para todas as atividades inferiores, a resposta é caridade em auxílio à criação do melhor.
Em qualquer problema no caminho da vida, a resposta cristã será sempre desfazer a força do mal pela força do bem.
Francisco Cândido Xavier
O DOM
Ah! Que saudade mainha. Saudade de ouvir sua voz doce orientando com sabedoria.
Saudade do seu colo macio e aconchegante, das suas mãos finas e fortes me acariciando e estimulando servir.
Hoje recordo com carinho... Aquele dia, chorosa, machucada, sentindo demais pesada a vida, fui buscar refrigério nos seus braços de luz e ouvi aquelas palavras impregnadas de amor: - Filha, é o dom. Veja, Jorge canta, Amado escreve, Sonia representa, Paulo ensina e Belinha benze e cura criancinha. É o teu dom, não sinta pesado não, acorda minha filha a coriféia que dorme em ti, pega a batuta com fé, imprima amor na voz, aja com espírito cândido e prepare o dorso, porque quando realizamos algo que o outro ainda não tem coragem para realizar o chicote come. Confia em Nosso Senhor, Ele vai te ajudar.
Que bondade! Que caridade mainha, muito obrigada.
Sai daquele lar com a Alma plena, guardei no coração aquelas sábias orientações e meditei sobre o meu dom. Cuidar os doentes... Todos quando careciam de ajuda, auxilio, pouso era a mim que buscavam arrimo.
Antes me rebelava e mesmo quando sentia fraquejar lembrava das sábias palavras : “É o dom!”. Assim passei a cultivá-lo, respeitando o desejo do Grande Senhor da Vida, este dom iria me curar, curar daquela teimosa revolta que às vezes ardia, queimava no meu ser.
Obedeci à ordem e com respeito auxiliava, nada cobrei, apenas cuidei e aprendi a amar o meu dom.
E você meu amigo, já meditou sobre o teu dom?
Então comece hoje a refletir e não fuja não! Se Entregue ao trabalho com amor, bondade e muita seriedade, sendo amável, justo, nobre e leal servidor para com todos, mas, não esqueça que o nosso lar merece um apreço mais que especial.
Olhe com bondade, reconhecendo o valor daqueles que compartilham a tua atual jornada e imprima nas atitudes a cortesia e fará amigos verdadeiros e acenderá no caminho a luz para ver com precisão os perigos e vencê-los porque também se tornará um corifeu necessário, socorrendo sem nada pedir em troca.
Abençoe teu lar, teus pais, abençoe e cultive o teu dom. Servir em nome de Jesus é por demais honroso! Que Ele derrame bênçãos sobre ti.
CESFA
ONDE ESTIVERES
Onde estiveres, não percas a oportunidade de semear o bem.
Se a conversa gira em torno de uma pessoa, destaca-lhe as virtudes, recordando que todos ainda nos encontramos muito longe da perfeição.
Se o assunto descamba para comentários maliciosos, à cerca de certos acontecimentos, procura, discretamente, imprimir um novo rumo ao diálogo, sem te julgares superior a quem quer que seja.
Onde estiveres, não permitas que o mal conte com o teu apoio para se propagar.
Se muitos falam em tom de pessimismo sobre os problemas que afligem a Humanidade, demonstra a tua confiança no futuro, recordando aos interlocutores que nada acontece sem a permissão de Deus.
Se outros se transformam em profetas da descrença, quais se fossem eles mesmos os únicos a se salvarem do naufrágio dos valores morais em que o homem se debate neste ocaso de milênio, trabalha com todas as tuas forças na construção de um mundo melhor, porquanto um só exemplo tem mais poder de persuasão sobre as almas do que um milhão de palavras.
Onde estiveres, não te esqueças de que o bem necessita de ti como instrumento para manifestar-se e não cruzes os braços, como se nada tivesses a ver com o que acontece ao teu redor.
Chico Xavier/André Luiz.
A PLURALIDADE DAS EXISTÊNCIAS DA ALMA
A ideia que a vida possa existir depois da morte do corpo vem de muito tempo atrás e já passou por inúmeras explicações e sistemas imaginados de acordo com conveniências ou mesmo por interesses fortemente garantidos pela violência. Tais sistemas explicativos nem sempre foram convincentes, tampouco lógicos e muitos, deveras afastados da realidade do ser imperecível que é o Espírito.
A metempsicose, por exemplo, que seria a transmigração da alma humana para corpos de animais, a título de punição, defendida por sábios filósofos da antiguidade, foi uma das ideias que não se sustentaram, por não resistir a mais simples razão, haja vista que os animais não teriam e não têm a consciência da falta cometida e também não tirariam proveito da punição, donde ineficaz seria tal período de provação ou expiação.
Mas esse sistema, nascido na Índia, chegou à Pérsia e foi defendido e ensinado por filósofos gregos e acabou servindo de base, mais tarde, para a invenção do purgatório, já que previa que aqueles que não praticassem boas obras iriam a lugares inferiores ou retornavam à Terra em corpos de vermes, borboletas, cães e outros animais ou ainda iriam para lugares intermediários por faltas mais leves.
Embora com erros sobre a realidade dessa existência, esses sistemas afirmavam sempre a continuidade da vida, garantindo a imortalidade da alma como uma Lei da Natureza e gerando a possibilidade de análise dos tipos de forma de vida futura depois desta aqui na Terra: seremos julgados? Pagaremos pelos nossos erros e desobediências às leis magnânimas que controlam toda criação? Haverá quitação para essas dívidas? Sairemos de lá daquele lugar de expiação e purificação, ou ficaremos eternamente presos aos nossos erros por penas vingativas? O Bhagavad-Gita, texto religioso hindu, “essência do conhecimento védico da Índia e um dos maiores clássicos de filosofia e espiritualidade do mundo”, apesar de admitir a metempsicose, afirmava de várias maneiras a pluralidade da existência da alma como, por exemplo, nesta passagem: ”Como alguém deixa as vestimentas usadas para tomar novas, assim a alma deixa os corpos usados para revestir novos corpos.”, ou nesta: “E após vários renascimentos, o sábio vem a mim.... Chegadas até mim, essas grandes almas que atingiram a perfeição suprema não entram mais nessa vida perecível, habitação dos maus.”
Os egípcios admitiam a imortalidade da alma, mas acreditavam que a as almas dos homens sofriam uma série de transmigrações nos corpos de animais e só depois de três mil anos retornariam aos corpos humanos; coisa que por mais absurda que pareça, não deixa de afirmar a pluralidade da existência da alma, ou a reencarnação, como assegura hoje o Espiritismo.
Platão estudando a excelência da alma humana conclui que tal excelência é devido entre outras coisas, à pré-existência das almas, e os filósofos que o sucederam, como Plotino, reproduziam suas ideias que a alma faltosa é condenada à expiação nos infernos tenebrosos e depois tem que passar em novos corpos para reiniciar suas provações; aqui já está a ideia de um inferno temporário.
Avançando no tempo, mais recentemente, o grande filósofo Espírita Lèon Denis afirma que: “A pluralidade das existências é a única coisa que pode explicar a diversidade dos caracteres, a variedade das aptidões, a desproporção das qualidades morais, numa palavra, todas as desigualdades que nos ferem a atenção... ...sem a Lei da Reencarnação, seria a iniquidade que governaria o mundo.”
Nessa mesma época Gustave Geley, grande estudioso (final do Sec.XIX e início do Sec.XX) do psiquismo e da reencarnação, afirmava a um amigo, ser reencarnacionista por três razões fundamentais: a primeira porque sob o aspecto moral, a doutrina reencanacionista satisfazia-o plenamente; a segunda porque sob o aspecto filosófico, é absolutamente racional; e a terceira porque sob o aspecto científico, é verossímil e, mais ainda, provavelmente verdadeira.
Crispim.
Referências bibliográficas:
* A Pluralidade das Existências da Alma. André Pezzani.
O consolador que cumpre a promessa de Jesus ao trazer a Humanidade à nova Revelação, pois que Ele sabia que o homem deturparia os seus ensinamentos como também não dissera tudo, porque era necessário que a ciência progredisse a fim de que pudesse chegar à conclusão definitiva sobre a lei de Deus, retirando o véu intencionalmente deixado sobre muito pontos de sua Doutrina, pois que revelada extemporaneamente geraria mais confusões do que benefícios, então Jesus lançou somente as bases de sua Doutrina, reservando para mais tarde a sua complementação, pois que o homem já tivesse condições de compreendê-la e praticá-la.
Quando esta Doutrina alcançar seu objetivo, isto é, ser dirigida pelo amor e caridade não haverá nem discussão estéril, nem ofensas de uns para com os outros, porque não haverá essa necessidade, pois que então surgirá uma época de ouro para a Humanidade que será dirigida pela lei do amor, que é o jugo suave de Jesus promete, através de seus ensinamentos que exclui toda atitude violenta e toda espécie de opressão de uns para com os outros, mas reinará a compreensão e o respeito. Áulus/Otacir Amaral Nunes
O EVANGELHO NO LAR VIA INTERNET
Agora se pode acompanhar o Evangelho no Lar aos sábados 7:hs.40 mim, transmitido da Rua Dom Aquino, 431, Bairro Amambaí, Campo Grande/MS - Brasil, horário de Mato Grosso do Sul, transmitido ao vivo.
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RÁDIO ESPIRITA VIA INTERNET
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Funcionando 24h com músicas, palestras, entrevistas, agenda dos acontecimentos, leitura de psicografias, preces, mensagens.
PROGRAMAÇÃO BÁSICA
Segunda:
Amanhecer - Agenda Espírita – Harmonizar - Carta dos Espíritos - Palestra Musica Concerto - Pod Cast Sintonia – Entardecer - Madrugada Feliz. MAIS:Terça: - Criança Feliz; Quarta: - Carta dos Espíritos; Quinta: - Obreiros do Bem Sexta:- Carta dos Espíritos; Sábado: - Rádio Novela; Domingo: -Rádio Novela.
LEMBRETE IMPORTANTE:
Para aqueles que viajam para cidades do interior do Estado, ou aqueles que se dirigem a Capital, que são espíritas ou simpatizantes, não esqueçam de consultar antes de viajar o site: www.luzesdoamanhecer.com, onde terá endereço dos principais centros espíritas do Estado.
Na Capital, pode escolher o dia e horário de palestras, evangelização infantil e tratamento de cura. Em qualquer caso visite as casas espíritas, sempre enriquece.
Caso saiba de alguma Casa Espírita que abriu recentemente e queira que conste o endereço na internet e/ou receber nosso Jornal o E-mail é: otaciramaraln@hotmail.com
AS TRÊS DORES
Naquele dia, ergueram-se três cruzes no cimo do monte denominado Calvário.
Na do meio, foi justiçado o Cristo de Deus. Nas laterais, dois ladrões - Dimas à direita, Gestas à esquerda.
Este vociferava contra a punição que lhe infligiram às autoridades do século; insultava a Jesus, dirigindo-lhe impropérios. O outro, arrependido do seu passado culposo, recebia com humildade o suplício do madeiro, como consequência de seus crimes. Confessando-se pecador, apelava para Jesus, dizendo-lhe: Senhor, lembra-te de mim, quando entrares no teu reino.
Essas três cruzes são também três dores. A do centro é a dor de amar sem ser amado, nem compreendido. É a dor que abrasa e tortura, no anseio de realizar um grande bem, cuja consumação está dependendo do mesmo objeto desse bem acalentado.
A cruz de Dimas alegoriza a dor do arrependimento, a dor que regenera, que converte e salva. É a dor da redenção, que liberta o Espírito das trevas do pecado, conduzindo-o às esferas luminosas de uma nova vida; é a dor que faz suceder à noite caliginosa do vício e do crime, causa eficiente da morte, a aurora bendita da imortalidade.
No madeiro onde praguejava o mau ladrão, ostenta-se a dor da revolta, a dor enfurecida do orgulho vencido, que atribui suas vicissitudes a causas estranhas que lhe não dizem respeito. É a dor do impenitente, que escabuja, estertora e blasfema, dizendo-se vítima inocente.
A dor é como o fogo. Seus efeitos podem ser benéficos e salutares, ou destrutivos e aniquiladores.
O fogo, no cadinho, purifica os metais, escoimando-os de todas as escórias que os prejudicam. O fogo, na cerâmica, coze o barro, dando-lhe resistência e transformando-o em objetos de utilidade, ou em materiais de construção. O fogo, na lareira, aquece os lares; dá conforto e bem-estar à família; na arte culinária, torna os•alimentos em condições de serem ingeridos e assimilados.
Mas, o fogo entregue a si mesmo, sem objetivo definido, sem aplicação inteligente, é o incêndio que devasta, destrói e consome.
Assim a dor: é benéfica, segundo a maneira por que a recebemos e o modo pelo qual a suportamos.
A dor de Dimas é o fogo que redime, eleva e purifica o espírito. A dor de Gestas é o fogo que devasta as florestas do orgulho revoltado, desprendendo chamas rubras e fumo negro. A dor do Filho de Deus é a luz que ilumina o mundo, que acorda as consciências adormecidas, que enobrece os corações, afinando as cordas do sentimento.
Esta última modalidade da dor é desconhecida dos homens. Ela só atinge os anjos e os deuses.
Vinícius
Do livro “Em torno do Mestre”.
Aquele que conhece a vontade do pai e não se importa em cumpri-la mais fortemente deve receber a punição por sua desobediência, inclusive a sua própria consciência o acusara e grande será o seu sofrimento, porém aquele que agiu mal, porque não conhecia a lei e não percebia o mal que causava aos outros, é claro que receberá uma pena mais branda. Áulus.
OS BONS EXEMPLOS
Estive pensando nas novas leis...
Conclui que SE nossos pais fossem vivos hoje, iriam para “cadeia”.
Claro: mandava-nos lavar a louça, varrer a casa, fazer os temas, tomar banho rápido, não deixar restos de comida no prato, rezar antes das refeições, passavam-nos a vara de marmelo na bunda.
Incrível: esses insensíveis, trogloditas, nos diziam NÃO a toda hora, não “afrouxavam”, faziam-nos usar as roupas dos irmãos mais velhos, proibiam-nos bebidas alcoólicas.
Quanta Crueldade...?
Mais: obrigavam-nos a aprender a tocar um instrumento musical, davam sempre razão aos professores, faziam-nos calar ante um simples olhar. Para mim, e muitos amigos, o que sobrou como preciosas pepitas de ouro das “datas”, foram as missas, as férias na praia sob os olhares atentos dos pais, as canções de Natal, a Missa do Galo, o presépio arrumado na sala.
Na Páscoa um ou dois ovos comprados.
No Natal, um brinquedinho simples, uma bola de futebol, qualquer coisa.
Incrível! Nossos pais não tinham obrigação de nos darem uma viagem para a Disney e não nos tornamos bandidos por causa disso. Não eram obrigados a dar-nos um carro por termos passado no vestibular.
Mas que valor tinham, os olhos úmidos do pai e da mãe quando a gente se despedia deles depois de uma visita.
Que valor um tímido abraço do pai no dia do aniversário da gente!
Foi ali que quase todos da minha geração forjaram seu caráter e marcaram, com fogo na alma, a tábua de valores.
Há décadas que vou dormir cedo mesmo nessas datas. Não vejo nenhuma necessidade de empanturrar-me de comida e beber exageradamente.
Ninguém me convence de que tenho obrigação “de ser feliz” como a TV manda.
Muito menos de soltar foguetes ruidosos, incomodando os idosos e os doentes e sujeitos a perder os dedos na explosão.
Mas hoje é preciso ter muita luz no coração para não se deixar levar pelo consumismo inconsequente, pelos eletrônicos e pelo que a tal da deusa global nos quer obrigar a fazer.
Nilton Braz Giraldelli
SIGA EM FRENTE
Em qualquer situação sê o exemplo da caridade, amparando a criatura que está em necessidades.
Mesmo que não disponhas de recursos financeiros, lembra-te de que Deus te confiou o coração para que pudesses avaliar o quanto é importante carregar nas mãos o poder de semear o bem, por onde passes, lembrando que a terra necessita de trabalhadores para obra que possa produzir o alimento que alivia a fome e garante a força ao corpo que sofre a privação imposta pela insuficiência do organismo.
Ainda que não tenhas percebido o quanto é importante na lida doméstica em que companheiros padecessem no sofrimento da amargura, lembra-te de que Deus te deu a oportunidade de constituir uma família, para dessa forma, pudesse crescer e evoluir...
Em qualquer situação, lembra-te de que dispões da força e da coragem que Deus te reservou, para que pudesses lutar e vencer, conquistando outros valores no caminho!
Toda manhã renasce depois de uma noite, onde as estrelas testemunham que o trabalho existe, suficientemente, para que todas as criaturas possam participar dessa aventura, construindo a cada tempo, a sua determinada bênção na organização familiar, que se sustenta pelas oportunidades que surgem para melhorar a nossa luta, enquanto prosseguimos.
Em qualquer situação o melhor que podes fazer é seguir em frente, mesmo quando o vento é forte e que as nuvens carregadas, na sua alma, indiquem tempestade sem fim, é hora de crer na possibilidade de que em Deus todas as forças negativas desaparecem e que sendo afortunadas pelo seu amor, redescobrimos que é preciso lutar, apesar de tudo, acreditando que a vitória é certa e que em Deus a nossa dificuldade desaparece, criando outras frentes de trabalho, na organização de nossas metas, a serviço desse trabalho que se estabelece na caridade e no amor. Ezequiel
Mensagem recebida pelo médium João de Deus, em reunião pública no Grupo Espírita da Prece, Campo Grande/MS.
ANGÚSTIA
Angústia?
Ao que se conhece, todo tratamento para a supressão da ansiedade está baseado ou complementado pelo serviço em favor de alguma causa nobre ou em auxílio de alguém.
Faça o melhor que puder, em qualquer situação, com tamanho devotamento à felicidade alheia que não sofrerá arrependimento ou remorso, em tempo de crise.
Se você almeja situações que presentemente não consegue alcançar, faça o melhor que possa, onde esteja e, sem dúvida, trabalhando sempre, você atingirá o lugar que deseja.
Se você receia a velhice do corpo, lembre-se de que a resistência física avançada no tempo não é a noite de hoje e sim o alvorecer de amanhã.
André Luiz
Do livro “Canteiro de Ideias”, do médium Francisco Cândido Xavier.
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