DEUS E A ALMA
Sobre o criador, vamos reproduzir na íntegra os ensinamentos da doutrina Espírita. Há um Deus, inteligência suprema, causa primária de todas as coisas. A prova de Sua existência está neste axioma: Não há efeito sem causa. A causa está acima da Humanidade e se chama Deus, Jeová, Alá, Brama, Fo-Hi, Grande Espírito etc.
Deus é eterno, imutável, imaterial, único, onipotente, soberanamente justo e bom. Deus é eterno. Se tivesse tido começo, alguma coisa houvera existido antes dele, ou ele teria saído do nada, ou, então, um ser anterior o teria criado. É assim que, degrau a degrau, remontamos ao infinito na eternidade.
É imutável. Se estivesse sujeito à mudança, nenhuma estabilidade teriam as leis que regem o Universo.
É imaterial. Sua natureza difere de tudo o a que chamamos matéria, pois, do contrário, ele estaria sujeito às flutuações e transformações da matéria e, então, já não seria imutável.
É único. Se houvesse muitos Deuses, haveria muitas vontades e, nesse caso, não haveria unidade de vistas, nem unidade de poder na ordenação do Universo.
É onipotente, porque é único. Se ele não dispusesse de poder soberano, alguma coisa ou alguém haveria mais poderoso do que ele; não teria feito todas as coisas e as que ele não houvesse feito seriam obra de outro Deus.
É soberanamente justo e bom. A sabedoria providencial das leis divinas se revela nas mais mínimas coisas como nas maiores e essa sabedoria não permite se duvide nem da sua justiça, nem da sua bondade.
Deus é infinito em todas as suas perfeições. Se supuséssemos imperfeito um só dos atributos de Deus, se lhe tirássemos a menor parcela de eternidade, de imutabilidade, de imaterialidade, de unidade, de onipotência, de justiça e de bondade, poderíamos imaginar um ser que possuísse o que lhe faltasse, e esse ser, mais perfeito do que ele, é que seria Deus.
A ALMA. Há no homem um princípio inteligente a que se chama ALMA ou ESPÍRITO, independente da matéria, e que lhe dá o senso moral e a faculdade de pensar. Se o pensamento fosse propriedade da matéria teríamos a matéria bruta a pensar. Ora, como ninguém nunca viu a matéria inerte dotada de faculdades intelectuais; como, quando o corpo morre, não mais pensa, forçoso é se conclua que a alma independe da matéria e que os órgãos não passam de instrumentos com que o homem manifesta seu pensamento.
O Espiritismo prova a existência da alma. Provam a existência da alma os atos inteligentes do homem, por isso que eles hão de ter uma causa inteligente e não uma causa inerte. Que ela independe da matéria está demonstrado de modo patente pelos fenômenos espíritas que a mostram agindo por si mesma e o está, sobretudo, pelo seu insulamento durante a vida, o que lhe permite manifestar-se, pensar e agir sem o corpo homem: o Espírito e a matéria, a alma e o corpo, separá-los e reuni-los à vontade, o que não deixa dúvida sobre a independência de uma e outro.
Que ela independe da matéria está demonstrado de modo patente pelos fenômenos espíritas que a mostram agindo por si mesma e o está, sobretudo, pelo seu insulamento durante a vida, o que lhe permite manifestar-se, pensar e agir sem o corpo. Pode-se dizer que, se a química separou os elementos da água; se, dessa maneira, pôs a descoberto as propriedades desses elementos e se pode, à sua vontade, fazer e desfazer um corpo composto, o Espiritismo, igualmente, pode isolar os dois elementos constitutivos do homem: o Espírito e a matéria, a alma e o corpo, separá-los e reuni-los à vontade, o que não deixa dúvida sobre a independência de uma e outro.
Crispim.
Referência bibliográfica: Obras Póstumas. Allan Kardec.
Crispim
2024
DURANTE AS TEMPESTADES
É certo que ao longo do caminho haja tempestade, mas ela não é um mal em si. Muitas vezes uma necessidade da própria natureza para sanear o ambiente carregado de miasmas insalubres que por vezes ameaçam a saúde das pessoas, evitando dessa forma que muitas epidemias se instalem em determinado local causando verdadeiros desastres.
Na vida também é assim. Se por vezes ocorrem abalos na estrutura familiar, e por momento não se saiba o que fazer. Talvez seja para chamar a atenção para que se tomem providências para debelar um mal que existe e não se percebe.
A família humana necessita muitas vezes de ajustes, porque até hoje não sabe que as pessoas cresçam moralmente onde só haja facilidades. As dificuldades servem para temperar o caráter dos fortes, por isso sejam grandes as questões, porém na verdade é um ensejo para que avance na senda do progresso.
É comum que se repita em toda a parte: “nada é por acaso”, mostrando que em tudo há uma ordem superior orientado o mundo, por mais dolorosos que sejam os acontecimentos que ocorram, sempre trazem uma lição proveitosa a quem deles participem ou mesmo um alerta para procure os meios de evitar um mal maior.
Daí porque há necessidade de haver mais coerência diante da luta, porque sempre das situações mais difíceis pode-se retirar uma grande lição para a vida. Este planeta é uma grande escola em que estão todos matriculados, havendo espaço para todos que desejam verdadeiramente aprender, facultando o indispensável a todos.
Por este motivo não perca a oportunidade de rever os seus pontos de vistas, porque sempre é bom fazer uma reflexão, a fim de se constatar em que ponto se encontra o legado cristão em seu coração. Certamente no passado podia fazer tantas coisas sem consultar a consciência, o que hoje já não se permite, porque já tem mais experiência e mais visão do caminho a sua frente.
Naturalmente o que conta é nunca haver recusado o trabalho no bem, porque este liberta o homem do comodismo e o envolve em vibrações positivas para seguir em frente com otimismo e a certeza de construir um mundo melhor.
De outro lado, de haver se comprometido com o Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo que o libertará da ignorância e mostrará a necessidade imperiosa de amar ao próximo como a si mesmo, como a base do crescimento moral a qualquer um e em qualquer departamento do mundo. Áulus.
Não Espere Demais
Pelo Espírito de Áulus
Otacir Amaral Nunes
NÃO ESQUEÇA A BAGAGEM
Certamente que um dia fará a sua viagem de retorno à vida espiritual, talvez tenha pensado, mas que levarei desta feita na bagagem? Muito bem pensado, nessa volta deve levar algo compatível com as suas necessidades, porque quando se transfere ou viaja para outro lugar, será tratado de acordo com as suas posses, também lá deve ser a mesma coisa?
Como se trata de um mundo espiritual, logo a bagagem deve ser da mesma natureza, ou seja, algo compatível com o mundo que irá residir.
É verdade o que acabou de dizer. Mas quais serão os recursos mais importantes para viver com segurança nessa outra margem da vida com equilíbrio e serenidade?
Para resolver essa questão deve se apoiar naqueles mensageiros que vieram da parte de Deus a Terra para esclarecer esses viajantes em milênios sucessivos, sempre se apresentando com as credenciais para oferecer um roteiro seguro de acordo com a evolução daquele momento histórico da Humanidade.
Depois quando esta avança outro mensageiro mais categorizado vem apresentar um roteiro com a evolução daquele momento, como se aprende na escola do mundo, quando se aprende o conteúdo de uma série passa para a seguinte, onde terá a sequência da mesma matéria num nível mais elevado.
Assim na história da evolução do mundo, onde tantos espíritos iluminados têm se apresentado nesses milênios e este planeta maravilhoso tem sido o berço abençoado desses benfeitores e trouxeram o resumo da lei do Pai, porque nessa altura já se encontrava o homem num estágio mais avançado para viver esses ensinamentos. Mais ainda só lhe daria a felicidade.
Mas especialmente estamos hoje falando de Jesus Cristo, que apresentou na face do mundo para demonstrar a vida espiritual em toda a sua plenitude e como o fim último do espírito encarnado, como a grande meta a ser atingida, porque é essencial a felicidade futura.
Além do mais abriu perspectivas imensas para que o homem pudesse ser feliz aqui e no mais além.
Também apresentou de maneira palpável o argumento que a morte não existe, demonstrando a vida como uma sequência e a meta suprema será o homem ser mais feliz. Todavia aquele que mais se esforça mais rápido chega ao objetivo, assim que com mais facilidade encontrará o caminho, quando conseguir amar a Deus e ao próximo.
Essa é em síntese a grande proposta desse mensageiro para em qualquer época ou lugar esteja na condição de herdeiro desse admirável mundo, porque estará completamente integrado com as leis sublime que rege a vida.
E a reencarnação constitui o atestado mais eloquente da justiça de Deus, em que cada um se pune e se remunera a si mesmo. Como obedecendo a essa lei, aconteça o que acontecer o Pai continuará amando a seus filhos, embora role os milênios sem fim, continuará com o mesmo amor esperando a decisão deles.
Assim se espera adentrar a esse mundo melhor depois desta vida, de hoje em diante comece a se preparar para o retorno, fazendo o bem e evitando o mal, o bem representa o amor ao próximo e a si mesmo.
Assim agindo, com certeza estará no caminho certo quando amar ao próximo, perdoar as ofensas, usar da benevolência para com todos e a indulgência com as imperfeições dos outros.
Essa é a regra absoluta para a felicidade. Áulus.
Luzes da Ribalta
Pelo Espírito de Áulus
Otacir Amaral Nunes
CLASSIFICAÇÃO DAMEDIUNIDADE:
EFEITOS FÍSICOS
É importante ter entendimento claro e abrangente relacionado a dois conceitos usuais à prática espírita: o que é médium — instrumento humano de que se servem os Espíritos desencarnados para se comunicarem —, e o que é mediunidade, a faculdade psíquica inerente ao ser humano, manifestada em diferentes graus e tipos.
Médium é toda pessoa que sente, num grau qualquer, a influência dos Espíritos. Essa faculdade é inerente ao homem e, por conseguinte, não constitui um privilégio exclusivo. Por isso mesmo, raras são as pessoas que não possuam alguns rudimentos dessa faculdade. Pode-se, pois, dizer que todos são mais ou menos médiuns. Usualmente, porém, essa qualificação só se aplica àqueles em quem a faculdade se mostra bem caracterizada e se traduz por efeitos patentes, de certa intensidade [...].
Enquanto faculdade psíquica, a mediunidade acompanha a evolução
intelectual e moral do Espírito, e se manifesta em qualquer plano de vida,
físico ou espiritual. Como instrumento de melhoria do ser humano, entre
tantos disponibilizados pelo Criador, a mediunidade pode desenvolver-se
gradualmente, ao longo das reencarnações sucessivas, ou adquirir a feição
de compromisso ou de missão, previstos no planejamento reencarnatório.
Neste aspecto, a proposta do Espiritismo é a de esclarecer e educar o médium, à luz do conhecimento espírita presente nas obras codificadas por Allan Kardec, assim como a vivência do Evangelho de Jesus. Jesus e Kardec representam os fundamentos da prática mediúnica, em particular, e do Espiritismo em geral, conforme a feliz expressão de Emmanuel: “Em suma, diante do acesso aos mais altos valores da vida, Jesus e Kardec estão perfeitamente conjugados pela Sabedoria divina. Jesus, a porta. Kardec, a chave.”
Outro ponto, não menos importante, é o fato de não existir um tipo de mediunidade mais importante que outro. Todos são úteis e necessários por serem concessões divinas voltadas para a edificação do ser humano, como ensina o apóstolo Paulo:
A propósito dos dons do Espírito, irmãos, não quero que estejais na ignorância. [...] Há diversidade de dons, mas o Espírito é o mesmo; diversidade de ministérios, mas o Senhor é o mesmo; diversidade de modos de ação, mas é o mesmo Deus que realiza tudo em todos. Cada um recebe o dom de manifestar o Espírito para a utilidade de todos. A um, o Espírito dá a mensagem de sabedoria, a outro, a palavra de ciência segundo o mesmo Espírito; a outro o mesmo Espírito dá a fé; a outro ainda, o único e mesmo Espírito concede o dom das curas; a outro, o poder de fazer milagres; a outro, a profecia; a outro, o discernimento dos espíritos; a outro, o dom de falar em línguas; a outro ainda, o dom de as interpretar. Mas é o único e mesmo Espírito que isso tudo realiza, distribuindo cada um os seus dons, conforme lhe apraz.
Segundo a Codificação Espírita, a mediunidade é classificada de acordo com a natureza dos efeitos que a manifestação dos Espíritos produzem: físicos e inteligentes (ou intelectuais).
Mediunidade de efeitos físicos
Dá-se o nome de manifestações físicas às que se traduzem por efeitos sensíveis, tais como ruídos, movimentos e deslocamento de corpos sólidos.[...] O efeito mais simples, e um dos primeiros que foram observados, consiste no movimento circular impresso a uma mesa. Esse efeito igualmente se produz com qualquer outro objeto, mas sendo a mesa, por sua comodidade, o móvel mais utilizado, a designação de mesas girantes prevaleceu, para indicar essa espécie de fenômenos (grifo no original).
A mediunidade de efeitos físicos, muito comum à época de Kardec, abrange uma vasta categoria de fenômenos que podem ser produzidos espontaneamente, à revelia do médium, ou com a colaboração consciente deste. Os médiuns de efeitos físicos são fornecedores naturais de ectoplasma, também chamada de força nervosa por Allan Kardec, é um fluido vital, substância considerada um subproduto do fluido cósmico universal. O Espírito André Luiz presta algumas informações a respeito do ectoplasma, substância imprescindível às materializações e transportes de objetos e de Espíritos.
O veículo físico [...] começou a expelir o ectoplasma, qual pasta flexível, à maneira de uma geleia viscosa e semilíquida, [expelida] através de todos os poros e, com mais abundância, pelos orifícios naturais, particularmente da boca, das narinas e dos ouvidos, com elevada percentagem a exteriorizar-se igualmente do tórax e das extremidades dos dedos. A substância, caracterizada por um cheiro especialíssimo, que não conseguimos descrever, escorria em movimentos reptilianos, acumulando-se na parte inferior do organismo medianímico, onde apresentava o aspecto de grande massa protoplásmica, viva e tremulante.
As manifestações físicas mais simples são os ruídos (noises em inglês), mas há muitos outros: pancadas em móveis, portas ou ecoadas no ar; surgimento, deslocamento e desaparecimento de objetos; escrita direta em papel, parede, pedras, etc.; sons e vozes audíveis em determinado recinto ou na atmosfera; materialização de Espíritos e de objetos.
Ruídos, pancadas e pequenos deslocamentos de objetos são manifestações simples, mas que devem ser averiguados com cuidado: “É principalmente neste caso que se deve temer a ilusão, já que uma porção de causas naturais pode produzi-los.”
A partir desses efeitos físicos simples surgiram, no passado, dois tipos de linguagem utilizados na comunicação regular dos Espíritos com os encarnados: tiptologia — ou linguagem das pancadas — e a sematologia — ou linguagem dos sinais. A tiptologia, por sua vez, é classificada em tiptologia basculante e tiptologia alfabética.
A primeira [...] consiste no movimento da mesa, que se levanta de um só lado e cai batendo com um dos pés. Basta para isto que o médium ponha a mão na sua borda. [...] Tendo convencionado, por exemplo, que uma pancada significará sim, e duas não — ou vice-versa, o que é indiferente — o experimentador dirigirá ao Espírito as perguntas que quiser (grifo no original).
A tiptologia alfabética é um aperfeiçoamento da anterior. Trata-se de uma técnica em que as letras do alfabeto são indicadas mediante um número convencional de pancadas, sendo então possível obter-se palavras, frases e até discursos inteiros. De acordo com o método adotado, a mesa dará tantas pancadas quantas forem necessárias para indicar cada letra, isto é, uma pancada para o a, duas pancadas para o b, e assim por diante.
Ambas as modalidades estão totalmente em desuso no meio espírita atual por serem lentas e fastidiosas. Foram substituídas pela psicografia, que é a prática mediúnica de efeito inteligente. Quanto às demais manifestações de efeitos físicos temos:
Pneumatografia ou escrita direta: “é a escrita produzida diretamente pelo Espírito, sem nenhum intermediário. Difere da psicografia por ser esta a transmissão do pensamento do Espírito, mediante a escrita feita com a mão do médium”.
Pneumatofonia ou voz direta: “Já que os Espíritos podem produzir ruídos e pancadas, podem igualmente fazer que se ouçam gritos de toda espécie e sons vocais que imitam a voz humana, tanto ao nosso lado, como no ar”.
Materialização de Espíritos e transporte de objetos: são fenômenos que surgiram com mais intensidade logo após a desencarnação de Kardec (1869) e que foram investigados, exaustivamente, por cientistas do passado.
Livro Mediunidade Estudo e Prática
FEB
PSICOGRAFIA
Felizes os convidados para a Ceia do Senhor!
Felizes todos nós que aqui estamos. Este hábito feliz de nos encontrarmos para celebrar Jesus no meio de nós fortalecerá a fé.
Meus caros irmãos e amigos, vivi em uma região tão especial e Deus me presenteou, me capacitou para ensinar o Evangelho redentor e fui tocado profundamente naquela região tão simples, com aquele povo tão humilde, fui tocado pela fé extraordinária daqueles irmãos que buscavam a paróquia para servir Jesus. Eu o que ensinava passei para a condição do aprendiz e só ganhei com a convivência com aquelas generosas criaturas. Quando falava de Deus seus olhos brilhavam e as lágrimas banhavam suas faces marcadas pelo tempo, pela dor, pela dificuldade e quando falava que Deus nos ajudava devido o nosso esforço aquele povo batia palmas e louvava o Senhor com fé profunda e robusta.
Aprendiz do Evangelho, aprendiz da fé viva; agradeço infinitamente a Deus pelo belo presente e como esta experiência foi como um Sol no meu caminho a iluminar meus passos livrando-me do mal e incentivando o bem.
Caros irmãos, este hábito feliz de aqui buscar a sabedoria do Evangelho atrai para suas vidas a atenção da Luz Divina e todos aqueles que vocês convivem são auxiliados, fortalecidos. O esforço valerá a pena porque o Amor nos guiará para a paz plena.
Venham, venham para a Ceia do Senhor convictos que Ele os abençoará infinitamente.
Paz e Bem.
Cesfa
Campo Grande/MS.
Espiritismo para Crianças
Marcela Prada
Tema: Ajuda, boa vontade
BONI, A BORBOLETA
Havia um quintal grande e florido, onde muitos bichinhos viviam, inclusive uma borboleta muito bonita chamada Boni. Ela era delicada e colorida. E não apenas isso, Boni era alegre, simpática e muito boa também. Os outros bichinhos gostavam muito dela, pois ela estava sempre pronta para ajudar quem quer que fosse.
Quando um deles precisava de alguma coisa, Boni sempre fazia tudo o que ela podia para ajudar. Ela não tinha preguiça e sempre dizia:
- A hora de ajudar é quando alguém está precisando! Não quando a gente quer!
Sandra era a dona da casa daquele quintal e todos os dias levava sua filhinha Luísa lá, para tomarem um pouco de sol e aproveitarem o ambiente.
A mãe ensinava a filha, que ainda era pequena, a admirar a criação de Deus e a cuidar da natureza. Por isso, as duas regavam juntas os canteiros, plantavam mudinhas e observavam os bichinhos.
Luísa ficava encantada quando via Boni. A borboleta voava suavemente por entre as flores, depois pousava pertinho da menina e abria e fechava as asas, para mostrar suas cores e alegrar a criança.
Sandra tirava fotos da filha com a borboleta e esses eram momentos sempre agradáveis. Algumas vezes, Luísa estava chorando, ou estava chateada com alguma coisa, mas só de encontrar Boni e ficar olhando para ela um pouquinho, já dava um sorriso e as coisas melhoravam.
Boni se sentia muito feliz quando isso acontecia. Não só porque percebia que Luísa gostava dela, mas porque sentia que tinha conseguido ajudá-la.
Mas um dia aconteceu uma coisa diferente da rotina. Já estava de noite, o quintal estava escuro. Os bichinhos que passeiam de dia estavam todos quietinhos descansando, inclusive Boni.
De repente, Sandra foi para o jardim com Luísa no colo e a menina estava chorando. Sandra tentava acalmá-la. Colocava-a no chão, depois pegava-a no colo novamente. A criança estava incomodada e a mãe, preocupada.
- Calma, Lulu! A mamãe já lhe deu um remedinho e logo você vai melhorar, está bem? Vamos ver nossas plantinhas enquanto isso?
Sandra procurava distrair a menina até o remédio fazer efeito, mas no escuro elas não viam muita coisa.
Boni, ao perceber a situação, sempre disposta a ajudar, como ela era, deixou imediatamente seu repouso e procurou chamar a atenção da menina voando ao seu redor. Mas não adiantou. Luísa estava desatenta, choramingando. E no escuro, o colorido da borboleta não se realçava.
Foi então que Boni teve uma ideia e foi voando procurar seu amigo vaga-lume.
- Lume, preciso de um favor, você me ajuda? - disse ela, um pouco aflita.
O vaga-lume não era tão atencioso como Boni, mas respondeu:
- Claro, Boni, mais tarde, quando eu voltar do meu passeio eu a ajudo, pode ser?
- É que precisava ser agora. Se você não se importar de me ajudar agora e passear depois eu agradeceria muito.
O vaga-lume não tinha pensado em mudar sua rotina, mas lembrou que sua amiga sempre agia assim: na hora que alguém precisasse, se ela podia, ela ajudava.
- Está bem Boni! Só porque é você que está pedindo. De que você precisa? – perguntou ele.
Boni explicou a situação e o que queria que o vaga-lume fizesse. E lá foi ele.
Voou para perto da Lulu e acendeu sua linda luzinha. Depois apagou e acendeu de novo.
Sandra logo percebeu que era um vaga-lume e mostrou para a filha. Luísa parou de chorar e ficou prestando atenção naquela novidade.
A luzinha do vaga-lume era verde e brilhava no escuro. Luísa em pouco tempo ficou encantada. Quando a luzinha apagava ela ficava procurando e abria um sorriso quando a encontrava brilhando, de novo, em outro lugar.
O vaga-lume também gostou e se divertiu em distrair a criança. Ele sentiu um pouco do que Boni sentia: alegria por estar ajudando alguém.
Depois de algum tempo, Luísa já estava mais calma. A alegria por ter conhecido um vaga-lume e o remédio que ela tinha tomado fizeram efeito. Ela pediu colo e Sandra percebeu que era o momento de entrarem em casa e finalmente irem dormir.
Boni, que tinha acompanhado tudo de perto, agradeceu ao vaga-lume e também foi descansar. O dia tinha sido longo, mas ela estava satisfeita, por ter dado tudo certo.
O vaga-lume foi passear, um pouco mais tarde do que de costume, mas um tanto mais contente também.
E assim, graças à boa vontade em ajudar, no final desta história, todos estavam sentindo-se bem.
Material de apoio para evangelizadores:
Clique para baixar: Atividades - marcelapradacontato@gmail.com
O Consolador
Revista Divulgação Espírita
2024
OS CAÇA-FANTASMAS
por Marcus Vinicius de Azevedo Braga
Programa televisivo de sucesso no ano de 2024, “Que história é essa, Porchat?” recebe convidados da população em geral e personalidades do entretenimento, para ali narrar histórias que marcaram as suas vidas, tudo com muito humor cotidiano, enlaçado pela hábil condução do apresentador Fábio Porchat.
No episódio que foi ao ar em abril de 2024, o ator Murilo Benício narra que comprou um imóvel da atriz Adriana Esteves, e que ao habitar o imóvel, percebe uma constante presença espiritual, que se manifesta de diversas formas ostensivamente, e que o ator apelidou carinhosamente de Hugo, estabelecendo ali uma relação.
Visivelmente, causa espanto ao público essa relação do ator com a entidade, tentando estabelecer uma convivência harmoniosa, o que termina por não ocorrer ao final, vindo a se dar com o morador seguinte da casa, que aluga esta de Murilo Benício, sem saber da existência do espírito.
A nós espíritas, que sabemos desde cedo que as nossas casas são repletas de espíritos, que vão de habitantes originais a espíritos familiares, não causa espanto, ou pelo menos não deveria, o relato trazido no programa. Como disse Kardec sabiamente, os espíritos não são outra coisa que não a alma dos homens que desencarnaram, apenas em outra conjuntura.
Mas, por vezes, mesmo nós espíritas agimos de forma diversa. A feição dos caça-fantasmas do filme estadunidense de 1984, comparamos espíritos a pragas que devem ser erradicadas de nossas casas, como sugere a própria estética dos uniformes e publicidade dos protagonistas no referido filme. Cremos ser necessários dedetizar nossas casas dessas entidades.
O próprio Espiritismo nos indica que isso não é possível e que esses espíritos estão lá, naquele ambiente, por sintonia com as pessoas daquela residência, muitas vezes por conta de questões de vidas passadas, e que são tão filhos de Deus como nós, necessitando de nossa ajuda pela prece.
Mas, insistimos nessa visão de casa mal assombrada impregnada em nós pelos filmes e desenhos animados, ainda que contrarie tudo o que diz a essência da doutrina.
Destaca-se a naturalidade com que o ator Murilo Benício, na narrativa, constrói a sua relação com a entidade, o que causa no público surpresa. Tratou como um semelhante, apenas em outra condição. Não teve medo ou buscou soluções mágicas de exorcismo ou de expulsão com canhões de prótons, na alegoria do filme dos caça-fantasmas.
Infelizmente, esse paradigma de “em caso de perigo, chame os caça-fantasmas” se transporta para as reuniões mediúnicas, nas quais conversas assumem tons inquisitórios e o foco é expulsar espíritos sofredores de casas, no superdimensionamento de organizações das trevas que tramam contra o Espiritismo, a casa espírita e a pessoa, em um discurso embebido de medo, que termina por gerar cenários muito dissonantes a lógica do Espiritismo.
O Espiritismo é uma grande mudança de paradigma, de enxergar as coisas e seus pressupostos. Nos demanda um amadurecimento, um entendimento maior da vida de cá e de lá. Entre o ator brasileiro que trouxe o espírito para uma relação franca a ser construída e o imaginário hollywoodiano que busca demônios a serem combatidos, devemos pensar, à luz do Espiritismo, que visão temos dessas relações residenciais.
Consolador
2024
VIDA E VALORES
(JESUS E O SEU NATAL)
Na Antiguidade encontramos uma festa muito curiosa, realizada na Europa Ocidental. Era uma festa em honra do deus Apolo, que demarcava oficialmente a entrada do solstício de inverno.
Essa festa era marcada no dia vinte e dois de dezembro, quando entrava oficialmente a vigorar o inverno europeu.
Essa era uma festa que reunia muita gente, principalmente em Roma, porque o templo de Apolo atraía muita gente, de todas as regiões dominadas por Roma, arredores, para a festa que tinha lugar na Capital.
Era uma festa que hoje chamamos, os historiadores chamam, de uma festa eminentemente pagã porque, durante três dias, o povo se unia em torno da figura do deus Apolo, que representava o sol.
Na hora em que o céu da Europa se toldava, que a neve começava a cair e que o sol desaparecia, o povo fazia procissões, evocando a presença do sol, que sempre passava no carro de Apolo.
Era Apolo que conduzia, no seu carro, o sol. E, na Europa Ocidental, era comum que as pessoas, principalmente as donas de casa, pusessem as frutas das diversas estações para secar, para desidratar, a fim de que pudessem comê-las no inverno.
Preparavam pães, alguma peça de tecido para que, nesse dia, pudessem trocar entre si, as vizinhas, os familiares. Só entre as senhoras isso acontecia e, ao lado de tudo isso, se homenageava o solstício.
Foi graças a essa festividade, em honra de Apolo, que surgiu o Natal. O Natal de Jesus. Porque, todos sabemos, que ninguém jamais descobriu ao certo qual foi a data em que Jesus nasceu, uma vez que houve, depois de Seu nascimento, mudança de calendário. Passamos a viver sob o calendário de Dionísio, o pequeno ou Abade Dionísio, o exíguo. Foi aquele calendário que colocou dois meses novos no calendário até então existente: os meses de julho e agosto, os dois com trinta e um dias, em homenagem ao Imperador Júlio César, ao Imperador Augusto.
Como os dois eram meses em homenagem aos dois grandes Imperadores, não podia um ter mais dias que o outro. Foram tirados dois dias do mês de fevereiro, que passou a ter vinte e oito dias.
Ora, nesse trabalho de calendário, ninguém jamais ficou sabendo qual foi realmente a data em que Jesus nasceu.
Alguns povos do Oriente admitem que Ele tenha nascido em outubro, outros em janeiro, outros em dezembro. Mas, isso é de somenos importância. A data que homenageamos o Natal hoje, é uma data fictícia, é uma data tradicional, é uma data postiça, alinhavada pela Igreja.
E, como foi que a Igreja resolveu escolher essa data?
A Igreja Católica entendeu que, sendo Jesus Cristo um Grande Senhor, e que merecia uma grande homenagem, deveria ser feita tal homenagem num dia em que se reunisse o maior número de pessoas em Roma. Deveria ser uma festa já existente, para trazer, para atrair a Roma, um número enorme de visitantes.
E se pensou exatamente nessa festa do solstício, que trazia muita gente a Roma. Durante três dias o povo comia, bebia à vontade, em torno do templo de Apolo, nas famosas barraquinhas, que não são coisas atuais, não são coisas modernas, são coisas muito antigas.
E porque Roma tinha vários vomitórios pela cidade, o povo comia, descarregava, para tornar a comer. Durante três dias. Era uma festa verdadeiramente pagã, de comidas e de bebidas sem limites.
Ora, no terceiro dia da festa do solstício, dia vinte e cinco de dezembro, se dava a grande procissão, com a imagem do deus Apolo, que rodeava o templo e, voltava ao seu altar, sob a ovação do povo excitado, ébrio, feliz, a seu modo, naquela festa notável do solstício.
A partir daí, a festa de Jesus Cristo foi realizada no solstício de inverno, em dezembro, na Europa Ocidental. Desde aí, o mundo cristão passou a admitir que Jesus Cristo nasceu no dia vinte e cinco de dezembro.
É para nós uma data simbólica, não é verdadeiramente nessa data que Cristo veio à Terra, que Jesus veio ao mundo, mas nos acostumamos a essa data, ela já tomou lugar no nosso íntimo, na nossa consciência cultural.
Por causa disso, não há nenhum problema em escolhermos qualquer data para homenagear a vinda do nosso Mestre ao planeta.
* * *
A partir do momento que sabemos que a data do Natal é uma data simbólica, que nós já introjetamos em nosso psiquismo cristão, vale a pena pensar que Jesus Cristo nasce em nós, nasce em cada criatura, em períodos diferentes de sua vida.
Um notável escritor paulistano escreveu, num dos seus contos, num dos seus trabalhos, uma página intitulada: Jesus nasceu, onde e quando?
Essa página veio assinada por Vinícius, que era o pseudônimo de Pedro de Camargo. Nessa mensagem, ele procura situar, por exemplo, na vida de Maria de Magdala, quando foi que Jesus nasceu para ela.
Não nasceu em nenhum vinte e cinco de dezembro, nasceu naquele dia em que a retirou da prostituição, para lhe dar uma vida notável, de respeito, de autorrespeito.
Se perguntássemos a Simão Pedro, para ele quando foi que Jesus nasceu, certamente ele poderia responder que Jesus nasceu, depois que ele havia negado três vezes e se deu conta do equívoco e, quando o Mestre apareceu para ele, abrindo-lhe os braços, como se nada houvesse acontecido, em nome do amor e do perdão.
Jesus nasce para cada uma das criaturas humanas, para cada um de nós, num momento diferente, no momento da dor, da morte, da dificuldade financeira, da enfermidade de um parente, de um filho, numa hora de desespero ou num momento de grande ternura e de imensa paz.
Logo, é importante que o Natal seja mais do que uma festa em honra do comércio, e das vendas de final de ano. Importante que, para nós, o Natal seja uma festa de intimidade, de coração, de família, de amor.
É natural que podemos aproveitar essa data do Natal, que o mundo comemora, que a Igreja instituiu, para reunir a nossa família. Todas as datas que pudermos usar para o bem será uma boa data para o bem.
Reunir a família, jantar, almoçar, trocar mimos, nenhum problema. O que deveremos ter cuidado é de não transformarmos o Natal na troca de presentes. Não convertermos o Natal na mesa farta de comidas e de bebidas. Não, não é isso o Natal.
Nós nos valemos da data do Natal para fazer essa confraternização, conscientes de que o mais importante do que todos os presentes que troquemos, todas as comidas que tenhamos, bebidas que bebamos, o mais importante é abrir a nossa intimidade, a nossa gruta do coração, para que aí, então, Jesus possa nascer.
Seria válido cada qual de nós se perguntar: Será que na vida que eu levo, do jeito que eu levo, Jesus já nasceu para mim? Será que Cristo corresponde para mim uma realidade vivencial ou ainda é um mito reverenciado nos altares, dependurado no pendentif. O que é Jesus para mim?
Então, nesses tempos de tantas adaptações, quando o mundo atual converteu Jesus Cristo num produto vendável, num produto comprável, cada cristão autêntico, cada cristão consciente do quanto representa para si a mensagem do Nazareno, se possa perguntar: Será que eu já permiti que Ele nasça em meu coração? Será possível Jesus Cristo já existir em mim?
E, quando estivermos conscientizados de que Cristo já nasceu em nossa intimidade, apesar de todos os ademanes em torno dessa data, das vendas, das compras, dos móveis novos, da casa nova, dos presentes, das comidas, das bebidas, se, apesar de tudo isso, e além de tudo isso, nós já tivermos conseguido que Jesus Cristo Se aninhe em nosso coração, já tivermos logrado entronizá-Lo em nós, a nossa vida terá ganho qualidade; porque é necessário, como estabeleceu, João, o Batista, conforme as notas de João, o Evangelista, 3:30: Convém que ele cresça e que eu diminua.
Na medida em que vamos permitindo que Cristo cresça em nós, através de nós, a partir de nós, é natural admitir que vamos crescendo com Ele. Quando desejamos crescer, sem a presença de Cristo em nossa vida, crescemos como cauda de animal, crescemos para baixo e, naturalmente, nos tornamos pessoas infelizes.
O Natal de Jesus não pode ser uma mera comemoração de mesas e de comércio, de trocas e de folguedos, mas deverá ser o momento de profunda reflexão, de penetração, de introjeção para verificarmos se já somos capazes de nos converter, intimamente, na cuna, no berço em que nasceu o Celeste Amigo.
Raul Teixeira
LUZES QUE VÊM DO NORTE
De: Elizabeth Pereira
Espírito: Khaldun
Editora: Vivaluz
Luzes que vêm do Norte. Um sonho de liberdade às margens do Mississippi.Sophie e Khaldun, pelas mãos da médium Elizabeth Pereira, nos brindam com mais um romance histórico intenso e profundo. Com linguagem vibrante e envolvente, nos convidam a conhecer os meandros da Guerra Civil Americana, o nascimento do Império Invisível, a Ku Kux Klan, e sua oposição ferrenha ao progresso e aos desígnios do Governador Planetário.Outubro de 1860, América do Norte. Às margens do majestoso rio Mississippi, a guerra civil americana estava prestes a eclodir. Martin Lawrence, correligionário, amigo e fiel servidor de Abraham Lincoln, corajosamente se torna os olhos e os ouvidos do futuro governante em sua missão de reunificar a nação.Em sua jornada pela liberdade e igualdade, Martin se depara com o ódio e a violência dos opositores, sentindo na própria pele o sofrimento dos irmãos em escravidão a quem tanto defende. Mas ele não estaria sozinho nessa luta. Em seus caminhos o reencontro com seu amor Memphis, e o apoio de amigos de vidas passadas.
SERVIR E MARCHAR
“Portanto, tornai a levantar as mãos cansadas e os joelhos desconjuntados.”
Paulo (Hebreus, 12:12)
Se é difícil a produção de fruto sadio na lavoura comum, para que não falte o pão do corpo aos celeiros do mundo, é quase sacrificial o serviço de aquisição dos valores espirituais que significam o alimento vivo e Imperecível da alma.
Planta-se a semente da Boa Vontade, mas obstáculos mil lhe prejudicam a germinação e o crescimento.
É a aluvião de futilidades da vida inferior.
A invasão de vermes simbolizados nos aborrecimentos de toda sorte.
A lama da inveja e do despeito.
As trovoadas da incompreensão.
Os granizos da maldade.
Os detritos da calúnia.
A canícula da responsabilidade.
O frio da indiferença.
A secura do desentendimento.
O escalracho da ignorância.
As nuvens de preocupações.
A poeira do desencanto.
Todas as forças imponderáveis da experiência humana como que se conjugam contra aquele que deseja avançar no roteiro do bem.
Enquanto não alcançarmos a herança divina a que somos destinados, qualquer descida é sempre fácil...
A elevação, porém, é obra de suor, persistência e sacrifício.
Não recues diante da luta, se realmente já podes interessar o coração nos climas superiores da vida.
Não obstante defrontado por toda a espécie de dificuldades, segue para a frente, oferecendo ao serviço da perfeição quanto possuas de nobre, belo e útil.
Recorda o conselho de Paulo e não te imobilizes.
Movimenta as mãos cansadas para o trabalho e ergue os joelhos desconjuntados, na certeza de que para a obtenção da melhor parte da vida é preciso servir e marchar, incessantemente.
Fonte Viva
Francisco Cândido Xavier
Ditado pelo Espírito Emmanuel
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